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RESUMO NEURO 1 fisiologia

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FISIOLOGIA HUMANA 
 
RAÍRA ZUCOLOTO VIEIRA 
Resumo de fisiologia: primeira avaliação 
 
1 
 
INTRODUÇÃO Á FISIOLOGIA 
Existem 10 trilhoes de células no nosso corpo 
Núcleo como controlador de toda atividade celular 
o Todo organismo vivo é formado por células, a “vida se inicia a partir de uma única célula: o óvulo” 
o Óvulo responsável por sucessivas mitoses, isso garante que o feto cresça 
DIVISÕES CELULARES 
o As células apresentam o mesmo genoma mesmo sendo diferentes, pois expressam genes diferentes 
o Diversidade celular= expressão diferenciada de genes, alguns genes são ativados e outros não 
(células diferentes secretam proteínas diferentes, formam tecidos diferentes) 
o Isso é visível no processo embrionário e de crescimento 
4 processos essenciais na construção de um organismo multicelular 
PROLIFERAÇÃO→ESPECIALIZAÇÃO→INTERAÇÃO→MOVIMENTAÇÃO 
Todas as células tem a mesma origem, passam por sucessivas mitoses (proliferação), expressam genes 
diferentes (especialização), e vão se comunicar por sinalização (interação). Além disso, muitas vão 
apresentar migração formando tecidos diferentes (movimentação) 
TECIDOS 
Todo tecido é constituído por matriz extracelular e células (sendo a quantidade dos mesmos variado) 
A matriz extracelular é tridimensional e pode ser dividida em; Membrana Basal e Membrana intersticial 
MEIO INTERNO 
Todo liquido que banha as células→ liquido extracelular 
Células vivem inseridas no meio interno 
Exemplos de meio interno: plasma, fluidos intersticiais, o liquor da medula e do encéfalo, o liquido 
transmembranal das meninges, o humor aquoso dos olhos, o liquido sinovial das articulações móveis, a 
linfa, o liquido pleural dos pulmões e etc. 
Saúde celular depende da homeostase entre interstício e plasma. 
 
 40% Liquido intracelular 
 05% Plasma 
 15% Liquido intersticial 
 02% Água transcelular/cavidades delimitadas por 
epitélio 
 
2 
 
FORMAÇÃO DE VASOS SANGUÍNEOS 
SISTEMA CIRCULATÓRIO 
o Artéria aorta→Artéria médio calibre→Artéria de pequeno calibre→Arteríolas→Capilares 
CAPILARES 
o Capilares realizam trocas gasosas 
o CO2 entra o interstício→ entra no capilar→ glicose sai do plasma→ glicose no interstício→glicose no 
capilar 
o Capilares se unem e formam vênulas→veias de pequeno calibre→veias de médio calibre→veia de 
grande calibre 
o Célula→Intersticio→Vasos sanguíneos 
LÍQUIDO SINOVIAL 
o Liquido pleural e pericárdio 
o Impede atrito entre ossos, desgaste 
o Mantem a hidratação 
o Todos os ossos de grande mobilidade tem liquido sinovial (cavidade transcelular) 
LÍQUIDO PERITONEAL 
o Humor aquoso, liquido cérebro espinal 
o Entre pleuras, abdômen, cavidade do olho e meninges 
No envelhecimento há redução do mecanismo de sentir sede, o que leva a desidratação e processos 
inflamatórios 
INGESTÃO EM EXCESSO DE GLICOSE, SAL E PROTEÍNAS 
GLICOSE 
o Molécula osmoticamente ativa (“caminha” em conjunto com a água) 
o Principal fonte de energia para o corpo 
o A maioria das células multicelulares não tolera muitas mudanças do meio pois são dependentes da 
constância para manter sua função normal. 
o Patologia relacionada á glicose: Diabetes 
Carboidrato → Glicose→ Glicose no plasma→ Glicose no interstício→Glicose no fígado (processo 
bioquímico complexo)→Glicose vira ATP ou Glicose vira glicogênio (metabolismo de glicogênio) ou se 
estiver “sobrando” vira lipídeo. 
Por ser osmoticamente ativa, retira água do meio intracelular, crenando as células, impedindo diversas 
reações orgânicas e aumentando a filtração renal, havendo poliúria e diminuição do volume sanguíneo e 
aumento da sede por conta da quebra do equilíbrio entre o meio ambiente, o meio interno (extracelular) 
e o interno (intracelular). 
Quando não consegue ser revestido em lipídeo, nem absorvido pelas células, é eliminado parte na urina 
(urina doce)-Típico de indivíduos com diabetes 
SAL 
o Quando a pessoa ingere sal em excesso o rim não faz a filtração completa 
o Necessidade de diluir sal na água→ativa mecanismos de sede (célula perde agua-crena) 
o Aumento da pressão arterial-Aumenta a osmolaridade 
3 
 
PROTEÍNA 
o Ingestão de proteína→ degradada em aminoácidos 
o Quando em excesso, fazem gliconeogênese 
o Produzem novos açúcares que se tornarão gorduras (possuem locais de reserva pelo fato de não 
acumularem água) 
 Jejum intermitente: degradação de lipídeos e glicogênio 
o A membrana celular filtra o que vai entrar 
o Proteínas (moléculas grandes não migram) 
o Principal ion intracelular é o potássio, e o principal ion extracelular é o sódio 
o O cálcio se encontra em pequenas quantidades na células pois pode ser toxico (não fica livre, fica 
no reticulo endoplasmático liso), quando solto pode levar a apoptose (morte programada da 
célula) 
 
o Em um sistema aberto, o valor de entrada deve ser igual a de saída 
o Esses receptores sensoriais podem ser neurônios ou células especiais com função de realizar 
transdução (transforma estímulos numa linguagem que o SN entenda→neurônio pseudobipolar) 
o Estimulo: luz, toque, variação térmica 
SENTIDOS 
1) Olfato 
2) Audição 
3) Paladar 
4) Visão 
5) Somestesia: as vezes chamado de 6 sentid0 (neurônios pseudobipolares) 
o tato 
o pressão 
o temperatura 
o vibração 
o dor 
o propriocepção 
o vestibular/ equilíbrio 
➢ Cada modalidade existe um receptor especializado 
a) Fotorreceptor: á luz, cores e etc. Audição e paladar=neurônios bipolares 
b) Mecanorreceptor= tato, pressão, vibração, e propriocepção- mecânicos 
c) Nocirreceptor: dor, sensíveis a deformação mecânica , variação térmica, (calor e frio) e estímulos 
químicos 
d) Quimiorreceptor: sensíveis a substâncias químicas 
4 
 
HOMEOSTASIA: SISTEMA DE FEEDBACK’S 
“ tendencia permanente do organismo a manter constância do meio interno. Estado de indepencia 
relativa do organismo em relação as organizações do ambiente externo” 
A homeostasia do organismo pode se alterar durante a vida mas não pode sai da faixa de normalidade 
PROCESSO DE ENVELHECIMENTO 
Perder a competência de equilíbrio homeostático(alterações funcionais )importantes frente a sobrecarga. 
Exemplo: 
o Sistema renal= perder 1% de função renal por ano a partir dos 40 anos. 
o Rim: reserva funcional muito grande 
o Mesmo com envelhecimento, consegue manter sua atividade, porém, quando sobrecarregado 
por conta das reduções de reservas funcionais, seu equilíbrio homeostático não suporta- inicio de 
uma patologia 
 
Ponto de ajuste: local que recebe as informações de alterações no corpo. 
Exemplo de ponto de ajuste: 
Temperatura subiu→ termorreceptores da pele mandam informações ao centro integrador (áreas 
hipotalâmicas)→ reações do corpo ao extimulo externo (vasodilatação, redução do 
metabolismo)→controladores comportamentais fazem com que eu perca calor. 
 
 Esforço do organismo em manter variáveis controladas dentro da taxa de normalidade 
 
 
5 
 
A MAIORIA DOS FEEDBACK’S DO NOSSO CORPO SÃO NEGATIVOS 
o Intuito de corrigir a alteração inicial, 3 componentes de homeostasia corporal: órgãos; sensoriais, 
processamento e integração, e efetuadores 
Exemplo de feedback negativo: 
o Controle glicêmico 
o Ingeri um doce->Glicemia subiu(taxa de açúcar)->Cels quimiosensíveis no pâncreas(centro 
integrador)->Levam o pancreas a produzir insulina->A insulina cairia no sangue->Atua na celulas-
>Promovem condiçoes organicas pra que o açucar penetre na celula (difusão facilitada)->Insulina 
cai. 
 
o Informação que esta saindo da periferia ate o órgão integrador= vias aferentes 
o Informação que sai do órgão integrador= vias eferentes 
PROPRIEDADES DO MEIO INTERNO PARA MANTER CONSTÂNCIA 
o Volume 
o pH 
o osmolaridade 
o pressão 
o concentrações iônicas 
DEVEM SER MANTIDAS DENTRO DE FAIXAS ESTREITAS DE VARIAÇÃO PARA PERMITIR QUE AS CÉLULAS 
SOBREVIVAM EM CONDIÇÕES NORMAIS DE CONCENTRAÇÃO 
EM ALGUMAS SITUAÇÕES, O FEEDBACK POSITIVOPODE CAUSAR CICLOS VICIOSOS E MORTE E, EM 
OUTRAS SITUAÇÕES, ELE PODE SER ÚTIL. 
o São raros. 
o Mantem ou exagera a alteração original. 
o Sinais de controle atuam acentuando a mudança por um determinado período de tempo. 
o Exemplos de feedback positivo: a sucção da mama, episodio de hemorragia grave (debilidade 
cardíaca), e estimulação de fibras nervosas (entrada de sódio gera potencial de ação), 
6 
 
 
Necessário uma fato externo para interromper esse sistema 
Uma disfunção extrema causa a morte, enquanto uma disfunção 
moderada causa uma doença. 
REOSTASIA : mudança de regulação da variável 
REOSTASIAS: REATIVA E PROGRAMADA 
REOSTASIA REATIVA: Defesas homestaticas presentes, mas sob um lapso de tempo, há modificação no 
nível de regulação da variável 
Exemplo de reostasia reativa:Febre 
• Toxinas de lipossacarideos da membrana celular de bactérias→ Citocinas inflmatorias-→ Pirogenicas 
(geram calor, alteram ponto de ajuste hipotalâmico)→ ponto de ajuste alterado de 37 para 39 
graus→ Os receptores de feedback detectam que sua temperatura esta alterada→hipotálamo não 
percebe esse erro pois seu ponto de ajuste foi alterado, então→ começa a gerar sinais de erro e 
repostas orgânicas pra ganhar calor(fica pálido, sente frio, treme)→ sua temperatura se eleva. 
Patologia: Hipertermia, elevação corporal ao ponto dos mecanismos de regulação corporal não são 
suficientes, aumento intenso da temperatura corporal (pode levar a morte) 
REOSTASIA PROGRAMADA: = É possível alterar o nível de regulação de uma variável de maneira 
programada, de modo a se adequar as mudanças circadianas e circanuais 
De maneira programada, auxilia os organismo a responderem de forma adequada; mudanças ambientais 
naturais)- estações do ano, dia e noite. 
Exemplo de reostasia programada: hibernação, puberdade. Elevação da TC da mulher no período fértil, 
estado de consciência ao longo do ciclo de sono e vigilia 
TECIDO NEURAL 
Formado por neurônios e células gliais, gera o controle do corpo juntamente com o sistema endócrino. A 
diferença entre eles consiste na rapidez de suas ações e a amplitude dos seus efeitos, já que o sistema 
nervoso é mais fugaz e localizado. 
o Os nervos podem ser cranianos ou espinais 
o Gânglios: acúmulos de corpos de neurônios fora da parte central 
o Parte central: encéfalo e medula espinal 
o Parte periférica: nervos, gânglios e terminações nervosas 
o O sistema nervoso é formado por dois tipos celulares: os neurônios e as células da glia 
7 
 
o Glia significa cola, são células da glia os astrocitos, micróglias e oligodendrócitos (responsáveis por 
manter a saúde do neurônio) 
o Os neurônios se mantêm vivos as custas de fatores tróficos (de crescimento) produzidos pelos alvos 
e pelas células da glia. 
o neurônios precisam estimular estruturas como os músculos, que caso não sejam estimuladas 
também gerará a atrofia do próprio neurônio 
o As células alvos podem secretar fatores tróficos, algo muito realizado pelas células gliais. 
o O sistema nervoso central precisa de insulina mesmo absorvendo a glicose sem seu auxílio, já que 
ela e um importante fator trófico para tal local 
Proporção próxima: uma glia para cada neurônio (regiões diferentes tem quantidades diferentes 
o Telencelo : mais glia que neurônio 
o Cerebelo: mais neurônio do que glia. 
NEURÔNIOS 
o Membrana plasmática o reveste, o que faz com que tenha permeabilidade seletiva. 
o Célula naturalmente é negativa 
o Tem organelas como qualquer outra célula 
o eles consistem em um corpo celular (soma), vários dendritos e um único axônio. No entanto, existe 
uma enorme variabilidade na morfologia dos neurônios em diferentes partes do cérebro. 
 
A MEMBRANA CELULAR É UMA BICAMADA LIPÍDICA COM PROTEÍNAS INSERIDAS 
Isolamento físico, estrutura que separa o meio interno do liquido intracelular. Valor homostico intra=Valor 
osmótico intersticial=Valor osmótico do plasma. 
✓ TRANSPORTE ATIVO: contra o gradiente 
✓ TRANSPORTE PASSIVO: a favor do gradiente 
 
Glicoproteínas: proteínas combinadas com carboidratos 
8 
 
Proteínas integrais: atravessam a membrana 
PROTEINAS ESTRUTURAIS 
Muitas proteínas integrais proporcionam estruturais (poros), através dos quais as substancias hidrossolúveis 
(ions) podem se diluir. Fazem parte do citoesqueleto no neurônio e atua nas junções celulares. 
PROTEÍNAS TRANSPORTADORAS 
Algumas proteínas integrais atuam como carreadoras para o transporte de substancias, as vezes contra 
seus gradientes de difusão (mudam sua conformação, abre um espaço para substancia adentrar a 
proteina)- normalmente é difusão facilidada, 
A glicose entra para as células através de proteínas carreadoras (glutis). O equilíbrio entre concentrações 
celulares de glicose não ocorrem, pois a glicose é consumida para síntese de ATP, glicogênio ou lipídeos. 
Dessa forma, a concentração de glicose no interior da célula é sempre menor, 
Proteinas transportadoras=Canais de vazamento E Carreadoras. 
As proteínas canais permitem a passagem de substancias, maioria ions 
Se dividem em: 
o Canais aberto/ Canais de vazamento: fazem difusão simples, estão incrustadas na membrana, 
substancia do meio mais concentrado→ menos concentrado, não gastam energia, são 
específicos. Também chamadas de permeases- sempre ficam abertos 
Exemplos: estão nos canais de ions de sódio e potássio, neurônios tem uma permeabilidade muito maior 
ao potássio do que ao sódio devido a presença de mais canais de vazamento para potássio. 
➔ Proteínas presentes na célula são aniônicas, não conseguem fugir da célula porque não tem 
canais para elas, a membrana é impermeável a ela 
➔ Ions sódio e potássio so atravessam com a presença de agua. 
 
o Canais com portão: abrem e fecham em função de alterações estruturais, voltagem, ou de ligante, 
são especificas 
➔ Dependentes de estimulo: células musculares e neurônios receptores, existem no neurônio e o 
estimulo (mecânico, fótico) se abrem e permitem a entrada de um ion. Receptores sensórias tem 
canais dependentes de estímulos 
Exemplos: quando a célula é lesada e recebe um informação, canais cinestesicos (pressão do 
braço em potencial receptor- neurônio pseudounibipolar) 
 
➔ Dependentes de voltagem: presente nos axônios do neurônios, específicos Na (fechado ou 
repouso), K e Ca (ambos abertos ou fechados) 
 
➔ Dependentes de ligantes: tem nos neurônios, normalmente fechados, a presença de determinadas 
substancias químicas fazem com que se abram permitindo entrada de ions- pode ser direta 
(receptores ionotrópicos) ou através de ativação de enzimas que abrem outros canais de maneira 
indireta (receptores metabotrópicos) 
➢ Sempre são por sinapses, ligantes com neurônio ou com músculos 
 
9 
 
PROTEÍNAS RECEPTORAS DE SINAL OU ESTRUTURAS DE ANCORAMENTO 
Proteínas integrais como receptoras de membrana de substancias, como os hormônios peptídicos, que 
não penetram facilmente na membrana celular. 
o Podem ativar enzimas das células desencadeado o metabolismo e a transferência de sinais ou 
somente um deles (podem ativas canais dependentes de ligantes ou fazer endocitose).--> 
desencadeia cascata de eventos 
o insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que entra nas células através de proteínas 
receptoras especificas. Dentro da célula ativa uma cascata de ações que faço com que uma 
proteína carreadora de glicose (gluti 4-dependende de insulina) incorpore na membrana. 
o Neurônios tem um tipo de gluti na célula que independe da presença de insulina. Mas o receptor de 
insulina desencadeia uma cascata de ações que respondem pelo trofismo do neurônio. 
 
PROTEÍNAS ENZIMÁTICAS 
Proteínas periféricas: ficam ligadas a superfície interna da membrana, e não penetram. 
As proteínas periféricas normalmente estão ligadas a uma das proteínas integrais e geralmente 
funcionam como enzimas que catalisam as reações químicas da célula. Podem interferir no 
metabolismo e transferência de sinais.NEURÔNIO E SUAS ESTRUTURAS 
CITOSOL 
o Liquido intracelular do neurônio 
o Organelas 
SOMA 
Responsável pela síntese de todas proteínas neuronais e degradação das mesmas 
o Canais comporta dependente de ligantes e no cone de implantação 
o Seu corpo, metabolicamente ativo 
o Se for lesado, neurônio morre 
o Núcleo grande e volumoso 
o Nucléolo 
o No citoplasma tem reticulo endoplasmático rugoso e poliribossomos libres 
o RER muito bem desenvolvidos com poli ribossomos livres ao redor=corpúsculos de Nissi 
o Complexos de Golgi = empacotar ou processar os produtos da síntese em vesículas 
o Muitas mitocôndrias= garantir a alta demanda energética 
o Neurofilamentos, microtúbulos, microfilamentos para manter a estrutura (mitocôndria) 
o Pouca matriz extracelular, composta por glicoproteínas fibras de colágeno e diversos outros 
elementos proteicos produzidos por neurônios e células da glia → também são fatores tróficos 
 
10 
 
DENDRITOS 
Receptores de informações, “antenas”, presente proteínas canais comporta depende de ligantes 
o Especializados em receber estímulos, traduzindo em alterações de potencial de repouso da 
membrana que se propagam em direção ao corpo do neurônio e deste em direção ao cone de 
implantação do neurônio 
o Compostos principalmente por microtúbulos e neurofilamentos, pouco corpúsculo de nissi, 
ribossomos e golgi 
o Podem estar ausentes, presentes únicos ou múltiplo 
CLASSIFICAÇÃO DE NEURÔNIOS PELOS DENDRITOS 
PSEUDOUNIPOLARES 
o sem dendritos, com um axônio que logo se ramifica, uma parte vai para periferia do corpo 
(transdução) e a outra parte vai para o SNC 
o Detectam somestesia 
o axônio funciona com um receptor, não tem dendritos e sua extremidade receptora é axonal, que 
funcionalmente é um dendrito 
o porção aferente do axônio de neurônios pseudounipolares tem canais comporta dependente de 
estimulos 
BIPOLAR 
o Dois prolongamentos deixam o corpo celular, estão presentes em estruturas relacionadas á Visão, 
audição, paladar e olfato, seus dendritos fazem recepção (transdução) 
o um único dendrito e um axônio que pode se ramificar 
o canais comporta dependente de estímulos nos dendritos 
 
MULTIPOLAR 
o Vários dendritos e um axônio 
o Snc ou eferentes, neurônios associativos e motores 
 
 
 
 
ZONA DE GATILHO 
 
➢ Somente nos axônios e nas zonas de gatilho existem canais comporta dependentes de voltagem, 
para sódio potássio ao longo de todo axônio, e no telodendro (final) do axônio há para sódio, 
potássio e cálcio. Sendo assim, os canais só se abrem com a mudança de voltagem. 
➢ Perto da terminação nervosa sensitiva 
➢ Alcança a zona de gatilho através de potenciais graduais→potencial de ação 
➢ nos neurônios bipolares e multipolares coincide com o cone de implantação 
11 
 
TIPOS DE NEURÔNIO DE ACORDO COM A MORFOLOGIA 
 
ESPINHAS DENDRITICAS: 
o Ramificações dos dendritos e é onde ocorre as sinapses 
o Se elas não se desenvolvem há problemas cognitivos (aprendizagem, memória, linguagem, gnosia 
reconhecer e interpretar o meio, motora) 
o Pode ser causada por problemas genéticos, acidentes durante a gravidez ou carência nutricional 
o O ambiente pode modificar as sinapses no SNC, que pode estar relacionada á memória e 
aprendizagem 
o passar da idade, as espinhas dendrídicas aumentam, porque tem mais capacidade de fazer 
ligação 
o Cognição: memória, aprender, linguagem (falada/escrita), perceber o meio e interpretar o que 
esta acontecendo (gnosia) 
o A agnosia é a falha de gnosia, olha saber o que é mas não saber o que funciona. 
o Praxia: interpretação da ordem motora. A apraxia é a falha da praxia, incapacidade de entender 
o comando motor. 
O TERMINAL AXONAL É CHAMADO DE TELODENO 
o Há mitocôndrias 
o vesículas (bolsas com neurotransmissores) 
o grânulos de secreção (bolsa maior que gruarda moléculas com grande peso molecular) 
 
12 
 
AXÔNIO 
o Condutores de informações 
o Podem ser longos ou curtos, comprimento variável 
o Não apresentam reticulo endoplasmático rugoso, ribossomos e complexo de golgi. 
o Pode se regenerar 
o Através da porção terminal estabelece conexões entre neurônios, células efetuadoras, músculos e 
glândulas 
o Neurônios de associação apresentam axônios mais curtos e neurônios motor axônio mais longo 
o Possuem no seu axoplasma microtúbulos, neurofilamento, microfilamentos reticulo endoplasmático 
agranular, mitocôndria e vesiculas 
o Terminal axonal (mitocôndrias, vesículas e grânulos de secreção com neurotransmissores, 
neurofilamentos) --- região pré-sinaptica/telondeno de neurônios que fazem sinapses químicas 
 
→Cada ramo terminal do telodeno tem uma terminação dilatada=botão sináptico 
 
Microtúbulos 
o Formados por tubulina (citoesqueleto) 
o Apresenta duas extremidades: + e – 
O Na extremidade positiva a reação de polimerização é mais rápida, assim como a despolimerização, 
já a negativa é lenta (a polimerização e despolimerização) 
 
TRANSPORTE AXONAL 
➢ Proteinas motoras que se ligam a filamento polarizado do citoesqueleto e ultilizam energia de ciclos 
repetidos de hidrólise de ATP para se deslocarem no filamento. 
➢ Existem duas classes principais de proteínas motoras baseadas em microtúbulos que são as 
cinesinas\quinesinas e as dineinas 
➢ As cinesina é uma proteína motora associada a microtúbulo que utiliza o atp e esta envolvida com 
o transporte anterógrado, ela possui 2 cadeias pesadas que formam. 
➢ As dineinas são de uma família motora de microtúbulo que são direcionada a extremidade 
negativa-fluxo retrógrado- formada por 3 cadeia pesadas e um grande numero de cadeias 
intermediárias e leve que serão associadas á carga a ser transportada 
➢ também há participação de uma outra proteína chamada dinactina é um complexo proteico 
envolvido com a dineina. 
Fluxo axoplasmatico- fluxo de nutrientes: neurotransmissores; organelas; ou produtos a serem 
excretados 
 
o Ao longo do axônio não há organelas, no telodeno dos axônios que fazem sinapses químicas (a 
maioria) vesículas contendo neurotransmissores de peso molecular maior. 
o mitocôndrias sendo praticamente sendo a única organela. 
o Toda substância que parte do corpo de neurônio, atingem o terminal axonal por um fluxo 
axoplasmático anterógrado, fluxo de substância, vesículas e mitocôndrias novas 
o tudo que esta no terminal axonal e que retorna pro corpo neuronal, se dá por um fluxo 
axoplasmático retrógrado. 
Retrogrado: dineina; lento/ Anterógrado: cinesina (utiliza ATP, transporte ativo); rápido microtúbulos como trilhos 
13 
 
o O deslizamento por eles depende de hidrolise de atp 
o nesse momento o cálcio entra na célula para ajudar na mecânica do transporte e após isso sai da 
célula 
o transporte rápido (cinesina) moléculas pequenas como vesículas, neurotransmissores e mitocôndria 
o transporte devagar para moléculas maiores como proteínas do citoesqueleto 
o também transportam agente patológicos 
CLASSIFICAÇÃO BASEADA NAS FUNÇÕES NEURONAIS 
Sensoriais e aferentes 
o periferia ao SNC 
o pseudounipolares e bipolares 
Motores ou eferentes 
o do SNC á periferia 
o multibipolares 
o associativos ou interneurônios 
Associativos 
o unem aferencia e eferencia 
o multibipolares 
o apenas no SNC 
NEURÔNIO TÍPICO 
• Recepção. 
• Integração. 
• Transmissão. 
• Transferência de informação. 
• Cada neurônio produz somente um tipo de neurotransmissor de baixo peso molecular. 
• Cada neurônio pode produzir diversos tipos de neurotransmissores que ficam em grânulos de secreção 
presentes em áreas de terminal sináptico 
REFLEXO DE RETIRADA OU PROTETOR 
 Receptores de estímulo sentem a dor, axônios conduzem até o 
Sistema Nervoso Central e, na medula, neurônios multipolares formam resposta motora, e no encéfalo, forma-se a 
resposta consciente (tirar a mão do ferro) 
14 
 
TRANSPORTE E BIOELETROGÊNESEOBSERVAÇÕES 
✓ A água serve de mecanismo de transporte quando existe gradiente osmótico. 
✓ Osmolaridade é diferente de Diferença de concentração 
✓ Quantidade do plasma não é a mesma do instercticio 
✓ Meio interno deve apresentar a mesma osmolaridade do liquido intracelular 
 
MEMBRANA PLASMÁTICA 
✓ Impermeável á compostos orgânicos 
✓ A membrana por si é mais permeável ao potássio (canais de vazamento) 
✓ Membrana plasmática NECESSITA das proteinas 
COMPARTIMENTOS DE LÍQUIDOS CORPORAIS 
Individuo jovem: 60% é água 
o 40% Líquido intracelular 
o 20% Líquido extracelular→ 75 % do extracelular é intersticial e 25% plasma 
o O ganho precisa ser igual a perda 
FATORES QUE ALTERAM O VOLUME DOS LIQUIDOS EXTRACELULARES 
o Ingestão de agua 
o Suor 
o Fezes 
o Urinar 
o Infusão de substância por via intravenosa 
VOLEMIA 
Volume total de sangue circulante no organismo (intersticial+plasma) 
TONICIDADE 
Capacidade de fazer a água se mover, volume celular quando célula é colocada em soluçaõ 
 
➔ Soluções hiperosmóticas: osmolaridade maior que a do líquido extracelular normal 
➔ Soluções isosmóticas: osmolaridade igual ao líquido extracelular 
➔ Soluções hiposmóticas: osmolaridade menor que a do LEC normal 
15 
 
OSMOLARIDADE 
É a concentração total de solutos de uma solução, medido normalmente me miliosmoles/L 
valores de normalidade: 280 – 300 mOsm 
tonicidade=osmolaridade → Não há movimento de água 
TRANSPORTE DE MEMBRANA 
 
OSMOSE: transporte de água pelo meio menos concentrado para o mais concentrado (diluir soluto) 
➔ Gradiente de concentração existe quando há 
diferença de concentração→ quando iguala as concentrações acaba o gradiente de 
concentração 
TRANSPORTE PASSIVO 
o Favor do gradiente de concentração 
o Sem gasto de ATP 
o Do meio +→- 
o Tipos: difusão simples, difusão facilitada (mediada por canal e mediado por carreador) 
 
a. Difusão simples= substancias lipossolúveis, ou canais de vazamento iônico 
b. Difusão facilitada= proteínas carreadoras (exemplo: entrada de glicose nas células feita por glutis) -
por transportadores (ions e/ou outras moléculas) 
 
A bicamada lipídica é praticamente apolar, para a agua passar precisa de proteínas transportadoras -
canais de vazamento- chamadas aquapororina). 
TRANSPORTE ATIVO DE SUBSTÂNCIAS ATRAVÉS DA MEMBRANA 
o Gasta ATP, direta ou indireta (gasto de energia livre) 
o Contra o gradiente de concentração 
o Do meio -→+ 
o Exemplos: bomba de sódio e potássio (sódio jogado para fora e potássio para dentro) 
 
16 
 
DIVIDIDO EM DOIS TIPOS DE ACORDO COM A ENERGIA USADA PARA EFETUAR O TRANSPORTE 
Nesses dois tipos depende de proteínas transportadoras 
Tem o transporte vesicular que faz exocitose e endocitose 
A difusão facilitada também depende dessas proteínas 
O Cotransporte e o Contratransporte são duas Formas de Transporte Ativo Secundário; 
quando ions sódio vao para fora da célula tem um grande grandiente de concentração 
o Contransporte:A energia da difusão do sódio pode levar outras substâncias junto com o sódio (na 
mesma direção) através da membrana celular utilizando uma proteína transportadora especial. 
o Cotratransporte: O íon sódio e a substância a ser contratransportada movem-se para lados opostos 
da membrana 
o Uniporte: proteína carrega um único ion, 
Transporte ativo primário 
➢ Energia da quebra de ATP ou de algum composto de fosfato com alta energia 
BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO: responsável pela manutenção das diferenças de concentração através da 
membrana 
I. 3 ions de Na+ se ligam a proteína transportadora no interior da célula e 2 ions de K+ se ligam a 
proteína transportadora no exterior 
II. A proteína transportadora tem atividade de adenosina trifosfatase (ATPase)→ ativa 
III. ATPase então cliva uma molécula de ATP formando uma molécula de difosfato e liberando 
energia de uma ligação fosfato de alta energia (hidrolise) 
IV. Causa mudança conformacional da proteína transportadora → sódios são transportados para fora 
e ions de potássio para dentro 
V. É um cotratransporte 
Transporte ativo secundário 
Pode ser cotransporte, contratransporte ou uniporte 
 
➢ A energia deriva secundariamente da energia que foi armazenada na forma de diferenças de 
concentração iônica entre os dois lados da membrana→criadas por transporte ativo primário. 
 
➢ Na membrana das células do intestino existe uma proteína que faz cotransporte – tem um sítio 
ativo pro Na+ e pra glicose (são absorvidos) 
➢ O sódio só entra porque sua concentração no interior da célula é baixo →devido a existência de 
uma bomba de sódio e potássio no lado basal da célula que tira o sódio do interior da célula 
➢ Essa bomba de sódio e potássio permite a entrada de glicose, q só entra com a força de entrada 
do sódio que só existe pela bomba de Na e K. 
 
Transporte vesicular 
 
 
17 
 
o A osmolaridade sozinha não diz o que acontece com uma célula colocada em uma solução. 
o A tonicidade diz o que acontece com o volume celular em equilíbrio quando a célula e colocada 
na solução 
Cálculo de osmolaridade 
Cálculo de tonicidade/osmolaridade da solução: 
a. Fator de correção somente quando for NaCl em solução 
• NaCl 0,9% = 9 g/ L 
Peso molecular = 58,5 g/mol 
1 mol - 58,5 g 
x mol - 9 g x = 0,154 mol 
Osmolaridade NaCl = 2 x Molaridade 
Osmolaridade = 0,308 osmol/L ou 308 mosmol/L 
Fator de correção (0,93)= 286 mOms/L (isotônico) 
 
Na e K: gera osmolaridade e tonicidade 
o NaCl 1,35% = 13,5 g/L 
Peso molecular = 58,5 g/mol 
1 mol - 58,5 g 
y mol - 13,5 g 
 y = 0,23 mol 
 Osmolaridade NaCl = 2 x Molaridade 
Osmolaridade = 0,46 osmol/L ou 460 mosmol/L 
 Fator de correção = 427,8 mOms/L 
o Glicose e 5% = 50 g/L 
Peso molecular = 180 g/mol 
1 mol - 180 g 
x mol - 50 g 
x = 0,27 mol 
Osmolaridade = 1 x Molaridade 
Osmolaridade = 0,27 osmol/L ou 270 mOsmol/L 
CÁLCULO DA OSMOLARIDADE SÉRICA 
 
Exemplos: 
Pessoa 1: Na+ = 133 mOsm/L Glicose = 90 mg/dL K+ = 4 mOsm/L Uréia = 30 mg/dL → 284 – isosmótico /Pessoa 2: Na+ = 
148 mOsm/L Glicose = 90 mg/dL K+ = 4 mOsm/L Uréia = 30 mg/dL →314 - hiperosmótico 
18 
 
Observações sobre osmolaridade 
Em indivíduos normais, a glicose gera osmolaridade mas não tonicidade (glicose permeia) 
A ureia gera osmolaridade mas não altera na tonicidade 
Diabético: glicose não consegue entrar na célula (comprometimento do receptor ou falta de 
insulina)→gera osmolaridade e tonicidade 
Vômito e diarreia:perdem água e íons inicialmente, tendo quadros isosmóticos. Em casos continuos, o 
organismo começa a tentar reter sódio para ter mais água, então mecanismos de produção de hormônio 
deixam o sódio capturado, perdendo-se mais água do que íons e tendo uma desidratação hiperosmótica. 
TIPOS DE DESIDRATAÇÃO 
 
 
 
HIPOTÔNICA 
➢ Quando se perde mais íons do que água os vasos ficam mais diluídos, enquanto às células não 
sofrem alteração de concentração. Deste modo, a água tende a ir dos vasos para as células 
➢ Exemplo: individuo depois de uma desidratação isotônica bebe muita agua de vez→ diluição do 
meio célula turge 
ISOTÔNICA 
➢ Quando se perdem igualmente íons e água, todas às concentrações se mantém e não há 
movimento de água. 
➢ Reduzido a volemia → perda de liquido é vascular (pode levar a hipertônica) 
HIPERTÔNICA 
➢ Quando se perde mais água do que íons os vasos ficam mais concentrados, enquanto as células 
não sofrem alteração de concentração (retem sódio mas perde agua→ meio mais concentrado) 
➢ A água tende ir das células para os vasos→ crenação da célula 
➢ Desidratação por muitos dias 
 
INDIVIDUO DIABÉTICO DESIDRATADO 
i. Hidratação com o tempo 
ii. Insulina lentamente 
iii. Controlar osmolaridade 
 
19 
 
POTENCIAL DE MEMBRANA OU DE REPOUSO 
Como é gerado? 
o Ânions não difusíveis (proteínas) 
o Escape de potássio (alta proporção de potássio no meio interior e exterior da célula) 
o Menos permeabilidade da membrana ao Na e ao Cl (permeabilidadeda membrana), ajudam a 
célula a continuar negativa 
o Bomba de na/k ATPase (deficiência de ions) 
 
Esse conjunto de eventos mantem a célula negativa por dentro e positiva no lado de fora 
o No repouso a célula é mais permeável ao potássio: -70v 
o Os neurônios sendo célula excitáveis, conseguem alterar seu potencial de membrana, respondem 
por detecção sensorial, processa informações e e comportamento 
o Se a bomba de sódio e potássio não existisse as quantidades desses íons no meio intra e 
extracelular NUNCA se igualariam 
 
o Apesar da baixa permeabilidade o sódio vai entrando. A célula começa a deixar de ficar 
negativa, o gradiente elétrico deixa de existir e o na deixa de entrar. 
 
o O potássio, por diferencia entre os íons, tende a escapar. Isso ocorre até que um novo potencial de 
equilíbrio se estabeleça e o potássio pare de escapar. 
So param de sair quando.. 
➔ EK:-90 
➔ ENa:+60 
Canais comporta dependentes de voltagem 
presentes nas zonas de gatilho dos neurônios podem ser estimulados térmica, mecânica ou quimicamente. 
a) Canais comporta nocissencivel (transduccção) 
b) Toque 
c) Vibração TRANSDUÇÃO 
 
➔ Zona de gatilho: onde tem canais comporta dependentes de voltagem. 
✓ Canais de Na: rápido 
✓ Canais de K: devagar 
 
➔ Quando a célula está eletropositiva, os canais de sódio tendem ao fechamento e inativação e os 
canais de potássio se abrem de forma lenta 
➔ o sódio fica retido, o potássio começa a escapar da célula e a mesma retorna ao seu estado 
eletronegativo 
ORDEM DO IMPULSO 
 
20 
 
POTENCIAL DE REPOUSO 
o membrana está polarizada e não há alterações ativas do potencial de membrana 
o potencial esta mantido, célula se encontra a -70mv (transporte ativo pela reação de fosforilação 
da atpase de na+e K+) 
o A energia conferida pelo ATP é necessária pois esses íons são levados contra o gradiente 
eletroquímico 
POTENCIAL DE AÇÃO 
o Zona de gatilho 
o Muitos canais iônicos dependentes de voltagem 
o Rápida abertura dos canais de Na+ dependentes de voltagem 
o E abertura e fechamento lento de canais de K+ dependentes de voltagem 
DESPOLARIZAÇÃO 
o Os canais de sódio e potássio abrem- se, sendo o efeito do sódio o mais notável, 
o o qual vai a favor do gradiente eletroquímico e entra na célula 
o meio intracelular menos negativo. 
o a fase despolarizante do potencial de ação é caracteriza, principalmente, pela entrada de sódio 
para o interior da célula. 
REPOLARIZAÇÃO 
o a condutância do canal de sódio diminui e ele se fecha. 
o nesse período os canais de potássio ainda estão abertos e, uma vez que o meio intracelular 
encontra- se mais positivo, o gradiente eletroquímico impulsiona potássio para fora. 
o a fase repolarizante é caracterizada principalmente pela saída de potássio da célula. 
o Como o potencial de equilíbrio do potássio é mais baixo do que o potencial de repouso da célula, 
em geral o potencial vai até mais baixo que o potencial de repouso. 
o Então, os os canais de potássio se fecham e as bombas de sódio e potássio redistribuem os íons, 
retornando o valor do potencial ao normal. 
PERÍODO REFRATÁRIO 
o Existe o absoluto e o relativo 
o Absoluto: canais de sódio estão em estado inativo, os estímulos são incapazes de gerar um 
potencial de ação 
o Relativos: alguns dos canais de sódio já estarão de volta ao repouso ativável, mas muitos ainda 
estarão em seu estado inativo. Por isso denominamos essa situação de período refratário “relativo” 
 
1) Célula recebe um estimulo ficando menos negativa (exemplo +35mv) 
2) Canais de sódio se abrem e potássio ficam fechados 
3) Abertura de canais de sódio (rápidos)→ despolarização (célula +, entrada de sódio) 
4) Quando atinge um determinado potencial de ação, os canais de sódio se fecham e os de potássio 
se abrem 
5) Canais de potássio abertos → repolarização (saída de potássio, lentos para fechar) 
6) Célula fica muito negativa→ hiperpolarização (afastado do limiar) 
7) Célula volta ate o seu estado de repouso→ já pode ter estimulo de novo 
8) Potencial refratário relativo: precisa ser mais forte que o primeiro 
 
21 
 
 
o Para a entrada de sódio ate o limiar, são abertos os canais dependentes de estimulo, depois, 
abrem os canais de dependentes de voltagem 
➢ Ate o limiar: potencial gerador 
➢ Antes do limiar: potencial de voltagem 
 
 
Para saber se o estimulo esta realmente chegando, os canais dependentes de estimulo se abrem e 
continuam abertos ate a percepção do estimulo (vai para 0 ou fica positivo=repolariza) 
 
 
Os valores entre o potencial de repouso e o limiar (tudo ou nada) indicam o potencial gerador, quando 
esse estímulo é insuficiente gera-se um potencial receptor ou potencial gradual 
LIMIARES DIFERENTES RESPOSTAS AO AMBIENTE DIFERENTE 
o Exemplo: em 23°C Celena sente calor porque o limiar ao frio dela é mais alto e a Lu sente frio 
porque limiar de frio dela é baixo 
o Estímulo sublimiar = não foi forte suficiente para atingir o limiar 
O cérebro opera com diferentes códigos e um deles é o potencial de ação 
Lei do tudo ou nada: ou o potencial ocorre na sua plenitude ou não ocorre, não existe meio termo. 
22 
 
SINAPSE NEURAL E NEUROMUSCULAR 
 
Comunicação celular entre neurônio e uma outra célula podendo ser ou não um neurônio 
SINAPSE: local de contato entre neurônio e célula alvo 
Contato pode ser estabelecido por: 
o Neurônio- neurônio 
o Neurônio -musculo 
o Neurônio – glândula 
o Neurônio- tecido epitelial CÉLULAS ALVO 
➢ Bases morfológicas e funcionais foram estabelecidas a partir da década de 50. 
SINAPSES PODEM SER TANTO QUÍMICAS QUANTO ELÉTRICAS 
✓ Principal tipo de sinapse: sinapse QUIMICA (neurônio com neurônio), pois temos mais ao logo da 
vida 
✓ Sinapse ELÉTRICA: mais comum na vida ultra-uterina → gradativamente alterada para SINAPSE 
QUÍMICA, a partir do momento que vamos para a vida extra- uterina. 
SINAPSES ELÉTRICAS NEURONAIS 
o São mais simples, bidirecional 
o Se da por contato físico- não precisa de neurotransmissores 
o Vida ultra-uterina (importantes no desenvolvimento) 
o Poucas localizações no sistema nervoso do adulto 
23 
 
 
o canais comporta dependente de voltagem da célula pré-sináptica → canais comporta 
dependentes de voltagem da célula pós-sináptica 
o o potencial de ação que abre um canal de uma célula pré-sináptica abre imediatamente um 
canal comporta dependente de voltagem de uma célula pós-sináptica. 
Algumas localizações das SINAPSES ELÉTRICAS: 
a) Entre células da glia 
b) Entre neurônios de várias regiões encefálicas (oliva inferior, cerebelo, medula, hipocampo, tálamo, 
retina, etc) 
o Estão envolvidos com sincronização de atividade da rede neuronal 
o Neurônio separados por 3-3,5nm 
JUNÇÕES COMUNICANTES 
o 1 conexón= 6 conexinas 
o 2 conéxon= canal intercelular 
o Canais com poros de ate 2nm de diâmetro 
SINAPSES QUÍMICAS NEURONAIS PROCESSADORAS DE SINAIS 
o São unidirecionais (do pre-sináptico para o pós) e estruturalmente formadas por: fendas sinápticas 
(espaço que separa um neurônio do outro) 
o Fendas sinápticas (20-50nm): preenchida com matriz extracelular de proteínas fibrosas 
 
o NA SINAPSE QUÍMICA o elemento pré-sináptico precisa ser obrigatoriamente um terminal axonal 
(telodendro) e quem faz o contato com o pós sináptico pode ser um dendrito (maioria), corpo do 
neurônio, zona de gatilho de neurônio, ou o telodendro 
o Podem reduzir ou ampliar sinais 
Mecanismo da neurotransmissão química: 
1. Chegada do impulso nervoso ao terminal 
2. Abertura de Canais de Ca Voltagem dependentes 
3. Influxo de Ca (2o mensageiro) 
4. Exocitose dos NT 
5. Interação NT com receptor pós sinaptico causando abertura de canais iônicos NT dependentes 
6. Os NT são degradados por enzimas 
TIPOS DE SINAPSES QUÍMICAS 
24 
 
 
o A: Axodendritica B: Axossomática C: Axoaxônica (axônio com axônio). 
o Um neurônio pode fazer mais de um tipo 
TIPOS DE SINAPSE ELÉTRICAE QUÍMICA 
 1.Axodendritica (química)2. Axoaxônico (química)3.Dendro-dentritica (sinapse elétrica)4. Axo-
somatica 
Sinapse química é dependente de substancias químicas, chamadas neurotransmissores, elas são liberadas 
no terminal pré-sinaptico. Essas, vao atuar em proteínas canais comporta dependentes de ligantes (canais 
fechados e quando recebe o neurotransmissor se abre, permitindo entrada/saída do mesmo da célula). 
Depois que os neurotransmissores são liberados na fenda sináptica, o lugar que era armazenado volta ao 
terminal pre-sinaptico que fica guardando o neurotransmissor ser colocado novamente→ o local é 
chamado de grânulos de secreção ou vesículas. 
 
a. GABA e GLICINA → funções inibitórias 
b. GLUTAMATO→ função inibitória ou excitatória 
c. Endocanabioides→ lipídeos, são sintetizados no neurônio pós-sinaptico (somente), não ficam 
armazenados nem em vesículas, nem em grânulos de secreção (lipossolúveis) = são imediatamente 
liberados 
➢ Os neurotransmissores podem ser inibitórios ou excitatórios, mas na verdade, tudo depende dos 
seus efeitos (conceito de chave e fechadura) 
25 
 
➢ Exemplo: adrenalina podem relaxar vasos e músculos (efeito inibitório) mas também pode ativar 
luta e fuga (excitatório) 
 
 
Óxido nítrico: vem do gás LAg pela óxido nítrico sintetase (neurotransmissor do SNC e potente 
vasodilatador em musculatura lisa) 
 
Estudar quais são armazenados em vesículas (baixo peso molecular) e os q não são/ quais armazenados 
em grânulos de secreção (alto peso)/ armazenados por característica lipídica ou por serem gases ou outro 
perfil (adenosina e ATP) 
26 
 
 
1. Neurotransmissor de alto peso molecular sendo produzido no RER 
2. migrando pelo complexo de golgi, sendo empacotado pelo mesmo 
3. através do fluxo axoplasmatico anterógrado→encaminhado pelo terminal axonal para ser 
liberado. 
➢ Baixo corpo molecular→ sintetizado pelo corpo do neurônio (exemplo: glutamato) ou próprio 
terminal sináptico (acetilcolina) 
Todo neurônio so tem um único tipo de neurônio transmissor de baixo peso molecular (normalmente da 
nome ao neurônio), enquanto os de alto peso molecular pode coexistir no terminal axonal (mesmo 
neurônio) 
COMO FORMAM GRÂNULOS DE SECREÇÃO QUE APRESENTAM NEUROTRANSMISSORES 
Na rede trans do Golgi há uma matriz de neurotransmissores recém sintetizados, proteínas vesiculares 
(clatrina) se associam a região de membrana e promovem a curvatura da membrana formando um 
broto, que ira se destacar, formando um granulo de secreção, o seu excesso é reciclado, a membrana 
também coberta por clatrina retorna ao complexo de golgi. 
 
Estímulo→ transdução (neurônios sensitivos, somente no pré-sinaptico)→ Limiar (forte o suficiente)→ 
potencial de ação→ percorre o axônio → abre canais de Ca 2+ dependentes de voltagem quando 
chega no terminal axonal→ cálcio dentro da célula (pouco tempo)e ativa o complexo SNARE (determina 
a exocitose do neurotransmissor)→ exocitose do neurotransmissor. 
27 
 
 
➔ Chegada nos neurotransmissores na célula indica o que ira acontecer 
Ion +: desenvolve PPSE (potencial pós-sinaptico excitatório), se ele for suficiente para atingir o limiar, terá o 
potencial de ação, mas, se não atingir terá o estimulo sublimiar e o neurônio pós-sinaptico não sera 
incomodado 
o Terminal axonal há muita mitocôndria e vesículas de secreção 
RECEPTORES DE MEMBRANA DO TERMINAL PÓS SINÁPTICO 
➢ Receptor ionotropico: Essa interação caracterizará uma alteração rápida e de duração reduzida 
no potencial de membrana da célula pós-sináptica 
➢ Receptor metabotrópico: necessitam da produção de um segundo mensageiro para a ativação 
dos canais iônicos específicos. 
 
o A exocitose do neurotransmissor é rápida: 0,2 ms após o influxo de Ca2+ 
 
O neurotransmissor poderá agir em canais presentes na membrana (dependente de ligantes) do neurônio 
pós-sináptico 
 
COMO OCORRE A FUSÃO ENTRE A VESÍCULA E MEMBRANA ALVO 
As proteínas do complexo SNARE participa ativamente da fusão das vesículas sinápticas/grânulos de 
secreção com a membrana 
Fusão entre vesículas sinápticas/grânulos de secreção com a célula alvo 
1. RAB-GTP e V-SNARE: GTPases (proteínas que se ligam ao GTP), promovem a hidrolise do mesmo 
para sua ativação. 
2. Rab-gtp é reconhecida por um efetor da Rab (presente na membrana alvo) 
3. interação promove aproximação da vesícula 
4. V-snare (presente na membrana da vesícula) interage com a T-snare (presente na membrana alvo, 
proteína com 3 cadeias peptídicas) 
5. interação entre Tsnare e V-snare gera uma aproximação da vesículas sinápticas/grânulos de 
secreção 
6. grânulos de secreção ou neurotransmissores são exocitados para a fenda sináptica. 
28 
 
 
FORMAÇÃO DAS VESÍCULAS 
 
1. Aumento da extensão da área da membrana 
2. Internalização (endocitose) 
3 e 4. Forma novos compartimentos membranosos 
5. Doam membrana para formação das novas vesículas sinápticas (sintetizam novos neurotransmissores no 
terminal axonal) 
6.Fusão na membrana pre-sinaptica liberando neurotransmissores 
EFEITOS INIBITÓRIOS E EXCITATORIOS 
 
A: PPSE, não atingiu o limiar de ação somente excitatório 
B:PPSI, permitiu a entrada de cloreto a partir de canais ionotropicos (dependentes de 
voltagem)→determina que a célula fique mais negativa que seu estado normal (afasta do limiar pois 
29 
 
impede a bertura de canais de sódio dependentes de voltagem á abrir, exemplo de potencial de ação 
inibitório) 
➢ EXCITATÓRIA: aumenta a permeabilidade do ion sódio (despolarização)→ garantir que o PA ocorra 
➢ INIBITÓRIA: aumenta permeabilidade de cloro (hiperpolarização) 
Normalmente, ions +, geram estímulos excitatórios, o principal é o sódio (canais comporta dependentes de 
voltagem) 
o A sinapse inibitória acontece ou pela entrada de ions negativos na célula ou pela saída de ions 
positivos 
o Exemplo: abertura de canais de potássio (hiperpolarização) 
RECEPTORES LIGADOS A CANAIS IONOTRÓPICOS 
o Participam da transmissão rápida 
o A ligação do ligante e a abertura do canal ocorrem e milissegundos 
o Exemplos: nAch, GABAa, AMPA, e NMDA. 
RECEPTORES METABOTRÓPICOS ESTÃO LIGADOS A PROTEÍNA G 
o Proteínas G são proteínas de membranas com 3 subunidades (alfa, beta e gama). Estas proteínas se 
ligam aos nucleotídeos GTP ou GDP e podem ser por eles moduladas 
o Quando ativadas ativam outras proteínas efetoras 
o Ações mais lentas 
o Mais duradoura e mais diversificada 
o Exemplos: mAch, alfa adrenérgico, beta adrenérgico (adrenalina) 
o Ativam canal iônico de forma indireta para transporte de ions 
 
 
INATIVAÇÃO DO NEUROTRANSMISSOR 
➢ A ação neurotransmissorora se encerra quando os compostos químicos são clivados, recaptados 
para dentro da célula ou se difundem para longe da sinapse 
➢ O neurotransmissor pode ser recaptado pelo terminal axonal ou por uma célula da glia (pode 
oferecer por neurônio) 
30 
 
Exemplo: GLUTAMATO 
1. Glutamato é recaptado pela célula da glia→ transforma glutamato em glutamina→ manda para o 
corpo do neurônio→ neurônio sintetiza glutamato a partir da glutamina → empacotamento→ 
devolve o neurotransmissor para o terminal pré-sináptico (transporte anterógrado) 
2. Dopamina é recaptada pelo próprio terminal axonal (pre sináptico) 
3. Acetilcolina é degradada (pela enzima), é degradada em Acetil+coenzima A (são recaptados 
pelo transporte ativo); 
4. Nicotínico (iono) e muscurinico (metabotrópico) 
➢ Quando não sofre em nenhum desses processos o neurotransmissor continua atuando 
 
 
o Canais comporta dependente de estímulos→ neurônios sensitivos 
o Canais comporta dependente de ligantes→neuronio pos sináptico 
 
SINALIZAÇÃO SINÁPTICA RETRÓGRADA 
Exemplo: endocanabioide (sintetizados no pos sináptico), não ficam armazenados em vesículas (lipídeos), 
migram pro neurônio pre sináptico e se ligam ao receptor metabotrópico tipo CB, fecham nacais de 
cálcio (sem estimulo pra exocitose), abrem canais de potássio (háuma hiperpolarização)→ potencial de 
ação deixa de acontecer. 
O neurotransmissor que estava sendo liberado é impedido 
O neurônio pós sináptico é estimulado e determinando um inibição do neurônio pré-sinaptico 
Endocanabioide: atua como agonista, impede liberação de neurotransmissor (diminui atividade 
neurosinaptica) 
31 
 
 
INTEGRAÇÃO SINÁPTICA -SOMAÇÃO 
o Somação sináptica temporal: A mesma fibra pré-sináptica dispara potenciais de ação em rápida 
sucessão, os potenciais se somam 
o Somação somática espacial: dois ou mais sinais de entrada pré-sinápticos são simultâneos, seus 
potenciais individuais se somam. 
 
 
CARACTERÍSTICAS DAS SINAPSES QUÍMICAS 
Fadiga sináptica: exaustão total ou parcial dos estoques de neurotransmissores, foi feita muita estimulação 
muita do neurônio que não tem neurotransmissor (não teve tempo de reaproveitar os 
neurotransmissores)→ proteção do organismo 
32 
 
Retardo sináptico: cada vez que fazemos uma sinapse, demora um pouco, quanto mais sinapses tem 
numa via, mais tempo mais demora para chegar no sistema nervoso. Entretanto, quanto menos tiver 
menos vai demorar (somente em química) 
PRINCÍPIOS DE NEUROFARMACOLOGIA 
 
Muitas substancias exógenas afetam a neurotransmissão: 
Agonistas: mimetizam (imita) o efeito do NT→ se ligam no receptores mas “mentem” para receptor não se 
ligar. 
Antagonistas: inibem a ação do NT →Se liga ao receptor e impedir que o neurotransmissor se ligue a ele 
Receptor inibitório 
Cocaína reduz a recaptção do neurotransmissor (noradrenalina, dopamima)- esses ficam na fenda po 
mais tempo e geram estímulos inexistentes → são liberados mas não se ligam 
NEUROMUSCULAR 
Relembrando: origem das fibras musculares 
Embrião → mioblastos → fusão de mioblastos → diferenciação→ celular muscular 
Musculo estriado esquelético 
Célula satélite: pode proliferativo (porem limitada, entre membrana plasmática e lamina basal) 
 
33 
 
 
➢ Musculo estriado esquelético 
➢ Miofibrilas (composta por miofilamento actina e miosina) 
➢ Subunidades funcionais 
➢ Reticulo sarcoplasmático: armazenar cálcio 
➢ Liquido do túbulo T: liquido extracelular (interstício da célula muscular) 
➢ Grânulos de glicogênio como reserva de glicose 
➢ Reticulo+túbulo T= tríade 
 
Actina se une a miosina 
Actina contem sítios ativos que gostam da miosina, mas no relaxamento o sitio estão tampados para não 
se ligarem a miosina (troponina e tropomiosina impedem a união dos dois) 
Miosina tipo 2 se entrelaçam entre si formam as cadeias leves →permte o processo de contração muscular 
Distrofias musculares: erro no processamento da distrofina (auxilia na organização do sarcômero) 
 
COMPOSIÇÃO DA MIOFIBRILA 
34 
 
 
INERVAÇÃO MOTORA 
A contração muscular esquelética depende do controle neuronal exercido pelo neurônio motor 
 
Placa motoro: delimita porções de cada componente, contituida pela membrana pre sináptica 
Membrana da celular muscular sofre invaginações (altera a conformação) 
Neurônio moto libera acetilcolina que se liga ao receptor ionotrofico (nicotina) 
 
 
CONTRAÇÃO DO MUSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO 
Abertura de canal dependente de ligantes pro sódio potencial de ação no músculos na região de túbulo 
T, o P.A passa de túbulo T (feito pelo receptor de hidropirtina) que esta ligado ao canal de rianodina para 
cálcio ficar preso no reticulo, quando o PA passa pelo DHP que libera o canal de cálcio e sai 
35 
 
 
Cálcio sai e se liga para a troponina C→ troponina C leva com ela Troponina t e troponina I→ sítios ativos 
ficam livres da actina→ a cebça da miosina 
copiar 
Serca: transporte ativo primário 
 
TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES ESQUELÉTICAS 
➢ Velocidade de contração 
36 
 
➢ Velocidade enzimática (reação de clivagem da atpase) 
➢ Perfil metabólico 
Vermelha (tipo 1): 
o menores, muitas mitocôndrias e muitas hemogliconas 
o contração lenta 
o fosforilação oxidativa (pouco glicogênio) 
Intermediaria (tipo 2 a) 
o glicolíticas oxidativas (glicólise aeróbica) 
o rápida e resistente a fadiga 
Branca (tipo 2B) 
o células maiores 
o menor quantidade de hemoglobina e poucas oxidativas 
o alta reserva de glicogênio 
o rápida e propensa a fadiga (movimentos finos e precisos) 
SISTEMA NEUROVEGETATIVO/ SISTEMA 
NERVOSO VISCERAL 
o É a mesma coisa que sistema nervoso autônomo 
DIVISÃO ANATOMICA DO SISTEMA NERVOSO 
o Central: encéfalo+medula espinal 
o Periferico 
DIVISÃO FUNCIONAL DO SISTEMA NERVOSO 
o Involuntario (vida vegetativo)=garante a manutenção da vida feedback 
o Voluntario (vida de relação)= falar, ouvir 
o Vegetativa 
 
o Eferencias sempre ligadas a musculatura estriada esquelética 
37 
 
AFERÊNCIAS 
SOMÁTICAS (SNP) 
Podem partir do meio interno 
Parassimpático saída- automatismo é quanto ao musculo, coração vai continuar fazendo sístole e diástole 
visceral (considera as entradas e saída- aferencias e eferencias) 
Involuntário: independe da minha vontade mas precisa de informações sensoriais pra funcionar 
➢ Mao na chapa quente nocirreceptor recebe e um nervo aferente do sistema nervoso periférico 
para o sistema nervoso central a medula espinal vai gerar resposta via eferencia que leva ate a 
musculatura estriada esquelética que diz para tirar a mão da chapa (contrai o musculo) 
➢ Encéfalo se torna consciente 
VIDA DE RELAÇÃO 
VISCERAIS 
➢ Informações acerca do meio interno 
1. Mecanorreceptor, termorreceptor e tc. Que partem de visceras, glândulas, vaso sanguíneo (meio 
interno) 
2. Via nervo ate o SNC 
3. Na medula espinal ou no tronco encefálico as informações são processadas e a resposta é 
gerada. 
4. Volta ao SNP por uma eferência, e vai terminar ao sistema nervoso visceral (involuntário, termina 
em cima de glândulas) 
5. Respostas que não se tornam conscientes ou que não tem controle. Exemplo: peristaltismo do 
estomago. 
As respostas involuntárias (eferências) vao formar o sistema nervoso: SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO. 
 
O ato de defecar no adulto é voluntario (tem como comprimir), mas, em bebês e crianças pequenas não, 
pois não sabem como fazer isso. Assim o ato de defecar, é caracterizado como neurovegetativo, mas 
controlar quando ira fazer é voluntario 
Neurovegetativo: Organizado por reflexos, que são inatos e não precisam ser aprendidos e terminam 
sempre em glândulas, tecido adiposo mas NUNCA EM TECIDO ESTRIADO ESQUELÉTICO. (??) 
38 
 
Neurônios eferente que fazem com que eu defeque 
Vegetativo (aferencia e eferencia) autônomo (saídas e entradas) 
Lesão: bexiga encheu informa neurônios na medula e esvaziou 
Reflexo: não é aprendido 
Idoso perde a competência para segurar a urina (perda de força da musculatura) 
Impedir de urinar é voluntário (contrai um musculo estriado esquelético) 
o Segurar urina ou defecar não é reflexo 
PORÇÃO AFERENTE 
 
É possível caracterizar quanto á localização também: 
➢ Exterorreceptores -superficie do organismo 
➢ Propioceptores- musculo, tendão e articulação 
➢ Visceros ou interoceptores- vísceras, vasos s.(nasce aqui) 
a. Nocirreceptores 
b. Mecanorreceptores (alteração mecânica) 
c. Quimiorreceptores (alteração química) 
d. Termorreceptores (mantem temperatura do meio interno) 
Os principais neurotransmissores envolvidos nessa via aferente são: Glutamato (baixo peso), substancia P, 
encefalinas e Ocitocina (todas as outras de alto peso molecular). 
PORÇÃO EFERENTE 
o Modo reflexo: recebe informações de interoreceptores. Exemplo: diminuição da pressão arterial 
(não precisa ser aprendido)-INATA 
o Modo comando: informações partem do sistema límbico de áreas corticais (essas acionam esse 
sistema), determinam respostas orgânicas que não temos controle. Exemplo: quando alguém grita 
“fogo” 
Diferença entre os dois: uma criança não sabe o risco de fogo, pois não tem respostas do sistema límbico, 
orgânica, de fuga. 
DIFERENÇAS MORFOLÓGICAS E FUNCIONAIS: SAIDAS DO SISTEMA NEUROVEGETATIVO 
SOMATICO 
MOTOR SOMÁTICO: eferencia quenasce do neurônio multipolar (SNC), SEMPRE terminar num musculo 
estriado esquelético – não há sinapse neural apenas muscular (sempre acetilcolina), estão num tronco 
39 
 
SISTEMA NERVOSO NEUROVEGETATIVO ver de novo 
Sempre musculo, liso cardíaco ou glandulos 
Multipolar ou no tronco encefálico ou no 
Primeiro neurônio do simpático e parassimpático são neurônios pseudounipolares (SNC) 
Segundo neurônio (pós ganglionar) fora do SNC, na periferia formando gânglios (simpáticos e 
parassimpáticos) 
O pós ganglionar sempre faz contato com musculo cardíaco, musculo liso, e células ganglionares. 
 
Segunda sinapse (simpático)=99,9% o neurotransmissor é a noradrenalina 
Segunda sinapse (parassimpático)= sempre a acetilcolina 
 
ANATOMIAAAA (ANGELO MACHADO) 
40 
 
 
o SOMÁTICO EFETUADOR: um neurônio liga ao SNC ao órgão efetuador. 
o VISCERAL EFETUADOR (sistema neurovegetativo): são dois neurônios ligam ao SNC ao órgão 
efetuador. 
 
Sistema visceral eferente: tronco encefálico ou medula espinal (pré ganglionar)→ gânglio (pós ganglionar) 
Temina sempre em musculo cardíaco, musculo liso e glândulas. 
PARTES DO SISTEMA NEUROVEGETATIVO 
41 
 
 
SISTEMA SIMPÁTICO 
Neurônio pré ganglionar: entre T1 E L2→ medula espinal (tóraco-lombar) 
Neurônio pós ganglionar→ vai estar em gânglios 
Localização dos gânglios 
Corte transversal da medula 
 
N1: corno lateal, onde fica o neurônio pre ganglionar so existe entre T1 e T2 
LOCAIS DOS NEURÔNIOS PÓS GANGLIONARES 
Gânglios localizados próximos da coluna vertebral e longe de vísceras→ formam 
o Gânglios paravertebrais= TRONCO SIMPÁTICO (paralelo á coluna vertebral) 
o Gânglios pré vertebrais (anterior a coluna vertebral) 
42 
 
 
o Gânglios circulados: gânglios pre vertebrais (são 4) 
o Seta preta: tronco simpático (cadeia de gânglios)-dois pares de cada lado 
o Trecho de t1 a l2 
Da medula espinal partem fibras que seguem para o tronco simpático→paravertebral 
Fibras pre ganglionares passa pelo diafragma pre vertebrais: 
o Mais longas 
o Nervos esplanicos (parte de baixo da medula espinal), a partir da V-T5, fibras cruzam o musculo 
diagragma ate os gânglios pre-vertebral 
o A sinapse do segundo neurônio vai ocorrer nos gânglios 
TRAJETO DAS FIBRAS PÓS GANGLIONARES A PARTIR DOS GÂNGLIOS PÓS GANGLIONARES 
1. Por intermédio de um nervo espinal 
2. Por um intermédio de um nervo independente (cardíaco) 
3. Por um intermédio de uma artéria (artéria carótida interna) 
SISTEMA SIMPÁTICO: SAÍDA 
Neurônio (snc) ate o destino (atenção) PROVA 
43 
 
 
Sempre a fibra pré ganglionar ira sair da raiz anterior→ chega no nervo espinal entrando no ramo 
comunicante branco→ ramo comunicante branco leva ate o gânglio (troco simpático ou pre vertebral)-
tronco simpático pode subir ou descer-ou se ultrapassar o gânglio simpático chega aos gânglios pré 
vertebrais (nervos esplanicos) → neurônio pos ganglionar sai para o ramo comunicante cinzento (pegar 
melho essa parte) 
SISTEMA PARASSIMPÁTICO 
o Existem neurônio pre/pos ganglionares 
PRE GANGLIONARES 
No tronco encefálico: 
o Originam em núcleos do tronco encefálico e as fibras saem pelos nervos cranianos (3 (oculomotor), 
7 (facial), 9 (glossofaríngeo), e 10 (vago)) 
Na medula espinal: 
o No seu final 
o Segmentos S2, S3 e S4 (neurônio sempre no corno anterior) 
NERVOS CRANIANOS 
 
Fibras pré-G e pós-G 
44 
 
no pos ganglionar normalmente é nas 
pareces/cavidade 
PLEXOS VISCERAIS 
É um emaranhado de fibras nervosas e gânglios que não são puramente simpáticos ou parassimpáticos, 
mas contem elementos dos dois sistemas 
PRINCIPAIS CAVIDADES QUE ENCONTRAM PLEXOS VISCERAIS
 
HISTOLOGIA 
o Gânglio corpos de neurônio fora do sistema nervoso central 
GANGLIO SIMPÁTICO 
 
Diferença 1: tecido conjuntivo compõe a parede (tecido do próprio órgão) 
Diferença2: corpos de neurônios multipolares enquanto no outro era pseudobipolar 
o N:núcleo 
o NL:nucléolo 
o P: prolongamentos 
o L: grânulos de lipofossina (pigmentos intracelulares ricos em lipidos resultantes em de corpos 
celulares e metabolismo do neurônio que fica acumulado no citoplasma) 
PLEXO NERVOSO 
45 
 
 Os neurônios da divisao entérica não são sustentados por células de schawann ou por células satélite, e 
sim por células neurogliais entéricas (astrocitos) 
Pos ganglionar é curto fica nas visceras 
 
RECEPTORES DO SNA 
PRIMEIRA SINAPSE 
Primeira sinapse sempre por acetilcolina que atua no receptor nicotínico (ionotropico) 
 
SEGUNDA SINAPSE 
Diferença de atuação entre o simpático e o parassimpático 
Simpatico: 
Neurotransmissor pos ganglionar é a noradrenalina (metabotrópicos) 
RECEPTORES ADRENÉRGICOS: alfa 1, 2, e beta 1 e 2 e B3 
46 
 
 
Suprarrenal: fica sobre os rins 
Tem uma porção cortical que secreta hormônios como cortisol, e uma porção medular que secreta 
funcionalmente adrenalina 
Neurônio pre ganglionar no simpático→ termina na medula espinal da suprarrenal→ libera acetilcolina→ 
atua na medula estimulando a produção de adrenalina→ a substancia cai no sangue preparando o 
rganismo pra uma situação de luta ou fuga 
A adrenalina “inunda” o organismo atuando nos mesmos receptores da noradrenalina; receptores alfa e 
beta adrenérgicos (metabotrópicos) 
Exemplo: um assalto em casa 
1. Ativação do sistema nervoso simpático do modo comando 
2. Ativa adrenalina pela suprarrenal e noradrenalina pelos órgãos por ativação simpática também 
3. Pupila dilata (observação da cena), aumento de frequencia (mais sangue no cérebro para decidir 
o que fazer), relaxamento das vias aéreas 
4. Inibição do processo digestório, inibição da urina (interrompidas) 
A policia chegou, bandido 
1. Maior atividade parassimpática, relaxou 
2. Miose (constrição), redução da frequenica, respiração ofegante, aumento de ativida renal e 
digestória 
ATENÇÃO: glândulas salivares (estimulação simpática e parassimpática) 
➔ Simpática: vasoconstrição das glândulas salivares pelos receptores Alfa 1, não produz saliva em 
grande quantidade (susto=boca seca). 
➔ Parassimpático: há estimulação de saliva 
Glândulas sudoríparas (inervação apenas simpática)-ATENÇAO 
➔ Receptores para acetilcolina e beta e alga adrenergicos 
Peculiaridade: quando esta muito calor, há muito suor devido ao modo reflexo, o neurônio pos ganglionar 
do sistema nervoso simpático libera a acetilcolina 
Os efeitos da nora adrenalina e adrenalina depende dos receptores 
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gcoraçao vasos sanguíneos pele musculatura 
estriada esqueletica 
Receptores de SNA 
Sistema nervoso simpático 
 
Neurônios pos ganglionares do SN parassimpático continuam liberando acetil colina mas sua atuação em 
célula alvo é receptor muscarínico (metabonitropicos) 
Efeitos do parassimpático 
 
➢ Simpático: catabólico, lita ou fuga 
➢ Parassimpático: repouso e digestão 
o Execeçao: o neurotransmissor é oxido nítrico, na parte do pênis alguns vasos liberam ele 
o Modo comanda ativa o modo simpático mas as vezes é estimulado o parassimpático→ erro do 
modo comando 
o Aciona tanto simpático que “chama” o simpático para se contrapo→ efeito rebote 
o NO:É um gas (não fica armazenado) entra no musculo liso dilata → não tem receptor 
o Tecido alvo são todos metabotrópicos 
Ionotropicos so ficam 
 
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