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Vamos
juntos,
LINGUAGENS
e suas Tecnologias
Projetos 
Integradores
Ensino Médio
Volume único
MANUAL DO 
PROFESSOR
DanielDaniel Carvalho
KauêKauê Tavano Recski
JuliaJulia Codo
LúciaLúcia Leal Ferreira
MárciaMárcia Marinho
Maria IsabelIsabel Azevedo
MaurícioMaurício Cardoso
Márcia TakeuchiTakeuchi (org.)
CAPA_ProjIntegra_Saraiva2_LINGUAGENS_MP.indd 3CAPA_ProjIntegra_Saraiva2_LINGUAGENS_MP.indd 3 2/21/20 6:00 PM2/21/20 6:00 PM
1a edição • São Paulo, 2020
MANUAL DO 
PROFESSOR
Daniel Carvalho
Mestre em Letras pela Faculdade de 
Filosofi a, Letras e Ciências Humanas da 
Universidade de São Paulo 
(FFLCH-USP)
Poeta e professor de Língua Portuguesa 
na rede pública de ensino
Kauê Tavano Recski
Licenciado em História pelo Centro 
Universitário das Faculdades 
Metropolitanas Unidas (FMU-SP)
Analista de projetos e orientador social 
em organizações do terceiro setor
Poeta slammer e organizador de 
batalhas de poesia (slams)
Julia Codo
Bacharela em Letras pela Faculdade de 
Filosofi a, Letras e Ciências Humanas da 
Universidade de São Paulo 
(FFLCH-USP) 
Editora de livros, escritora e tradutora
Lúcia Leal Ferreira
Bacharela em Letras com habilitação em 
Português e Francês pela Faculdade de 
Filosofi a, Letras e Ciências Humanas da 
Universidade de São Paulo (FFLCH-USP)
Editora e autora de obras didáticas para 
Ensino Fundamental e Médio
Márcia Marinho
Bacharela em Direito pela Pontifícia Uni-
versidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Ex-professora de Matemática do Ensino 
Fundamental e Médio
Autora de obras didáticas e paradidáticas 
para Ensino Fundamental e Médio
Maria Isabel Azevedo
Bacharela em Direito pela Pontifícia Uni-
versidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Mediadora privada formada pelo 
Instituto Familiae e Instituto dos 
Advogados de São Paulo
Mediadora judicial formada pelo 
Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
Maurício Cardoso
Mestre e doutor em História pela 
Faculdade de Filosofi a, Letras e Ciências 
Humanas da Universidade de São Paulo 
(FFLCH-USP)
Membro do Diversitas – Núcleo de 
Estudos das Diversidades, Intolerâncias 
e Confl itos (USP)
Professor de História na Universidade 
de São Paulo (USP)
Márcia Takeuchi (org.)
Bacharela em Comunicação Social pela 
Escola de Comunicações e Artes da 
Universidade de São Paulo (ECA-USP)
Mestra e doutora em Educação pela 
Pontifícia Universidade Católica de São 
Paulo (PUC-SP)
Editora de livros didáticos e de literatura
LINGUAGENS
e suas Tecnologias
Projetos 
Integradores
Ensino Médio
Volume único
Vamos
juntos,
FRONTIS_ProjIntegra_Saraiva2_LINGUAGENS_MP.indd 1FRONTIS_ProjIntegra_Saraiva2_LINGUAGENS_MP.indd 1 2/26/20 3:46 PM2/26/20 3:46 PM
Presidência: Paulo Serino
Direção editorial: Lauri Cericato
Gestão de projeto editorial: Heloisa Pimentel e Mirian Senra 
Gestão de área: Alice Ribeiro Silvestre
Coordenação de área: Rosângela Rago
Edição: André Saretto, Ubiratã Roberto Bueno de Souza
Planejamento e controle de produção: Vilma Rossi e Camila Cunha
Revisão: Hélia de Jesus Gonsaga (ger.), Rosângela Muricy (coord.), 
Ana Paula C. Malfa, Ana Maria Herrera, Carlos Eduardo Sigrist, 
Diego Carbone, Gabriela M. Andrade, Heloísa Schiavo, Hires Heglan, 
Kátia S. Lopes Godoi, Luciana B. Azevedo, Luís M. Boa Nova, 
Luiz Gustavo Bazana, Patricia Cordeiro, Patrícia Travanca, 
Paula T. de Jesus, Sandra Fernandez, Sueli Bossi e Vanessa P. Santos
Arte: Claudio Faustino (ger.), Erika Tiemi Yamauchi (coord.), 
Carlos Magno (edição de arte), Arte Ação (diagramação)
Iconografia e tratamento de imagens: Sílvio Kligin (ger.), 
Roberto Silva (coord.), Claudia Balista, Douglas Cometti e 
Mariana Sampaio (pesquisa iconográfica), Cesar Wolf (tratamento de imagens)
Licenciamento de conteúdos de terceiros: Fernanda Carvalho (coord.),
Erika Ramires e Márcio Henrique (analistas adm.)
Cartografia: Alexandre Bueno e Mouses Sagiorato
Design: Gláucia Koller (ger.), Luis Vassallo (capa),
Flávia Dutra e Carlos Magno (proj. gráfico),
Tangente Design (proj. gráfico Manual do Professor)
Foto de capa: Lane Oatey/Blue Jean Images/Getty Images
Todos os direitos reservados por Saraiva Educação S.A.
Avenida Paulista, 901, 4o andar
Jardins – São Paulo – SP – CEP 01310-200
Tel.: 4003-3061
www.edocente.com.br
saceditorasaraiva@somoseducacao.com.br
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
2020
Código da obra CL 820709
CAE 723008 (AL) / 723010 (PR)
1a edição
1a impressão
De acordo com a BNCC.
Impressão e acabamento
Colaboração
Márcia Guerra Pereira – Manual do Professor, Orientações gerais
Licenciada em História pela Universidade Federal Fluminense
Mestra em História Social pela Universidade Federal Fluminense
Doutora em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Regina Barbosa Ramos – Projeto STEAM
Bacharela em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi (SP)
Mestra em Design pela Universidade Anhembi Morumbi (SP)
Doutora em Design pela Universidade Anhembi Morumbi (SP)
2
PI_L_Marcia_g21Sa_iniciais_002_LA.indd 2PI_L_Marcia_g21Sa_iniciais_002_LA.indd 2 3/2/20 4:47 PM3/2/20 4:47 PM
3
APRESENTAÇÃO
Este livro que você está conhecendo agora é destinado aos estudantes do Ensino Mé-
dio e traz uma proposta diferente. Até há bem pouco tempo, era comum que os livros 
didáticos fossem separados por disciplinas. Havia esforço para que certas temáticas se 
entrelaçassem, mas sempre considerando cada disciplina e cada professor mais ou menos 
isolados em seu próprio espaço.
Mudanças recentes ocorreram no Ensino Médio; ganharam força, então, outros modos 
de encarar o conhecimento e as práticas escolares, entre os quais o trabalho com projetos, 
método no qual este livro está fundamentado.
Esta obra é composta de seis projetos integradores. Cada um deles vai propor a você 
um desafi o em forma de uma pergunta e um caminho para solucioná-lo. Nesse percurso, 
você vai construir um produto fi nal com impacto real na sua vida e na comunidade. Esses 
projetos poderão até mesmo mostrar a você algumas perspectivas de atuação profi ssional. 
Para a realização deles, será necessário mobilizar conhecimentos e envolver a participa-
ção simultânea de professores de diferentes áreas e até de outros profi ssionais de fora da 
escola. Espera-se que, ao fi nal de cada um desses projetos, você tenha desenvolvido uma 
quantidade específi ca de habilidades e mobilizado competências.
É possível produzir livros e fazer circular o conhecimento fora dos meios industriais 
de produção? Com base nessa pergunta, o PROJETO 1 mobiliza conhecimentos ligados à 
ciência, às artes e à tecnologia para a criação de um livro. Na elaboração deste produto, 
você vai ser, ao mesmo tempo, autor e editor do texto, encadernador, criador da capa e 
responsável pela divulgação. No PROJETO 5, você será desafi ado a escrever e a editar um 
livro com histórias da sua vida e da vida dos colegas, mas, desta vez, na forma de e-book, 
trabalhando com ferramentas digitais de edição. 
Como articular identidade, autoimagem e expressão em produtos culturais? Quais são 
os meios para divulgar quem somos, o que fazemos e o que queremos? Com base nessas 
perguntas, no PROJETO 2, você será o curador de uma exposição virtual e terá de escolher 
obras de artistas que dialogam entre si, explicitando os critérios que norteiam suas esco-
lhas. No PROJETO 3, você vai pesquisar e dar visibilidade aos artistas e protagonistas da 
escola e da comunidade, criando um site para promovê-los, por meio de ferramentas digi-
tais. Já no PROJETO 6, será você o artista, um poeta que faz ouvir sua voz e seus anseios 
em uma batalha de poesia falada. E ouvirá também outras vozes em uma oportunidade de 
se expressar livremente. 
Como desenvolver uma cultura de paz por meio da mediação de confl itos na escola? É 
possível aprender a evitar confl itos? Com base nessas perguntas, você vai, no PROJETO 4, 
aprender algumas técnicas para lidar com essas situações e deixar a sua contribuição para 
escola: a turma vaicriar e divulgar um “Manual de mediação escolar” e doá-lo à biblioteca. 
Esperamos que você enfrente esses desafi os com entusiasmo e vontade de saber cada 
vez mais, ampliar seus horizontes e defi nir melhor seus projetos de vida.
PI_L_Marcia_g21Sa_iniciais_003a013_LA.indd 3 2/17/20 2:16 PM
4
172
TODOS PODEMOS SER POETAS 
O que é poesia? O que são poetas? Como são construídos os textos poéti-
cos? Existem regras? Existe certo ou errado ao escrever uma poesia? Essas são 
perguntas que, embora pareçam simples, são difíceis de responder. Muitos já ten-
taram e ainda tentam encontrar uma defi nição para a palavra poesia, mas como 
defi nir algo que pode ter diferentes sentidos e ainda parece oferecer múltiplos 
signifi cados? 
A poesia surgiu bem antes da escrita. Os primeiros textos poéticos são tão 
antigos quanto o ser humano e foram compostos para serem cantados, o que fa-
cilitava sua memorização. Como não havia escrita para registrá-los, a transmissão 
oral garantia que fossem passados de geração em geração. Por isso, quando pen-
samos em poesia, é natural virem à mente as palavras versos, estrofes, métrica, 
rima, pois suas origens indicam que essa arte nasceu para ser cantada. É por isso 
também que, na poesia, existe uma grande preocupação com a forma. Assim, vol-
tando no tempo, percebemos como a humanidade, há muitos e muitos anos, usa 
a linguagem para fi ns estéticos e como a palavra pode ser desvinculada de seus 
signifi cados habituais e alcançar, com base no emprego de diferentes dispositivos 
fonéticos, sintáticos e semânticos, diferentes sentidos.
A palavra poesia também é comumente associada à palavra poema, como se 
fossem sinônimos. Alguns autores indicam que poema está relacionado ao texto 
escrito ou falado, com características peculiares responsáveis por sua identifi ca-
ção. Essas características podem ser: a composição em versos, a musicalidade, o 
uso de metáforas, a subjetividade, entre outros elementos, que podem vir juntos 
ou separados no texto. Já a poesia é algo maior que essa estrutura textual, pois ela 
existe não apenas na literatura, mas em diferentes manifestações artísticas, como 
na fotografi a, no cinema, na música, nas artes plásticas e até mesmo nas coisas do 
nosso cotidiano. Podemos, então, pensar da seguinte forma: poesia é uma arte e 
os poemas são textos nos quais podemos encontrar poesia.
Às vezes, temos a impressão de que a poesia pertence ao passado e que os 
poetas são apenas escritores que viveram décadas ou séculos atrás; na realidade, 
a poesia é uma arte que pode ser muito próxima de nós. Com isso, todos nós po-
demos ser poetas.
Hoje em dia também há muitos e muitas poetas ocupando saraus, slams, ruas, 
praças, teatros e escolas. São artistas que usam a palavra como ferramenta de tra-
balho, de transformação da realidade e como forma de escrever a própria história, 
exercendo assim o protagonismo a que têm direito.
BATALHA DE SLAM
ORGANIZAR UMA
ENTENDA O QUE VOCÊ VAI FAZER
Justifi cativa do projeto
Ao dar voz às ideias e impressões so-
bre o mundo, o estudante pode se reco-
nhecer como autor das próprias decisões 
em seus projetos pessoais, ligados ao tra-
balho, aos estudos ou em suas escolhas 
de vida.
Produto fi nal
Organização e realização de uma ba-
talha de slam na escola.
Objetivos principais
■ Valorizar seu papel social para além da 
condição de estudante, reconhecendo-
-se como sujeito histórico, autor de seus 
textos, ações, história e identidade.
■ Imaginar e ressignifi car cotidianos e ro-
tinas em uma perspectiva crítica, sensí-
vel e poética em relação à vida.
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173
PROTAGONISMO JUVENIL
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PERGUNTAS DESAFIADORAS
 Estamos rodeados de textos poéticos, dentro e fora da 
nossa vida escolar. Mas será que nós conseguimos viver e 
enxergar poesia no dia a dia? Será que conseguimos saber 
o que é essa arte e ainda experienciá-la e/ou produzi-la?
Recursos necessários
Um espaço grande onde possa 
ser montado um pequeno palco, car-
telas para os jurados escreverem suas 
notas, lousa, giz, microfone, caixa de 
som (desejável). 
Tema contemporâneo transversal
Multiculturalismo: compreensão 
e valorização das diferentes culturas, 
em especial as oriundas das áreas 
periféricas. 
Competências gerais: 3, 7, 8.
Competências específi cas 
de Linguagens: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7.
Habilidades: 101, 103, 201, 202, 203, 204, 
302, 305, 401, 402, 501, 502, 602, 603, 
604, 704.
Neste projeto, você dará voz às suas 
ideias e impressões sobre o mundo. 
99
FASE 3
APRESENTAR E DIVULGAR O SITE
Encontro 14 
Apresentação dos resultados
Agora é o momento de mostrar o resultado dos trabalhos realizados. Será melhor se todo 
o material já estiver inserido no site, caso seja possível. Assim, com a colaboração do pro-
fessor, o material será apresentado por meio de um projetor de multimídia para que o grupo 
analise os diferentes tipos de material, identifi cando possíveis erros e ajustes a serem feitos. 
Para organizar a atividade, o grupo pode seguir três etapas:
■ Observações gerais, feitas na roda de conversa, a respeito da organização visual e da 
estrutura dos links e páginas. Para isso, é preciso entrar em todas as páginas e “clicar” 
em todos os links criados, até mesmo nos links externos, por exemplo, dos vídeos agre-
gados na plataforma escolhida. 
■ Em equipes, os hipertextos devem ser revisados e corrigidos, quando necessário. Nes-
sa etapa, o professor vai distribuir os hipertextos levando em conta que a equipe que 
fará a revisão não pode ser a mesma que os produziu. 
■ Retomar o trabalho em grupo, corrigindo todas as alterações necessárias em uma úni-
ca versão do site para fi nalizá-lo e prepará-lo para divulgação. 
Encontro 15 
Lançamento da plataforma para a escola
Preparar o lançamento
Assim que o site estiver pronto, com todos os erros corrigidos e os ajustes necessários, é 
hora de começar a divulgá-lo. Para o lançamento de um site não é preciso reunir as pessoas, 
mas pode ser uma oportunidade para reunir outros estudantes e divulgar o projeto. 
É possível realizar um encontro aberto para apresentar o site e contar um pouco de como 
o trabalho foi realizado. Vamos às etapas sugeridas:
■ Preparem um cartaz de divulgação com data, horário e local do evento. Se possível, fa-
çam o lançamento em um centro cultural, uma biblioteca pública ou em outros ambientes 
fora do espaço escolar. 
■ Convidem alguns dos estudantes entrevista-
dos para fazer pequenas apresentações e or-
ganizem o tempo e a ordem de cada apresen-
tação. 
■ Convidem os apoiadores, caso vocês tenham 
contado com a ajuda de outras pessoas. 
■ Convidem a direção da escola para representar 
ofi cialmente a instituição. Esse é um aspecto 
importante, pois demonstra que o grupo pro-
duziu um site dentro da escola, e não fora dela.
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CONHEÇA SEU LIVRO
Ao longo do 
caminho, você 
encontrará textos 
relevantes para o 
assunto que você 
está trabalhando 
e será convidado 
a fazer leituras 
extras, conhecer 
novos produtos 
culturais e assistir a 
vídeos.
Todos os projetos 
estão divididos 
em fases, que 
acontecem por 
meio de encontros. 
Cada fase 
percorrida é uma 
etapa vencida do 
trajeto.
Os encontros estão baseados em atividades práticas que 
deverão ser realizadas individualmente ou em grupos, 
sem contar as muitas rodas de conversa em que toda a 
turma vai estar envolvida. 
191
Basicamente, o seminário é uma exposição de informações, uma espécie de aula sobre 
um tema. É um gênero comum nas escolas, no ambiente acadêmico e até mesmo no meio 
profissional.
Para que seu seminário fique bem legal e sua apresentação ajude os colegas a conhecer 
ainda mais sobre o que você vai apresentar, confira as dicas a seguir.
1. Estude o assunto! Quem apresenta um seminário precisa conhecer bem o tema escolhido. 
Além disso, estudar com dedicaçãoajuda a responder possíveis dúvidas, pois é uma prática 
comum haver perguntas e questionamentos feitos pelo público após a apresentação.
2. Planeje a apresentação, cronometre o tempo de fala, não deixe para fazer no improviso.
3. Leve em conta para quem você vai apresentar. Pense na faixa etária do seu público, reflita 
se as pessoas para as quais você vai falar conhecem ou se interessam pelo tema ou se elas 
têm alguma expectativa. Isso fará você pensar qual a melhor forma de abordar o assunto.
4. Ensaie sua fala para evitar certos deslizes durante a apresentação. Decida qual registro vai 
usar (formal, informal), tendo em mente o mais adequado para essa situação de apresenta-
ção de trabalho escolar.
5. Cuide de sua postura física. Fique atento a gestos excessivos e a expressões faciais. Procure 
manter um bom tom de voz e uma boa articulação ao pronunciar as palavras. Lembre-se de 
que você precisa ser entendido para alcançar as pessoas que vão assistir ao seu seminário.
6. Pense em algumas formas de interagir com as pessoas: olhe para elas e procure permanecer 
de frente para o público.
7. Para tornar sua apresentação mais dinâmica, utilize algum recurso visual, como cartaz, 
mapa conceitual, retroprojetor, entre outros.
8. Confie em você mesmo!
P ara aprender mais
Conheça alguns slams do Brasil
Slam da Roça (Francisco Morato-SP)
Slam Oz (Osasco-SP)
Slam Clube da Luta (Belo Horizonte-MG)
Slam A Rua Declama (Timóteo-MG)
Batalha da Ágora (Juiz de Fora-MG)
Slam Acre (Rio Branco-AC)
Slam Tabuleiro (Aracaju-SE) 
Slam Botocudos (Vitória-ES)
Slam RS (Porto Alegre-RS)
Slam da Tinga (Porto Alegre-RS)
Slam do Capim Xeroso (Cuiabá-MT) 
Slam da Onça (Salvador–BA) 
Slam Nósdarua (Rio de Janeiro-RJ)
Slam Poetas da Insurreição (Niterói-RJ)
Slam do Topo (Rio de Janeiro-RJ)
Slam de Quinta (Paraty-RJ)
Alguns slammers brasileiros (por estado)
Patricia Meira (SP)
Bruno Negrão (RS)
João Paiva (MG)
Bell Puã (PE)
MC Martina (RJ)
Mateus Britto MB (AC)
Slam do Capim Xeroso 
(Cuiabá–MT).
Slam Botocudos 
(Vitória–ES).
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Piyawat Nandeenopparit/Shutterstock 
31
Passo a passo
1. Planejem a produção. Com a ajuda do professor e da direção da escola, organizem a ativi-
dade ao longo da semana. Como o processo durará alguns dias, será preciso reservar alguns 
minutos de cada dia para cuidar da produção do papel, nos intervalos de outras atividades 
escolares. Façam um cronograma detalhando qual etapa será feita em cada dia.
2. Reúnam-se em grupos de cinco pessoas. Cada grupo será responsável por fabricar uma 
folha de papel para cada integrante da equipe. É recomendável que os professores de Quí-
mica e de Arte acompanhassem o processo.
3. Piquem o papel e coloquem-no em um balde de modo a preenchê-lo quase totalmente. 
Cubram tudo com água até que todos os pedaços fiquem bem molhados. Deixem a mistura 
descansar no balde por 24 horas para que as fibras do papel se soltem.
4. No dia seguinte, insiram o papel já amolecido no liquidificador. É recomendável colocá-lo 
aos poucos para não forçar demais o aparelho. Batam até formar uma pasta.
5. Aos poucos, tirem a pasta do liquidificador 
com a colher e espalhem uma fina camada 
sobre a tela, que deverá estar sobre uma 
bacia ou recipiente largo. Adicionem algu-
mas pétalas de flores secas à mistura para 
que o papel fique mais bonito. Para prensar 
a massa, apoiem um peso sobre a tela.
6. Deixem a tela secar por um ou dois dias em 
ambiente seco, preferencialmente ao sol.
7. Quando estiver seco, retirem o papel da 
tela com cuidado. Ele estará pronto.
8. Se a tela for pequena, produzirá papel para 
uma pessoa. Se for grande, produzirá papel 
para duas pessoas. No final do processo, 
cada um de vocês deve ter um papel do ta-
manho de uma folha A4 (21 cm x 29,7 cm). 
Calculem quanto papel precisarão produzir 
para que cada integrante do grupo tenha 
uma folha com essas dimensões.
9. Cortem a folha no formato A4. Tenha cuida-
do ao manusear o estilete.
10. Guardem essa folha; ela será utilizada mais 
adiante, na oficina cartonera, na encader-
nação do livro. A pasta de papel precisa ser cuidadosamente 
disposta sobre a tela. Utilize algumas ferramentas, 
como uma colher, para auxiliar.
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CONHEÇA SEU LIVRO
Encontro 14 
Encontro 15 
 Uma característica dos 
jovens é enfrentar desafi os e 
inteirar-se de novidades que 
aparecem a cada dia. Por isso, 
os projetos deste livro estão 
organizados com base em 
perguntas desafi adoras.
 Para responder a elas, você terá 
de percorrer o trajeto proposto 
em atividades desafi adoras, 
que o levarão até a elaboração 
de um produto fi nal. 
 Veja:
PERGUNTAS DESAFIADORAS
 Estamos rodeados de textos poéticos, dentro e fora da 
nossa vida escolar. Mas será que nós conseguimos viver e 
enxergar poesia no dia a dia? Será que conseguimos saber 
o que é essa arte e ainda experienciá-la e/ou produzi-la?
PERGUNTAS DESAFIADORAS
 Estamos rodeados de textos poéticos, dentro e fora da 
nossa vida escolar. Mas será que nós conseguimos viver e 
enxergar poesia no dia a dia? Será que conseguimos saber 
o que é essa arte e ainda experienciá-la e/ou produzi-la?
esultados
orma para a esca a escolaola
Encontro 14 
Encontro 15 
Passo a passo
Passo a passo
P ara aprender mais
Conheça alguns slams do Brasil
Slam da Roça (Francisco Morato-SP)
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Slam Clube da Luta (Belo Horizonte-MG)
Slam A Rua Declama (Timóteo-MG)
Batalha da Ágora (Juiz de Fora-MG)
Slam Acre (Rio Branco-AC)
Slam Tabuleiro (Aracaju-SE) 
Slam Botocudos (Vitória-ES)
Slam RS (Porto Alegre-RS)
Slam da Tinga (Porto Alegre-RS)
Slam do Capim Xeroso (Cuiabá-MT) 
Slam da Onça (Salvador–BA) 
Slam Nósdarua (Rio de Janeiro-RJ)
Slam Poetas da Insurreição (Niterói-RJ)
Slam do Topo (Rio de Janeiro-RJ)
Slam de Quinta (Paraty-RJ)
Alguns slammers brasileiros (por estado)
Patricia Meira (SP)
Bruno Negrão (RS)
João Paiva (MG)
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Slam do Capim Xeroso 
(Cuiabá–MT).
Slam Botocudos 
(Vitória–ES).
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5
No fi nal de cada projeto, é 
a hora de avaliar o processo 
como um todo: o projeto, 
a atuação individual e a 
atuação do grupo. O que 
deu certo? O que poderia 
ter saído melhor? Como foi 
seu desenvolvimento no 
processo?
Tudo isso 
vai culminar 
em produtos 
concretos, uma 
resposta aos 
desafi os iniciais: 
um livro artesanal, 
uma exposição 
virtual de arte, um 
site, um manual 
de solução de 
confl itos na escola, 
um e-book, uma 
batalha de poesia. 
Para a elaboração 
de produtos digitais, 
tutoriais guiarão cada 
etapa para que você se 
torne também produtor 
das mídias e até possa 
descobrir um campo 
profi ssional em que 
ainda não tinha pensado.
E, para ampliar sua bagagem de pesquisas, no fi nal de cada projetohá 
recomendações de leituras, vídeos e artigos digitais para você ir mais 
longe, aprender mais. Se você quiser mais conhecimento, aqui está um 
bom começo.
Em cada projeto, 
haverá pesquisas 
de campo, 
entrevistas, 
ofi cinas de escrita, 
produção de 
papel artesanal, 
encadernação, 
realização de 
saraus, produção 
de fl yers, de 
videominuto, 
de notícias, de 
microcontos e de 
poemas.
45
 2. Feche a capa juntando as pontas e achate bem 
o papelão junto à dobra central com o dedo 
para que ela não abra sozinha. Em seguida, abra 
a capa novamente e, utilizando a parte de trás 
do agulhão (ou qualquer objeto com formato 
arredondado), esfregue com força sobre a parte 
central marcada para que o papelão fi que mais 
macio nessa região. Desse modo, ele aceita me-
lhor a dobra e fi ca mais fechado.
 3. Agora é o momento de fi xar o conteúdo à capa. 
A folha rústica de papel reciclado que foi con-
feccionada na primeira ofi cina será usada como 
folha de guarda. Dobre-a ao meio e envolva o 
miolo do livro com ela. Então, abra ambas, folha 
de guarda e capa, prestando atenção para posi-
cioná-las bem no centro, com as margens late-
rais, superiores e inferiores proporcionais. Utilize 
a régua, caso seja necessário. Prenda as laterais 
da parte interna do livro à capa usando presilhas 
para papel.
 4. Utilize a régua e o lápis para marcar exatamente 
onde serão feitos os três furos para a costura. O 
primeiro furo deve ser feito na medida de 7 cm; 
o furo central, na medida de 10,5 cm; e o último, 
na medida de 14 cm.
 5. Coloque o livro sobre a placa de corte e, com o 
agulhão, faça o primeiro furo. Levante o livro e 
passe o agulhão do outro lado, de modo que o 
furo fi que bem defi nido. Faça o mesmo nos ou-
tros dois furos.
Passo a passo
 1. Antes de começar a encadernação, é preciso marcar 
melhor e amolecer bem a dobra da capa. Faça mais 
duas dobras em volta da dobra central que você já 
fez na etapa anterior. Meça um polegar para baixo 
da dobra central e dobre de novo. Depois, meça um 
polegar para cima e faça a mesma coisa. Dessa for-
ma veremos melhor onde é exatamente o meio.
MANUSEIE COM CUIDADO AS FERRAMENTAS 
PERFURANTES E CORTANTES
placa de corte, furador de encader-
nação (ou agulhão), régua (60 cm), 
presilhas para papel, agulhas gran-
des (entre 7 cm e 10 cm), novelos de 
linha encerada, tesoura.
Material necessário:  
  Marcação da dobra da capa.
 Capa dobrada.
 Marcação dos furos.
 Furação do miolo e da capa para 
encadernação.
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1. O objeto que você produziu cumpre com seus objetivos? O livro ficou funcional? O forma-
to dele é adequado para a leitura?
2. A capa do livro ficou bonita e condizente com o conteúdo do livro?
3. O acabamento do livro ficou satisfatório? A costura está firme e resistente? A abertura está 
boa? É possível manusear as páginas facilmente?
4. Ele ficou bem diagramado, os elementos textuais foram dispostos de maneira racional e 
agradável?
5. O conteúdo do livro ficou interessante? Na sua opinião, esse gênero foi adequado para o 
trabalho? Você escolheria outro?
6. Você sentiu vontade de ler os microcontos produzidos pela turma? Eles se adequaram ao 
gênero textual proposto?
7. Há muitos erros de gramática, ortografia ou pontuação?
8. Se você pudesse repetir o processo, o que faria de modo diferente? O que poderia ser feito 
para o livro ficar ainda melhor?
9. O que você sentiu ao ver o seu livro pronto?
Avaliação do produto 
■ ANCAT; PRAGMA. Anuário da Reciclagem: 2017-2018. Disponível em: https://ancat.org.br/wp-content/uploads/2019/
09/Anua%CC%81rio-da-Reciclagem.pdf. Acesso em: 19 dez. 2019.
O documento disponível nesse link reúne informação sobre a cadeia de reciclagem no Brasil e o trabalho realizado 
pelos catadores. Trata-se da primeira edição do Anuário da Reciclagem, que analisa dados coletados durante os anos 
2017 e 2018, produzido pela Associação Nacional dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (Ancat) e Prag-
ma Soluções Sustentáveis.
■ CARTA CAPITAL. Microcontos na era do Twitter. Disponível em: https://envolverde.cartacapital.com.br/microcontos-
na-era-do-twitter/. Acesso em: 19 dez. 2019.
O texto do link acima apresenta uma reflexão sobre algumas características do microconto, como concisão e narra-
tividade, e relaciona esse gênero com o surgimento do Twitter, rede social criada em 2006 que funciona como um 
microblogue e cuja proposta inicial era de que cada post pudesse ter no máximo 140 caracteres.
■ FARACO, Carlos Emilio. Capim miúdo. São Paulo: e-galáxia, 2017.
Capim miúdo é uma coletânea de microcontos escrita por Carlos Emilio Faraco que trata do dia a dia de pessoas co-
muns. A leitura dos microcontos disponíveis nesse livro pode ser útil para inspirar a produção individual de cada um.
■ FREIRE, Marcelino (org.). Os cem menores contos brasileiros do século. São Paulo: Ateliê Editorial, 2004.
O escritor pernambucano Marcelino Freire desafiou cem escritores brasileiros a produzirem microcontos de até cin-
quenta letras. O resultado foi essa publicação, que já é referência da produção de microcontos no Brasil. A leitura é 
certamente inspiradora para quem deseja produzir textos desse gênero.
■ HENDEL, Richard. O design do livro. São Paulo: Ateliê Editorial, 2006.
Nessa obra, o premiado artista gráfico estadunidense Richard Hendel apresenta alguns dos mais importantes projetos 
gráficos de livros, analisando a escolha do formato, a seleção dos tipos, entre outros aspectos da composição gráfica 
desse objeto. A obra pode ser interessante como referência para as oficinas Editorial e Cartonera deste projeto.
■ LEONARD, Annie. A história das coisas. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-TFrbFNwI6k. Acesso em: 
19 dez. 2019.
Animação com desenhos simples, em que a estadunidense Annie Leonard apresenta mais de dez anos de pesquisa 
sobre o que acontece com um produto na nossa sociedade, desde seu surgimento até seu fim. O vídeo viralizou e foi 
visto por mais de 15 milhões de pessoas. Obra importante para refletir sobre a cadeia de produção, distribuição, con-
sumo e descarte de produtos no mundo.
■ NEXO. O que está faltando para a reciclagem decolar no Brasil. Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/ensaio/
2019/O-que-est%C3%A1-faltando-para-a-reciclagem-decolar-no-Brasil. Acesso em: 19 dez. 2019.
O link acima disponibiliza a matéria completa que investiga as dificuldades da reciclagem de resíduos no Brasil.
■ TRIGUEIRO, André. Mundo sustentável 2: rumos para um planeta em crise. São Paulo: Globo, 2012.
O repórter André Trigueiro já havia publicado em 2005 o livro Mundo sustentável, que ganhou sucessivas reimpres-
sões. Essa nova obra apresenta de modo bastante acessível a questão da sustentabilidade no Brasil e no mundo por 
meio de reportagens do autor e textos de especialistas.
S U G E S TÃO D E B I B L I O G R A F I A C O M P L E M E NTA R
48
1. Os participantes do grupo se empenharam em todas as etapas do projeto?
2. Todos os integrantes do grupo participaram ativamente das atividades?
3. Os resultados do trabalho em grupo foram satisfatórios? 
4. Vocês souberam dialogar, avançar no processo e solucionar as dificuldades que apareceram?
5. Houve problemas na execução do projeto?
6. Se houve problemas, foi possível refletir sobre o que estava acontecendo e encontrar uma 
solução amigável antes de seguir em frente?
1. Você se empenhou em todas as etapas do projeto? 
2. Aprendeu a investigar e buscar conhecimento de maneira autônoma?
3. Você teve uma experiência positiva na leitura dos microcontos? Como poderia comunicá-
-la aos colegas?
4. Conseguiu relacionar esse gênero a outros que você conhece?
5. Você ficou estimulado a escrever textos literários?
6. Você ficou satisfeito com sua participação nos trabalhos? 
7. Considera que contribuiu de forma significativa para o produto final?8. Divertiu-se nas oficinas?
Avaliação do trabalho individual 
Avaliação do trabalho em grupo 
Avaliação do projeto 
1. Retomando a questão norteadora apresentada no início do projeto, como você a respon-
deria neste momento?
2. Consegue explicar o valor de ler, escrever e publicar textos literários?
3. Sabe descrever todas as etapas da publicação de um livro?
4. Conhece as tecnologias utilizadas na produção de um livro e como elas evoluíram ao longo 
do tempo?
5. Consegue estimar a quantidade aproximada de lixo que você e a sua família produzem 
por dia, quanto tempo cada tipo de material demora para se decompor e como fazer para 
amenizar os danos gerados pelo descarte de resíduos sólidos?
6. É capaz de investigar, formular hipóteses e construir argumentação consistente para expli-
car seu ponto de vista a respeito de um tema estudado?
7. Saberia escrever e publicar um livro com poucos recursos financeiros, de maneira susten-
tável e autônoma e sem depender de terceiros?
8. Como você lidou com os problemas e conflitos que surgiram durante o processo?
9. O que você aprendeu sobre si mesmo ao desenvolver este projeto?
47
Encontro 15 
Lançamento do livro
Com o livro em mãos, só falta organizar um evento de lançamento na escola!
1. Reservem um dia para o evento. Utilizem as redes sociais para convidar colegas das demais
turmas, os professores, a comunidade escolar e os parentes.
2. Exponham todos os livros em uma mesa grande para que os convidados possam ver o re-
sultado, manusear os livros e ler alguns microcontos.
3. Em seguida, os autores do livro poderão autografar as cópias. Cada um deles pode auto-
grafar a página com o seu microconto, por exemplo. Caso queiram, façam dedicatórias aos
colegas.
4. Se quiserem produzir mais cópias do livro para presentear as pessoas, ou até para vender,
basta adquirir o material utilizado neste projeto e repetir o processo em casa!
 Pessoa autografando livro.
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Encontro 16 
Hora de avaliar
Leia as questões propostas a seguir e reflita sobre elas. Em seguida, em grupo, organizem 
uma roda de conversa e discutam essas questões.
92
 8. Clique em “Selecionar arquivo”. 
Ele abrirá uma caixa de diálo-
go. Procure no seu computa-
dor o arquivo de vídeo e clique 
em “Open” (se o seu programa 
estiver em português, o botão 
será “Abrir”).
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 9. Ele abrirá uma tela onde você 
poderá escolher o nome do 
vídeo, inserir uma descrição 
e, no campo “Miniatura”, sele-
cionar um frame do vídeo para 
ser a imagem que aparecerá 
quando seu vídeo terminar de 
ser enviado. Após essa etapa, 
clique em “Próximo”.
 10. Responda se o vídeo pode ser 
visto por crianças ou não. De-
pois, clique em “Próximo”.
 11. Caso deseje inserir conteúdo 
relacionado ao seu vídeo, adi-
cione cards ou uma tela fi nal 
que, quando seu vídeo termi-
nar, mostrará opções de outros 
vídeos relacionados ao seu 
conteúdo. Essa etapa pode ser 
ignorada sem problemas, bas-
ta clicar em “Próximo”.
 12. Clique na seta ao lado de “Publicar agora”. Ele abrirá uma caixa de diálogo onde você pode-
rá confi gurar as opções de privacidade do seu vídeo. “Público”: fi cará disponível para todos 
verem. “Não listado”: o vídeo estará disponível apenas para quem tiver o link direto, ou seja, 
não aparecerá quando pesquisado. “Privado”: apenas você poderá ver. Neste tutorial vamos 
manter selecionada a opção “Público”. Um pouco mais abaixo, encontra-se a opção “Pro-
gramar”: nela você agenda uma data para quando um vídeo privado se tornará público. 
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6
A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
O que é a BNCC?
Desde 2018 está em vigor no país a Base Nacional Comum Curricular, conhecida como BNCC 
ou Base. A BNCC é o documento que defi ne o conjunto mínimo de aprendizagens que todos os 
alunos da Educação Básica brasileira devem desenvolver em cada uma das etapas do ensino. 
Não se trata de um currículo único para todas escolas do Brasil, mas as bases curriculares que 
devem orientar a formulação dos currículos, considerando as características sociais e regionais.
Ou seja, a BNCC não traz a organização do conteúdo que você precisa aprender em todas 
as disciplinas, mas oferece orientações básicas para que as secretarias do estado ou município 
onde você vive, junto da escola onde você estuda, organizem os conteúdos considerando os 
níveis e as séries de cada etapa escolar.
Para que serve a BNCC?
O principal objetivo da Base é assegurar a todos os estudantes do país um patamar básico de 
educação a que todos têm direito. Em outras palavras: você, como cidadão e estudante brasilei-
ro, tem o direito de desenvolver seu aprendizado em tudo aquilo que está na BNCC.
É compromisso do Poder Público elaborar meios de cumprir a BNCC. Você, os colegas, as 
pessoas com quem você vive, os professores, a comunidade escolar e toda a sociedade podem 
cobrar esse direito e devem se engajar nesse processo, participando das decisões das escolas e 
secretarias para alcançar esse objetivo comum.
Como se organiza a BNCC?
Você já pensou quais são os seus objetivos pessoais na escola? E já perguntou quais são os 
objetivos da escola na sociedade? A BNCC traz elementos para você buscar as respostas a essas 
perguntas.
A Base propõe objetivos de aprendizagem, ou seja, metas que devem ser alcançadas em 
cada etapa da educação. Essas metas estão estipuladas em competências e habilidades especí-
fi cas para cada componente curricular em cada período da educação.
É função das secretarias municipais e estaduais defi nir como esses objetivos serão alcança-
dos em currículos. É função das escolas elaborar os métodos para cumprir a BNCC.
O que são as competências?
A Base entende uma competência como uma capacidade de mobilizar conhecimentos, habi-
lidades, atitudes e valores para resolver problemas do seu cotidiano, seja na vida pessoal, seja na 
profi ssional. Ou seja, por meio de competências, a BNCC espera que o estudante da Educação 
Básica se forme como um cidadão capaz de resolver problemas com conhecimento, habilidade, 
ações e valores. Esses problemas podem ser pessoais, mas também da comunidade, da socieda-
de como um todo ou do ambiente de trabalho. 
Antigamente, as escolas exigiam que os estudantes memorizassem conteúdos prontos, que 
deviam ser apenas repetidos. Por meio das competências, a BNCC espera que você esteja pron-
to para usar os conhecimentos desenvolvidos na escola em situações da vida real. Por isso, as 
competências têm um caráter prático: estão voltadas a saber fazer; cognitivo: estão ligadas ao 
conhecimento do mundo; e socioemocional: estão voltadas às suas emoções e ao modo como 
você lida com as emoções dos outros.
BNCC
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7
Na BNCC, as competências estão divididas do seguinte modo:
Competências gerais: aquelas que devem ser desenvolvidas em todas as etapas da Educação 
Básica. São enumeradas de 1 a 10.
Competências específi cas das áreas: aquelas que são trabalhadas em grandes áreas do co-
nhecimento e cuja mobilização acontece por meio do desenvolvimento de habilidades. Também 
são enumeradas e sua quantidade varia de acordo com cada área. Além disso, na etapa do En-
sino Fundamental, há competências específi cas para os componentes, no interior de cada área 
do conhecimento.
O que são áreas do conhecimento?
Na BNCC, os componentes curriculares (também chamados de “disciplinas”: Língua Portu-
guesa, Matemática, História, Ciências, etc.) foram reunidos em grandes blocos, chamados de áre-
as do conhecimento. Isso aconteceu para que as disciplinas possam se comunicar umas com as 
outras e o conhecimento possa ser construído por todos da escola de modo integral. Ou seja, o 
que você aprende na aula de Matemática está relacionado com o que aprende na aula de Física, 
que, por sua vez, se relaciona comas aulas de História, etc.
No Ensino Fundamental, há cinco grandes áreas, centradas na aquisição, compreensão e ex-
ploração de conhecimentos. São elas:
■ Linguagens (Língua Portuguesa, Arte, Educação Física e Língua Inglesa)
■ Matemática
■ Ciências da Natureza
■ Ciências Humanas (Geografi a e História)
■ Ensino Religioso
No Ensino Médio, são quatro áreas e o foco está na consolidação de conceitos adquiridos 
no Ensino Fundamental, ampliando a autonomia, o protagonismo, a capacidade de refl exão, de 
análise e de crítica. São elas:
■ Linguagens e suas Tecnologias 
■ Matemática e suas Tecnologias
■ Ciências da Natureza e suas Tecnologias
■ Ciências Humanas e Sociais Aplicadas 
Para cada uma dessas áreas, e em todas as etapas, há competências específi cas. No Ensino 
Fundamental, há habilidades para cada componente curricular. Já no Ensino Médio, há habilida-
des para cada área do conhecimento, com exceção de Língua Portuguesa, que conta com um 
conjunto próprio de habilidades.
O que são habilidades?
As habilidades são os meios pelos quais você conseguirá alcançar o desenvolvimento de uma 
competência. Elas indicam as aprendizagens básicas de cada componente curricular e de cada 
área. Elas são designadas por um código. Veja:
EM13LGG101
EM: Ensino Médio 01: número da habilidade
13: 3 séries do curso 1: número da competência específi ca
LGG: área de conhecimento – Linguagens
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8
Para você entender melhor, veja alguns exemplos:
1) A competência geral 5 é:
Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma críti-
ca, signifi cativa, refl exiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se co-
municar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer 
protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
2) A competência específi ca 7, da área de Linguagens, é: 
Mobilizar práticas de linguagem no universo digital, considerando as dimensões técnicas, crí-
ticas, criativas, éticas e estéticas, para expandir as formas de produzir sentidos, de engajar-se em 
práticas autorais e coletivas, e de aprender a aprender nos campos da ciência, cultura, trabalho, 
informação e vida pessoal e coletiva.
3) Uma das quatro habilidades relacionadas a essa competência é: 
(EM13LGG703) Utilizar diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais em processos de 
produção coletiva, colaborativa e projetos autorais em ambientes digitais.
Como os projetos se relacionam com a BNCC?
A BNCC é um dos principais fundamentos dos projetos que compõem este livro. Ou seja, o 
objetivo fi nal de todos os projetos é o desenvolvimento de competências (gerais e específi cas) 
e habilidades por meio dos desafi os e das atividades propostas.
Na abertura de cada projeto estão apontados os objetivos, ao lado das competências e ha-
bilidades mobilizadas nas etapas dos processos. Assim, você poderá compreender por que está 
sendo convidado a realizar os projetos, quais os fundamentos que os norteiam e quais são os 
critérios pelos quais o seu desempenho será avaliado.
A BNCC está disponível na internet para ser consultada por quem tiver interesse em 
conhecê-la. Vale a pena acessá-la e verifi car como tudo está organizado e defi nido em de-
talhes, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. O site é: http://basenacionalcomum.
mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofi nal_site.pdf. Acesso em: 31 jan. 2020.
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http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
9
PROJETO 1 - STEAM
Fase Competências 
gerais
Competências 
específi cas
Habilidades
Fase 1 1, 4, 7
Linguagens
1, 3, 6, 7
(EM13LGG101), (EM13LGG604)
Ciências 
Humanas
2
(EM13CHS202)
Fase 2 1, 2, 4, 5, 7, 9
Linguagens
1, 3, 7
(EM13LGG101), (EM13LGG104), (EM13LGG105), 
(EM13LGG304), (EM13LGG704)
(EM13LP23), (EM13LP27), (EM13LP31), (EM13LP32)
Matemática
4
(EM13MAT408)
Ciências da 
Natureza
1, 2
(EM13CNT101), (EM13CNT104), (EM13CNT105), 
(EM13CNT207)
Ciências 
Humanas
2, 3
(EM13CHS202), (EM13CHS304)
Fase 3 1, 2, 3, 4, 5, 9
Linguagens
1, 3, 6, 7 
(EM13LGG104), (EM13LGG105), (EM13LGG301), 
(EM13LGG304), (EM13LGG603), (EM13LGG604), 
(EM13LGG703)
(EM13LP01), (EM13LP16), (EM13LP21), (EM13LP51), 
(EM13LP53)
Veja a seguir uma tabela em que estão discriminadas as competências gerais e específi cas 
mobilizadas em cada projeto, além das habilidades apontadas em cada fase de execução:
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10
PROJETO 2 – PROTAGONISMO JUVENIL
Fase Competências 
gerais
Competências 
específi cas
Habilidades
Fase 1 3, 7, 8
Linguagens
1, 2, 6, 7
(EM13LGG102), (EM13LGG103), (EM13LGG105), 
(EM13LGG202), (EM13LGG601), (EM13LGG701), 
(EM13LGG704)
(EM13LP01), (EM13LP03), (EM13LP06), (EM13LP07), 
(EM13LP09), (EM13LP17), (EM13LP19), (EM13LP28)
Ciências 
Humanas
2, 5
(EM13CHS205), (EM13CHS501), (EM13CHS502)
Fase 2 3
Linguagens
1, 2, 3, 6
(EM13LGG103), (EM13LGG203), (EM13LGG303), 
(EM13LGG601), (EM13LGG602), (EM13LGG603)
(EM13LP12)
Ciências 
Humanas
1, 6
(EM13CHS102), (EM13CHS601)
Fase 3 3, 7, 8
Linguagens
2, 3, 4, 6, 7
(EM13LGG201), (EM13LGG202), (EM13LGG302), 
(EM13LGG401), (EM13LGG402), (EM13LGG403), 
(EM13LGG602), (EM13LGG603), (EM13LGG701), 
(EM13LGG703)
(EM13LP06), (EM13LP12), (EM13LP13), (EM13LP16), 
(EM13LP17), (EM13LP20), (EM13LP29), (EM13LP43), 
(EM13LP49), (EM13LP50)
Ciências 
Humanas
6
(EM13CHS601)
Ciências da 
Natureza
2
(EM13CNT207)
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11
PROJETO 4 – MEDIAÇÃO DE CONFLITOS
Fase Competências 
gerais
Competências 
específi cas
Habilidades
Fase 1 9, 10
Linguagens
1, 2, 3
(EM13LGG101), (EM13LGG104), (EM13LGG202), 
(EM13LGG204), (EM13LGG302)
(EM13LP05), (EM13LP28)
Fase 2 7, 9, 10 
Linguagens
1, 2, 3, 6
(EM13LGG104), (EM13LGG201), (EM13LGG202), 
(EM13LGG301), (EM13LGG603)
(EM13LP25), (EM13LP27), (EM13LP28)
Matemática (EM13MAT406)
Fase 3 7 
Linguagens
1, 2
(EM13LGG101), (EM13LGG102), (EM13LGG104), 
(EM13LGG201)
(EM13LP28)
Fase 4 7 
Linguagens
1, 4
(EM13LGG201), (EM13LGG204), (EM13LGG402)
(EM13LP02), (EM13LP20), (EM13LP28)
Fase 5 7
Linguagens
2
(EM13LGG203), (EM13LGG204)
(EM13LP28)
Fase 6 7, 9, 10
Linguagens
2
(EM13LP05) 
PROJETO 3 – MIDIAEDUCAÇÃO
Fase Competências 
gerais
Competências 
específi cas
Habilidades
Fase 1 4, 5, 7
Linguagens
1, 6
(EM13LGG101), (EM13LGG602), (EM13LGG604)
(EM13LP15), (EM13LP17), (EM13LP401)
Fase 2 4, 7
Linguagens
1, 6, 7
(EM13LGG104), (EM13LGG604), (EM13LGG701), 
(EM13LGG703)
(EM13LP15), (EM13LP17), (EM13LP18)
Fase 3 4, 5, 6, 7
Linguagens
6
(EM13LGG602), (EM13LGG604)
(EM13LP24)
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PROJETO 5 – MIDIAEDUCAÇÃO
Fase Competências 
gerais
Competências 
específi cas
Habilidades
Fase 1 4, 5, 6, 7
Linguagens
1, 3, 6
(EM13LGG101), (EM13LGG104), (EM13LGG301), 
(EM13LGG602)
(EM13LP02), (EM13LP19)
Fase 2 4, 7
Linguagens
1, 3, 6
(EM13LGG101), (EM13LGG104), (EM13LGG301), 
(EM13LGG602)
(EM13LP02), (EM13LP19)
Fase 3 4, 5, 6, 7
Linguagens
1, 3, 6, 7
(EM13LGG104), (EM13LGG301), (EM13LGG602), 
(EM13LGG701), (EM13LGG703)
(EM13LP06), (EM13LP11), (EM13LP19), (EM13LP20)
PROJETO 6 – PROTAGONISMO JUVENIL
Fase Competências 
gerais
Competências 
específi cas
Habilidades
Fase 1 3, 7, 8
Linguagens
1, 2, 3, 4, 6
(EM13LGG101), (EM13LGG103), (EM13LGG202), 
(EM13LGG203), (EM13LGG302), (EM13LGG401), 
(EM13LGG402), (EM13LGG602), (EM13LGG603), 
(EM13LGG604)
(EM13LP02), (EM13LP06), (EM13LP16), (EM13LP24), 
(EM13LP49)
Fase 2 3
Linguagens
2, 3, 4, 6, 7
(EM13LGG204), (EM13LGG302), (EM13LGG402), 
(EM13LGG602), (EM13LGG603), (EM13LGG604), 
(EM13LGG704)
(EM13LP01), (EM13LP02),(EM13LP15), (EM13LP16), 
(EM13LP24), (EM13LP49)
Ciências 
Humanas
2
(EM13CHS205)
Fase 3 3, 8
Linguagens
4, 5, 6
(EM13LGG402), (EM13LGG501), (EM13LGG502), 
(EM13LGG602), (EM13LGG603)
(EM13LP01), (EM13LP02), (EM13LP06), (EM13LP13), 
(EM13LP15), (EM13LP16), (EM13LP49)
Fase 4 3, 8
Linguagens
3, 4, 5, 6
(EM13LGG305), (EM13LGG402), (EM13LGG502), 
(EM13LGG602), (EM13LGG603), (EM13LGG604)
(EM13LP01), (EM13LP06), (EM13LP15), (EM13LP47), 
(EM13LP49)
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13
SUMÁRIO
PROJETO 1 STEAM 
Escrever, editar, publicar: nós fazemos 
nossos livros 14
 FASE 1   Discussão de questões 
norteadoras 16
FASE 2   Investigação e transdisciplinaridade 20
FASE 3  Produção do livro 30
Sugestão de bibliografi a complementar 49
PROJETO 2 PROTAGONISMO JUVENIL 
 Preparar uma exposição: através 
do espelho 50
FASE 1   Nem tudo é o que 
parece 52
FASE 2   O espelho e as artes visuais 57
FASE 3  Tudo junto e misturado 62
Sugestão de bibliografi a complementar 73
PROJETO 3 MIDIAEDUCAÇÃO 
Criar um site: nossa escola na rede 74
FASE 1  Preparar o trabalho 76
FASE 2  Produzir e editar 84
FASE 3   Apresentar e divulgar 
o site 99
Sugestão de bibliografi a complementar 101
PROJETO 4 MEDIAÇÃO DE CONFLITOS 
Resolver confl itos se aprende na escola! – 
Mediação de confl itos 102
FASE 1  Conhecer para enfrentar melhor 104
FASE 2  Identifi cação de problemas 111
FASE 3   Mecanismos consensuais para 
lidar com confl itos 119
FASE 4  Desvendando a mediação 123
FASE 5  Fazendo escolhas com critério 132
FASE 6  Juntando tudo o que foi aprendido 134
Sugestão de bibliografi a complementar 135
PROJETO 5 MIDIAEDUCAÇÃO 
Produzir um e-book: as histórias 
de todos nós 136
FASE 1  Contar histórias 138
FASE 2  A literatura e a escrita de si 143
FASE 3  Sua história, nossa história 157
Sugestão de bibliografi a complementar 171
PROJETO 6 PROTAGONISMO JUVENIL 
Organizar uma batalha de slam: todos 
podemos ser poetas 172
FASE 1  Poesia no aqui e no agora 174
FASE 2  A história escrita por nós 186
FASE 3  Descobrindo-se poeta 192
FASE 4  É hora do slam! 200
Sugestão de bibliografi a complementar 207
Referências bibliográfi cas 
comentadas e complementares 208
Daniele Carneiro/Arquivo pessoal
Bill O’Leary/The Washington Post/Getty Images
Reprodução/Ascom Educação
Andrii Yalanskyi/Shutterstock
Sergio Ranalli/Pulsar Imagens
Acervo do autor/Arquivo da editora
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14
NÓS FAZEMOS NOSSOS 
LIVROS
Desde a Pré-História, o ser humano vem deixando marcas 
de sua passagem pelo mundo. Foi com o surgimento da es-
crita, porém, que a nossa espécie pôde organizar informações 
e ideias, fazendo-as perdurar ao longo do tempo. O livro se 
transformou em um importante instrumento para o desenvol-
vimento da inteligência e do conhecimento humano, contri-
buindo muito para o avanço da civilização.
No início da história da produção do livro, um mesmo indiví-
duo era responsável por todo o processo de edição, fabricação 
e venda, ou seja, a fi gura do editor, do impressor e do livreiro se 
confundiam. Apenas um escritório era responsável por todo o 
processo de edição, fabricação e venda. Com o tempo, o avan-
ço da especialização técnica foi separando essas funções. Esse 
processo acabou afastando o autor da obra dos meios de pu-
blicá-la: ele precisa ser escolhido por uma editora para ter seu 
livro fi nalizado, e a editora, por sua vez, precisa que uma livraria 
se interesse em oferecê-lo em suas prateleiras. Hoje essa cadeia 
convencional não dá conta de abranger a quantidade e a diver-
sidade da produção literária brasileira. Quais seriam as alterna-
tivas para enfrentar esse quadro?
Nos últimos tempos, muitas editoras independentes têm sur-
gido, entre elas as cartoneras, que produzem livros artesanais fei-
tos com capa de papelão reaproveitado e encadernados à mão. 
Inspirados nessa ideia, propomos aqui a criação de um li-
vro de microcontos autorais produzido à moda cartonera, que, 
por suas características, propicia discussões e refl exões sobre 
o cuidado com o meio ambiente e o consumo sustentável. 
Durante o percurso proposto para o projeto, haverá oportu-
nidade para a aquisição de novos conhecimentos no campo da 
ciência e da tecnologia, para o desenvolvimento do senso estéti-
co e artístico e, sendo um trabalho a ser realizado em equipe, para 
o fortalecimento da empatia e das habilidades socioemocionais. 
Vamos começar?
EDITAR, PUBLICAR
ESCREVER,
Justifi cativa do projeto
O projeto apresenta uma alternativa 
ao modo tradicional de fazer e publicar 
livros, pouco favorável a publicações de 
autores novos. Vocês vão produzir livros 
sendo ao mesmo tempo autores, edito-
res, revisores, fabricantes e divulgadores 
da própria obra.
Produto fi nal
Um livro artesanal cartonero con-
feccionado com material reciclado. O 
con teúdo será uma coletânea de micro-
contos escritos e editados pelo grupo, 
encadernados manualmente. A impres-
são será feita em papel reciclado e a capa 
confeccionada com sobras de papelão 
retirado de caixas usadas.
Objetivos principais
■ Co mpreender o livro como um suporte 
de conhecimentos e valores, e conhe-
cer todo o seu processo de produção.
■ Conhecer a evolução tecnológica, inves-
tigando o funcionamento de materiais 
e compreendendo como eles infl uen-
ciaram a produção e a circulação da 
informação. 
■ Promover a sustentabilidade.
ENTENDA O QUE VOCÊ VAI FAZER
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15
1
P R O J E TO 
I NT E G R A D O R
STEAM
Recursos necessários
Uma sala para as reuniões da 
turma, mesas grandes, computadores 
com acesso à internet, impressoras e 
materiais para a realização das ofi ci-
nas (especifi cados nas etapas corres-
pondentes).
Temas contemporâneos 
transversais
Educação ambiental e para o con-
sumo, com ênfase no uso de material 
reciclável; Ciência e tecnologia, que 
embasam todo o projeto; Trabalho, 
pois abre a possibilidade de produção 
de livros artesanais como atividade 
profi ssional.
PERGUNTAS DESAFIADORAS
 Como alguém que deseja publicar um livro pode fazê-lo 
sem depender de uma editora tradicional? É possível 
publicar um livro de modo sustentável, extraindo menos 
recursos naturais e reaproveitando materiais?
Livros artesanais e industrializados: 
como produzi-los?
Competências gerais:
1, 2, 3, 4, 5, 7, 9.
Competências específi cas 
de Linguagens:
1, 3, 6, 7.
Habilidades (EM13LGG): 
101, 104, 105, 301, 304, 603, 604. 
Daniele Carneiro/Arquivo pessoal
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FASE 1
16
DISCUSSÃO DE QUESTÕES 
NORTEADORAS
Encontro 1 
Por que publicar livros de forma autônoma?
Vamos começar o projeto conversando sobre por que produzir um objeto como o livro e 
por que ler e escrever fi cção literária.
Vivemos em um mundo hiperconectado. Tendo em mãos um computador, tablet ou ce-
lular, precisamos só de um clique para ter acesso a um universo de informações – imagens, 
vídeos e textos. O livro, no entanto, existe há cerca de cinco mil anos e tem resistido à passa-
gem do tempo. Não se trata ape-
nas de um meio de divulgação 
de textos; é também um objeto 
artístico, com formato agradável 
para a leitura, que traz um texto 
elaborado e revisado com caute-
la. É objeto de cuidado estético e 
agrega valor afetivo para o leitor.
Em 2018, a Organização das 
Nações Unidas para a Educação, 
a Ciência e a Cultura (Unesco) 
publicou um texto, reproduzido 
a seguir, a respeito da importân-
cia desse produto. Leia.   Qual o lugar dos livros na sociedade contemporânea?
 A Ler é meu direito! Mensagem da Unesco para o Dia Mundial do Livro 
e dos Direitos Autorais
Mensagem de Audrey Azoulay, diretor-geral da Unesco, porocasião do Dia Mundial do Livro
 e dos Direitos Autorais, 23 de abril de 2018
Quando nós celebramos os livros, estamos celebrando as atividades – a escrita, a leitura, a 
tradução, a publicação – que fazem com que o ser humano evolua e prospere; também celebramos, 
de uma maneira fundamental, as liberdades que as tornam possíveis. Os livros estão na interseção 
de algumas das liberdades humanas mais essenciais, primeiramente a liberdade de expressão e a 
liberdade de publicar. Essas liberdades são frágeis. Diante de muitos desa� os, do questionamento 
aos direitos autorais e à diversidade cultural até as ameaças físicas que, em vários países, atingem 
autores, jornalistas e editores, essas liberdades também são negadas, ainda hoje, quando escolas são 
atacadas e quando manuscritos e livros são destruídos.
Então, é nosso dever, em todas as partes do mundo, proteger essas liberdades e promover 
a leitura e a escrita, com o objetivo de combater o analfabetismo e a pobreza, fortalecer os 
fundamentos da paz e proteger as pro� ssões e os pro� ssionais relacionados à área editorial. [...]
UNESCO. Ler é meu direito! Mensagem da Unesco para o Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais. 
Disponível em: http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-of� ce/single-view/news/reading_its_my_right_unesco_
message_for_the_world_book_an/. Acesso em: 25 nov. 2019.
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Na parte especí� ca do Manual do Professor, há orientações e 
comentários de todos os encontros deste projeto.
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http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single-view/news/reading_its_my_right_unesco_%20message_for_the_world_book_an/
17
A fi cção nos abre caminhos para imaginar, fabular. Ler textos fi ccionais nos dá prazer e 
nos instrui. O texto literário brinca com nossa própria linguagem, faz a sociedade e o ser 
humano pensarem sobre si mesmos, desenvolverem sensibilidade e mecanismos para uma 
observação apurada do mundo em que vivem, gerando autoconhecimento e conhecimento 
do outro.
Em seu texto “Direito à literatura”, Antonio Candido, um dos mais importantes críticos 
literários brasileiros, defende que o acesso à literatura é um direito humano.
 B O direito à literatura
Chamarei de literatura, da maneira mais ampla possível, todas as criações de toque poético, 
� ccional ou dramático, em todos os níveis de uma sociedade, em todos os tipos de cultura, desde o 
que chamamos folclore, lenda, chiste, até as formas mais complexas e difíceis da produção escrita 
das grandes civilizações.
Vista desse modo, a literatura aparece claramente como manifestação de todos os homens em 
todos os tempos. Não há povo e não há homem que possa viver sem ela, isto é, sem a possibilidade 
de entrar em contato com alguma espécie de fabulação. Assim como todos sonham todas as noites, 
ninguém é capaz de passar as vinte e quatro horas do dia sem alguns momentos de entrega ao 
universo fabulado. [...]
Ora, se ninguém pode passar vinte e quatro horas sem mergulhar no universo da � cção e 
da poesia, a literatura concebida no sentido amplo a que me referi parece corresponder a uma 
necessidade universal, que precisa ser satisfeita e cuja satisfação corresponde a um direito.
Alterando um conceito de Otto Ranke sobre o mito, podemos dizer que a literatura é o sonho 
acordado das civilizações. Portanto, assim como não é possível haver equilíbrio sem sonho durante 
o sono, talvez não haja equilíbrio social sem a literatura. Deste modo, ela é fator indispensável de 
humanização e, sendo assim, con� rma o homem na sua humanidade, inclusive porque atua em 
grande parte no subconsciente e no inconsciente. [...]
CANDIDO, Antonio. O direito à literatura. In: Vários escritos. Rio de Janeiro: 
Ouro sobre Azul, 2004. p. 174-75.
Agora, com base na questão apresentada na abertura deste projeto e do que puderam en-
tender dos dois textos que acabaram de ler, você e seus colegas vão se reunir em uma roda 
de conversa para discutir as seguintes questões:
■ Por que ler, escrever e publicar uma obra literária em formato de livro?
■ Um estudante do Ensino Médio, por exemplo, pode ser escritor e publicar um livro de 
forma independente? Como?
Os seguintes pontos podem servir de apoio para o debate:
1. Na opinião de vocês, para que serve um livro?
2. Por que ler e produzir obras literárias nos dias de hoje?
3. Se o acesso à leitura, à literatura e à fabulação é um direito e uma necessidade humana, na 
opinião de vocês, que problema pode ser gerado se uma grande quantidade de autores e 
textos literários deixam de ser publicados?
4. Que tipos de obras, na opinião de vocês, encontram mais difi culdade para serem publicadas 
por editoras tradicionais?
5. Que difi culdades vocês enfrentariam hoje, caso quisessem publicar um livro de modo tradi-
cional?
6. Se você tivesse algum texto que gostaria de ver publicado, que caminhos percorreria para 
alcançar seu objetivo?
Na parte especí� ca do Manual do Professor, você encontra 
orientações para a condução desta atividade.
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18
Encontro 2 
Uma breve história do livro
O que mudou no que diz respeito à técnica, aos materiais, aos instrumentos e aos apa-
relhos utilizados na confecção dos livros no decorrer do tempo? É uma longa história, 
que começa muito antes da era comum e que não para nunca.
O livro só existe graças a descobertas e inovações técnicas que ocorreram ao longo do 
tempo. Essas tecnologias foram alterando o seu formato, assim como o material e as ferra-
mentas utilizados em sua confecção, e se desenvolveram de modo a aperfeiçoar a produção, 
o manuseio e a conservação desse objeto.
Suportes, técnicas e material
Acredita-se que os primeiros livros foram produzidos pelos sumérios, uma civilização que 
vivia no sul da Mesopotâmia, atual Iraque. Eram pequenas tabuletas de barro de diferentes 
formatos, numeradas e guardadas em prateleiras.
Para produzir seus livros, os sumérios primeiro desenvolveram um sistema, uma técnica 
para registrar o texto: a escrita. A escrita desenvolvida por esse povo cerca de 3 200 a.C. foi 
chamada de cuneiforme porque as impressões tinham forma de cunha. Para confeccionar 
o livro, um escriba sumério moldava a argila com as mãos até que ela adquirisse o formato 
desejado. Depois, com a ajuda de um estilete, a escrita era esculpida na lajota de argila, que 
era cozida no fogo até endurecer.
Mais tarde, por volta de 2 800 a.C., os egípcios desenvolveram a folha de papiro, consi-
derada a precursora do papel. Os romanos, nos primeiros anos da Era Cristã, criaram livros 
mais parecidos com os que conhecemos hoje, com páginas costuradas, e na Idade Média, no 
século VI, surgiram os copistas, pessoas responsáveis por reproduzir as obras manualmente.
  Amostra de escrita 
cuneiforme produzida pelos 
sumérios c. 2 350 a.C., Museu 
Britânico, Londres, Inglaterra.
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19
O quadro a seguir mostra como, ao longo da história da humanidade, diferentes tipos de 
material – sempre relacionados ao que a natureza oferecia no lugar e no tempo – serviram 
de suporte para o que veio a ser o livro.
Alguns materiais usados como suporte de livro
casca de
árvore
tábua de
argila
papiro
folha de
palmeira
pergaminho bambu tecido papel
China
Oceania
México
Mesopotâmia Egito Índia
Oriente
Médio
China
Japão
China China
??? 3 200 a.C. 2 800 a.C. ??? 1 200 a.C. ??? 600 a.C. 100 a.C.
No século XV, a prensa de tipos móveis, inventada pelo alemão Johannes Gutenberg, em 
1442, revolucionou a confecção do livro.Era constituída por blocos metálicos esculpidos 
em relevo, que formavam uma matriz. A máquina aplicava pressão sobre a matriz contra 
folhas de papel. Isso possibilitou a reprodução em série de uma obra. Essa técnica mudou 
o mundo, fazendo com que o livro e o conhecimento estivessem à disposição das pessoas 
mais rapidamente.
  A prensa de 
Gutenberg.
P ara aprender mais
Tipografi a
1. Chama-se tipografi a a técnica de impressão a partir de matrizes em relevo 
com tipos (caracteres).
2. Tipografi a também pode ser um conjunto de procedimentos artísticos e 
técnicos relacionados à criação de caracteres e fontes para serem utilizados 
em uma produção gráfi ca.
Tipo
1. Bloco de metal ou madeira com caractere (sinal de escrita) em alto-relevo.
2. Qualquer sinal gráfi co impresso.
 Tipos para impressão.
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20
FASE 2
INVESTIGAÇÃO E 
TRANSDISCIPLINARIDADE
Encontro 3 
Técnicas e materiais utilizados na confecção do livro
Desenvolvendo a consciência de si e do outro
Antes de começar a fase de investigações, refl itam sobre qual será a melhor maneira de 
realizá-las em grupo. Promovam uma roda de conversa com toda a turma e listem atitudes 
e comportamentos que cada um de vocês pode assumir para promover o senso de equipe 
e estimular o engajamento de todos. A ideia é criar um ambiente favorável para o trabalho 
em grupo.
Há momentos em que as opiniões divergem, mas lembrem-se de que diferentes pontos 
de vista podem contribuir para a aprendizagem de todos. É importante entender que duas 
pessoas com opiniões diversas não são inimigas. Ampliar o diálogo faz com que o trabalho 
tenha mais possibilidades de sucesso. Respeitem os turnos de fala e expressem-se de forma 
respeitosa com os colegas.
Construindo a argumentação
Nesta etapa vocês também deverão realizar algumas discussões em grupo, como forma de 
sistematizar os conhecimentos adquiridos durante a pesquisa, elaborar hipóteses e chegar 
a conclusões. Na roda de conversa, refl itam sobre as seguintes questões: 
■ O que é e para que serve a argumentação? 
■ Com que objetivo e em que contexto ela é utilizada? 
■ Que recursos vocês acham necessários para realizar uma boa argumentação? Por quê? 
■ Vocês já precisaram utilizar alguns desses recursos em algum momento? Quando e por 
qual motivo?
Linha do tempo: a história tecnológica do livro
Observe a imagem abaixo. Trata-se de uma linha do tempo mostrando a evolução da 
internet.
As marcas na linha do tempo ilustram a 
evolução da internet e estão sendo cita-
das com � ns estritamente pedagógicos.
Evolução da internet (sem taxas de proporção).
1981
IBM anuncia 
seu primeiro 
PC
1985 19931987 19951990
O Mosaic é 
o primeiro 
navegador www
Real Audio – 
Introdução de 
vários formatos de 
áudio, permitindo 
aos usuários da 
web audição em 
tempo real
Microsoft 
anuncia a 
primeira versão 
do Windows
Criação do 
programa aplicativo 
hypercard/hypertalk Surgimento da 
World Wide Web 
(WWW)
Na parte especí� ca do Manual do Professor, você encontra 
orientações para a condução desta atividade.
PI_L_Marcia_g21Sa_Projeto1_014a049_LA.indd 20PI_L_Marcia_g21Sa_Projeto1_014a049_LA.indd 20 2/17/20 2:25 PM2/17/20 2:25 PM
21
■ Você e seus colegas vão realizar uma pesquisa e elaborar uma linha do tempo que retra-
te o desenvolvimento das técnicas e dos materiais utilizados na confecção do livro.
■ A turma será organizada em grupos de cinco alunos. Cada linha do tempo deverá 
apresentar os principais marcos tecnológicos da evolução da história do livro, tendo em 
vista os seguintes períodos históricos: Antiguidade, Idade Média, Idade Moderna e Idade 
Contemporânea. 
■ O texto da linha do tempo também deve conter as principais técnicas e o material utili-
zado em cada fase retratada. 
■ A linha do tempo deve ser realizada utilizando ferramentas gratuitas disponíveis na 
internet.
Passo a passo
 1. Juntos, realizem uma pesquisa detalhada de como a tecnologia do livro avançou ao longo 
do tempo. Vocês podem utilizar sites confi áveis da internet (que contenham informações 
completas e citem as fontes de onde a informação foi retirada) e livros de História e enci-
clopédias da biblioteca da escola ou de uma biblioteca pública.
 2. Elaborem um rascunho da linha do tempo: Quais serão as datas destacadas? Quais técnicas 
e que tipo de materiais aparecerão na linha? Que informações e textos serão inseridos em 
cada parte? Serão selecionadas imagens para ilustrar os tipos de livro e materiais seleciona-
dos? Quais? Esse rascunho pode ser feito em um documento digital, uma folha de papel ou 
no caderno.
 3. Pesquisem na internet os sites gratuitos que ofereçam os templates e ferramentas mais in-
teressantes e adequados para a confecção da linha do tempo. 
 4. Estudem o funcionamento e os templates do site ou aplicativo escolhido e criem a linha do 
tempo utilizando as ferramentas disponíveis. Salvem o arquivo.
 5. Quando tiverem terminado, o professor disponibiliza-
rá um tempo para a apresentação das linhas do tempo 
dos grupos. Em seguida, discutam com toda a turma: Na 
opinião de vocês, quais foram as invenções tecnológicas 
mais importantes para a produção do livro? Por quê?
 6. Em seguida, conversem sobre a realização da tarefa: 
Vocês se sentiram bem realizando a pesquisa em gru-
po? Durante a discussão, a argumentação foi utilizada 
de forma consistente? Todos os alunos contribuíram e 
foram respeitados?
P ara aprender mais
No endereço abaixo há um trabalho aca-
dêmico chamado “História do livro ma-
nuscrito”, de Ana Lucia Merege. É bem 
interessante e gostoso de ler.
Disponível em: http://planorweb.bn.br/
documentos/historia_bibliotecas/
historia_livro_manuscrito.pdf. Acesso em: 
25 nov. 2019.
BOHN, V. C. R. How the web 2.0 can help teachers in English language teaching: some suggestions. 2007. 36 f. Monogra� a 
(Bacharelado em Língua Inglesa). Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2007.
20042001 200420041998 2005
ContinuaÉ
Wikipedia – criação 
da enciclopédia 
on-line livre
O ano dos blogues e 
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WEB 2.0 
YouTube – 
compartilhamento 
de vídeos na web
Difusão do Google
Orkut– rede 
social de grande 
popularidade
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http://planorweb.bn.br/documentos/historia_bibliotecas/historia_livro_manuscrito.pdf
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Encontro 4 
Como um livro é impresso em uma indústria gráfi ca
Entrevista com um profi ssional gráfi co
Nos dias de hoje, os livros são impressos em indústrias gráfi cas que contam com uma 
série de equipamentos tecnológicos. Pensando nisso, vocês vão realizar uma entrevista com 
um profi ssional gráfi co a fi m de descobrir como um livro é impresso atualmente. A entrevis-
ta poderá ser feita presencialmente, por telefone, e-mail ou videoconferência.
Folhas de livro em esteira sendo inspecionadas em 
indústria gráfi ca de São Paulo (SP), 2017.
Funcionário operando a guilhotina em indústria gráfi ca 
em Taquaritinga (SP), 2017.
Passo a passo
 1. Organizem-se em grupos de até cinco pessoas. Em seguida, procurem um profi ssional grá-
fi co disponível para a entrevista. 
a) Pesquisem na internet que gráfi cas existem na cidade ou em cidades vizinhas.
b) Peçam ajuda ao professor para solicitar uma carta de apresentação da escola explicando o 
objetivo da atividade e a importância da entrevista para atingi-lo. Ela será apresentada ao 
profi ssional que vocês vão entrevistar.
c) Entrem em contato com uma gráfi ca, por telefone ou pessoalmente, apresentem-se, expli-
quem que estão realizando um trabalho escolar – nesse momento a carta de apresentaçãoserá útil – e peçam licença para entrevistar um profi ssional gráfi co sobre o processo de im-
pressão do livro.
 2. Preparem o roteiro da entrevista. As perguntas deverão ser elaboradas de modo a obter as 
seguintes informações:
a) Qual é o passo a passo da impressão do livro, que etapas são necessárias (pré-impressão, 
impressão e acabamento).
b) Que aparelhos e que tipos de material são utilizados.
c) Como funcionam esses aparelhos.
 3. Realizem a entrevista em grupo, utilizando o modelo de entrevista semiestruturada (ou se-
mirrígida): o entrevistador (ou os entrevistadores) elabora um roteiro de perguntas, mas a 
entrevista é conduzida com fl exibilidade; novas questões podem surgir durante a conversa. 
Utilizem um gravador digital ou anotem as respostas em um caderno. É importante fi car à 
vontade para desenvolver uma conversa tranquila. Demonstrem interesse pelas respostas 
do entrevistado e sejam respeitosos.
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 4. Sistematizem os dados obtidos usando um computador com um software de edição de 
texto.
a) Transcrevam as perguntas e as respostas.
b) Organizem o passo a passo da impressão na indústria gráfi ca.
c) Façam uma lista das máquinas utilizadas para a impressão e descrevam seu funcionamento.
 5. Compartilhem as informações. Com a turma completa, organizem uma roda de conversa 
para trocar dados e impressões. Comparem as respostas e as informações obtidas pelos 
diferentes grupos.
 6. Conversem também sobre a realização da tarefa: Vocês se sentiram bem realizando a entre-
vista? Ficaram à vontade e foram respeitosos com o entrevistado? A conversa elucidou pontos 
importantes? Vocês se divertiram na entrevista? Todos participaram de alguma das etapas?
Encontro 5 
Como se faz um livro?
Você conhece todas as etapas que envolvem a pu-
blicação de um livro? Sabe quais são os profi ssionais 
envolvidos no processo de confecção desse produto? 
Já pensou no que seria necessário para transformar 
uma ideia ou um punhado de textos em um verdadeiro 
livro impresso? Vamos investigar para descobrir?
Passo a passo
 1. Organizem a turma em oito grupos. Cada grupo fi -
cará responsável por uma das seguintes etapas da 
produção de um livro:
a) escrita;
b) edição;
c) preparação de texto;
d) projeto gráfi co e design de capa;
e) diagramação;
f) revisão de provas;
g) impressão e acabamento;
h) distribuição.
 2. Pesquisem na internet e reúnam informações como:
a) descrição de cada etapa de trabalho (do que se trata);
b) como ela é realizada;
c) que instrumentos são geralmente utilizados;
d) que profi ssionais estão envolvidos.
 3. O professor vai reservar um tempo para a discussão com toda a turma. Cada grupo deve 
apresentar as informações coletadas. As informações obtidas provavelmente farão refe-
rência à produção tradicional do livro. Juntos, tentem imaginar como essas etapas pode-
riam ser realizadas no caso da autopublicação (autores publicando o próprio livro) ou das 
pequenas editoras independentes. Elaborem hipóteses prestando atenção nas estratégias 
argumentativas que podem usar para explicá-las.
Profi ssionais de texto trabalhando no 
computador e revisando provas em 
papel.
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O coletivo Dulcineia Catadora
O coletivo Dulcineia Catadora foi iniciado em 
2007 após dois meses de trabalho colaborativo de 
Lúcia Rosa e Peterson Emboava com integrantes do 
Eloísa Cartonera durante a 27 Bienal de São Paulo. 
Atualmente, funciona dentro de uma cooperativa 
de materiais recicláveis em São Paulo [...]. Edita 
livros de poesia, de prosa, assim como trabalhos de 
artistas contemporâneos brasileiros. Os livros são 
confeccionados por catadoras de papelão e outros 
pro� ssionais que participam do coletivo. O Dulcineia 
tem como ponto fundamental a sustentabilidade, 
baseando-se numa estratégia de geração de renda 
que consiste em vender os livros e repassar para 
as catadoras que os elaboraram o valor da venda, 
descontados os custos de produção.
Disponível em: http://www.dulcineiacatadora.com.br/. 
Acesso em: 1o nov. 2019.
Livros cartoneros e pessoas produzindo 
capas de livros cartoneros com papelão.
P ara aprender mais
O que é sustentabilidade?
Sustentabilidade é a característica de um processo ou sistema que permite a sua permanência. Estamos acostumados 
a extrair recursos do planeta e depois descartá-los, mas é preciso entender que esses processos são circulares, pensar 
como podemos contribuir para que o planeta continue vivo.
Para consumir e produzir de modo sustentável, é importante ter em mente que a natureza não está à nossa disposição. 
Ela pode nos prestar serviços fundamentais, mas, para que isso seja possível, também precisamos manter o funciona-
mento do seu ecossistema e promover equilíbrio ecológico.
Encontro 6 
A produção do livro e a questão socioambiental
Produção artesanal do livro: a história das editoras cartoneras
As editoras de livros artesanais feitos com capa de papelão reaproveitado e encader-
nados à mão são chamadas de editoras cartoneras. Seu principal objetivo é publicar, de 
forma barata, obras que não seriam absorvidas pelo mercado tradicional livreiro, ajudando 
na difusão e na circulação da produção literária local. Diversos profi ssionais e setores da so-
ciedade podem participar do processo de produção do livro cartonero: escritores, editores, 
catadores de material reciclado, artistas plásticos, entre outros.
Esse tipo de publicação surgiu na Argentina em 2003, após o país passar por um perío-
do de crise econômica e social e um grande aumento da pobreza. Assim, as ruas se enche-
ram de catadores de papelão. Em espanhol, a palavra cartón quer dizer papelão, e os cata-
dores desse material eram chamados de cartoneros. Esse grupo de pessoas sobrevivia da 
venda desse material. As editoras também passavam por difi culdades fi nanceiras e não 
investiam na publicação de novos autores. Nesse contexto, um escritor e um artista visual 
criaram a Eloísa Cartonera, editora que comprava papelão de catadores e produzia livros 
de forma artesanal a baixo custo. O fenômeno cartonero se popularizou na Argentina e 
logo chegou a toda a América Latina, até mesmo ao Brasil, como indica o texto abaixo.
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O papelão utilizado na confecção do livro cartonero provém de caixas descartáveis, que 
podem ser coletadas nas ruas, em supermercados e empresas, por exemplo, ou compradas 
de catadores. Ele é cortado no formato adequado, pintado e costurado ao redor do miolo 
do livro, tornando-se a capa do volume.
Encontro 7 
Lixo e meio ambiente
Você já parou para pensar sobre o que acontece com os resíduos descartados?
A produção do lixo é um dos principais problemas ambientais do mundo. Depois de reco-
lhido, o lixo não deixa de existir. O Brasil ainda recicla pouco os resíduos que produz. Dados 
do Sistema Nacional de Informações 
sobre Saneamento (SNIS) recolhidos 
entre os anos de 2017 e 2018 mostra-
ram que apenas 22% dos municípios 
do Brasil – ao menos nesse período – 
dispunham de coleta seletiva públi-
ca. Isso signifi ca que há no país, ain-
da, uma quantidade imensa de resí-
duos passíveis de serem reciclados. 
Leia o texto a seguir.
O que está faltando para a reciclagem decolar no Brasil
Diogo Santana, Roberto Laureano e Dione Manetti

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