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Preconceito na Literatura Infantil

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Nota: ______ 
Disciplina: Literatura Infanto-Juvenil I 
Curso: Licenciatura em Pedagogia 
Professora: Denise Giarola Maia 
Aluna: Sabrina Victória dos Santos Assis Gonçalves 
 
CUNHA, Leo. Nas páginas do tempo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1977, p. 26-28. 
ARAÚJO, Henry Corrêa de. Especificidades da literatura infantil. In: Ensaios de literatura infantil. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1986. 
 
A partir dos textos lidos e discutidos nos grupos, discorra sobre o porquê do preconceito relativo à literatura infantil. 
 
Os adultos possuem muitos preconceitos em relação à criança, diretamente ou indiretamente a criança é considerada um ser menor não só no tamanho, mas sim na mentalidade e inteligência. Isso é um absurdo, pois como Cunha citou em seu texto, “Quando se trata de inteligência, sensibilidade, criatividade, emoção, ela empata – e frequentemente goleia – o adulto. “ E esse pensamento em relação à criança se expande para tudo que é direcionado à ela e a literatura é um exemplo disso. As pessoas pensam que qualquer história as agradarão, então não é preciso se esforçar para criar um bom texto infantil, pois tudo será considerado excelente na visão das crianças. Isso é um erro, pois a imaginação da criança é mais complexa e elaborada do que de um adulto, então para agradá-las é ainda mais difícil. Contudo, o ser humano ainda possui a mente fechada e sempre pensa no adulto como um ser superior. 
“Certos espíritos dificilmente admitem que uma coisa simples pode ser bela, e menos ainda que uma coisa bela é necessariamente simples, em nada comprometendo a sua simplicidade as operações complexas que forem necessárias para realizá-la. Ignoram que a coisa bela é simples por depuração e não originariamente; que foi preciso eliminar todo elemento de brilho e sedução formal (coisa espetacular), como todo resíduo sentimental (coisa comovedora), para que somente o essencial permanecesse. E diante da evidente presença do essencial, não percebendo, até mesmo fugindo a ele, o preconceituoso procura o acessório, que não interessa e foi removido. Mais pura é a obra, e mais perplexa a indagação: “Mas é somente isso? Não há mais nada?” Havia, mas o gato comeu (e ninguém viu o gato).” 
 
(DRUMMOND ANDRADE, Carlos. Literatura infantil. In: Confissões de Minas, Rio de Janeiro: Aguilar, 1964. p. 613.) 
 
De acordo com a citação acima, explique, com suas palavras, o que é a “coisa simples”. 
 
Coisa simples é tudo aquilo que não precisa ser muito requintado, não precisa de exageros, é algo fácil de ser entendido. Simples é tudo aquilo que nos encanta por ser o que realmente aparenta ser, ou seja, não precisamos ficar tentando entender o que queria ser transmitido para nós, pois isso já é demonstrado de forma clara, rápida e objetiva.

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