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SISTEMA DE ENSINO
NOÇÕES DE 
CRIMINALÍSTICA
Criminalística — Parte III
Livro Eletrônico
DOUGLAS DE ARAÚJO VARGAS
Agente da Polícia Civil do Distrito Federal, apro-
vado em 6º lugar no concurso realizado em 
2013. Aprovado em vários concursos, como Po-
lícia Federal (Escrivão), PCDF (Escrivão e Agen-
te), PRF (Agente), Ministério da Integração, 
Ministério da Justiça, BRB e PMDF (Soldado – 
2012 e Oficial – 2017).
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NOÇÕES DE CRIMINALÍSTICA
Criminalística – Parte III
Prof. Douglas Vargas
Introdução ................................................................................................5
1. Finalidades dos Levantamentos dos Locais de Crime Contra a Pessoa .............6
1.1. Levantamento de Local de Crimes contra a Pessoa ....................................6
1.2. Procedimentos – Local de Homicídio .....................................................10
1.3. Ações Preliminares .............................................................................10
1.4. Ações durante o Exame Pericial ............................................................12
1.5. Procedimentos de Liberação de Local ....................................................17
1.6. Observações Finais .............................................................................17
2. Levantamento de Local de Crimes contra o Patrimônio ...............................19
2.1. Procedimentos Gerais .........................................................................20
2.2. Dos Equipamentos .............................................................................21
2.3. Roteiro Básico ...................................................................................21
2.4. Dos Vestígios de Interesse Forense .......................................................24
2.5. Dos Vestígios em Espécie ....................................................................27
2.6. Do Levantamento Papiloscópico ...........................................................32
2.7. Dos Locais de Morte ...........................................................................38
Resumo ...................................................................................................46
Mapa Mental ............................................................................................61
Questões de Concurso ...............................................................................62
Gabarito ..................................................................................................66
Gabarito Comentado .................................................................................67
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NOÇÕES DE CRIMINALÍSTICA
Criminalística – Parte III
Prof. Douglas Vargas
Apresentação
Nesta aula, iremos abordar os seguintes tópicos:
• finalidades dos levantamentos dos locais de crime contra a pessoa e contra o 
patrimônio;
• vestígios de interesse forense;
• levantamento papiloscópico;
• locais de morte: morte violenta; local de morte por arma de fogo; local de 
morte por instrumentos contundentes, cortantes, perfurantes ou mistos; lo-
cal de morte provocada por asfixia.
Conforme combinamos, ao final desta aula, faremos uma lista de questões re-
ferentes à teoria aqui apresentada, bem como referente aos temas que estudamos 
na aula anterior.
Como sempre, desejo a você uma excelente sessão de estudos.
Prof. Douglas.
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NOÇÕES DE CRIMINALÍSTICA
Criminalística – Parte III
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Introdução
A finalidade geral do levantamento de local de crime (e da aplicação do conhe-
cimento em criminalística) você já conhece: auxiliar na elucidação do delito e 
no processo de investigação criminal.
No entanto, existem finalidades específicas, inerentes a cada tipo de local de 
crime, sendo que o nosso edital fala, inicialmente, em duas variações: os locais de 
crime contra a pessoa e os locais de crime contra o patrimônio.
Desse momento em diante, iniciaremos uma análise mais aprofundada do pri-
meiro: o local de crime contra a pessoa.
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NOÇÕES DE CRIMINALÍSTICA
Criminalística – Parte III
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1. Finalidades dos Levantamentos dos Locais de Crime 
Contra a Pessoa
Em primeiro lugar, precisamos ter consciência do seguinte:
Nesse sentido, quando o examinador fala em finalidades dos levantamen-
tos, ele está falando sobre os aspectos procedimentais a serem realizados pelos 
peritos diante de uma determinada situação.
Ou seja: na prática, como proceder para fazer um levantamento de um 
local de crime contra a pessoa e quais os objetivos da equipe de perícia em 
um caso como esse?
É exatamente esse o teor desse trecho do nosso estudo. Iremos apresentar um 
conhecimento compilado de duas fontes: literatura sobre criminalística e Proce-
dimentos Operacionais Padrão (POP) sobre a perícia realizada em local de crimes 
contra a pessoa, da forma mais didática possível e sempre com foco na resolução 
de questões.
1.1. Levantamento de Local de Crimes contra a Pessoa
Materiais Recomendados
Em primeiro lugar, temos a lista de materiais recomendados para a correta ava-
liação do referido local de crime:
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Criminalística – Parte III
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Materiais Diversos
• Água destilada (água para injeção ou de pureza superior).
• Água oxigenada.
• Algodão.
• Aparelho de GPS (e/ou bússola).
• Balança de mão.
• Biombo retrátil e descartável.
• Caneta, lápis, borracha e canetas de tinta permanente.
• Capa para chuva.
• Computador portátil (notebook) ou similar.
• Corda.
• Detector de metais.
• Dispositivo de armazenamento de dados (pendrive, cd, dvd, HD externo etc.).
• Elástico.
• Equipamentos de iluminação de local (holofotes, iluminadores, etc.).
• Escalas métricas.• Esparadrapos e papel filtro.
• Etiquetas de papel autoadesivas.
• Ferramentas de tamanhos diversos (pás, picaretas, alicates, etc.).
• Fita plástica para isolamento de local.
• Fitas adesivas.
• Gesso, silicones ou similares para decalcar ou modelar vestígios.
• Giz branco e colorido.
• Grampeador.
• Guarda-sol.
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Criminalística – Parte III
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• Lanterna.
• Lupa.
• Luzes e Lanternas Forenses (baterias reservas e carregadores).
• Máquina fotográfica digital e/ou filmadora, com o(s) respectivo(s) cartão(ões) 
de memória(s) (cartões, baterias reservas e carregadores).
• Máscaras e óculos de proteção.
• Paquímetro.
• Pinças descartáveis ou desconta minadas.
• Plaquetas com numeração para catalogação de vestígios.
• Prancheta.
• Reagentes para exame preliminar de drogas.
• Stubs.
• Swabs e porta-swabs.
• Tesouras, estiletes, bisturis.
• Testes presuntivos para detecção de sangue.
• Trenas eletrônicas e/ou mecânicas.
• Um tripé para a máquina fotográfica.
Mas, professor, eu preciso decorar essa lista inteira?
Negativo. No entanto, não faz mal fazer uma leitura dessa lista uma ou duas 
vezes, apenas para se familiarizar com os itens nela contidos.
Nessa etapa de nosso estudo, você verá uma infinidade de normas e procedi-
mentos que são muito extensos e difíceis de memorizar. Por isso, nosso objetivo é 
tentar gravar, de forma subconsciente, uma parcela dessas informações, que nos 
permita ter um norte no momento de responder as questões.
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Além disso, nosso objetivo maior é conhecer como se dão as ações prelimi-
nares, as ações a serem realizadas durante a realização do exame de local, e, 
finalmente, os procedimentos de liberação de local.
1.2. Procedimentos – Local de Homicídio
Uma vez que a equipe pericial conta com todo o material necessário para proce-
der à análise do local de crime, a etapa procedimental pode ser iniciada, a qual se 
divide em três estágios básicos: ações preliminares, ações durante o exame 
pericial e procedimentos de liberação do local.
Comecemos pelas ações preliminares.
1.3. Ações Preliminares
A primeira ação a ser tomada pelo perito é verificar se está de posse de todo 
o material recomendado pelo procedimento operacional padrão para dar início ao 
exame.
Em seguida, deve-se confirmar o endereço do local em que será realizado 
o exame pericial.
No ato do deslocamento para a realização da perícia, recomenda-se anotar os 
nomes dos componentes da equipe pericial envolvida na missão, a data do exame, 
a identificação da unidade solicitante, o endereço de destino, os horários de chama-
da, de deslocamento e de chegada ao local, e os dados dos policiais militares, civis 
e afins (identificação, unidade, viatura etc.).
O próximo passo é verificar se as áreas mediatas e imediatas estão isoladas e 
preservadas, devendo o perito criminal registrar, por escrito ou imagens, o estado 
de preservação e isolamento do local.
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Caro(a) aluno(a), veja como o objetivo aqui é determinar se estamos diante de 
um local de crime desfeito/inidôneo ou de um local de crime idôneo para a 
coleta dos vestígios e materiais.
Além disso, cuidado!
Note que esse procedimento tem correlação direta com o art. 169, parágrafo único, 
do CPP:
Parágrafo único. Os peritos registrarão, no laudo, as alterações do estado das coisas e 
discutirão, no relatório, as consequências dessas alterações na dinâmica dos fatos.
Uma vez com acesso ao local de crime, a equipe pericial deve se identificar aos 
policiais que estiverem isolando e preservando (os primeiros a chegar no local), 
devendo solicitar as informações preliminares dos fatos.
A doutrina operacional recomenda que os peritos anotem qualquer observação ou 
consideração considerada de especial importância, como, por exemplo, a identida-
de dos primeiros profissionais a chegarem ao local.
Em seguida, se o perito considerar necessário, deverá providenciar a adequação 
do perímetro isolado pela equipe que chegou ao local. O procedimento padrão re-
comenda que, somente por ordem dos Peritos Criminais, terceiros possam ter 
acesso à área isolada para perícia.
A doutrina admite a utilização de medidas coercitivas para impedir que pesso-
as estranhas adentrem o local isolado para perícia.
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O próximo passo é verificar as condições de segurança do local (inclusive aspec-
tos como instabilidade das estruturas, substâncias tóxicas, entre outras), acionan-
do os órgãos competentes se for necessário.
Por fim, antes de adentrar o local do crime, a equipe pericial deve certificar-se 
de que está utilizando a vestimenta adequada para a proteção dos próprios inte-
grantes e dos vestígios ali presentes.
E, finalmente, se houver corpo, deve ser confirmada a ausência de sinais vitais.
1.4. Ações durante o Exame Pericial
Uma vez que todas as medidas preliminares foram tomadas, a equipe pericial 
passa a tomar as seguintes medidas:
Comecemos pelas providências de identificação e verificações de local.
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Uma vez tomadas as ações dessa primeira etapa, inicia-se a fase dos exames 
propriamente ditos, os quais serão realizados sobre os vestígios em geral e so-
bre o cadáver (se houver).
Exames sobre Vestígios
Os exames sobre os vestígios contidos no local de crime passam pelas seguintes 
etapas:
• busca de sinais de luta ou outros vestígios relacionados aos fatos;
• determinação da posição relativa dos vestígios;
• identificação, descrição e fotografia dos vestígios encontrados, priorizando-se 
vestígios TEMPORÁRIOS;
Obs.: � É importante que as fotografias incluam características do local examinado, 
incluindo o isolamento, os objetos existentes e os vestígios encontrados.
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• os vestígios devem ser NUMERADOS de modo que se possa INDIVIDUALIZÁ-
-LOS;
• coleta de material biológico: realizada sempre com luvas novas e descartá-
veis, as quais devem ser trocadas antes da manipulação de um novo 
vestígio;
Obs.: � No caso de mesma amostra, é recomendável (se possível) a coleta de mais 
de um swab por amostra, para fins de prova e contraprova.
Exemplo de SWAB para coleta de material biológico
• se possível, coletar imagens de sistemas de vigilância para análise posterior;
• para preservar a cadeia de custódia (lembra-se dela?), o perito deverá re-
gistrar os dados relativos à coleta dos vestígios, individualizando-os e lacran-
do-os em embalagens adequadas à sua natureza;
• examinar e coletar armas de fogo, bem como outros elementos balísticos;
Obs.: � Nota importante: o perito deverá tornar as armas seguras (desmunician-
do-as) antes do acondicionamento e encaminhamento para outros exames.
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• projéteis devem ser coletados com a utilização de recursos que permitam 
preservar suas marcas individualizadoras (como, por exemplo, pinças 
plásticas);
• devem ser periciados eventuais veículos que possam ter relação com o evento;
• se existirem vestígios papiloscópicos, esses devem ser fotografados e 
plotados pela equipe antes da realização do decalque.
Pronto. Findamos a análise dos procedimentos em relação aos vestígios. Res-
tam, ainda, os procedimentos relacionados ao cadáver.
Exames sobre o Cadáver
Os exames sobre o cadáver (realizados ainda no local do crime) seguem, de 
forma geral, o seguinte passo a passo.
• Descrever e registrar a posição na qual os Peritos Criminais encontraram o 
cadáver (decúbito dorsal, lateral direito, lateral esquerdo, ventral etc.).
• Fotografar o cadáver:
 – nas condições em que foi encontrado;
 – a face, a título de identificação;
 – as características identificadoras artificiais, tais como tatuagens, piercings, 
esmaltes;
 – os pertences e objetos encontrados;
 – as vestes e suas alterações;
 – as lesões externas, antes e após a devida limpeza e outros vestígios exis-
tentes nos corpos.
• Todas as fotografias devem, preferencialmente, ser operadas em diversos 
ângulos e em diferentes graus de aproximação.
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• No caso de existir mais de um cadáver, numerá-los, de maneira a individua-
lizá-los.
• No exame Perinecroscópico, descrever todas as características físicas do ca-
dáver (pele, cabelo, sinais identificadores etc.), de suas vestes (tipo de teci-
do, cor, calçados etc.) e os pertences pessoais (anéis, colares, pulseiras etc.).
• Ao descrever as lesões, identificar a região anatômica envolvida, bem como, 
na medida do possível, o meio, instrumento ou ação que a produziu.
• Coletar as vestes, caso julgue necessário, para a realização de outros exa-
mes.
• Começar o exame do cadáver, na posição em que se encontra, pela cabeça; 
em seguida, por membros superiores (primeiro o direito), tórax, abdome e 
membros inferiores (primeiro o direito).
• Descrever os sinais tanatológicos observados.
• Em casos de morte com suspeita de utilização de arma de fogo, em não ha-
vendo coleta de material para exame residuográfico no local, os Peritos Crimi-
nais deverão providenciar para que sejam protegidas e preservadas as áreas 
anatômicas de interesse dos exames.
• Quando necessário, coletar material biológico com a utilização, se possível, 
de mais de um swab (prova e contraprova), bem como acondicioná-los, aten-
tando para que não se alterem as características das lesões/feridas.
Eu sei: essa lista é bem extensa e difícil de memorizar. Afinal de contas, esta-
mos tratando de um procedimento operacional padrão que rege a conduta da 
equipe em seus mínimos detalhes. Lembre-se sempre de que nosso objetivo aqui 
não é o de decorar nada, mas tão somente de nos familiarizar com os procedi-
mentos técnicos que podem ser cobrados em sua prova.
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Para finalizar essa fase do nosso estudo deste tópico, resta apenas uma etapa: 
os procedimentos de liberação de local.
1.5. Procedimentos de Liberação de Local
A liberação de local deve ser realizada com as seguintes observações:
• objetos não coletados pela perícia – ficam sob responsabilidade da autoridade 
policial:
Art. 6º Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial 
deverá:
II – apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos 
peritos criminais;
• comunicar a liberação do local à equipe policial (investigação) presente no 
local;
• anotar o horário de término do exame pericial.
Se porventura houver necessidade de saída da equipe COM retorno ao local de pe-
rícia, o local deve ser fechado e lacrado pelos peritos ou pela autoridade policial, 
providenciando-se a sua preservação até a liberação final, a ser realizada pelos 
peritos criminais.
1.6. Observações Finais
Antes que possamos passar ao estudo das finalidades dos levantamentos de 
locais de crimes contra o patrimônio, é preciso ainda tratar de um tópico que pode 
vir a ser cobrado em prova: a estrutura do laudo pericial que será emitido após 
a análise de local.
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Tal documento segue a seguinte estrutura básica:
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2. Levantamento de Local de Crimes contra o Patrimônio
Uma vez que já conhecemos os aspectos relacionados aos crimes contra a vida, 
torna-se um pouco mais fácil compreender a questão do levantamento de local de 
crimes contra o patrimônio, apesar deos institutos não guardarem muitas seme-
lhanças práticas.
O que acontece é que agora você já se ambientou com esse fluxo de “prepara-
ção – realização da perícia – extração de conclusões” que permeia todo o trabalho 
técnico-científico. É necessário apenas se familiarizar com as peculiaridades dessa 
segunda espécie de atuação.
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Nesse sentido, devemos fazer uma primeira observação:
Obs.: � Existem algumas modalidades de exames em locais de crimes contra o patri-
mônio que variam, a depender do caso e do delito em apuração. No entanto, 
todos esses exames empregam metodologias e técnicas semelhantes.
2.1. Procedimentos Gerais
Em regra, o exame de local de crimes contra o patrimônio conta com a seguinte 
base procedimental:
Conforme ressaltamos anteriormente, veja que a estrutura geral lembra um 
pouco a do local de crime contra a pessoa (preparação, medidas preliminares, 
exame e elaboração do laudo), mas contando com peculiaridades relacionadas aos 
delitos contra o patrimônio.
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2.2. Dos Equipamentos
O exame de local de crimes contra o patrimônio também conta com uma lista de 
equipamentos recomendados (no âmbito dos Procedimentos Operacionais Padrão 
vigentes atualmente). Felizmente, é uma lista muito menor do que aquela que es-
tudamos no âmbito dos crimes contra a pessoa:
• máquina fotográfica + jogo de lentes;
• prancheta, papel e caneta e formulário de croqui;
• maleta com material para coleta de impressões digito-papilares, incluindo pós 
realçadores, cianocrilato e luzes forenses;
• maleta com kit para coleta de moldes de pegadas e marcas de solado de sa-
patos ou pneumáticos;
• embalagens plásticas, fracos ou recipientes com campos para a identificação 
das amostras coletadas;
• lacres numerados para garantir a inviolabilidade das embalagens (lembre-se 
novamente da cadeia de custódia);
• lacres, lupa e trena;
• lanterna;
• luvas de nitrila e luvas plásticas reforçadas;
• materiais de proteção individual (luvas, máscaras, toucas, óculos, entre outros).
2.3. Roteiro Básico
Assim como no caso de delitos contra a pessoa, o exame de local de delitos 
contra o patrimônio também possui um roteiro padrão que pode ser seguido pela 
equipe de perícia.
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O roteiro tem como objetivo facilitar o procedimento e a rotina da equipe de cri-
minalística, e pode também ser aplicado para o caso de perícias em local de furto 
qualificado (caso um pouco mais específico).
Podemos dividir essa etapa em algumas fases, as quais veremos a seguir.
Sobre a natureza do local
Nessa fase, a equipe irá tomar as seguintes providências:
• registrar o endereço e relacioná-lo com a natureza da ocorrência;
• descrever sua utilização;
• estabelecer as limitações físicas, sua área e abrangência (dependências).
Sobre o meio utilizado para o acesso ao local
Nessa fase, a equipe irá verificar os seguintes pontos:
• Houve a utilização de alguma qualificadora (rompimento de obstáculo, esca-
lada, uso de chave falsa etc.)?
• Qual a via onde ocorreu o acesso?
• Qual o instrumento foi utilizado e quais vestígios foram deixados?
• A desobstrução da via de acesso ao local possibilitaria a passagem de um 
indivíduo?
Quanto aos vestígios de destruição ou rompimento de obstáculos
• O que foi violado internamente e em quais locais? Como se encontrava o mo-
biliário e seu conteúdo?
• Qual instrumento foi utilizado? Como estava o mobiliário e seu conteúdo?
• A vítima já havia arrumado o local antes da chegada da perícia?
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Quanto à época em que o fato presumidamente ocorreu
• Tomar medidas para verificar o período em que o local se encontrava sem a 
presença da vítima, bem como para precisar o horário em que o último indi-
víduo saiu do local e quem foi o primeiro a chegar após o ocorrido.
Quanto aos vestígios de identificação
• A pesquisa de fragmentos digito-papilares resultou positiva?
• Onde e por quem os vestígios foram colhidos?
• Que outros vestígios poderiam ajudar na identificação?
É importante ressaltar que os procedimentos narrados podem ser modificados, 
simplificados ou até mesmo mais detalhados, dependendo do caso – mas, para fins 
de prova, as informações apresentadas são suficientes para responder a imensa 
maioria das questões.
Precisamos, agora, conhecer a estrutura do laudo pericial relacionado aos cri-
mes contra o patrimônio, cujos tópicos são parecidos com o que estudamos ante-
riormente, mas com algumas peculiaridades.
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2.4. Dos Vestígios de Interesse Forense
Querido(a) aluno(a), sei que até aqui a aula foi bastante cansativa, com mui-
tos detalhes técnicos e listas imensas de procedimentos e materiais. Infelizmente, 
o tópico do edital que estava em estudo exigia que nós apresentássemos essas 
informações.
De agora em diante, passaremos a tratar de um assunto um pouco mais tranquilo: 
os vestígios de interesse forense. Afinal de contas: você já sabe o conceito de 
vestígio, mas QUAIS vestígios, em espécie, são relevantes para os peritos?
É a essa pergunta que buscaremos responder nessa parte de nossa aula. Mas 
antes de mais nada, vamos relembrar alguns conceitos importantes.
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Indícios x Vestígios x Presunções
Segundo a doutrina criminalística (e o próprio Código de Processo Penal), indício 
é toda circunstância provada e conhecida, a partir da qual, porraciocínio lógico 
(método indutivo), se torna possível obter uma conclusão sobre um fato.
Vejamos o que diz o art. 239 do CPP:
Art. 239. Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação 
com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circuns-
tâncias.
Já o vestígio é qualquer marca, traço, rastro, mancha ou sinal considerado de 
modo impreciso. De forma ampla, tudo aquilo que puder ser encontrado no local do 
fato e que possa ter relação com a natureza jurídica do evento ou vier a ser utiliza-
do como meio de prova.
Já as presunções são os julgamentos, opiniões pessoais, convicções ou suspei-
tas baseadas em indícios e vestígios.
Classificações dos Indícios Materiais e Vestígios
Os indícios e vestígios materiais podem ser classificados de acordo com alguns 
critérios. O rol de classificações é exemplificativo, de modo que iremos abordar 
as mais importantes, quais sejam:
• quanto ao modo de produção;
• quanto à percepção;
• quanto à durabilidade.
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Quanto ao modo de produção
Quanto ao modo de produção, os vestígios podem ser propositais e acidentais:
Quanto à percepção
Quanto à percepção, os vestígios podem ser perceptíveis ou latentes:
• vestígio perceptível: pode ser captado diretamente pelos sentidos humanos 
(sem ajuda de aparelhos);
• vestígio latente: requer a utilização de técnicas ou aparelhos especiais para 
sua observação e aproveitamento.
Quanto à durabilidade
Por fim, quanto à durabilidade, os vestígios podem ser perenes, persistentes 
ou fugazes:
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Ótimo. Uma vez que tratamos de conceitos e classificações, podemos, finalmente, 
estudar os vestígios em espécie mais comumente encontrados em locais de crime.
2.5. Dos Vestígios em Espécie
Agora sim! Vamos finalmente tratar dos vestígios em espécie, esquematizando 
o tratamento que deve ser dado a cada um deles e apontando os principais pontos 
contidos na literatura sobre o tema.
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Sangue
Esperma
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Manchas de Leite
O encontro de manchas de leite e colostro produzidas por seres humanos normal-
mente guarda relação com problemas médico-legais ligados ao parto e ao aborto.
Exames químicos de orientação podem ser realizados utilizando as seguintes 
substâncias:
• pirocatequina: reação amarelo-escura;
• hidroquinona: reação rosa;
• guaiacol: reação amarelo-alaranjada.
Líquido amniótico
O líquido amniótico é a substância contida na cavidade amniótica, e tem por 
função precípua a proteção do feto contra choques e dessecação. O encontro de 
manchas desse líquido está sempre relacionado com casos de aborto, partos clan-
destinos e infanticídio.
As manchas costumam apresentar dimensão relativamente grande, e sua colo-
ração oscila entre a amarela e a esverdeada.
Induto sebáceo
O induto sebáceo nada mais é do que o revestimento oleoso esbranquiçado do 
feto ao nascer. Sua presença é correlata às ocorrências de casos de aborto, partos 
clandestinos e infanticídios.
Mecônio
Dá-se o nome de mecônio à substância pastosa, de cor esverdeada, algumas 
vezes estriada de amarelo, aderente e inodora, formada pelo conjunto de líquidos 
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orgânicos procedentes de diversas partes do aparelho digestivo e que se acumu-
lam, durante a gestação, no tubo intestinal do feto, constituindo as primeiras eva-
cuações dos recém-nascidos.
O mecônio começa a ser eliminado de 6 a 12 horas após o nascimento, e prolon-
ga-se por 2 a 3 dias, mas é possível ser expelido durante o parto, particularmente 
se ocorre sofrimento fetal.
Sua análise se torna relevante também para os casos de aborto, partos clandes-
tinos e infanticídios.
Marcas de pegadas, de pneus e exame do solo
Pneus
As marcas pneumáticas exercem as seguintes finalidades:
• identificar a espécie de veículo utilizado;
• determinar a direção tomada pelo veículo;
• identificar, especificamente, o veículo que esteve no local.
Para saber sobre os rastros deixados pelos pneus, prefere-se a estrada de lama, 
por serem seus vestígios mais duradouros e precisos do que as marcas de pneus 
deixadas em solo asfáltico.
Além disso, quando o veículo se desloca em trajetória retilínea para frente, 
as impressões das rodas traseiras se sobrepõem às marcas das rodas dianteiras, 
acontecendo o contrário quando o deslocamento ocorre em marcha ré.
A espessura e o tipo dos pneus, o número de rodas e o afastamento entre os 
eixos podem conduzir à espécie de veículo que estava sendo conduzido.
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A determinação da direção tomada pelo veículo nem sempre é possível.
Por fim, apenas em casos particulares é permitida a identificação individual do 
veículo, pois a impressão dos pneus foi deixada sobre um terreno que permite a 
formação em baixo relevo dos desenhos da banda de rodagem.
Pegadas
Existe um grande auxiliador no trabalho da perícia em relação às pegadas: o 
gesso.
O material ajuda muito na realização do reconhecimento de pegadas, principal-
mente daquelas deixadas em barro e areia. O gesso, nesse sentido, é capaz de 
trazer os mínimos detalhes sobre o calçado da vítima e do autor.
Não confunda pegada com impressão plantar. Ao se analisar pegadas de uma 
pessoa descalça, é possível avaliar até mesmo defeitos físicos ou costumes no andar!
São regras importantes a serem aplicadas em relação às pegadas:
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Demais Vestígios Relevantes
São ainda vestígios relevantes para o trabalho pericial:
• matéria fecal;
• saliva;
• urina;
• vômitos;
• suor;
• muco nasal;
• secreções bronquiais;
• marcas de lábios/dentes;
• fibras e pelos em geral.
2.6. Do Levantamento Papiloscópico
O próximo item do nosso edital é o levantamento papiloscópico. E, clara-
mente, devemos começar o estudo desse tema pelo conceito de papiloscopia.
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Obs.: � É a ciência responsável pela identificação humana por meio das papilas tér-
micas encontradas nas palmas das mãos e dos pés.
Identidade, do ponto de vista dos métodos de identificação, é o conjunto de ca-
racteres físicos, funcionais e psíquicos, natos ou adquiridos – porém permanentes 
– que torna uma pessoa diferente das demais e idêntica a si mesma.
Um exemplo de sinal físico adquirido, porém permanente, está na amputação de 
um membro, por exemplo!
A Papiloscopia se divide em:
• quiroscopia: é o processo de identificação humana por meio das impressões 
da palma da mão, classificada em três regiões: tênar, hipotênar e superior;
• podoscopia: é o processo de identificação humana por meio das impressões 
das solas dos pés. Esse tipo é mais utilizado em maternidades, na identifica-
ção de recém-nascidos;
• datiloscopia: e, por fim, o sistema datiloscópico, criado em 1891, por Juan 
Vucetich, o qual estudava as impressões digitais ou vestígios deixados pelas 
polpas dos dedos em objetos ou quaisquer outros lugares em que fosse pos-
sível observar tal sinal.
O sistema datiloscópico de Vucetich foi introduzido na medicina legal brasileira 
por volta de 1903, representando uma verdadeira mudança nos métodos de iden-
tificação.
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Características do sistema datiloscópico
A eficiência do sistema datiloscópico está intimamente ligada a três fundamen-
tais características:
Lembre-se dessa tríade: perenidade, imutabilidade e variedade.
Divisão da datiloscopia
Para fins de prova, é importante ter a noção de que a datiloscopia se divide em 
duas classes: datiloscopia civil e datiloscopia criminal.
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Observações importantes sobre a datiloscopia
Para fins de investigação criminal, é importante observar alguns dados sobre a 
datiloscopia, suas limitações e usos.
• Atualmente, as impressões digitais são os métodos papiloscópicos mais 
utilizados no meio policial.
• Existem estudos que consideram que não é possível encontrar impressões 
idênticas em dois seres humanos diferentes.
Obs.: � Alguns estudos, no entanto (como o realizado por Ricardo Bina, em seu livro 
Medicina Legal), apontam para o fato de que existe uma chance de 1 em 
17.000.000 de que uma impressão digital seja idêntica a outra.
• Os desenhos da crista papilar se formam na DERME. Assim sendo, a mera 
remoção da EPIDERME não descaracteriza o desenho formado nas pontas dos 
dedos.
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• Em cadáveres, as impressões irão durar até a fase coliquativa, na qual co-
meça a ocorrer a putrefação da pele.
• Queimaduras: apenas as queimaduras de 3º grau têm o condão de impos-
sibilitar a percepção dos desenhos datiloscópicos.
• O desenho das polpas dos dedos é diferente até mesmo nos casos de 
gêmeos univitelinos.
Do sistema datiloscópico
No Brasil, adota-se o chamado Sistema de Vucetich, o qual classifica as im-
pressões datiloscópicas em quatro tipos:
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Obs.: � Delta: segundo a medicina legal, é o ângulo com forma piramidal oriun-
do da bifurcação de uma linha simples ou pela brusca divergência de duas 
linhas paralelas.
Esses conceitos ficam difíceis de entender, não é mesmo? Seu professor sabe 
disso. Por isso, vamos dar uma olhada em algumas ilustrações que nos permitirão 
visualizar melhor as qualificações apresentadas:
Repare só nas figuras anteriores. A espécie verticilo tem DOIS deltas (à es-
querda e à direita). No caso da presilha externa, o delta fica à esquerda, enquan-
to, no caso da presilha interna, o delta fica à direita. Já no caso da impressão em 
arco, não é possível identificar o delta (DELTA AUSENTE).
Com base nessas informações, ao menos de maneira geral, já é possível com-
preender a identificação realizada pela polícia: realiza-se uma comparação entre 
a impressão coletada no local do crime ou em um determinado objeto com aquela 
colhida do suspeito ou contida em bancos de dados do órgão policial.
Identificação de pessoa morta
A identificação datiloscópica de pessoa morta pode ser realizada mesmo diante 
da presença de sinais de rigidez cadavérica (rigor mortis). No entanto, o decurso 
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do prazo (e o início da putrefação do cadáver) pode tornar mais difícil a coleta da 
impressão digital, a qual pode utilizar técnicas específicas laboratoriais ou até mes-
mo se tornar inviável dependendo da situação.
São possíveis dificuldades na extração da identificação datiloscópica de pessoa 
morta:
• rigidez cadavérica (dificuldade na execuçãodevido à paralisia do corpo);
• excessivo amolecimento dos tecidos (o que pode acontecer no caso de víti-
mas de afogamento, por exemplo);
• putrefação (pode ser utilizada a técnica da “luva cadavérica”).
2.7. Dos Locais de Morte
O último tópico que falta para que possamos finalizar os nossos estudos está 
nas peculiaridades dos locais de morte. Relembrando, nosso edital exige conheci-
mentos sobre os seguintes locais:
• morte violenta;
• local de morte por arma de fogo;
• local de morte por instrumentos contundentes, cortantes, perfurantes ou mistos;
• local de morte provocada por asfixia.
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Comecemos pelo local de morte violenta.
Morte violenta
Um dos primeiros questionamentos que se faz necessário resolver, do ponto de 
vista investigativo, está na natureza da morte violenta, a qual pode decorrer de 
três situações: homicídio, suicídio e acidente.
Em razão dessa classificação, percebe-se a importância do trabalho pericial ante 
a verificação de uma morte violenta, haja vista que a busca pela verdade real será 
diretamente impactada (afinal de contas, há extrema relevância jurídica na dife-
renciação entre uma morte por suicídio e uma morte por homicídio, por exemplo).
Comecemos com a análise dos casos de homicídio:
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Já nos casos de suicídio, a atuação da perícia segue as seguintes premissas:
Morte acidental
A terceira categoria de morte violenta que depende da análise pericial é a 
morte acidental, que é aquela decorrente de acidentes de qualquer natureza (tais 
como aeroviários, ferroviários ou no trânsito, entre diversas outras modalidades).
A perícia irá atuar para encontrar os indícios sobre a causa da morte da vítima, 
de modo a permitir a elucidação do ocorrido, bem como a diferenciação entre os 
três institutos apresentados (homicídio, suicídio e morte acidental).
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Nesse sentido, é interessante conhecer o chamado diagnóstico diferencial da 
causa jurídica da morte, através do meio empregado. Em outras palavras: existem 
meios que são mais comumente empregados para homicídio; outros meios são 
mais comumente utilizados para suicídio; e, por fim, alguns meios possuem corre-
lação direta com a morte acidental. Vejamos!
• Instrumentos cortantes: mais comumente utilizados em suicídio e homicí-
dio. Excepcionalmente, podem ser objeto de morte acidental.
• Lesões por instrumento cortocontudente: comum em casos de homicí-
dio. Excepcionalmente, relacionam-se a casos de acidentes.
• Lesões por instrumento perfurocontudente: comuns em homicídios e 
suicídios; raramente relacionados a casos de morte acidental.
• Precipitação: comuns em suicídios e homicídios. Raramente acidental.
• Lesões por instrumentos contundentes: comum tanto nos casos de ho-
micídio, suicídio e acidentes.
• Lesões por instrumento perfurante: comuns em homicídios, e raramente 
em suicídios e acidentes.
• Esmagamento: comum em casos de acidentes.
• Enforcamento: comum em casos de suicídio, e raramente no caso de homi-
cídio. E rarissimamente em caso de acidental.
Dos demais locais de crime
Passaremos agora à análise esquematizada dos demais locais de crime e suas 
peculiaridades.
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Locais de morte por instrumentos contundentes, cortantes, perfurantes 
ou mistos
Nessa categoria, nosso objetivo precípuo é saber diferenciar os respectivos ins-
trumentos (cortantes, perfurantes ou mistos). Vejamos:
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Local de morte por asfixia
Por fim, temos a questão do local de morte por asfixia, a qual pode ser causada 
por três vias: constrição do pescoço, sufocação e soterramento. Começare-
mos pela constrição.
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Já nos casos de sufocação (bloqueio da passagem do ar nas vias aéreas pela 
obstrução mecânica da árvore respiratória ou pelo impedimento de expansão torá-
cica), devemos observar o seguinte:
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E por fim temos o caso das asfixias por soterramento:
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RESUMO
Finalidades dos levantamentos dos locais de crime contra a pessoa
Materiais recomendados
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NOÇÕES DE CRIMINALÍSTICA
Criminalística – Parte III
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Procedimentos– Local de Homicídio
• A doutrina operacional recomenda que os peritos anotem qualquer observa-
ção ou consideração considerada de especial importância, como, por exem-
plo, a identidade dos primeiros profissionais a chegarem ao local.
• A doutrina admite a utilização de medidas coercitivas para impedir que pes-
soas estranhas adentrem o local isolado para perícia.
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Criminalística – Parte III
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Criminalística – Parte III
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• Se porventura houver necessidade de saída da equipe COM retorno ao local 
de perícia, o local deve ser fechado e lacrado pelos peritos ou pela autoridade 
policial, providenciando-se a sua preservação até a liberação final a ser reali-
zada pelos peritos criminais.
Observações Finais – Estrutura do Laudo
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Levantamento de local de crimes contra o patrimônio
• Existem algumas modalidades de exames em locais de crimes contra o patri-
mônio que variam a depender do caso e do delito em apuração. No entanto, 
todos esses exames empregam metodologias e técnicas semelhantes.
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Dos vestígios de interesse forense
Indícios x Vestígios x Presunções
• Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação 
com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras 
circunstâncias.
• Vestígio é qualquer marca, traço, rastro, mancha ou sinal considerado de 
modo impreciso. De forma ampla, tudo aquilo que puder ser encontrado no 
local do fato e que possa ter relação com a natureza jurídica do evento ou vier 
a ser utilizado como meio de prova.
• As presunções são os julgamentos, opiniões pessoais, convicções ou suspei-
tas baseadas em indícios e vestígios.
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Classificações dos indícios materiais e vestígios
Quanto ao modo de produção
Quanto à percepção
• Vestígio perceptível: pode ser captado diretamente pelos sentidos humanos 
(sem ajuda de aparelhos).
• Vestígio latente: requer a utilização de técnicas ou aparelhos especiais para 
sua observação e aproveitamento.
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Quanto à durabilidade
Dos vestígios em espécie
Sangue
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Esperma
Do levantamento papiloscópico
• Papiloscopia é a ciência responsável pela identificação humana por meio das 
papilas térmicas encontradas nas palmas das mãos e dos pés.
• Identidade, do ponto de vista dos métodos de identificação, é o conjunto de 
caracteres físicos, funcionais e psíquicos, natos ou adquiridos – porém perma-
nentes – que torna uma pessoa diferente das demais e idêntica a si mesma.
Quiroscopia
• É o processo de identificação humana por meio das impressões da palma da 
mão, classificada em três regiões: tênar, hipotênar e superior.
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Podoscopia
• É o processo de identificação humana por meio das impressões das solas dos 
pés. Esse tipo é mais utilizado em maternidades, na identificação de recém-
-nascidos.
Datiloscopia – Características
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Sistema datiloscópico (Vucetich)
Obs.: � Delta: segundo a medicina legal, é o ângulo com forma piramidal, oriun-
do da bifurcação de uma linha simples ou pela brusca divergência de duas 
linhas paralelas.
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Locais de morte violenta
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Instrumentos
• Instrumentos cortantes: mais comumente utilizados em suicídio e homicí-
dio. Excepcionalmente, podem ser objeto de morte acidental.
• Lesões por instrumento cortocontudente: comum em casos de homicí-
dio. Excepcionalmente, relacionam-se a casos de acidentes.
• Lesões por instrumento perfurocontudente: comuns em homicídios e 
suicídios; raramente relacionados a casos de morte acidental.
• Precipitação: comuns em suicídios e homicídios. Raramente acidental.
• Lesões por instrumentos contundentes: comum tanto nos casos de ho-
micídio, suicídio e acidentes.
• Lesões por instrumento perfurante: comuns em homicídios, e raramente 
em suicídios e acidentes.
• Esmagamento: comum em casos de acidentes.
• Enforcamento: comum em casos de suicídio, e raramente no caso de homi-
cídio. E rarissimamente em caso de acidental.
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MAPA MENTAL
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (FDRH/IGP-RS/PERITO CRIMINAL/2008) O que torna obrigatórios o 
isolamento e a custódia de locais de crime pela autoridade policial?
a) A tradição das análises criminalísticas.
b) As condições adversas do trabalho pericial.
c) A necessidade de remover o cadáver com urgência.
d) As exigências de normas do Código de Processo Penal.
e) O resguardo da segurança dos populares.
Questão 2 (FUNIVERSA/SETEC-GO/PERITO/2010) Na definição técnica de cadeia 
de custódia, percebem-se duas ações específicas essenciais: manter e documentar. 
A esse respeito, julgue os itens que se seguem.
I – Distinguem-se dois tipos de cadeia de custódia de vestígios criminais ou ele-
mentos de prova técnico-científica — uma externa e outra interna.
II – A cadeia de custódia externa refere-se a todas as etapas envolvidas na aná-
lise dos vestígios nos laboratórios, até o momento em que os vestígios co-
letados ou apreendidos chegam ao centro de custódia dos órgãos periciais.
III – Na custódia externa, estão incluídas todas as etapas relacionadas à amostra-
gem e ao processamento das análises referentes àquelas amostras submeti-
das à seleção e ao tratamento do vestígio ou do elemento de prova.
IV – Essas ações são isoladas e não integradas, ou seja: para cada uma das eta-
pas da cadeia de custódia, que visam à manutenção da integridade e da ido-
neidade do vestígio, haverá de se proceder à respectiva documentação, em 
que devem estar contidos os nomes ou iniciais dos indivíduos que coletam e 
tramitam os vestígios, de cada pessoa ou entidade que os tenha custodiado 
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subsequentemente, a data em que os itens foram coletados ou transferidos, 
o nome do órgão e da autoridade requisitante, o número da ocorrência, do 
inquérito ou do processo (se nesta fase existirem), o nome da vítima ou do 
suspeito e uma breve descrição do item.
Assinale a alternativa correta.
a) Nenhum item está certo.
b) Apenas um item está certo.
c) Apenas dois itens estão certos.
d) Apenas três itens estão certos.
e) Todos os itens estão certos.
Questão 3 (FUNIVERSA/PC-DF/PAPILOSCOPISTA/2015/ADAPTADA) Quanto aos 
métodos de identificação, julgue o item a seguir.
Identidade é o conjunto de caracteres físicos, funcionais e psíquicos, natos ou 
adquiridos, porém permanentes, que tornam uma pessoa diferente das demais e 
idêntica a si mesma.
Questão 4 (VUNESP/PC-SP/AUXILIAR DE NECROPSIA/2014) A técnica de identi-
ficação de criminosos, desenvolvida por Alphonse Bertillon, em 1882, que consiste 
na análise do conjunto de medidas corporais, marcas individuais, como cicatrizes, 
marcas de nascença e tatuagens, é chamada de
a) fisiologia criminal.
b) fotocomposição criminal.
c) estrutura criminal.
d) grafologia criminal.
e) antropometria criminal.
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Questão 5 (VUNESP/PC-SP/AUXILIAR DE NECROPSIA/2014) Assinale a alternati-
va correta.
a) A papiloscopia compreende a datiloscopia, a quiroscopia e a podoscopia.
b) Papiloscopia é o estudo das impressões digitais.
c) O desenho das polpas digitais modifica-se ao longo da vida de um indivíduo.
d) Datiloscopia é o mesmo que papiloscopia.
e) Gêmeos idênticos (univitelinos) possuem impressões digitais idênticas.
Questão 6 (FUMARC/PC-MG/ESCRIVÃO/2011) Diante de uma ferida linear, com 
regularidade de suas bordas, associada a abundante hemorragia, predominância 
do comprimento sobre a profundidade e apresentando cauda de escoriação, pode-
-se afirmar que a lesão foi produzida por instrumento:
a) Cortocontundente.
b) Contundente.
c) Perfurante.
d) Cortante.
Questão 7 (FUMARC/PC-MG/ESCRIVÃO/2011) Em relação aos traumatismos cra-
nianos, eles podem ser abertos e fechados. As fraturas cranianas em mapa múndi, 
provocadas pela queda de um tijolo, por exemplo, são causadas por quais instru-
mentos?
a) Perfurocortantes.
b) Contundentes.
c) Cortantes.
d) Perfurantes.
e) Perfurocontundentes.
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Questão 8 (FUNCAB/PC-RO/DELEGADO/2009) Assinale a afirmativa INCORRETA 
com respeito às asfixias.
a)Por constrição do pescoço pelas mãos: estrangulamento.
b) Em ambientes por gases irrespiráveis: confinamento, asfixia por monóxido de 
carbono e asfixia por outros vícios de ambiente.
c) Por constrição passiva do pescoço, exercida pelo peso do corpo: enforcamento.
d) Por obstrução dos orifícios ou condutos respiratórios: sufocações diretas ou in-
diretas.
e) Por transformação do meio gasoso em meio líquido: afogamento.
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GABARITO
1. d
2. b
3. C
4. e
5. a
6. d
7. b
8. a
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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (FDRH/IGP-RS/PERITO CRIMINAL/2008) O que torna obrigatórios o 
isolamento e a custódia de locais de crime pela autoridade policial?
a) A tradição das análises criminalísticas.
b) As condições adversas do trabalho pericial.
c) A necessidade de remover o cadáver com urgência.
d) As exigências de normas do Código de Processo Penal.
e) O resguardo da segurança dos populares.
Letra d.
Conforme estudamos na aula anterior, o isolamento e a custódia de locais de crime 
pela autoridade policial estão previstos, de forma expressa, no Código de Processo 
Penal, nos termos do art. 6º do referido diploma legal.
Questão 2 (FUNIVERSA/SETEC-GO/PERITO/2010) Na definição técnica de cadeia 
de custódia, percebem-se duas ações específicas essenciais: manter e documentar. 
A esse respeito, julgue os itens que se seguem.
I – Distinguem-se dois tipos de cadeia de custódia de vestígios criminais ou ele-
mentos de prova técnico-científica — uma externa e outra interna.
II – A cadeia de custódia externa refere-se a todas as etapas envolvidas na aná-
lise dos vestígios nos laboratórios, até o momento em que os vestígios co-
letados ou apreendidos chegam ao centro de custódia dos órgãos periciais.
III – Na custódia externa, estão incluídas todas as etapas relacionadas à amostra-
gem e ao processamento das análises referentes àquelas amostras submeti-
das à seleção e ao tratamento do vestígio ou do elemento de prova.
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IV – Essas ações são isoladas e não integradas, ou seja: para cada uma das eta-
pas da cadeia de custódia, que visam à manutenção da integridade e da ido-
neidade do vestígio, haverá de se proceder à respectiva documentação, em 
que devem estar contidos os nomes ou iniciais dos indivíduos que coletam e 
tramitam os vestígios, de cada pessoa ou entidade que os tenha custodiado 
subsequentemente, a data em que os itens foram coletados ou transferidos, 
o nome do órgão e da autoridade requisitante, o número da ocorrência, do 
inquérito ou do processo (se nesta fase existirem), o nome da vítima ou do 
suspeito e uma breve descrição do item.
Assinale a alternativa correta.
a) Nenhum item está certo.
b) Apenas um item está certo.
c) Apenas dois itens estão certos.
d) Apenas três itens estão certos.
e) Todos os itens estão certos.
Letra b.
Questão muito boa. Conforme estudamos na segunda parte de nosso estudo sobre 
criminalística, temos na verdade as seguintes premissas sobre cada item.
I – Certo.
II – Errado. A custódia externa trata das etapas de coleta dos vestígios até sua 
chegada ao laboratório.
III – Errado. É na fase INTERNA que estão as referidas etapas mencionadas.
IV – Errado. Tais ações, na verdade, são integradas (e não isoladas).
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Questão 3 (FUNIVERSA/PC-DF/PAPILOSCOPISTA/2015/ADAPTADA) Quanto aos 
métodos de identificação, julgue o item a seguir.
Identidade é o conjunto de caracteres físicos, funcionais e psíquicos, natos ou 
adquiridos, porém permanentes, que tornam uma pessoa diferente das demais e 
idêntica a si mesma.
Certo.
Exatamente! Conforme estudamos, do ponto de vista dos métodos de identifica-
ção, esse é o conceito de identidade!
Questão 4 (VUNESP/PC-SP/AUXILIAR DE NECROPSIA/2014) A técnica de identi-
ficação de criminosos, desenvolvida por Alphonse Bertillon, em 1882, que consiste 
na análise do conjunto de medidas corporais, marcas individuais, como cicatrizes, 
marcas de nascença e tatuagens, é chamada de
a) fisiologia criminal.
b) fotocomposição criminal.
c) estrutura criminal.
d) grafologia criminal.
e) antropometria criminal.
Letra e.
Veja como não é maldade do seu professor cobrar os nomes dos estudiosos cujo 
trabalho foi importante para a evolução da criminalística: os examinadores, de 
forma geral, gostam desse assunto!
Conforme estudamos na aula passada, a técnica desenvolvida por Bertillon é a 
chamada antropometria criminal, exatamente como afirma a assertiva “e”.
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Questão 5 (VUNESP/PC-SP/AUXILIAR DE NECROPSIA/2014) Assinale a alternati-
va correta.
a) A papiloscopia compreende a datiloscopia, a quiroscopia e a podoscopia.
b) Papiloscopia é o estudo das impressões digitais.
c) O desenho das polpas digitais modifica-se ao longo da vida de um indivíduo.
d) Datiloscopia é o mesmo que papiloscopia.
e) Gêmeos idênticos (univitelinos) possuem impressões digitais idênticas.
Letra a.
Opa! Vejamos item a item:
a) Certa. Exatamente conforme estudamos!
b) Errada. Na verdade, a papiloscopia é uma disciplina mais ampla, que compre-
ende, entre outras disciplinas, o estudo das impressões digitais – mas não se limita 
unicamente a esse assunto.
c) Errada. Conforme estudamos, o desenho das polpas digitais permanece duran-
te toda a vida, até a morte do indivíduo.
d) Errada. Conforme já apresentamos anteriormente, os termos não são sinônimos, 
e compreendem aspectos mais ou menos abrangentes no âmbito da criminalística.
e) Errada. Nem sequer gêmeos univitelinos possuem impressões digitais idênti-
cas. Esse fato, inclusive, é curioso, pois gêmeos univitelinos têm o mesmo DNA, 
mas não possuem as mesmas impressões digitais!
Questão 6 (FUMARC/PC-MG/ESCRIVÃO/2011) Diante de uma ferida linear, com 
regularidade de suas bordas, associada a abundante hemorragia,

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