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Psicologia Experimental
Profa. Alice Sofia Padilha
Quem são vocês?
Plano de Ensino
23/02/2021
Ementa
Ao final da disciplina, o aluno estará apto a analisar as bases de uma pesquisa científica experimental na Psicologia, observando os aspectos éticos em pesquisas científicas com humanos, para identificar as particularidades do método experimental na produção de conhecimento científico na Psicologia; examinar as características do método experimental, fundamentando-se nas bases epistemológicas do método científico, para sistematizar as pesquisas em psicologia experimental; analisar as variáveis dependentes, independentes e intervenientes, baseando-se em experimentos clássicos da psicologia científica, para verificar os efeitos da manipulação de variáveis no comportamento e na cognição em estudos de laboratório; debater sobre os delineamentos de uma pesquisa experimental em estudos publicados em periódicos científicos da Psicologia, identificando as evidências científicas apontadas nesses estudos, para ilustrar a construção de uma teoria e sua aplicabilidade; planejar pesquisas que tenham como variável dependente o comportamento, apoiando-se em metodologias de natureza básica, para desenvolver projetos de pesquisa na produção de conhecimento da ciência psicológica. 
Objetivos
Analisar as bases de uma pesquisa científica experimental na Psicologia, observando os aspectos éticos em pesquisas científicas com humanos, para identificar as particularidades do método experimental na produção de conhecimento científico na Psicologia; Examinar as características do método experimental, fundamentando-se nas bases epistemológicas do método científico, para sistematizar as pesquisas em psicologia experimental; Analisar as variáveis dependentes, independentes e intervenientes, baseando-se em experimentos clássicos da psicologia científica, para verificar os efeitos da manipulação de variáveis no comportamento e na cognição em estudos de laboratório; Debater sobre os delineamentos de uma pesquisa experimental em estudos publicados em periódicos científicos da Psicologia, identificando as evidências científicas apontadas nesses estudos, para ilustrar a construção de uma teoria e sua aplicabilidade; Planejar pesquisas que tenham como variável dependente o comportamento, apoiando-se em metodologias de natureza básica, para desenvolver projetos de pesquisa na produção de conhecimento da ciência psicológica. 
Conteúdos
UNIDADE 1 
AS BASES DA PESQUISA 
1.1 Teoria, método e o delineamento de uma pesquisa 
1.2 Construção e testagem de uma teoria 
1.3 Variável dependente, independente E interveniente 
1.4 Ética na pesquisa 
1.5 O método experimental e os quase-experimentais
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA-NC
UNIDADE 2 
ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO (CRÉDITO DIGITAL)
2.1 Condicionamento respondente: aquisição, extinção e recuperação
2.2 Condicionamento operante: modelagem, extinção e controle de estímulos
2.3 Análise funcional e análise de contingências
2.4 Aplicações práticas da análise do comportamento
UNIDADE 3 
O MÉTODO EXPERIMENTAL EM PSICOLOGIA
3.1 Causalidade e experimentação
3.2 Confiabilidade e validade
3.3 Manipulação e controle experimental
3.4 Delineamentos experimentais básicos
UNIDADE 4 
A NATUREZA DA PESQUISA BÁSICA E APLICADA NA PSICOLOGIA EXPERIMENTAL
4.1 Experimentos básicos e lúdicos no estudo do comportamento
4.2 Experimentos clássicos da psicologia na pesquisa básica e aplicada
4.3 Experimentos básicos e lúdicos no estudo dos processos psicológicos
Avaliação
As avaliações serão presenciais e digitais, da seguinte forma: Avaliação 1 (AV1), Avaliação 2 (AV2), Avalição Digital (AVD) e Avaliação 3 (AV3):
AV1 – Prova individual até 7 (sete) pontos + Atividade acadêmica até 3 (três) pontos.
AV2 - Prova individual até 5 (cinco) pontos + Atividade acadêmica até 5 (cinco) pontos:.
AVD - Avaliação digital do(s) tema(s) / tópico(s) vinculado(s) ao crédito digital no valor total de 10 (dez) pontos ou AVDs.
AV3 - Contemplará todos os temas abordados. Com total de 10 pontos, substituirá a AV1 ou AV2 e NÃO poderá ser utilizada como prova substituta para a AVD.
Avaliação
Para aprovação na disciplina
Atingir resultado igual ou superior a 6,0, calculado a partir da média aritmética. 
A média aritmética obtida será o grau final do aluno na disciplina; 
Obter grau igual ou superior a 4,0 em, pelo menos, duas das três avaliações presenciais e em uma das avaliações digitais (AVD ou AVDs); 
Frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas.
AV1
Um projeto de pesquisa com a metodologia experimental ou quase experimental em grupo de 4 pessoas
1.1 Tema 
1.2 Delimitação do tema 
2 PROBLEMA 
2.1 Hipóteses 
3 OBJETIVOS 
3.1 Geral 
3.2 Específicos 
4 JUSTIFICATIVA 
5 REFERENCIAL TEÓRICO
6 METODOLOGIA
6.1 Tipo de pesquisa
6.2 Local de estudo
6.3 Coleta de dados/ informações
6.3.1 Materiais
6.4 Análise dos dados/ informações
6.5 Aspectos éticos
7 ORÇAMENTO
8 CRONOGRAMA
REFERÊNCIAS
APÊNDICES (elemento opcional)
ANEXOS (elemento opcional)
Bibliografia básica
disponível com link 
BREAKWELL, G. M.; et al. Métodos de Pesquisa em Psicologia. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010
FENTANES, E. G. A Tarefa da Ciência Experimental - Um guia prático para Pesquisar e Informar Resultados nas Ciências Naturais. 1. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014. 
MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento. 2. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2019.
AS BASES DA PESQUISA
Profa. Alice Sofia Padilha
Situação - problema
 O que é preciso para construir e testar uma teoria?
Psicologia Experimental
Séc. XVIII
Wolff
Krüger
Séc. XIX
Fechner
Wundt
Tetens
James
Século XVIII – Christian Wolff (1679-1754)
projeto psicológico em associação com experimentos físicos
“psicologia empírica corresponde a física experimental e mais ainda a filosofia experimental”. 
Vislumbrou a quantificação e mensuração de fenômenos mentais
Tudo é finito 
A psicologia empírica se transforma “psycheometria” que fornece o conhecimento matemático da mente
Século XVIII – Johann Nicolas Tetens (1736-1807)
Contribuiu para o desenvolvimento de uma ciência da alma
Presença de métodos experimentais
Realizou experimentos psicológico (percepção e imaginação)
Século XVIII – Johann Gottlob Krüger (1715-1759)
Escreve Ensaio de Psicologia Experimental – 1ª vez
“mudanças no corpo, significa possibilidade de conduzir experimentos sobre a alma”
Psicologia Experimental
Séc. XVIII
Wolff
Krüger
Séc. XIX
Fechner
Wundt
Tetens
James
Século XIX
Surgimento da nova psicologia científica, de caráter experimental.
Dois aspectos merecem destaque:
Psicologia institucionalizada nas universidades alemãs (disciplina obrigatória e laboratório de pesquisa experimental)
Os programas de experimentação psicológica de Fechner, Wundt e Ebbinghaus.
Gustav Fechner (1801-1887)
Surgimento da psicofísica (estabelece relação entre corpo e mente)
“o mundo corpóreo externo só está funcionalmente ligado à mente por meio da interação com o mundo corpóreo interno”
Estética Experimental
		lidar com relações mensuráveis entre estímulo e 				sensação – foco no sentimento de prazer e desprazer
Estudo por meio de experimentos psicológicos, mesmo que por métodos psicofísicos tradicionais
Nunca se definiu como físico, psicólogo ou psicofisico e sim como “filósofo da natureza”
Wilhelm Wundt (1832-1920)
Chega em Leipzig (1875) 
fundou o laboratório de Psicologia Experimental, posteriormente se tornou Instituto de Psicologia Experimental 
1881 – criou 1º periódico de psicologia experimental
Wilhelm Wundt (1832-1920)
Considerado o fundador da psicologia científica, por ter promovido a ideia da psicologia como ciência independente, e é o primeiro de todos os psicólogos. 
Antes de Leipzig, já tinha um programa de psicologia científica, calçado em método experimental.
Concebia a psicologia experimental em termos mais amplos do que Fechner.
Criou o primeiro centro internacionalde formação de psicólogos experimentais do mundo. E assim foram se perpetuando.
Defendia uma reforma teórico-metodológica da psicologia.
“já temos investigações experimentais que se distanciam do domínio psicofísico e têm como objeto um evento puramente psíquico”
William James - EUA
“Pai” da psicologia científica americana
Introduziu o curso de psicologia fisiológica e experimental em uma universidade norte-americana
Fundou o primeiro laboratório de psicologia experimental nos EUA, após ter ido estudar nas universidades alemãs.
Titulo de professor de psicologia após 14 anos de ensino da nova psicologia.
1890 começa a se distanciar, abandona o entusiasmo, declara horror à Psicologia Experimental 
Ligação entre os três	
Buscavam uma teoria geral da mente humana, que deveriam estar de acordo com os resultados empíricos particulares
Conexão entre a psicologia e a filosofia
CONSTRUTIVISMO E A FENOMENOLOGIA
FENOMENOLOGIA
Husserl apresenta a sua fenomenologia como um método de investigação que tem o propósito de apreender o fenômeno , isto é, a aparição das coisas à consciência, de uma maneira rigorosa. 
“Como um método de pesquisa, a fenomenologia é uma forma radical de pensar” 
Significa estudo dos fenômenos, daquilo que aparece à consciência, buscando explorá-lo.
Fenomenologia de Husserl foi tomada pela psicologia para estudos que envolvia percepção e consciência 
Até a primeira metade da década de 1900, Husserl foi bem aceito na comunidade de experimentalistas.
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA-NC
CONSTRUTIVISMO
Construtivismo significa isto: a ideia de que nada, a rigor, está pronto, acabado, e de que, especificamente, o conhecimento não é dado, em nenhuma instância, como algo terminado.
Ênfase no caráter auto-organizador e processual da capacidade de interagirmos como organismo está no cerne do enfoque construtivista.
A fenomenologia experimental hoje empresta subsídios às ciências cognitivas e às neurociências
Conciliar cadeiras pré-existentes de filosofia com investigações empíricas sobre temas de interesse da filosofia (campo da lógica e teoria do conhecimento)
Os trabalhos experimentais se concentravam em psicologia sensorial e cognição
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA-NC
TEORIA
Fazemos pesquisa para entender o pensamento, o sentimento e as ações das pessoas
Fazemos pesquisa para descobrir... 
O que aconteceu?
Como aconteceu?
E se possível... Por que aconteceu?
A partir do momento que tenhamos ideia dos tipos de coisas que podem acontecer e a da relação entre elas (no caso temos uma teoria), podemos usar esta teoria pra predizer o que acontecerá no futuro. 
Teorias tradicionais, em física, tratam somente as causas.
Teorias psicológicas usam ambas os tipos de explicação , inclusive as vezes para explicar um único fenômeno psicológico – é comum
Angustia 
Altruísmo (comportamento de ajuda)
Experimentos
O que é um experimento?
É um teste das relações de causa e efeito a partir da coleta de evidencias para demonstrar o efeito de uma variável sobre a outra.
Os experimentos são projetados como uma forma de responder a questões, de testar hipóteses e predições acerca do mundo psicológico. 
Ao utilizar experimentos na pesquisa, o pesquisador esta adotando uma metodologia que, como qualquer outra, acarreta a aceitação de certos princípios reguladores.
Todos nós temos teorias e o que segue são hipóteses:
23/02/2021
23/02/2021
23/02/2021
CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO EXPERIMENTAL
Os passos básicos do método científico poderiam ser resumidos em:
Formular o problema da pesquisa (clara, simples e completamente). Qual a relação entre X e Y
Desenvolver uma ideia ... X resulta em Y
Especificar uma hipótese sobre a relação de x e Y
Estabelecer um teste controlado das hipóteses - induzir aquele acontecimento
Se o teste mostra que a hipótese está errada – abandonada ou reformulada
Se o teste falha em refutar a hipóteses, ela poderia ser aceita condicionalmente
MÉTODO
A escolha da observação que será realizada é indicada pelo conhecimento empírico que já tenha sido construído nessa área. 
É preciso que o pesquisador interprete seus próprios resultados à luz da teoria. 
Ex. criminoso violento (genético ou behaviorista)
a variável foi operacionalizada de forma errada?
o método de mensuração foi inadequado?
 a teoria estava errada?
23/02/2021
Delineamento
Existem dois experimentais fundamentais:
Intersujeitos (de grupos independentes ou separados)
Intrassujeitos (de grupos relacionados ou repetidos ou modelo de medidas repetidas)
CONSTRUÇÃO E TESTAGEM DE UMA TEORIA
Tradicionalmente...
O processo de construção de uma teoria formal procedia de uma maneira ordenada desde a descrição, à taxonomia e daí as hipótese causais testáveis.
Primeira tarefa – descrever os fenômenos de interesse completa e sistematicamente
Segundo – pode categorizar um constructo teórico
				Ex. Teoria da aprendizagem : dois constructos 				(estímulo e resposta)
A pesquisa não está inevitalmente ligada à construção de teorias formais ou à testagem de teorias (Breakwell, 2010)
Mesmo não trabalhando com teorias formais, estão trabalhando com teorias implícitas 
Qualquer conjunto de ideias acerca da relação entre variáveis tem os atributos de uma teoria.
Teorias informais – sol, idade, carro, som alto, jovem mal motorista
Só se pode confirmar esta teoria se... Em dias de chuva esses homens são bons motoristas como qualquer outro motorista
Alguns pesquisadores evitam a construção de teorias por razoes filosóficas
Outros ignoram a teoria por fazerem suas pesquisas em formato apenas prático.
Construção de teorias
Método indutivo e dedutivo
Indução
Requer que uma lei geral seja inferida a partir de instancias particulares (tipo a do motorista)
Dedução
Requer que a partir do geral seja inferido o particular
Testando a teoria
Não é convincente , pois não poderá provar jamais que uma teoria estará sempre certa sob todo conjunto, não importando quantas vezes ela seja testada.
Se torna sugerido que : o que se deve fazer ao testar uma teoria é tentar provar que ela está errada. Falseabilidade a teoria. Se não conseguimos refutar a teoria sobrevive para enfrentar outro teste.
A pesquisa não pode nunca provar uma teoria, ela pode apenas indicar de naquele exemplo a teoria não foi refutada.
A razão por que uma teoria não pode ser comprovada em termos absolutos é que isso implica generalização. E a pesquisa empírica ela somente pode amostrar casos específicos
Teria freudiana – o 1º problema que o empirista teria é o de saber se o impulso realmente existe
Situação - problema
 O que é preciso para construir e testar uma teoria?
FLUXOGRAMA DE COMO ELABORAR UMA TEORIA ATÉ A TESTAGEM DAS HIPOTESES E A COMUNICAÇÃO DO RESULTADO
PROJETO DE PESQUISA

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