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Miologia atualizado PDF

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Miologia 
PROFA: IANNE CARDOSO 
Músculos
Pescoço 
Tronco 
Membro torácico 
Membro pélvico 
Cabeça 
Músculos Cutâneos 
Os músculos cutâneos são camadas musculares delgadas aderentes às fáscias
Sua função principal é tensionar e contrair a pele
Os músculos cutâneos do pescoço são inervados pelo ramo cervical do nervo facial
Músculo esfincter superficial do pescoço
Músculo platisma
Músculo esfincter profundo do pescoço;
Músculo cutâneo do pescoço
O músculo esfincter superficial do pescoço está presente apenas em carnívoros e é uma 
continuação direta do músculo esfincter superficial da cabeça (cobre o lado ventral do pescoço a 
partir da cabeça em direção ao peito) 
O platisma é uma lâmina muscular bem desenvolvida em carnívoros e no suíno, e se irradia no 
músculo cutâneo da face. Ele tensiona e movimenta a pele nas partes dorsal e lateral do pescoço. 
O músculo cutâneo do pescoço situa-se na face ventral do pescoço. Ele se origina do manúbrio do 
esterno e cobre o sulco jugular. Inexiste em carnívoros.
Músculo cutâneo do tronco: recobre a face lateral do tórax e do abdome com fascículos de curso 
predominantemente horizontal. Está contido na fáscia superficial e possui como principal função a 
tensão e a contração da pele.
Músculos do Pescoço 
O músculo esterno-hióideo é um forte músculo no formato de faixa, que se origina do manúbrio 
do esterno e da 1ª costela (carnívoros) e se insere no osso basi-hioide.
Ele encontra seu correspondente contralateral na linha média do pescoço e eles se prolongam 
cranialmente, cobrindo a face ventral da traqueia. Sua metade caudal fusiona-se com o músculo 
esternotireóideo
O músculo esternotireóideo separa-se do esterno-hióideo na metade do pescoço e se insere na 
cartilagem tireóidea da laringe
Músculos hioideos longos e os hioideos caudais (esternohioideo e esternotireoideo), 
caracterizados por sua estreita relação com a traqueia e por agir movendo caudalmente o 
aparelho hioide. 
Músculo esterno-hióideo: ventral a traqueia, estende-se do manúbrio do esterno ao basi-
hióideo (aparelho hioide). 
Músculo esterno-tireóideo: fino com formato de fita, lateral a traqueia, termina na face lateral 
da cartilagem tireoide. 
Músculo esternocefálico: cobre o esternohioideo na metade caudal. 
Processo Mastóideo
Músculo esternocefálico: 2 partes 
(esternomastóideo e esterno-occipital)
Esterno-occipital: termina na parte caudal do crânio 
Face dorsal e lateral: 
O músculo esternocleidomastóideo pode ser dividido em duas partes, o músculo esternocefálico, que 
se prolonga entre o esterno e a cabeça, e o músculo braquiocefálico, entre o úmero e a cabeça. 
Músculo Braquiocefálico: cleidomastódeo e cleidocervical
Músculo braquicefálico
Músculo braquicefálico ou cleidocefálico
Origem: osso occipital, ligamento da nuca e processo mastóide
Inserção: a crista do úmero distal à tuberosidade deltóide e a fáscia do braço e antebraço 
Ação: puxar todo o membro cranialmente, depressor da cabeça e do pescoço, flexiona a 
cabeça e pescoço (leva o membro cranialmente ou inclina a cabeça e o pescoço 
lateralmente) 
Omotransverso
O músculo omotransverso é um músculo forte e cilíndrico entre a asa do atlas, o processo 
transverso do áxis e a fáscia que cobre a face lateral da articulação do ombro e a espinha da 
escápula. Sua margem ventral se fusiona com a parte cervical do músculo trapézio e no 
equino ele se une com o músculo cleidomastóideo
Músculo esplênio
– Esplênio do pescoço
– Esplênio da cabeça
Músculo longo do pescoço
Músculos escalenos
– Músculo escaleno ventral
– Músculo escaleno médio 
– Músculo escaleno dorsal
Músculos do aparelho hióideo
– Músculos específicos do aparelho hióideo;
– Músculos longos do aparelho hióideo:
– Músculo esterno-hióideo
– Músculo esternotireóideo
O músculo esplênio é um músculo alongado e resistente na face dorsolateral do pescoço, que se 
prolonga desde a cernelha até o occipital; 
Ele se divide em esplênio da cabeça e esplênio do pescoço, com exceção dos carnívoros, que não 
apresentam esta última.
O esplênio do pescoço se insere nos processos transversos da 3a à 5a vértebra cervical, enquanto o 
esplênio da cabeça continua até a crista nucal do occipital ou, no equino, até o processo mastoide do 
osso temporal.
Esse músculo é particularmente bem-desenvolvido no equino, sendo facilmente identificado sob a 
pele. Ele projeta e eleva a cabeça e o pescoço. A contração unilateral retrai a cabeça e o pescoço 
lateralmente. Ele contribui para a manutenção do equilíbrio durante o galope. 
Esplênio
Romboide 
Sua origem nos ligamentos nucal e supraespinhal estende-se entre a segunda vértebra 
cervical e a sétima torácica. O músculo inteiro insere-se na face profunda e margem dorsal da 
cartilagem escapular 
Serrátil 
A origem propaga-se a partir da quarta vértebra cervical até a décima costela.
Escaleno 
Os músculos escalenos compreendem dois ou três músculos diferentes, dependendo da 
espécie.
Embora todos os três músculos, dorsal, ventral e médio, estejam presentes no suíno e nos 
ruminantes, o músculo dorsal inexiste no equino e o músculo ventral está ausente em 
carnívoros.
Todas as três partes se prolongam dos processos transversos da 3a à 7a vértebra cervical 
para a face lateral da 1a e da 3a à 8a costela, novamente com variações conforme a 
espécie
Músculos profundos 
Longo da cabeça, longo do pescoço, reto ventral da cabeça e escaleno: ficam 
imediatamente ventral as vertebras
O longo do pescoço segue da região torácica cranial até o atlas, recobrindo as 
superfícies ventrais dos corpos vertebrais.
O músculo longo do pescoço e os músculos escalenos pertencem a um grupo de 
músculos que flexionam o pescoço para baixo.
Músculos específicos da cabeça
Os músculos específicos da cabeça representam a continuação funcional dos músculos 
do pescoço até a cabeça
Como sua função principal é a coordenação dos movimentos da cabeça, especialmente 
das articulações atlanto-occipital e atlantoaxial eles são responsáveis por sacudir, inclinar, 
flexionar e girar a cabeça
O músculo reto dorsal maior da cabeça se prolonga entre a espinha do áxis e a parte 
escamosa do occipital
Ele pode ser dividido em uma parte profunda e outra superficial em todos os mamíferos 
domésticos
Em carnívoros e no suíno, os músculos dos dois lados se encontram na linha média, 
enquanto em ruminantes e no equino eles se posicionam lateralmente ao ligamento nucal
Em carnívoros ele é coberto pelo músculo semiespinal da cabeça desde o atlas até a crista 
nucal.
O músculo reto dorsal menor da cabeça se posiciona diretamente sobre a membrana 
atlanto-occipital dorsal, em uma posição profunda em relação ao músculo longo da cabeça, 
e se prolonga entre o occipital e o atlas.
Em carnívoros e no equino, ele se fixa ao arco dorsal do atlas caudalmente e ao occipital 
dorsalmente sobre o forame magno.
Ambos os músculos retos dorsais da cabeça atuam como extensores da articulação atlanto-
occipital e elevam a cabeça.
O músculo reto lateral da cabeça é uma pequena faixa muscular que ocupa a fossa 
alar do atlas e se estende desde o arco ventral até o processo paracondilar do 
occipital. Ele flexiona a articulação atlanto-occipital e inclina a cabeça.
O músculo reto ventral da cabeça corre entre o arco ventral do atlas e o osso 
basioccipital, ao qual ele se insere entre o tubérculo muscular e a bula timpânica. 
Ele flexiona a articulação atlanto-occipital.
O músculo oblíquo cranial da cabeça é um músculo curto que se estende obliquamente 
no sentido craniolateral sobre a articulação atlanto-occipital, coberto pelo esplênio e 
partes do músculo braquiocefálico;
8. Reto ventral da cabeça 
9. Longo do pescoço 
Tronco
Tendão clavicular 
Porção: cleidocervical
Porção: cleidobraquial
Tendão clavicular 
Porçãocleidomastoide
Musculo peitoral 
superficial 
Músculos Respiratórios 
Eles compreendem músculos que ocupam os espaços entre as costelas e pequenos músculos que se 
situam na face lateral das costelas. O músculo respiratório mais importante é o diafragma, que separa 
as cavidades torácica e abdominal
músculos inspiratórios, que expandem a cavidade torácica, permitindo a entrada de ar nos pulmões, e 
os músculos expiratórios, que reduzem o volume da cavidade torácica, expelindo o ar dos pulmões e 
das vias aéreas.
Os músculos inspiratórios giram as costelas craniolateralmente, enquanto os músculos expiratórios as 
giram caudomedialmente. 
Músculos serráteis dorsais: 
– Músculo serrátil dorsal cranial
– Músculo serrátil dorsal caudal
Músculos intercostais:
– Músculos intercostais externos
– Músculos intercostais internos
– Músculos subcostais 
– Músculo retrator das costelas 
● Músculos levantadores das costelas 
● Músculo transverso do tórax 
● Músculo reto do tórax 
● Diafragma 
– Parte lombar 
– Parte costal 
– Parte esternal 
– Centro tendíneo .
Músculos serráteis dorsais: 
– Músculo serrátil dorsal cranial
– Músculo serrátil dorsal caudal
A parte cranial puxa as costelas 
caudoventralmente e as gira para fora 
durante a contração, agindo, desse 
modo, como um músculo inspiratório. 
As fibras da parte caudal se inclinam 
cranioventralmente,
apresentando uma direção antagônica 
à das fibras da parte cranial. 
Músculo serrátil porção cervical e torácico 
Os músculos intercostais ocupam os 
espaços entre as
costelas e compreendem um mínimo de 
duas camadas, os músculos intercostais 
internos mais profundos e os músculos 
intercostais externos, mais superficiais
Músculos intercostais 
As fibras dos músculos intercostais 
internos correm da face cranial de 
uma costela para a face caudal da 
costela anterior em direção 
cranioventral. 
• Os músculos levantadores das 
costelas se originam nos processos 
transversos de todas as vértebras 
torácicas, com exceção da última, e 
atravessam caudoventralmente para o 
ângulo das costelas adjacentes até a 
inserção na margem cranial da 
penúltima costela. 
• Os músculos desse grupo atuam como 
inspiratórios.
O músculo reto do tórax é um músculo retangular plano que cobre a face lateral das primeiras três a quatro 
costelas. Ele corre na direção caudoventral desde sua origem na primeira costela até o final em um tendão largo 
de inserção que se une com a aponeurose do músculo reto do abdome. Ele atua como um músculo inspiratório.
Abdômen 
Músculos da Parede Abdominal
Grupos: ventrolateral e dorsal (sublombar)
Ventrolateral: músculos dos flancos e do assoalho abdominal; (abordagem cirúrgica)
Sublombar: à divisão da musculatura do cíngulo dos membros pélvicos. Esses músculos são aqui incluídos 
por constituírem parte da parede abdominal, mais especificamente o teto do abdome de cada lado da 
coluna vertebral.
Inserção 
Linha alba (cartilagem xifóide até margem cranial da pelve)
Tendão pré-púbico 
Ligamento Inguinal (eminência ileopúbica até a tuberosidade coxal) 
Grupo Ventrolateral
Músculo oblíquo externo do abdome
Músculo oblíquo interno do abdome
Músculo transverso do abdome
Músculo reto do abdome
A musculatura intrínseca do flanco é composta de três lâminas amplas e carnosas, sobrepostas umas 
às outras com orientação contrastante de suas fibras. 
Cada uma continua, ventralmente, por um tendão aponeurótico que se prolonga até uma inserção 
principal em um cordão fibroso, a linha alba, que segue pela linha mediana ventral, da cartilagem 
xifoide à extremidade cranial da sínfise pélvica (via tendão pré-púbico).
Dessa forma, os tendões envolvem o quarto músculo, o reto do abdome, que segue um curso sagital 
no assoalho abdominal, imediatamente ao lado da linha alba. 
Oblíquo externo do abdômen 
Mais externo, se origina das faces laterais (externas) das costelas e da fáscia toracolombar. A maioria de 
suas fibras corre caudoventralmente. 
A aponeurose que se segue à parte carnosa se divide em duas partes (tendões) antes de sua inserção. O 
tendão abdominal, maior, termina na linha alba, após passar ventralmente ao músculo reto; o tendão 
pélvico, menor, se fixa à fáscia sobre o iliopsoas e à margem púbica, lateral à inserção do reto do abdome. 
Oblíquo interno do Abdomen
É originário do túber coxal (ou da região equivalente do ílio), mas, em menor proporção, da inserção do tendão 
pélvico do oblíquo externo, da fáscia toracolombar e das extremidades dos processos transversos lombares. 
Esse músculo se espande em forma de leque: seus fascículos mais caudais seguem ventrocaudalmente e, 
embora o próximo grupo siga o plano do túber coxal de forma mais ou menos transversal, grande parte dele 
segue ventrocranialmente. Alguns fascículos craniais se inserem diretamente na última costela, mas muitos são 
prolongados por uma aponeurose que passa ventralmente ao reto do abdome e atinge a linha alba. Em direção 
à linha média, há um certo intercâmbio de fibras entre as aponeuroses dos dois músculos oblíquos.
Uma faixa caudal (cremaster), derivada do oblíquo interno, passa para o funículo espermático. 
Transverso do Abdomen
O músculo mais profundo do flanco, o transverso do abdome, é originário das faces mediais (internas) das 
últimas costelas e dos processos transversos das vértebras lombares. Suas fibras seguem em direção mais 
ou menos transversal e são sucedidas por uma aponeurose que passa dorsalmente ao reto do abdome 
antes de terminar na linha alba. Esse músculo não se estende caudalmente ao túber coxal. A parte caudal 
do tendão passa ventralmente ao reto do abdome, de modo que a parte mais caudal do músculo é, 
dorsalmente, descoberta. 
Reto do Abdomen
Forma uma ampla faixa, ao lado da linha alba, no assoalho abdominal. Esse músculo se origina das 
superfícies ventrais das cartilagens costais e do esterno, e se insere na margem púbica por meio de um 
tendão pré-púbico. A parte muscular, que é mais larga na parte média do abdome, é dividida em uma série 
de segmentos por septos transversos irregulares (interseções tendíneas). O tendão pré-púbico atua como 
inserção comum para os músculos abdominais e a linha alba, podendo incorporar parte dos tendões de 
origem dos músculos adutores da coxa (pectíneo e grácil).
Músculos da Coluna Vertebral
Esses músculos podem ser separados em duas divisões, de acordo com seu posicionamento e 
inervação. A divisão epaxial está localizada dorsalmente à linha dos processos transversos das 
vértebras e recebe seu suprimento nervoso de ramos dorsais dos nervos espinhais. 
A divisão hipaxial localiza-se ventralmente aos processos transversos e é suprida pelos ramos 
ventrais desses nervos; nessa divisão estão incluídos os músculos das paredes torácica e abdominal, 
além daqueles próximos às vértebras.
1. Coccígeo
2. Sacrocaudal dorsal
3. Levantador do ânus 
4. Oblíquo externo do abdômen 
5. Aponeurose, tendão pélvico e ligamento 
inguinal (5’ tendão abdominal)
6. Lacuna Vascular 
7. Iliopsoas
8. Oblíquo interno do abdômen 
9. Asa do Ílio 
10. Acetábulo 
11. Tuber isquiático 
12. Músculos epaxiais
13. Vértebra lombar 
14. Músculos hipaxiais
15. Músculo Psoas 
16. Transverso do abdômen 
17. Reto do abdômen 
18. Prega do flanco
19. Sistema ileocostal (quadriculado) 
20. Sistema longuíssimo (listras verticais)
21. Sistema transversoespinal (listras horizontais) 
22. Vértebra torácica e costelas 
23. Peritônio 
Os principais músculos são dispostos em três
colunas paralelas que revelam certa tendência a se
fundirem sobre o lombo. Tais músculos são
extensores para a coluna vertebral.
Ileocostal: se origina do ílio e dos processos 
transversos das vértebras lombares e se insere 
nas vértebras lombares mais craniais e nas 
costelas com uma continuação mais frágil no 
pescoço, na maioria das espécies. 
Músculosdo tronco: camadas profundas 
1. Longo da cabeça 
2. Traqueia 
3. Esôfago
4. Esplênio 
5. Serrátil dorsal cranial
6. Serrátil dorsal caudal 
7. Oblíquo interno do abdômen 
8. Sua aponeurose 
9. Reto do abdômen 
10. Margem caudal livre do obliquo interno do abdômen 
11. Cremaster
12. Ligamento inguinal (12’ aponeurose do obliquo interno do abdômen – seccionada)
13. Fáscia do ileopsoas
14. Músculos sacrocaudais dorsais 
Músculos Sublombares
Músculos da cauda 
Membro Pélvico 
Músculos de Atuação Primária na Articulação do Quadril
▪ Os músculos que agem no quadril são dispostos em grupos glúteo, medial, profundo e caudal (tendíneo)
▪ Grupo glúteo é composto dos músculos glúteos superficial, médio e profundo, e pelo tensor da fáscia lata.
▪ O glúteo médio é o maior músculo do grupo. Surge da superfície externa do ílio e da fáscia glútea e se 
insere no trocânter maior.
▪ diminuto glúteo profundo é completamente recoberto pelo glúteo médio.
▪ Tensor da fáscia lata é o músculo mais cranial do grupo. Originário do túber coxal (ou equivalente) e da 
parte adjacente do ílio, se estende pela margem cranial da coxa antes de se inserir na densa fáscia femoral 
lateral (fáscia lata), que serve como tendão e confere fixação à patela e outras estruturas da região do 
joelho
O glúteo superficial é bastante variável. Em cães, é um músculo relativamente estreito, que recobre a parte caudal do glúteo médio 
e se estende das fáscias glútea e caudal até o terceiro trocânter do fêmur. Em ungulados, uma parte se incorpora ao bíceps femoral 
e, algumas vezes, também ao semitendinoso, suprindo-os com cabeças vertebrais de origem. É um extensor do quadril. Esse 
músculo é suprido pelo nervo glúteo caudal.
Músculos do Membro Pélvico (lateral) 
Grupo Caudal 
▪ Os músculos do grupo caudal (tendíneo) — bíceps femoral, semitendinoso e semimembranoso —
preenchem a parte caudal da coxa. 
▪ Esses músculos se estendem do túber isquiático e parte adjacente do ligamento sacrotuberal até uma 
inserção ampla, proximal e distal, no espaço articular do joelho
O bíceps femoral é mais lateral. Em equinos e 
ruminantes, mas não em cães, esse músculo 
apresenta uma cabeça vertebral e outra pélvica. Na 
parte distal da coxa, o músculo unido se divide em 
inserções que se fixam, por meio das fáscias do fêmur 
(fáscia lata) e da perna, à patela e aos ligamentos da 
articulação do joelho, proximal e distal ao espaço 
articular; outra inserção, até a ponta do jarrete, é 
obtida por uma contribuição (tendão do tarso) para o 
tendão calcanear comum.
O semitendinoso forma o contorno caudal da coxa. 
Em equinos e suínos, esse músculo apresenta 
somente uma cabeça vertebral. Este músculo se 
insere na face medial da extremidade proximal da 
tíbia e no calcâneo. As inserções do bíceps
femoral e do semitendinoso, uma de cada lado da 
depressão (fossa poplítea) existente atrás
do joelho, podem ser palpadas em animais vivos —
são os chamados “tendões da coxa”,
responsáveis pela denominação do grupo.
O semimembranoso é o mais medial e apresenta, em 
equinos, apenas uma cabeça vertebral. A inserção é 
dividida entre uma parte cranial, que se fixa no côndilo
medial do fêmur, e uma parte caudal, ligada ao côndilo 
medial da tíbia
Grupo Medial 
▪O grupo medial é empregado, principalmente, para aduzir o membro pélvico.
▪ A maioria dos músculos desse grupo é suprida pelos nervos obturatórios, e estes — grácil, pectíneo, 
adutor e obturador externo — são, ocasionalmente, denominados adutores. O sartório tem origem e 
relação bem diferentes.
O grácil, um músculo amplo, porém delgado, tem 
origem aponeurótica na região da sínfise pélvica. 
Sua inserção, também aponeurótica, emerge da 
fáscia da perna, pela qual se fixa à crista da tíbia e 
a outras estruturas mediais da região do joelho.
O pectíneo é um pequeno músculo fusiforme que, em 
cães, forma uma característica superfície proeminente 
na parte proximal da coxa. Esse músculo se origina do 
ramo cranial do púbis e do tendão pré-púbico, inserindo-
se na parte proximal da “linha rugosa” medial do fêmur. 
Nas espécies de grande porte, mas não em cães, uma 
parte considerável do tendão de origem cruza seu par no 
interior do tendão pré-púbico.
O adutor surge sobre uma área extensa da superfície 
ventral do assoalho pélvico e se insere pelos dois 
terços da “linha rugosa” medial do fêmur e na fáscia 
e nos ligamentos da face medial do joelho.
O obturador externo surge na superfície 
ventral do assoalho pélvico, sobre o forame 
obturado e ao redor dele, inserindo-se na 
parte ventral da fossa trocantérica. Além de 
ser um adutor, é possível que rotacione a 
coxa para fora.
O sartório é separado dos demais músculos mediais por sua inervação advinda do ramo safeno do nervo femoral. 
É superficial e segue o aspecto craniomedialda coxa; 
O quadrado femoral passa do aspecto 
ventral do ísquio ao fim da diáfise do 
fêmur, próximo à fossa trocantérica. 
O obturador interno é um músculo delgado que 
surge na superfície dorsal do osso coxal, perto do 
forame obturado; em carnívoros e equinos, seu 
tendão deixa a pelve, passando sobre o ísquio, 
caudal ao acetábulo, e termina na fossa trocantérica. 
Em outras espécies, o tendão passa pelo forame 
obturado; nessa disposição, o músculo pode se 
originar como um derivado do obturador externo. 
Esse músculo faz a rotação externa da coxa.
Os gêmeos são dois pequenos feixes “gêmeos” que 
passam da espinha isquiática à fossa trocantérica. Esses 
músculos também fazem a rotação externa da coxa.
Músculos de Atuação Primária na Articulação do Joelho
▪Esses músculos são divididos em grupos extensor e flexor. 
▪O quadríceps femoral, o principal extensor do joelho, forma a massa muscular cranial ao fêmur. É composto 
por quatro partes, separadas em suas origens, mas distalmente unidas. Uma, o reto femoral, origina-se no 
corpo do ílio, imediatamente cranial ao acetábulo. Os outros, vasto medial, intermédio e lateral, são 
originários das faces medial, cranial e lateral da diáfise do fêmur. 
Músculos da perna e pé – extensores 
▪ Músculos de Atuação Primária nas Articulações do Tarso e dos Dígitos
▪ Esses músculos são os extensores e flexores do jarrete e os extensores e flexores digitais. Tais músculos são 
agrupados em duas massas: uma craniolateral e outra caudal à tíbia.
Músculos Craniolateraisda Perna
O grupo craniolateral é composto de músculos cuja ação é confinada à flexão do jarrete e outros que desempenham 
essa função mas também estendem os dígitos. Além de sua posição e ação, os músculos craniolaterais da perna 
possuem inervação comum — são inervados pelo nervo fibular.
O tibial cranial localiza-se imediatamente cranial à superfície 
subcutânea medial da tíbia. Esse músculo se origina do côndilo 
lateral da tíbia e se insere mediodistalmente no esqueleto társico
e no metatársico adjacente. É flexor do jarrete. 
Um músculo extensor digital longo se origina da extremidade 
distal do fêmur e segue a margem lateral do tibial cranial. Seu 
tendão cruza a face dorsal do jarrete; em seguida, o tendão se 
divide em ramos, cada um para um dígito funcional. Cada ramo se 
insere em um processo extensor de uma falange distal. Em cães, 
os tendões se dividem em pequenos ossos sesamoides, similares 
aos do membro torácico.
O fibular longo surge da parte distal do ligamento colateral 
lateral da articulação do jarrete, envolvendo-o. Esse músculo 
cruza a face lateral do tarso antes de se virar medialmente sobre 
a face plantar, terminando nas partes proximais do osso 
metatársico medial. É, primariamente, um pronador para o pé, 
mas também flexiona o jarrete. 
Um extensor digital lateral surge na cabeça da fíbula, cruza a 
face lateral do jarrete e entra no dígito funcional mais lateral, 
onde termina na falange proximal (cães) ou unindo-se ao 
tendão extensor longo (equinos). 
MúsculosCaudais da Perna
▪ O grupo caudal é formado pelo gastrocnêmio, de ventres gêmeos, pelo sóleo e pelos flexores digitais 
superficial e profundo. Todos esses músculos são supridos pelo nervo tibial.
▪ O gastrocnêmio e o sóleo (este insignificante, exceto em gatos, e ausente em cães) são, algumas vezes, 
coletivamente conhecidos como tríceps sural. As duas cabeças do gastrocnêmio se originam na face caudal 
do fêmur, proximal aos côndilos; em carnívoros. dois ossos sesamoides estão inclusos nos seios originais. 
As cabeças se combinam na parte proximal da perna e dão origem a um único tendão, que se insere na 
ponta do jarrete. 
Flexores
O flexor digital superficial se origina de uma fossa ou 
tubérculo supracondilar na face caudal do fêmur, próximo 
à origem do gastrocnêmio. 
Existem três músculos flexores digitais profundos, 
cuja independência varia entre as espécies. Os três 
— flexores lateral e medial e tibial caudal —
localizam-se estreitamente juntos na face caudal 
da tíbia (e da fíbula), de onde se originam. Em 
carnívoros, somente os músculos lateral e medial 
se unem. 
Em ungulados, os tendões do músculo 
lateral e do tibial caudal se unem 
acima do tarso e depois seguem pela 
face plantar da articulação, medial ao 
calcâneo; esse tendão comum é então 
unido, na parte proximal do metatarso, 
à extremidade do músculo medial, que 
desce pelo maléolo medial.
Membro Torácico 
Músculos do ombro 
Os músculos que agem na articulação do ombro são dispostos em grupos lateral, medial e caudal
O grupo lateral é formado pelo supraespinhoso e pelo infraespinhoso, que surgem das fossas 
correspondentes da escápula e as preenchem. 
Músculos laterais do ombro
● Músculo supraespinal
● Músculo infraespinal
● Músculo deltóideo
● Músculo redondo menor
O supraespinhoso termina nos pontos mais altos dos tubérculos do úmero. O infraespinhoso se insere por 
um tendão que se divide em uma parte profunda, mais curta, que se liga ao ponto mais alto, e uma parte 
superficial, mais longa, que se liga à face lateral do tubérculo maior (parte caudal); 
O músculo deltóideo é um músculo plano que se situa diretamente sob a pele e se prolonga entre a
escápula e a tuberosidade deltoide do úmero.
O músculo redondo menor é um músculo redondo somente em carnívoros; nos outros mamíferos 
domésticos é triangular. Ele se situa profundamente sob o músculo deltóideo na face caudolateral do 
ombro
Parte Acromial 
Parte Escapular 
Infraespinal
Redondo menor
Músculos mediais do ombro:
● Músculo redondo maior
● Músculo articular da articulação do ombro (equino)
● Músculo subescapular; 
● Músculo coracobraquial
O músculo redondo maior é um músculo plano e longo que emerge do ângulo caudal e da margem da escápula, 
passa sobre o lado flexor da articulação do ombro e termina na tuberosidade redonda maior. Ele é um flexor da 
articulação do ombro e proporciona a adução do membro.
O músculo articular da articulação do ombro é um músculo pequeno presente no equino, eventualmente 
presente no suíno e ausente nos outros mamíferos domésticos. Ele se situa na face flexora da articulação do 
ombro diretamente adjacente à cápsula articular. Ele se prolonga entre a escápula distal e o úmero proximal. O 
músculo articular da articulação do ombro tensiona a cápsula articular. 
O músculo subescapular é um músculo amplo e plano que ocupa a fossa de mesmo nome, a qual ele 
ultrapassa cranial e caudalmente. Ele emerge desde a fossa, cruza a articulação do ombro na face medial e 
se insere profundamente em relação ao músculo coracobraquial, no tubérculo menor do úmero. Ele é 
dividido em diversas partes por faixas tendíneas e funciona como um ligamento colateral medial da 
articulação do ombro. Sua função principal é de extensor da articulação, mas também pode contribuir para 
manter a flexão.
O músculo coracobraquial é um músculo plano que emerge do processo coracoide da escápula. Seu 
tendão de origem emerge entre os músculos supraespinal e subescapular. Ele se prolonga 
caudodistalmente sobre a face medial da articulação do ombro e termina na tuberosidade maior do úmero 
e também no sentido distal mais adiante na face medial do corpo do úmero.
1. Romboide 
2. Redondo maior 
3. Supraespinhoso
4. Partes escapular e acromial do deltoide 
5. Grande dorsal 
6. Tríceps (cabeça longa, lateral e medial)
7. Braquicefálico
8. Braquial
9. Subescapular 
10. Coracobraquial
11. Tensor da fáscia do antebraço 
12. Bíceps
Lateral Medial 
Músculos intrínsecos do ombro e do braço esquerdos de cão
Músculos profundos 
Longo da cabeça, longo do pescoço, reto ventral da cabeça e escaleno: ficam 
imediatamente ventral as vertebras
O longo do pescoço segue da região torácica cranial até o atlas, recobrindo as 
superfícies ventrais dos corpos vertebrais.
O músculo longo do pescoço e os músculos escalenos pertencem a um grupo de 
músculos que flexionam o pescoço para baixo.
Músculos específicos da cabeça
Os músculos específicos da cabeça representam a continuação funcional dos músculos 
do pescoço até a cabeça
Como sua função principal é a coordenação dos movimentos da cabeça, especialmente 
das articulações atlanto-occipital e atlantoaxial eles são responsáveis por sacudir, inclinar, 
flexionar e girar a cabeça
O músculo reto dorsal maior da cabeça se prolonga entre a espinha do áxis e a parte 
escamosa do occipital
Ele pode ser dividido em uma parte profunda e outra superficial em todos os mamíferos 
domésticos
Em carnívoros e no suíno, os músculos dos dois lados se encontram na linha média, 
enquanto em ruminantes e no equino eles se posicionam lateralmente ao ligamento nucal
Em carnívoros ele é coberto pelo músculo semiespinal da cabeça desde o atlas até a crista 
nucal.
O músculo reto dorsal menor da cabeça se posiciona diretamente sobre a membrana 
atlanto-occipital dorsal, em uma posição profunda em relação ao músculo longo da cabeça, 
e se prolonga entre o occipital e o atlas.
Em carnívoros e no equino, ele se fixa ao arco dorsal do atlas caudalmente e ao occipital 
dorsalmente sobre o forame magno.
Ambos os músculos retos dorsais da cabeça atuam como extensores da articulação atlanto-
occipital e elevam a cabeça.
O músculo reto lateral da cabeça é uma pequena faixa muscular que ocupa a fossa 
alar do atlas e se estende desde o arco ventral até o processo paracondilar do 
occipital. Ele flexiona a articulação atlanto-occipital e inclina a cabeça.
O músculo reto ventral da cabeça corre entre o arco ventral do atlas e o osso 
basioccipital, ao qual ele se insere entre o tubérculo muscular e a bula timpânica. 
Ele flexiona a articulação atlanto-occipital.
O músculo oblíquo cranial da cabeça é um músculo curto que se estende obliquamente 
no sentido craniolateral sobre a articulação atlanto-occipital, coberto pelo esplênio e 
partes do músculo braquiocefálico;
8. Reto ventral da cabeça 
9. Longo do pescoço 
Os músculos do membro torácico compreendem a cintura escapular ou musculatura extrínseca, 
entre o membro torácico e o tronco, e a musculatura intrínseca do membro, que forma uma 
ponte entre uma ou mais articulações do mesmo membro.
Os fortes músculos da cintura escapular unem o membro ao tronco (sinsarcose) sem formar 
uma articulação convencional. Elas formam uma faixa dinâmica que sustenta o corpo entre os 
membros torácicos no animal ereto e controla o balanço do membro durante a deambulação.
Cintura escapular ou musculatura extrínseca do membro torácico
Os músculos da cintura escapular se originam nas regiões do pescoço, do dorso e do tórax e se 
fixam à escápula ou ao úmero.
Eles situam-se em posição superficial em relação aos músculos intrínsecos do tronco cranial e 
podem ser divididos em uma camada superficial e uma camada profunda.
1) Músculo Trapézio Duas porções: cervical e torácica Origem: ligamento supra-espinhoso desde 
C3 até T9. Inserção: Espinha da escápula Função: Eleva e abduzo membro torácico. 
2) Músculo Grande Dorsal Origem: fáscia sobre o processo espinhoso desde T7 a L7. Inserção: 
tuberosidade redonda maior do úmero. Função: Flexão do ombro. 
3) Músculo Omotransverso Origem: asa do atlas. Inserção: extremidade distal da espinha da 
escápula Função: avança o membro torácico e flexiona o pescoço lateralmente. 
4) Músculo Rombóide Três porções: cefálica, cervical e torácica. Origem: crista nucal (cefálica); 
processos espinhosos de C2 a C7 (cervical); processos espinhosos de T1 a T7 (torácica). Inserção: 
margem dorsal da escápula. Função: Eleva o membro torácico e fixa a escápula no tronco
5) Músculo Serrátil Ventral Duas porções: cervical e torácica. Origem: processos transversos de C2 a 
C7 (cervical); terço médio das sete primeiras costelas (torácica). Inserção: face serrátil da escápula. 
Função: fixa a escápula no tronco. 
6) Músculo Peitoral Superficial Duas porções: Peitoral Descendente e Peitoral Transverso. Origem: 
Manúbrio (peitoral descendente); 2a . a 6a . cartilagens costais (peitoral transverso). Inserção: 
Tubérculo maior do úmero. Função: adução do membro torácico. 
7) Músculo Peitoral Profundo Origem: esterno desde a 4a . cartilagem costal Inserção: tubérculo 
menor do úmero Função: desloca o membro caudalmente. 
8) Músculo Braquiocefálico Composto por um M. Clidocefálico (variações nas espécies) e um M. 
Clidobraquial (presente em todas), divididos por uma interseção tendínea. Origem: processo 
mastóide, osso occipital e fáscia cervical dorsal. Inserção: crista do úmero Função: avança o membro 
torácico e estende ombro. 
9) Músculo Subclávio (ausente nos carnívoros). Origem: 2a e 4a . cartilagens costais. Inserção: junto 
ao m. supra-espinhoso. Função: fixa a escápula.
1. Trapézio (cervical e torácico) 
2. Grande Dorsal 
3. Omotransverso
7. Peitoral Profundo 
8. Esternocefálico
9. Cleidocervical
9’. Cleidobraquial
2. Grande Dorsal 
6D. Peitoral Superficial 
(descendente)
6T. Peitoral Superficial 
(transverso) 
7. Peitoral Profundo 
9. Cleidocervical
9’. Cleidobraquial
III) MUSCULATURA INTRÍNSECA 
A) Musculatura Escapular Face Lateral
1) Músculo Supra-espinhoso Origem: fossa supra-espinhosa. Inserção: tubérculo maior do úmero. 
Função: extensão do ombro. 
2) Músculo Infra-espinhoso Origem: fossa supra-espinhosa. Inserção: tubérculo maior do úmero. 
Função: flexão do ombro; abdução do braço. 
3) Músculo Deltóide Origem: espinha da escápula Inserção: tuberosidade deltóide. Função: flexão do 
ombro; abdução do braço. Carnívoros e ruminantes: duas porções (escapular e acromial). 
4) Músculo Redondo Menor Origem:margem caudal da escápula. Inserção: distal ao tubérculo maior. 
Função: flexão do ombro. Face Medial 
5) Músculo Subescapular Origem: fossa subescapular. Inserção: tubérculo menor do úmero. Função: 
adutor do ombro. 
6) Músculo Redondo Maior Origem: margem caudal da escápula. Inserção: tuberosidade redonda 
maior. Função: flexão do ombro.
Apresenta uma cabeça de origem em equinos e 
duas nas espécies que possuem acrômio. A cabeça 
constante surge da margem caudal e da espinha da 
escápula; a segunda é originária do acrômio. Ambas 
se inserem na tuberosidade deltoide do úmero.
O redondo maior se origina da parte 
dorsal da margem caudal da escápula, 
terminando na tuberosidade redonda 
maior, no terço médio do úmero. 
O redondo menor repousa sobre a face caudolateral da 
articulação entre o deltoide e o infraespinhoso. 
Claramente esses três músculos são primariamente 
flexores; o deltoide pode também ser um abdutor e
rotacionar o braço para fora. 
2. Infra-espinhal
3e. Deltóide (escapular) 
3.a. Deltóide (acromial) 
5) Músculo Subescapular Origem: fossa subescapular. Inserção: tubérculo menor do úmero. 
Função: adutor do ombro. 
6) Músculo Redondo Maior Origem: margem caudal da escápula. Inserção: tuberosidade 
redonda maior. Função: flexão do ombro. 
7) Músculo Coracobraquial Origem: processo coracóide. Inserção: tubérculo menor. Função: 
extensão do ombro.
2. Infra-espinhal
3. Deltóide
7. Coracobraquial
6. Redondo Menor 
TLa. Tríceps cabeça lateral
TLo. Tríceps cabeça longa 
Musculatura do Braço 
Extensores do cotovelo 
1) Músculo Tensor da Fáscia do Antebraço Origem: margem caudal da escápula. Inserção: fáscia do 
antebraço Função: tensiona a fáscia; extensão do cotovelo. 
2) Músculo Tríceps Braquial Três porções com uma única inserção tendinosa no olécrano. Cabeças 
Lateral, Medial e Longa (também Acessória nos carnívoros). Origem: margem caudal da escápula 
(cabeça longa); tuberosidade redonda maior (cabeça medial); crista tricipital do úmero (cabeça 
lateral); colo do úmero (cabeça acessória – apenas carnívoros). Inserção:olécrano. Função: 
extensão do cotovelo. 
3) Músculo Ancôneo Origem: fossa do olecrano. Inserção: tuberosidade do olecrano. Função: 
extensão do cotovelo.
Flexores do Cotovelo 
4) Músculo Bíceps Braquial Origem: tubérculo supraglenóide. Inserção: tuberosidade do rádio. 
Função: flexão do cotovelo. 
5) Músculo Braquial Origem: colo do úmero. Inserção: tuberosidade do rádio. Função: flexão do 
cotovelo.
Grupo Extensor 
▪Ocupa em grande parte o ângulo entre a escápula e o úmero, é composto do tríceps braquial, do tensor da 
fáscia do antebraço e do ancôneo. 
▪Tríceps braquial: apresenta em sua origem três cabeças. A cabeça longa, que surge na margem caudal da 
escápula, potencialmente é também um flexor do ombro. As cabeças lateral, medial e, em cães, acessória 
têm suas origens na diáfise do úmero e sua ação é restrita ao cotovelo. 
▪Tensor da fáscia do antebraço: é uma lâmina fina, parte muscular, parte aponeurótica, localizada sobre a 
face medial da cabeça longa do tríceps, estendendo-se da escápula ao olécrano. 
▪Ancôneo: pequeno e se origina da parte distal do úmero, inserindo-se na lateralmente no olécrano; 
▪Todas as partes do grupo extensor são supridas pelo nervo radial do plexo braquial.
Grupo Flexor 
▪O grupo flexor compreende o bíceps braquial e o braquial. 
▪O biarticular bíceps braquial se origina do tubérculo supraglenoide da escápula e segue pelo sulco 
intertubercular do úmero, antes de continuar distalmente até se inserir na tuberosidade do rádio, 
medialmente na extremidade proximal do rádio e na parte adjacente da ulna. 
▪O braquial surge na parte próximo-caudal do úmero e segue lateralmente, em um sulco espiralado 
desse osso, antes de se inserir nas proximidades do bíceps. 
▪Esses dois músculos são supridos pelo nervo musculocutâneo.
1. Supraespinhal
5. Subescapular 
6. Redondo Maior 
8. Coracobraquial
Bí. Bíceps 
TFA. Tensor da Fáscia do Antebraço 
TCM. Tríceps medial 
TCL. Tríceps Cabeça Longa 
TCA. Tríceps cabeça acessória 
2Ac: tríceps cabeça acessória 
2Lo: Tríceps cabeça longa
2La: Tríceps cabeça lateral 
3. Ancôneo 
5. Braquial 
ERC: Extensor Radial do Carpo 
EDC: Extensor Digital Comum 
EDL: Extensor Digital Lateral 
Ul: ulnar lateral 
COTOVELO 
1) Músculo Extensor Radial do Carpo Origem: epicôndilo lateral do 
úmero. Inserção: IIº e IIIº metacarpianos. Função: extensão do carpo. 
2) Músculo Extensor Digital Comum Origem: epicôndilo lateral do 
úmero. Inserção: IIº, IIIº, IVº e Vº falanges distais. Função: extensão dos 
dedos. 
3) Músculo Extensor Digital Lateral Origem: epicôndilo lateral do úmero. 
Inserção: IIIº, IVº e Vº falanges distais Função: extensão dos dedos 
laterais.
4) Músculo Ulnar Lateral Origem: epicôndilo lateral do úmero. Inserção: 
carpo acessório. Função: flexor do carpo. 
5) Músculo Supinador Origem: epicôndilo lateral do úmero. Inserção: 
terço proximal e cranial do rádio. Função: supinação.
6) Músculo Extensor Oblíquo do Carpo ou Músculo Abdutor Longo do 
Dedo I (carnívoros) Origem: lateralmente no rádio. Inserção: 1º 
metacarpiano (carnívoros); 2º metacarpiano (suínos e eqüinos) e 3º 
metacarpiano (ruminantes). Função: extensão do carpo; abdução do 
primeiro dedo (carnívoros).
1) Músculo Pronador RedondoOrigem: epicôndilo medial do 
úmero. Inserção: terço médio e medial do rádio. Função: 
pronação. 
2) Músculo Flexor Radial do Carpo Origem: epicôndilo medial do 
úmero. Inserção: palmar nos 2º e 3º metacarpianos. Função: 
flexão do carpo. 
3) Músculo Flexor Digital Superficial Origem: epicôndilo medial 
do úmero. Inserção: palmar nas 2a ., 3a ., 4a . e 5a . falanges 
médias. Função: flexão dos dedos. 
4) Músculo Flexor Ulnar do Carpo Duas cabeças: Umeral e Ulnar. 
Origem: epicôndilo medial do úmero (cabeça umeral); face 
medial do olécrano (cabeça ulnar). Inserção: carpo acessório. 
Função: flexão do carpo. 
5) Músculo Flexor Digital Profundo Três cabeças: Umeral, Radial e 
Ulnar. Origem: epicôndilo medial do úmero (cabeça umeral); 
terço proximal caudal da ulna (cabeça ulnar); terço proximal e 
medial do rádio. Inserção: palmar na falange distal dos dedos. 
Função: flexão dos dedos. 
6) Músculo Pronador Quadrado Origem: espaço interósseo. 
Inserção: idem. Função: pronação.
4Ul. Ulnar lateral 
3. Flexor superficial dos dedos 
Músculos Extensores do Carpo e dos Dígitos
Extensor radial do carpo: mais medial do grupo, está 
situado diretamente cranial à margem subcutânea do 
rádio. Esse músculo se insere na extremidade proximal 
do terceiro (às vezes, do segundo) metacárpico. 
O extensor digital lateral segue pela margem lateral do 
extensor comum; em equinos, o tendão não dividido 
se insere na face dorsal da falange proximal. O 
músculo também apresenta um tendão de inserção 
em ruminantes, dois em suínos, três em cães e quatro 
em gatos; nessas espécies, a inserção é comum à do 
ramo do extensor comum da falange distal de um, 
dois, três ou quatro dígitos funcionais mais laterais.
O extensor digital comum se insere 
no processo extensor da falange 
distal de cada dígito funcional; o 
tendão não é, portanto, dividido em 
equinos; em ruminantes, é dividido 
em dois; divide-se em quatro em 
suínos e cães, e em cinco em gatos.
O ulnar lateral [extensor ulnar do carpo] é o 
componente mais lateral e segue paralelamente ao 
flexor ulnar do carpo no aspecto mais externo do 
membro, inserindo-se no acessório do carpo e na 
extremidade proximal do metacárpico mais lateral. 
O extensor oblíquo do carpo (também conhecido 
como abdutor longo do dígito I) é distinguido por 
sua origem na face cranial do rádio e pelo trajeto 
oblíquo mediodistal tomado por seu tendão, que 
se fixa ao metacárpico mais medial presente. Esse 
músculo age como um extensor do carpo com 
potencial, em cães e gatos, de desvio medial da 
mão.
Músculos Flexores do Carpo e dos Dígitos
O grupo flexor do carpo inclui músculos flexores digitais e outros que atuam somente sobre esses ossos. 
Tais músculos apresentam certas características comuns: ação flexora no carpo; posição caudal no 
antebraço; origem, pelo menos em parte, no aspecto caudal do epicôndilo medial do úmero; e inervação 
proveniente do nervo mediano e/ou ulnar.
O flexor radial do carpo é o mais medial e segue 
diretamente caudal à margem subcutânea do rádio. 
Esse músculo termina na extremidade proximal do 
segundo (às vezes, do terceiro) metacárpico.
O flexor digital superficial localiza-se na parte caudomedial
do antebraço; mais à frente, é dividido em um ramo para 
cada dígito funcional, que se insere na região da articulação 
interfalangiana proximal. 
O flexor ulnar do carpo é lateral e termina no osso 
acessório do carpo. Ambos os músculos são apenas 
flexores do carpo.
O flexor digital profundo localiza-se mais profundamente no 
antebraço e passa para o carpo, através do canal do carpo, 
antes de se dividir em um a quatro ramos digitais; cada um 
perfura o ramo correspondente do tendão flexor superficial 
e, então, continua até sua inserção na face palmar de uma 
falange distal.
Cabeça 
Músculos Faciais da Cabeça 
Músculo zigomático
Origem: processo temporal do osso zigomático 
Inserção: une-se ao músculo orbicular do olho
Ação: retrair o ângulo dos lábios 
Irrigação: artéria facial 
Inervação: nervo facial 
Músculos da cabeça 
Levantador nasolabial: 
Origem: osso frontal
Inserção: narina, cartilagens nasais 
Ação: levantar o lábio maxilar e o dorsolateral da narina 
Irrigação: artéria facial, labial maxilar e malar 
Inervação: ramos do nervo facial 
Canino 
Origem: tuberosidade da face 
Inserção: a parede lateral da narina
Ação: puxar a parede lateral da narina 
Irrigação: labial maxilar 
Inervação: nervo facial 
Levantador do lábio superior 
Origem: tuberosidade da face 
Inserção: parte central do lábio maxilar 
Ação: levantar o focinho e o lábio maxilar 
Irrigação: artéria labial superior
Inervação: ramos do nervo facial 
Músculo abaixador do lábio superior 
Origem: tuberosidade da face 
Inserção: o lábio maxilar e ventral da narina
Ação: retração rostral do lábio maxilar e ventrolateral da narina 
Irrigação: ramos da artéria labial maxilar 
Inervação: ramos do nervo facial 
Músculo Bucinador 
Origem: A borda alveolar da maxila e a mandíbula 
Inserção: une-se ao músculo orbicular do olho 
Ação: retrair o ângulo da boca, achatar a bochecha 
Irrigação: artéria maxilar, labial mandibular e bucal 
Inervação: nervo facial 
Músculo Orbicular da boca 
Ação: fechar os lábios 
Irrigação: artéria labial e artéria mentoniana 
Inervação: ramos do nervo facial 
Região Orbital 
Formada pelos ossos: frontal, zigomático e lacrimal 
Bulbo do olho e seus órgãos
Margens da órbita palpáveis 
Pálpebras superior e inferior são cobertas com pele externamente e internamente com 
conjuntiva
Mastigadores
Malar
Origem: osso lacrimal 
Inserção: fáscia da boca e no musc. Bucinador 
Ação: elevar a parte caudal da bochecha 
Irrigação: labial malar 
Inervação: nervo facial 
Abaixador da pálpebra inferior 
Origem: A fáscia massetérica 
Inserção: pálpebra inferior 
Ação: deprimir a pápebra inferior 
Irrigação: artéria malar
Inervação: nervo facial 
Musculo abaixador do lábio inferior 
Origem: borda alveolar molar da mandíbula, caudal ao último dente 
Inserção: lábio mandibular 
Ação: retrair e deprimir o lábio mandibular e a pele do queixo 
Irrigação: labial inferior
Inervação: nervo facial 
Região Massetérica 
Região do músculo masseter (mastigação) 
Músculo Masseter 
Origem: crista facial, arco zigomático e tuberosidade da face 
Inserção: fossa massetérica 
Ação: retração, lateralização e elevação da mandíbula 
Irrigação: facial, massetérica e temporal 
Inervação: nervo masseter
Ducto parotídeo: 
Ducto parotídeo: 
Linfonodos mandibulares
Glândula salivar sublingual (exceto equino)
OBS: Inervados pelo nervo facial

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