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FACULDADE CCI CURSO DE BACHAREL EM ADMINISTRAÇÃO PROFESSOR: CARLOS SOSTHENES ACADÊMICO (A): ANA CRISTINA DE OLIVEIRA BORGES 7º SEMESTRE BLOCKCHAIN E CRIPTOMOEDAS BRASÍLIA-DF 2021 SUMÁRIO 1. Introdução .................................................................................................................... 1 2. Blockchain .................................................................................................................... 2 2.1 Surgimento .............................................................................................................. 3 2.2 Características e Princípios do Blockchain ............................................................. 3 2.3 Influência do Blockchain ......................................................................................... 5 2.4 Vantagens do Blockchain ....................................................................................... 7 2.5 Aplicações do Blockchain ...................................................................................... 8 3. Criptomoedas ............................................................................................................ 10 3.1 Surgimento ............................................................................................................ 11 3.2 Características e Elementos ................................................................................... 12 3.3 Para que servem as criptomoedas? ........................................................................ 14 3.4 Principais criptomoedas ........................................................................................ 15 3.5 Mineração .............................................................................................................. 16 Conclusão Bibliografia 1 1. INTRODUÇÃO Ao longo do tempo, o ser humano vem desenvolvendo novas tecnologias, e junto com o desenvolvimento das relações entre humano e trabalho, mudou-se a forma de troca e obtenção de mercadorias. Era 2008 quando uma crise atingiu os Estados Unidos e consequentemente prejudicou a economia mundial, porém não trouxe apenas aspectos negativos. Da crise surgiu uma tecnologia nova que pretendia não apenas substituir o dinheiro convencional, mas mudar a forma como o utilizaríamos. Por conta disso, um novo cenário bancário chamou bastante a atenção dos grandes empresários, e com o avanço tecnológico e a chegada da internet, foram surgindo as moedas virtuais, onde o mercado financeiro sofreu um processo de digitalização, e grande parte das movimentações financeiras começou a se passar no meio virtual, inclusive por meio das criptomoedas. Blockchain e criptomoedas estão intimamente conectadas desde o nascimento de ambas. A primeira moeda digital mundial descentralizada foi o bitcoin, que surgiu tendo como base a tecnologia blockchain. Entretanto, ao longo dos anos, foram descobertas várias possibilidades de uso da tecnologia blockchain, além de servir como código fonte para as criptomoedas. A ideia do Bitcoin, criptomoeda utilizada para transações virtuais, foi publicada na internet. Mas, para que ela pudesse ser utilizável, era necessária uma base para evitar a duplicação indevida do dinheiro digital. Por isso, o próprio idealizador da moeda, identificado na internet apenas como Satoshi Nakamoto, pensou na tecnologia blockchain. Ela é um livro-razão que funciona com uma rede de blocos virtuais com informações. Cada nova informação é gravada e vinculada à antecedente, de modo a tornar-se, teoricamente, imutável. Embora bitcoin e criptomoedas tenham sido as primeiras aplicações conhecidas de blockchain, estão bem longe de serem as únicas. A tecnologia está revolucionando as indústrias. Tanto que as inúmeras inovações conquistadas por meio dela fazem com que selecionar os destaques seja um desafio. https://exame.com/noticias-sobre/bitcoin/ https://bitcoin.org/bitcoin.pdf https://bitcoin.org/bitcoin.pdf https://exame.com/noticias-sobre/blockchain/ 2 2. BLOCKCHAIN Muito se fala sobre blockchain, mas poucos sabem o motivo de esse novo conceito causar tanto furor. Vale dizer que essa tecnologia vai muito além das transações financeiras e das moedas virtuais. Blockchain, fundamentalmente, é uma tecnologia que visa trazer confiança para uma rede de negócios. Essa tecnologia surgiu com o objetivo de registrar informações em um determinado carimbo de tempo – data/hora determinada -, em uma estrutura criptografada com possibilidades mínimas de fraude, com toda a segurança que ela transmite para as pessoas. Diferentes tipos de blockchain visam alcançar esse objetivo de diferentes formas através de algoritmos de consenso. O sistema pode transacionar qualquer ativo que possua valor, seja material ou imaterial, e essa tecnologia também faz o registro, armazena e “carimba” todos os dados envolvidos em uma transação financeira digital feita em qualquer moeda, inclusive as criptomoedas. Resumindo, blockchain nada mais é que uma cadeia de blocos interligados de forma criptográfica, imutável e distribuída. Os blocos são replicados para todos os computadores que desejam participar da rede. Ou seja, se alguém tentar alterar uma transação em um bloco passado, precisa alterar todos os blocos que foram validados (ou minerados) depois dele. Os blockchains são seguros por design e são um exemplo de um sistema de computação distribuído com alta tolerância a falhas bizantinas (capacidade de um sistema informático distribuído para suportar falhas de consenso ou falhas de validação). Ele resolve o problema do gasto duplo sem a necessidade de uma autoridade confiável ou servidor central. Apesar da tecnologia já estar difundida em vários mercados por todo o mundo, blockchain é uma tecnologia relativamente recente, e a sua existência por muitas vezes nem é reconhecida. Independentemente de hoje sua aplicação estar se dissociando do bitcoin, a tecnologia do blockchain começou junto com a criptomoedas. Sua aplicabilidade de tecnologia se faz presente nos mais diversos sistemas produtivos: cadeia de suprimentos, sistema bancário, identificação. A indústria do futuro muito provavelmente terá blockchain como conceito fundamental, pois antes de ser uma solução tecnológica, blockchain é uma solução de negócio, identificar o use case é fundamental. http://blog.originalmy.com/2018/02/15/ceo-da-originalmy-participa-do-programa-blockchain-talks/ https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Toler%C3%A2ncia_a_falhas_bizantinas&action=edit&redlink=1 3 2.1 Surgimento Tudo começou em 1494, quando o frei franciscano Luca Pacioli (1445-1517) desenvolveu os primeiros estudos de matemática para serem utilizados em contabilidade. A palavra central que explica o blockchain é o termo "ledger", que em inglês significa livro-razão em contabilidade. É um conceito datado do século XV e que envolve, tipicamente, um balanço inicial de ativos, tangíveis ou não tangíveis, diversas operações de débito e crédito detalhados em colunas separadas e um balanço final. Apesar do mercado atualmente ser complexo no que diz respeito às formas de comercialização, comunicação e transação financeira, nas primeiras feiras livres da humanidade já se encontrava toda a gênese das transações comerciais e financeiras, que, por incrível que pareça, ainda utilizamos em pleno século XXI. Em 1990, se iniciaram os estudos sobre blockchain, mas foi em 2008 com o lançamento da primeira moeda criptografada por Satoshi Nakamoto, o bitcoin, que ela se tornou relevante. Desde então, várias outras aplicações do blockchain foram desenvolvidas. A partir do seu surgimento, o blockchain vem se provando transformador nos mercados corporativos e revolucionário aosolhos visionários que investem nesta tecnologia. Sendo criado para transitar as criptomoedas com segurança, o blockchain acabou se transformando em um sistema que não permite corrupção e que retira dos processos os intermediários que possam atrapalhar negociações ou burocratizar os processos. 2.2 Características e princípios do blockchain Blockchain funciona como um database, um “livro de registro” que garante a autenticidade e integridade dessa transação, partindo da impossibilidade de qualquer tipo de alteração. De modo que controla a informação e evita qualquer tipo de duplicidade de uma vez só. Algumas das características do blockchain são: Não pode ser corrompida: Cada nó da rede possui uma cópia do registro digital. Para concluir uma transação, cada nó precisa verificar se ela é válida. Se a maioria afere que é válido, então ela se agrega ao registro. Isto porque promove a transparência e à prova de corrupção. https://www.blockmaster.com.br/noticias/blockchain-e-usada-pela-onu-na-distribuicao-de-alimentos-a-refugiados/ 4 Tecnologia descentralizada: A rede está descentralizada, o que significa que não tem nenhuma autoridade que o governa, ou somente uma pessoa que tem controle total, sendo assim, um grupo de nós mantém a rede descentralizada. Segurança melhorada: Como é eliminada a necessidade de uma autoridade central, nada pode mudar qualquer característica da rede para seu próprio benefício. A criptografia também garante outra camada de segurança para estes sistemas. Registros distribuídos: Os registrados na rede são mantidos por todos os outros usuários do sistema. Isto distribui o poder computacional através de todos computadores, para que haja assim um resultado melhor e mais rápido. Consenso: Toda blockchain prospera devido aos algoritmos de consenso. A arquitetura está desenhada inteligentemente e os algoritmos de consenso estão no centro desta arquitetura. Cada blockchain tem um tipo de consenso para ajudar a rede a tomar decisões. Acordos mais rápidos: A blockchain oferece acordos mais rápidos em comparação aos sistemas bancários tradicionais. Desta maneira, um usuário pode transferir dinheiro relativamente mais rápido, facilitando e agilizando todas as transações. É importante deixar claro que existem outros fatores técnicos e variações que podem ser aplicadas, trazendo para esse universo uma variedade de plataformas que possuem características próprias para atender fins específicos. Uma das principais bases que o bitcoin utiliza é a criptografia de chave pública. Esta base é a mesma que o seu navegador de internet utiliza para proteger o tráfego de informações entre o seu computador e o sistema que você está utilizando com acesso seguro, como por exemplo, um site de comércio eletrônico ou internet banking. Para entender melhor esta tecnologia, deve-se conhecer os seus princípios básicos: Peer-to-peer: O princípio de rede ponto a ponto para a transferência de dinheiro eletrônico permite que os pagamentos digitais sejam realizados de uma parte a outra sem o intermédio de um terceiro, isto é, não é necessária a mediação de uma instituição financeira ou governamental. Descentralização: Nesse mesmo viés, existe o princípio de que, de forma alguma, deve existir uma terceira parte ou um regulador para prevenir o problema do duplo gasto, já que a solução peer-to-peer precisa ser autossuficiente. 5 Proof-of-Work: Segundo o princípio da prova de trabalho, a rede envolvida nas transações recebe uma identificação única, criptograficamente calculada, a partir do horário exato da rede, formando um registro que inviabiliza a alteração ou adulteração das transações, porque, para isso, elas teriam que ser totalmente recalculadas de forma retroativa em todas as réplicas, gerando um esforço computacional gigantesco. Consenso: As transações válidas são legitimadas por um consenso da maior parte dos participantes da rede. Isto é, o maior encadeamento de transações indica qual o bloco será aceito pela maioria, reforçando a dispensabilidade de uma figura central. Sincronização: Conforme este último princípio, qualquer participante que temporariamente se desligar da rede, assim que retornar, será automaticamente obrigado a aceitar o maior bloco encadeado de transações. Isto torna a estrutura a menor possível para a continuidade do processamento das transações. É importante saber também que através de três áreas (teoria dos jogos, ciência da criptografia e engenharia de software), a tecnologia blockchain começou a atuar de forma conjunta para ser estratégica, sendo possível entender o blockchain através dessas áreas do conhecimento. Elas coexistiram de forma independente por um longo tempo, porém, na tecnologia de blockchain elas passaram a ter uma atuação possível, conjunta e estratégica. Essas áreas sempre existiram de forma independente. 2.3 Influência do Blockchain O blockchain é o código de software de contabilidade digital que alimenta bitcoin, a moeda virtual. Por trás de cada transação digital, há uma assinatura que verifica a autenticidade dela. É basicamente esse o seu trabalho. Por meio dele, é possível garantir a segurança para que ninguém possa piratear ou alterar os dados da operação realizada. Assim, todo e qualquer pagamento feito com bitcoin, torna-se íntegro, ou melhor, completamente confiável. Com o objetivo de apresentar um panorama a respeito dessa silenciosa revolução no mundo dos negócios, outras inovações surgiram através da tecnologia blockchain. Essas inovações são: Bitcoin: A primeira grande inovação da blockchain foi a bitcoin, a moeda virtual mais utilizada no mundo hoje. Essa moeda digital é do tipo criptomoeda descentralizada, 6 considerada como a responsável pelo ressurgimento do sistema bancário livre. O bitcoin permite a transação financeira sem intermediários, mas verificadas por todos os nós da rede Bitcoin peer-to-peer, que são gravadas no banco de dados blockchain. Blockchain: A segunda inovação foi a própria tecnologia conhecida como blockchain, que surgiu graças à percepção de que a tecnologia básica que operava a bitcoin podia ser separada da moeda e ser usada também em todas as outras formas de cooperação interorganizacional. Smart Contracts: Os contratos inteligentes são a terceira inovação, que foi inserida na segunda geração do sistema da blockchain, intitulado Ethereum. Trata-se de um protocolo de computador auto executável, criado a partir da popularização das criptomoedas, cujo objetivo é reforçar a negociação ou desempenho de um contrato, proporcionando confiabilidade em transações online. Além disso, os smart contracts visam permitir que pessoas desconhecidas façam negócios de confiança entre si, pela internet, sem a necessidade de intermédio de uma autoridade central. Proof of Stake: As atuais gerações de blockchain são protegidas pela proof of work (prova de trabalho), na qual o grupo com maior capacidade de processamento total toma as decisões da rede. A chamada proof of skate (prova de participação) é um modelo alternativo a esse primeiro protocolo, e surgiu com o objetivo de resolver o problema do alto consumo de energia da bitcoin. Blockchain Scaling: A quinta maior inovação é a blockchain dimensionada, cujo objetivo é acelerar o processo de transação que, hoje, é considerado lento. Essa inovação permite prever quantos computadores são necessários para validar cada transação e distribuir o trabalho de forma eficiente, garantindo mais velocidade ao processo, sem sacrificar a segurança. Fundamentalmente, blockchain, é uma tecnologia que visa trazer confiança para uma rede de negócios. Diferentes tipos de blockchain visam alcançar esse objetivo de diferentes formas através de algoritmos de consenso (procedimento através do qual todos os pares da rede blockchain chegam a um acordo comum sobre o estadoatual do livro contábil distribuído). Toda e qualquer mudança realizada em um ativo é gravada em uma transação, que por sua vez, é gravada em um bloco. Desta forma, toda transação está encadeada pela transação anterior e pela seguinte, sistematicamente interligadas. O mesmo é verdade para os blocos. 7 Esse sistema garante: Rastreabilidade- A história de todas as transações dos ativos na rede de negócio está registrada no sistema. Imutabilidade- Um sistema invulnerável a fraudes por alteração nas informações dos blocos, já que uma vez que o sistema valida uma transação ou um bloco, este se torna imutável por consequência da arquitetura do sistema. Consenso- Uma vez que todos os dados são coerentes entre todos os participantes da rede. 2.4 Vantagens do Blockchain Por se tratar de um processo de troca de dados altamente seguro e confiável, o blockchain supera o uso original com que foi pensado. A principal vantagem da sua utilização é a segurança digital, que não permite que esses dados já registrados sejam alterados ou apagados. Para os negócios, uma das vantagens desta tecnologia é que milhões em ativos podem ser transferidos de unidade para unidade, de país para outro país, de franqueada para franqueadora sem agentes financeiros atuando como intermediários. É uma forma além de segura, rápida, fácil, barata, transparente, eficiente e autônoma de se realizar transações financeiras. Uma de suas características é o banco de dados descentralizado, que elimina a necessidade de terceiros para protegerem e autenticarem os dados de uma companhia, por exemplo. Toda a certificação de autenticidade de documentos é feita de forma autônoma, dando liberdade de escolha no relacionamento empresa com empresa (B2B). No blockchain, cada registro é criptografado de forma individual, gerando uma chave de acesso personalizada. Além de confiança, o blockchain apresenta responsabilidade, transparência e segurança. Vejamos quatro conceitos principais de blockchain: Ledger distribuído: o livro-razão, sistema de registro das transações e blocos, é compartilhado por toda a rede e todos podem ver. Privacidade: é possível garantir a visibilidade adequada para a rede, já que as transações conseguem ser verificáveis. O termo “adequado” é importante; no bitcoin, 8 todas as informações da transação são públicas. No blockchain, partes sensíveis do ledger podem ser ocultadas (como o endereço de alguém), sem prejudicar a verificação do bloco. Contrato inteligente: um documento que não pode ser alterado depois de escrito. É possível firmar contratos e autorizar (ou não) transações de acordo com os termos estabelecidos. Consenso: as transações são verificadas pelos participantes da rede e não podem ser fraudadas. O blockchain elimina intermediários, as transações acontecem em tempo real, com menos custos e sem perder em segurança, já que elas podem ser verificáveis e auditáveis. O risco de fraudes é reduzido por meio de contratos inteligentes. Tanto o blockchain quanto o bitcoin eliminam intermediários, mas há algumas diferenças entre eles. Enquanto o bitcoin ganhou um viés mais cyberpunk, de derrubar o sistema financeiro e as instituições através da criptografia, o blockchain é mais prático: assegurar a confiança entre as empresas. O blockchain também é chamado de protocolo da confiança. E graças a toda essa tecnologia, as suas vantagens e aplicações são imensas. 2.5 Aplicações do Blockchain A aplicação da tecnologia blockchain em qualquer modelo de negócio cria uma necessidade de investimento. Há muita empresa criando mudanças sem a devida precaução. Para não fazer nada no ímpeto é essencial desenvolver uma análise de cenários e expansão. Considerado uma das maiores disrupções desde a invenção da internet, o blockchain tem inúmeras vantagens e pode ser aplicado em diversos processos. Alguns exemplos incluem: Instrumento de votação; Registro de autenticidade; Registro de contrato; Certificação de documentos. Algumas aplicações no mercado têm muito potencial para se tornarem verdadeiras 9 tendências nos próximos anos tanto em empresas tradicionais quanto em organizações descentralizadas. São elas: Moedas Digitais: Atualmente, é a aplicação do blockchain mais lembrada e estudada no mundo. O surgimento das criptomoedas, pelo lançamento do bitcoin, sacudiu todo o mercado financeiro. Quem apostou nessa tecnologia, na época, se deu muito bem. Muitas outras moedas digitais surgiram e ainda têm muito potencial para crescer. A descentralização oriunda da tecnologia blockchain faz com que essas moedas fiquem livres de autoridades regulamentadoras e intermediários para a realização das transações, aumentando a segurança do modelo. Sistemas de Pagamentos: Ainda no mercado financeiro, muitos bancos e instituições como as adquirentes já começaram a introduzir o blockchain. Elas estão utilizando a tecnologia como um método para aumentar segurança de suas redes e ampliar a quantidade de transações possíveis de serem processadas e verificadas por segundo. Essa aplicação consegue aumentar a velocidade e também segurança das ações dos usuários no mercado de pagamentos, um dos maiores afetados por fraudes. Contratos Inteligentes: Foi com o surgimento da tecnologia blockchain e de inteligência artificial que esse conceito de contratos desburocratizados, com maior confiabilidade e que se auto executam avançou. Antes, apenas aplicados como um facilitador das transações das criptomoedas, esses novos modelos evoluíram por meio da rede de blockchain. Essa plataforma permite que qualquer pessoa poderá fazer seu próprio modelo de código para ser utilizado nos mais variados tipos de acordos. É uma das aplicações do blockchain com maior potencial de popularização, visto a infinidade de contratos existentes. Utilizando o mesmo princípio de processamento de documentos por blockchain dos contratos inteligentes, a área da educação já começou a aplicar essa tecnologia. Educação: Uma pessoa com uma certa instrução acadêmica acumula durante ao longo da vida muitas certificações, desde o diploma da educação básica até os diplomas universitários. Atualmente, um problema muito comum e grave são as fraudes decorrentes de falsificações em currículos e até mesmo de exercer a profissão ilegalmente. Com o blockchain as instituições poderiam disponibilizar as certificações em uma rede blockchain e assim a organização que necessitasse verificar essas credenciais teria o fácil acesso a elas. 10 Armazenamento em Nuvem: Uma das aplicações que será muito utilizadas por empresas do mundo inteiro será o armazenamento em nuvem com blockchain. Hoje, muitas organizações utilizam o serviço de grandes empresas como Google e Microsoft. No entanto, além de ser um serviço muito oneroso, as informações sigilosas acabam sendo divulgadas para essas empresas que cuidam desse armazenamento. Sem dúvidas, o sistema descentralizado e do blockchain pode auxiliar no aumento de segurança dos dados. Outro benefício seria que a rede “peer to peer” utilizada pode reduzir os custos se comparado aos servidores centralizados. Supply Chain Atualizada: O mundo globalizado trouxe muitas facilidades em termos de logística. Cada vez mais a indústria e sociedade trabalham com produtos de diversas partes do mundo. Essa tendência tende a aumentar com o avanço tecnológico. O avanço da internet prevê cada vez mais instrumentos automatizados, integrados e tecnológicos. Assim, as ações realizadas por eles devem ser registradas, permitindo a empresa ter um controle maior dos seus processos formadores da sua supply chain. Saúde: A área da saúde é sem dúvidas um setor que necessita de um rigoroso controle de registros médicos dos pacientes, tanto de medicamentos receitados, quanto de procedimentos realizados. Esse registro pode ser baseado emblockchain. Assim teríamos uma ficha médica ao decorrer da vida com a segurança, o sigilo e a confiabilidade que o sistema poderia nos fornecer. Além disso, os perfis de saúde dos usuários poderiam ser usados em pesquisas sem que os dados pessoais fossem divulgados, visto que eles seriam criptografados. Muitas dessas aplicações de blockchain são potencialmente disruptivas e pode ser interessante observar quantas delas vão sobreviver a essa fase da tendência. Se o “boom” inicial for padrão, haverá, em breve, muitas baixas, e graves perturbações a médio e longo prazos. Um cenário que precisa ser acompanhado. Agora, é questão de tempo para que as empresas criem e adotem soluções comercialmente viáveis para tirar proveito dessa tendência bilionária. 3. CRIPTOMOEDAS As moedas criptografadas são, para muitos especialistas, a evolução mais recente dos instrumentos de valor da humanidade. Uma evolução que passou por serviços, pedras 11 preciosas, papel, cheque e cartão de crédito. As criptomoedas estão sendo utilizadas para descentralizar os sistemas financeiros e promover mais velocidade nas transações. Uma criptomoeda ou cibermoeda é um meio de troca, podendo ser centralizado ou descentralizado que se utiliza da tecnologia de blockchain e da criptografia para assegurar a validade das transações e a criação de novas unidades da moeda. Genericamente, é um tipo de dinheiro – como outras moedas com as quais convivemos cotidianamente – com a diferença de ser totalmente digital. Além disso, ela não emitida por nenhum governo (como é o caso do real ou do dólar, por exemplo). O bitcoin, a primeira criptomoeda descentralizada, foi criado em 2009. Desde então, muitas outras criptomoedas foram criadas. Embora o Bitcoin seja a moeda digital mais conhecida, o conceito de criptomoeda é anterior a ele. A maior parte das criptomoedas são planejadas para diminuir a produção de novas moedas, definindo assim um número máximo de moedas que entrarão em circulação. Isso imita a escassez (e valor) de metais preciosos e evita a hiperinflação. Comparadas com moedas comuns mantidas por instituições financeiras ou em forma de dinheiro em mãos, criptomoedas são menos suscetíveis à apreensão devido a ações judiciais. 3.1 Surgimento Com o avanço dos estudos criptográficos na década de 80, a possibilidade da criação de sistemas de moedas completamente virtuais começou a ser perseguida. Notadamente, um grupo de desenvolvedores e entusiastas da criptografia autodenominados cyberpunks (tradução literal, punks virtuais), liderados por David Chaum, lançaria as bases para a criação das criptomoedas. Esse grupo visava a criação de um sistema de transações no qual os indivíduos poderiam usufruir de total liberdade e privacidade longe dos olhos do “Big Brother” – referência ao livro 1984, de George Orwell, que fala de “Big Brother” como uma figura de governo autoritária com controle excessivo sobre a privacidade da população. O encontro do grupo culminou na escrita do A Cyberpunk’s Manifest (O Manifesto Cyberpunk), que explicita as ideias liberais defendidas por eles sobre a privacidade inalienável (inerente ao ser humano). Além do grupo, em 1998 um engenheiro de software chamado Wei Dai também vinha desenvolvendo sua versão de moeda virtual e as criptomoedas foram descritas pela 12 primeira vez. O conceito do chamado “b-money”, nome dado à moeda, foi compartilhado através de dois protocolos. Neles, estavam características comuns às criptomoedas atuais, como a descentralização e o anonimato. No entanto, o b-money nunca chegou a ser amplamente utilizado. Wei Dai sugeriu usar a criptografia para controlar a emissão e as transações realizadas com um novo tipo de dinheiro. Isso dispensaria a necessidade da existência de uma autoridade central, como acontece com as moedas convencionais. Mais tarde, em 2005, Nick Szabo, um criptógrafo estado-unidense, desenvolve o que muitos chamam do precursor do bitcoin, o Bitgold. O Bitgold utilizava o sistema blockchain, que ainda é aplicado pelas criptomoedas modernas, e há relatos que o criador do bitcoin tenha se inspirado no blockchain para o seu desenvolvimento. Mas também como o b-money, essa moeda virtual nunca chegou a ser implementada. Já os bitcoins alcançaram um sucesso maior e são amplamente utilizadas em transações no mundo inteiro, sendo a criptomoeda de maior fama. Dentro desse contexto, no final de 2008, surgiu uma proposta inovadora na internet, através de um documento técnico chamado de Whitepaper. O Whitepaper foi denominado: “Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash System” e assinado por “Satoshi Nakamoto”. Satoshi Nakamoto é o pseudônimo utilizado pela pessoa ou pessoas que criaram a moeda virtual bitcoin. Como parte da implementação, ele também desenvolveu o primeiro banco de dados de blockchain. No processo, Nakamoto foi o primeiro a resolver o problema do duplo gasto com moeda digital usando uma rede em ponto a ponto. O Bitcoin, então, é um sistema financeiro de base tecnológica, à base de governança descentralizada. 3.2 Características e Elementos O mercado de criptomoedas nunca fecha. Ou seja, diferentemente da Bolsa de Valores, em que as transações só podem ser realizadas em horários comerciais, as criptomoedas podem ser negociadas todos os dias do ano, sem pausas e sem descanso. Além do fato de serem completamente virtuais, existem características básicas que diferenciam as criptomoedas das moedas regulares. Podem ser usadas para fazer 13 compras online e, neste sentido, tem a mesma serventia que moedas convencionais como o real, peso, dólar, euro e tantas outras. Podemos e devemos entender as principais características envolvidas numa criptomoeda: Criptomoedas são descentralizadas e isentas de ações políticas; Um sistema integrado em rede ultra segura sabe onde está cada moeda e a quem pertence; É a própria rede sistemática que controla a emissão de novas moedas e a propriedade de cada uma; Embora tenha a propriedade registrada, esta informação é criptografada e, neste caso, seu proprietário final fica no anonimato; É a própria rede que controla todas as operações com a criptomoeda; Não existe a possibilidade de propriedade múltipla sobre uma criptomoeda. O mercado de criptomoedas está crescendo justamente por essas características que são totalmente favoráveis a quem quer investir bem o seu dinheiro. Lembrando que a valorização das criptomoedas é explicada pelo número de pessoas que as usam e que as criptomoedas não são regulamentadas pelo Banco Central ou por nenhuma instituição financeira, portanto, não existe nenhum mecanismo que “proteja sua aplicação”. As criptomoedas possuem controle direto e absoluto sobre as quantidades emitidas e estas não podem ser mudadas, pois suas regras estão aplicadas em seu algoritmo original, a alma de sua programação. Sua operação não precisa, não usa e não depende do sistema financeiro tradicional, não necessita de bancos e até já tem caixas eletrônicos independentes operacionais, que possibilitam transações, sem precisar utilizar redes bancárias e financeiras tradicionais, apenas acessar a rede de carteiras. Vejamos os principais elementos de operação das criptomoedas e saiba como funcionam: Timestamping: Cada código de uma criptomoeda guarda registros específicos de cada transação, seu proprietário e endereços digitais, além disto, também guarda informações do trabalho de mineração, o que é conhecido como PDT (Prova de Trabalho) e PDP (Prova de Participação). 14 Blockchain: Toda esta movimentação de registros de propriedade e trabalho ficam armazenados numa rede que funciona como uma espécie de grande livro digital, onde todos estão conectados, minerando espaços que não estejam ainda registrados e, através deste trabalho, ganhando pacotes,onde registram sua propriedade, passando a ser os proprietários daquelas moedas ou frações. Mineração: Estar ligado a este grande livro é a forma que as pessoas encontram de, através da capacidade de processamento de sua máquina, decifrar partes desta criptografia e, em meio às informações, encontrar pacotes ainda sem propriedade registrada, tornando-se donos de frações ou totalidade destes pacotes. As chaves desta criptografia são extremamente complexas e exigem alta capacidade de processamento, o que leva algumas instituições especializadas a formar redes paralelas de diversos computadores, multiplicando a capacidade de processamento e alcançando um número maior de pacotes disponíveis num espaço de tempo menor. Carteira: As chaves de registro das transações, que guardam os PDT (Prova de Trabalho) e os PDP (Prova de Participação) são guardadas em carteiras dentro da blockchain e estas carteiras são a base de todos os registros de propriedades e suas respectivas mudanças, cada vez que ocorre uma transação. 3.3 Para que servem? A lógica da moeda digital é a mesma do dinheiro em espécie. Basicamente, permite transações de compra e venda de bens e serviços. Podem parecer por demais arrojadas, e de fato implicam riscos pouco convencionais, mas são cada vez mais aceitas como meio de pagamento, atraindo novos investidores. As criptomoedas podem ser usadas com as mesmas finalidades do dinheiro físico em si. Suas principais funções consistem em: Servir como meio de troca, facilitando as transações comerciais; Reserva de valor, para a preservação do poder de compra no futuro; Unidade de conta, quando os produtos são precificados e o cálculo econômico é realizado em função dela; Transferência de valores pela internet, sem a necessidade de taxas cobradas por instituições financeiras e bancárias. 15 As criptomoedas servem ainda a países afetados por fatores políticos ou econômicos, como ditaduras ou recessões, que acabam obstando a negociação de dólares ou euros. São casos como o da Venezuela, cujo governo criou uma moeda digital porque a convencional ninguém mais aceita. 3.4 Principais Criptomoedas Hoje existem 1.195 moedas operacionais e embora o Bitcoin seja a moeda digital mais conhecida, existe uma variedade de outros tipos com características distintas. Conheça as principais criptomoedas disponíveis no mercado: Bitcoin (BTC): é a mais conhecida das moedas digitais. Trata-se do primeiro sistema de pagamentos global totalmente descentralizado. Foi implementada em 2009, após ser apresentada em 2008, foi a pioneira e trouxe todos os conceitos estruturais da criptomoeda; Ethereum: a segunda maior em potencial, pois foi construída partindo de um investimento de 40 bilhões de dólares de um fundo de investimento, lastreando de saída o seu valor. A moeda digital original, na verdade, se chamava Ether. Um hacker encontrou uma falha no sistema e, a partir dela, conseguiu roubar o equivalente a US$ 50 milhões em Ether. Diante de dúvidas sobre o que seria do futuro da moeda, a comunidade que a mantinha optou por criar uma nova rede e a moeda ganhou o nome de Ethereum. Litecoin: uma criptomoedas de operação muito similar ao Bitcoin, desenvolvida a partir de uma licença do MIT (Massachusetts Institute of Technology). O Litecoin (LTC) tem muitas características semelhantes ao Bitcoin. A principal diferença está no processo de mineração, que busca reduzir o tempo necessário para confirmar transações feitas com a moeda. A intenção é de que seja mais fácil para qualquer pessoa participar do processo de criação de novos Litecoins. Riple: não se trata apenas de uma moeda, mas de um sistema em que qualquer moeda –incluindo a criptomoeda mais conhecida, o Bitcoin – possa ser negociada. Seu funcionamento se assemelha em algum grau ao dos bancos, por aceitar vários ativos e facilitar a realização das transações, opera como uma conta de débito e crédito. A ideia é que o sistema permita realizar pagamentos seguros e instantâneos. 16 Monero: é chamada de versão oculta das criptomoedas, pois é a que garante o maior anonimato nas operações, pois não é rastreável e oferecendo um maior grau de privacidade em relação ao Bitcoin. Gera um endereço digital em cada operação e, através da criptografia especial, as informações da transação só são visíveis aos envolvidos. Zcash: é uma criptomoeda voltada ao uso de criptografia para prover uma melhoria em privacidade quando comparada a outras criptomoedas. Relativamente nova, lançada em outubro de 2016, mas com muito interesse do mercado de investidores. É uma moeda baseada num sistema anônimo de pagamentos. É uma criptomoeda descentralizada e open-source que oferece privacidade e transparência seletiva das transações. Dashcoin: a mais rápida, com tecnologia originada no Bitcoin, é também conhecida como Darkcoin ou Xcoin. É uma criptomoeda peer-to-peer de código aberto, segue o modelo de Organização Autônoma Descentralizada e se trata de uma bifurcação do software do Bitcoin, sendo assim também conhecida como uma altcoin. Também garante 100% de anonimato. Dogecoin: é uma criptomoeda peer-to-peer de código aberto criada inicialmente como uma "moeda piada", introduzida como uma brincadeira em 2013. Ganhou corpo e supervalorização, atingindo uma capitalização de 60 milhões de dólares em apenas um mês, desenvolvendo rapidamente sua própria comunidade on-line. É muito utilizada para pagamentos e recompensas na internet, principalmente em redes sociais. 3.5 Mineração Para entender o que é mineração, é preciso saber que as moedas digitais – como o Bitcoin – representam um código complexo que não pode ser alterado. As transações realizadas com elas são protegidas por criptografia. Como não há uma autoridade central que acompanhe essas transações, elas precisam ser registradas e validadas uma a uma por um grupo de pessoas, que usam seus computadores para gravá-las no blockchain. Quem registra as transações no blockchain são os chamados mineradores. Eles oferecem a capacidade de processamento dos seus computadores para realizar esses registros e conferir as operações feitas com as moedas – em troca disso, são remunerados com novas unidades delas. Bitcoins são criados conforme os milhares de computadores que formam 17 essa rede conseguem resolver problemas matemáticos complexos que verificam a validade das transações incluídas no blockchain. Em outras palavras, a mineração representa a criação de novas unidades de alguns tipos de moedas digitais. Se mais computadores passam a ser usados para aumentar a capacidade de processamento voltada à mineração, os problemas matemáticos que precisam ser resolvidos se tornam mais difíceis. Isso acontece exatamente para limitar o processo de mineração. Para conseguir uma criptomoeda, sem ser comprando-a, você precisa minerar. O procedimento é baseado em resolver um problema com cálculos matemáticos complexos em seu computador. O procedimento, em tese, é simples. De dez em dez minutos, é adicionado um novo problema à blockchain. Quem consegue resolver o problema, envia a solução à blockchain. Consequentemente, o usuário bem-sucedido ganha uma nova criptomoeda como recompensa pelo trabalho. A recompensa diminui as taxas de transação, criando um incentivo complementar para contribuir para o poder de processamento da rede. Em resumo, mineração de criptomoedas é encontrar a chave que criptografa os blocos, chamada de “hash”. Qualquer um pode tentar achar as hashs, porém, poucos acham à solução. Isso devido ao fato de que é necessário ter um computador e sistema avançado. Consequentemente, é mais fácil comprar uma criptomoeda de quem já tem uma delas. A taxa de geração de hashes, que validam qualquer transação, foi aumentada pelo uso de máquinas especializadas, como FPGAs e ASICs, executando algoritmosde hashing complexos como SHA-256 e Scrypt. Com mais pessoas se aventurando no mundo de moedas digitais, gerar hashes para essa validação tornaram-se muito mais complexas ao longo dos anos, com os mineiros tendo que investir grandes somas de dinheiro no emprego de múltiplos ASICs de alto desempenho. Assim, o valor da moeda obtida para encontrar um hash muitas vezes não justifica a quantidade de dinheiro gasto na instalação das máquinas, as instalações de resfriamento para superar a enorme quantidade de calor que produzem e a eletricidade necessária para operá-las. 18 CONCLUSÃO A tecnologia tem sido utilizada para criar soluções disruptivas que beneficiam diferentes áreas de negócio. Com o presente trabalho buscou-se esclarecer os conceitos relacionados a tecnologia blockchain e criptomoedas. O blockchain é um tema que cada dia atrai mais a atenção, portanto, suas falhas tendem a ser reduzidas à medida que sua aplicação se tornar mais divulgada. Seu padrão descentralizador, aberto e acessível permite que os dados ali contidos sejam altamente confiáveis, tendo grande relevância no registro de transações, rastreabilidade e comprovação de propriedade. O blockchain vem se provando transformador aos olhos visionários de quem investe nesta tecnologia e é a base do funcionamento das criptomoedas, sendo o fio condutor para a segurança nas transações digitais das moedas. Por ser uma tecnologia nova, a consolidação das criptomoedas depende de inúmeros fatores. Os principais problemas atuais das criptomoedas são a sua alta volatilidade e a falta de regulação ao redor do mundo. Para que elas venham a ser comumente utilizadas como moeda, é necessário haver uma estabilização de seu valor e um entendimento dos governos, pois apenas desta forma ele poderá servir como unidade de conta. Apesar de toda expectativa em relação ao impacto que a tecnologia blockchain causará nos próximos anos, ela ainda possui um baixo nível de maturação, portanto há um longo caminho para ela chegue ao seu último estágio de desenvolvimento e se consolide como uma tecnologia que atenda a todas questões tecnológicas, legais e econômicas, pois ainda existem muitos desafios para implantação das soluções. Sendo assim, conclui-se que tanto as criptomoedas quanto a blockchain são tendências que ganharam destaque em pouco tempo, com capacidade de revolucionar o mundo, indo muito além de um dinheiro virtual, podendo ser a principal forma de transação daqui uns anos. 19 BIBLIOGRAFIA SITE BLOCK MASTER. Disponível em: https://www.blockmaster.com.br/noticias/a- diferenca-entre-blockchain-e-criptomoedas/ Acessado em: 18/04/2021 SITE BLOCK MASTER. Disponível em: https://www.blockmaster.com.br/artigos/uma- breve-introducao-tecnica-em-blockchain-para-negocios/ Acessado em: 18/04/2021 ACKERMAN FELIPE. 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