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PRIMEIROS SOCORROS CONHECIMENTOS BÁSICOS PROF: LEIDIMARA DUTRA PRIMEIROS SOCORROS CONCEITO: • São os procedimentos de emergência que devem ser aplicados a uma pessoa em perigo de vida, visando manter seus sinais vitais e evitando o seu agravamento, bem como o seu conforto, até que ela receba assistência definitiva. DEZ MANDAMENTOS DO SOCORRISTA 1 - Manter a calma 2 - Ter ordem de segurança 3 - Verificar riscos no local 4 - Manter o bom senso 5 - Ter espírito de liderança 6 - Distribuir tarefas DEZ MANDAMENTOS DO SOCORRISTA 7 - Evitar atitudes intempestivas 8 - Dar assistência a vítima que corre o maior risco de vida 9 - Seja socorrista e não herói 10-Pedir auxílio: telefonar para atendimento de urgência ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR - APH TRATAMENTO IMEDIATO E PROVISÓRIO MINISTRADO A UM ACIDENTADO OU DOENTE, GERALMENTE NO PRÓPRIO LOCAL, PARA GARANTIR SUA VIDA E EVITAR AGRAVAMENTO DAS LESÕES. • Os sinais vitais são indicadores das funções vitais do corpo e podem orientar o diagnóstico inicial e acompanhar a evolução do quadro clínico da vítima. SINAIS VITAIS SINAIS VITAIS • TEMPERATURA -A temperatura reflete o balanceamento entre o calor produzido e o calor perdido pelo corpo. • RESPIRAÇÃO -A finalidade é a troca gasosa entre o sangue e o ar dos pulmões. A avaliação da respiração como sinal vital inclui: a freqüência (movimentos respiratórios por minuto), caráter (superficial e profunda) e ritmo (regular e irregular). Método de verificação: ver, ouvir e sentir. • PULSO- O pulso é causado pela pressão do sangue contra a parede arterial em cada batimento cardíaco. O pulso é tomado onde uma artéria possa ser comprimida contra um osso. Verifica-se a : Freqüência, ritmo e volume TEMPERATURA ÍNDICE ADULTO CRIANÇA ORAL 37 º C 37,4º C RETAL 37,5º C 37,8º C AXILAR 36,7º C 37,2º C SINAIS VITAIS VARIAÇÕES DE 0,3 ºC a 0,6 ºC SÃO NORMAIS NORMALMENTE, É MAIS BAIXA NAS PRIMEIRA HORAS DA MANHÃ E MAIS ALTA NO INÍCIO DA NOITE TEMPERATURA VARIAÇÕES: SINAIS VITAIS INFECÇÕES TRAUMA MEDO ANSIEDADE EXPOSIÇÃO AO FRIO ESTADO DE CHOQUE RESPIRAÇÃO BEBÊ 30-60 MRM CRIANÇA 20-30 MRM ADULTO 12-20 MRM APNÉIA – Cessação Intermitente da respiração BRADPNÉIA – Respiração lenta, regular TAQUIPNÉIA – Respiração rápida, regular DISPNÉIA – Respiração difícil que exige esforço . aumentado e uso de músculos acessórios SINAIS VITAIS PULSO Adulto 60 à 100 BMP. Crianças 80 à 120 BMP. Bebês 100 à 160 BMP. SINAIS VITAIS EMERGÊNCIA NO ADULTO - PCR Parada cardiorrespiratória (PCR) É a interrupção da circulação sanguínea, decorrente da suspensão súbita e inesperada dos batimentos cardíacos, assim como dos movimentos ventilatórios. Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) É o conjunto de manobras realizadas em uma pessoa em parada cardiorrespiratória (PCR) que visam o retorno à circulação espontânea com mínimo de dano neurológico. Essas manobras devem ser baseadas nas diretrizes mundiais sobre ressuscitação cardiopulmonar, visando um atendimento organizado e eficaz. FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR Hipertensão Obesidade Diabetes Mellitus Sedentarismo Tabagismo Estresse CAUSAS DE MORTE SÚBITA • Ataque cardíaco • Choque elétrico • Afogamento • Envenenamento (ex:. Cocaina) • Aspiração de corpo estranho É o tratamento inicial para a morte súbita Objetiva manter a viabilidade cerebral até a chegada de socorro especializado ou recuperação do paciente Ressuscitação cardiopulmonar (RCP ou RCR) OBJETIVOS DA RCP • Evitar a morte • Restabelecer circulação e oxigenação • Atendimento imediato da vítima, reduzindo as chances de lesões cerebrais por falta de circulação e oxigenação cerebral. SINAIS DE PARADA CARDIORESPIRATÓRIA(PCR) Cardíaca Pessoa está inconsciente Não responde aos chamados, Não está respirando Pele fria e amarelada • Pupilas dilatadas Respiratória Ausência do movimento respiratório. • Inconsciência • Cianose (arroxeamento dos lábios e extremidade dos membros) • Dilatação das pupilas 1- Avaliar o nível de consciência 2- Chamar ajuda Verificado o estado de inconsciência Para avaliar as condições da vítima, o socorrista deve usar os dispositivos de proteção possíveis ou improvisados (luvas, panos ou sacos plásticos). OBS: Vias aéreas A principal causa de obstrução das vias aéreas é a “queda da língua”. SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV) SUPORTE BÁSICO DE VIDA O Suporte Básico de Vida (SBV) é definido como a primeira abordagem da vítima de Parada Cardiorrespiratória (PCR) e abrange a desobstrução das vias aéreas, ventilação e circulação artificial. SUPORTE BÁSICO DE VIDA A identificação da PCR e o primeiro atendimento devem ser iniciados dentro de um período de no máximo 4-6 minutos a partir da ocorrência do evento, com vistas a manter a integridade do Sistema Nervoso Central (SNC) evitando assim sequelas irreversíveis. Suporte Básico de Vida Sinais a serem investigados para constatação de PCR Nível de consciência; Ausência de movimentos respiratórios; Ausência de sinais de circulação. Suporte Básico de Vida Nível de consciência Chamar o paciente pelo nome com tom de voz firme; Balançar os ombros do paciente de forma leve, mas firme; Inconsciente, não responsivo, investigar presença de movimentos respiratórios e sinais de circulação. Suporte Básico de Vida Verificar pulso Constatada PCR: CHAMAR AJUDA Alteração de A-B-C para C- A-B • As Diretrizes da AHA 2015 para RCP e ACE recomendam uma alteração na sequência de procedimentos de SBV de A- B-C (via aérea, respiração, compressões torácicas) para C-A-B (compressões torácicas, via aérea, respiração) em adultos, crianças e bebês (excluindo-se recém- nascidos — consulte a seção Ressuscitação neonatal). Alteração de A-B-C para C- A-B • Na sequência A-B-C, as compressões torácicas, muitas vezes, são retardadas enquanto o socorrista abre a via aérea para aplicar respiração boca a boca, recupera um dispositivo de barreira ou reúne e monta o equipamento de ventilação. Com a alteração da sequência para C-A-B, as compressões torácicas serão iniciadas mais cedo e o atraso na ventilação será mínimo (isto é, somente o tempo necessário para aplicar o primeiro Alteração de A-B-C para C- A-B • ciclo de 30 compressões torácicas, ou, aproximadamente,18 segundos; quando dois socorristas estiverem presentes para a ressuscitação do bebê ou da criança, o atraso será ainda menor). Duas partes novas nas Diretrizes da AHA 2010 para RCP e são: • Cuidados Pós-PCR e Treinamento, implementação e equipes. A importância dos cuidados pós-PCR é enfatizada pela inclusão de um novo quinto elo na Cadeia de Sobrevivência de Adultos em ACE da AHA. Corrente da Sobrevivência OS ELOS NA NOVA CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA DE ACE ADULTO DA AHA SÃO: 1. Reconhecimento imediato da PCR e acionamento do serviço de emergência/urgência; 2. 2.RCP precoce, com ênfase nas compressões torácicas; 3. Rápida desfi brilação; 4. Suporte avançado de vida eficaz; 5. Cuidados pós-PCR integrado. Reanimação Básica em Adultos Algorítimo Simplificado Não responde Não respira ou respiração ineficaz (gasping) Chame Serviço Médico de Emergência Obtenha o Desfibrilador Inicie RCP Cheque o ritmo / desfibrile caso indicado Repita a cada2 minutos Pressione Forte Pressione Rápido Suporte Básico de Vida Importante: Iniciar 100 compressões cardíaca/ min imediatamente após a constatação da PCR, na indisponibilidade de bolsa-válvula-máscara (ambú); Após a chegada de outro socorrista com a caixa de emergência ou carrinho, iniciar com 2 ventilações para 30 compressões; Suporte Básico de Vida A – Vias Aéreas: manter as vias aéreas permeáveis para a passagem do ar. Averiguar a presença de corpo estranho. Sem suspeita de trauma cervical Com suspeita de trauma cervical Suporte Básico de Vida B – Respiração: O volume de cada ventilação de resgate deve ser suficiente para produzir uma elevação torácica visível. Suporte Básico de Vida Importante: Manter a bolsa-válvula-máscara (ambú) conectado na rede de O2 á 10L/min para garantir uma oferta de 100%; Suporte Básico de Vida C – Circulação: comprimir o tórax de forma a realizar uma pressão intratorácica que faça o coração bombear sangue para os órgãos vitais; As compressões torácicas são realizadas sobre o terço inferior do esterno; O esterno deve ser comprimido com o peso da parte superior do corpo, com cerca de 3 a 5 cm de profundidade; Suporte Básico de Vida RCP Suporte Básico de Vida Para compressões torácicas eficazes, todos os socorristas devem fazer: Compressão forte; Rápida; Sem parar. A cada 5 ciclos (2 min) checar pulso REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR EM CRIANÇAS CRIANÇA A relação entre compressões e ventilações varia segundo a faixa etária da vítima. REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR EM CRIANÇAS CRIANÇA • Diferente do que ocorre no adulto, a PCR em crianças raramente é um evento súbito, pois predominam as causas não cardíacas. Muitas das causas de PCR em crianças são previníveis, como a asfixia por corpo estranho e o trauma. REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR EM CRIANÇAS CRIANÇA • O ritmo elétrico cardíaco de parada mais comum em crianças é a assistolia, um ritmo muito difícil de ser revertido. Mesmo quando a PCR é revertida, a criança tem grandes chances de sofrer danos neurológicos. REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR EM CRIANÇAS CRIANÇA • Para efeitos de manobras de ressuscitação, as crianças podem ser classificadas em quatro categorias: • Recentemente nascido: o recém nascido ainda na sala de parto. REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR EM CRIANÇAS CRIANÇA 2) Lactente: até 1 ano de idade 3) Crianças: 1 a 8 anos de idade 4) Adultos: maior do que 8 anos ou com sinais de puberdade REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR EM CRIANÇAS CRIANÇA 1) C Circulação/Compressões: após identificar a PCR e acionar o socorro avançado o socorrista leigo deve iniciar as compressões torácicas imediatamente. COMPRESSÕES CARDÍACA EM BEBÊ • Lactente – colocar dois dedos no meio do peito da vítima, sobre o osso esterno, logo abaixo da linha intermamilar, e comprimir o tórax aproximadamente 4 (quatro) cm. Após, a compressão deve ser aliviada sem retirar os dedos do tórax, deixando a parededo tórax voltar completamente à posição original; o tempo de compressão e descompressão deve ser igual. • Se apenas um socorrista estiver presente, realizar 30 (trinta) compressões e intercalar com duas ventilações. Se dois socorristas estiverem presentes, realizar 15 (quinze) compressões e intercalar com duas ventilações. • As compressões devem ser rápidas e fortes, com uma velocidade de no mínimo 100 compressões/minuto. RECONHECENDO PARADA CARDÍACA EM BEBÊ • Criança - colocar o “calcanhar” de uma das mãos no meio do peito, sobre o osso esterno, de forma que os dedos não toquem no tórax. Com o braço estendido e perpendicular ao corpo da vítima, o socorrista deve deixar que seu próprio peso comprima o tórax, comprimindo-o aproximadamente 5 (cinco) cm. • Após,a compressão deve ser aliviada sem retirar as mãos do tórax; o tempo de compressão e descompressão deve ser igual. Se um socorrista estiver presente, realizar 30 (trinta) compressões e intercalar com duas ventilações • Se dois socorristas estiverem presentes, realizar 15 (quinze) compressões e intercalar com duas ventilações. As compressões devem ser rápidas e fortes, com umavelocidade de no mínimo 100 compressões/minuto. • * • A Abertura da via aérea: na maioria dos indivíduos inconscientes e deitados, a musculatura da língua obstrui a via aérea. Deve-se então, com uma das mãos na testa, posicionar a cabeça para trás, enquanto o dedo indicador e médio da outra mão tracionam a parte óssea do queixo para cima. • Em lactentes deve-se tracionar suavemente e pouco a cabeça para trás, evitando a hiperextensão. Boca a boca: • Lactentes – colocar os lábios sobre o nariz e a boca (manobra boca a boca e nariz) da vítima e expirar ar suficiente para expandir o tórax desta. • Realizar essa manobra duas vezes, durando cada uma aproximadamente um segundo. Crianças e adultos : • com os dedos polegar e indicador da mão que está sobre a testa deve-se pinçar o nariz para fechá-lo e assim evitar o escape de ar. Em seguida o socorrista deve inspirar, colocar seus lábios ao redor dos lábios da vítima e expirar ar suficiente para expandir a caixa torácica desta. Realizar essa manobra duas vezes, durando cada uma aproximadamente um segundo. Posicionar a vítima adequadamente • Esta posição impede que a língua bloqueie a passagem do ar Erros mais comuns nas manobras de Reanimação Cardiopulmonar Extensão da cabeça (muito brusca ou incorreta) Não apertar o nariz Não soprar com pressão suficiente Não contar durante a manobra Comprimir o peito no local incorreto Flexionar os joelhos durante as compressões Flexionar os braços durante as compressões. DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO • Em adulto, geralmente, a obstrução ocorre durante a ingestão de alimentos e, em criança, durante a alimentação ou recreação (sugando objetos pequenos). • A obstrução de vias aéreas superiores pode ser causada: Pela língua; Pela epiglote; Por corpos estranhos; Por danos aos tecidos. MÉTODOS DE DESOBISTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS A causa mais frequente de alteração nas vias aéreas (obstrução) em vítimas de trauma é a inconsciência. 1. Manobra tríplice ou elevação da Mandíbula 2. Manobra de tração do mento Vítima consciente, iniciar a manobra de Heimlich: • Em pé ou sentada • 1.Posicionar-se atrás da vítima, abraçando-a em torno do abdome; OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO 2.Colocar a raiz do polegar de uma das mãos entre a cicatriz umbilical e o apêndice xifoide;realizar. 5 compressões. HEMORRAGIA - COMCEITO • É o extravasamento de sangue provocado pelo rompimento de um vaso sanguíneo: artéria, veia ou capilar. Dependendo da gravidade pode provocar a morte em alguns minutos. O controle de grandes hemorragias é prioridade. A Hemorragia pode ser Classificada em: 1.Hemorragia Externa - pode ser vista porque extravasa para o meio ambiente, proveniente de uma ferida. 2. Hemorragia Interna - sangue extravasa para o interior do próprio corpo, dentro dos tecidos ou cavidades naturais. SINAIS E SINTOMAS DA HEMORRAGIA - Pulso se torna fraco e rápido; - Pele fica fria e úmida (pegajosa); - Pupilas podem ficar dilatadas com reação lenta a luz; - Queda da pressão arterial; - Paciente ansioso, inquieto e com sede; - Náusea e vômito; - Respiração rápida e profunda; - Perda de consciência, parada respiratória; - Choque. CONTROLE DA HEMORRAGIA EXTERNA 1. MÉTODO DA PRESSÃO DIRETA. • TORNIQUETE SOMENTE EM AMPUTAÇÕES • Não é aconselhada por provocar o necrosamento do órgão ou membro e consequentemente,sua amputação. Usá-la sempre como último recurso. HEMORRAGIA NASAL sentar a vítima apertar com os dedos a narina, fazendo a vítima respirar pela boca colocar um chumaço de algodão na narina colocar toalha úmida, fria ou gelo sobre o rosto não assoar nariz pelo menos 1 hora após cessar sangramento AMPUTAÇÃO TRAUMÁTICA CHOQUE Choque é uma situação de falência do sistema cardiocirculatório em manter sangue suficiente circulando para todos os órgãos do corpo. TIPOS: Hipovolêmico Cardiogênico Neurogênico Psicogênico Anafilático e séptico. CUIDADOS COM A VÍTIMA EM CHOQUE 1. Manter permeabilidade das vias aéreas, controlar sangramentos e alinhar fraturas quando possível. 2.Administrar oxigênio o mais rápido possível (doze litros por minutos, sob máscara bem ajustada à face). 3.Manter o paciente aquecido. 4.Elevar os membros inferiores quando não houver contra indicação. 5.Não administre líquidos pela boca, apenas umedeça os lábios. 6.Conforte a vítima. 7.Solicite apoio médico ou transporte a vítima rapidamente ao hospital. CHOQUE Lembre-se: Choque é uma emergência GRAVE e deve receber atendimento de URGÊNCIA . FRATURAS Fratura é uma lesão óssea de origem traumática, que pode ser produzida por trauma direto ou indireto, por alta energia ou baixa energia. Classificação a) Fechada: o foco de fratura está protegido por partes moles e com pele íntegra. b) Aberta ou exposta: o foco de fratura está em contato com o meio externo podendo o osso estar exteriorizado ou não. FRATURAS Lesões Contusas • Fratura exposta Fratura exposta a nível do maléolo externo do tornozelo esquerdo. FRATURAS SINAIS E SINTOMAS DAS FRATURAS 1)Dor 2)Aumento de volume 3)Deformidade 4)Impotência funcional 5)Crepitação óssea FRATURA DA COLUNA VERTEBRAL Sintomas : Dor local após forte traumatismo; - Dormência dos membros; - Paralisia. Procedimentos: - Manter a vítima em repouso absoluto; - Evite o estado de choque; - Utilize uma superfície dura para o transporte do acidentado; - Movimentar o acidentado deslocando todo corpo ao mesmo tempo. FRATURA PROCEDIMENTOS Não movimentar vítima antes de imobilizar. Fraturas expostas, controlar o sangramento e proteger o ferimento. Fraturas de ossos longos, alinhar, tracionar e imobilizar.Examinar a sensibilidade e pulso. Manter tração e alinhamento até a fixação da tala. Deformidades próximas a articulação que não corrigem com tração suave, imobilizar na posição em que se encontra. Quando imobilizar uma fratura incluir na tala a articulação distal e proximal da lesão. As talas devem ser ajustadas e não apertadas para não interromper a circulação local. LUXAÇÃO - É o deslocamento da extremidade de um osso ao nível de sua articulação. Sintomas : - Dor violenta; - Deformação do local; - Impossibilidade de movimentação. Procedimentos : - Imobilização do local afetado; - Procurar o serviço médico ENTORSE -É a separação momentânea das superfícies ósseas ao nível da articulação. Sintomas: - Dor intensa à movimentação; - Inchaço. Procedimentos: - Evitar movimentar a parte atingida; - Compressa gelada; - Imobilizar a parte afetada; - Procurar o serviço médico; DISTENÇÃO MUSCULAR - É a lesão do músculo causada por um movimento brusco e violento. Sintomas : - Dor intensa à movimentação; - Contratura da musculatura atingida Procedimentos : - Evitar movimentar a região lesada; - Fazer compressa gelada; - Procurar o serviço médico. QUEIMADURAS QUEIMADURAS • As queimaduras são lesões frequentes e a quarta causa de morte por trauma. • Camadas da pele- • 1.Epiderme: É a camada mais externa. É composta de várias camadas de células e não possui vasos sangüíneos. • 2.Derme: É camada mais interna. Contém os vasos sangüíneos, folículos pilosos, glândulas sudoríparas, glândulas sebáceas e terminações nervosas especializadas. • 3.Tecido subcutâneo: Camada situada logo abaixo da derme. E uma combinação de tecido fibroso, elástico e gorduroso. ANATOMIA DA PELE CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS As queimaduras podem ser classificadas de acordo com a sua causa, profundidade, extensão, localização e gravidade. Causa: Térmicas, químicas, por eletricidade e por radiação. Profundidade: 1o. grau: só atinge a epiderme ou a pele (causa vermelhidão). 2o. grau: atinge toda a epiderme e parte da derme (forma bolhas). 3o. grau: atinge toda a epiderme, a derme e outros tecidos mais profundos, podendo chegar até os ossos. Surge a cor preta, devido a carbonização dos tecidos. QUEIMADURAS Quanto a Profundidade cabeça : 9% membros superiores : 9% cada tronco ( ventral ): 18 % tronco ( dorsal ) : 18% membros inferiores: 18 % cada pescoço: 1% QUANTO A PROFUNDIDADE • Queimaduras de 1º grau Lesão superficial da epiderme; Vermelhidão; Dor local suportável; Não há formação de bolhas; Lavar o local com água fria corrente QUANTO A PROFUNDIDADE • Queimaduras de 2º grau Lesão da epiderme e derme; Formação de bolhas; Desprendimento de camadas da pele; Dor e ardência locais de intensidade variável; Lavar o local com água fria corrente. QUANTO A PROFUNDIDADE • Queimaduras de 3º grau Lesão da epiderme, derme e tecido subcutâneo; Destruição dos nervos, músculos, ossos, etc.; Retirar anéis, pulseiras, tornozeleiras, pois a vítima provavelmente sofrerá inchaço. LOCALIZAÇÃO ÁREAS CRÍTICAS: • Mãos (incapacidade funcional) • Pés (incapacidade de locomoção) • Face (vias aéreas) • Genitais ( perpetuação da espécie) CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS GRAVIDADE: Sete fatores que determinam a gravidade: • Profundidade; • Extensão ( regra dos nove) • Envolvimento de áreas críticas(mãos, pés face e genitália). • Idade da vítima(crianças e idosos); • Lesão pulmonar por inalação; • Lesões associadas; • Doenças pré-existentes. CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS PROCEDIMENTO • Isolar a vítima do agente causador do acidente e, em seguida lavar com água corrente limpa a área queimada; • Se a roupa estiver grudada na pele, tenha cuidado não tente retira-lá. Lave a região com água limpa. Se continuar aderido à pele, recorte ao redor do ferimento; • Se a queimadura ocorreu por exposição de agente químico ou cáustico, faça o contrário: remova a roupa para evitar que o produto permaneça em contato com a pele; PROCEDIMENTO • Não coloque água muito fria, gelo sabão ou qualquer ou qualquer produto químico sobre a região lesada. Isso pode agravar a área machucada; • Proteja o local com pano limpo e, se surgirem bolhas, não as rompas; • Para diminuir o inchaço, retire anéis, pulseiras e relógios da regiões que forem afetadas pelo edema da queimadura. • Carbonização- Lesão produzida por meio físico, calor direto, fogo. Detalhe da flexão do punho, consequente à severa contratura dos grupos flexores musculares. Houve desprendimento dos tecidos das extremidades dos dedos. LESÕES PRODUZIDAS POR MEIO FÍSICO ANIMAIS VENENOSOS • VENENOSO – QUE POSSUI VENENO • PEÇONHENTOS– POSSUI MEIOS DE INOCULAR O VENENO = PEÇONHA PROCEDIMENTOS • Afaste a vítima e os curiosos da cobra. Mesmo morta o veneno da cobra permanece ativo por 20 minutos ou mais; • Acalme a vítima e não deixe que faça nenhum esforço; • Transporte a vítima para o hospital ou fale que ela ande vagarosamente; • Lave a mordida cuidadosamente com água e sabão e faça um curativo para proteger o ferimento; • Nunca faça incisão para sugar; • Procure saber qual hospital de sua região possui soro anti-ofídico; • Transporte para o hospital! ESCORPIÃO AMARELO • Leve: dor local e dormência na região da picada; • Moderado: dor intensa associada com enjôo, suor excessivo, agitação, etc; • Grave: todos os sintomas do quadro moderado, mais convulsão, choque, etc. • 1. Lavar o local com água e sabão; • 2. Se possível levar o animal para identificação; • 3. Procurar uma Unidade de Saúde SERPENTES SINAIS E SINTOMAS • Cascavel: dificuldade de engolir e abrir os olhos, paralisia dos músculos da face, urina escura e dores musculares; SERPENTES SINAIS E SINTOMAS • Boca de Sapo / Jararaca: edema, dor local, bolhas, necrose, sangramentos, complicações renais e choque. ARANHAS • Armadeira: dor imediata, aumento da frequência cardíaca, vômito, diarréia, salivação excessiva, suor, etc; • De Jardim / Tarântula: dor moderada e vermelhidão no local; • Viúva Negra: dor, suor, pequeno inchaço, dormência no local, dores musculares e de cabeça, falta de ar, etc; • Marrom: os sintomas acentuam-se entrem 24 e 72 horas, queimação, inchaço endurecido, vermelhidão, morte do tecido, etc • Caranguejeira: pode provocar lesão pulmonar. ARANHAS • ; FERIMENTOS • Ferimento é qualquer lesão ou perturbação produzida em qualquer tecido por um agente externo, físico ou químico. • Os agentes capazes de produzir um ferimento po-dem ser físicos (mecânico, elétrico, irradiante e térmico) e químicos (ácidos ou álcalis). FERIMENTOS Leves e / ou superficiais Extensos e / ou profundos FERIMENTOS Classificação Geral dos Ferimentos Ferimentos Fechados • São os ferimentos onde não existe solução de continuidade da pele, a pele se mantém íntegra. • Podendo ser classificada em: contusão, hematomas e equimoses. FERIMENTOS Classificação Geral dos Ferimentos • 2.1. Ferimentos Fechados Contusão: lesão por objeto contundente que danifica o tecido subcutâneo subjacente, sem romper a pele. Hematoma: Extravasamento de sangue no subcutâneo com formação de coleção (aumento de volu-me), pela ruptura de veias e arteríolas, conseqüência de uma contusão. FERIMENTOS Classificação Geral dos Ferimentos 2.1. Ferimentos Fechados • Equimose: Equimose é uma infiltração de sangue na malha de tecidos do organismo, devido à ruptura de capilares. Ela geralmente está relacionada a traumas, a distúrbios de coagulação ou a efeitos colaterais de alguns medicamentos. FERIMENTOS Classificação Geral dos Ferimentos Ferimentos Abertos • São os ferimentos que rompem a integridade da pele, expondo tecidos internos, geralmente com sangramento. Também são denominados feridas. Dentre eles: Incisivas/cortantes: Produzidas por agentes vulnerantes cortantes, afiados, capazes de penetrar a pele (bisturi, faca, estilete etc), produzindo ferida linear com bor-das regulares e pouco traumatizadas. FERIMENTOS Classificação Geral dos Ferimentos FERIMENTOS Classificação Geral dos Ferimentos Ferimentos Abertos Contusas: causadas por objetos com superfície romba (instrumento cortante não muito afiado - pau, pedra, soco etc.); Perfurantes: o objeto que as produz a ferida é geralmente fino e pontiagudo, capaz de perfurar a pele e os tecidos subjacentes, resultando em lesão cutânea puntiforme ou linear, de bordas regulares ou não. FERIMENTOS ATENÇÃO !!!! • Nas feridas perfurantes, por arma de fogo, devem ter os orifícios de entrada e saída do projétil igualmente protegidos. • Arma branca que permanece no corpo não deve ser removida e sim fixada para que permaneça imobilizada durante o transporte, pois a retirada pode agravar o sangramento. FERIMENTOS ATENÇÃO !!!! • Ferimentos em cabeça, tórax e abdome exigem atenção redobrada pela equipe de socorro pelo risco de comprometer as funções vitais (nível de cons-ciência, respiração e circulação). Quando na cabeça, não pressionar a área atingida sob risco de lesão de cérebro por extremidades ósseas fraturadas. Ferimentos penetrantes em tórax podem comprometer o mecanismo da respiração pela entrada de ar na cavidade pleural; FERIMENTOS ATENÇÃO !!!! • Nas eviscerações (saída de vísceras abdominais pelo ferimento) não tentar recolocar os órgãos para dentro da cavidade abdominal; cobrir com plástico esterilizado próprio para este fim ou compressas úmidas (embebidas em soro fisiológico). lavar o ferimento com água e sabão proteger o ferimento com gaze ou pano limpo não tentar retirar farpas, vidros ou partículas de metal do ferimento não colocar pastas, pomadas, óleos ou pó secante; FERIMENTOS LEVES E / OU SUPERFICIAIS cobrir o ferimento com pano limpo não lavar para não aumentar o risco de hemorragia não remover objetos fixados no ferimento usar técnicas para cessar hemorragia providenciar transporte FERIMENTOS EXTENSOS E/OU PROFUNDOS FERIMENTOS EXTENSOS E/OU PROFUNDOS DESMAIO • É a perda dos sentidos, desfalecimento. Conhecido também como síncope. Causas: • Pressão baixa. • Jejum prolongado, que causa queda da taxa de glicose no sangue (hipoglicemia). • Dor forte. • Prática de exercícios físicos por períodos prolongados. • Vômitos. DESMAIO • Alteração emocional. • Desconforto térmico (extremo de frio ou calor). • Uso de drogas ilícitas. • Problemas cardiovasculares, neurológicos, entre outros. DESMAIO O QUE FAZER •Afastar a vítima de local que proporcione perigo (escadas, janelas etc.). •Deitá-la de barriga para cima (decúbito dorsal), e elevar as pernas acima do tórax (com a cabeça mais baixa em relação ao restante do corpo). •Lateralizar a cabeça para facilitar a respiração. •Afrouxar as roupas. DESMAIO O QUE FAZER •Manter o ambiente arejado. •Após recobrar a consciência, deve permanecer pelo menos 10 minutos sentada, antes de ficar em pé, pois isso pode favorecer um novo desmaio. •Transportar a vítima para atendimento médico. DESMAIO O QUE NÃO FAZER •Não jogar água fria no rosto, para despertar. •Não oferecer álcool ou amoníaco para cheirar. •Não sacudir a vítima. CONVULSÃO NÃO SEGURE A VÍTIMA NÃO DÊ TAPAS NÃO JOGUE ÁGUA SOBRE A VÍTIMA - AFASTAR OBJETOS AO REDOR - AFASTAR OS CURIOSOS - PROTEGER A CABEÇA - AFROUXAR AS ROUPAS - TERMINADA A CONVULSÃO SOLICITAR TRANSPORTE INSOLAÇÃO Ação direta dos raios solares INTERMAÇÃO Ação indireta dos raios solares: abrigados do sol INSOLAÇÃO E INTERMAÇÃO • Retirar a vítima do local • Oferecer líquidos frios, se consciente • Transportar ao serviço de saúde • Resfriar o corpo da vítima CHOQUE ELÉTRICO MANIFESTAÇÕES : Sensação de formigamento; Contrações musculares fracas, podendo se tornar violentas e dolorosas; Inconsciência; Dificuldade ou parada respiratória; Alterações do rítmo cardíaco ou parada cardíaca; Queimaduras; Traumatismos. CHOQUE ELÉTRICO PROCEDIMENTOS: Afastar a vítima do contato elétrico; Desligar o interruptor ou a chave geral se possível; Remover o fio ou condutor elétrico com o auxílio de material isolante;Puxar a vítima usando material isolante. INTOXICAÇÕES E ENVENEMAMENTOS Vias de Penetração : oral, respiratória, pele Cuidados Gerais : - Conhecer todas as substâncias químicas utilizadas; - Conhecer os antídotos e mantê-los na caixa de primeiros socorros. INTOXICAÇÃO ORAL : procedimentos: • Retirar o intoxicado do local; • Se consciente dar água, leite ou clara de ovo batida em pequena Quantidade para beber; • Manter as vias aéreas superiores desobstruídas; • Cuidados com a parada cardio-respiratória; • Administrar o antídoto se disponível. INTOXICAÇÕES E ENVENEMAMENTOS INTOXICAÇÃO RESPIRATÓRIA: Procedimentos : • Retirar o intoxicado do local; • Controlar a respiração; • Dar pequena quantidade de água para beber; • Cuidados com a parada cardio-respiratória; • Dar o antídoto se disponível. INTOXICAÇÕES E ENVENEMAMENTOS INTOXICAÇÃO CUTÂNEA : Procedimentos: • Retirar o intoxicado do local; • Retirar a roupa do acidentado; • Lavar com água o local do contato; • Administrar o antídoto se indicado. ACIDENTE OCULAR Lavar o olho com a água ou soro fisiológico, em abundância Não remover corpo estranho Proteger o olho Transportar a vítima para atendimento médico AFOGAMENTO • Atirar à vítima um objeto flutuante; • Nadar até a vítima e acalma-lá; • Virar a cabeça da vítima para fora da água; • Segurar a vítima pelas costas ou punho nadando até a margem; • Se necessário, fazer respiração artificial e massagem cardíaca. PRIMEIROS SOCORROS MANTER A CALMA! EVITAR O PÂNICO! OBRIGADA!!!!!!! REFERÊNCIAS CIRCULATION, GUIDELINES. 2015 American Heart Association GuidelineS for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care:Disponível em:<http://circ.ahajournals.org/content/vol112/24_suppl/> Acesso em 09. de JUNHO de 2014. BORTOLOTTI,F.- Manual do Socorrista – Porto Alegre, editora Expansão Editorial.2008.
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