Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Disciplina: Psicologia Aplicada à Saúde Curso: Odontologia Docente: Agnes Murta Discente: Gabriela Luiza Destro de Sá Inicialmente, o livro trata sobre o senso comum, que corresponde a um conhecimento intuitivo, de tentativas e erros, que vamos acumulando no nosso cotidiano e que facilita o dia-a-dia das pessoas. Entretanto, visto que ele não seria suficiente para as exigências de desenvolvimento da humanidade, com o tempo esse tipo de conhecimento foi se especializando cada vez mais originando o que chamamos de ciência. Além da ciência e do senso comum, o ser humano usufrui de outras formas de conhecimento visando compreender melhor a realidade, como a arte, a religião e a filosofia. Tendo explanado todos esses domínios, inclusive com alguns exemplos para melhor elucidação, a autora, então, se atém a explicar melhor sobre a ciência, definindo-a como um conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos da realidade, expresso por meio de uma linguagem precisa e rigorosa, ressaltando- se que tais conhecimentos devem ser obtidos de maneira programada, sistemática e controlada, para que se permita a verificação de sua validade. Dito isso, é possível, em sequência, entender um pouco sobre a psicologia científica, a qual estuda o homem, possuindo uma diversidade de objetos de estudo dentro dessa área. Nesse sentido, para um psicólogo comportamentalista, por exemplo, o objeto de estudo da Psicologia é o comportamento humano, já para um psicólogo psicanalista o objeto de estudo é o inconsciente. A psicologia tem um foco e forma de atuação diferenciada das demais áreas da ciência uma vez que trata do invisível, o não palpável. De forma que sua matéria-prima é o homem em todas as suas expressões, como o comportamento, os sentimentos, as singulares e as genéricas. A subjetividade é a síntese singular e individual que cada pessoa vai constituindo conforme vamos desenvolvendo e tendo experiência na vida social e cultural. E também o mundo de ideias, significados e emoções construído pelo sujeito a partir de suas relações sociais, de vivencias, etc. O mundo social e cultural, conforme vai tendo experiência possibilita na construção de um mundo interior. Diversos fatores que se combinam e permitem a cada pessoa uma vivência muito particular, dessa forma introduzindo sentido a essas experiências. A história da Psicologia tem seu início na Grécia Antiga com o filósofo Sócrates (469-399 a.C.), cuja principal preocupação era o limite que separa o ser humano dos animais. Dessa forma, postulava que a principal característica humana era a razão, a qual permitia ao ser humano sobrepor-se aos instintos, que seriam a base da irracionalidade. Ao definir a razão como uma essência humana, Sócrates abre um caminho para a teorização sobre a consciência, naquele momento, no campo da Filosofia. O passo seguinte foi dado pelo filósofo Platão (427-347 a.C.), que procurou definir um lugar para a razão em nosso próprio corpo. Definiu esse lugar como sendo a cabeça, onde se encontra a alma humana. A medula seria, então, o elemento de ligação da alma com o corpo. Quando alguém morria, a matéria (corpo) desaparecia, mas a alma poderia ocupar outro corpo. Posteriormente, no século 19, a psicologia deixou de ser subordinada à Filosofia, passando a estar vinculada à Medicina. No século seguinte, surgiram novas teorias no campo da psicologia, sendo as mais importantes o Behaviorismo, que definiu o fato psicológico, de modo concreto, a partir da noção de comportamento (behavior), a Gestalt, que postulou a necessidade de se compreender o homem como uma totalidade, e a psicanálise, que nasce com Freud e recupera para a psicologia a importância da afetividade e determina o inconsciente como objeto de estudo, quebrando a tradição da psicologia como ciência da consciência e razão.
Compartilhar