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Blockchain e Criptomoedas

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FACULDADE CCI 
CURSO DE BACHAREL EM ADMINISTRAÇÃO 
PROFESSOR: CARLOS SOSTHENES 
ACADÊMICO (A): ANA CRISTINA DE OLIVEIRA BORGES 
7º SEMESTRE 
 
 
 
 
 
 
BLOCKCHAIN 
E 
CRIPTOMOEDAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA-DF 
2021 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. Introdução .................................................................................................................... 1 
2. Blockchain .................................................................................................................... 2 
2.1 Surgimento .............................................................................................................. 3 
2.2 Características e Princípios do Blockchain ............................................................. 3 
2.3 Influência do Blockchain ......................................................................................... 5 
2.4 Vantagens do Blockchain ....................................................................................... 7 
2.5 Aplicações do Blockchain ...................................................................................... 8 
3. Criptomoedas ............................................................................................................ 10 
3.1 Surgimento ............................................................................................................ 11 
3.2 Características e Elementos ................................................................................... 12 
 3.3 Para que servem as criptomoedas? ........................................................................ 14 
 3.4 Principais criptomoedas ........................................................................................ 15 
 3.5 Mineração .............................................................................................................. 16 
Conclusão 
Bibliografia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Ao longo do tempo, o ser humano vem desenvolvendo novas tecnologias, e junto 
com o desenvolvimento das relações entre humano e trabalho, mudou-se a forma de troca 
e obtenção de mercadorias. 
Era 2008 quando uma crise atingiu os Estados Unidos e consequentemente 
prejudicou a economia mundial, porém não trouxe apenas aspectos negativos. Da crise 
surgiu uma tecnologia nova que pretendia não apenas substituir o dinheiro convencional, 
mas mudar a forma como o utilizaríamos. Por conta disso, um novo cenário bancário 
chamou bastante a atenção dos grandes empresários, e com o avanço tecnológico e a 
chegada da internet, foram surgindo as moedas virtuais, onde o mercado financeiro sofreu 
um processo de digitalização, e grande parte das movimentações financeiras começou a 
se passar no meio virtual, inclusive por meio das criptomoedas. 
Blockchain e criptomoedas estão intimamente conectadas desde o nascimento de 
ambas. A primeira moeda digital mundial descentralizada foi o bitcoin, que surgiu tendo 
como base a tecnologia blockchain. Entretanto, ao longo dos anos, foram descobertas 
várias possibilidades de uso da tecnologia blockchain, além de servir como código fonte 
para as criptomoedas. 
A ideia do Bitcoin, criptomoeda utilizada para transações virtuais, foi publicada 
na internet. Mas, para que ela pudesse ser utilizável, era necessária uma base para evitar 
a duplicação indevida do dinheiro digital. Por isso, o próprio idealizador da moeda, 
identificado na internet apenas como Satoshi Nakamoto, pensou na 
tecnologia blockchain. Ela é um livro-razão que funciona com uma rede de blocos 
virtuais com informações. Cada nova informação é gravada e vinculada à antecedente, de 
modo a tornar-se, teoricamente, imutável. 
Embora bitcoin e criptomoedas tenham sido as primeiras aplicações conhecidas 
de blockchain, estão bem longe de serem as únicas. A tecnologia está revolucionando as 
indústrias. Tanto que as inúmeras inovações conquistadas por meio dela fazem com que 
selecionar os destaques seja um desafio. 
 
 
 
https://exame.com/noticias-sobre/bitcoin/
https://bitcoin.org/bitcoin.pdf
https://bitcoin.org/bitcoin.pdf
https://exame.com/noticias-sobre/blockchain/
 
2 
 
2. BLOCKCHAIN 
 
Muito se fala sobre blockchain, mas poucos sabem o motivo de esse novo conceito 
causar tanto furor. Vale dizer que essa tecnologia vai muito além das transações 
financeiras e das moedas virtuais. 
 Blockchain, fundamentalmente, é uma tecnologia que visa trazer confiança para 
uma rede de negócios. Essa tecnologia surgiu com o objetivo de registrar informações em 
um determinado carimbo de tempo – data/hora determinada -, em uma estrutura 
criptografada com possibilidades mínimas de fraude, com toda a segurança que ela 
transmite para as pessoas. Diferentes tipos de blockchain visam alcançar esse objetivo de 
diferentes formas através de algoritmos de consenso. O sistema pode transacionar 
qualquer ativo que possua valor, seja material ou imaterial, e essa tecnologia também faz 
o registro, armazena e “carimba” todos os dados envolvidos em uma transação financeira 
digital feita em qualquer moeda, inclusive as criptomoedas. 
 Resumindo, blockchain nada mais é que uma cadeia de blocos interligados de 
forma criptográfica, imutável e distribuída. Os blocos são replicados para todos os 
computadores que desejam participar da rede. Ou seja, se alguém tentar alterar uma 
transação em um bloco passado, precisa alterar todos os blocos que foram validados (ou 
minerados) depois dele. Os blockchains são seguros por design e são um exemplo de um 
sistema de computação distribuído com alta tolerância a falhas bizantinas (capacidade de 
um sistema informático distribuído para suportar falhas de consenso ou falhas de 
validação). Ele resolve o problema do gasto duplo sem a necessidade de uma autoridade 
confiável ou servidor central. 
Apesar da tecnologia já estar difundida em vários mercados por todo o mundo, 
blockchain é uma tecnologia relativamente recente, e a sua existência por muitas vezes 
nem é reconhecida. Independentemente de hoje sua aplicação estar se dissociando do 
bitcoin, a tecnologia do blockchain começou junto com a criptomoedas. Sua 
aplicabilidade de tecnologia se faz presente nos mais diversos sistemas 
produtivos: cadeia de suprimentos, sistema bancário, identificação. 
A indústria do futuro muito provavelmente terá blockchain como conceito 
fundamental, pois antes de ser uma solução tecnológica, blockchain é uma solução de 
negócio, identificar o use case é fundamental. 
http://blog.originalmy.com/2018/02/15/ceo-da-originalmy-participa-do-programa-blockchain-talks/
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Toler%C3%A2ncia_a_falhas_bizantinas&action=edit&redlink=1
 
3 
 
2.1 Surgimento 
 
Tudo começou em 1494, quando o frei franciscano Luca Pacioli (1445-1517) 
desenvolveu os primeiros estudos de matemática para serem utilizados em contabilidade. 
A palavra central que explica o blockchain é o termo "ledger", que em inglês significa 
livro-razão em contabilidade. É um conceito datado do século XV e que envolve, 
tipicamente, um balanço inicial de ativos, tangíveis ou não tangíveis, diversas operações 
de débito e crédito detalhados em colunas separadas e um balanço final. 
Apesar do mercado atualmente ser complexo no que diz respeito às formas de 
comercialização, comunicação e transação financeira, nas primeiras feiras livres da 
humanidade já se encontrava toda a gênese das transações comerciais e financeiras, que, 
por incrível que pareça, ainda utilizamos em pleno século XXI. 
Em 1990, se iniciaram os estudos sobre blockchain, mas foi em 2008 com o 
lançamento da primeira moeda criptografada por Satoshi Nakamoto, o bitcoin, que ela se 
tornou relevante. Desde então, várias outras aplicações do blockchain foram 
desenvolvidas. A partir do seu surgimento, o blockchain vem se provando transformador 
nos mercados corporativos e revolucionário aosolhos visionários que investem nesta 
tecnologia. 
Sendo criado para transitar as criptomoedas com segurança, o blockchain acabou 
se transformando em um sistema que não permite corrupção e que retira dos processos os 
intermediários que possam atrapalhar negociações ou burocratizar os processos. 
 
2.2 Características e princípios do blockchain 
 
Blockchain funciona como um database, um “livro de registro” que garante a 
autenticidade e integridade dessa transação, partindo da impossibilidade de qualquer tipo 
de alteração. De modo que controla a informação e evita qualquer tipo de duplicidade de 
uma vez só. Algumas das características do blockchain são: 
Não pode ser corrompida: Cada nó da rede possui uma cópia do registro digital. 
Para concluir uma transação, cada nó precisa verificar se ela é válida. Se a maioria afere 
que é válido, então ela se agrega ao registro. Isto porque promove a transparência e à 
prova de corrupção. 
https://www.blockmaster.com.br/noticias/blockchain-e-usada-pela-onu-na-distribuicao-de-alimentos-a-refugiados/
 
4 
 
Tecnologia descentralizada: A rede está descentralizada, o que significa que não 
tem nenhuma autoridade que o governa, ou somente uma pessoa que tem controle total, 
sendo assim, um grupo de nós mantém a rede descentralizada. 
Segurança melhorada: Como é eliminada a necessidade de uma autoridade 
central, nada pode mudar qualquer característica da rede para seu próprio benefício. A 
criptografia também garante outra camada de segurança para estes sistemas. 
Registros distribuídos: Os registrados na rede são mantidos por todos os outros 
usuários do sistema. Isto distribui o poder computacional através de todos computadores, 
para que haja assim um resultado melhor e mais rápido. 
Consenso: Toda blockchain prospera devido aos algoritmos de consenso. A 
arquitetura está desenhada inteligentemente e os algoritmos de consenso estão no centro 
desta arquitetura. Cada blockchain tem um tipo de consenso para ajudar a rede a tomar 
decisões. 
Acordos mais rápidos: A blockchain oferece acordos mais rápidos em 
comparação aos sistemas bancários tradicionais. Desta maneira, um usuário pode 
transferir dinheiro relativamente mais rápido, facilitando e agilizando todas as transações. 
É importante deixar claro que existem outros fatores técnicos e variações que 
podem ser aplicadas, trazendo para esse universo uma variedade de plataformas que 
possuem características próprias para atender fins específicos. Uma das principais bases 
que o bitcoin utiliza é a criptografia de chave pública. Esta base é a mesma que o seu 
navegador de internet utiliza para proteger o tráfego de informações entre o seu 
computador e o sistema que você está utilizando com acesso seguro, como por exemplo, 
um site de comércio eletrônico ou internet banking. 
 Para entender melhor esta tecnologia, deve-se conhecer os seus princípios básicos: 
Peer-to-peer: O princípio de rede ponto a ponto para a transferência de dinheiro 
eletrônico permite que os pagamentos digitais sejam realizados de uma parte a outra sem 
o intermédio de um terceiro, isto é, não é necessária a mediação de uma instituição 
financeira ou governamental. 
Descentralização: Nesse mesmo viés, existe o princípio de que, de forma alguma, 
deve existir uma terceira parte ou um regulador para prevenir o problema do duplo gasto, 
já que a solução peer-to-peer precisa ser autossuficiente. 
 
5 
 
Proof-of-Work: Segundo o princípio da prova de trabalho, a rede envolvida nas 
transações recebe uma identificação única, criptograficamente calculada, a partir do 
horário exato da rede, formando um registro que inviabiliza a alteração ou adulteração 
das transações, porque, para isso, elas teriam que ser totalmente recalculadas de forma 
retroativa em todas as réplicas, gerando um esforço computacional gigantesco. 
Consenso: As transações válidas são legitimadas por um consenso da maior parte 
dos participantes da rede. Isto é, o maior encadeamento de transações indica qual o bloco 
será aceito pela maioria, reforçando a dispensabilidade de uma figura central. 
Sincronização: Conforme este último princípio, qualquer participante que 
temporariamente se desligar da rede, assim que retornar, será automaticamente obrigado 
a aceitar o maior bloco encadeado de transações. Isto torna a estrutura a menor possível 
para a continuidade do processamento das transações. 
É importante saber também que através de três áreas (teoria dos jogos, ciência da 
criptografia e engenharia de software), a tecnologia blockchain começou a atuar de forma 
conjunta para ser estratégica, sendo possível entender o blockchain através dessas áreas 
do conhecimento. Elas coexistiram de forma independente por um longo tempo, porém, 
na tecnologia de blockchain elas passaram a ter uma atuação possível, conjunta e 
estratégica. Essas áreas sempre existiram de forma independente. 
 
2.3 Influência do Blockchain 
 
O blockchain é o código de software de contabilidade digital que alimenta bitcoin, 
a moeda virtual. Por trás de cada transação digital, há uma assinatura que verifica a 
autenticidade dela. É basicamente esse o seu trabalho. Por meio dele, é possível garantir 
a segurança para que ninguém possa piratear ou alterar os dados da operação realizada. 
Assim, todo e qualquer pagamento feito com bitcoin, torna-se íntegro, ou melhor, 
completamente confiável. 
Com o objetivo de apresentar um panorama a respeito dessa silenciosa revolução 
no mundo dos negócios, outras inovações surgiram através da tecnologia blockchain. 
Essas inovações são: 
Bitcoin: A primeira grande inovação da blockchain foi a bitcoin, a moeda virtual 
mais utilizada no mundo hoje. Essa moeda digital é do tipo criptomoeda descentralizada, 
 
6 
 
considerada como a responsável pelo ressurgimento do sistema bancário livre. O bitcoin 
permite a transação financeira sem intermediários, mas verificadas por todos os nós da 
rede Bitcoin peer-to-peer, que são gravadas no banco de dados blockchain. 
 Blockchain: A segunda inovação foi a própria tecnologia conhecida como 
blockchain, que surgiu graças à percepção de que a tecnologia básica que operava a 
bitcoin podia ser separada da moeda e ser usada também em todas as outras formas de 
cooperação interorganizacional. 
 Smart Contracts: Os contratos inteligentes são a terceira inovação, que foi 
inserida na segunda geração do sistema da blockchain, intitulado Ethereum. Trata-se de 
um protocolo de computador auto executável, criado a partir da popularização das 
criptomoedas, cujo objetivo é reforçar a negociação ou desempenho de um contrato, 
proporcionando confiabilidade em transações online. Além disso, os smart contracts 
visam permitir que pessoas desconhecidas façam negócios de confiança entre si, pela 
internet, sem a necessidade de intermédio de uma autoridade central. 
 Proof of Stake: As atuais gerações de blockchain são protegidas pela proof of 
work (prova de trabalho), na qual o grupo com maior capacidade de processamento total 
toma as decisões da rede. A chamada proof of skate (prova de participação) é um modelo 
alternativo a esse primeiro protocolo, e surgiu com o objetivo de resolver o problema do 
alto consumo de energia da bitcoin. 
 Blockchain Scaling: A quinta maior inovação é a blockchain dimensionada, cujo 
objetivo é acelerar o processo de transação que, hoje, é considerado lento. Essa inovação 
permite prever quantos computadores são necessários para validar cada transação e 
distribuir o trabalho de forma eficiente, garantindo mais velocidade ao processo, sem 
sacrificar a segurança. 
Fundamentalmente, blockchain, é uma tecnologia que visa trazer confiança para 
uma rede de negócios. Diferentes tipos de blockchain visam alcançar esse objetivo de 
diferentes formas através de algoritmos de consenso (procedimento através do qual todos 
os pares da rede blockchain chegam a um acordo comum sobre o estadoatual do livro 
contábil distribuído). Toda e qualquer mudança realizada em um ativo é gravada em uma 
transação, que por sua vez, é gravada em um bloco. Desta forma, toda transação está 
encadeada pela transação anterior e pela seguinte, sistematicamente interligadas. O 
mesmo é verdade para os blocos. 
 
7 
 
Esse sistema garante: 
Rastreabilidade- A história de todas as transações dos ativos na rede de negócio 
está registrada no sistema. 
Imutabilidade- Um sistema invulnerável a fraudes por alteração nas informações 
dos blocos, já que uma vez que o sistema valida uma transação ou um bloco, este se torna 
imutável por consequência da arquitetura do sistema. 
Consenso- Uma vez que todos os dados são coerentes entre todos os participantes 
da rede. 
 
2.4 Vantagens do Blockchain 
 
Por se tratar de um processo de troca de dados altamente seguro e confiável, o 
blockchain supera o uso original com que foi pensado. A principal vantagem da sua 
utilização é a segurança digital, que não permite que esses dados já registrados sejam 
alterados ou apagados. 
Para os negócios, uma das vantagens desta tecnologia é que milhões em ativos 
podem ser transferidos de unidade para unidade, de país para outro país, de franqueada 
para franqueadora sem agentes financeiros atuando como intermediários. É uma forma 
além de segura, rápida, fácil, barata, transparente, eficiente e autônoma de se realizar 
transações financeiras. Uma de suas características é o banco de dados descentralizado, 
que elimina a necessidade de terceiros para protegerem e autenticarem os dados de uma 
companhia, por exemplo. Toda a certificação de autenticidade de documentos é feita de 
forma autônoma, dando liberdade de escolha no relacionamento empresa com empresa 
(B2B). No blockchain, cada registro é criptografado de forma individual, gerando uma 
chave de acesso personalizada. 
Além de confiança, o blockchain apresenta responsabilidade, transparência e 
segurança. Vejamos quatro conceitos principais de blockchain: 
Ledger distribuído: o livro-razão, sistema de registro das transações e blocos, é 
compartilhado por toda a rede e todos podem ver. 
Privacidade: é possível garantir a visibilidade adequada para a rede, já que as 
transações conseguem ser verificáveis. O termo “adequado” é importante; no bitcoin, 
 
8 
 
todas as informações da transação são públicas. No blockchain, partes sensíveis do ledger 
podem ser ocultadas (como o endereço de alguém), sem prejudicar a verificação do bloco. 
Contrato inteligente: um documento que não pode ser alterado depois de escrito. 
É possível firmar contratos e autorizar (ou não) transações de acordo com os termos 
estabelecidos. 
Consenso: as transações são verificadas pelos participantes da rede e não podem 
ser fraudadas. 
O blockchain elimina intermediários, as transações acontecem em tempo real, 
com menos custos e sem perder em segurança, já que elas podem ser verificáveis e 
auditáveis. O risco de fraudes é reduzido por meio de contratos inteligentes. Tanto o 
blockchain quanto o bitcoin eliminam intermediários, mas há algumas diferenças entre 
eles. Enquanto o bitcoin ganhou um viés mais cyberpunk, de derrubar o sistema financeiro 
e as instituições através da criptografia, o blockchain é mais prático: assegurar a confiança 
entre as empresas. 
O blockchain também é chamado de protocolo da confiança. E graças a toda essa 
tecnologia, as suas vantagens e aplicações são imensas. 
 
2.5 Aplicações do Blockchain 
 
A aplicação da tecnologia blockchain em qualquer modelo de negócio cria uma 
necessidade de investimento. Há muita empresa criando mudanças sem a devida 
precaução. Para não fazer nada no ímpeto é essencial desenvolver uma análise de cenários 
e expansão. 
Considerado uma das maiores disrupções desde a invenção da internet, o 
blockchain tem inúmeras vantagens e pode ser aplicado em diversos processos. Alguns 
exemplos incluem: 
 Instrumento de votação; 
 Registro de autenticidade; 
 Registro de contrato; 
 Certificação de documentos. 
Algumas aplicações no mercado têm muito potencial para se tornarem verdadeiras 
 
9 
 
tendências nos próximos anos tanto em empresas tradicionais quanto em organizações 
descentralizadas. São elas: 
Moedas Digitais: Atualmente, é a aplicação do blockchain mais lembrada e 
estudada no mundo. O surgimento das criptomoedas, pelo lançamento do bitcoin, sacudiu 
todo o mercado financeiro. Quem apostou nessa tecnologia, na época, se deu muito bem. 
Muitas outras moedas digitais surgiram e ainda têm muito potencial para crescer. A 
descentralização oriunda da tecnologia blockchain faz com que essas moedas fiquem 
livres de autoridades regulamentadoras e intermediários para a realização das transações, 
aumentando a segurança do modelo. 
Sistemas de Pagamentos: Ainda no mercado financeiro, muitos bancos e 
instituições como as adquirentes já começaram a introduzir o blockchain. Elas estão 
utilizando a tecnologia como um método para aumentar segurança de suas redes e ampliar 
a quantidade de transações possíveis de serem processadas e verificadas por segundo. 
Essa aplicação consegue aumentar a velocidade e também segurança das ações dos 
usuários no mercado de pagamentos, um dos maiores afetados por fraudes. 
Contratos Inteligentes: Foi com o surgimento da tecnologia blockchain e de 
inteligência artificial que esse conceito de contratos desburocratizados, com maior 
confiabilidade e que se auto executam avançou. Antes, apenas aplicados como um 
facilitador das transações das criptomoedas, esses novos modelos evoluíram por meio da 
rede de blockchain. Essa plataforma permite que qualquer pessoa poderá fazer seu próprio 
modelo de código para ser utilizado nos mais variados tipos de acordos. É uma das 
aplicações do blockchain com maior potencial de popularização, visto a infinidade de 
contratos existentes. Utilizando o mesmo princípio de processamento de documentos por 
blockchain dos contratos inteligentes, a área da educação já começou a aplicar essa 
tecnologia. 
Educação: Uma pessoa com uma certa instrução acadêmica acumula durante ao 
longo da vida muitas certificações, desde o diploma da educação básica até os diplomas 
universitários. Atualmente, um problema muito comum e grave são as fraudes 
decorrentes de falsificações em currículos e até mesmo de exercer a profissão 
ilegalmente. Com o blockchain as instituições poderiam disponibilizar as certificações 
em uma rede blockchain e assim a organização que necessitasse verificar essas 
credenciais teria o fácil acesso a elas. 
 
10 
 
Armazenamento em Nuvem: Uma das aplicações que será muito utilizadas por 
empresas do mundo inteiro será o armazenamento em nuvem com blockchain. Hoje, 
muitas organizações utilizam o serviço de grandes empresas como Google e Microsoft. 
No entanto, além de ser um serviço muito oneroso, as informações sigilosas acabam 
sendo divulgadas para essas empresas que cuidam desse armazenamento. Sem dúvidas, 
o sistema descentralizado e do blockchain pode auxiliar no aumento de segurança dos 
dados. Outro benefício seria que a rede “peer to peer” utilizada pode reduzir os custos se 
comparado aos servidores centralizados. 
Supply Chain Atualizada: O mundo globalizado trouxe muitas facilidades em 
termos de logística. Cada vez mais a indústria e sociedade trabalham com produtos de 
diversas partes do mundo. Essa tendência tende a aumentar com o avanço tecnológico. O 
avanço da internet prevê cada vez mais instrumentos automatizados, integrados e 
tecnológicos. Assim, as ações realizadas por eles devem ser registradas, permitindo a 
empresa ter um controle maior dos seus processos formadores da sua supply chain. 
Saúde: A área da saúde é sem dúvidas um setor que necessita de um rigoroso 
controle de registros médicos dos pacientes, tanto de medicamentos receitados, quanto de 
procedimentos realizados. Esse registro pode ser baseado emblockchain. Assim teríamos 
uma ficha médica ao decorrer da vida com a segurança, o sigilo e a confiabilidade que o 
sistema poderia nos fornecer. Além disso, os perfis de saúde dos usuários poderiam ser 
usados em pesquisas sem que os dados pessoais fossem divulgados, visto que eles seriam 
criptografados. 
Muitas dessas aplicações de blockchain são potencialmente disruptivas e pode ser 
interessante observar quantas delas vão sobreviver a essa fase da tendência. Se o “boom” 
inicial for padrão, haverá, em breve, muitas baixas, e graves perturbações a médio e longo 
prazos. Um cenário que precisa ser acompanhado. 
Agora, é questão de tempo para que as empresas criem e adotem soluções 
comercialmente viáveis para tirar proveito dessa tendência bilionária. 
 
 3. CRIPTOMOEDAS 
 
As moedas criptografadas são, para muitos especialistas, a evolução mais recente 
dos instrumentos de valor da humanidade. Uma evolução que passou por serviços, pedras 
 
11 
 
preciosas, papel, cheque e cartão de crédito. As criptomoedas estão sendo utilizadas para 
descentralizar os sistemas financeiros e promover mais velocidade nas transações. 
Uma criptomoeda ou cibermoeda é um meio de troca, podendo ser centralizado 
ou descentralizado que se utiliza da tecnologia de blockchain e da criptografia para 
assegurar a validade das transações e a criação de novas unidades da moeda. 
Genericamente, é um tipo de dinheiro – como outras moedas com as quais convivemos 
cotidianamente – com a diferença de ser totalmente digital. Além disso, ela não emitida 
por nenhum governo (como é o caso do real ou do dólar, por exemplo). 
O bitcoin, a primeira criptomoeda descentralizada, foi criado em 2009. Desde 
então, muitas outras criptomoedas foram criadas. Embora o Bitcoin seja a moeda digital 
mais conhecida, o conceito de criptomoeda é anterior a ele. 
A maior parte das criptomoedas são planejadas para diminuir a produção de novas 
moedas, definindo assim um número máximo de moedas que entrarão em circulação. Isso 
imita a escassez (e valor) de metais preciosos e evita a hiperinflação. Comparadas com 
moedas comuns mantidas por instituições financeiras ou em forma de dinheiro em mãos, 
criptomoedas são menos suscetíveis à apreensão devido a ações judiciais. 
 
3.1 Surgimento 
 
 Com o avanço dos estudos criptográficos na década de 80, a possibilidade da 
criação de sistemas de moedas completamente virtuais começou a ser perseguida. 
Notadamente, um grupo de desenvolvedores e entusiastas da criptografia 
autodenominados cyberpunks (tradução literal, punks virtuais), liderados por David 
Chaum, lançaria as bases para a criação das criptomoedas. Esse grupo visava a criação 
de um sistema de transações no qual os indivíduos poderiam usufruir de total liberdade e 
privacidade longe dos olhos do “Big Brother” – referência ao livro 1984, de George 
Orwell, que fala de “Big Brother” como uma figura de governo autoritária com controle 
excessivo sobre a privacidade da população. O encontro do grupo culminou na escrita do 
A Cyberpunk’s Manifest (O Manifesto Cyberpunk), que explicita as ideias liberais 
defendidas por eles sobre a privacidade inalienável (inerente ao ser humano). 
 Além do grupo, em 1998 um engenheiro de software chamado Wei Dai também 
vinha desenvolvendo sua versão de moeda virtual e as criptomoedas foram descritas pela 
 
12 
 
primeira vez. O conceito do chamado “b-money”, nome dado à moeda, foi compartilhado 
através de dois protocolos. Neles, estavam características comuns às criptomoedas atuais, 
como a descentralização e o anonimato. No entanto, o b-money nunca chegou a ser 
amplamente utilizado. Wei Dai sugeriu usar a criptografia para controlar a emissão e as 
transações realizadas com um novo tipo de dinheiro. Isso dispensaria a necessidade da 
existência de uma autoridade central, como acontece com as moedas convencionais. 
 Mais tarde, em 2005, Nick Szabo, um criptógrafo estado-unidense, desenvolve o 
que muitos chamam do precursor do bitcoin, o Bitgold. O Bitgold utilizava o sistema 
blockchain, que ainda é aplicado pelas criptomoedas modernas, e há relatos que o criador 
do bitcoin tenha se inspirado no blockchain para o seu desenvolvimento. Mas também 
como o b-money, essa moeda virtual nunca chegou a ser implementada. Já os bitcoins 
alcançaram um sucesso maior e são amplamente utilizadas em transações no mundo 
inteiro, sendo a criptomoeda de maior fama. 
 Dentro desse contexto, no final de 2008, surgiu uma proposta inovadora na 
internet, através de um documento técnico chamado de Whitepaper. O Whitepaper foi 
denominado: “Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash System” e assinado por “Satoshi 
Nakamoto”. Satoshi Nakamoto é o pseudônimo utilizado pela pessoa ou pessoas que 
criaram a moeda virtual bitcoin. Como parte da implementação, ele também desenvolveu 
o primeiro banco de dados de blockchain. No processo, Nakamoto foi o primeiro a 
resolver o problema do duplo gasto com moeda digital usando uma rede em ponto a 
ponto. 
 O Bitcoin, então, é um sistema financeiro de base tecnológica, à base de 
governança descentralizada. 
 
3.2 Características e Elementos 
 
 O mercado de criptomoedas nunca fecha. Ou seja, diferentemente da Bolsa de 
Valores, em que as transações só podem ser realizadas em horários comerciais, as 
criptomoedas podem ser negociadas todos os dias do ano, sem pausas e sem descanso.
 Além do fato de serem completamente virtuais, existem características básicas 
que diferenciam as criptomoedas das moedas regulares. Podem ser usadas para fazer 
 
13 
 
compras online e, neste sentido, tem a mesma serventia que moedas convencionais como 
o real, peso, dólar, euro e tantas outras. 
 Podemos e devemos entender as principais características envolvidas numa 
criptomoeda: 
 Criptomoedas são descentralizadas e isentas de ações políticas; 
 Um sistema integrado em rede ultra segura sabe onde está cada moeda e a 
quem pertence; 
 É a própria rede sistemática que controla a emissão de novas moedas e a 
propriedade de cada uma; 
 Embora tenha a propriedade registrada, esta informação é criptografada e, 
neste caso, seu proprietário final fica no anonimato; 
 É a própria rede que controla todas as operações com a criptomoeda; 
 Não existe a possibilidade de propriedade múltipla sobre uma criptomoeda. 
 O mercado de criptomoedas está crescendo justamente por essas características 
que são totalmente favoráveis a quem quer investir bem o seu dinheiro. Lembrando que 
a valorização das criptomoedas é explicada pelo número de pessoas que as usam e que as 
criptomoedas não são regulamentadas pelo Banco Central ou por nenhuma instituição 
financeira, portanto, não existe nenhum mecanismo que “proteja sua aplicação”. As 
criptomoedas possuem controle direto e absoluto sobre as quantidades emitidas e estas 
não podem ser mudadas, pois suas regras estão aplicadas em seu algoritmo original, a 
alma de sua programação. Sua operação não precisa, não usa e não depende do sistema 
financeiro tradicional, não necessita de bancos e até já tem caixas eletrônicos 
independentes operacionais, que possibilitam transações, sem precisar utilizar redes 
bancárias e financeiras tradicionais, apenas acessar a rede de carteiras. 
 Vejamos os principais elementos de operação das criptomoedas e saiba como 
funcionam: 
 Timestamping: Cada código de uma criptomoeda guarda registros específicos de 
cada transação, seu proprietário e endereços digitais, além disto, também guarda 
informações do trabalho de mineração, o que é conhecido como PDT (Prova de Trabalho) 
e PDP (Prova de Participação). 
 
14 
 
 Blockchain: Toda esta movimentação de registros de propriedade e trabalho 
ficam armazenados numa rede que funciona como uma espécie de grande livro digital, 
onde todos estão conectados, minerando espaços que não estejam ainda registrados e, 
através deste trabalho, ganhando pacotes,onde registram sua propriedade, passando a ser 
os proprietários daquelas moedas ou frações. 
 Mineração: Estar ligado a este grande livro é a forma que as pessoas encontram 
de, através da capacidade de processamento de sua máquina, decifrar partes desta 
criptografia e, em meio às informações, encontrar pacotes ainda sem propriedade 
registrada, tornando-se donos de frações ou totalidade destes pacotes. As chaves desta 
criptografia são extremamente complexas e exigem alta capacidade de processamento, o 
que leva algumas instituições especializadas a formar redes paralelas de diversos 
computadores, multiplicando a capacidade de processamento e alcançando um número 
maior de pacotes disponíveis num espaço de tempo menor. 
 Carteira: As chaves de registro das transações, que guardam os PDT (Prova de 
Trabalho) e os PDP (Prova de Participação) são guardadas em carteiras dentro da 
blockchain e estas carteiras são a base de todos os registros de propriedades e suas 
respectivas mudanças, cada vez que ocorre uma transação. 
 
3.3 Para que servem? 
 
A lógica da moeda digital é a mesma do dinheiro em espécie. Basicamente, 
permite transações de compra e venda de bens e serviços. Podem parecer por demais 
arrojadas, e de fato implicam riscos pouco convencionais, mas são cada vez mais aceitas 
como meio de pagamento, atraindo novos investidores. 
As criptomoedas podem ser usadas com as mesmas finalidades do dinheiro físico 
em si. Suas principais funções consistem em: 
 Servir como meio de troca, facilitando as transações comerciais; 
 Reserva de valor, para a preservação do poder de compra no futuro; 
 Unidade de conta, quando os produtos são precificados e o cálculo econômico 
é realizado em função dela; 
 Transferência de valores pela internet, sem a necessidade de taxas cobradas por 
instituições financeiras e bancárias. 
 
15 
 
As criptomoedas servem ainda a países afetados por fatores políticos ou 
econômicos, como ditaduras ou recessões, que acabam obstando a negociação de dólares 
ou euros. São casos como o da Venezuela, cujo governo criou uma moeda digital porque 
a convencional ninguém mais aceita. 
 
3.4 Principais Criptomoedas 
 
Hoje existem 1.195 moedas operacionais e embora o Bitcoin seja a moeda digital 
mais conhecida, existe uma variedade de outros tipos com características distintas. 
Conheça as principais criptomoedas disponíveis no mercado: 
Bitcoin (BTC): é a mais conhecida das moedas digitais. Trata-se do primeiro 
sistema de pagamentos global totalmente descentralizado. Foi implementada em 2009, 
após ser apresentada em 2008, foi a pioneira e trouxe todos os conceitos estruturais da 
criptomoeda; 
Ethereum: a segunda maior em potencial, pois foi construída partindo de um 
investimento de 40 bilhões de dólares de um fundo de investimento, lastreando de saída 
o seu valor. A moeda digital original, na verdade, se chamava Ether. Um hacker 
encontrou uma falha no sistema e, a partir dela, conseguiu roubar o equivalente a US$ 50 
milhões em Ether. Diante de dúvidas sobre o que seria do futuro da moeda, a comunidade 
que a mantinha optou por criar uma nova rede e a moeda ganhou o nome de Ethereum. 
 Litecoin: uma criptomoedas de operação muito similar ao Bitcoin, desenvolvida 
a partir de uma licença do MIT (Massachusetts Institute of Technology). O Litecoin 
(LTC) tem muitas características semelhantes ao Bitcoin. A principal diferença está no 
processo de mineração, que busca reduzir o tempo necessário para confirmar transações 
feitas com a moeda. A intenção é de que seja mais fácil para qualquer pessoa participar 
do processo de criação de novos Litecoins. 
 Riple: não se trata apenas de uma moeda, mas de um sistema em que qualquer 
moeda –incluindo a criptomoeda mais conhecida, o Bitcoin – possa ser negociada. Seu 
funcionamento se assemelha em algum grau ao dos bancos, por aceitar vários ativos e 
facilitar a realização das transações, opera como uma conta de débito e crédito. A ideia é 
que o sistema permita realizar pagamentos seguros e instantâneos. 
 
16 
 
Monero: é chamada de versão oculta das criptomoedas, pois é a que garante o 
maior anonimato nas operações, pois não é rastreável e oferecendo um maior grau de 
privacidade em relação ao Bitcoin. Gera um endereço digital em cada operação e, através 
da criptografia especial, as informações da transação só são visíveis aos envolvidos. 
Zcash: é uma criptomoeda voltada ao uso de criptografia para prover uma 
melhoria em privacidade quando comparada a outras criptomoedas. Relativamente nova, 
lançada em outubro de 2016, mas com muito interesse do mercado de investidores. É uma 
moeda baseada num sistema anônimo de pagamentos. É uma criptomoeda 
descentralizada e open-source que oferece privacidade e transparência seletiva das 
transações. 
Dashcoin: a mais rápida, com tecnologia originada no Bitcoin, é também 
conhecida como Darkcoin ou Xcoin. É uma criptomoeda peer-to-peer de código aberto, 
segue o modelo de Organização Autônoma Descentralizada e se trata de uma bifurcação 
do software do Bitcoin, sendo assim também conhecida como uma altcoin. Também 
garante 100% de anonimato. 
 Dogecoin: é uma criptomoeda peer-to-peer de código aberto criada inicialmente 
como uma "moeda piada", introduzida como uma brincadeira em 2013. Ganhou corpo e 
supervalorização, atingindo uma capitalização de 60 milhões de dólares em apenas um 
mês, desenvolvendo rapidamente sua própria comunidade on-line. É muito utilizada para 
pagamentos e recompensas na internet, principalmente em redes sociais. 
 
3.5 Mineração 
 
Para entender o que é mineração, é preciso saber que as moedas digitais – como o 
Bitcoin – representam um código complexo que não pode ser alterado. As transações 
realizadas com elas são protegidas por criptografia. Como não há uma autoridade central 
que acompanhe essas transações, elas precisam ser registradas e validadas uma a uma por 
um grupo de pessoas, que usam seus computadores para gravá-las no blockchain. Quem 
registra as transações no blockchain são os chamados mineradores. Eles oferecem a 
capacidade de processamento dos seus computadores para realizar esses registros e 
conferir as operações feitas com as moedas – em troca disso, são remunerados com novas 
unidades delas. Bitcoins são criados conforme os milhares de computadores que formam 
 
17 
 
essa rede conseguem resolver problemas matemáticos complexos que verificam a 
validade das transações incluídas no blockchain. 
Em outras palavras, a mineração representa a criação de novas unidades de alguns 
tipos de moedas digitais. Se mais computadores passam a ser usados para aumentar a 
capacidade de processamento voltada à mineração, os problemas matemáticos que 
precisam ser resolvidos se tornam mais difíceis. Isso acontece exatamente para limitar o 
processo de mineração. Para conseguir uma criptomoeda, sem ser comprando-a, você 
precisa minerar. O procedimento é baseado em resolver um problema com cálculos 
matemáticos complexos em seu computador. 
O procedimento, em tese, é simples. De dez em dez minutos, é adicionado um 
novo problema à blockchain. Quem consegue resolver o problema, envia a solução à 
blockchain. Consequentemente, o usuário bem-sucedido ganha uma nova criptomoeda 
como recompensa pelo trabalho. A recompensa diminui as taxas de transação, criando 
um incentivo complementar para contribuir para o poder de processamento da rede. 
Em resumo, mineração de criptomoedas é encontrar a chave que criptografa os 
blocos, chamada de “hash”. Qualquer um pode tentar achar as hashs, porém, poucos 
acham à solução. Isso devido ao fato de que é necessário ter um computador e sistema 
avançado. Consequentemente, é mais fácil comprar uma criptomoeda de quem já tem 
uma delas. A taxa de geração de hashes, que validam qualquer transação, foi aumentada 
pelo uso de máquinas especializadas, como FPGAs e ASICs, executando algoritmosde 
hashing complexos como SHA-256 e Scrypt. 
Com mais pessoas se aventurando no mundo de moedas digitais, gerar hashes para 
essa validação tornaram-se muito mais complexas ao longo dos anos, com os mineiros 
tendo que investir grandes somas de dinheiro no emprego de múltiplos ASICs de alto 
desempenho. Assim, o valor da moeda obtida para encontrar um hash muitas vezes não 
justifica a quantidade de dinheiro gasto na instalação das máquinas, as instalações de 
resfriamento para superar a enorme quantidade de calor que produzem e a eletricidade 
necessária para operá-las. 
 
 
 
 
 
18 
 
CONCLUSÃO 
 
A tecnologia tem sido utilizada para criar soluções disruptivas que beneficiam 
diferentes áreas de negócio. Com o presente trabalho buscou-se esclarecer os conceitos 
relacionados a tecnologia blockchain e criptomoedas. O blockchain é um tema que cada 
dia atrai mais a atenção, portanto, suas falhas tendem a ser reduzidas à medida que sua 
aplicação se tornar mais divulgada. Seu padrão descentralizador, aberto e acessível 
permite que os dados ali contidos sejam altamente confiáveis, tendo grande relevância no 
registro de transações, rastreabilidade e comprovação de propriedade. O blockchain vem 
se provando transformador aos olhos visionários de quem investe nesta tecnologia e é a 
base do funcionamento das criptomoedas, sendo o fio condutor para a segurança nas 
transações digitais das moedas. Por ser uma tecnologia nova, a consolidação das 
criptomoedas depende de inúmeros fatores. Os principais problemas atuais das 
criptomoedas são a sua alta volatilidade e a falta de regulação ao redor do mundo. Para 
que elas venham a ser comumente utilizadas como moeda, é necessário haver uma 
estabilização de seu valor e um entendimento dos governos, pois apenas desta forma ele 
poderá servir como unidade de conta. 
Apesar de toda expectativa em relação ao impacto que a tecnologia blockchain 
causará nos próximos anos, ela ainda possui um baixo nível de maturação, portanto há 
um longo caminho para ela chegue ao seu último estágio de desenvolvimento e se 
consolide como uma tecnologia que atenda a todas questões tecnológicas, legais e 
econômicas, pois ainda existem muitos desafios para implantação das soluções. Sendo 
assim, conclui-se que tanto as criptomoedas quanto a blockchain são tendências que 
ganharam destaque em pouco tempo, com capacidade de revolucionar o mundo, indo 
muito além de um dinheiro virtual, podendo ser a principal forma de transação daqui uns 
anos. 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
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