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Projeto Multidisciplinar em Gestão Comercial II

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10
 
TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL
 
RODRIGO GARIBALDO PERUCCI
RGM 21761442
PROJETO MULTIDISCIPLINAR EM
GESTÃO COMERCIAL II
SANTO ANDRÉ
2021
RODRIGO GARIBALDO PERUCCI
RGM 21761442
BANCO BRADESCO
PIM VIII
Projeto Multidisciplinar em Gestão Comercial II apresentado à Universidade Cruzeiro do Sul como parte da avaliação para obtenção do título de Tecnologia em Processos Gerenciais, sob a coordenação da Prof. Falta colocar
SANTO ANDRÉ
2021
SUMÁRIO
	1. INTRODUÇÃO ..........................................................................................
	04
	2. DESENVOLVIMENTO ..............................................................................
	06
	3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................
	13
	REFERÊNCIAS .............................................................................................
	15
	
	
	
	
1. INTRODUÇÃO
	A partir do momento em que a Universidade Cruzeiro do Sul, lança mão do Projeto Multidisciplinar em Gestão Comercial II, ela nos proporciona um melhor aprendizado e dessa forma, faz com que nós enquanto alunos possamos construir um conhecimento cada vez mais pautados das diversas matérias que abrangem o curso de Tecnologia em Processos Gerenciais.
	Dentro dessa premissa de constante aprendizagem e evolução enquanto pessoa e profissional, para que se pudesse conhecer as instituições as quais desenvolvem o processo de segurança do trabalho, afim de se evitar quaisquer tipo de dano ao funcionário, fazer com que o treinamento de pessoal seja realizado de forma contínua e fazer com que a empresa cresça de forma sustentável, adequado assim as demandas de seus funcionários e principalmente as demandas competitivas de mercado busquei uma empresa amplamente conhecida em todo o território nacional.
	Dessa forma, Companhia de Bebidas das Américas (AMBEV), foi se consolidando ano a ano, dentro do mercado cervejeiro de dessa forma, faz parte do cotidiano de muitas pessoas. Portanto, é importante que se conheça um pouco do que é a cerveja e posteriormente como a empresa planeja as suas ações estratégicas, seu RH como é estruturado e como são suas ações frente as negociações de mercado.
	Portanto dentro dessa dinâmica, de construção de todo um conhecimento deve se destacar que a cerveja é apresentada ao longo de toda existência humana, contribuindo assim, para que muitos historiadores venham descrever que sua origem se vincula a dinâmica da existência humana. A cerveja próxima do que se conhece hoje, tem sua origem cerca de dez mil anos atras, com a descoberta dos processos de fermentação (OLIVEIRA, 2017). 
	Sendo assim, a maioria dos povos antigos desenvolviam algum tipo e bebida que contivesse algum teor alcoólico na mesma e sendo assim, estas bebidas são datadas da pré história. Em virtude desse contexto, podemos destacar que a bebida começa a ser amplamente difundida frente as culturas de milho, centeio e cevada, entre os povos da Suméria, Babilônia e Egito durante a antiguidade sendo também produzida por gregos e romanos durante suas civilizações (LONGENECKER, et al., 2017).
	No transcorrer do No século XIII, durante a Idade Média, estes foram os primeiros a empregar o lúpulo na produção, conferindo as características atualmente observadas na bebida. O modo de produção e distribuição sofreu mudanças importantes durante a Revolução Industrial, principalmente aquelas relacionadas com a produção em larga escala, estabelecendo-se, então, fábricas cada vez maiores na Inglaterra, Alemanha e no Império Austro-Húngaro. Antigamente, o processo de fabricação da cerveja era dependente basicamente da experiência e tradição do cervejeiro (DAFT, 2018).
2. DESENVOLVIMENTO
O registro de valores como restos a pagar recebeu essa denominação em função de possibilitar que a despesa pública empenhada e não paga até o fim de determinado exercício fosse inscrita no Passivo da entidade, como uma obrigação oriunda de um período anterior. 
Contudo, a Resolução nº. 750 de 1993 do Conselho Federal de Contabilidade, em observância às premissas da Teoria da Contabilidade, estabeleceu em seus Princípios Fundamentais de Contabilidade que as receitas e despesas devem ser contabilizadas independentes de seu pagamento ou recebimento, respectivamente. Ou seja, o registro dessas operações deve atender ao regime de competência, repercutindo no patrimônio somente aquelas que cumpriram seu fato gerador. Portanto, à luz da Teoria da Contabilidade, o registro contábil da despesa deve atender ao regime de competência (CONTABILIDADE, 2015).
Atualmente, consoante o art. 36 da Lei nº. 4.320/1964, que estabeleceu as normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços públicos, consideram-se restos a pagar as despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro (CONTABILIDADE, 2015), distinguindo-se os restos a pagar processados (despesas que tenham cumprido o fato gerador, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito), dos restos a pagar não processados (que ainda não tenham atingido o estágio das despesas processadas) (CONTADOR, 2015). 
A mesma Lei trouxe em seu art. 92 que o registro dos restos a pagar far-se-á por exercícios e por credor. Em 1922, o Decreto 4.536 - Código de Contabilidade da União já tratava, em essência, sobre restos a pagar em seu art. 11, onde determinava que “Depois de 31 de março perderão o vigor todos os créditos orçamentários, bem como os suplementares e extraordinários, na parte não empenhada” (CONTADOR, 2015). No mesmo ano, em 1922, ocorre a publicação do “Regulamento para execução de Contabilidade Pública”, e a essa norma pode ser atribuída à origem do termo “Restos a Pagar” (BERTRAND, CHAUVEL, SILVA, 2018). 
Objetivando limitar a inscrição dos restos a pagar não processados nos Balanços das entidades públicas, o Decreto nº. 93.872/1986 trouxe como regra a necessidade de anulação dos valores empenhados, mas não processados ao final do exercício financeiro (art. 84, inciso IV) (BERTRAND, CHAUVEL, SILVA, 2018). De acordo com o Decreto, a inscrição de despesas como restos a pagar será automática, no encerramento do exercício financeiro de emissão da nota de empenho, desde que satisfaça às condições estabelecidas na norma, e terá validade até 31 de dezembro do ano subsequente (ASSAF NETO, 2018).
Ao publicar em 1993 a Resolução nº. 750, estabelecendo os Princípios Fundamentais de Contabilidade, o Conselho Federal de Contabilidade apresentou o entendimento de que as receitas e despesas devem ser contabilizadas independentes de seu pagamento ou recebimento, respectivamente. Ou seja, o registro dessas operações deve atender ao regime de competência, repercutindo no patrimônio somente aquelas que cumpriram seu fato gerador (CONTABILIDADE, 2015).
Portanto, o correto reconhecimento das receitas e despesas é um dos aspectos básicos da Contabilidade que deve ser respeitado para se obter uma adequada avaliação das informações financeiras da entidade(ASSAF NETO, 2018).O regime de competência, alçado a princípio contábil fundamental, deve ser estendido a qualquer alteração patrimonial independente de sua natureza ou origem. Sua aplicação acarreta em uma associação entre receitas auferidas e despesas incorridas, como se este fosse pressuposto para a geração daquela (CONTADOR, 2015).
Ou seja, as receitas e despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorreram, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de pagamento ou recebimento (Resolução nº. 750 de 1993, art. 9º) (BERTRAND, CHAUVEL, SILVA, 2018). 
O conceito de fato gerador é essencial para se determinar o reconhecimento da receita ou despesa, pois é ele que irá definir quando a entrada de recurso ou o dispêndio dele constituirá receita ou despesa do exercício (ASSAF NETO, 2018).
Tendo como base esses conceitos, pode se inferir que no momento da liquidação da despesa, concomitantementehá também, na maioria dos casos, a conclusão do fato gerador e, por conseguinte, a caracterização do regime de escrituração contábil da despesa no setor público: o regime de competência (BARROS, 2014). 
Contudo, é oportuno ressaltar que as conclusões desse artigo determinam a desvinculação entre estágios orçamentários e execução da despesa, entretanto, há que se admitir uma aparente convergência oriunda dos conceitos de liquidação e fato gerador, apesar que aquele não é requisito que possa condicionar a realização deste (BARROS, 2014). Essa afirmação se faz retórica, pois a liquidação tem como base os comprovantes de entrega de material ou da prestação efetiva do serviço (Lei 4.320, art. 63º, parágrafo 2º, inciso III) (BERTRAND, CHAUVEL, SILVA, 2018), e é nesse ponto que o fato gerador do regime de competência, definido pela teoria contábil, encontra-se preenchido, uma vez que “o material foi fornecido, o serviço foi prestado ou a houve o consumo por parte da administração”, constituindo, pois, o fato gerador, para o gasto incorrido (COUTINHO, FERRAZ, 2014). 
Ou seja, a simples emissão de nota de empenho, documento que oficializa o compromisso do Estado com seu fornecedor, não é suficiente para caracterizar a existência do fato gerador, pois o empenho da despesa é ato precário, necessitando da liquidação para aperfeiçoar-se (COUTINHO, FERRAZ, 2014). Ressalte-se, entretanto, que podem existir casos em que a realização da despesa será anterior a sua liquidação e até mesmo ao seu empenho. Daí a necessidade de associar o registro contábil à realização do fato gerador e não ao seu vínculo orçamentário (GRZEBIELUCKAS, et al., 2017).
Existem relatos da pré-história que origem da análise de patrimônio e como ela está atrelada à necessidade de fazer o controle e o planejamento do patrimônio através dos vários registros (LONGENECKER, et al., 2017). Não é possível saber, com exatidão, o período, porém para alguns historiadores, como Aristóteles, há mais de dois mil anos já se refletia sobre uma ciência que iria controlar a riqueza. 
Com o passar dos anos surge a imprensa e seus impressos e a obra de Frei Paccioli, em 1494, onde se encontrava, em um de seus capítulos, registros sobre métodos empregados por mercadores que mais tarde vêm a se chamar método das partidas dobradas. Alguns humanos, através do seu instinto de posse, já controlavam seus bens através da técnica de inventário (KOTLER, 2015). 
Dessa forma é notório que a contabilidade se desenvolveu, ao longo dos séculos, devido às atividades mercantis, econômicas e sociais. Tem a função de controlar e apurar e prestar informações sobre a entidade (TERENCE, 2012). As várias mudanças ocorridas no dia a dia do mundo dos negócios fazem com que as entidades estejam cada vez mais preparadas para ultrapassar as barreiras e criar estratégias a fim de mantê-las no mercado e em uma posição confortável (MARION, 2019). 
Na maioria dos casos as decisões tomadas pela diretoria da entidade são as que irão definir no futuro a sua ascensão ou o seu temido fracasso. O alcance dos objetivos sociais implica na especialização de pessoal e que nenhum indivíduo domina sozinho todas as áreas da empresa, sendo necessário reunir esforços de diversos profissionais com especialidades distintas, de modo a obter um conjunto de informações de qualidade necessárias à tomada de decisões (NEVES, VICECONTI, 2012). 
Para o balanço a informação contábil, em sua importância, pode ser comparada ao planejamento estratégico, ou seja, às informações emitidas pelos relatórios das demonstrações contábeis possuem dados de uma forma muito técnica (GRZEBIELUCKAS, et al., 2017). Desse modo são inviáveis as informações para aqueles que não possuem uma formação específica. Há uma necessidade muito grande, por parte dos gestores, de informações claras e precisas para que possam tomar as corretas decisões (MARION, 2019). Assim, as informações contábeis devem ser relevantes, oportunas e as ações de que resultam tais informações sejam passíveis de controle (COUTINHO, FERRAZ, 2014).
O Balanço Patrimonial é a demonstração financeira que apresenta de forma resumida, o patrimônio da organização de forma quantitativa e qualitativa. Complementando, o balanço reflete a posição do patrimônio da empresa em determinado momento, geralmente no fim do ano ou de um período já estabelecido. O objetivo básico do balanço patrimonial é apresentar o patrimônio da organização (GRZEBIELUCKAS, et al., 2017). O balanço é formado pelo Ativo e pelo Passivo mais o Patrimônio Líquido, em que obedecem a uma equação, onde o ativo total é igual à soma do passivo com o Patrimônio Líquido (KOTLER, 2015). 
O ativo são todos os bens e direitos da empresa, avaliados em dinheiro e representantes de benefícios presentes ou futuros para a mesma. Esses componentes, dividem-se em ativos circulantes, quando apresentarem alta rotação, como, por exemplo, os valores em caixa (MARION, 2019). O ativo não circulante, é composto pelo ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível (LONGENECKER, et al., 2017). 
Em relação ao passivo, este grupo representa a origem dos recursos que foram aplicados no ativo. Simplifica, ao indicar que o passivo representa toda obrigação da empresa com terceiros, como contas a pagar, fornecedores, impostos a pagar, financiamento, entre outros. Juntamente com o passivo, encontra-se o Patrimônio Líquido, que representa os recursos próprios da empresa (MARION, 2019). Ele representa os investimentos dos proprietários mais o lucro acumulado no decorrer dos anos, que não são distribuídos. É composto pelo capital, reservas de capital e o lucro ou prejuízo acumulado (MORANTE, 2019).
Para a NBC T 19.41 o Balanço Patrimonial da entidade é a relação de seus ativos, passivos e patrimônio líquido em uma data específica. O balanço patrimonial apresenta todos os bens e direitos da empresa, denominado Ativo, bem como suas obrigações, dito Passivo (ASSAF NETO, 2018), em um determinado período de tempo, em geral, um exercício social, verificando ainda a diferença entre os mesmos, apresentada como Patrimônio Líquido, remetendo a ideia de quanto capital foi investido na empresa, seja de um recurso externo ou refletindo suas operações de ganho interno (BARROS, PRATES, 2016). 
O BP é a mais importante demonstração contábil onde se visualiza o equilíbrio do patrimônio, a igualdade patrimonial, devendo ser elaborado com precisão para obter dados que espelhem a realidade da empresa obedecendo sempre os princípios contábeis. O Balanço Patrimonial compreende diversos grupos aonde as contas são agregadas com o intuito de facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da empresa (BETHLEM, 2014). 
As contas do Ativo são dispostas em ordem decrescente de realização ou conversibilidade (grau de liquidez) e as contas do Passivo e Patrimônio Líquido em ordem decrescente de exigibilidade.
O Balanço Patrimonial é a demonstração financeira que apresenta de forma resumida, o patrimônio da organização de forma quantitativa e qualitativa. Complementando, o balanço reflete a posição do patrimônio da empresa em determinado momento, geralmente no fim do ano ou de um período já estabelecido. O objetivo básico do balanço patrimonial é apresentar o patrimônio da organização (GRZEBIELUCKAS, et al., 2017). O balanço é formado pelo Ativo e pelo Passivo mais o Patrimônio Líquido, em que obedecem a uma equação, onde o ativo total é igual à soma do passivo com o Patrimônio Líquido (KOTLER, 2015). 
O ativo são todos os bens e direitos da empresa, avaliados em dinheiro e representantes de benefícios presentes ou futuros para a mesma. Esses componentes, dividem-se em ativos circulantes, quando apresentarem alta rotação, como, por exemplo, os valores em caixa (MARION, 2019). O ativo não circulante, é composto pelo ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível (LONGENECKER, et al., 2017). 
Em relação ao passivo, este grupo representa a origem dos recursos que foram aplicados no ativo. Simplifica, ao indicar queo passivo representa toda obrigação da empresa com terceiros, como contas a pagar, fornecedores, impostos a pagar, financiamento, entre outros. Juntamente com o passivo, encontra-se o Patrimônio Líquido, que representa os recursos próprios da empresa (MARION, 2019). Ele representa os investimentos dos proprietários mais o lucro acumulado no decorrer dos anos, que não são distribuídos. É composto pelo capital, reservas de capital e o lucro ou prejuízo acumulado (MORANTE, 2019).
Para a NBC T 19.41 o Balanço Patrimonial da entidade é a relação de seus ativos, passivos e patrimônio líquido em uma data específica. O balanço patrimonial apresenta todos os bens e direitos da empresa, denominado Ativo, bem como suas obrigações, dito Passivo (ASSAF NETO, 2018), em um determinado período de tempo, em geral, um exercício social, verificando ainda a diferença entre os mesmos, apresentada como Patrimônio Líquido, remetendo a ideia de quanto capital foi investido na empresa, seja de um recurso externo ou refletindo suas operações de ganho interno (BARROS, PRATES, 2016). 
O BP é a mais importante demonstração contábil onde se visualiza o equilíbrio do patrimônio, a igualdade patrimonial, devendo ser elaborado com precisão para obter dados que espelhem a realidade da empresa obedecendo sempre os princípios contábeis. O Balanço Patrimonial compreende diversos grupos aonde as contas são agregadas com o intuito de facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da empresa (BETHLEM, 2014). 
As contas do Ativo são dispostas em ordem decrescente de realização ou conversibilidade (grau de liquidez) e as contas do Passivo e Patrimônio Líquido em ordem decrescente de exigibilidade.
O Balanço Patrimonial Consolidado é a principal demonstração contábil, tem por finalidade contemplar a posição financeira da empresa em um determinado momento, portando é uma posição estática. Ele é composto por duas colunas, sendo que a coluna do lado esquerdo representa o que a empresa possui, e é de denominada de Ativo; e a do lado direito que discrimina a origem dos recursos, conhecida como Passivo (BRAGA, 2019). 
A diferença entre o Ativo e o Passivo é igual ao Patrimônio Líquido, sendo este os recursos próprios da empresa que pertencem aos seus sócios. O estudo do balanço patrimonial evidencia as fontes e investimentos de recursos e onde foram aplicados, analisar um balanço por sua vez, permite avaliar a adequação e possibilidades entre diversas fontes e os investimentos efetuados (CONTABILIDADE, 2015). 
Portanto, os dados devem ser resumidos de forma clara e adequados, para que todas as pessoas facilmente conhecer a situação patrimonial de uma empresa; pois analisar mais que um período revela a movimentação que se modificou no período.
O Ativo mostra aonde a empresa aplicou os recursos de que dispõe, ou seja, todos os bens e direitos de propriedade da empresa, mensuráveis monetariamente, que representam benefícios presentes ou benefícios futuros para a empresa (BARROS, 2014). O principal benefício que o Ativo pode proporcionar, é contribuir para o fluxo de caixa e equivalentes, afim de manter a operacionalidade da empresa, produzindo mercadorias ou serviços, também pode ser trocado por outros ativos, usado para liquidar um passivo ou distribuído aos proprietários da entidade (BERTRAND, CHAUVEL, SILVA, 2018). 
Alguns ativos nem sempre são físicos, um exemplo são as marcas e patentes, em algumas empresas a marca, embora intangível, é um bem maior do que o próprio produto ofertado, e por oferecer benefícios futuros também é considerada um Ativo. ativo circulante é como o próprio nome já diz, de fácil circulação, são os valores de maior liquidez. Ele é composto pelas contas disponibilidades, direitos realizáveis a curto prazo e aplicação de recursos em despesas do exercício seguinte (BHAGAT, KASHLAK, PHATAK, 2018). 
As disponibilidades são os recursos financeiros possuídos pela empresa que podem ser utilizados imediatamente, cujo saldo são considerados na data do balanço, entre esses recursos estão: Caixa, Bancos; Aplicações de liquidez imediata existe também a conta clientes que pode ser chamada de duplicatas a receber, corresponde as duplicatas emitidas decorrentes de vendas e ainda não recebidas, o valor dela fica em função do volume de vendas a prazo e do prazo concedido aos clientes (CARQUEJA, 2017).
O ativo não circulante possui basicamente as mesmas contas que o ativo circulante, o que distingue uma conta da outra é o prazo, cujo “sua realização, certa ou provável, após o término do exercício seguinte, o que normalmente, significa num prazo superior a um ano a partir do próprio Balanço” (CONTADOR, 2015).
Sendo assim, elas são consideradas realizáveis a longo prazo, contas correntes ligadas aos acionistas e diretores, bem como créditos concedidos a coligadas ou controladas, desde que não estejam ligados a transações comerciais, mesmo que venham a ser quitadas antecipadamente ao período exigido, nada garante que a empresa credora, despenda de esforços para receber esses valores (COUTINHO, FERRAZ, 2014).
As transformações do meio em que vivemos nunca esteve em um ritmo tão frenético, as inovações ocorrem em um piscar de olhos, novas tecnologias são introduzidas em nosso meio a cada instante (DAFT, 2018). Cada vez mais temos a sensação de que o tempo passa mais depressa, e também a sensação de que não temos mais tempo para realizar determinadas tarefas.
Diante disso a mudança torna-se inevitável para toda e qualquer organização que pretenda manter-se competitiva ou no mínimo queira sobreviver num mercado cada vez mais acirrado, onde seu concorrente não possui mais endereço fixo, e pode vir de qualquer parte do globo. Neste contexto uma das áreas que mais sobre interferência é a Gestão de Pessoas, tendo em vista que não trabalha como uma ciência exata e sim possui em sua essência pessoas (FERNANDES, 204). 
Pessoas que por sua vez são as causadoras de todas essas mudanças, buscando algo novo em cada detalhe, buscando o inusitado, pessoas que não se acomodam e sim vivem com um pé no futuro. Vivemos atualmente na era da informação, e ela nunca esteve tão acessível como nos dias atuais, estamos conectados 24 horas por dia, temos acesso a tudo o que ocorre em nosso meio e no mundo, e detalhe, em uma fração de segundos (GRZEBIELUCKAS, et al., 2017). 
Mas, toda essa informação somente se tornará útil se as pessoas que a desfrutam souberem canalizar para um objetivo real. Um equívoco é pensarmos que estamos vivenciando a era do conhecimento, para que isso se confirme precisamos analisar quanto desta informação se tornará conhecimento (FIGUEIREDO, et al., 2015). 
A resposta para essa pergunta é o que as pessoas irão fazer com toda essa informação, e aí entra a Gestão de Pessoas como o diferencial que pode dar subsídios para a informação se tornar conhecimento, diante disso as pessoas são a chave conectora para a transformação da informação em conhecimento, e desta forma contribuir com os objetivos da empresa (IUDÍCIBUS, 2020). 
A Gestão de Pessoas é desafiada constantemente, e em muitas organizações suas políticas estão desalinhadas com a realidade vivenciada e os parâmetros exigidos pelo mundo moderno. Analisando essa situação fica difícil para as organizações encontrar nas pessoas o ingrediente faltante para alavancar seus negócios, em muitos casos suas políticas tendem a condicionar seus colaboradores a uma postura passiva e reativa (KOTLER, 2015). 
A Gestão de Pessoas deve atuar como ferramenta que agregue e integre todos os setores, buscando de maneira eficaz contribuir para alcançar os objetivos da organização. Gestão de Pessoas é a área que constrói talentos por meio de um conjunto integrado de processos e cuida do capital humano das organizações (IUDÍCIBUS, 2014). 
O olhar deve ser voltado para as pessoas como parceiros da organização, quando integrados na forma de parceiros, as pessoas tendem a fazer investimentos na organização. Investem dedicação, comprometimento, responsabilidades, assumem riscos, tudo isso de olho no retornodos esforços investidos, como melhores salários, reconhecimento, oportunidades de crescimento profissional (LIMBERGER, 2018). 
As pessoas devem ser visualizadas como parceiros das organizações. Pois, elas são fornecedoras de conhecimentos, habilidades, competências e, sobretudo, o mais importante aporte para as organizações: a inteligência que proporciona decisões racionais e que imprime significado e rumo aos objetivos globais (MARION, 2019). Com base nisso, as pessoas são parte integrante do capital intelectual da organização, diante disso as organizações bem-sucedidas tratam seus colaboradores como parceiros, que através de suas experiências e inteligências fornecem dados coesos e precisos para a alavancar o negócio da organização (MORANTE, 2019). 
A Gestão de Pessoas não deve mais trabalhar para as pessoas e sim com as pessoas, saber identificar nelas, qualidades e potencialidades que possam fazer a diferença na tomada de decisão (OLIVEIRA, 2017). Em uma nova visão, as pessoas não devem ser vistas como um mero recurso organizacional, mas especialmente como sujeito ativo, provocador de ideias empreendedoras e inovadoras. Mais do que isso, que elas possam utilizar suas inteligências, mantendo-se proativas, sujeitos de visão própria e que de fato possam contribuir com suas ideias, através de sua inteligência, a maior e mais avançada habilidade humana (ROESCH, 2015). 
De fato, isso tudo tem ocasionado grande pressão nas organizações no tocante as novas formas de encarar a Gestão de Pessoas. Se por si só, isso já gera muitas discussões, as empresas tem de lidar ainda com a globalização dos negócios, o impacto da mudança, a melhoria contínua de seus produtos e serviços, o avanço tecnológico, entre outros (SCHMIDT, 2018). Diante disso, as organizações constatam que nas pessoas e somente nelas, podem encontrar a vantagem competitiva que integre e norteie suas ambições com o propósito de torná-la vencedora (KUPFER, HASENCLEVER, 2016). 
Ao contrário de máquinas e equipamentos que podem ser copiados facilmente, as pessoas possuem um diferencial entre si, dificilmente são copiadas. As empresas devem estar atentas a isso e desenvolver políticas que retenham os bons colaboradores, pois o concorrente certamente está de olho nele (LONGENECKER, et al., 2017). 
A Gestão de Pessoas tem enorme responsabilidade quanto à capacitação e desenvolvimento de seus colaboradores, buscando atender a demanda da empresa e a realização pessoal e profissional de seu colaborador (MATARAZZO, 2015). Deixar o discurso de lado e desenvolver políticas para promover, coordenar, planejar e controlar as atividades estabelecidas quanto à seleção, orientação, avaliação de desempenho comportamental e funcional, qualificação, capacitação, acompanhamento global na organização, bem como atividades relacionadas à manutenção da segurança e saúde no trabalho (NEVES, VICECONTI, 2012). 
Deixar de lado ainda o discurso social e ambiental e desenvolver programas de verdade, que possam integrar cada vez mais seus colaboradores a sociedade como um todo (PORTER, 2016). As organizações precisam que seus colaboradores estejam por “inteiros” na empresa, somente assim poderão desenvolver com afinco através de suas inteligências, meios para que a empresa possa olhar para trás e ver com certa distância seus concorrentes e não olhar para frente e ver que não irá conseguir alcançá-los (SAMPAIO, 2014). 
O capital humano é sem dúvida o bem mais precioso que qualquer organização possa ter, somente ele poderá customizar estratégias de acordo com a demanda da empresa, com o intuito de projetá-la a um futuro promissor (SILVA, 2017).
O planejamento estratégico, de forma isolada, é insuficiente, uma vez que o estabelecimento de objetivos a longo prazo, bem como seu alcance, resulta numa situação indistinta, pois não existem ações mais imediatas que operacionalizem o planejamento estratégico. A falta desses aspectos é suprida através do desenvolvimento e implantação dos planejamentos táticos e operacionais de forma integrada. Não há como fazer uma distinção clara entre as três modalidades de planejamento (BETHLEM, 2014). 
Os três tipos coexistem e devem ser trabalhados continuamente. Uma vez estabelecidos, tornam-se a direção para adequar-se as exigências do mercado e criar vantagem competitiva através do aproveitamento das oportunidades e minimização dos riscos. A seguir, será abordada com mais detalhes toda a metodologia de elaboração e implementação do planejamento estratégico nas empresas. A tomada de decisões estratégicas é um dos assuntos mais relevantes na administração. Atualmente, muitas organizações estão mudando as maneiras pelas quais elas desenvolvem e executam os seus planos estratégicos (BERTRAND, CHAUVEL, SILVA, 2018). 
O planejamento estratégico é uma das formas mais eficientes de se ter gestão do próprio negócio, pois através dele as empresas poderão delinear um futuro esperado e traçar maneiras para alcançá-lo, havendo também a possibilidade de mudar os planos, caso seja necessário, a fim de suprir as necessidades do consumidor, do colaborador e do mercado (COUTINHO, FERRAZ, 2014). 
O planejamento estratégico, se bem aplicado, pode tornar a empresa mais competitiva, atuando como um instrumento de comunicação, de acompanhamento e, principalmente, de aperfeiçoamento do aprendizado nas organizações (BARROS, 2014). O planejamento estratégico é um processo através do qual a empresa se mobiliza para atingir o sucesso e construir seu futuro por meio de um comportamento proativo, antecipando-se e prevendo eventuais acontecimentos do mercado, considerando seu ambiente atual e futuro (KOTLER, 2015). 
O planejamento estratégico é o conjunto de procedimentos para a tomada de decisões sobre os objetivos e as estratégias de longo prazo. Sendo assim, o planejamento estratégico é de longo alcance e se concentra na organização como um todo. Na sua elaboração, os gerentes se perguntam o que deve ser feito em longo prazo para atingir as metas organizacionais e obter sucesso (COUTINHO, FERRAZ, 2014).	
O planejamento estratégico é um processo organizacional compreensivo de adaptação através da aprovação, tomada de decisão e avaliação. Procura responder a questões básicas, como: por que a organização existe, o que ela faz e como faz. O resultado do processo é um plano que serve para guiar a ação organizacional por um prazo de três a cinco anos (BARROS, 2014).
O ato de planejar estrategicamente permite que os gerentes entendam o que ocorre no mercado para poder desenvolver diferenciais sobre os concorrentes e, também, torna possível racionalizar o processo de tomada de decisão, antecipando-se as circunstâncias desfavoráveis do mercado. O planejamento estratégico é muito vantajoso para uma organização, pois o alto índice de fracassos de empresas recém abertas se deve basicamente a uma consequência de planejamento inadequado (BERTRAND, CHAUVEL, SILVA, 2018).
A falta de planejamento leva a empresa a ser facilmente surpreendida por alterações no mercado, o que a induz agir por improviso e a distância das decisões relacionadas com o objetivo da empresa. O planejamento não elimina o risco, evidentemente, mas ajuda os gerentes a identificar e a lidar com problemas organizacionais que possam surpreender futuramente, assim como identificar as ameaças e oportunidades no ambiente externo (BETHLEM, 2014).
Com essas informações, a empresa poderá determinar as estratégias para que possam aproveitar melhor seus recursos e competências. Através do planejamento estratégico as organizações passam a ter um senso de direção, focalizam os esforços dos indivíduos, guiam os planos, a tomada de decisão e ajuda avaliar o progresso da empresa. O planejamento estratégico sofreu muitas críticas no passado devido a sua visão limitada do ambiente organizacional (KOTLER, 2015).
Os modelos tradicionais não se utilizavam de aspectos como criatividade e intuição, o ambiente era definido como previsível e imutável, a organização era vista por partes, sendo a estratégia restrita aos altos níveis, o queresultava na falta de comprometimento dos níveis inferiores. Hoje, percebe-se que algumas empresas não utilizam corretamente o planejamento, pois passam muito tempo presas ao ato de planejar, esquecendo-se de suas execuções e controles (COUTINHO, FERRAZ, 2014).
Após a contribuição de vários autores, o planejamento estratégico passou a ganhar uma forma mais adaptável às mudanças internas e externas, percebeu-se, então, que não existe uma forma exata de planejar nas organizações, sendo importante a análise da situação em que a empresa se encontra, para, assim, definir os rumos a serem seguidos. Contudo, as críticas ao planejamento estratégico são superadas pelas inúmeras vantagens que este oferece e suas falhas resultam do uso incorreto da função de planejar (OLIVEIRA, 2017). 
Percebe-se que toda e qualquer empresa tem uma forma de estabelecimento das ações e decisões estratégicas, ainda que de maneira informal, porém quando o processo é estruturado apresenta metodologias diferentes, mas que tem como base grandes aspectos que podem ser considerados comuns (SAMPAIO, 2014). 
De maneira geral, a elaboração do planejamento estratégico inclui a identificação das oportunidades e ameaças, avaliação dos pontos fortes e fracos da empresa e análise da sua capacidade real e potencial de tirar vantagem das oportunidades oferecidas pelo ambiente externo, bem como de enfrentar as ameaças (TERENCE, 2012). Envolve também, a explicitação dos objetivos e metas a serem alcançados, incluindo as maneiras de desenvolver as ações necessárias para a concretização do processo. 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A análise econômico-financeira da empresa AMBEV, nos permitiu verificar, sob diferentes aspectos, a situação da empresa quanto aos fatores internos e externos. Por meio dos diversos indicadores cujas informações fornecidas associadas possibilitam uma visão abrangente da estrutura da entidade. 
Verificamos que a AMBEV, apesar de ser uma das maiores empresas do mundo, apresenta sintomas que podem levá-la à falência, principalmente no que diz respeito ao nível de endividamento no qual a empresa se encontra. Acreditamos que a análise econômico-financeira se constitui em instrumento de fundamental importância para as empresas e o profissional contábil deve ser o principal responsável pela execução desta tarefa e não apenas pela elaboração dos demonstrativos, uma vez que estes demonstrativos, geralmente, não são compreendidos. A função do analista é tornar clara a informação fornecida pelos demonstrativos.
A análise das demonstrações contábeis é importante para identificar problemas econômicos e financeiros, conhecer e avaliar a evolução da organização em relação a períodos anteriores, permitindo uma visão estratégica e objetivando extrair informações das demonstrações para a tomada de decisões.
O papel do contador é fornecer as demonstrações contábeis para os gestores e auxiliá-los na interpretação dessas informações. Esta análise é uma ferramenta poderosa à disposição das empresas e pode ser aceita como avaliação de desempenho.
Conclui-se que, a partir da análise dos indicadores, segundo o modelo tradicional e dinâmico, a cooperativa apresentou resultados positivos quanto a sua situação financeira, apresentando liquidez e solvência ao longo dos anos analisados. Quanto à situação econômica, também apresentou capacidade de gerar resultados aos seus cooperados, conforme os dados do indicador de retorno sobre os investimentos e retorno sobre o patrimônio líquido.
Quanto à análise dinâmica de capital de giro, que retrata a capacidade da empresa em administrar recursos de curto prazo, infere-se que a cooperativa não mostrou resultados tão positivos quanto na análise tradicionalista, apresentando a necessidade de financiamento para giro e precisando buscar recursos para suprir a defasagem temporal entre o pagamento de fornecedores e o recebimento de suas vendas, conforme sinalizado no seu ciclo financeiro. Mas os indicadores de liquidez se revelaram positivos nos períodos analisados, o que significa que, mesmo com a necessidade de investimentos em giro, a cooperativa tem cumprido seus compromissos.
REFERÊNCIAS 
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