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PARAMÊTROS DE TESTES DIAGNÓSTICOS TABELA DE CONTINGÊNCIA Duas variáveis independentes: desenvolvimento de tumor maligno (desenvolveu ou não desenvolveu) e hábito de fumar (fumante ou não fumante). O total tem que ser igual a 100. SENSIBILIDADE (S) ➔ Dada em porcentagem. ➔ Avalia a capacidade de um resultado do teste ser positivo numa população doente. ➔ 100% significa que todos os doentes darão resultado positivo no teste. Não terei nenhum falso negativo. Fumante Não fumante Total Desenvolveu Câncer 43 9 52 Não desenvolveu 44 4 48 Total 87 13 100 ESPECIFICIDADE (E) ➔ Avalia a capacidade de um resultado do teste ser negativo numa população não- doente (saudável). ➔ 100% significa que todos os não-doentes darão resultado negativo no teste. VALOR PREDITIVO POSITIVO (VPP) ➔ Avalia a probabilidade de um indivíduo ser doente, dado que o resultado do seu exame foi positivo (probabilidade pós-teste). VALOR PREDITIVO NEGATIVO (VPN) ➔ Mais provável que um resultado positivo na população obesa signifique um indivíduo doente. ➔ Quanto menor a prevalência de uma doença em uma população, maior será o VPN naquela população e maior a probabilidade de um resultado negativo significar que o indivíduo é saudável. EFICIÊNCIA (EF) ➔ Porcentagem de testes com resultado verdadeiro positivo e negativo num total de testes realizados PREVALÊNCIA (P) ➔ Porcentagem de pessoas doentes em uma determinada população ➔ Prevalência de uma doença não interfere na eficiência de um teste PRECISÃO A precisão do atirador é a capacidade de concentrar os seus disparos em uma região pequena (ter pouca dispersão). Em exame laboratorial é a reprodutibilidade dos valores obtidos em medidas sucessivas de uma mesma amostra. Exemplo: Valor esperado (alvo): 5,0 mg Equipamento (1): 3,1 mg / 2,9 mg / 3,0 mg / 3,2 mg (preciso) Equipamento (2): 5,1 mg / 4,9 mg / 5,0 mg / 5,2 mg (preciso) ACURÁCIA / EXATIDÃO A acurácia do atirador é a sua capacidade de centralizar os seus tiros no alvo. Em exame laboratorial, representa a probabilidade de o teste acertar o diagnóstico (verdadeiro-positivo ou verdadeiro-negativo) Exemplo: Valor esperado (alvo): 5,0 mg Equipamento (1): 3,1 mg / 2,9 mg / 3,0 mg / 3,2 mg (preciso, não exato) Equipamento (2): 5,1 mg / 4,9 mg / 5,0 mg / 5,2 mg (preciso, exato) LIMITE DE DETECÇÃO E DE QUANTIFICAÇÃO Exames Laboratoriais e de Imagem têm seus limites (de detecção e/ou de quantificação), pois há situações em que a intensidade do que está se buscando é tão diminuída que não é detectável e/ou quantificável. Detecção: Presença ou Ausência. Quantificação: valores numéricos exatos. Limite de Detecção: é a menor quantidade do analito presente em uma amostra que pode ser detectado, porém não necessariamente quantificado, sob as condições experimentais estabelecidas. Limite de Quantificação: a menor quantidade do analito em uma amostra que pode ser determinada com precisão e exatidão aceitáveis sob as condições experimentais estabelecidas. VALOR DE REFERÊNCIA (VR) Valor no qual o teste é considerado NORMAL em 95% (+- 2 DP) de sujeitos saudáveis. 5% dos pacientes apresentarão um valor ANORMAL, mesmo sendo saudáveis. 5% dos exames realizados podem ser um Falso-Positivo ou Falso-Negativo Quanto mais testes forem solicitados, maior será a probabilidade de obtenção de um resultado anormal que corresponde a um falso-positivo ou falso-negativo. LIMITE DE REATIVIDADE (CUT OFF) CURVA ROC Gráfico em que o eixo das ordenadas representa a sensibilidade (ou taxa de verdadeiro-positivo) de um teste para diferentes cut offs e o eixo das abscissas representa a taxa de falso-positivo (1 - especificidade) para os mesmos diferentes cut offs. O cálculo preciso é obtido medindo-se a totalidade da área sob a curva. Valor mínimo é 0,50 (45°), quando as capacidades de previsão do teste não são superiores ao acaso puro. Valor máximo é 1 (linha sobreposta ao eixo das ordenadas desde a sua origem), no caso em que o teste possui uma capacidade discriminatória perfeita (100% de verdadeiro-positivos e 0% de falso-positivos). Testes Mais SENSÍVEIS Testes mais ESPECÍFICOS • Triagem • Doenças perigosas, graves mais tratáveis (não deixar “escapar” nenhum paciente para iniciar logo o tratamento). Ex. AIDS • Para excluir doenças (rastreamento) ou mesmo com baixa probabilidade (bancos de sangue, exames periódicos) • Poucos resultados FALSO- NEGATIVO (negativo exclui a probabilidade do paciente estar doente) • Confirmação • Quando resultado FALSO POSITIVO pode acarretar danos físicos, financeiros etc. ao paciente. Ex. tumores • Quando o tratamento requer medidas agressivas ou invasivas, como cirurgias ou quimioterapia • Poucos resultados FALSO- POSITIVO (positivo confirma que doente está doente mesmo)
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