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Astronomia e Cartografia

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Latitude: distância em graus (medida em relação à curvatura da Terra) de um paralelo ao 
Equador; 
 Varia de 0º a 90º nos sentidos norte e sul. 
Longitude: distância em graus (medida em relação à curvatura da Terra) de um meridiano a 
Greenwich; 
 Varia de 0º a 180º nos sentidos leste e oeste. 
 
Para lembrar: a diferença na variação de graus entre longitudes e latitudes se dá pelo fato de que o 
Equador percorre toda a esfera terrestre, diferentemente de Greenwich, que percorre apenas “meia 
esfera”. 
 Sentido: Oeste → Leste; 
 Duração: 23 horas 56 minutos e 04 segundos; 
 Movimento responsável pela variação do dia e da noite, pelo Efeito de Coriolis e pela 
existência dos fusos horários. 
 
Para lembrar: a Terra encontra-se inclinada 23°27’ em relação ao plano de órbita. 
 Terra descreve uma órbita elíptica de baixa excentricidade ao redor do Sol; 
 Duração: 365 dias e 6 horas, motivo pelo qual a cada 4 anos há o ano bissexto (6x4=24 
horas, ou seja, acrescenta-se um dia a mais no mês de fevereiro); 
 Movimento responsável pelas estações do ano, uma vez que, em dado momento, a Terra 
se encontra mais afastada do Sol em relação a outros momentos. Essas diferenças de 
proximidade, associadas à inclinação da Terra são as responsáveis pela existência das 
estações do ano. 
o Momento em que a Terra se encontra mais próxima ao Sol: periélio; 
o Momento em que a Terra se encontra mais afastada do Sol: afélio. 
 Movimento de “peão” realizado pela Terra; 
 Duração: aproximadamente 25 mil anos. 
 Movimento de “vai e vem”; 
Norte: Setentrional ou Boreal 
Sul: Meridional ou Austral 
Leste: Oriente ou Nascente 
Oeste: Ocidente ou Poente 
 
 Duração: aproximadamente 18 anos. 
 
Solstícios: máxima diferença de luminosidade entre os Hemisférios Norte e Sul; 
 Solstício de verão: raios solares incidem perpendicularmente ao trópico de Capricórnio 
(zênite), assinalando o início do verão no Hemisfério Sul (22 de dezembro - dia mais longo 
do ano); 
 Solstício de inverno: raios solares incidem perpendicularmente ao trópico de Câncer 
(zênite), assinalando o início do inverno no Hemisfério Sul (22 de junho – noite mais longa 
do ano). 
 
Equinócios: raios solares incidem perpendicularmente ao Equador, fornecendo mesma 
luminosidade aos os hemisférios Norte e Sul e, também, dia e noite com a mesma duração; 
 Equinócio de primavera: 23 de setembro no Hemisfério; Sul, assinalando o início da 
primavera; 
 Equinócio de outono: 21 de março no Hemisfério Sul, assinalando o início do outono. 
 Diário: “nasce” no leste e “se põe” no oeste; 
 Anual: varia entre os trópicos de Capricórnio e Câncer. 
 
Pode-se observar que a incidência dos raios solares sobre a superfície só é paralela, ao longo do 
ano, na região compreendida entre 23° Norte ou Sul, em virtude do eixo de inclinação da Terra. 
Essa percepção permitiu demarcar as linhas imaginárias que chamamos trópicos (Câncer – 23º 
Norte – e Capricórnio - 23° Sul), que indicam a latitude limite que a incidência solar pode ser 
paralela à superfície do planeta. Além disso, trata-se também da região que recebe a maior 
média anual de insolação. Essa região, muito importante do ponto de vista climático, é 
chamada Zona Tropical. 
 
 
 
Para lembrar: a linha do Equador é um local onde não ocorre variação na duração do dia e da 
noite, pois, independentemente da estação do ano, ela encontra-se sempre iluminada. 
Surgiram a partir da necessidade de um padrão para organizar as atividades humanas. 
São faixas da superfície terrestre no sentido longitudinal, denominadas fusos. Os fusos horários se 
baseiam no movimento de rotação da Terra, de oeste para leste, e adotam o Meridiano de 
Greenwich como referência para afirmar que o dia está sempre mais avançado na porção leste 
do que na porção oeste do globo. 
 Como o sol “nasce” no leste, a porção mais a leste do globo terrestre vê o sol primeiro. Por 
esse motivo, as horas aumentam a leste e diminuem a oeste. 
Na teoria, possuem 15° de longitude e correspondem a 1 hora. A convenção foi traçada a partir 
da divisão da circunferência terrestre (360º) pelo número de horas de um dia (24), concluindo-se 
que cada fuso horário varia em uma hora. 
 
Casos interessantes: Rússia (possui 11 fusos) e China (possui 1 único fuso). 
 
 
 
 
 
Quando um país adota o horário de verão, ele adianta o seu relógio em 1 hora (soma 1 hora ao 
horário normal). Tal adoção visa à economia de energia nos horários de pico, uma vez que as 
pessoas demorariam mais para ligar as luzes, aproveitando-se da maior luminosidade do verão. É 
mais viável em maiores latitudes, uma vez que a diferença de luminosidade entre o verão e o inverno 
é maior. O Brasil deixou de adotar o horário de verão em 2020, pois alegava que a redução de 
energia havia diminuído, não havendo sentido em mantê-lo. 
 Cruzar a linha no sentido Oeste = +24hrs: adianta um dia; 
 Cruzar a linha no sentido Leste = -24hrs: atrasa um dia; 
o Isso ocorre porque, ao cruzar a LID pelo oeste, a região leste do globo está 
adiantada em relação ao horário, assim, tem-se que adicionar um dia. Da mesma 
forma, ao cruzar a LID pelo leste, a região oeste do globo está atrasada em 
relação ao horário, tendo que atrasar um dia. 
30º O (-2GMT) 
45º O (-3GMT) 
60º O (-4GMT) 
75º O (-5GMT) 
 
 
Horário de acordo com os raios solares. 
 15º (1 fuso) = 60 min (1hr) → horário/fuso político 
 1º = 4 min → horário/fuso solar 
Ou seja, a cada grau da inclinação terrestre, o horário solar varia em 4 minutos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É a ciência geográfica que estuda a elaboração de mapas. É importante ressaltar que todos os 
mapas possuem uma conotação política por trás de sua elaboração. Desse modo, não existem 
mapas apolíticos. 
São maneiras de se fazer um mapa. Consistem na transposição de pontos mapeados no planeta 
para uma forma geométrica (como um cone ou um cilindro) ou diretamente para o plano. Essa 
técnica gera obrigatoriamente distorções, que devem ser cuidadosamente consideradas e pensadas 
conforma a aplicação esperada do mapa. 
 
A projeção cilíndrica tangencia a esfera terrestre na região do equador, produzindo um mapa 
muito preciso para se analisar as regiões equatoriais, mas que apresentará distorções à medida 
que se aumentar a distância da latitude analisada. 
O mapa de Mercator é um produto da expansão ultramarina iniciada no século XV. Sendo 
considerado o principal mapa de navegação, é utilizado até hoje por sua capacidade de 
manter a fidelidade quando um rumo ou rota é traçado entre dois pontos. 
 
É descrito como um mapa conforme, uma vez que preserva a forma dos seus continentes. 
Entretanto, apresenta uma distorção bastante perceptível da área dos continentes na medida 
em que se analisa um território distante do Equador. Ou seja, quando mais próxima ao polo 
estiver uma localidade, maior parecerá sua área em relação ao tamanho real dela. 
Devido ao contexto de sua criação, o mapa de Mercator é acusado de consolidar um viés 
ideológico, centrado no continente europeu, denotando uma visão eurocêntrica do mundo. 
 
O mapa de Peters tem sua origem na segunda metade do século XX, num contexto de 
valorização dos países subdesenvolvidos (hoje chamados “emergentes”), fato que é visível pela 
posição central que ocupam os continentes africano, asiático e sul-americano em sua 
representação, sendo, por isso, chamado de mapa terceiro-mundista. 
É descrito como um mapa equivalente, uma vez que preserva as áreas dos continentes em 
qualquer latitude, mas distorce seu formato na medida em que se aproxima de um ponto na 
imediação dos polos. 
 
 
A projeção cônica (tangencial) é extremamente utilizada para representar, de maneira mais 
precisa, as regiões de médias latitudes (entre 30° e 60º). Nele, os paralelos formam curvas de 
uma lateral a outra e os meridianos formam linhas retas do topoà base. 
 
 
A projeção plana ou azimutal é extremamente utilizada para representar, de maneira mais 
precisa, as latitudes extremas (polos). Nele, os paralelos formam círculos ao redor do centro e os 
meridianos formam linhas retas do centro à borda. É caracterizada por ser uma projeção 
equidistante. 
 
É um mapa que apresenta um tema específico, indo além de apenas representar um lugar. 
Mapas, nos quais os pontos de mesmo valor são unidos por linhas, sendo úteis na representação 
de relevo (isoípsas), pressão atmosférica (isóbaras) ou pluviosidade (isoietas). 
São representações do relevo de uma determinada região, uma vez que torna possível 
identificar as variações altimétricas do relevo, os pontos mais altos e a declividade. São, 
portanto, instrumentos poderosos de planejamento para fins ambientais, agrícolas ou para a 
construção civil. 
 
Altitude 
•Medida pelos valores das cotas 
altimétricas; 
•São sempre proporcionais. 
Declividade (inclinação do relevo) 
•Determinada pela proximidade 
entre as curvas; 
•Quanto mais próximas, maior a 
inclinação. 
 
Exemplo: população mundial 
Verdadeiros gráficos em que se distorce intencionalmente o formato de um país conforme o 
indicador ou característica que se deseje explicitar. 
 
 Escala grande: grandes detalhes; 
 Escala pequena: pequenos detalhes; 
 
 
–
Sensores à distância que emitem ondas eletromagnéticas, as quais vão atingir uma superfície e 
refletir. A partir da captura dos raios refletidos, a informação é decifrada. 
 Sensor ativo: emite e capta a onda; 
 Sensor passivo: capta ondas emitidas pelo Sol. 
Surgiram, durante o contexto da Guerra Fria, a partir da necessidade de se mapear grandes 
áreas, sem ter acesso direto a elas. 
 
→ Na escala gráfica, lê-se que 1 
cm (retângulo preto) equivale a 
50 km. 
Mapa que demonstra a concentração de CO na atmosfera durante o período de queimadas na 
Amazônia, em 2019. 
 
–
O GPS tem por finalidade indicar a localização (posicionamento) de pontos na superfície 
terrestre por meio de coordenadas geográficas. O sistema é baseado em uma rede de satélites 
dispostos de maneira a favorecer a triangulação (cálculo de posição na superfície) que envia 
ondas eletromagnéticas, por ondas de rádio-transmissor.

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