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Cont. Músculos - Músculos do membro torácico -A diminuição da quantidade de dígitos do membro e a especialização funcional do sistema locomotor nas diferentes espécies se refletem na musculatura . -Partes do corpo fundamentais para o deslocamento rápido para a frente apresentam bastante musculatura , como a área dos glúteos, enquanto outras regiões dos membros, submetidas a estresse e esforço , são fortalecidas por estruturas tendinosas . -compreendem a: 1. cintura escapular ou musculatura extrínseca - entre o membro torácico e o tronco; músculos fortes; unem o membro ao tronco (sinsarcose) sem formar uma articulação convencional; formam uma faixa dinâmica que sustenta o corpo entre os membros torácicos no animal ereto e controla o balanço do membro durante a deambulação (passear). 2. musculatura intrínseca do membro - forma uma ponte entre uma ou mais articulações do mesmo membro; - musculatura do membro torácico também é sustentada por fáscias —> A fáscia profunda do pescoço e a fáscia profunda do tronco se prolongam até a perna para formar as fáscias profundas do membro torácico; envolvem os músculos dos membros torácicos e são denominadas conforme sua posição ; 1. fáscia axilar > fáscia profunda na face medial do ombro; corre sobre a musculatura medial do ombro e sob o músculo latíssimo do dorso ( grande dorsal ); continua distalmente como a → 2. fáscia braquial > na face lateral do braço; envolvendo os músculos deltóide, braquial, tríceps e bíceps e projeta septos intermusculares entre esses músculos, fixando-se à escápula e ao úmero; 3. forte fáscia do antebraço > cobre os músculos extensor e flexor do cotovelo e do dedo na região do antebraço. está fusionada firmemente ao periósteo do úmero e ao olécrano e também aos ligamentos colaterais da articulação do cotovelo e ao ligamento acessório do tendão flexor profundo dos dedos; Na altura do carpo, ela se torna a → 4. fáscia da mão > pode ser dividida em uma parte dorsal e outra palmar; A. fáscia profunda dorsal > contribui para o retináculo extensor, o qual sustenta os tendões extensores; B. fáscia profunda palmar > contribui para o retináculo flexor, o qual forma uma ponte entre os tendões flexores na face palmar do carpo; No equino, essa fáscia forma o ligamento anular da articulação metacarpofalângica e outras estruturas de sustentação do local. ● Cintura escapular ou musculatura extrínseca do membro torácico -se originam nas regiões do pescoço, do dorso e do tórax e se fixam à escápula ou ao úmero; - situam-se em posição superficial em relação aos músculos intrínsecos do tronco cranial; -podem ser divididos em uma camada superficial e uma camada profunda . ➔ Camada superficial -une o membro torácico ao tronco; -responde pela coordenação dos movimentos do membro, do tronco, da cabeça e do pescoço; - compreende os músculos: ● Músculo trapézio > músculo triangular, fino e largo; se situa superficialmente e é composto por uma parte cervical e uma parte torácica , divididas por uma faixa tendinosa. A parte cervical emerge da rafe mediodorsal do pescoço e a parte torácica emerge no ligamento supraespinal e nos processos espinhosos dorsais, prolongando-se desde a 3a vértebra cervical até a 9a vértebra torácica; As duas partes terminam na espinha da escápula ; a parte torácica se une com a fáscia toracolombar e a parte cervical com o músculo omotransverso; origem: ligamento nucal e ligamento supraespinal; inserção: Espinha da escápula; função de Fixar o ombro; elevar, abduzir e projetar o membro para a frente. ● Músculo esternocleidomastóideo : dividido em duas partes; – Músculo esternocefálico > se prolonga entre o esterno e a cabeça; A. Em carnívoros - apresenta duas partes, o músculo esternomastóideo e o músculo esterno-occipital ; Ambos emergem do manúbrio do esterno juntamente com os músculos de mesmo nome do membro contralateral, e se inserem no processo mastóide do osso temporal e na crista nucal do osso occipital, respectivamente; B. No bovino e no caprino - também apresenta duas partes, o músculo esternomastóideo e o músculo esternomandibular; O músculo esternomastóideo apresenta a mesma fixação dos carnívoros; O músculo esternomandibular emerge do manúbrio do esterno e da 1a costela, se projeta cranialmente, no sentido ventral ao sulco jugular e se fixa na mandíbula por meio de uma aponeurose; C. No suíno - é um músculo único denominado músculo esterno-occipital e é semelhante ao mesmo músculo nos carnívoros; D. No equino - o músculo esternomandibular se origina desde o manúbrio do esterno, faz margem com a traqueia e o sulco jugular ventral e lateralmente, e se insere com um tendão fino na mandíbula; – Músculo braquiocefálico > se prolonga entre o úmero e a cabeça; pode ser subdividido no: A. músculo cleidobraquial distal > entre a clavícula vestigial e o úmero; B. músculo cleidocefálico proximal > entre a intersecção clavicular e a cabeça; A fixação das partes separadas desse músculo varia conforme a espécie, e unidades diversas são denominadas conforme suas diferenças; A parte proximal do músculo braquiocefálico (músculo cleidocefálico), passa da inserção clavicular para diversas fixações na cabeça e no pescoço; os carnívoros apresentam um músculo cleidocervical adicional, enquanto os ruminantes e o suíno apresentam um músculo cleido-occipital; O músculo cleidocervical é um músculo superficial que se origina da linha média do pescoço e se une com o músculo cleidobraquial; O músculo cleidomastóideo do equino se prolonga entre o osso temporal e também se une com o músculo cleidobraquial e se fusiona com o esplênio e o músculo longo da cabeça e o omotransverso; também forma a margem dorsal do sulco jugular e cobre a face craniolateral da articulação do ombro ; O músculo cleidobraquial se prolonga entre a clavícula vestigial e a crista do úmero, formando uma ponte com a articulação do ombro. * sulco jugular é formado pelo limite dorsal do músculo esternocefálico e pelo limite ventral do músculo braquiocefálico (variável esses limites entre as espécies); ● Músculo omotransverso > músculo forte e cilíndrico; entre a asa do atlas, o processo transverso do áxis e a fáscia que cobre a face lateral da articulação do ombro e a espinha da escápula; Sua margem ventral se fusiona com a parte cervical do músculo trapézio e no equino ele se une com o músculo cleidomastóideo; origem: Asa do atlas ou processo transverso da 2ª vértebra cervical; inserção: Extremidade distal da espinha da escápula; tem a função de Retrair o pescoço para baixo e para os lados; projetar a escápula para a frente ● Músculo latíssimo do dorso ou grande dorsal > achatado e longo, com uma origem larga desde a fáscia toracolombar , e situa-se no sentido caudal à escápula na face lateral do tórax e do tronco; Suas fibras se orientam em uma direção cranioventral e convergem para sua inserção no tubérculo redondo maior do úmero; *Em carnívoros, apresenta fixações adicionais nas últimas vértebras torácicas, nas vértebras lombares e nas costelas;Suas fibras cranioventrais passam sob o músculo tríceps braquial e finalizam com uma aponeurose, a qual se mescla parcialmente com o tendão do músculo redondo maior para se inserir na tuberosidade redonda maior; Como se ramifica para o músculo peitoral profundo, ele também se fixa à crista do tubérculo maior; *No equino, é bastante forte; Ele se origina do ligamento supraespinal das vértebras torácicas e lombares e da fáscia toracolombar; Sua margem cranial cobre o ângulo caudal e a cartilagem escapular; Seu tendão se insere com o músculo tensor da fáscia do antebraço e o músculo redondo maior na face medial do úmero proximal. ● Músculo peitoral superficial > ocupam o espaço entre a parte ventral da parede torácica e a parte proximal do membro torácico, formando a face ventral da axila; são compostos por dois músculos , 1. descendente (m. pectoralis descendens) - se origina do manúbrio do esterno e termina na crista do tubérculo maior do úmero ; *Em carnívoros, é estreito, no formato de uma faixa, e difícil de distinguir do músculo peitoral transverso, que é mais espesso ; Ambos cobrem o músculo bíceps braquial e terminam juntos na crista do tubérculo maior do úmero . *No equino, forma uma proeminência distinta cranial ao esterno, a qual é visível sob a pele no animal vivo, e se prolonga entre o manúbrio do esterno e a crista do úmero. 2. músculo peitoral transverso (m. pectoralis transversus) - emerge caudal ao músculo peitoral descendente desde a face ventral do esterno e se mescla com a fáscia do antebraço; se origina das seis primeiras cartilagens costais e do esterno e se une à fáscia do antebraço na face medial do cotovelo . ➔ Camada Profunda -fornece a suspensão muscular do tórax entre os membros; -função importante no movimento do pescoço e dos membros; -compreende: ● Músculo peitoral profundo > músculo forte; se origina no esterno, na cartilagem xifóidea e nas cartilagens costais e se insere na vista medial ou lateral do úmero proximal em espécies diferentes; *Em carnívoros, pode ser dividido em uma parte profunda maior e uma parte superficial menor; As duas partes emergem do esterno e da fáscia profunda do tronco ; Suas fibras correm no sentido cranioventral e terminam no tubérculo menor na face medial do úmero , sob o músculo peitoral transverso ; Um destacamento lateral une a aponeurose do músculo bíceps do antebraço para se inserir no tubérculo maior; A parte superficial se irradia até a fáscia medial do braço; *é o maior músculo peitoral no equino e emerge da túnica abdominal, da face lateral do esterno, das cartilagens costais e das costelas; se insere com dois ramos nos tubérculos menor e maior do úmero e no tubérculo supraglenoidal da escápula. ● Músculo subclávio > Em ruminantes, é uma faixa estreita que se origina da primeira cartilagem costal e se mescla com o tendão de inserção do músculo braquiocefálico; No suíno e no equino, ele emerge da 2a à 4a cartilagem costal, passa sobre a articulação do ombro e se une com a aponeurose do músculo supraespinal; não está presente em carnívoros . ● Músculos rombóideos > se situa profundamente sob o músculo trapézio e se insere na face medial da parte dorsal da escápula; apresenta duas partes, uma parte cervical , que se origina dos processos espinhosos das vértebras cervicais, e uma parte torácica , que se origina dos processos espinhosos das vértebras torácicas craniais; formam a cernelha do animal ; ● Músculo serrátil ventral > constitui a parte mais importante da suspensão muscular do tórax entre os membros torácicos; Os ventres musculares são bastante fortes e apresentam várias intersecções tendíneas; grande músculo em forma de leque que pode ser dividido em uma 1. parte cervical cranial > origem ampla desde os processos transversos das vértebras cervicais; 2. parte torácica caudal > origem das primeiras sete costelas ; As fibras musculares convergem até se inserirem na face medial da escápula e na cartilagem escapular; ● Musculatura intrínseca do membro torácico - são responsáveis pelos movimentos de cada parte do membro , juntamente com as articulações e ligamentos; - função principal é a extensão e flexão das articulações, mas também são possíveis abdução, adução e rotação, dependendo da estrutura da articulação que eles influenciam. - divididos em: ● Músculos da articulação do ombro; ● Músculos da articulação do cotovelo; ● Músculos das articulações radioulnares; ● Músculos das articulações do carpo; ● Músculos dos dedos. ➔ Músculos da articulação do ombro - se originam da escápula e terminam no úmero; - funcionam como flexores ou extensores, ou ainda podem atuar como ligamentos para sustentar essa articulação em dobradiça ; -podem ser agrupados conforme sua localização. ➢ Músculos laterais do ombro ● Músculo supraespinal > emerge da fossa supraespinal da escápula e a preenche, ultrapassando-a cranialmente ; No sentido distal, ele se curva sobre o lado extensor da articulação do ombro e termina com um forte tendão no tubérculo maior do úmero em carnívoros e com dois tendões nos tubérculos menor e maior nos outros mamíferos domésticos; Entre os dois tendões, corre o tendão de origem do músculo bíceps braquial no sulco intertubercular do úmero; se fusiona parcialmente à cápsula articular da articulação do ombro; prolonga e estabiliza a articulação do ombro (articulação glenoumeral, entre a cabeça do úmero e a cavidade glenóide da escápula). fossa supraespinal fica cranialmente em relação a infra-espinal ● Músculo infraespinal > situa-se na fossa infraespinal e a ultrapassa caudalmente ; Ele emerge da fossa e da espinha da escápula e passa sobre a face lateral da articulação do ombro, onde se torna um tendão reforçado ; *Em carnívoros ele termina com um tendão no tubérculo maior, onde uma bolsa sinovial se interpõe entre o tendão de inserção e o osso (bursa subtendínea musculi infraspinati); Em ruminantes e no equino, o tendão infraespinal se divide em uma parte profunda, a qual se insere no tubérculo maior do úmero, e uma parte superficial mais forte, a qual se insere na direção distal ao tubérculo maior na face lateral do úmero. Em ruminantes, cada um dos dois tendões de inserção passam sobre uma bolsa sinovial, enquanto no equino apenas o tendão superficial apresenta uma bolsa sinovial; *No equino, é um músculo tendíneo reforçado, coberto pela aponeurose do músculo deltóide; A bolsa interposta entre a parte superficial do tendão de inserção e o osso pode ser puncionada na margem cranial desse tendão ; funciona como um ligamento colateral lateral da articulação do ombro e proporciona flexão ou extensão da articulação dependendo da posição da articulação; também atua como rotador lateral e abdutor da articulação do ombro, especialmente em carnívoros ; *nas imagens anteriores dá pra ver esse músculo. ● Músculo deltóide > músculo plano que se situa diretamente sob a pele ; se prolonga entre a escápula e a tuberosidade deltóidea do úmero;apresenta uma cabeça de origem no equino e no suíno, emergindo desde a espinha da escápula através de uma aponeurose; Em ruminantes e em carnívoros, há duas cabeças que emergem desde a espinha da escápula com uma aponeurose ( parte escapular ) e do acrômio ( parte acrômio ); Ambas se inserem na tuberosidade deltoide do úmero após passarem sobre a face caudolateral da articulação do ombro ; *No equino, a aponeurose do músculo deltóide se fusiona parcialmente ao músculo infraespinal; é um flexor da articulação do ombro e proporciona abdução e rotação, especialmente em carnívoros. ● Músculo redondo menor > músculo redondo somente em carnívoros ; nos outros mamíferos domésticos é triangular ; se situa profundamente sob o músculo deltóide na face caudolateral do ombro ; Ele se origina desde o terço distal da margem caudal da escápula e atravessa para o lado flexor da articulação do ombro para se inserir na tuberosidade redonda menor ; No gato ele é coberto pelo músculo infraespinal e pelo músculo tríceps braquial e se origina desde a margem caudal da escápula e do tubérculo infraglenoidal. flexiona a articulação do ombro; ➢ Músculos mediais do ombro ● Músculo redondo maior > músculo plano e longo que emerge do ângulo caudal e da margem da escápula, passa sobre o lado flexor da articulação do ombro e termina na tuberosidade redonda maior; No gato ele é relativamente mais forte do que no cão, devido à sua fusão com o tendão de inserção do músculo latíssimo do dorso ; é um flexor da articulação do ombro e proporciona a adução do membro; ● Músculo articular da articulação do ombro > músculo pequeno presente no equino, eventualmente presente no suíno e ausente nos outros mamíferos domésticos; se situa na face flexora da articulação do ombro diretamente adjacente à cápsula articular; se prolonga entre a escápula distal e o úmero proximal; tensiona a cápsula articular; ● Músculo subescapular > músculo amplo e plano que ocupa a fossa de mesmo nome, a qual ele ultrapassa cranial e caudalmente; emerge desde a fossa, cruza a articulação do ombro na face medial e se insere profundamente em relação ao músculo coracobraquial, no tubérculo menor do úmero ; dividido em diversas partes por faixas tendíneas; funciona como um ligamento colateral medial da articulação do ombro; função principal é de extensor da articulação, mas também pode contribuir para manter a flexão; ● Músculo coracobraquial > músculo plano que emerge do processo coracóide da escápula; Seu tendão de origem emerge entre os músculos supraespinal e subescapular, onde é protegido por uma bolsa sinovial; se prolonga caudodistalmente sobre a face medial da articulação do ombro e termina na tuberosidade maior do úmero e também no sentido distal mais adiante na face medial do corpo do úmero. funciona como adutor do braço e gira a articulação do ombro lateralmente; ➔ Músculos da articulação do cotovelo - articulação do cotovelo → tipo sinovial sinovial, constituída pelas articulações úmero-ulnar, úmero-radial e radioulnar. -organizados rodeando o úmero quase completamente. -Originam-se no próprio úmero, e alguns deles na escápula, e se inserem nas partes proximais da ulna e rádio; - emergem ou da escápula ou do úmero e se inserem na parte proximal da ulna ou do rádio; - formam uma ponte entre as articulações do ombro e do cotovelo ou são voltados apenas para a articulação do cotovelo . -A flexão e extensão da articulação do cotovelo, mas também estabilizam o membro durante a fase de apoio da locomoção; -Consideram-se um: 1. grupo cranial ( m. braquial e bíceps braquial ), cujos componentes se estendem cranialmente a articulação do cotovelo e atuam como flexores da mesma . 2. grupo caudal ( M. tríceps braquial , Músculo ancôneo (m. anconeus) e Músculo tensor da fáscia do antebraço), cujos elementos passam caudalmente a articulação e são, portanto extensores . fontes: vet smart, Fisio elementar. -são: ● Músculo braquial > origem na face caudal do úmero proximal, imediatamente distal ao colo do úmero, curva-se sobre a face lateral no sulco espiral do úmero, e finalmente alcança o lado medial, onde se insere nas tuberosidades radial e ulnar ; *No equino, termina com um tendão na face medial do rádio, imediatamente distal ao músculo bíceps braquial, e uma ramificação passa sob o ligamento colateral medial para se inserir na membrana interóssea da articulação do cotovelo; atua como flexor da articulação do cotovelo; Inervação: Nervo musculocutâneo. ● Músculo bíceps braquial > músculo biarticular 1 reforçado que faz uma ponte entre as articulações do ombro e do cotovelo ; Ao contrário do que ocorre em 1 Músculos biarticulares são músculos que cruzam duas articulações em vez de apenas uma. humanos, ele possui apenas um tendão de origem nos mamíferos domésticos, com o qual ele se inicia no tubérculo supraglenoideo da escápula ; Ele atravessa para o lado extensor da articulação do ombro através do sulco intertubercular e corre distalmente ao longo da face craniomedial do úmero; termina se inserindo ao longo do músculo braquial, na tuberosidade radial e na região adjacente da ulna (ao lado do processo coronóide medial); Na altura da articulação do cotovelo, o músculo se bifurca em duas partes . 1. A mais forte das duas se insere na tuberosidade radial e a outra na ulna proximal. Algumas fibras se prolongam ainda mais distalmente até se irradiarem no radial do carpo extensor e na fáscia do antebraço; 1. Em carnívoros , o músculo bíceps braquial dobra-se para dentro da cápsula da articulação do ombro cranialmente e, desse modo, forma uma bainha sinovial na região do sulco intertubercular; Uma faixa transversa entre os tubérculos maior e menor do úmero mantém o músculo em posição; 2. No cão, um tendão se insere no processo coronóide medial da ulna, e o outro tendão, mais delgado, se insere na tuberosidade radial; 3. Em ruminantes , uma bolsa intertuberal se interpõe entre o tendão de origem do músculo bíceps braquial e o sulco intertubercular; Seus dois tendões de inserção terminam na tuberosidade radial, no ligamento colateral medial e na face cranial do rádio proximal. 4. No equino ele é um músculo volumoso com várias intersecções tendíneas. Sua passagem através do sulco intertuberal é facilitada pela ampla bolsa bicipital (bursa intertubercular) > Essa bolsa se projeta além das margens dos músculos bíceps braquiais; situa-se ao lado do músculo supraespinal e do músculo peitoral profundo; Pode-se executar sinoviocentese ao se inserir uma agulha na altura da tuberosidade deltóide na margem do tendão bíceps na direção proximal; dividido distalmente em uma parte lateral e outra medial. A parte medial termina na tuberosidade radial e a parte lateral se insere na extremidade proximal do rádio e da ulna. Ele também destaca fibras para a fáscia do antebraço e o músculo extensor radial do carpo; Uma bolsa sinovial pode estar presente na parte proximaldo rádio, abaixo do tendão lateral de inserção; serve para a flexão da articulação do cotovelo e para a extensão da articulação do ombro; também estabiliza a articulação do ombro durante a posição ereta ou durante a fase de apoio da locomoção, particularmente importante no equino. só para lembrar onde o músculo se insere ● Músculo tríceps braquial > mais potente e volumoso dos músculos intrínsecos; preenche o triângulo entre a margem caudal da escápula, o úmero e o olécrano; Sua margem caudal se prolonga desde o olécrano na direção da cernelha e é facilmente visível sob a pele no animal vivo; possui três cabeças de origem : 1. uma cabeça longa - emerge desde a margem caudal da escápula; maior e mais longa das três; 2. uma lateral - emerge da face lateral do corpo do úmero; músculo quadrilátero potente, o qual se origina da tuberosidade deltóidea do úmero , da fáscia do braço e da linha tricipital, a qual se prolonga desde a tuberosidade deltóide até o colo do úmero ; se fusiona com a cabeça longa e se insere na face lateral do olécrano; 3. uma medial - emerge da face medial do corpo do úmero; menor; emerge próxima da tuberosidade redonda e termina na face medial do olécrano . 4. no cão, uma cabeça acessória extra - se origina da parte caudal do colo do úmero e se fusiona com as cabeças longa e lateral; No cão, todas as cabeças terminam com um tendão comum de inserção no olécrano ; um músculo potente, sendo que a cabeça longa é a maior e mais longa das três cabeças, e a cabeça medial, a menor ; Uma bolsa sinovial (bolsa subtendínea tríceps braquial) se interpõe entre o tendão de inserção e o olécrano ; estende e estabiliza a articulação do cotovelo; Como a cabeça longa abrange duas articulações, ele atua como um flexor da articulação do ombro durante a fase de sustentação da locomoção e como um extensor da articulação do cotovelo. OBS: As imagens anteriores mostram estes músculos ● Músculo ancôneo > curto porém potente, situado sob o músculo tríceps braquial na face caudal da extremidade distal do úmero ; emerge das faces distais do úmero e dos epicôndilos do úmero, forma uma ponte entre a fossa do olécrano e se insere na face lateral do olécrano; se une à cabeça lateral do músculo tríceps braquial no equino e no bovino, mas permanece como um músculo separado nos outros mamíferos domésticos ; é extensor da articulação do cotovelo; ● Músculo tensor da fáscia do antebraço > músculo plano; se situa na face medial do músculo tríceps braquial; Sua origem é uma ampla aponeurose do músculo latíssimo do dorso (carnívoros) e da margem caudal da escápula (ruminantes e equino) e irradia-se até a fáscia do antebraço ; principal tensor dessa fáscia e atua como extensor da articulação do cotovelo. ➔ Músculos das articulações radioulnares -funções principais são supinação e pronação; - bem-desenvolvidos e funcionais apenas em carnívoros . -Nos outros mamíferos domésticos, são vestigiais ou estão ausentes devido à capacidade reduzida ou perdida desses movimentos; -divididos em: ➢ Supinadores do antebraço: ● Músculo braquiorradial > músculo plano e delgado que se prolonga desde a crista supracondilar lateral do úmero sobre o lado flexor da articulação do cotovelo, superficial ao músculo extensor radial do carpo até o processo estiloide radial; músculo inconstante (está presente em um de cada três cães); Função: É um rotador externo do rádio (e da mão, que se move juntamente com o rádio). Inervação: Nervo radial. ● Músculo supinador > presente em carnívoros e no suíno; músculo plano que se posiciona no lado flexor da articulação do cotovelo diretamente na cápsula articular, coberto pelo músculo extensor radial do carpo e do músculo extensor comum dos dedos; origina do epicôndilo lateral do úmero, gira em espiral na direção mediodistal e se insere na face medial do rádio. Inervação: Nervo radial; ➢ Pronadores do antebraço: ● Músculo pronador redondo > presente de forma consistente nos carnívoros, mas de forma inconsistente em ruminantes e no suíno; No equino, ele se reduz a uma pequena faixa; se prolonga entre o epicôndilo medial do úmero e o lado craniomedial do rádio, mais distalmente que o músculo supinador. músculo superficial, disposto cranialmente ao grupo de músculos flexores do carpo e dos dedos; É um rotador interno do rádio (e da mão, que se move juntamente com o rádio). Inervação: Nervo mediano. ● Músculo pronador quadrado > músculo profundo; revestido pelo grupo de músculos flexores do carpo e dos dedos, se dispõe cobrindo medialmente o espaço interósseo do antebraço; Suas fibras unem a ulna e o rádio perpendicularmente ao eixo longo dos ossos; É um rotador interno do rádio (e da mão, que se move juntamente com o rádio); encontrado apenas em carnívoros Inervação: Nervo mediano. ➔ Músculos da articulação do carpo -apresentam ventres musculares alongados e cobrem o esqueleto do antebraço; -se originam, na maior parte dos casos, na parte distal do úmero; -Seus longos tendões, que se alojam em sulcos atravessando as regiões distais do antebraço e do carpo e se encontram fixados por meio de retináculos, se inserem aos ossos do carpo, nos metacarpos e nas falanges; - biarticulares > emergem no sentido proximal à articulação do cotovelo desde o úmero e se fixam no sentido distal à articulação do carpo ao carpo ou metacarpo; - atuam como flexores ou extensores ( Devido à amplitude reduzida de movimento das articulações do carpo nos mamíferos domésticos ); -recobertos pela fáscia do antebraço. 1. Extensores - localizados no lado cranio(dorso)lateral; extensores do carpo e dos dedos emergem do epicôndilo lateral do úmero; Músculo extensor radial do carpo Músculo extensor ulnar do carpo 2. Flexores - situam-se no lado caudal (palmar); emergem do epicôndilo medial do úmero. Músculo flexor radial do carpo Músculo flexor ulnar do carpo ● Músculo extensor radial do carpo > mais cranial; maior músculo extensor do carpo; emerge do epicôndilo lateral do úmero e da crista epicondilar lateral e se situa no sentido diretamente cranial à margem subcutânea do rádio; se insere na extremidade proximal dos ossos metacarpais II e III; Inervação: Nervo radial. *No gato, o músculo se divide em dois ventres musculares, uma parte longa e outra curta , as quais formam dois tendões planos no meio do rádio; A parte longa se fixa à extremidade proximal do osso metacarpal II; a parte curta situa-se lateralmente à parte longa e se fixa ao osso metacarpal III. *No cão, o ventre muscular desse músculo corre no sentido distal, medial ao músculo extensor comum dos dedos, onde ele se divide em dois tendões de inserção no terço distal do rádio; Os dois tendões cruzam o sulco médio do rádio e o lado extensor do carpo até se inserirem separadamente nos ossos metacarpais II e III; O tendão de inserção é envolvido por uma bainha sinovial que se prolonga da metade do rádio até as articulações do carpo e ao ponto de inserção nos ossos distais do carpoou na extremidade proximal do osso (ou ossos) metacarpal; *No equino, o tendão combina-se com o lacertus fibrosus, um destacamento do músculo bíceps braquial; Ele passa através do sulco médio do carpo, apegado à cápsula articular, e se insere na tuberosidade proximal do osso metacarpal III, onde se interpõe uma bolsa sinovial; se projeta e fixa a articulação do carpo e flexiona a articulação do cotovelo . ● Músculo extensor ulnar do carpo > situa-se no lado caudolateral do antebraço; se prolonga entre o epicôndilo lateral do úmero e os ossos laterais do carpo e do metacarpo, dependendo da espécie; *Em carnívoros, ele emerge no sentido caudal ao ligamento colateral lateral do cotovelo desde o epicôndilo lateral do úmero, passa lateralmente sobre o carpo e termina na extremidade proximal do osso metacarpal V; Através de fibras da fáscia do antebraço que emergem do osso pisiforme, o tendão de inserção assume a função do ligamento colateral lateral ausente do carpo ; *Em ruminantes e no equino, o tendão terminal se divide em uma parte principal, a qual se fixa ao osso pisiforme, e uma parte mais fraca para o osso metacarpal V em ruminantes e para o osso metacarpal IV no equino; Em carnívoros, flexiona o carpo, quando ele já se encontra em posição flexionada, e fornece apoio para a extensão, quando já na posição estendida, devido à inserção anatômica, a qual está próxima do eixo da articulação; também realiza a abdução do antebraço. Nos outros mamíferos domésticos, atua como um flexor das articulações do carpo, uma vez que a inserção se desloca caudalmente ao eixo do carpo para o osso pisiforme. Inervação: Nervo radial. ● Músculo flexor radial do carpo > situa-se na face medial do antebraço, caudal à margem do rádio, diretamente sob a pele (muito superficial); se origina desde o epicôndilo medial do úmero, passa sobre o lado flexor do carpo, onde é envolto em uma bainha sinovial, e se insere na face palmar dos ossos metacarpais II e III em carnívoros, no osso metacarpal III no suíno e em ruminantes, e no osso metacarpal II no equino; Inervação: Nervo mediano. é um flexor das articulações do carpo ● Músculo flexor ulnar do carpo > situa-se no lado mediocaudal do antebraço, superficialmente em relação aos músculos flexores do dedo; é marcado por diversas intersecções tendíneas, emerge com duas cabeças, sendo a mais forte a cabeça umeral, desde o epicôndilo medial do úmero , e a menor, a cabeça ulnar, desde o olécrano ; As duas partes terminam com um tendão comum de inserção no osso pisiforme ; *No equino, uma bolsa sinovial pode ser encontrada sob a cabeça umeral, a qual se comunica com a articulação do cotovelo e se prolonga sob o tendão flexor dos dedos; Inervação: Nervo ulnar; é um flexor do carpo e em carnívoros é também um supinador do membro ; ➔ Músculos dos dedos -músculos tendinosos resistentes; -cobrem o esqueleto do antebraço e abrangem diversas articulações; -emergem proximalmente à articulação do cotovelo desde o úmero ou do antebraço e correm com tendões longos sobre o carpo até a inserção em diferentes partes dos dedos; -A evolução dos membros característica de cada espécie resultou em uma amplitude limitada de movimentação das falanges. -Nos mamíferos domésticos, a maioria das articulações falângicas são articulações em dobradiça uniaxiais, e algumas são articulações selares biaxiais , sendo que o movimento principal é extensão e flexão, permitindo um grau bastante limitado de abdução e adução. 1. músculos extensores dos dedos se localizam no lado cranio(dorso)lateral do antebraço; emergem do epicôndilo lateral do úmero; 2. músculos flexores dos dedos se encontram no lado caudal (palmar), cobertos pela fáscia do antebraço; emergem do epicôndilo medial do úmero; -Extensores: ● Músculo extensor comum dos dedos > músculo resistente; com diversas intersecções tendíneas; se situa lateralmente ao músculo extensor radial do carpo; emerge com diversas cabeças mal-definidas ( quatro em carnívoros, três em suínos, duas em ruminantes e uma no equino ) desde o epicôndilo lateral do úmero, do ligamento colateral lateral da articulação do cotovelo, do rádio e da ulna; termina com um tendão longo de inserção no processo extensor da falange distal de cada dedo funcional; Portanto, o tendão de inserção se divide conforme a quantidade de dedos funcionais de cada espécie e não se ramifica no equino; Carnívoros se origina do epicôndilo lateral do úmero; Ele também se origina, juntamente com o músculo extensor radial do carpo, do ligamento colateral lateral da articulação do cotovelo; O ventre muscular se divide em quatro tendões distalmente, os quais correm envoltos em uma bainha sinovial comum e cobertos pelo retináculo extensor sobre o lado dorsolateral do carpo; Os tendões individuais se separam quando passam sobre a face dorsal dos ossos metacarpais correspondentes e terminam na falange distal dos quatro dedos principais; *No gato, algumas fibras se inserem na falange média; Finas faixas tendinosas que emergem dos músculos interósseos se unem bilateralmente com cada tendão; Os tendões do músculo extensor lateral dos dedos se unem aos tendões do músculo extensor comum dos dedos na altura das falanges proximais do terceiro, do quarto e do quinto dedos Suíno se divide em três partes; A parte medial é a mais resistente e termina principalmente na falange distal do terceiro dedo; O tendão da cabeça média se divide em dois ramos para a inserção na falange distal do terceiro e do quarto dedos; Os tendões de inserção também enviam pequenas ramificações para o segundo e o quinto dedos. Ruminantes consiste em dois ventres distintos, os quais continuam no sentido distal como dois tendões separados; O ventre lateral emerge com uma cabeça superficial do epicôndilo lateral do úmero e com uma cabeça profunda da ulna; As duas cabeças convergem e correm sobre a face dorsolateral do carpo; O tendão resultante se divide em dois tendões individuais na altura da articulação metacarpofalângica, os quais se inserem no processo extensor das falanges distais do terceiro e do quarto dedos; O ventre medial também se origina do epicôndilo lateral do úmero, e termina com um tendão de inserção na face dorsomedial da segunda falange do terceiro dedo, reforçado pelos ramos abaxial e axial do músculo interósseo. Equinos marcado por várias intersecções tendíneas resistentes; se situa profundamente em relação ao músculo extensor radial do carpo e ao músculo extensor lateral dos dedos ; se origina em uma posição proximal ao côndilo lateral do úmero entre a fossa radial e o epicôndilo lateral do úmero, desde a tuberosidade lateral da extremidade proximal do rádio e do ligamento colateral lateral do cotovelo. O tendão resistente atravessa distalmente o sulco lateral na extremidade distal do rádio e sobre a face dorsolateral do carpo, ligado pelo retináculo extensor e protegido por uma bainha sinovial. A bainha sinovial tem início cerca de 10 cm na direção proximal em relação ao carpo e se projeta distalmente até o metacarpo (Fig. 3-79). O tendão extensor comum dos dedos prossegue distalmente sobre a face dorsal do metacarpo e se relaciona com feixes de fibras do músculo interósseo antes de se inserir com umtendão largo no processo extensor da falange distal. Um segundo músculo se insere na segunda falange, e algumas fibras nas cartilagens do casco. Lateralmente ao músculo extensor comum dos dedos emerge um pequeno músculo que pode ser dividido em uma parte profunda desde a ulna e uma parte mais superficial desde o rádio. A parte ulnar (músculo extensor comum ulnar dos dedos) se une ao tendão extensor comum dos dedos e acredita-se que seja o resquício do músculo extensor do indicador. A parte radial (músculo extensor comum radial dos dedos) corre sobre o carpo como um músculo distinto e se une ao tendão do músculo extensor lateral dos dedos mais adiante no sentido distal. ● Músculo extensor lateral dos dedos > situa-se na direção caudal em relação ao músculo extensor comum dos dedos na face lateral do antebraço ; emerge do ligamento colateral lateral da articulação do cotovelo, da tuberosidade lateral da extremidade proximal do rádio e da face lateral da ulna; se divide em três ventres musculares no gato, dois no cão e no suíno e um em ruminantes e no equino; A quantidade de tendões de inserção corresponde à quantidade de dedos funcionais remanescentes em cada espécie . 1. No gato, se origina desde a crista supracondilar lateral do úmero e se divide em três ventres, os quais se ramificam em três ou quatro tendões mais adiante no sentido distal; Eles se unem com os tendões extensores comuns dos dedos na altura das falanges proximais . 2. No cão, emerge do ligamento colateral lateral e da tuberosidade lateral do rádio proximal; se divide em um tendão lateral e outro medial, os quais são envolvidos em uma bainha sinovial comum que alcança desde o carpo até o terço proximal do metacarpo; O tendão lateral reforçado se une com o tendão correspondente do músculo extensor comum dos dedos e termina na falange distal e também na falange média e proximal do quinto dedo; O tendão da parte medial mais delgada se divide em dois e se une aos tendões correspondentes do músculo extensor comum dos dedos, com o qual eles terminam nas falanges distais do terceiro e do quarto dedos; 3. No suíno, apresenta duas partes distintas, o ventre maior se origina do epicôndilo lateral do úmero e do ligamento colateral lateral do cotovelo e termina nas falanges média e distal do quarto dedo após receber um ramo do músculo interósseo. O ventre muscular menor se prolonga entre a ulna e as falanges média e distal do quinto dedo. 4. Nos ruminantes, consiste em um único ventre muscular que passa sobre a face lateral do carpo, lateralmente ao músculo extensor comum dos dedos, onde é envolvido por uma bainha sinovial; é reforçado axial e abaxialmente por fibras do músculo interósseo e se insere na face dorsolateral da falange média do quarto dedo; No equino, o músculo extensor lateral dos dedos emerge do epicôndilo lateral do úmero, do ligamento colateral lateral do cotovelo e das tuberosidades laterais do rádio proximal e da ulna. Ele atravessa distalmente pelo sulco no processo estilóide lateral do rádio, onde é coberto pela fáscia profunda, e então sobre o lado lateral do carpo, onde é envolvido por uma bainha tendínea; O tendão de inserção é reforçado por fibras da fáscia profunda e se une com o tendão do músculo extensor comum radial dos dedos na altura do metacarpo antes de sua inserção na face dorsolateral da falange proximal. realiza a extensão das articulações falângicas e do carpo dos dedos laterais em carnívoros e no suíno; da articulação do carpo e das articulações metacarpofalângicas e interfalângicas proximal do quarto dedo em ruminantes; e das articulações do carpo e metacarpofalângicas no equino. Inervação: Nervo radial. ● Músculo abdutor longo do primeiro dedo > emerge do terço médio da margem lateral do rádio e da ulna e cobre a face craniolateral do antebraço . Seu tendão corre profundamente sob os tendões extensores dos dedos até o lado medial do carpo; se insere no osso metacarpal I em carnívoros , no osso metacarpal II no suíno e no equino, e no osso metacarpal III em ruminantes; Pode-se encontrar um pequeno osso sesamóide no tendão de inserção em carnívoros . ● Músculo extensor do primeiro e segundo dedos > presente como um músculo distinto apenas em carnívoros; Nos outros mamíferos domésticos, ele se une ao músculo extensor comum dos dedos; no equino, acredita-se que o músculo extensor comum ulnar dos dedos seja um resquício desse músculo. No gato, esse músculo emerge da margem craniolateral da ulna e é coberto distalmente pelo tendão extensor lateral dos dedos; se divide em três tendões, os quais correm profundamente sob o tendão extensor comum dos dedos no sentido medial, e se inserem no primeiro e no segundo dedos ; No cão, emerge coberto pelos extensores do carpo e dos dedos, desde a margem craniolateral da ulna. Ele atravessa o carpo profundamente sob o tendão extensor comum dos dedos e aparece na face medial; se divide em dois tendões de inserção, cuja parte medial termina no osso metacarpal I e cuja parte lateral se une ao tendão extensor comum dos dedos para o segundo dedo; realiza a extensão do primeiro e segundo dedos e a adução do primeiro ; -Flexores: ● Músculo flexor superficial dos dedos > emerge do epicôndilo medial do úmero e se divide em um ramo para cada dedo funcional , inserindo-se na falange média do respectivo dedo. Antes da inserção, cada ramo se divide em duas faixas que se bifurcam para cada lado dos tendões do músculo flexor profundo dos dedos, o qual se insere mais adiante no sentido distal; 1. Em carnívoros, é plano e situa-se diretamente sob a pele na face mediocaudal do antebraço; Ele emerge do epicôndilo medial do úmero entre as cabeças umerais do músculo flexor profundo dos dedos e do músculo flexor ulnar do carpo; O ventre muscular carnoso se torna tendinoso na altura do carpo. Esse tendão corre sobre a face flexora do carpo medial ao osso pisiforme, onde sua passagem é facilitada por uma bolsa sinovial. No terço proximal do metacarpo, o tendão se divide em cinco partes no gato e quatro no cão, as quais se bifurcam até alcançarem a margem proximal da falange média do primeiro ao quinto dedo no gato e do segundo ao quinto dedo no cão; Cada segmento do tendão flexor superficial dos dedos forma uma região delimitada como uma bainha ( manguito flexor ) ao redor dos segmentos correspondentes do tendão flexor profundo dos dedos imediatamente proximal às articulações metacarpofalângicas. No sentido distal aos ossos sesamóides proximais, os segmentos do tendão flexor superficial se dividem para a passagem do tendão profundo. Na altura da articulação metacarpofalângica e das articulações falângicas proximal e média, os segmentos dos tendões flexores são unidos por três faixas, os ligamentos transversos proximal, médio e distal. 2. No suíno, se origina do epicôndilo medial do úmero e compõe-se de duas partes. O tendão da cabeça superficial menor cruza o retináculo flexor superficialmente e formaum tubo ao redor do tendão flexor profundo dos dedos na articulação metacarpofalângica. Ele termina se inserindo na falange média do quarto dedo. O tendão da cabeça mais desenvolvida e profunda passa no sentido distal unido pelo retináculo flexor e termina na falange medial do terceiro dedo após ser atravessado pelo tendão flexor profundo dos dedos. 3. A parte proximal desse músculo em ruminantes é semelhante à do suíno. Ela se divide em um ventre superficial e outro profundo. A parte superficial passa por cima do retináculo flexor, e a parte profunda por baixo. Os dois tendões se unem no meio do metacarpo para formar um tendão comum, o qual se bifurca em um tendão lateral e outro medial mais adiante no sentido distal. Cada tendão se une com uma faixa do músculo interósseo e forma um anel para o tendão correspondente do tendão flexor profundo dos dedos próximo à articulação metacarpofalângica; O tendão medial mais resistente se insere na face flexora da falange média, e o tendão lateral menor se insere na face palmar da falange média próximo à face articular. Os tendões são envolvidos em uma bainha digital comum na articulação metacarpofalângica e mantidos no lugar pelo ligamento anular metacarpofalângico; 4. No equino, emerge do epicôndilo medial do úmero e cobre o músculo flexor profundo dos dedos, com o qual se une parcialmente; Seu ventre multipartido forma um tendão resistente na altura do carpo, onde se combina com uma faixa fibrosa, o ligamento acessório (ligamento check superior ou check radial), que se origina do rádio caudal. flexiona as articulações falângicas proximal e média dos dedos principais e, portanto, a mão inteira. Ele também estabiliza a articulação metacarpofalângica Inervação: Nervo mediano. ● Músculo flexor profundo dos dedos > corre sob o músculo flexor superficial dos dedos e dos músculos flexores do carpo no lado caudal do antebraço ; origina-se com três cabeças, a cabeça umeral, a cabeça radial e a cabeça ulnar ; A cabeça umeral se origina do epicôndilo medial do úmero e comporta três ventres. Os cinco ventres resultantes se unem na extremidade distal do antebraço para formar o tendão flexor profundo dos dedos > Esse tendão atravessa o canal do carpo medialmente ao osso pisiforme e se divide em um tendão para cada dedo funcional na altura do metacarpo e, desse modo, resulta em cinco tendões em carnívoros, quatro no suíno, dois em ruminantes e um no equino; Cada tendão de inserção atravessa o ramo correspondente do tendão flexor superficial na altura da falange proximal e prossegue até sua inserção na face palmar da falange distal. 1. Em carnívoros, as três cabeças do músculo são completamente isoladas. A cabeça umeral consiste em três ventres isolados no gato , enquanto no cão é difícil distingui-los ; emerge do epicôndilo medial do úmero sob o músculo flexor radial do carpo; O músculo é caracterizado por múltiplas faixas e bainhas tendíneas e se situa no lado caudomedial do antebraço, acompanhado pela cabeça radial na face medial e pela cabeça ulnar lateralmente; A cabeça radial origina-se na face caudomedial do rádio proximal, e a cabeça ulnar, desde a margem caudal da ulna, prolongando-se desde o olécrano até o terço distal; Os tendões convergem para formar o tendão flexor profundo dos dedos imediatamente proximal ao carpo; Na extremidade proximal do metacarpo, a cabeça radial se divide, afastando-se da face medial, para se inserir no primeiro dedo; O tendão principal se divide em quatro ramos redondos, os quais se inserem do segundo ao quarto dedo no metacarpo. Na altura dos ossos sesamóides proximais, eles passam por bainhas tubulares (manguito flexor) formadas pelos ramos do tendão flexor superficial dos dedos. Eles terminam nas tuberosidades flexoras das falanges distais do segundo ao quinto dedo; Os ramos dos tendões flexores superficiais e profundos dos dedos se mantêm no lugar graças a três ligamentos transversos: ● Ligamento palmar anular > emerge das margens abaxiais dos ossos sesamóides proximais e adere ao tendão flexor superficial; Faixas estreitas do ligamento anular palmar se projetam distalmente nos lados medial e lateral e se unem com as extensões proximais do ligamento anular proximal. ● Ligamento anular digital proximal > se dispõe em cruz e se origina com dois ramos proximais da face lateral e medial da falange proximal e se insere com dois ramos distais nas faces medial e lateral da extremidade distal da falange proximal; A parte média está firmemente fusionada com o tendão flexor superficial dos dedos. ● Ligamento anular digital distal > cobre o tendão expandido de inserção do tendão flexor profundo dos dedos. Ele se fixa proximalmente com dois ramos à falange proximal juntamente com os ramos distais do ligamento anular digital proximal. Seus aspectos superficiais são amplamente cobertos pela almofada digital, e sua face profunda adere ao tendão flexor profundo dos dedos. ● Músculos interflexores > músculos pequenos ou tendões que se situam entre os músculos flexores superficiais dos dedos; Acredita-se que eles funcionem como auxiliares desses músculos; Em ruminantes e no suíno, há músculos interflexores distais e proximais, mas nos carnívoros há apenas um músculo interflexor distal , e são ausentes no equino ; Em carnívoros, o músculo interflexor distal se origina da cabeça umeral do músculo flexor profundo dos dedos no quarto distal do antebraço. Passa sobre o lado flexor do carpo entre os tendões flexores com um tendão no cão e com dois ou três tendões no gato; se divide novamente em três ramos no metacarpo, os quais se inserem com os ramos correspondentes no tendão flexor superficial dos dedos do segundo ao quarto dedo; inervado pelo nervo mediano. ➔ Músculos curtos dos dedos -diferenças acentuadas conforme a espécie quanto a quantidade, estrutura e função; -são bastante desenvolvidos no gato e contribuem para a coordenação do movimento da pata. - carnívoros e no suíno: auxiliam o movimento de dedos individuais; -animais de grande porte: constituem uma parte importante do aparelho passivo de suporte. ● Músculos interósseos > situam-se diretamente na face palmar do metacarpo; Eles se originam da extremidade proximal dos ossos metacarpais e da cápsula articular do carpo e se inserem nos ossos sesamoides proximais; são músculos carnosos em carnívoros e no suíno, e tendinosos no ruminante adulto e no equino; 1. carnívoros: 4 músculos interósseos; se originam das extremidades proximais do segundo ao quinto osso do carpo e cobrem toda a face palmar desses ossos; Cada músculo se divide em dois tendões que se fixam aos ossos sesamóides proximais; Uma parte de cada tendão se une ao tendão correspondente do músculo extensor comum dos dedos; 2. ruminantes: tem uma única origem, mas se divide em cinco expansões tendinosas no metacarpo distal; Os tendões abaxiais se fixam aos ossos sesamóides proximais dos dedos principais, enquanto o tendão médio atravessa a incisura intertroclearna extremidade distal do metacarpo e se bifurca, sendo que cada ramo se une com o tendão extensor correspondente; 3. 3 músculos interósseos no equino; músculos interósseos lateral e medial são músculos bastante pequenos, sem importância funcional; O músculo interósseo médio também é denominado ligamento suspensor > faixa tendinosa resistente a qual emerge da extremidade proximal do osso metacarpal III e da fileira distal dos ossos do carpo; se situa no sulco do metacarpo entre os ossos metacarpais II e IV, sob os tendões flexores, e se divide em dois tendões divergentes, os quais se inserem nos ossos sesamoides proximais; função principal do ligamento suspensor é fornecer a sustentação proximal da articulação metacarpofalângica . Sua continuação funcional distal aos ossos sesamóides é propiciada pelos ligamentos sesamóides cruzado, oblíquo e reto; O aparelho de suporte impede a flexão dorsal excessiva da articulação metacarpofalângica, e também limita a flexão palmar através de ramos extensores para o tendão extensor comum dos dedos e diminui a concussão. Inervação: Nervo ulnar. ● Músculos lumbricais > músculos pequenos que se situam na face palmar do metacarpo entre os flexores dos dedos; não estão presentes em ruminantes; 3 músculos em carnívoros, os quais se originam dos ramos do tendão flexor profundo dos dedos e se inserem na falange proximal do segundo ao quinto dedo; equino - são músculos bastante delgados e se posicionam nos dois lados dos tendões flexores dos dedos, no sentido proximal à articulação metacarpofalângica; emergem do tendão flexor profundo dos dedos e se irradiam no tecido que sustenta o esporão, além de auxiliar os tendões flexores dos dedos e sustentar o esporão no equino. Contribuem na flexão dos dedos; inervados pelo nervo ulnar. ● Músculo flexor curto dos dedos > existe apenas em carnívoros ; músculo delicado; se origina do tendão flexor superficial dos dedos na altura do carpo e se insere no ligamento transverso da articulação metacarpofalângica do quinto dedo.
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