Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Téc. de Enfermagem Teorias e Questões Comentadas Módulo 2 Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 1 Módulo II • Política Nacional de Imunização. • Hipertensão, Diabetes e Outras Doenças Crônicas • Doenças Sexualmente Transmissíveis, Hanseníase, Tuberculose, Dengue, e Doenças de Notificação Compulsória - DNC: Amigo (a)! Chegamos ao nosso segundo módulo da Apostila de Técnico de Enfermagem para Concursos. Nesse módulo abordaremos conteúdos sobre Política Nacional de Imunização, Doenças Sexualmente Transmissíveis – DST, Imunização, Hipertensão, Diabetes e Outras Doenças Crônicas, Hanseníase, Tuberculose, Dengue, e Doenças de Notificação Compulsória. Constam nesse material questões comentadas, bem como a abordagem teórica dos conteúdos mais cobrados pelas bancas. É pensando em você e na sua aprovação que nos empenhamos em elaborar aulas direcionadas e organizadas, já que cada aula aborda teoria e resolução de questões de determinado tópico do edital. Atenção: O conteúdo referente à Sala de Vacina foi ATUALIZADO conforme o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação (2014). Fiquem atentos, pois algumas bancas podem cobrar a regra antiga. Boa Aula! Profª. Raiane Bezerra Profº. Dimas Silva Prof°. Rômulo Passos Profª. Cássia Moésia Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 2 Política Nacional de Imunização 1 - Sala de Vacina Vejamos abaixo algumas orientações importantes para fins de concurso sobre a Sala de Vacina: Em referência à organização dos imunobiológicos dentro dos equipamentos de refrigeração na sala de vacina, considera-se o seguinte: Os serviços que dispõem de câmara refrigerada para o armazenamento e conservação dos imunobiológicos podem organizar as vacinas em qualquer prateleira, sem a necessidade de separá-las por tipo (atenuada ou inativada, viral ou bacteriana), haja vista que a temperatura é uniforme em todos os pontos no interior do equipamento. É importante identificar todos os itens para evitar trocas inadvertidas. Para os serviços que ainda utilizam refrigeradores domésticos para o armazenamento e conservação dos imunobiológicos é importante ressaltar que por não atender aos critérios de segurança e qualidade, o refrigerador de uso doméstico não é mais recomendado para o armazenamento de imunobiológicos. As instâncias que ainda utilizam tais equipamentos devem proceder, no menor prazo possível, à substituição gradativa por câmaras refrigeradas cadastradas pela ANVISA, (Manual da Rede de Frio/2013 página 69). Em relação aos refrigeradores domésticos utilizados para o armazenamento e conservação dos imunobiológicos, observar o seguinte: • Monitorar a temperatura do equipamento pelo menos duas vezes ao dia (antes do início e no final da jornada de trabalho). • Identificar a localização do evaporador ou da entrada de ar refrigerado no interior da câmara (é variável de acordo com marca/modelo), NÃO POSICIONAR os frascos de imunobiológicos nas proximidades deste(s) ponto(s). Essas regiões sofrem variações de temperatura e, eventualmente, podem submeter os insumos à temperatura negativa, comprometendo as características certificadas pelo laboratório produtor. • Organizar os imunobiológicos por tipo (viral ou bacteriano), acondicioná-los em bandejas (perfuradas ou não. Nas perfuradas há a facilidade da circulação do fluxo do ar.) e armazená-los na segunda e na terceira prateleiras, colocando na frente os produtos com prazo de validade mais curto para que sejam utilizados antes dos demais. Atenção especial para não colocar próximas as vacinas com rotulagem semelhante, a fim de minimizar os erros de imunização com a troca dos produtos. • Também não é recomendado armazenar vacinas na porta do refrigerador. Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 3 • Não é necessário retirar a gaveta do compartimento inferior do refrigerador. Neste espaço, colocar garrafas contendo água misturada a um corante (azul de metileno, anil, violeta de genciana), para auxiliar a manutenção da temperatura no interior do refrigerador. Colocar as garrafas dispostas de maneira a permitir a circulação do ar frio entre elas. Não substituir as garrafas por bobinas reutilizáveis. Acrescenta-se ainda que o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação (2014) explicita que, nos refrigeradores de uso doméstico, os imunobiológicos devem ser acondicionados em bandejas e estas devem ser colocadas na segunda e terceira prateleiras. Esta publicação menciona apenas que as vacinas devem ser organizadas por tipo (viral ou bacteriano) sem, contudo, identificar qual imunobiológico deve ficar em qual prateleira. Assim, como sugestão para a organização dos imunobiológicos, apresenta-se o seguinte: • Na segunda prateleira acondicionar bandeja com as vacinas virais tais como a tríplice viral, tetra viral, febre amarela, VIP e VOP, varicela, hepatite A, hepatite B, HVP, influenza e raiva humana. • Na terceira prateleira acondicionar bandeja com as vacinas bacterianas como a BCG, penta, DTP, dT, dTpa, pneumo 10, pneumo 23, meningo C. Acondicionar também nesta prateleira os diluentes das vacinas. Atenção especial ao acondicionar vacinas com rotulagem semelhante a fim de evitar os erros de imunização. Atentar também para o prazo de validade definido pelo laboratório produtor para que sejam utilizados os produtos com validade mais próxima. Colocar o equipamento distante de fonte de calor, como estufa e autoclave, e fora do alcance de raios solares; Nivelar os equipamentos adequadamente; Afastar o refrigerador da parede, pelo menos 20 cm, de modo a permitir a livre circulação do ar; Usar tomada exclusiva para cada equipamento, é proibido o uso de "T"; Os equipamentos devem permanecer com a temperatura interna preferencialmente de +5ºC, ponto ideal, mínima de +2º C e máxima de +8º C. Usar os equipamentos, única e exclusivamente para conservar imunobiológicos; Certificar-se de que a porta está vedando adequadamente. Usando uma tira de papel com 3 cm de largura aproximadamente coloca-se entre a borracha da porta e o equipamento, se ao puxar o papel a borracha apresentar resistência, a vedação está adequada. Este teste deve ser feito em vários pontos da porta, especialmente nos quatro ângulos; Não é recomendada a utilização de refrigerador ‘duplex’ em sala de vacina, pois este tipo de equipamento não mantém a temperatura preconizada, uma vez que os dois compartimentos estão separados e a câmara de estoque de imunobiológicos não possui evaporador. Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 4 A limpeza do refrigerador é um procedimento importante para manter as condições ideais de conservação dos imunobiológicos. Deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo do congelador atingir 0,5 cm. Após a limpeza do refrigerador, as portas devem ser mantidas fechadas por um período de uma a três horas (dependendo do tipo de refrigerador). Mas, cuidado! Antes de recolocar os imunobiológicos na geladeira, deve-se verificar se a temperatura interna está entre +2 ºC e +8 ºC, sendo ideal +5 ºC. Em caso de falta de energia elétrica, se a temperatura do refrigerador chegar ≥ 7º C, os imunobiológicos devem ser transferidos para caixa térmica. Vejamos na figura abaixo, como os imunobiológicos ficam organizados no refrigerador: Equipamento distantede fonte de calor e raios solares; Afastar o refrigerador da parede, pelo menos 20 cm; Usar tomada exclusiva para cada equipamento; Temperatura interna preferencialmente de +5ºC, > de +2º C e < de +8º C; Verificar a temperatura 2 vezes ao dia; Usar os equipamentos exclusivamente para conservar imunobiológicos. Não é recomendado Refrigerador ‘duplex’ feita a cada 15 dias ou camada de gelo 0,5 cm. Limpeza do refrigerador temperatura a 7º C, os imunobiológicos em caixa térmica Falta de energia elétrica Resumo - Sala de Vacina Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 5 Amigo (a), é importante destacar que, na porta e na gaveta da parte de baixo do refrigerador, não se deve colocar imunobiológicos, pois quando a porta é aberta estas áreas são as primeiras a sofrerem o impacto da temperatura ambiente. O controle da temperatura dos equipamentos que armazenam imunobiológicos em todas as instâncias da rede de frio é feito mediante a verificação sistemática dos termômetros. Na sala de vacinação, nos postos de vacinação fixos e volantes, por ocasião das atividades extramuros em campanhas, intensificações e bloqueios, bem como no transporte, os imunobiológicos devem ficar entre +2 ºC e +8 ºC (ideal + 5 ºC), que é a temperatura a ser mantida no interior do refrigerador e de caixas térmicas. Para verificar e controlar a temperatura, são utilizados os seguintes termômetros: Termômetro analógico de momento e de máxima e mínima (capela); Termômetro digital de momento e de máxima e mínima, com cabo extensor; Termômetro digital de momento e de máxima e mínima, com cabo extensor e dois visores; Termômetro analógico de cabo extensor; Termômetros a laser. O termômetro linear fornece apenas a temperatura do momento. Por isso, seu uso não é aconselhável para o monitoramento da temperatura no interior dos refrigeradores ou de caixas térmicas. Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 6 O termômetro mais recomendado para ser usado nos equipamentos da rede de frio é o de momento e de máxima e mínima, pois pode-se verificar a temperatura máxima, a temperatura mínima ocorrida em um espaço de tempo e a temperatura no momento da verificação. A título de exemplo, vamos verificar como funciona o termômetro analógico de momento e de máxima e mínima (capela). O termômetro analógico de momento e de máxima e mínima (ver figura abaixo) contém duas colunas verticais de mercúrio com escalas inversas. É utilizado para verificar as variações de temperatura, num período de tempo preestabelecido, oferecendo três tipos de informação: a temperatura mínima (mais fria); a temperatura máxima (mais quente); e a temperatura do momento. O termômetro de aferição da temperatura máxima e mínima deve permanecer sempre na posição vertical. Isso é obvio! Figura - Termômetro analógico de momento e de máxima e mínima – capela (Brasil, 2001). Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 7 Vejamos uma questão sobre o tema: 1. (Prefeitura de Alagoa Grande-PB/IBFC/2014) Na primeira prateleira da geladeira de vacinas devem ser armazenados os imunobiológicos que _______ ser submetidos à temperatura negativa. As vacinas contra ________ e __________ são exemplos de imunobiológicos que devem ser armazenados na primeira prateleira. Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas. a) Não podem / Pneumococo / Vacina oral da poliomielite. b) Não podem / BCG / Febre Amarela. c) Podem / Dupla Adulto / Hepatite B. d) Podem / Febre Amarela / SCR (Sarampo, Caxumba e Rubéola). COMENTÁRIOS: De acordo com a regra antiga, as bandejas com imunobiológicos devem ser colocadas nas prateleiras, da seguinte maneira: Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 8 De acordo com o novo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação (2014), nos refrigeradores de uso doméstico, os imunobiológicos devem ser acondicionados em bandejas e estas devem ser colocadas na segunda e terceira prateleiras. Esta publicação menciona apenas que as vacinas devem ser organizadas por tipo (viral ou bacteriano) sem, contudo, identificar qual imunobiológico deve ficar em qual prateleira. Assim, como sugestão para a organização dos imunobiológicos, apresenta-se o seguinte: Na segunda prateleira acondicionar bandeja com as vacinas virais tais como a tríplice viral, tetra viral, febre amarela, VIP e VOP, varicela, hepatite A, hepatite B, HVP, influenza e raiva humana. Na terceira prateleira acondicionar bandeja com as vacinas bacterianas como a BCG, penta, DTP, dT, dTpa, pneumo 10, pneumo 23, meningo C. Acondicionar também nesta prateleira os diluentes das vacinas. Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 9 Observe que a banca cobrou a regra antiga da organização do refrigerador. Portanto, são exemplos de imunobiológicos que poderiam ser armazenados na primeira prateleira da geladeira de estocagem de vacinas: vacina poliomielite; vacina sarampo, caxumba, rubéola (tríplice viral); vacina sarampo e rubéola (dupla viral) e vacina febre amarela. Nessa tela, o gabarito foi a letra D. 2 - Imunidade A imunização ativa ocorre quando o próprio sistema imune do indivíduo, ao entrar em contato com uma substância estranha ao organismo, responde produzindo anticorpos e células imunes (linfócitos T). Esse tipo de imunidade geralmente dura por vários anos, às vezes, por toda uma vida. Os dois meios de se adquirir imunidade ativa são contraindo uma doença infecciosa e a vacinação. A imunização passiva é obtida pela transferência ao indivíduo de anticorpos produzidos por um animal ou outro ser humano. Esse tipo de imunidade produz uma rápida e eficiente proteção, que, contudo, é temporária, durando em média poucas semanas ou meses. A imunidade passiva natural é o tipo mais comum de imunidade passiva, sendo caracterizada pela passagem de anticorpos da mãe para o feto através da placenta e também pelo leite. Essa transferência de anticorpos ocorre nos últimos 2 meses de gestação, de modo a conferir uma boa imunidade à criança durante seu primeiro ano de vida. A imunidade passiva artificial pode ser adquirida sob três formas principais: a imunoglobulina humana combinada, a imunoglobulina humana hiperimune e o soro heterólogo. A transfusão de sangue é uma Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 10 outra forma de se adquirir imunidade passiva, já que, virtualmente, todos os tipos de produtos sanguíneos (i.e. sangue total, plasma, concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas, etc.) contêm anticorpos. Imunização Ativa Produzida pelo próprio sistema imune do indivíduo; Apresenta duração de vários anos, às vezes, de toda uma vida; Pode ser adquirida, contraindo uma doença infecciosa e pela vacinação. Passiva Obtida pela transferência ao indivíduo de anticorpos produzidos por um animal ou outro ser humano; Produz uma rápida e eficiente proteção, mas temporária, durando em média poucas semanas ou meses. A imunidade passiva natural é caracterizada pela passagem de anticorpos da mãe para o feto através da placentae também pelo leite. A imunidade passiva artificial pode ser adquirida sob três formas principais: a imunoglobulina humana combinada, a imunoglobulina humana hiperimune e os soros (ex.: soro antiofídico e soro antirrábico). Vejamos no esquema abaixo as principais informações sobre imunidade: 2. (AVAPE/Consulplan/2013) Sobre os princípios da imunidade e o uso dos imunobiológicos, marque a alternativa correta. a) As vacinas conferem ao organismo imunidade passiva artificialmente adquirida. b) Na imunidade ativa, o organismo produz anticorpos específicos contra determinado antígeno. c) Os anticorpos obtidos pelo recém-nascido, por meio da mãe, é um exemplo de imunidade ativa. d) As imunoglobulinas e os soros são produzidos a partir de antígenos ou pelo produto de antígenos. Imunidade Ativa natural doença artificial vacina Passiva natural Anticorpos de outros organismos artificial Anticorpos de outros organismos Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 11 e) A duração da proteção conferida pelos soros é relativamente mais duradoura do que pelas vacinas. COMENTÁRIOS: Vamos analisar os itens da questão: Item A. Incorreto. As vacinas conferem ao organismo imunidade ativa. Por outro lado, os soros e imunoglobulinas conferem ao organismo imunidade passiva artificialmente adquirida. Item B. Correto. Na imunidade ativa (doenças infecciosas, a exemplo da varicela, e vacinas), o organismo produz anticorpos específicos contra determinado antígeno. Item C. Incorreto. Os anticorpos obtidos pelo recém-nascido, por meio da mãe, é um exemplo de imunidade passiva natural, e não ativa. Item D. Incorreto. As imunoglobulinas e os soros são produzidos pela transferência ao indivíduo de anticorpos produzidos por um animal ou outro ser humano, e não por antígenos. Item E. Incorreto. A duração da proteção conferida pelos soros é relativamente menos duradoura do que pelas vacinas. Nessa tela, o gabarito da questão é a letra B. 3 - Vacina BCG A vacina BCG (bacilo de Calmette e Guerin) é indicada para prevenir as formas graves da tuberculose (miliar e meníngea) nos menores de cinco anos, mais frequentemente nos menores de um ano. A vacina é administrada nas primeiras 12 horas de vida, preferencialmente na maternidade ou na primeira visita do bebê à unidade de saúde, considerando que quanto menor a idade maior a eficácia da vacina. Atenção! Na rotina dos serviços, a vacina é disponibilizada para crianças até 4 anos 11 meses e 29 dias ainda não vacinadas. Crianças vacinadas na faixa etária preconizada que não apresentam cicatriz vacinal após 6 meses da administração da vacina, revacinar apenas uma vez. A vacina BCG é administrada por via intradérmica. O volume de cada dose corresponde a 0,1 ml, rigorosamente, para evitar complicações. Como deve ser a vacinação BCG de indivíduos expostos ao HIV? Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 12 Crianças filhas de mãe HIV positiva podem receber a vacina o mais precocemente possível até os 18 meses de idade, se assintomáticas e sem sinais de imunodeficiência; Crianças com idade entre 18 meses e 4 anos 11 meses e 29 dias, não vacinadas, somente podem receber a vacina BCG após sorologia negativa para HIV; para estes indivíduos, a revacinação é contraindicada; A partir dos 5 anos de idade, indivíduos portadores de HIV não devem ser vacinados, mesmo que assintomáticos e sem sinais de imunodeficiência. Entretanto, os portadores de HIV que são contatos intradomiciliares de paciente com hanseníase devem ser avaliados do ponto de vista imunológico para a tomada de decisão. Pacientes sintomáticos ou assintomáticos com contagem de LT CD4+ abaixo de 200/mm3 não devem ser vacinados. Atenção! A administração da vacina BCG deve ser adiada quando a criança apresentar peso inferior a 2 kg, devido à escassez do tecido cutâneo (panículo adiposo) e quando apresentar lesões graves de pele. A vacina BCG é utilizada, também, para a pessoa que é comunicante de paciente de hanseníase (contato intradomiciliar), com o objetivo de propiciar proteção cruzada contra a doença, adotando esquema diferenciado. O esquema de vacinação com a BCG corresponde a uma dose, a partir do nascimento. Fique Ligado! Na ausência da cicatriz, é indicada a revacinação seis meses após a primeira dose (intervalo mínimo); B C G e m In d iv íd u o s Ex p o st o s ao H IV Até os 18 m, se assintomáticas e sem sinais de imunodeficiência podem receber a vacina Entre 18 meses até 5 anos, não vacinadas BCG após sorologia de HIV - > 5 a, HIV + não devem ser vacinados. Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 13 A revacinação, no entanto, só pode ser feita até uma vez, já que a ausência de cicatriz não significa necessariamente que a pessoa não está imunizada; Os recém-nascidos contatos de indivíduos bacilíferos deverão ser vacinados somente após o tratamento da infecção latente da tuberculose ou a quimioprofilaxia. Ao administrar dose adicional em contato de paciente de hanseníase, respeite o intervalo de seis meses da dose anterior. Administre um pouco acima (± 1 cm) da cicatriz existente. Em gestante contato de indivíduo portador de hanseníase, a vacinação com BCG deve ser adiada para depois do parto. A realização do teste tuberculínico é dispensável, antes ou depois da administração da vacina BCG, inclusive para os contatos de pacientes de hanseníase. No caso de contato intradomiciliar de paciente com diagnóstico de hanseníase, que não apresenta sinais e sintomas, independente de ser paucibacilar (PB) ou multibacilar (MB), o esquema de vacinação deve considerar a história vacinal do contato, da seguinte forma: Para não termos dúvidas, vejamos o esquema abaixo: Menores de 1 ano de idade •Não vacinados: administrar uma dose de BCG. •Comprovadamente vacinados: não administrar outra dose de BCG. •Comprovadamente vacinados que não apresentem cicatriz vacinal: administrar uma dose de BCG seis meses após a última dose. A partir de 1 ano de idade •Sem cicatriz: administrar uma dose •Vacinados com uma dose: administrar outra dose de BCG, com intervalo mínimo de seis meses após a dose anterior. •Vacinados com duas doses: não administrar outra dose de BCG. Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 14 Notas sobre a administração da vacina BCG: A administração da vacina é feita na região do músculo deltóide, no nível da inserção inferior, na face externa superior do braço direito. O uso do braço direito tem por finalidade facilitar a identificação da cicatriz em avaliações da atividade de vacinação. O bisel da agulha deve estar voltado para cima; A seringa deve formar com o braço um ângulo de 15º; A dose da vacina deve ser de 0,1ml, exatamente; O procedimento correto na introdução da agulha no local indicado (formando um ângulo de 15º) e a administração da dose exata (0,1ml) previnem complicações. Figura - Visualização da pápula após a vacinação com a BCG (SESAB, 2011). BCG contatos HAS < 1 ano Não vacinados 1 dose Vacinados Não faz Vacinados sem cicatriz 1 dose 6 meses após > 1 ano Sem cicatriz 1 dose Vacinados 1 dose 6 meses após Vacinados com 2 doses Não faz Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos– 2016 Página 15 Notas sobre a administração intradérmica: Quando necessário, a limpeza da pele deve ser feita com água e sabão; O álcool comum não deve ser utilizado pela sua baixa volatilidade (demora a secar) e pelo baixo poder antisséptico; Na injeção intradérmica, especialmente, o uso do álcool não é indicado para evitar uma possível interação com o líquido injetável, em face da presença dos poros e pelo fato de o líquido ser depositado muito próximo da epiderme. Em situações excepcionais, quando não houver água e sabão (vacinação na zona rural e em ambiente hospitalar), utilizar o álcool a 70%; Quando for utilizado o álcool a 70% manter a fricção da pele por 30 segundos e, em seguida, esperar mais 30 segundos para a secagem e, só então, administrar o imunobiológico. Para não esquecermos , observe abaixo as principais informações sobre a vacina BCG: Agora, vejamos algumas questões sobre o tema: 3. (HU-UFPI/EBESERH/IADES/2012) A vacina BCG (Bacilo Calmette – Guérim) é usada na prevenção contra tuberculose, e está recomendada no calendário básico da criança da rede do Sistema Único de Saúde - SUS. Sobre o tema, assinale a alternativa correta. a) Uma dose de vacina BCG deve ser repetida na ausência de cicatriz em crianças menores de 5 (cinco) anos. b) Os contatos de portadores intradomiciliares de hanseníase maiores de 1 (um) ano necessitam de uma segunda dose de BCG. c) Pode-se administrar a terceira dose de BCG em pessoas em contato intradomiciliar com portadores Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 16 de hanseníase, porém, somente quando não apresentar cicatriz. d) A vacina é contraindicada para crianças portadoras de HIV no nascimento. e) Podem ser vacinados com BCG os menores de 36 semanas. COMENTÁRIOS: Após apresentação dos principais aspectos da vacina BCG, vamos analisar cada assertiva da questão: Item A. Correto. Uma dose de vacina BCG deve ser repetida na ausência de cicatriz em crianças menores de cinco anos (4 anos, 11meses e 29 dias). Item B. Incorreto. Os contatos de portadores intradomiciliares de hanseníase maiores de um ano não necessitam obrigatoriamente de uma segunda dose de BCG. Por exemplo, caso o contato domiciliar tenha duas cicatrizes, não é necessário outra dose da BCG. Ressaltamos ainda que: É necessário manter o intervalo mínimo de seis meses entre as doses da vacina; Os contatos com duas doses não administrar nenhuma dose adicional; Na incerteza da existência de cicatriz vacinal ao exame dos contatos íntimos de portadores de hanseníase, aplicar uma dose, independentemente da idade. Item C. Incorreto. A revacinação da BCG só pode ser feita até uma vez, já que a ausência de cicatriz não significa necessariamente que a pessoa não está imunizada. Nesse sentido, não se pode administrar a terceira dose de BCG em pessoas em contato intradomiciliar com portadores de hanseníase, mesmo quando não apresentar cicatriz. Item D. Incorreto. A vacinação BCG de indivíduos expostos ao HIV é feita da seguinte forma: Crianças filhas de mãe HIV positiva podem receber a vacina o mais precocemente possível até os 18 meses de idade, se assintomáticas e sem sinais de imunodeficiência; Crianças com idade entre 18 meses e 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias, não vacinadas, somente podem receber a vacina BCG após sorologia negativa para HIV; para estes indivíduos, a revacinação é contraindicada; A partir dos 5 anos, indivíduos portadores de HIV não devem ser vacinados, mesmo que assintomáticos e sem sinais de imunodeficiência. Atenção! Crianças filhas de mãe com HIV positivo, menores de 18 meses de idade, mas que não apresentam alterações imunológicas e não registram sinais ou sintomas clínicos indicativos de imunodeficiência, podem receber todas as vacinas dos calendários de vacinação e as disponíveis no Crie o mais precocemente possível. Portanto, em certos casos, a vacina não é contraindicada para crianças portadoras de HIV no Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 17 nascimento. Item E. Incorreto. A vacina BCG deve ser administrada o mais precoce possível, preferencialmente após o nascimento. Contudo, nos prematuros com menos de 36 semanas, é recomendável administrar a vacina após atingir 2 Kg. Verificamos claramente que a alternativa correta é a letra A. Todavia, essa questão poderia ter sido anulada, pois a letra B foi redigida de forma incompleta e induziu o candidato ao erro. 4. (HU-UFS/EBSERH/Instituto AOCP/2014) Sobre a vacina BCG, assinale a alternativa correta. a) A vacina BCG é administrada com a finalidade principal de prevenir as formas graves da meningite. b) A idade de vacinação recomendada é a partir de 02 meses de vida, ou peso superior a 3,0 kg. c) A vacina BCG é preparada com vírus vivos, a partir de cepas atenuadas do Mycobacterium bovis. d) Na ausência da cicatriz vacinal é indicada a revacinação seis meses após a primeira dose. e) A realização do teste tuberculínico é indispensável, antes da administração da vacina BCG. COMENTÁRIOS: Vamos corrigir cada uma das assertivas: Item A. A vacina BCG é administrada com a finalidade principal de prevenir as formas graves da tuberculose, e não meningite. Item B. A idade de vacinação recomendada é a partir do nascimento. Em crinças com peso inferir a 2,0 kg, deve ser adiada. Item C. A vacina BCG é preparada com bactéria atenuada do Mycobacterium bovis. Item D. Na ausência da cicatriz vacinal é indicada a revacinação seis meses após a primeira dose. Item E. A realização do teste tuberculínico é recomendada em casos específicos, não sendo indispensável antes da administração da vacina BCG. Diante do exposto, a resposta só pode ser a letra D. 5. (Prefeitura de Várzea Alegre – CE/2014/URCA) De acordo com BRASIL (2012), as orientações importantes para administração da BCGID na criança, são, EXCETO: a) Para os prematuros com menos de 36 semanas, administre a vacina depois que eles completarem 1 mês de vida e atingirem 2 Kg. b) Contatos intradomiciliares de portadores de hanseníase menores de 1 ano de idade comprovadamente vacinados não necessitam de outra dose da BCG. Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 18 c) Para as crianças HIV positiva, ainda não vacinadas que chegam a unidade de saúde a vacina está indicada. d) Para contatos com duas doses, não se deve administrar nenhuma dose adcional. COMENTÁRIOS: A alternativa C é a incorreta. Veja que para as crianças, ainda não vacinadas, que chegam a unidade de saúde a vacina não está indicada nas seguintes situações: Crianças com idade entre 18 meses e 4 anos 11 meses e 29 dias, não vacinadas (HIV +). Por outro lado, nessa faixa etária, podem receber a vacina BCG se a sorologia for negativa para HIV; A partir dos 5 anos, indivíduos portadores de HIV não devem ser vacinados, mesmo que assintomáticos e sem sinais de imunodeficiência. Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 19 4 - Vacinas Pentavalente, Tríplice Bacteriana (DTP), Difteria e Tétano (DT) Desde o 2º semestre de 2012, a nova vacina pentavalente agregou duas vacinas que eram administradas separadamente: a tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche e outras infecções pelo Haemophilus influenza tipo b) e a vacina contra a hepatite B. Além da pentavalente, a criança manterá os dois reforços com a vacina tríplice bacteriana - DTP(difteria, tétano, coqueluche). O primeiro reforço deverá ser administrado aos 15 meses e o segundo reforço aos 4 anos de idade. Os recém-nascidos continuam a receber a primeira dose da vacina hepatite B nas primeiras 24 horas de vida, preferencialmente nas primeiras 12 horas, para prevenir a transmissão vertical. Ou seja, há uma dose da vacina hepatite B (monovalente) cujo público alvo são as crianças com até 30 dias de vida, bem como outras crianças que já tinham esquema completo para tetravalente, mas não tinham para a Hepatite B. Como era antes? 1 - Tetravalente (contra difteria, coqueluche, tétano e outras infecções por Haemophilus influenza b) - vacina injetável em três doses (2, 4 e 6 meses). Reforço da tríplice bacteriana - DTP (incluída na tetravalente) aos 15 meses e aos 4 anos. Segue o antigo calendário da vacina tetravalente: 2 meses -> 4 meses -> 6 meses -> reforço da tríplice bacteriana (DTP) aos 15 meses -> reforço da DTP aos 4 anos. 2 - Hepatite B - vacina injetável aplicada ao nascer (ou na primeira visita à unidade de saúde), com 1 mês de vida e novamente aos 6 meses. Segue o antigo calendário da vacina contra hepatite B: ao nascer -> 1 mês -> 6 meses. Amigo(a), como é a regra atual do calendário de vacinação da pentavente e hepatite B? 1 - Pentavalente (contra hepatite B, difteria, coqueluche, tétano e outras infecções por Haemophilus influenza b) - vacina injetável aos 2, 4 e 6 meses. Reforço da tríplice bacteriana aos 15 meses e aos 4 anos. Segue o calendário da vacina pentavalente: 2 meses -> 4 meses -> 6 meses -> reforço da DTP aos 15 meses -> reforço da DTP aos 4 anos. 2 - Hepatite B - com a inclusão na pentavalente, passa a ser aplicada sozinha apenas na criança ao nascer, de forma injetável, para evitar a transmissão vertical. Vacina Pentavalente tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche e outras infecções pelo Haemophilus influenza tipo b); vacina contra a hepatite B. Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 20 Segue o calendário da hepatite B: ao nascer, podendo ser feita até o primeiro mês de vida da criança. Outras três doses dessa vacina foram incluídas na pentavalente (2, 4 e 6 meses). Atenção! Adolescente e adultos que não apresentam o esquema vacinal completo contra hepatite B (três doses) deverão seguir as regras anteriores, ou seja, devem receber até três doses. Em síntese, a pentavalente é composta pela vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis1, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae tipo b (conjugada) - DTP/HB/Hib2. É indicada para imunização ativa de crianças a partir de 2 meses de idade. O Ministério da Saúde adquiriu a vacina pentavalente (DTP/HB/Hib) de dois laboratórios produtores, Novartis/Berna e Serum Institute of India Ltd. A vacina combinada é inteiramente líquida na forma de suspensão injetável apresentada em frasco ou ampola contendo 1 dose de 0,5mL. A vacinação básica consiste na aplicação de 3 doses, com intervalo de 60 dias (mínimo de 30 dias), a partir de 2 meses de idade. E indicada para a vacinação de crianças menores de 5 anos de idade como dose do esquema básico. Os dois reforços necessários serão realizados com a vacina DTP (difteria, tétano e pertussis). O primeiro reforço aos de 15 meses e o segundo reforço aos 4 anos. A idade máxima para aplicação da DTP é de 6 anos 11meses e 29 dias. Ressalta-se também que fará parte deste esquema, para os recém-nascidos, a primeira dose nas primeiras 24 horas, preferencialmente nas primeiras 12 horas, com a vacina hepatite B (recombinante). A vacina pentavalente (DTP/HB/Hib) deve ser administrada na dose de 0,5 mL por via intramuscular, no vasto lateral da coxa, em crianças menores de 2 anos de idade e na região deltóide nas crianças acima de dois anos de idade. 1 Pertússis, coqueluche ou tosse convulsa é uma doença altamente contagiosa e perigosa para crianças causada pelas bactérias Gram-negativas Bordetella pertussis e Bordetella parapertussis (geralmente com sintomas mais ligeiros), que causa tosse violenta contínua e dolorosa. A patologia é prevenível por vacinação. 2 Vacina pentavalente (DTP - difteria, tétano e coqueluche + HB - hepatite B + Hib - Haemophilus influenzae tipo b). Vacina Pentavalente Triplice Bacteriana (DTP) difteria tétano coqueluche (pertussis) hepatite B Haemophilus influenzae tipo b (conjugada) Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 21 Deve ser evitada administração na região glútea, em razão da maior quantidade de tecido adiposo, situação em que a vacina não é inoculada no interior do músculo. Atenção! A vacina pentavalente é contraindicada para pessoas com 7 anos de idade ou mais. A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis, conhecida como tríplice bacteriana (DTP), é indicada para a administração das duas doses de reforço, quando foi usada a vacina pentavalente no esquema básico. O objetivo da vacinação é prevenir contra a difteria, o tétano e a coqueluche (ou pertussis). A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis é uma associação dos toxóides diftérico e tetânico com a Bordetella pertussis inativada, tendo o hidróxido de alumínio como adjuvante e o timerosal como preservativo. A vacinação com a vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis é indicada para o reforço do esquema básico, que, de modo geral, corresponde a uma dose com intervalo mínimo de seis meses depois da vacinação básica (pentavalente). Um segundo reforço é dado entre quatro anos e seis anos, 11 meses e 29 dias, preferencialmente aos 4 anos. Atenção! A vacina pentavalente é administrada aos 2, 4 e 6 meses. Em regra, o reforço da tríplice bacteriana (DTP) é feito aos 15 meses e aos 4 anos. Ao indicar a vacinação com a vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTP), considerar as doses administradas anteriormente e não reiniciar o esquema. Vejamos algumas observações sobre a DTP: O reforço pode ser administrado em qualquer idade (até os seis anos, onze meses e 29 dias), observando-se um intervalo mínimo de seis meses após a última dose da vacinação básica (pentavalente); Se o esquema básico não for iniciado ou completado até a idade de seis anos, onze meses e 29 dias, as doses necessárias serão aplicadas com a vacina adsorvida difteria e tétano adulto (dT) em lugar da vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTP); Caso a criança esteja com quatro anos ou mais e não tenha recebido o primeiro reforço, não é necessário administrar dois reforços, mas apenas um na ocasião do atendimento, seguindo-se o esquema de uma dose da vacina difteria e tétano adulto, a cada 10 anos. A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTP) é administrada por via intramuscular profunda. Em regra, a vacina tríplice bacteriana (DTP) deve ser administrada na dose de 0,5 mL por via intramuscular profunda, no vasto lateral da coxa, em crianças menores de dois anos de idade e na região deltóide nas crianças acima de dois anos de idade. Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 22 Em resumo: A vacina adsorvida difteria e tétano (dT) adulto é constituída pelos toxóides diftérico e tetânico. É indicada a partir dos sete anos de idade, inclusive para adolescentes e adultos conforme calendários específicos, com o objetivo de prevenir o tétano e a difteria. A vacinação de mulheres em idade fértil (12 a 49 anos) e gestantes visa, principalmente, a prevenção do tétano neonatal. A vacina adsorvida difteria e tétano adultoé administrada nos maiores de sete anos para os reforços do esquema básico e para aqueles que não tenham recebido as vacinas pentavalente e tríplice bacteriana (DTP), ou que tenham esquema incompleto dessas vacinas. O esquema básico da adsorvida difteria e tétano adulto (dT) corresponde a três doses com intervalo de 60 dias entre as doses. Esse esquema é feito para as pessoas que não estiverem com o esquema completo da pentavalente e tríplice bacteriana (DTP). O reforço da vacina adsorvida difteria e tétano n (dT) adulto é administrado de 10 em 10 anos. Em suma, temos o seguinte: Vacinas Pentavalente e DTP No vasto lateral da coxa, em crianças menores de 2 anos; Na região deltóide, em crianças acima de 2 anos. Local de administração Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 23 As vacinas Pentavalente e DTP não são administradas se a criança apresentar quadro neurológico em atividade e/ou após dose anterior de vacina com estes componentes, a criança registrar qualquer das seguintes manifestações: convulsões até 72 horas apos a administração da vacina; colapso circulatório, com estado de choque (DTP) ou com episódio hipotonico- hiporresponsivo (EHH), até 48 horas apos a administração da vacina; encefalopatia nos primeiros sete dias apos a administração da vacina; Historia de choque anafilático apos administração de dose anterior da vacina (Pentavalente). Vejamos agora algumas questões sobre o tema: 6. (HULW-UFPB/EBSERH/Instituto AOCP/2014) De acordo com a Portaria MS 1498/2013, faz parte do calendário nacional de vacinação do idoso reforço, a cada 10 anos, de a) vacina hepatite B (recombinante). b) vacina adsorvida difteria e tétano adulto. c) vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae B (conjugada). d) vacina febre amarela (atenuada). e) vacina pneumocócica 10-valente (conjugada). COMENTÁRIOS: O reforço da vacina adsorvida difteria e tétano (dT) adulto é administrado de 10 em 10 anos. Por isso, o gabarito é a letra B. P e n ta vl e n te , D TP e D t pentavalente 2, 4, 6 meses pode ser feita até 5 anos inserida em 2012 tetravalente + Hep. B DTP 15 meses, 4 anos pode ser feita até 7 anos > 4 anos, só um reforço No mínimo 6 meses após a penta dT a partir dos 7 anos Reforço a cada 10 anos sendo antecipada 5 anos, se ferimentos 3 doses entre 30 a 60 dias, se esquema inicial Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 24 7. (HUPAA-UFAL/EBSERH/IDECAN/2014) De acordo com o Programa Nacional de Imunização, o 2º reforço da vacina tríplice bacteriana (DTP) em uma criança em dia com o esquema de vacinação deve ser feita em qual idade? a) 4 anos. b) 5 anos. c) 6 meses. d) 9 meses. e) 12 meses. COMENTÁRIOS: Vejamos a tabela abaixo: A partir do exposto, verificamos que o gabarito é a letra A. 8. (Prefeitura de Macau-RN/CONPASS/2014) Ainda de acordo com o Calendário Nacional de Imunizações, disponível no Sistema Único de Saúde, em relação à vacina pentavalente é correto afirmar: a) Deve ser administrada 0,5 ml da vacina por via intramuscular (IM), na região glútea, em crianças menores de 4 anos de idade e na região deltóide nas crianças a partir vecide seis anos de idade. b) Deve ser administrada 0,5 ml da vacina por via intramuscular (IM), no vasto lateral da coxa esquerda, em crianças menores de 2 anos de idade e na região deltóide nas crianças a partir de dois anos de idade. c) Deve ser administrada 0,1 ml da vacina por via intradérmica, em crianças menores de 1 ano de idade e na região glútea nas crianças a partir de dois anos de idade. d) Deve ser administrada 0,5 ml da vacina por via subcutânea, em crianças menores de 1 ano de idade e na região deltóide nas crianças a partir de dois anos de idade. e) Deve ser administrada 0,5 ml da vacina por via intramuscular (IM), no vasto lateral da coxa esquerda, em crianças menores de 1 ano de idade e na região glútea nas crianças a partir de dois anos de idade. COMENTÁRIOS: Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 25 Conforme explicação desta aula, verificamos que a vacina pentavalente deve ser administrada 0,5 ml da vacina por via intramuscular (IM), no vasto lateral da coxa esquerda, em crianças menores de 2 anos de idade e na região deltóide nas crianças a partir de dois anos de idade. Dessa forma, o gabarito é a letra B. 9. (Instituto Benjamin Constant/AOCP/2013) A vacina Pentavalente, introduzida recentemente no calendário de vacinação infantil, é indicada para imunização ativa de crianças a partir de qual idade, e protege contra quais doenças? a) 1 ano; protege contra difteria, sarampo; rubéola, rotavírus e doenças causadas por Meningocócico do tipo c. b) 3 meses protege contra tétano, meningite, sarampo, hepatite B e formas graves de tuberculose em menores de 5 anos. c) 6 meses; protege contra tétano, coqueluche, sarampo, poliomielite e doenças causadas por Meningocócico tipo c. d) 2 meses; protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e doenças causadas por Haemophilus influenzae tipo b. e) 4 meses; protege contra sarampo, rubéola, caxumba, poliomielite e doenças causadas por Haemophilus influenzae tipo b. COMENTÁRIOS3: Pentavalente (contra hepatite B, difteria, coqueluche, tétano e outras infecções por Haemophilus influenza b) - vacina injetável aos 2, 4 e 6 meses. Reforço da tríplice bacteriana aos 15 meses e aos 4 anos. Nesses termos, o gabarito da questão é a letra D. 10. (Residência Multiprofissional/SES-DF/CESPE/2011) A vacina DPT é composta por toxoides diftérico e tetânico, além de célula inteira de Bordetella pertussis, enquanto a DTaP é composta por seus antígenos na vacina acelular. Essa última tem eficácia superior à primeira e não causa reações adversas. COMENTÁRIOS: As vacinas tríplice bacteriana (DTP) e pentavalente (DTP/HB/Hib) são contraindicadas a crianças com doença neurológica em atividade ou que tenham apresentado, após a aplicação de dose anterior, algum dos seguintes eventos: 1. convulsão nas primeiras 72 horas; 3 Informe Técnico da Vacina Pentavalente Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 26 2. encefalopatia nos primeiros sete dias; 3. episódio hipotônico-hiporresponsivo, nas primeiras 48 horas; 4. reação anafilática, que ocorre nos primeiros 30 minutos e até duas horas pós-vacinação. Nos três primeiros pontos descritos acima, em face da contraindicação para uso da vacina tríplice (DTP), deve-se utilizar a vacina dupla tipo infantil (DT) ou DTP acelular (DTPa). O Programa Nacional de Imunização (PNI) ainda não inclui a tríplice bacteriana acelular (DTPa) no calendário de rotina para crianças devido os seguintes fatores: a) na maioria dos estudos, as vacinas acelulares não são mais eficazes do que as celulares na prevenção da coqueluche em todas as suas formas clínicas; b) em geral, as vacinas acelulares, quando combinadas com a vacina Hib, são menos imunogênicas contra este último antígeno do que as vacinas celulares; c) a tríplice bacteriana celular (DTP) é produzida no Brasil; d) o custo das vacinas acelulares é muito maior. Diante desse cenário, a vacina DTPa está disponível nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE), para circunstâncias específicas. Verificamos que a vacina a DTPa tem eficácia inferiorà DPT, sendo utilizada apenas em certos casos que haja contraindicação da pentavalente e tríplice bacteriana (DTP). Logo, a questão apresenta-se incorreta. 5 - Vacina Hepatite B A vacina hepatite B (recombinante) sofreu mudanças significativas no Programa Nacional de Imunização (PNI). Anteriormente ao 2º semestre de 2012, a vacina hepatite B (recombinante) era aplicada ao nascer (ou na primeira visita à unidade de saúde), com 1 mês de vida e novamente aos 6 meses. Segue o antigo calendário da vacina contra hepatite B: ao nascer -> 1 mês -> 6 meses. Com a inclusão da vacina pentavalente no PNI, desde o 2º semestre de 2012, a vacina hepatite B (recombinante) passa a ser aplicada sozinha na criança ao nascer, de forma injetável, para evitar a transmissão vertical. Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 27 Segue o atual calendário da hepatite B: ao nascer, podendo ser feita até o primeiro mês de vida da criança. Outras três doses dessa vacina foram incorporadas na pentavalente (2, 4 e 6 meses). Agora, vamos detalhar o calendário básico da vacina contra hepatite B: • Para recém-nascidos, deve-se administrar uma dose ao nascer, o mais precocemente possível, nas primeiras 24 horas, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade. Esta dose pode ser administrada até 30 dias após o nascimento. O esquema de vacinação deve ser completado com a administração da vacina pentavalente, aos 2, 4 e 6 meses. • Para crianças que iniciam esquema vacinal a partir de 1 mês de idade até 4 anos 11 meses e 29 dias, deve-se administrar três doses da vacina pentavalente, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. • Para indivíduos ≥ 5 anos: Sem comprovação vacinal: administrar três doses da vacina hepatite B com intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda doses e de 6 meses entre a primeira e a terceira doses (0, 1 e 6 mês); Em caso de esquema vacinal incompleto, não reiniciar o esquema, apenas completá-lo conforme situação encontrada. Para gestantes em qualquer faixa etária e idade gestacional, deve-se administrar três doses da vacina hepatite B, considerando o histórico de vacinação anterior. Conforme Nota Informativa do PNI nº 149 de 20/10/2015, a vacina Hepatite B que era destinada para crianças ≥ 5 anos até 49 anos (quando não vacinadas com a pentavalente) e para grupos prioritários de risco (independente da idade), passará, a partir de 2016, a ser V ac in a H ep at it e B Crianças até 4 anos 1 ao nascer e 3 doses na pentavalente ≥ 5 anos, sem data límite 3 doses (0, 1, 6 meses) Gestantes qualquer faixa etária 3 doses (0, 1, 6 meses) Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 28 realizada em toda a população sem limite de idade. Em resumo, será ampliada a oferta da vacina contra Hepatite B para a população independente da idade e/ou da condição de vulnerabilidade. De acordo com o PNI, como a expectativa e a qualidade de vida da população vêm aumentando, os idosos representam uma parcela crescente da população, e com frequência de atividade sexual em ascensão, com grande resistência ao uso de estratégias de proteção. Com isso, aumenta o risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis como a hepatite B. Destaca-se que nessa população a hepatite B apresenta características clínicas mais graves, sendo de fundamental importância a vacinação universal. A dose será de 0,5 mL até os 19 anos de idade e 1 mL a partir de 20 anos, via intramuscular. Na prevenção da transmissão vertical em recém-nascidos, a vacina contra hepatite B deve ser preferencialmente administrada nas primeiras 12 horas de nascimento. Ademais, em recém-nascidos de mães portadoras da hepatite B, a vacina e a imunoglobulina humana anti-hepatite B deve ser administrada, preferencialmente nas primeiras 12 horas, podendo a imunoglobulina ser administrada no máximo até 7 dias de vida. Vejamos questões sobre o tema: 11. (Prefeitura de Alagoa Grande-PB/IBFC/2014) Leia as frases abaixo e marque (F) se a afirmativa for falsa e (V) se for verdadeira. Em seguida, assinale a alternativa que contém a sequência correta de cima para baixo. ( ) Em recém-nascidos de mães portadoras da hepatite B, administrar a vacina e a imunoglobulina humana anti-hepatite B, preferencialmente nas primeiras 12 horas, podendo a imunoglobulina ser administrada no máximo até sete dias de vida. ( ) A dose recomendada da vacina da Hepatite B é 0,5 mL até os 14 anos e 1 mL a partir de 15 anos, via subcutânea. ( ) Para recém-nascidos deve-se administrar uma dose da vacina ao nascer, o mais precocemente possível, nas primeiras 24 horas, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade. ( ) As gestantes somente devem receber a vacina contra Hepatite B durante o terceiro Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 29 trimestre de gestação. a) V,F,V,F. b) V,V,V,V. c) F,V,F,V. d) F,F,V,F. COMENTÁRIOS: Vejamos as assertivas erradas: Item II. O volume da vacina hepatite B (recombinante) monovalente a ser administrado é de 0,5 mL até os 19 anos de idade e 1 mL a partir dos 20 anos. Situações individuais específicas podem exigir a adoção de esquema e dosagem diferenciados. Ademais, a via de administração é a intramuscular profunda. Item IV. Para gestantes em qualquer faixa etária e idade gestacional: administrar 3 (três) doses da vacina hepatite B, considerando o histórico de vacinação anterior. Nesses termos, o gabarito é a letra A (VFVF). 12. (HU-UFMG/EBSERH/Instituto AOCP/2014) Portadora da hepatite B, com idade gestacional de 34 semanas, acaba de dar a luz a recém-nascido do sexo masculino. De acordo com a Portaria n°. 3.318/2010, é correto afirmar que: a) a vacina hepatite B (recombinante) deve ser administrada no recém-nascido preferencialmente após 12 horas do nascimento. b) o recém-nascido deve seguir esquema de vacina hepatite B (recombinante) de três doses: 0, 1 e 6 meses de vida. c) o recém-nascido deve seguir esquema de vacina hepatite B (recombinante) de quatro doses: 0, 1, 2 e 6 meses de vida. d) o recém-nascido deve receber imunoglobulina humana anti-hepatite B nas primeiras 12 horas ou no máximo até 1 mês de vida. e) a mãe deve receber vacina hepatite B (recombinante) e imunoglobulina humana anti- hepatite B nas primeiras 12 horas ou no máximo até sete dias após o nascimento. COMENTÁRIOS¹: De acordo com a Portaria n° 3.318/2010, na prevenção da transmissão vertical em Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 30 recém-nascidos, a vacina contra hepatite B deve ser administrada o mais precocemente possível, preferencialmente nas primeiras 12 horas de nascimento, ainda na maternidade. Esta dose pode ser administrada até 30 dias após o nascimento. A vacina da hepatite B nos prematuros, menores de 36 semanas de gestação ou em recém-nascidos a termo de baixo peso (menor de 2 Kg), seguia o esquema de quatro doses: 0, 1, 2 e 6 meses de vida. Na prevenção da transmissão vertical em recém-nascidos (RN) de mães portadoras da hepatite B administrar a vacina e a imunoglobulina humana anti-hepatite B (HBIG), disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais - (CRIE) nas primeiras 12 horas ou no máximo até sete dias após o nascimento. A vacina e a HBIG devem ser administradas em locais anatômicos diferentes. A PortariaGM/MS nº 1.498/2013 alterou a vacina contra hepatite B, incluindo três doses na pentavalente. Veja como era: Hepatite B - vacina injetável aplicada ao nascer (ou na primeira visita à unidade de saúde), com 1 mês de vida e novamente aos 6 meses. Segue o antigo calendário da vacina contra hepatite B: ao nascer -> 1 mês -> 6 meses. Veja como ficou: Hepatite B - com a inclusão na pentavalente, passa a ser aplicada sozinha apenas na criança ao nascer, de forma injetável, para evitar a transmissão vertical. Segue o calendário da hepatite B: ao nascer, podendo ser feita até o primeiro mês de vida da criança. Outras três doses dessa vacina foram incluídas na pentavalente (2, 4 e 6 meses). Isto posto, vamos analisar as alternativas da questão: Item A. A vacina hepatite B (recombinante) deve ser administrada no recém-nascido preferencialmente nas 12 horas (e não após) do nascimento, mesmo que a mãe do mesmo seja portadora do vírus. Como a mãe do recém-nascido é portadora da hepatite B, conforme enunciado da questão, a criança deve receber não só a vacina contra Hepatite B, mas também a imunoglobulina humana anti-hepatite B. Item B. O recém-nascido deve seguir esquema de vacina hepatite B (recombinante) de (três doses: 0, 1 e 6 meses de vida) quatro doses: 0, 2, 4 e 6 meses de vida. Item C. O recém-nascido deve seguir esquema de vacina hepatite B (recombinante) de quatro doses: 0, 1, 2 e 6 meses de vida. Esse item foi considerado correto inicialmente, mas verifique que atualmente o recomendado é o seguinte: quatro doses - 0, 2, 4 e 6 meses de Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 31 vida. As três doses (2, 4, 6) são feitas dentro da pentavalente. Item D. O recém-nascido deve receber imunoglobulina humana anti-hepatite B nas primeiras 12 horas ou no máximo até (1 mês de vida) sete dias após o nascimento. Item E. (A mãe) O recém-nascido deve receber vacina hepatite B (recombinante) e imunoglobulina humana anti-hepatite B nas primeiras 12 horas ou no máximo até sete dias após o nascimento. O gabarito da questão apontado pela banca foi a letra C. Todavia, essa questão foi anulada, pois descreveu o esquema antigo. O Instituto AOCP cobrou uma questão praticamente igual na prova do concurso do HU-UFMT também em 2014. Veja a justificativa da AOCP para anular a questão: “Prezados Candidatos, em resposta aos recursos interpostos para esta questão, temos a esclarecer que a mesma será anulada, tendo em vista que a legislação especificada foi revogada (Portaria MS 1.498/2013). Portanto, recurso deferido”. Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 32 6 - Vacina Rotavírus A vacina rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada) - VORH deve ser administrada preferencialmente aos 2 e 4 meses de idade. A primeira dose pode ser administrada a partir de 1 mês e 15 dias até 3 meses e 15 dias. A segunda dose pode ser administrada a partir de 3 meses e 15 dias até 7 meses e 29 dias. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias. A vacina rotavírus é administrada exclusivamente por via oral, com a dose de 1,5mL, por meio de uma seringa apropriada. Figura - Administração da Vacina Rotavírus (SESAB, 2011). Notas sobre a administração da vacina rotavírus: • Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação, não repetir a dose; • Esta vacina é contraindicada para crianças com imunodepressão severa ou que tenham histórico de invaginação intestinal ou com malformação congênita não corrigida do trato gastrointestinal. Calendário da Vacina Rotavírus 1ª dose (preferencialmente aos 2 meses) a partir de 1 mês e 15 dias até 3 meses e 15 dias 2ª dose (preferencialmente aos 4 meses) a partir de 3 meses e 15 dias até 7 meses e 29 dias Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 33 Vejamos uma questão sobre o tema: 13. (HULW-UFPB/EBSERH/Instituto AOCP/2014) O calendário nacional de vacinação dos povos indígenas inclui a vacina de rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada), com a administração da 1ª e 2ª doses, respectivamente, com qual idade? a) Ao nascer e 3 meses. b) 2 meses e 4 meses. c) 2 meses e 6 meses. d) 6 meses e 1 ano. e) 9 meses e 15 meses. COMENTÁRIOS: Essa questão foi de graça . A vacina rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada) - VORH deve ser administrada preferencialmente aos 2 e 4 meses de idade. Nesses termos, o gabarito é a letra B. 7 - Vacina Meningocócica C De acordo com o Programa Nacional de Imunização, a vacina meningocócica C (conjugada) deve ser administrada preferencialmente aos 3 e 5 meses, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. Uma dose de reforço deve ser administrada preferencialmente aos 12 meses (podendo ser feito até 4 anos). Conforme disposições explicitadas na Nota Informativa 149/2015 do PNI, a dose de reforço da vacina meningocócica C (conjugada) foi alterada dos 15 para 12 meses. Para crianças entre 12 a 4 anos sem comprovação da vacina, deve-se administrar dose única. Segue o calendário da vacina meningocócica C: 1ª dose aos 3 meses -> 2ª dose aos 5 meses -> reforço aos 12 meses. A vacina meningocócica C é administrada na dose de 0,5 mL, pela via intramuscular. Notas sobre a administração da vacina meningocócica C (conjugada): Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 34 • Para crianças que iniciam o esquema básico após 5 meses de idade, deve-se considerar o intervalo mínimo entre as doses e administrar a dose de reforço com intervalo de 60 dias após a última dose; • Para crianças entre 12 meses e 4 anos sem comprovação vacinal, deve-se administrar dose única. Vamos à questão sobre a temática: 14. (Prefeitura de Vila Rica-MT/Consulplan/2012) De acordo com o Calendário Básico de Vacinação da Criança do Ministério da Saúde, a 1ª e 2ª doses da vacina Meningocócica C (conjugada) deve ser administrada aos a) 2 e 4 meses de idade. b) 3 e 5 meses de idade. c) 4 e 6 meses de idade. d) 9 e 12 meses de idade. e) 12 e 15 meses de idade. COMENTÁRIOS: De acordo com o Programa Nacional de Imunização, a vacina meningocócica C (conjugada) deve ser administrada preferencialmente aos 3 e 5 meses, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. Uma dose de reforço deve ser administrada preferencialmente aos 12 meses (podendo ser feito até 4 anos). Segue o calendário da vacina meningocócica C: 1ª dose aos 3 meses -> 2ª dose aos 5 3, 5 e 12 meses Reforço preferencialmente aos 12 m 0,5 mL, IM entre 12 a 4 anos sem comprovação, dose única. Vacina Meningocócica C Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 35 meses -> reforço aos 12 meses. Nessa tela, o gabarito da questão é a letra B. 8 - Vacina Pneumocócica: A vacina pneumocócica 10-valente é constituída por 10 (dez) sorotipos de pneumococos (1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F, 23F) e conjugada com a proteína D de Haemophilus influenzae para oito de seus sorotipos e carreadores de toxóide diftérico (DT) e de toxóide tetânico (TT ou T) usados por dois sorotipos. A embalagem possui 10 frascos-ampola de vidro, apresentados em unidose, com 0,5 ml. Figura - Embalagem da Vacina Peneumocócica (Ministério da Saúde, 2010). A vacina deve ser administrada por injeção intramuscular (IM) de preferência na área do vastolateral da coxa da criança. Nenhum dado está disponível sobre a administração subcutânea da vacina pneumocócica conjugada 10-valente. Atenção! A vacina não deve, sob nenhuma circunstância, ser administrada por via endovenosa ou intradérmica. Em regra, a primeira dose iniciará a partir de 2 meses de idade. O esquema de vacinação primária consiste em três doses de 0,5 ml, com intervalo de pelo menos 1 mês entre as doses, contudo o Programa Nacional de Imunização (PNI) adotou o intervalo de 2 meses entre as doses. Desta forma o esquema será de 2 e 4 meses. Uma dose de reforço é recomendada pelo menos 6 meses após a última dose do esquema primário, sendo este preferencialmente entre os 12 e 15 meses de idade. Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 36 Segue o calendário da vacina pneumocócica 10-valente: 2 meses -> 4 meses -> reforço aos 12 meses. De acordo com a Nota Informativa nº 149/2015 do PNI, a vacina pneumocócica 10-valente segue a adoção de esquema básico de duas doses (2 e 4 meses) e reforço, preferencialmente aos 12 meses, podendo ser administrado até os 4 anos de idade. Para as crianças entre 12 meses e 4 anos, não vacinadas, administrar dose única. A Organização Mundial da Saúde recomenda o uso do esquema básico de 2 doses e reforço. A efetividade deste esquema de vacinação com 3 doses (2 doses no primeiro ano de vida e reforço no 2° ano) é semelhante à do esquema com 4 doses (3 doses no primeiro ano e reforço no segundo ano). Por isso, a 3º dose (que era aos 6 meses) foi retirada do calendário de vacinação do PNI. Vejamos uma questão sobre o tema: 15. (HU-UNB/EBSERH/IBFC/2013) Segundo calendário nacional, uma criança deve receber a vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) com a idade de: a) 2, 4 e 6 meses e mais uma dose de reforço aos 12 meses. b) 3 e 5 meses e mais uma dose de reforço aos 15 meses. c) 2, 4 e 15 meses. d) 3 e 7 meses apenas. COMENTÁRIOS: De acordo com o Programa Nacional de Imunização (PNI), a primeira dose da vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) iniciará a partir de 2 meses de idade. O esquema de vacinação primária consiste em 2 doses de 0,5 ml, com intervalo de pelo menos 1 mês entre as doses, contudo o Programa Nacional de Imunização adotará o intervalo de 2 meses entre 3 doses - 2 e 4 meses e reforço aos 12 meses. Dose e Via: 0,5 mL, IM. Reforço preferencialmente aos 12 m – até 4 anos. Para as crianças entre 12 meses a 4 anos, não vacinadas, administrar dose única. Protege contra 10 sorotipos de pneumococo. Pneumocócica 10 valente Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 37 as doses. Desta forma o esquema será de 2 e 4 meses. Uma dose de reforço é recomendada preferencialmente entre os 12 e 15 meses de idade. O gabarito foi a letra A. Atualmente, o esquema não considera a dose aos 6 meses, sendo da seguinte forma: 2, 4 e 6 meses e uma dose de reforço aos 12 meses. 9 - Vacina Influenza A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, de interesse para a saúde pública no Brasil. Apresenta potencial para levar a complicações graves e ao óbito, especialmente nos grupos de alto risco (crianças menores de dois anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais). A principal intervenção preventiva em saúde pública para este agravo é a vacinação. A campanha anual, realizada entre os meses de abril e maio, contribuiu ao longo dos anos para a prevenção da gripe nos grupos vacinados, além de apresentar impacto de redução das internações hospitalares, gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias e mortes evitáveis. Vamos conhecer os grupos prioritários a serem vacinados e recomendações: Crianças de 6 meses a menores de 5 anos: deverão receber a vacina influenza. Todas as crianças que receberam uma ou duas doses da vacina da influenza sazonal, deveriam receber apenas 1 dose em 2015. Também deve ser considerado o esquema de duas doses para as crianças menores de 9 anos que serão vacinadas pela primeira vez, devendo-se agendar a segunda dose para 30 dias após a 1ª dose (no ano passado esse grupo era formado por crianças de seis meses a dois anos incompletos). Gestantes: devem receber a vacina influenza todas as gestantes em qualquer idade gestacional. Para este grupo não haverá exigência quanto à comprovação da situação gestacional, sendo suficiente para a vacinação que a própria mulher afirme o seu estado de gravidez. Nota: a vacinação de gestantes contra a influenza é segura em qualquer idade gestacional. A experiência pós-comercialização com a vacina influenza sazonal Crianças entre 6 m a 5 a Gestantes Puérperas Pessoas > 60 anos Trabalhadores de saúde População privada de liberdade indivíduos com comorbidades povos indígenas > 6 meses Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 38 inativada e com a vacina influenza pandêmica (H1N1) 2009 inativada, no Brasil e em outros países, não identificou qualquer risco associado ao uso da vacina em gestantes. Puérperas: mulheres no período de até 45 dias após o parto foram incluídas no grupo alvo de vacinação. Para isso, deverão apresentar qualquer documento, durante o período de vacinação (certidão de nascimento da criança, cartão da gestante, documento do hospital onde ocorreu o parto, entre outros). Trabalhador de Saúde: eleito para vacinação é aquele que exerce atividades de assistência à saúde, atuando na recepção, no atendimento, bem como na investigação de casos de infecções respiratórias, nos serviços públicos e privados, nos diferentes níveis de complexidade, cuja ausência compromete o funcionamento desses. Assim, trabalhadores de saúde que exercem suas atividades em unidades que fazem atendimento de pessoas com influenza, bem como recepcionistas, pessoal de limpeza, segurança, motoristas de ambulâncias dessas unidades, equipes de laboratório responsáveis pelo diagnóstico, profissionais que atuam na vigilância epidemiológica, e os que atuam no controle sanitário de viajantes nos postos de entrada dos portos, aeroportos e fronteiras deverão ser vacinados. Povos indígenas: a vacinação será indiscriminada (indicada) para a toda população indígena, a partir dos seis meses de idade. A programação de rotina é articulada entre o Programa Nacional de Imunizações (PNI) e a Secretaria de Atenção a Saúde Indígena (SESAI). Indivíduos com 60 anos ou mais de idade deverão receber a vacina contra influenza. População privada de liberdade: o planejamento e operacionalização da vacinação nos estabelecimentos penais deverão ser articulados com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e Secretarias Estaduais de Justiça (Secretarias Estaduais de Segurança Pública ou correlatos), conforme Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário, 2.ª edição/ Brasília–DF 2005 e a NOTA TÉCNICA 121 SISPE/DAPES/SAS – PNI/SVS/MS – DEPEN/MJ, de 1º de agosto de 2011. Pessoas portadoras de doenças crônicas (conforme listagem definida pelo Ministério da Saúde em conjunto com sociedades científicas): a vacinação contra influenza de indivíduos portadores de doenças crônicas e outras condições especiais foi incluída na campanha de vacinação de 2013. Notas: A vacinação deste grupo passa a ser realizada em todos os postos de vacinação e não apenas nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE). No entanto, mantém-se a necessidade de prescrição médica, que deverá ser apresentadano ato da vacinação. Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 39 Pacientes já cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do SUS, devem se dirigir aos postos em que estão cadastrados para receber a vacina. Caso no local onde são atendidos regularmente não haja um posto de vacinação, devem buscar a prescrição médica na próxima consulta que estiver agendada, visando garantir esse documento com antecedência, para evitar filas no período da vacinação. Pacientes que são atendidos na rede privada, vinculada ou não ao SUS, também devem buscar a prescrição médica com antecedência, junto ao seu médico assistente, devendo apresentá-la nos postos de vacinação durante a realização da campanha de 2013. Agora, veremos o esquema de vacinação e dose da influenza: A vacinação é anual, devido às mudanças das características dos vírus influenza decorrentes da adversidade antigênica e genômica a cada ano e da efemeridade da proteção. Em 2015, foi adotado o seguinte esquema e volume de dose, conforme a situação vacinal da criança. Crianças vacinadas pela primeira vez: Esquema vacinal para influenza por idade, número de doses, volume por dose e intervalo entre as doses, Brasil, 2013 Idade Número de doses Volume por dose Intervalo Crianças de 6 meses a 2 anos de idade 2 doses 0,25 ml Intervalo mínimo de 3 semanas. Operacionalmente: 2ª dose 30 dias após receber a 1ª dose Crianças de 3 a 8 anos de idade 2 doses 0,5 ml Intervalo mínimo de 3 semanas. Operacionalmente: 2ª dose 30 dias após receber a 1ª dose Adultos e crianças a partir de 9 anos Dose única 0,5 ml _ Fonte: CGPNI/DEVEP/SVS/MS Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 40 O intervalo entre as doses é 3 semanas a 30 dias Deve-se adotar a via de administração intramuscular. Recomenda-se a administração da vacina por via subcutânea em pessoas que apresentam discrasias sanguíneas ou estejam utilizando anticoagulantes orais. Para estas situações, recomenda-se utilizar a vacina do laboratório Sanofi Pasteur produzida na França. Via de administração subcutânea. Vejamos uma questão recorrente sobre o tema: 16. A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, e é um problema de saúde pública no Brasil, sendo a principal intervenção preventiva para este agravo a vacinação. Para uma criança de 11 meses de idade, que será vacinada pela primeira vez contra Influenza, o número de doses e o volume por dose desta vacina é de a) 01 dose - 0,5 ml b) 01 dose - 01 ml c) 03 doses - 0,2 ml d) 02 doses – 0,25 ml COMENTÁRIOS: Crianças de 6 meses a 2 anos de idade devem receber 2 doses da vacina contra influenza, na dosagem de 0,25 ml. O intervalo mínimo entre as doesse é de 3 semanas. Operacionalmente: 2ª dose 30 dias após receber a 1ª dose. Assim, o gabarito é a letra D. 6 meses a 2 anos 2 doses 0,25 ml 3 a 8 anos 2 doses 0,5 ml > 9 anos dose única 0,5 ml Vacina Influenza Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 41 10 - Vacina Tríplice Viral A vacina sarampo, caxumba e rubéola (tríplice viral) é uma vacina combinada que contém os vírus vivos do sarampo, da caxumba e da rubéola, atenuados em cultivo celular. Para indivíduos de 12 meses a 19 anos, deve ser administrada duas doses, conforme situação vacinal encontrada. A 1ª dose deve ser administrada aos 12 meses com a vacina tríplice viral e a 2ª dose, preferencialmente, aos 15 meses de idade com a vacina tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela), para as crianças que já tenham recebido a 1ª dose da vacina tríplice viral. A vacina tetra viral será administrada entre os 15 a 23 meses e 29 dias, caso a criança tenha recebido a 1ª dose da tríplice viral. Para não esquecer: a 1ª dose da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) continuará a ser administrada preferencialmente aos 12 meses de idade. As crianças que tiverem tomado a 1ª dose da tríplice viral deverão receber a tetra viral entre os 15 a 23 meses e 29 dias (preferencialmente aos 15 meses). Para as crianças acima de 15 meses de idade não vacinadas, administrar a vacina tríplice viral observando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Considerar vacinada a pessoa que comprovar duas doses de vacina com componente sarampo, caxumba e rubéola. Para indivíduos de 20 a 49 anos de idade, deve-se administrar uma dose, conforme situação vacinal encontrada. Considerar vacinada a pessoa que comprovar uma dose de vacina com componente sarampo, caxumba e rubéola (tríplice viral) ou sarampo e rubéola (dupla viral). A vacina sarampo, caxumba e rubéola é administrada por via subcutânea. O volume correspondente a uma dose é de 0,5 ml, podendo variar de acordo com o laboratório produtor. A vacina em questão está contraindicada nas ocorrências específicas listadas na sequência: Registro de anafilaxia após recebimento de dose da vacina; Presença de imunodeficiências congênitas ou adquiridas; Vacina contra sarampo, caxumba e rubéola criança até os 15 meses É indicada aos 12 meses (um ano de idade). Uma segunda dose da tetraviral deve ser agendada para 15 meses de idade. criança maior de 15 meses até adolescente de 19 anos Deve-se considerar vacinado aquele que comprovar o esquema de duas doses. Se apresentar comprovação de apenas uma dose, deve-se administrar a segunda dose. Duas doses da vacina são indicadas para aquele não vacinado com nenhuma dose, com o intervalo mínimo de 30 dias. adulto (20 a 49 anos) É indicada apenas uma dose em individuos de 20 a 49 que não apresentarem comprovação vacinal. Cristiano Gomes - 673.687.246-42 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 Página 42 Atenção! Indivíduos com infecção assintomática pelo HIV podem ser vacinados. Uso de corticosteróides em doses imunossupressoras (nessa situação a pessoa deve ser vacinada, pelo menos, um mês depois da suspensão do uso da droga); Vigência de quimioterapia imunossupressora; Transplantados de medula óssea; Pessoas que fazem uso de imunoglobulina, sangue total ou plasma, no momento da vacinação ou que farão uso em futuro próximo; Na vigência de gravidez. Notas sobre a vacina sarampo, caxumba e rubéola (SCR): Indivíduos até 19 anos que não tiver comprovação do recebimento de duas doses da vacina sarampo, caxumba e rubéola devem receber duas doses, com intervalo mínimo de 30 dias. Quando houver comprovação das duas doses não é preciso vacinar. A partir dos 20 anos o esquema com a vacina sarampo, caxumba e rubéola é de dose única e considera vacinação anterior devidamente comprovada, sendo indicada para pessoas de 20 a 49 anos. O Ministério da Saúde por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI) ampliou o Calendário Básico de Vacinação da Criança em 2013, com a introdução da vacina tetra viral que possibilitará evitar complicações, casos graves e óbitos por varicela no grupo alvo da vacinação e a prevenção, controle e eliminação das doenças sarampo, caxumba e rubéola. A vacina tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela) substituiu a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) para as crianças de 15 meses de idade. Assim, com a introdução da vacina tetra viral, o PNI visa reduzir o número de injeções em um mesmo momento, bem como buscar uma melhor adesão à vacinação e consequentemente, melhoria das coberturas vacinais. Essa vacina,
Compartilhar