Banco do Brasil - Noções de Mercado de Câmbio

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Conhecimentos Bancários
banco do brasil
Noções de mercado de câmbio
Livro Eletrônico
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CLAUDIO ZORZO
Bacharel em Ciências Contábeis, pós-gradua-
do em Análise Gerencial, Docência para Nível 
Superior, Auditoria e Perícia Contábil. É ex-ser-
vidor público do Executivo Federal – Ministério 
do Exército e ex-servidor público do Legislativo 
Federal – Assessor Parlamentar. Atualmente, é 
professor de Contabilidade e Auditoria Pública e 
Privada.
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SUMÁRIO
Noções de Mercado Câmbio: Instituições ......................................................5
Autorizadas a Operar e Operações Básicas .....................................................5
Política Cambial ..........................................................................................5
Mercado de Câmbio ..................................................................................11
Operadores do Mercado de Câmbio .............................................................14
Mercado Primário e Secundário...................................................................18
Mercado Sacado e Manual ..........................................................................19
Posição de Câmbio ....................................................................................20
Antecipação de Contratos de Exportação ......................................................21
Questões de Concurso ...............................................................................24
Gabarito ..................................................................................................37
Gabarito Comentado .................................................................................38
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Prezado(a),
Tudo bem contigo?
Espero que sim. Que você esteja com saúde e que tenha conseguindo acompa-
nhar as outras aulas.
Hoje, na nossa 5ª e última aula de conhecimentos bancários para o concurso do 
Banco do Brasil, irei trabalhar os seguintes temas:
Noções de Mercado Câmbio: Instituições Autorizadas a Operar e Operações 
Básicas
Desejo uma ótima aula para você.
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NOÇÕES DE MERCADO CÂMBIO: INSTITUIÇÕES 
AUTORIZADAS A OPERAR E OPERAÇÕES BÁSICAS
Política Cambial
Câmbio é a operação de troca de moeda de um país pela moeda de outro país.
As operações de câmbio estão relacionadas com necessidade de transformar o 
dinheiro nacional em moeda estrangeira, pois em regra não são aceitas moedas es-
trangeiras em pagamento das exportações, nem a moeda nacional em pagamento 
das importações, ou seja, o pagamento e o recebimento devem ser em moeda de 
cada país.
Por exemplo, quando uma empresa brasileira compra produtos no exterior (im-
portação), ela vai precisar pagar esta compra com a moeda do país de origem, para 
isto a empresa compra a moeda estrangeira aqui no Brasil. Ela procura um opera-
dor de câmbio e compra a quantidade da moeda que precisa.
Quando a empresa brasileira vende produtos no exterior ela irá receber o pa-
gamento em moeda estrangeira, neste caso, ela procura um operador de câmbio e 
vende o montante que recebeu.
Câmbio é a operação de troca de moedas de países diferentes executado por um 
operador autorizado.
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No Brasil, o mercado de câmbio é o ambiente onde se realizam as operações de 
câmbio entre os agentes autorizados pelo Banco Central e entre estes e seus clien-
tes, diretamente ou por meio de seus correspondentes; assim, para que seja uma 
operação de câmbio, uma das partes da transação deve ser um agente autorizado.
O Banco Central regulamenta o mercado de câmbio, segundo normatização do 
Conselho Monetário Nacional (CMN), e autoriza as instituições que nele operam; 
também compete ao Banco Central fiscalizar o referido mercado, podendo punir diri-
gentes e instituições mediante multas, suspensões e outras sanções previstas em lei.
Para controlar a movimentação e manter a estabilidade do preço da moeda na-
cional em relação à moeda internacional, o BACEN executa a política cambial.
Política cambial é o conjunto de ações governamentais diretamente relacionadas ao 
comportamento do mercado de câmbio, inclusive no que se refere à estabilidade relativa 
das taxas de câmbio e do equilíbrio no balanço de pagamentos, é definida pelo CMN e 
executada pelo BACEN.
A política cambial do Brasil está diretamente relacionada com as operações de 
exportação e importação, impactando na balança comercial brasileira e no balanço 
de pagamentos do país, ela é constituída:
•	 pela administração das taxas de câmbio,
•	 pelo controle das operações cambiais.
O mercado de câmbio compreende as operações de compra e de venda de 
moeda estrangeira, as operações de importação e exportação, operações com 
ouro-instrumento cambial e remessas ou recebimentos de dinheiro para o exte-
rior ou do exterior.
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EXEMPLO 1
O seu irmão mora no EUA e todo mês ele manda 200 dólares para você. Para isto 
se efetivar, ele deve ir em um operador de câmbio nos EUA e enviar os 200 dólares 
para um operador de câmbio aqui no Brasil. O operador brasileiro vai ver quanto 
que está valendo cada dólar em relação ao real, conforme a taxa de câmbio do dia, 
e lhe dará o montante em reais. Se um dólar está valendo três reais, você receberá 
600 reais.
EXEMPLO 2
Uma empresa brasileira vende seus produtos no Japão, quando ela receber o paga-
mento lá no Japão, vai receber a moeda daquele país; contudo, quando trouxer o 
dinheiro para o Brasil, vai ter que transformar a moeda estrangeria em real, consi-
derando a taxa de câmbio do dia.
O valor da moeda estrangeira em relação à nacional é denominado taxa de câmbio.
A taxa de câmbio é formada a partir das condições de oferta e de demanda, 
ou seja, ela é formada pelo mercado, considerando o excesso ou a necessidade de 
dólares no país.
Precisam de moedas estrangeiras os agentes econômicos que adquirem moeda 
estrangeira para efetuar pagamentos diversos no exterior, como por exemplo as 
empresas importadoras de bens e serviços, os turistas em viagens ao exterior e 
quem manda dinheiro para o exterior.
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Por outro lado, ofertam divisas, isto é, vendem moedas estrangeiras, os agentes 
econômicos que exportam bens e serviços em geral, que contratam empréstimos 
no exterior, que vêm visitar o Brasil e que desejam gastar seus recursos no país e 
os brasileiros que recebem dinheiro do exterior.
Como a taxa de câmbio depende da oferta e da procura, é normal que exista 
uma oscilação no preço da moeda estrangeira, desta forma, quando a taxa sobe 
por causa do aumento da demanda de dólares é que ocorre a desvalorizaçãoda 
moeda nacional. Quando a taxa cai, devido à grande oferta, houve uma valorização 
da moeda nacional.
Nestes casos, o BACEN atua para harmonizar o mercado, buscando sempre evi-
tar oscilações bruscas no valor de negociação da moeda estrangeira.
A regra básica da política cambial estabelecida pelo BACEN é:
Quando a moeda estrangeira sobe, o BACEN vende moeda no mercado interno; quando 
a moeda estrangeira cai o BACEN, compra moeda estrangeira no mercado interno.
A compra ou venda de divisas acontece, via de regra, por intermédio da realiza-
ção de leilões eletrônicos de câmbio, nos quais o BCB recebe ofertas para compra 
ou venda de dólares norte-americanos, mediante entrega ou recebimento de moe-
da nacional, de instituições financeiras domiciliadas no país.
A atuação do BCB no mercado de câmbio se dá por intermédio de Dealers, que 
são escolhidos pelo critério de movimentação global com clientes e no mercado 
interbancário de câmbio.
Dealer é o intermediário financeiro que trabalha por conta própria, atuando no mercado 
de câmbio comprando e vendendo moedas estrangeiras; os principais dealers são os 
bancos comerciais e os bancos de câmbio.
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Os Dealers têm a função principal é dar liquidez ao mercado interbancário como 
um todo e a clientes finais de operações de câmbio, sendo obrigatória sua partici-
pação nos leilões sempre que forem realizados pelo BCB.
O Banco Central pode atuar diretamente no mercado, comprando e vendendo moe-
da estrangeira de forma ocasional e limitada, com o objetivo de conter movimentos 
desordenados da taxa de câmbio.
Incluem-se no mercado de câmbio brasileiro as operações relativas aos rece-
bimentos, pagamentos e transferências do e para o exterior mediante a utilização 
de cartões de uso internacional, bem como as operações referentes às transfe-
rências financeiras postais internacionais, inclusive vales postais e reembolsos 
postais internacionais.
À margem da lei, funciona um segmento denominado mercado paralelo. São 
ilegais os negócios realizados no mercado paralelo, bem como a posse de moeda 
estrangeira oriunda de atividades ilícitas.
Mercado paralelo trata-se de mercado ilegal, à margem da legislação e regulamen-
tação vigentes, sujeitando seus participantes às sanções cabíveis.
Para controlar o mercado interno o Banco Central pode adotar diferentes regi-
mes cambiais, de acordo com as circunstâncias da economia e a necessidade de um 
controle mais rígido. Esses podem ser agrupados, em um sentido amplo, em dois 
grupos: o câmbio fixo ou flutuante.
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•	 Câmbio Fixo, quando o BACEN (autoridade monetária) fixa o preço interna-
cional da moeda nacional. A taxa de câmbio é fixada e para sustentar a pari-
dade, o Banco Central se compromete a comprar ou vender a moeda à taxa 
por ele estabelecida.
•	 Câmbio Flexível ou Flutuante, no qual a taxa cambial é formada pela atua-
ção dos agentes demandantes (compradores) e ofertantes (vendedores) de 
moeda estrangeira no mercado cambial, sem a interferência (ou com pouca 
interferência) da autoridade monetária. Nesse regime, a autoridade mone-
tária não se compromete a sustentar um preço internacional para a moeda 
nacional. O preço se ajusta pela lei da oferta e da procura.
No Brasil atualmente é utilizado o regime de câmbio flutuante que pode ser deno-
minado, conforme atuação do BACEN, de limpo ou sujo.
•	 No Mercado Flutuante Limpo ou puro, o BACEN não atua, somente acom-
panha as negociações; desta forma permanecem inalteradas as suas reservas 
de moedas estrangeiras.
•	 Já no Mercado Flutuante Sujo, o BACEN atua por meio dos leilões venden-
do ou comprando a moeda estrangeira para ajustar a taxa cambial; note que 
no mercado flutuante sujo teve a ação do governo e assim as reservas do 
BACEN sofrem alteração.
No regime flutuante, a taxa de câmbio se ajusta pela lei da oferta e da procura, 
sendo que o BACEN somente atua, comprando ou vendendo dólar, quando houver 
uma oscilação brusca na taxa. A ação do BACEN é uma exceção ao mercado.
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Mercado de Câmbio
O mercado de câmbio é o ambiente onde se realizam as operações de câmbio 
entre os agentes autorizados pelo Banco Central e entre estes e seus clientes, di-
retamente ou por meio de seus correspondentes.
As principais operações cambiais estão relacionadas com:
•	 Exportação: venda ao exterior de mercadorias e serviços para recebimento 
em moeda estrangeira; neste caso entra moeda estrangeira no país, aumen-
tando o estoque interno.
•	 Importação: compra de mercadorias e serviços no exterior com pagamento 
em moeda estrangeira; neste caso sai moeda estrangeria, diminuindo o es-
toque interno.
•	 Operações Financeiras: movimentação financeira de entrada ou saída de 
capitais por meio de empréstimo, financiamento ou investimento no país, re-
messas ou recebimentos de dinheiro do exterior.
Incluem-se também no mercado de câmbio brasileiro as operações relativas 
aos recebimentos, pagamentos e transferências do e para o exterior mediante a 
utilização de cartões de uso internacional, bem como as operações referentes às 
transferências financeiras postais internacionais, inclusive vales postais e reembol-
sos postais internacionais operacionalizados pelos Correios.
No mercado de câmbio, a moeda estrangeira é uma mercadoria; e, como tal está 
sujeita às forças de oferta e procura, sendo que os exportadores são ofertantes de 
moeda estrangeira no mercado interno e os importadores são os demandantes.
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O Banco Central regulamenta o mercado de câmbio, segundo normatização do 
Conselho Monetário Nacional (CMN), e autoriza as instituições que nele operam; 
também compete ao Banco Central fiscalizar o referido mercado, podendo punir diri-
gentes e instituições mediante multas, suspensões e outras sanções previstas em lei.
Como o câmbio tem relação direta com as operações de importação e expor-
tação de produtos pelas empresas brasileiras, foi criado o Sistema do mercado de 
câmbio (SISCOMEX) e o Sistema Integrado de Comércio Exterior, que interliga 
importadores, exportadores, despachantes aduaneiros, Receita Federal, portos e 
aeroportos alfandegados, agentes de carga internacional, depositários de cargas, 
entre outros.
Este sistema destina-se ao registro de entrada e saída de mercadorias, além de 
controle de licenças de importação e exportação, sua implementação trouxe uma 
série de vantagens ao mercado, em que se destacam as seguintes:
•	 harmonização de conceitos e uniformização de códigos e nomenclaturas;
•	 ampliação dos pontos do atendimento;
•	 eliminação de coexistências de controles e sistemas paralelos de coleta de 
dados;
•	 simplificação e padronização de documentos;
•	 diminuição significativa do volume de documentos;
•	 agilidade na coleta e processamento de informações por meio eletrônico;
•	 redução de custos administrativos para todos os envolvidos no Sistema;
•	 crítica de dados utilizados na elaboração das estatísticas de comércio exterior.
Os gestores são responsáveis pela administração,manutenção e aprimoramen-
to do Sistema dentro de suas respectivas áreas de competência. São eles:
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•	 Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), responsável pelas áreas adua-
neira e tributária;
•	 Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), responsável pela área administra-
tiva; e
•	 Banco Central do Brasil (BACEN), responsável pelas áreas financeira e cambial.
No sistema também existe os órgãos anuentes, que são responsáveis pela auto-
rização do processo de importação/exportação na etapa administrativa/comercial, 
de determinados bens, como por exemplo: Ministério da Agricultura, Pecuária e 
Abastecimento, Ministério da Saúde e IBAMA, entre outros.
Estrutura do Mercado de Câmbio Brasileiro
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Em regra, todos os recursos recebidos do exterior devem ser obrigatoriamente 
convertidos em reais em instituição autorizada a operar no mercado de câmbio 
pelo Banco Central do Brasil. Da mesma forma, a moeda estrangeira destinada ao 
exterior deve ser adquirida nessas instituições. As operações de câmbio feitas em 
desacordo com essas condições são consideradas ilegais.
Qualquer pessoa física ou jurídica pode comprar e vender moeda estrangeira, 
desde que a outra parte na operação de câmbio seja agente autorizado pelo Banco 
Central a operar no mercado de câmbio (ou seu correspondente para tais operações) 
e que seja observada a regulamentação em vigor, incluindo a necessidade de iden-
tificação em todas as operações. Principais operações de câmbio dos operadores:
I – Compra: o operador recebe moeda estrangeira e paga em moeda nacional;
II – Venda: o operador vende a moeda estrangeira e recebe em moeda nacional;
III – Arbitragem: é a negociação de moeda estrangeira em troca de outra moeda 
estrangeira; somente é feita entre operadores de câmbio. Por exemplo, um 
operador de câmbio troca dólar por Euro de outro operador; normalmente nes-
tas operações a taxa de negociação é a PTAX, taxa estabelecida pelo BACEN.
Operadores do Mercado de Câmbio
Podem ser autorizados pelo Banco Central a operar no mercado de câmbio: 
bancos múltiplos; bancos comerciais; caixas econômicas; bancos de investimento; 
bancos de desenvolvimento; bancos de câmbio; agências de fomento; sociedades 
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de crédito, financiamento e investimento; sociedades corretoras de títulos e valores 
mobiliários; sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários e sociedades 
corretoras de câmbio.
Esses agentes podem realizar as seguintes operações:
a) bancos, exceto de desenvolvimento, e a Caixa Econômica Federal: todas as 
operações previstas para o mercado de câmbio;
b) bancos de desenvolvimento; sociedades de crédito, financiamento e investi-
mento e agências de fomento: operações específicas autorizadas pelo Banco 
Central;
c) sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários; sociedades distribuido-
ras de títulos e valores mobiliários e sociedades corretoras de câmbio:
I – operações de câmbio com clientes para liquidação pronta de até US$100 mil 
ou o seu equivalente em outras moedas; e
II – operações no mercado interbancário, arbitragens no país e, por meio de ban-
co autorizado a operar no mercado de câmbio, arbitragem com o exterior.
Além desses agentes, o Banco Central também concedia autorização para agên-
cias de turismo e meios de hospedagem de turismo para operarem no mercado de 
câmbio. Atualmente, não se concede mais autorização para esses agentes, per-
manecendo ainda apenas aquelas agências de turismo cujos proprietários pediram 
ao Banco Central autorização para constituir instituição autorizada a operar em 
câmbio. Enquanto o Banco Central está analisando tais pedidos, as agências de tu-
rismo ainda autorizadas podem continuar a realizar operações de compra e venda 
de moeda estrangeira em espécie, cheques e cheques de viagem, relativamente a 
viagens internacionais.
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A ECT – correios também é autorizada a realizar operações com vales postais inter-
nacionais, emissivos e receptivos, destinadas a atender a compromissos diversos, 
tais como: manutenção de pessoas físicas, contribuições previdenciárias, aposen-
tadorias e pensões, aquisição de medicamentos para uso particular, pagamento de 
aluguel de veículos, multas, doações.
Por meio dos vales postais internacionais, a ECT também pode dar curso a rece-
bimentos ou pagamentos conduzidos sob a sistemática de câmbio simplificado de 
exportação ou de importação, observado o limite de US$50 mil, ou seu equivalente 
em outras moedas, por operação.
Como operadores de câmbio destacam-se os bancos de câmbio, que são institui-
ções financeiras autorizadas a realizar, sem restrições, operações de câmbio e ainda 
a receber depósitos em contas sem remuneração, não movimentáveis por cheque 
ou por meio eletrônico pelo titular, cujos recursos sejam destinados à realização 
das operações acima citadas. Na denominação dessas instituições, deve constar a 
expressão “Banco de Câmbio”.
Quaisquer pagamentos ou recebimentos em moeda estrangeira podem ser 
realizados no mercado de câmbio, inclusive as transferências para fins de cons-
tituição de disponibilidades no exterior e seu retorno ao país e aplicações no 
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mercado financeiro. As pessoas físicas e as pessoas jurídicas podem comprar e 
vender moeda estrangeira ou realizar transferências internacionais em reais, de 
qualquer natureza, sem limitação de valor, observada a legalidade da transação, 
tendo como base a fundamentação econômica e as responsabilidades definidas na 
respectiva documentação.
Embora do ponto de vista cambial não exista restrição para a movimentação de 
recursos, os agentes do mercado e seus clientes devem observar eventuais restrições 
legais ou regulamentares existentes para determinados tipos de operação; na prática, 
quando for realizada uma operação, o agente financeiro responsável pela negociação 
de câmbio deverá elaborar o contrato de câmbio, que é o documento que formaliza 
a operação de compra ou de venda de moeda estrangeira. Nele são estabelecidas as 
características e as condições sob as quais se realiza a operação de câmbio.
Contrato de câmbio é o documento que formaliza a operação de compra ou de venda 
de moeda estrangeira. Nele constam informações relativas à moeda estrangeira que um 
cliente está comprando ou vendendo, à taxa contratada, ao valor correspondente em 
moeda nacional e aos nomes do comprador e do vendedor.
O contrato de câmbio visa à prestação de serviço por um operador de câmbio 
ao seu cliente. Quando este cliente for um exportador, o serviço bancário será a 
cobrança, no exterior, de cambiais sacadas pelo exportador nacional contra o im-
portador residente em outro país. Quando for um importador, o serviço bancário 
prestado será o respectivo pagamento, ao fornecedor noexterior, do valor referen-
te à mercadoria importada.
Os contratos de câmbio devem ser registrados no Sistema Integrado de Regis-
tro de Operações de Câmbio (Sistema Câmbio) pelo agente autorizado a operar no 
mercado de câmbio.
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A lei n. 13.017, de 2014, alterou o § 7º do art. 23 da Lei n. 4.131, de 1962, que 
disciplina a aplicação do capital estrangeiro e as remessas de valores para o exte-
rior alterando o valor das operações de câmbio que não necessitam de contrato de 
câmbio para até US$ 10.000,00 (dez mil dólares norte-americanos). Antes da Lei o 
limite era de US$ 3.000,00 (três mil dólares norte-americanos).
Desta forma, a utilização do contrato de câmbio não é obrigatória nas operações 
de compra e de venda de moeda estrangeira de até o equivalente a US$ 10.000,00 
(dez mil dólares norte-americanos), sendo autorizado ao Poder Executivo aumentar 
esse valor por ato normativo.
Mercado Primário e Secundário
Considerando o fluxo de dinheiro estrangeiro no país, as operações no mercado 
de câmbio podem ocorrer no mercado primário ou no secundário.
•	 A operação de Mercado Primário implica o recebimento ou a entrega de 
moeda estrangeira por parte de clientes no país, correspondendo a fluxo de 
entrada ou de saída da moeda estrangeira do país. Esse é o caso das opera-
ções realizadas com exportadores, importadores, viajantes etc.
•	 Já no Mercado Secundário (também denominado mercado interbancário) 
os negócios são realizados entre operadores nacionais, sendo que a moeda 
estrangeira é negociada entre as instituições integrantes do sistema financei-
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ro e simplesmente migra do ativo de uma instituição autorizada a operar no 
mercado de câmbio para o ativo de outra, igualmente autorizada, não haven-
do fluxo de entrada ou de saída da moeda estrangeira do país.
No mercado primário, o estoque de moeda estrangeira é afetado para mais ou para 
menos; enquanto que no mercado secundário não há alteração no estoque nacional 
de divisas, pois não entrou nem saiu moeda estrangeira.
Para auxiliar as negociações no mercado secundário, entre os operadores, o Ban-
co Central coleta e divulga as taxas médias praticadas pelos operadores em suas 
negociações, isto é, a taxa média do dia apurada com base nas operações realizadas 
entre eles. Esta taxa é conhecida por “taxa PTAX”, a qual serve como referência nos 
negócios praticados, mas não é uma taxa obrigatória, serve somente de base.
PTAX é a taxa utilizada pelos operadores para realizar as negociações entre eles.
Mercado Sacado e Manual
Quanto à circulação da moeda estrangeira, existem duas formas de se efetivar 
a entrega da moeda no mercado de câmbio: o modo sacado e o modo manual.
•	 No Mercado de Câmbio Sacado, a efetivação das operações ocorre me-
diante movimentação de uma conta bancária via transferência entre agentes 
autorizados, não há o manuseio do dinheiro fisicamente.
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•	 Mercado de Câmbio Manual é aquele em que as transações são realizadas 
com manuseio da moeda estrangeira, existindo a entrega física da moeda 
entre um agente autorizado e o cliente.
Posição de Câmbio
A posição de câmbio é representada pelo saldo das operações de câmbio (compra 
e venda de moeda estrangeira, de títulos e documentos que as representem e de 
ouro-instrumento cambial) prontas ou para liquidação futura, realizadas pelas ins-
tituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil a operar no mercado de câmbio.
Como resultado das operações, os operadores podem estar em posição de câm-
bio comprada, vendida ou nivelada.
A posição de câmbio comprada é o saldo em moeda estrangeira registrado em 
nome de uma instituição autorizada que tenha efetuado compras, prontas ou para 
liquidação futura, de moeda estrangeira, de títulos e documentos que as represen-
tem e de ouro-instrumento cambial, em valores superiores às vendas.
A posição de câmbio vendida é o saldo em moeda estrangeira registrado em 
nome de uma instituição autorizada que tenha efetuado vendas, prontas ou para 
liquidação futura, de moeda estrangeira, de títulos e documentos que as represen-
tem e de ouro-instrumento cambial, em valores superiores às compras.
Posição de câmbio comprada ocorre quando a instituição comprou mais moeda es-
trangeira que vendeu; já a posição de câmbio vendida ocorre quando o operador 
vendeu mais moeda estrangeira que comprou.
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A operação de câmbio (compra ou venda) pronta é a operação a ser liquidada em 
até dois dias úteis da data de contratação. A operação de câmbio (compra ou venda) 
para liquidação futura é a operação a ser liquidada em prazo maior que dois dias.
As operações de câmbio são livremente canceladas por consenso entre as par-
tes ou baixadas da posição cambial das instituições autorizadas a operar no mer-
cado de câmbio, segundo os procedimentos definidos pelo Banco Central do Brasil.
Por determinação do BACEN, nas operações de câmbio simplificado e interban-
cárias são vedados o cancelamento, a baixa, a prorrogação ou a liquidação anteci-
pada; também é proibida a alteração, no contrato de câmbio, dos dados referentes 
às identidades do comprador ou do vendedor, ao valor em moeda nacional, ao có-
digo da moeda estrangeira e à taxa de câmbio.
Antecipação de Contratos de Exportação
Para atender às necessidades financeiras de seus clientes exportadores, os ban-
cos que operam com câmbio podem conceder uma antecipação dos recursos que 
ele receberia no futuro oriundo de um contrato de exportação. Estas antecipações 
são denominadas de Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio (ACC) e Adianta-
mentos sobre Cambiais Entregues (ACE).
ACC e ACE consistem na antecipação total ou parcial de recursos financeiros ao 
exportador, em moeda nacional, correspondentes a pagamento que será efetuado 
por importador em futuro próximo, é uma forma de financiamento ao exportador.
ACC (Adiantamento sobre Contrato de Câmbio) é uma antecipação de recursos 
em moeda nacional (R$) ao exportador, por conta de uma exportação a ser reali-
zada no futuro.
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Neste adiantamento, normalmente, a empresa nem produziu o produto, ela 
pega o dinheiro para começar a sua produção. Assim, o juro cobrado pelo banco 
tende a ser maior.
ACE (Adiantamento sobre Cambiais Entregues) é uma antecipação de recursos 
em moeda nacional (R$) ao exportador, após o embarque da mercadoria para o ex-
terior. Note que neste adiantamento a empresa já produziu e já embarcou o produto.
Normalmente estes financiamentos se destinam para as empresas exportadoras 
ou produtores rurais com negócios no exterior que necessitam de capital de giro e/
ou recursos para financiar a fase de produção (ACC) ou a de comercialização (ACE). 
O valor do adiantamento pode atingir até 100% do valor do contrato de câmbio, 
conforme acordocom o banco.
A liquidação da operação se dá com o recebimento do pagamento efetuado 
pelo importador, acompanhado do pagamento dos juros devidos pelo exportador, 
ou pode ser feita com encadeamento com um financiamento pós-embarque (ACE, 
PROEX etc.).
Como é um financiamento é requerida aprovação prévia do limite de crédito 
para a concessão do adiantamento. A operação de ACC/ACE está isenta do Imposto 
sobre Operações Financeiras (IOF).
O ACC é uma antecipação total ou parcial dos reais equivalentes à quantia em mo-
eda estrangeira comprada a termo pelos exportadores. Refere-se à concessão do 
adiantamento em até 360 dias antes do embarque da mercadoria, caracterizando-
-se como um financiamento à produção, embora perdendo a desvalorização cam-
bial posterior que possa ocorrer com os reais. O ACE ocorre quando a mercadoria 
já está pronta e embarcada, podendo ser solicitado até 360 dias após o embarque, 
aproveitando ao máximo possível a variação cambial.
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Prezado(a),
Separei 30 questões de provas para você verificar como as bancas têm traba-
lhado em seus concursos os assuntos vistos na aula. Em sua grande maioria, as 
questões são de Múltipla escolha, estilo da banca Cesgranrio.
Meus comentários são objetivos e diretos, pois pretendo com isto ajudá-lo(a) a 
fixar o assunto e não dar uma aula em cada questão.
A identificação das questões é na seguinte ordem: banca, órgão, cargo e ano 
do concurso.
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QUESTÕES DE CONCURSO
1. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2015) Uma desvalorização cambial da moe-
da brasileira (real) frente à moeda norte-americana (dólar), implica a(o)
a) diminuição do número de reais necessários para comprar um dólar
b) diminuição do estoque de dólares do Banco Central do Brasil
c) diminuição do preço em reais de um produto importado dos EUA
d) estímulo às exportações brasileiras para os EUA
e) aumento das cotações das ações das empresas importadoras na bolsa de valores
2. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2012) O mercado cambial é o segmento fi-
nanceiro em que ocorrem operações de negociação com moedas internacionais.
A operação que envolve compra e venda de moedas estrangeiras em espécie é de-
nominada
a) câmbio manual
b) câmbio sacado
c) exportação
d) importação
e) transferência
3. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2012) O mercado de câmbio envolve a ne-
gociação de moedas estrangeiras e as pessoas interessadas em movimentar essas 
moedas. O câmbio manual é a forma de câmbio que
a) envolve a compra e a venda de moedas estrangeiras em espécie.
b) envolve a troca de títulos ou documentos representativos da moeda estrangeira.
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c) pratica a importação e a exportação por meio de contratos.
d) pratica a troca de moeda estrangeira por uma mercadoria.
e) exerce a função de equilíbrio na balança comercial externa.
4. (CESGRANRIO/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO/2015) O ACC, Adian-
tamento sobre Contrato de Câmbio é um dos mais conhecidos mecanismos de fi-
nanciamento
a) à importação, após o embarque dos bens.
b) à importação na fase de produção ou pré-embarque dos bens.
c) à exportação, após o embarque dos bens.
d) de viagens ao exterior.
e) à exportação na fase de produção ou pré-embarque
5. (EXATUS/BANPARÁ/TÉCNICO BANCÁRIO/2015) O Sistema Integrado de Comér-
cio Exterior – SISCOMEX, instituído pelo Decreto n. 660, de 25 de setembro de 
1992, é um sistema informatizado responsável por integrar as atividades de regis-
tro, acompanhamento e controle das operações de comércio exterior, através de 
um fluxo único e automatizado de informações. Sabendo disso, assinale a alterna-
tiva correta sobre as vantagens do SISCOMEX.:
a) Redução dos pontos do atendimento.
b) Aumento significativo do volume de documentos.
c) Eliminação de coexistências de controles e sistemas paralelos de coleta de dados.
d) Redução de impostos e taxas de importação e exportação para todas as empre-
sas envolvidas no Sistema.
Morosidade na coleta e processamento de informações por meio eletrônico favore-
cendo a conferência pela Receita Federal das mercadorias em aguardo na aduana.
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6. (INAZ DO PARÁ/BANPARÁ/TÉCNICO BANCÁRIO/2014) O contrato de câmbio é 
um documento que formaliza a operação de compra ou venda de moeda estrangei-
ra que deve ser registrado no:
a) SISCOMEX
b) Registro de Exportação
c) Banco do Brasil
d) Banco Central
e) Sistema Integrado de Registro de Operações de Câmbio
7. (IDECAN/BANESTES/TÉCNICO BANCÁRIO/2013) Em relação ao mercado de 
câmbio, é correto afirmar que
a) é regulamentado e fiscalizado pelo Banco do Brasil.
b) bancos de desenvolvimento e agências de fomento podem operar no mercado 
de câmbio.
c) as pessoas físicas e as jurídicas podem comprar e vender moeda estrangeira ou 
realizar transferências internacionais em reais, de qualquer natureza, sem limita-
ção de valor, observada a legalidade da transação, tendo como base a fundamenta-
ção econômica e as responsabilidades definidas na respectiva documentação.
d) nas operações de compra ou de venda de moeda estrangeira de até US$ 20 mil, 
ou seu equivalente em outras moedas estrangeiras, não é obrigatória a formaliza-
ção do contrato de câmbio.
as corretoras de títulos e valores mobiliários podem realizar todas as operações 
previstas para o mercado de câmbio.
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8. (FCC/BB/ESCRITURÁRIO/2011) No mercado de câmbio, estão autorizados a 
operar como agente
a) as associações de poupança e empréstimo.
b) as cooperativas de crédito.
c) as empresas de arrendamento mercantil.
d) as agências de fomento.
e) os bancos múltiplos.
9. (FCC/BB/ESCRITURÁRIO/2010) No mercado de câmbio no Brasil são realizadas 
operações
a) no segmento flutuante, relativas a importação e exportação de mercadorias e 
serviços.
b) de troca de moeda nacional exclusivamente pelo dólar norte-americano ou 
vice-versa.
c) no mercado à vista apenas por pessoa jurídica.
d) pelos agentes autorizados pelo Banco Central do Brasil.
e) dispensadas da regulamentação e fiscalização pelo Banco Central do Brasil.
10. (CESPE/CEF/TÉCNICO BANCÁRIO/2010) Assinale a opção correta a respeito 
das operações realizadas no mercado de câmbio brasileiro.
a) As operações de câmbio não podem ser canceladas, mesmo que exista con-
senso entre as partes, com exceção das operações de câmbio simplificado e 
interbancárias.
b) Os agentes autorizados a operar no mercado de câmbio devem observar as re-
gras para a perfeita identificação dos seus clientes, bem como verificar as respon-
sabilidades das partes e a legalidade das operações.
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c) Os agentes autorizadosa operar no mercado de câmbio não podem realizar 
operações de compra e de venda de moeda estrangeira com instituição bancária 
do exterior, em contrapartida aos reais em espécie recebidos do exterior ou para 
lá enviados.
d) Nas operações de compra e venda de moeda estrangeira, em qualquer valor, 
não há necessidade de identificação do comprador ou do vendedor, podendo o con-
travalor ser pago ou recebido diretamente em espécie.
e) No contrato de câmbio, podem ser alterados os dados referentes às identidades 
do comprador ou do vendedor, ao valor em moeda nacional, ao código da moeda 
estrangeira e à taxa de câmbio.
11. (FCC/BB/ESCRITURÁRIO/2006) Em relação ao mercado de câmbio, é correto 
afirmar que
a) o ingresso ou saída de capitais estrangeiros no país não influencia o valor da 
taxa de câmbio.
b) é condição necessária, para que a política de câmbio flexível praticada pelo Ban-
co Central tenha credibilidade, que o país tenha um elevado volume de reservas 
internacionais.
c) o Banco Central do Brasil não intervém no mercado de câmbio, deixando que a 
cotação do dólar flutue livremente.
d) a taxa de câmbio, no Brasil, é definida como o preço da divisa estrangeira ex-
pressa em moeda nacional.
e) os importadores são ofertantes nesse mercado.
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12. (FCC/BB/ESCRITURÁRIO/2006) No regime de câmbio flutuante, o Banco Cen-
tral do Brasil atua no mercado de câmbio,
a) nele intervindo com o objetivo de evitar oscilações bruscas nas cotações.
b) desvalorizando a taxa de câmbio com o objetivo de reduzir o cupom cambial.
c) determinando a taxa de câmbio com o objetivo de incentivar as exportações.
d) fixando a taxa de câmbio com o objetivo de estimular captações externas.
e) livremente, dentro da banda cambial por ele estabelecida e divulgada.
13. (FUNDATEC/BRDE/ANALISTA DE MERCADO/2017) Taxa de câmbio é a relação 
entre duas moedas e pode estimular ou desestimular as trocas internacionais, ou 
seja, movimentos de mercadorias, serviços e capitais entre os países. É a adminis-
tração da taxa de câmbio para garantir o funcionamento regular do mercado. Atuar 
no sentido do funcionamento regular do mercado cambial, da estabilidade relativa 
das taxas de câmbio e do equilíbrio no balanço de pagamentos é função:
a) Do Fundo Monetário Internacional.
b) Do Ministério da Fazenda.
c) Das Corretoras de Valores Mobiliários e das Casas de Câmbio.
d) Do Ministério das Relações Exteriores.
e) Do Banco Central do Brasil.
14. (IESE/CEGÁS/ANALISTA DE ECONOMIA/2017) Sobre política cambial complete 
a frase: a taxa de câmbio de um país, quando não fixada pelo governo, tende a 
aumentar à medida que __________ a inflação interna desse país ___________ 
dos demais países.
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a) Abaixa – acima.
b) Abaixa – abaixo.
c) Aumenta – abaixo.
d) Aumenta – acima.
15. (FCC/PGE-MT/ECONOMISTA/2016) No domínio dos regimes cambiais,
a) o regime de câmbio flutuante ocorre entre bandas estabelecidas pelo Banco 
Central.
b) o regime de câmbio fixo resulta no ajustamento da taxa de câmbio pelas forças 
de mercado.
c) uma insuficiência de oferta de divisas é resolvida pela ação do Banco Central, 
no regime de câmbio flutuante puro.
d) o enfrentamento de crises é facilitado com o câmbio fixo, mesmo sem reservas 
cambiais.
e) o regime de câmbio flutuante não requer a intervenção do Banco Central.
16. (FUNRIO/IF-PA/GESTÃO FINANCEIRA/2016) A variação inesperada e não 
quantificável da moeda estrangeira em relação à moeda local, nas operações de 
exportação, denomina-se
a) câmbio reverso.
b) fator comercial.
c) fluxo real.
d) risco de câmbio.
e) incerteza relativa.
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17. (MAKIYAMA/BANESTES/TÉCNICO BANCÁRIO/2015) Saldo em moeda estran-
geira registrado em nome de uma instituição autorizada que tenha efetuado ven-
das, prontas ou para liquidação futura, de moeda estrangeira, de títulos e docu-
mentos que as representem e de ouro-instrumento cambial, em valores superiores 
às compras.
O exposto acima diz respeito ao(à):
a) Reserva de moeda cambial.
b) Saldo de moeda registrada.
c) Posição de câmbio vendida
d) Resgate de moeda cambial.
e) Média acumulada mensal em moeda.
18. (MAKIYAMA/BANESTES/TÉCNICO BANCÁRIO/2015) Baseando-se em seus co-
nhecimentos acerca das definições sobre o mercado de câmbio, assinale a alterna-
tiva CORRETA.
a) Também denominado mercado paralelo, o mercado de câmbio é o ambiente onde 
se realizam as operações de câmbio entre os agentes autorizados pelo Banco Central 
e entre estes e seus clientes, diretamente ou por meio de seus correspondentes.
b) A operação de câmbio (compra ou venda) pronta é a operação a ser liquidada 
em até trinta dias úteis da data de contratação.
c) Quaisquer pagamentos ou recebimentos em moeda estrangeira podem ser reali-
zados no mercado de câmbio, inclusive as transferências para fins de constituição de 
disponibilidades no exterior e seu retorno ao país e aplicações no mercado financeiro.
d) A posição de câmbio vendida é o saldo em moeda estrangeira registrado em 
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liquidação futura, de moeda estrangeira, de títulos e documentos que as represen-
tem e de ouro-instrumento cambial, em valores superiores às vendas.
e) A posição de câmbio comprada é o saldo em moeda estrangeira registrado em 
nome de uma instituição autorizada que tenha efetuado vendas, prontas ou para 
liquidação futura, de moeda estrangeira, de títulos e documentos que as represen-
tem e de ouro-instrumento cambial, em valores superiores às compras.
19. (FCC/BB/ESCRITURÁRIO/2006) O contrato de câmbio
a) é um ato unilateral e não oneroso.
b) tem por objetivo a compra ou a venda de moeda estrangeira.
c) implica a entrega de moeda estrangeira ao exportador.
d) não tem prazo limite para sua liquidação.
e) implica a concessão de bonificações ao importador.
20. (IADES/HEMOCENTRO/ECONOMISTA/2017) De acordo com a teoria da pari-
dade do poder de compra, a variação da taxa de câmbio nominal deve ser aproxi-
madamente igual à diferença entre a taxa de inflação interna e a taxa de inflação 
internacional.
Com base nessa informação, suponha que, em 01/01/20X1, a taxa de câmbio era 
de 3,00 reais por dólar e, em 01/01/20X2, a taxa de câmbio subiu para 3,20 reais 
por dólar. No período, a inflação doméstica foi de 10%, e a inflação nos Estados 
Unidos foi de 5%. Considerando a taxa de câmbio real em 01/01/20X2, assinale a 
alternativa correta.
a) A taxa de câmbio real apreciou em relação a 01/01/20X1.
b) As exportações ficaram menos competitivas.
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c) A moeda nacional se desvalorizou em termos reais.
d) Dado o diferencial de inflação, a taxa de câmbio nominal não se alterou.
e) O produto nacional está mais caro em comparação com o produto importado.21. (EXATUS/BANPARÁ/TÉCNICO BANCÁRIO/2015) No Brasil, o mercado de câm-
bio é o ambiente onde se realizam as operações de câmbio entre os agentes auto-
rizados pelo Banco Central e entre estes e seus clientes, diretamente ou por meio 
de seus correspondentes. Diante dessa explicação, assinale a alternativa correta a 
respeito do mercado de cambio:
a) O mercado de câmbio é regulamentado pelo Banco Central e fiscalizado pelo 
Banco do Brasil e compreende as operações de compra e de venda de moeda 
estrangeira.
b) As operações do mercado de câmbio são realizadas por intermédio das insti-
tuições bancárias comerciais que possuam filiais de suas operações em países dos 
quais a instituição pretenda comercializar a moeda.
c) Incluem-se no mercado de câmbio brasileiro as operações relativas aos rece-
bimentos, pagamentos e transferências para o exterior mediante a utilização de 
cartões de uso internacional, bem como as operações referentes às transferências 
financeiras postais internacionais, inclusive vales postais e reembolsos postais in-
ternacionais.
d) À margem do mercado de câmbio funciona um segmento denominado mercado 
paralelo onde, os negócios realizados são vantajosos.
e) Às operações do mercado de cambio de valor até o equivalente a US$ 3 mil, é 
dispensado o respaldo documental e a necessidade de identificação do cliente.
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22. (FCC/NOSSA CAIXA/CONTADOR/2011) Em relação às operações de crédito de-
nominadas Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC) e Adiantamento sobre 
Contrato de Exportação (ACE), é correto afirmar:
a) O ACC é concedido após o embarque da mercadoria para o exterior e antes da 
data de vencimento da respectiva cambial.
b) As duas operações não podem ser feitas no mesmo contrato de exportação, já 
que a opção pelo ACC implica na renúncia ao ACE.
c) A antecipação recebida pelo exportador, nas duas operações, é descontada à 
taxa SELIC vigente no dia da operação.
d) O ACE é concedido antes do embarque da mercadoria para o exterior, consti-
tuindo, assim, em uma operação de financiamento da produção.
e) O fim precípuo dessas operações de crédito é propiciar um incentivo financeiro 
para as exportações.
23. (CESPE/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO/2010) Importadores e ex-
portadores negociam os seus pagamentos e recebimentos de moedas estrangeiras 
com instituições financeiras autorizadas a operar no mercado de câmbio. Essas 
operações criam posições compradas e vendidas para as instituições financeiras e 
para o sistema bancário. Acerca desse tema, julgue os itens que se seguem.
Se um banco autorizado a operar no mercado de câmbio fizer um contrato de com-
pra de moeda estrangeira junto ao BACEN, isso alterará a sua posição de câmbio 
e a do sistema, aumentando a posição comprada do banco ou diminuindo a sua 
posição vendida.
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24. (CESPE/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO/2010) No mercado de 
câmbio, são feitas negociações de conversões de diferentes moedas estrangeiras 
entre pessoas físicas, jurídicas, instituições financeiras autorizadas e o Banco Cen-
tral do Brasil (BACEN). Com relação ao mercado de câmbio, julgue o item seguinte.
Se um turista trocar dólares por reais, estará trocando moedas, o que é denomina-
do câmbio manual.
25. (CESPE/FUNPRESP-EXE/ANALISTA DE INVESTIMENTO/2016) Julgue o item 
subsequente, com relação à taxa de câmbio e aos regimes cambiais.
O Brasil adota limites de flutuação cambial fixados pelo Banco Central do Brasil 
conforme o fluxo de capitais externos.
26. (CESPE/CEF/TÉCNICO BANCÁRIO/2014) Acerca das características do merca-
do de câmbio, das instituições autorizadas a operar nesse mercado e das operações 
nele realizadas, julgue os itens a seguir.
As operações de compra e de venda de moeda estrangeira de até US$ 3.000,00 são 
dispensadas da formalização de contrato de câmbio, mas devem ser registradas no 
Sistema Câmbio, administrado pelo BCB.
27. (CESPE/CEF/TÉCNICO BANCÁRIO/2014) Acerca das características do merca-
do de câmbio, das instituições autorizadas a operar nesse mercado e das operações 
nele realizadas, julgue os itens a seguir.
A Secretaria de Comércio Exterior, a Receita Federal do Brasil e o Banco Central 
do Brasil são os órgãos gestores do Sistema Integrado de Comércio Exterior, que 
controla as exportações e importações realizadas no país.
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28. (CESPE/CEF/TÉCNICO BANCÁRIO/2014) Acerca das características do merca-
do de câmbio, das instituições autorizadas a operar nesse mercado e das operações 
nele realizadas, julgue os itens a seguir.
O BCB pode conceder autorização para a prática de operações no mercado de câm-
bio aos bancos de desenvolvimento, às sociedades corretoras de títulos e valores 
mobiliários e às sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários, entre 
outras instituições.
29. (CESPE/BRB/ESCRITURÁRIO/2011) O mercado de câmbio envolve negociações 
de moedas estrangeiras e pessoas físicas ou jurídicas com interesses ou necessida-
des na movimentação dessas moedas. Em referência a esse assunto, julgue o item
Quando o BACEN realiza uma operação de compra ou venda de moeda estrangeira, 
todos os bancos comerciais, múltiplos e de investimentos são instituições habilita-
das para participar do leilão de compra ou de venda.
30. (CESPE/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO/2010) No mercado de 
câmbio, são feitas negociações de conversões de diferentes moedas estrangeiras 
entre pessoas físicas, jurídicas, instituições financeiras autorizadas e o Banco Cen-
tral do Brasil (BACEN). Com relação ao mercado de câmbio, julgue o item seguinte.
Operações de câmbio consistem basicamente na conversão da moeda de um país 
na moeda de outro país. Essas operações podem ser de compra de moeda estran-
geira, de venda de moeda estrangeira ou de arbitragem.
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GABARITO
1. d
2. a
3. a
4. e
5. c
6. e
7. c
8. e
9. d
10. b
11. d
12. a
13. e
14. d
15. e
16. d
17. c
18. c
19. b
20. c
21. c
22. e
23. C
24. C
25. E
26. C
27. C
28. C
29. E
30. C
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GABARITO COMENTADO
1. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2015) Uma desvalorização cambial da moeda 
brasileira (real) frente à moeda norte-americana (dólar), implica a(o)
a) diminuição do número de reais necessários para comprar um dólar
b) diminuição do estoque de dólares do Banco Central do Brasil
c) diminuição do preço em reais de um produto importado dos EUA
d) estímulo às exportações brasileiras para os EUA
e) aumento das cotações das ações das empresas importadoras na bolsa de valores
Letra d.
Quando a moeda brasileira se desvaloriza é sinal de que moeda estrangeira aumen-
tou de valor, isto implica menos moeda estrangeira no mercado interno (estoque 
interno menor), maior preço das mercadorias importadas.
Neste caso, quem se beneficia são as empresasexportadoras, pois elas vão vender 
no exterior e receber em moeda estrangeira, que está valorizada em relação à mo-
eda nacional. Já as importadoras irão perder, pois elas terão que pagar em moeda 
estrangeira.
2. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2012) O mercado cambial é o segmento fi-
nanceiro em que ocorrem operações de negociação com moedas internacionais.
A operação que envolve compra e venda de moedas estrangeiras em espécie é de-
nominada
a) câmbio manual
b) câmbio sacado
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c) exportação
d) importação
e) transferência
Letra a.
Quando as operações de câmbio envolvem a movimentação física da moeda estran-
geira, temos o mercado MANUAL.
O mercado que opera por meio de transferências bancárias da moeda estrangeira 
é o mercado sacado.
3. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2012) O mercado de câmbio envolve a ne-
gociação de moedas estrangeiras e as pessoas interessadas em movimentar essas 
moedas. O câmbio manual é a forma de câmbio que
a) envolve a compra e a venda de moedas estrangeiras em espécie.
b) envolve a troca de títulos ou documentos representativos da moeda estrangeira.
c) pratica a importação e a exportação por meio de contratos.
d) pratica a troca de moeda estrangeira por uma mercadoria.
e) exerce a função de equilíbrio na balança comercial externa.
Letra a.
Quanto à forma de movimentação da moeda estrangeira nas operações de câmbio, 
temos o mercado manual e o sacado.
Quando as operações de câmbio envolvem a movimentação física da moeda estran-
geira, temos o mercado MANUAL.
O mercado que opera por meio de transferências bancárias da moeda estrangeira 
é o mercado sacado.
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4. (CESGRANRIO/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO/2015) O ACC, 
Adiantamento sobre Contrato de Câmbio é um dos mais conhecidos mecanismos 
de financiamento
a) à importação, após o embarque dos bens.
b) à importação na fase de produção ou pré-embarque dos bens.
c) à exportação, após o embarque dos bens.
d) de viagens ao exterior.
e) à exportação na fase de produção ou pré-embarque
Letra e.
Para atender às necessidades financeiras de seus clientes exportadores, os bancos 
que operam com câmbio podem conceder uma antecipação dos recursos que ele 
receberia no futuro oriundo de um contrato de exportação.
Estas antecipações são denominadas de Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio 
(ACC) e Adiantamentos sobre Cambiais Entregues (ACE).
ACC e ACE consistem na antecipação total ou parcial de recursos financeiros ao 
exportador, em moeda nacional, correspondentes a pagamento que será efetuado 
por importador em futuro próximo, é uma forma de financiamento ao exportador.
ACC (Adiantamento sobre Contrato de Câmbio) é uma antecipação de recursos em 
moeda nacional (R$) ao exportador, por conta de uma exportação a ser realizada 
no futuro. Neste adiantamento normalmente a empresa nem produziu o produto, 
ela pega o dinheiro para começar a sua produção. Assim, o juro cobrado pelo banco 
tende a ser maior.
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5. (EXATUS/BANPARÁ/TÉCNICO BANCÁRIO/2015) O Sistema Integrado de Comér-
cio Exterior – SISCOMEX, instituído pelo Decreto n. 660, de 25 de setembro de 
1992, é um sistema informatizado responsável por integrar as atividades de regis-
tro, acompanhamento e controle das operações de comércio exterior, através de 
um fluxo único e automatizado de informações. Sabendo disso, assinale a alterna-
tiva correta sobre as vantagens do SISCOMEX.:
a) Redução dos pontos do atendimento.
b) Aumento significativo do volume de documentos.
c) Eliminação de coexistências de controles e sistemas paralelos de coleta de dados.
d) Redução de impostos e taxas de importação e exportação para todas as empre-
sas envolvidas no Sistema.
e) Morosidade na coleta e processamento de informações por meio eletrônico favo-
recendo a conferência pela Receita Federal das mercadorias em aguardo na aduana.
Letra c.
O SISCOMEX é um sistema que se destina ao registro de entrada e saída de merca-
dorias, além de controle de licenças de importação e exportação, sua implementa-
ção trouxe uma série de vantagens ao mercado, em que se destacam as seguintes:
•	 harmonização de conceitos e uniformização de códigos e nomenclaturas;
•	 ampliação dos pontos do atendimento;
•	 eliminação de coexistências de controles e sistemas paralelos de coleta de 
dados;
•	 simplificação e padronização de documentos;
•	 diminuição significativa do volume de documentos;
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•	 agilidade na coleta e processamento de informações por meio eletrônico;
•	 redução de custos administrativos para todos os envolvidos no Sistema;
• crítica de dados utilizados na elaboração das estatísticas de comércio exterior.
6. (INAZ DO PARÁ/BANPARÁ/TÉCNICO BANCÁRIO/2014) O contrato de câmbio é 
um documento que formaliza a operação de compra ou venda de moeda estrangei-
ra que deve ser registrado no:
a) SISCOMEX
b) Registro de Exportação
c) Banco do Brasil
d) Banco Central
e) Sistema Integrado de Registro de Operações de Câmbio
Letra e.
O Siscomex é um sistema de controle de exportações e importações, normalmente 
com a movimentação física dos bens.
Um contrato de câmbio, em que o objeto é a moeda estrangeira, deve ser registra-
do no Sistema Integrado de Registro de Operações de Câmbio (Sistema Câmbio).
7. (IDECAN/BANESTES/TÉCNICO BANCÁRIO/2013) Em relação ao mercado de 
câmbio, é correto afirmar que
a) é regulamentado e fiscalizado pelo Banco do Brasil.
b) bancos de desenvolvimento e agências de fomento podem operar no mercado 
de câmbio.
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c) as pessoas físicas e as jurídicas podem comprar e vender moeda estrangeira ou 
realizar transferências internacionais em reais, de qualquer natureza, sem limita-
ção de valor, observada a legalidade da transação, tendo como base a fundamenta-
ção econômica e as responsabilidades definidas na respectiva documentação.
d) nas operações de compra ou de venda de moeda estrangeira de até US$ 20 mil, 
ou seu equivalente em outras moedas estrangeiras, não é obrigatória a formaliza-
ção do contrato de câmbio.
e) as corretoras de títulos e valores mobiliários podem realizar todas as operações 
previstas para o mercado de câmbio.
Letra c.
O mercado de câmbio é regulamentado e fiscalizado pelo Banco Central e com-
preende as operações de compra e de venda de moeda estrangeira, por qualquer 
pessoa física ou jurídica, realizadas por intermédio das instituições autorizadas a 
operar no mercado de câmbio pelo Banco Central, diretamente ou por meio de seus 
correspondentes.
Podem ser autorizados pelo Banco Central a operar no mercado de câmbio: bancos 
múltiplos; bancos comerciais; caixas econômicas; bancos de investimento; ban-
cos de desenvolvimento; bancos de câmbio; agências de fomento; sociedades de 
crédito, financiamento e investimento; sociedades corretoras detítulos e valores 
mobiliários; sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários e sociedades 
corretoras de câmbio.
As sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e as sociedades distribui-
doras de títulos e valores mobiliários e sociedades corretoras de câmbio podem 
realizar operações de câmbio com clientes para liquidação pronta de até US$100 
mil ou o seu equivalente em outras moedas.
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Atualmente as operações de até 10.000 dólares não precisam de contrato de Câm-
bio, contudo continua sendo necessário identificar a parte envolvida.
Na minha visão, a letra b e a letra c estão corretas.
8. (FCC/BB/ESCRITURÁRIO/2011) No mercado de câmbio, estão autorizados a 
operar como agente
a) as associações de poupança e empréstimo.
b) as cooperativas de crédito.
c) as empresas de arrendamento mercantil.
d) as agências de fomento.
e) os bancos múltiplos.
Letra e.
Podem ser autorizados pelo Banco Central a operar no mercado de câmbio: bancos 
múltiplos; bancos comerciais; caixas econômicas; bancos de investimento; ban-
cos de desenvolvimento; bancos de câmbio; agências de fomento; sociedades de 
crédito, financiamento e investimento; sociedades corretoras de títulos e valores 
mobiliários; sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários e sociedades 
corretoras de câmbio.
Na minha visão, a letra d e a letra e estão corretas. Veja o que está apresentado 
no site do BACEN:
4. Que instituições podem operar no mercado de câmbio e que operações elas podem 
realizar?
Podem ser autorizados pelo Banco Central a operar no mercado de câmbio: bancos 
múltiplos; bancos comerciais; caixas econômicas; bancos de investimento; bancos de 
desenvolvimento; bancos de câmbio; agências de fomento; sociedades de crédito, finan-
ciamento e investimento; sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários; socie-
dades distribuidoras de títulos e valores mobiliários e sociedades corretoras de câmbio.
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Esses agentes podem realizar as seguintes operações:
a) bancos, exceto de desenvolvimento, e a Caixa Econômica Federal: todas as opera-
ções previstas para o mercado de câmbio;
b) bancos de desenvolvimento; sociedades de crédito, financiamento e investimento e 
agências de fomento: operações específicas autorizadas pelo Banco Central;
c) sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários; sociedades distribuidoras de 
títulos e valores mobiliários e sociedades corretoras de câmbio:
c1.) operações de câmbio com clientes para liquidação pronta de até US$100 mil ou o 
seu equivalente em outras moedas; e
c2.) operações no mercado interbancário, arbitragens no país e, por meio de banco au-
torizado a operar no mercado de câmbio, arbitragem com o exterior.
Além desses agentes, o Banco Central também concedia autorização para agên-
cias de turismo e meios de hospedagem de turismo para operarem no mercado de 
câmbio. Atualmente, não se concede mais autorização para esses agentes, per-
manecendo ainda apenas aquelas agências de turismo cujos proprietários pediram 
ao Banco Central autorização para constituir instituição autorizada a operar em 
câmbio. Enquanto o Banco Central está analisando tais pedidos, as agências de tu-
rismo ainda autorizadas podem continuar a realizar operações de compra e venda 
de moeda estrangeira em espécie, cheques e cheques de viagem, relativamente a 
viagens internacionais.
Creio que, como as agências de fomento somente atuam no câmbio em operações 
específicas, as bancas não as consideram participantes ativas do mercado.
9. (FCC/BB/ESCRITURÁRIO/2010) No mercado de câmbio no Brasil são realizadas 
operações
a) no segmento flutuante, relativas a importação e exportação de mercadorias e 
serviços.
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b) de troca de moeda nacional exclusivamente pelo dólar norte-americano ou 
vice-versa.
c) no mercado à vista apenas por pessoa jurídica.
d) pelos agentes autorizados pelo Banco Central do Brasil.
e) dispensadas da regulamentação e fiscalização pelo Banco Central do Brasil.
Letra d.
O mercado de câmbio é regulamentado e fiscalizado pelo Banco Central e com-
preende as operações de compra e de venda de moeda estrangeira, por qualquer 
pessoa física ou jurídica, realizadas por intermédio das instituições autorizadas a 
operar no mercado de câmbio pelo Banco Central, diretamente ou por meio de seus 
correspondentes.
No Brasil temos atualmente em prática o mercado flutuante em que a taxa de câm-
bio é formada pela livre negociação, conforme oferta e procura e não com base nas 
importações e exportações.
10. (CESPE/CEF/TÉCNICO BANCÁRIO/2010) Assinale a opção correta a respeito 
das operações realizadas no mercado de câmbio brasileiro.
a) As operações de câmbio não podem ser canceladas, mesmo que exista consenso 
entre as partes, com exceção das operações de câmbio simplificado e interbancárias.
b) Os agentes autorizados a operar no mercado de câmbio devem observar as re-
gras para a perfeita identificação dos seus clientes, bem como verificar as respon-
sabilidades das partes e a legalidade das operações.
c) Os agentes autorizados a operar no mercado de câmbio não podem realizar ope-
rações de compra e de venda de moeda estrangeira com instituição bancária do exte-
rior, em contrapartida aos reais em espécie recebidos do exterior ou para lá enviados.
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d) Nas operações de compra e venda de moeda estrangeira, em qualquer valor, 
não há necessidade de identificação do comprador ou do vendedor, podendo o con-
travalor ser pago ou recebido diretamente em espécie.
e) No contrato de câmbio, podem ser alterados os dados referentes às identidades 
do comprador ou do vendedor, ao valor em moeda nacional, ao código da moeda 
estrangeira e à taxa de câmbio.
Letra b.
As operações de câmbio devem ser formalizadas em contrato de câmbio, em que 
o agente financeiro responsável pela negociação de câmbio deverá formalizar a 
operação de compra ou de venda de moeda estrangeira. Nele são identificadas as 
partes e estabelecidas as características e as condições sob as quais se realiza a 
operação de câmbio. Não esqueça que o contrato deverá formalizado quando o va-
lor da transação for superior a 10 mil dólares.
O contrato pode ser distratado de forma a cancelar a operação de câmbio, se den-
tro das autorizações do BACEN.
11. (FCC/BB/ESCRITURÁRIO/2006) Em relação ao mercado de câmbio, é correto 
afirmar que
a) o ingresso ou saída de capitais estrangeiros no país não influencia o valor da 
taxa de câmbio.
b) é condição necessária, para que a política de câmbio flexível praticada pelo Ban-
co Central tenha credibilidade, que o país tenha um elevado volume de reservas 
internacionais.
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c) o Banco Central do Brasil não intervém no mercado de câmbio, deixando que a 
cotação do dólar flutue livremente.
d)a taxa de câmbio, no Brasil, é definida como o preço da divisa estrangeira ex-
pressa em moeda nacional.
e) os importadores são ofertantes nesse mercado.
Letra d.
Taxa de câmbio é o preço da moeda estrangeira em relação à moeda nacional.
No Brasil a taxa de câmbio é a flutuante, em que o BACEN interfere somente se 
houver a necessidade, normalmente quando houver uma oscilação brusca.
A taxa de câmbio é influenciada pela entrada e saída de moedas estrangeiras no 
Brasil, quanto mais entra moeda, menor a taxa; e quanto mais sai moeda, maior a 
taxa; é a lei da oferta e da procura.
No mercado de câmbio, os exportadores de produtos são os ofertantes de moeda e 
os importadores são os demandantes.
12. (FCC/BB/ESCRITURÁRIO/2006) No regime de câmbio flutuante, o Banco Cen-
tral do Brasil atua no mercado de câmbio,
a) nele intervindo com o objetivo de evitar oscilações bruscas nas cotações.
b) desvalorizando a taxa de câmbio com o objetivo de reduzir o cupom cambial.
c) determinando a taxa de câmbio com o objetivo de incentivar as exportações.
d) fixando a taxa de câmbio com o objetivo de estimular captações externas.
e) livremente, dentro da banda cambial por ele estabelecida e divulgada.
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Letra a.
Câmbio flexível ou flutuante é o mercado no qual a taxa cambial é formada pela 
atuação dos agentes demandantes (compradores) e ofertantes (vendedores) de 
moeda estrangeira no mercado cambial, sem a interferência (ou com pouca inter-
ferência) da autoridade monetária.
Nesse regime, a autoridade monetária não se compromete a sustentar um preço in-
ternacional para a moeda nacional. O preço se ajusta pela lei da oferta e da procura.
No mercado flutuante limpo ou puro, o BACEN não atua, somente acompanha as 
negociações; já no mercado flutuante sujo, o BACEN atua por meio dos leilões ven-
dendo ou comprando a moeda estrangeira para ajustar a taxa cambial; note que 
no mercado flutuante sujo teve a ação do governo.
No regime flutuante, a taxa de câmbio se ajusta pela lei da oferta e da procura, 
sendo que o BACEN somente atua, comprando ou vendendo dólar, quando houver 
uma oscilação brusca na taxa. A ação do BACEN é uma exceção ao mercado.
13. (FUNDATEC/BRDE/ANALISTA DE MERCADO/2017) Taxa de câmbio é a relação 
entre duas moedas e pode estimular ou desestimular as trocas internacionais, ou 
seja, movimentos de mercadorias, serviços e capitais entre os países. É a adminis-
tração da taxa de câmbio para garantir o funcionamento regular do mercado. Atuar 
no sentido do funcionamento regular do mercado cambial, da estabilidade relativa 
das taxas de câmbio e do equilíbrio no balanço de pagamentos é função:
a) Do Fundo Monetário Internacional.
b) Do Ministério da Fazenda.
c) Das Corretoras de Valores Mobiliários e das Casas de Câmbio.
d) Do Ministério das Relações Exteriores.
e) Do Banco Central do Brasil.
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Letra e.
O Banco Central é o responsável pelas reservas cambiais do país em ouro e em 
moeda estrangeira, além de ser o executor das políticas monetária e cambial.
14. (IESE/CEGÁS/ANALISTA DE ECONOMIA/2017) Sobre política cambial complete 
a frase: a taxa de câmbio de um país, quando não fixada pelo governo, tende a 
aumentar à medida que __________ a inflação interna desse país ___________ 
dos demais países.
a) Abaixa – acima.
b) Abaixa – abaixo.
c) Aumenta – abaixo.
d) Aumenta – acima.
Letra d.
No Brasil a taxa de câmbio é a flexível ou flutuante e se ajusta pela lei da oferta e 
procura. Desta forma, quando o estoque interno for alto, o valor da moeda estrangei-
ra diminui; quando o estoque interno for baixo, o valor da moeda estrangeira sobe.
Quando a inflação é alta é sinal de que a economia brasileira está retraída, assim 
as exportações são menores do que as importações, fazendo com que saia mais 
moeda estrangeria do que entre no país.
Em regra, a inflação é um indicador da economia de um país. Se um país tem uma 
taxa de inflação mais baixa do que os outros países, é sinal de que sua economia 
está forte e a sua moeda tende a se valorizar em relação às demais.
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15. (FCC/PGE-MT/ECONOMISTA/2016) No domínio dos regimes cambiais,
a) o regime de câmbio flutuante ocorre entre bandas estabelecidas pelo Banco 
Central.
b) o regime de câmbio fixo resulta no ajustamento da taxa de câmbio pelas forças 
de mercado.
c) uma insuficiência de oferta de divisas é resolvida pela ação do Banco Central, 
no regime de câmbio flutuante puro.
d) o enfrentamento de crises é facilitado com o câmbio fixo, mesmo sem reservas 
cambiais.
e) o regime de câmbio flutuante não requer a intervenção do Banco Central.
Letra e.
No Brasil existem 2 regimes de câmbio: o flutuante e o fixo.
No regime flutuante, a taxa de câmbio se ajusta pela lei da oferta e da procura, 
sendo que o BACEN somente atua, comprando ou vendendo dólar, quando houver 
uma oscilação brusca na taxa. A ação do BACEN é uma exceção ao mercado.
Na prática, o mercado flutuante é dividido em limpo, quando o BACEN não atua; e 
sujo, quando o BACEN tiver que vender ou comprar moeda estrangeira para ajustar 
a taxa cambial. No mercado flutuante sujo teve a ação do governo.
No câmbio fixo, o BACEN estabelece uma taxa e as negociações de câmbios serão 
acertadas com base nesta taxa. O mercado depende do BACEN.
16. (FUNRIO/IF-PA/GESTÃO FINANCEIRA/2016) A variação inesperada e não 
quantificável da moeda estrangeira em relação à moeda local, nas operações de 
exportação, denomina-se
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a) câmbio reverso.
b) fator comercial.
c) fluxo real.
d) risco de câmbio.
e) incerteza relativa.
Letra d.
No câmbio flutuante, a taxa de câmbio se equaciona de acordo com a variação do 
mercado, sempre embasada na lei da oferta e da procura.
Como o mercado não está sob o controle do BACEN, pode ocorrer que a taxa de 
câmbio se altere de forma inesperada entre a data da contratação e a data da li-
quidação de um negócio.
Esta relação adversa e não programada é denominada de risco de câmbio.
17. (MAKIYAMA/BANESTES/TÉCNICO BANCÁRIO/2015) Saldo em moeda estran-
geira registrado em nome de uma instituição autorizada que tenha efetuado ven-
das, prontas ou para liquidação futura, de moeda estrangeira, de títulos e docu-
mentos que as representem e de ouro-instrumento cambial, em valores superiores 
às compras.
O exposto acima diz respeito ao(à):
a) Reserva de moeda cambial.
b) Saldo de moeda registrada.
c) Posição de câmbio vendida
d) Resgate de moeda cambial.
e) Média acumulada mensal em moeda.
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Letra c.
A posição de câmbio é representada pelo saldo das operações de câmbio (compra 
e venda de moeda estrangeira, de títulos e documentos que as representem e de 
ouro-instrumento cambial) prontas ou para liquidação futura, realizadas pelas ins-
tituições autorizadas pelo Banco Central