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28/02 IMUNOENSAIOS IMUNOENSAIOS LÍTICOS Marcados e não marcados Presença ou ausência de hemólise Complemento Toxinas hemolíticas Sistema Complemento - Composto por proteínas solúveis que reagem entre si para opsonizar os patógenos e induzir uma série de respostas inflamatórias que auxiliam no combate à infecção - Podem agir através de 3 vias: Via Clássica, via lectina e via alternativa CH50 - Quantifica a atividade total do complemento sérico (via clássica) - Aumentam em resposta a processos inflamatórios, infecciosos e autoimune. - Diminuem ou estão ausentes no hipercatabolismo, deficiência hereditária ou consumo por formação de imunocomplexos. - Avalia a atividade funcional desta via - O termo CH50 se refere ao método clássico da hemólise em tubo. - O resultado do CH50 é o recíproco da última diluição do soro do paciente capaz de promover a lise de 50% dos eritrócitos de carneiro sensibilizados com IgG de coelho. - Hemolisina: soro do coelho com anticorpos anti-hemácias de carneiro - Quanto mais titulação tiver e tiver muito hemólise, mais Reação de fixação do complemento (RFC) 1ª etapa: interação Ag-Ac na presença de complemento 2ª etapa: adição do sistema indicador (Hc+hemolisina) Identificação de anticorpo ou antígeno Difícil execução: reagentes padronizados Uso: doença de Chagas, sífilis, neurocisticercose - A hemólise significa que é negativo pois não tinha anticorpo. Inibição da hemólise Fundamento do teste baseia-se na inibição da hemólise produzida pela estreptolisina O quando esta entra em contato com seu anticorpo correspondente. Ex: ASLO CONJUGADOS Conjugados – duas substâncias que unidas covalentemente e permanecem com as propriedades funcionantes - Ligante - Marcador Sistema heterogêneo (fase sólida) ou homogêneo (meio liquido, CALDEIRÃO) Imunofluorescência Antígenos ou anticorpos conjugados a mol. reveladoras chamadas fluorocromos Visualização em microscópio de fluorescência Subjetividade da leitura Impossibilidade de automação Tipos: Imunofluorescencia direta Aplicações: - Detecção direta de microrg. (secreções, urina, cortes de tecidos) - Identificação de subpopulações de linfócitos; - Fenotipagem de cél. tumorais - Ex: sífilis Imunofluorescencia indireta Aplicações: - Detecção de Ac específicos contra diversos microrg. - Detecção de tipos diferentes de Ac. - Diagnóstico de doenças auto-imunes Fluorescência Polarizada – FTIA Muito utilizada para detectar haptenos, como drogas Ag ligados aos fluorocromo Uma única etapa – sem lavagens Maior intensidade da polarização Menor a quantidade de Ag O negativo vai ser polarizado Citometria de fluxo Aplicações: - Caracterização de populações celulares. - Contagem de microg. - Separação de acordo com densidade, tamanho e granulosidade - Análise de proliferação celular. RADIOIMUNOENSAIOS Anticorpo ou antígeno marcados com radioisótopos Por muito tempo foi o mais sensível Bom para detectar hormônios (quantidades muito pequenas) Desvantagens: Gastos com biossegurança, meia-vida dos radioisótopos e necessidade de medidas especiais para descarte Quantificação de antígenos: - Método competitivo com Ag marcado · Ac - Ag marcado + Não marcado (amostra) – Medir radiotividade · Quanto maior a radioatividade, menos Ag o paciente tinha (amostra) · Se o marcado “ganha”, o paciente tá perdendo - Método competitivo com Ac marcado · Ag na fase sólida – Ag marcado + Ag (amostra) – Medir radioatividade · Negativa maior radioatividade · Alta radioatividade, baixo Ag do paciente - Método Sanduíche com Ac marcado (Captura do Ag) Também chamado de imunorradiométrico (IRMA) · Ac – Ag (amostra) – Anti-Ag marcado – Medir radioatividade · NÃO É COMPETITIVO · Positivo maior radioatividade IMUNOENZIMÁTICO (EIA) Imunoenzimático homogêneo · Meio líquido · Uma fase · Sem lavagens · Detecção de haptenos · A função da enzima deve ser modulada pela ligação ao anticorpo Competitivo Quanto mais cor eu tiver, mais enzima livre e mais Ag do paciente (+) Imunoenzimático heterogêneo · Fase sólida · Necessário lavagens · A enzima não muda após a ligação Ag-Ac · Medição feita por densidade óptica da solução por espectrofotometria · Enzimas mais utilizadas – peroxidase e fosfatase alcalina · Ensaios conseguem quantificar Ag ou Ac · O uso de anticorpos monoclonais resulta em maior especificidade ELISA: Quantificação de Ag: - Direto · Amostra do vírus na superfície – Ac com enzima conjugada é ligado ao Ag viral – Interação substrato e enzima criam mudança de cor para detecção · Quanto mais cor, mais Ag tinha - Método competitivo com Ag marcado · Substrato tem mais cor na – pq o Ag tem mais marcados com enzima · Quanto mais Ag no paciente, menos cor eu tenho · Quanto mais cor menos Ag no paciente - Método Captura do Ag (sanduiche) · Ac adsorvido à placa – Adição de amostra com Ag fúngico – Adição de enzima conjugada ao Ac – Adição de substrato – COR · Substrato oxida Elisa Quantificação de ac: indireto (não competitivo) e captura de IgM Western blot 1- extração e quantificação das proteínas 2- fracionamento das proteínas da amostra em um gel de poliacrilamida 3- transferências dessas proteínas para uma membrana 4- incubação da membrana com um ac para detectar a proteína específica a ser analisada 5- revelação dessa membrana para análise dos dados Quimioluminescencia Mais sensíveis que os imuno enzimáticos coloridos Reagentes empregados com luminescentes, ex o substrato Emitem luz a partir de uma reação química Luminol e o peróxido de hidrogênio Emitem luz entre 2seg a 20min Facilidade de automação Medida por um lumiometro, fotomultiplicador ou filme fotográfico Pode detectar antígenos (em minhas quantidades) ou Ac Muito utilizado para detecção de hormônio e marcadores tumorais
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