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CURSO DE CIÊNCIA POLÍTICA DISCIPLINA: Estado e Educação PROFESSOR José Luiz Pagnussat 1º SEM/2021 (4142 (Noturno – 19h10 às 21h50) CARGA HORÁRIA: 60 h/a Introdução Apresentação do plano de ensino, metodologia, sistema de avaliação e bibliografias. Síntese do Conteúdo.. Aulas 1 e 2 José Luiz Pagnussat Estado e Regulação EMENTA Estudo da estrutura e do funcionamento do Poder Executivo. Compreensão da tomada de decisão política dentro do Poder Executivo. Conhecimento dos princípios que regem a Administração Pública. Compreensão da atuação do Estado no domínio econômico e do planejamento estatal a partir da Constituição de 1988. OBJETIVOS Cognitivos Conhecer a estrutura e funcionamento do Poder Executivo. Compreender o processo de tomada de decisão do Poder Executivo. Compreender as razões econômicas da intervenção e o seu papel na promoção do desenvolvimento econômico e social Conhecer o processo de planejamento governamental pós constituição de 1988. Habilidades Aplicar os referenciais e métodos para analisar o processo decisório e de intervenção do Estado na Economia. Aplicar os referenciais para analisar o processo de formulação, implementação e avaliação de políticas, programas e projetos governamentais no Brasil. Atitudes Valorizar os argumentos teóricos e as falhas de mercado para entender a relação Estado-Sociedade no Brasil. Interessar-se pelo processo de planejamento e regulação do Estado. Apresentar postura crítica frente arena de conflitos na área econômica e o papel regulador do Estado. Desenvolver e consolidar atitudes de participação, comprometimento, flexibilidade, crítica e autocrítica no transcorrer dos processos de ensino e aprendizagem. Estado e Regulação Conteúdo: INTRODUÇÃO: Apresentação do Programa do Curso Apresentação do plano de ensino, metodologia, sistema de avaliação e bibliografias. Síntese do Conteúdo UNIDADE II - ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO ESTADO Estrutura, organização e funcionamento do Governo Federal. Os problemas emergentes e os arranjos organizacionais em construção. UNIDADE III - PRINCÍPIOS E PROCESSOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Os princípios que regem a Administração Pública. O processo de tomada de decisão política dentro do Poder Executivo. UNIDADE IV - RAZOES ECONÔMICAS PARA A INTERVENÂO DO ESTADO Evolução histórica do papel do Estado na Economia. As falhas de mercado e o papel regulador do Estado. Fragilidades sociais e a intervenção alocativa e distributiva do Estado. Estado e Regulação Conteúdo: UNIDADE V - A FUNÇÃO REGULADORA DO ESTADO Estrutura e funcionamento da regulação no Estado Brasileiro. O arranjo do processo decisório da regulação e as principais metodologias e ferramenta utilizadas. UNIDADE VI - A BUSCA DE RACIONALIDADE NA INTERVENÂO DO ESTADO As avaliações ex ante e ex post de Políticas Públicas e a Avaliação de Impacto Regulatório – AIR. A busca de Economicidade, eficiência, eficácia e efetividade na ação governamental. UNIDADE VII - PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL Planejamento governamental: O Plano Plurianual - PPA. Estratégia de desenvolvimento. Organização da ação governamental em Eixos Temáticos: política social; desenvolvimento; Infraestrutura e; projetos especiais. Metodologias de programas e projetos utilizados no setor público brasileiro. Aplicação das metodologias de elaboração de um programa público baseado em evidências e a estruturação do programa ou projeto para o alcance de resultados. UNIDADE VIII - Encerramento Estado e Regulação ESTRATÉGIA DE ENSINO O curso será desenvolvido com estratégias de ensino e metodologias que estimulem a participação do aluno, preferencialmente com exposições dialogadas, relacionando a teoria à prática; simulações e análise de casos; exercícios práticos individuais e em grupo, buscando a participação e a familiarização dos alunos com os temas, métodos e técnicas apresentados. Ao longo do curso, serão recomendadas leituras específicas com objetivo de tornar possível a sua compreensão e análise dos temas e conceitos abordados. RECURSOS DISPONÍVEIS Acesso à plataforma AVA, Computador, Data Show e Quadro branco. Blackboard e seus ambientes para atividades pedagógicas; biblioteca tradicional e digital; internet e correio eletrônico. Serão disponibilizados no Blackboard (em conteúdo) o PDF das aulas, aulas gravadas e online (acessar em AULAS VIRTUAIS), resumos dos temas das aulas e textos complementares. Link das aulas: Blackboard/ Disciplina/ AULAS VIRTUAIS https://us.bbcollab.com/guest/51d386e87581447cbc667460af897060 https://us.bbcollab.com/guest/51d386e87581447cbc667460af897060 AVALIAÇÃO O semestre letivo é composto por 02 (duas) avaliações de aprendizagem, com conteúdos cumulativos: - Avaliação Regimental (A1): 5,0 (cinco) - Avaliação Docente (A2): 5,0 (cinco) Para as disciplinas que não possuem PRI as avaliações A1 e A2 são de responsabilidade de cada docente. A Nota Final (NF) é obtida pelo somatório de A1 e A2. Assim: A1 A2 = NF Para aprovação o estudante deverá obter NF igual ou superior a 6,0 (seis) e, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) de presenças. Se a NF for inferior a 6,0 (seis) e o estudante tiver obtido ao menos 1,0 (um) na A1 ou na A2, poderá realizar uma Avaliação Final (AF), correspondente a 5,0 (cinco). Neste caso, a AF substituirá a menor nota lançada no sistema, seja A1 ou A2. Avaliação Docente: A Avaliação Docente será realizada por meio de duas provas. As datas indicadas são o divisor para o conteúdo da prova (no caso de prova Erse, será disponibilizado um período para realização). Serão realizados, ainda, exercícios de aplicação do conteúdo que propiciarão uma bonificação na nota. Avaliação Docente: Prova 1: (28/04/2021) e Prova 2: (02/06/2021) PR-ERSE: 07 e 08/06 e Avaliação Final (23/06) conforme o calendário do semestre. Bibliografia: Básica: DE TONI, Jackson. O planejamento estratégico governamental: reflexões metodológicas e implicações na gestão pública. Curitiba: Editora Intersaberes, 2016. (e-Book) GREMAUD, Amaury P.; VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; e TONETO JR, Rudinei Economia brasileira contemporânea. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2017 (e-book) MATIAS-PEREIRA, José, Administração pública: foco nas instituições e ações governamentais, 5. ed. rev. e atual. São Paulo: Atlas, 2018. (e-book) Complementar: NASCIMENTO, Edson Ronaldo. Gestão pública: gestão pública aplicada, gestão pública, de JK à Lula, gestão orçamentária e financeira, gestão fiscal. 3. Ed. rev. e atualizada. - São Paulo: Saraiva, 2014. (e-book) PROCOPIUCK, Mario. Politicas públicas e fundamentos da administração pública: análise e avaliação, governança e redes de políticas, administração judiciária. São Paulo: Atlas, 2013. (e-book) SECCHI, Leonardo. Políticas públicas: conceitos, esquemas de análise, casos práticos. 2. edição. São Paulo: Cengage Learning, 2013. (e-book). SECCHI, Leonardo. Análise de políticas públicas: diagnóstico de problemas, recomendação de soluções. São Paulo: Cengage Learning, 2016. (e-book). Calendário: Aula 1a Estrutura, organização e funcionamento do Governo Federal José Luiz Pagnussat CURSO DE CIÊNCIA POLÍTICA DISCIPLINA: Estado e Educação PROFESSOR José Luiz Pagnussat 1º SEM/2021 (4142 (Noturno – 19h10 às 21h50) CARGA HORÁRIA: 60 h/a UNIDADE II - ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO ESTADO Estrutura, organização e funcionamento do Governo Federal. Os problemas emergentes e os arranjos organizacionais em construção. Reflexão Inicial Estado: O que é Estado? ............................................................. Quais são os três elementos básicos do Estado? .......... Diferença entre Estado e Nação? ................................... Exemplo de Nação que é/ são Estado: ............................ Poderes de Estado ........................................................... Organização do Estado .................................................... Governo: O que é Governo?Tipos de Governo? Tipos de Regimes políticos? Administração Pública: O que é Administração Pública? Estrutura/ composição Tipos Conceitos: Estado, Administração Pública e Governo Estado e nação O Estado é uma forma política, adotada por um povo com vontade política, e a nação existe sem qualquer espécie de organização legal, apenas significa a substância humana que o forma. O Estado é composto por três elementos: povo, território e governo A nação tem seu conceito ligado à identidade, à cultura e aos aspectos históricos. Por nação entende-se um agrupamento ou organização de uma sociedade que partilha dos mesmos costumes, características, idioma, cultura e que já possuem uma determinada tradição histórica. Administração Pública para cumprir suas atribuições o governo depende de uma estrutura organizada e denominada de Administração Pública, que pode ser direta ou indireta. Governo: Governo é a autoridade governante de uma nação (ou Estado) ou unidade política, que tem como finalidade regrar e organizar a sociedade. O governo é a instância máxima de administração executiva, geralmente reconhecida como a liderança de um Estado ou uma nação. Um governo pode ser formado por dirigentes executivos do Estado ou ministros. Administração Pública Governo conjunto de órgãos c/ prerrogativas constitucionais p/ definir planos de ação e políticas públicas; dirigir e comandar a administração pública conjunto de órgãos e agentes que exercem função administrativa: • Transforma em ação as decisões de Governo • Exerce poder de polícia, • presta serviços públicos, • fomenta e • intervem no domínio econômico Comando político Função Administrativa Transforma em ação as decisões de Governo Influi de forma propositiva nas decisões de governo Administração Pública Governo Conceitos compreendidos em sentido amplo alcançam: Poder Executivo Poder Legislativo Poder Judiciário A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: Estado Democrático de Direito Constituição Federal, art. 1º I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição (Parágrafo único) Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem- estar em âmbito nacional. (CF, Parágrafo único do art. 23) Relações Federativas Divisão de competências: comuns, privativas e concorrentes Descentralização de competências e de recursos na saúde, assistência social, educação (CF, art.22, 23, e 24); (CF art. 198, 204, 211 e 212) Administração Pública Governo Federal Administração Pública Enap Conjunto de organizações e de servidores, mantidos com recursos públicos, cujas atividades são realizadas em conformidade com a lei, responsáveis pela tomada de decisão e implementação das políticas e normas necessárias ao bem-estar social e das ações necessárias à gestão da coisa pública. • Do ponto de vista formal, é o conjunto de órgãos instituídos para consecução dos objetivos do Governo; • Do ponto de vista material, é o conjunto das funções necessárias aos serviços públicos em geral; • Do ponto de vista operacional, é o desempenho perene e sistemático, legal e técnico, dos serviços próprios do Estado ou por esse assumidos em benefício da coletividade. (Helly L.Meireles) • Numa visão global, a Administração é, pois, todo o aparelhamento do Estado preordenado para a realização de seus serviços, visando à satisfação das necessidades coletivas Administração Pública o conjunto de pessoas jurídicas, órgãos e agentes encarregados da gestão dos bens e interesses públicos. “...A Administração Pública é a Administração que se faz em um ambiente político.” (Ferrel, 2001) Constituição AP • Art. 18 CF ORGANIZAÇÃO POLÍTICA ADMINISTRATIVA • A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição. A Administração Pública compreende: constitui-se dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios. e dos Poderes Legislativo, Judiciário e do MPU compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria: a) Autarquias (inclui Agências Reguladoras); b) Empresas Públicas; c) Sociedades de Economia Mista. d) Fundações públicas e) Consórcios públicos I - A Administração Direta II -A Administração Indireta (CF, art. 37 e DL 200/67 art. 4º) Os poderes Legislativo, Judiciário e Executivo, compõem a administração pública direta, que é na verdade todos os órgãos da administração que possuem natureza de direito público, ou seja, são regidos pelas normas de direito público. Já a administração pública indireta, é aquela que embora integre a administração pública possui personalidade jurídica própria, que foram criadas para realizar atividades de Governo de forma descentralizada. São exemplos as Autarquias, Fundações públicas, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista (e mais recentemente os consórcios públicos. Conceitos Básicos: Administração Pública Administração Direta - Atividades inerentes ao Estado. Burocracia e controle Administração Indireta - Atuação mais ágil e desembaraçada. Menor burocracia e controle. Autarquias - Submetem-se ao Direito Público. Não possuem capacidade para legislar. - Prestam serviços públicos e executam atividades típicas do Estado - As autarquias correspondem a uma especialização da Administração Pública - São criadas por lei específica, sua organização pode ser definida na lei ou por Decreto - O patrimônio pode ser pode ser transferido na lei ou por Decreto posterior Agência Reguladora – Autarquia especial Fundações Públicas - Lei criadora define o regime jurídico: Direito Público ou Direito Privado Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista - Submetem-se ao direito privado. Se exploram atividade econômica, não lhes é dado qualquer privilégio; se prestam exclusivamente serviços públicos, recebem privilégio inerentes ao direito público, em respeito ao princípio da continuidade dos serviços públicos. Administração Direta Órgãos da Presidência da República e dos Ministérios - Poucos ministérios até 1930 - Vários ministérios foram criados na década de 1930 (macroestrutura). - 1990: extinção de órgãos e fundiu outros (ex. 3 ministérios unificados) - Retomada da expansão com Itamar e Lula (FHC – Reforma do Estado, privatizações) dos Poderes Legislativo, Judiciário e do MPU Administração Indireta Entidades Autarquias - Grande expansão com os governos militares (anos 1960 e 70) - Redução nos anos 1990 e retomada da expansão no governo Dilma. Fundações Empresas Públicas - Grande número de empresas forma criadas nos anos 1960 e 70. - Privatizações nos anos 1990 (Reforma do Estado). Sociedades de Economia Mista Consórcios Públicos - Lei nº 11.107/2005) Administração Pública “A Administração Direta é formada por um conjunto de órgãos públicos, sem personalidade jurídica, e, em sua maioria, ligados a um dos três Poderes. O Ministério Público, para exemplificar, é uma das exceções existentes, pois pertence à estrutura da Administração Direta, mas desvinculado dos Poderes da República, seja Executivo, Legislativo ou Poder Judiciário.” (Aloísio Zimmer Júnior - Curso: Serviço Público - STF) - Agências Executivas - Poderão ser qualificadas pelo Poder Público como agências executivas as autarquias e fundações que celebremcom ele contrato de gestão, obtendo maior autonomia administrativa e financeira, em troca do compromisso de atingir certas metas de desempenho. Entidades Paraestatais (não fazem parte da Administração Pública) As entidades paraestatais ou entes de cooperação não pertencem à Administração Pública, mas desempenham atividades de interesse do Estado - Serviços Sociais Autônomos (Sistema “S”) - Os serviços sociais autônomos são pessoas jurídicas de direito privado, instituídos em lei, para ministrar assistência ou ensino a certas categorias profissionais (financiadas por contribuição parafiscal). São exemplos as entidades do Sistema S: SESI, SESC, SENAI etc. - Organizações Sociais - As organizações sociais são entidades privadas sem fins lucrativos que desempenham atividades de interesse do Estado, dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, à proteção do meio ambiente, à cultura e à saúde. Celebram com o ente estatal um contrato de gestão, por meio do qual recebem tal qualificação (organização social). - Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) - As OSCIPs são entidades privadas sem fins lucrativos, que desenvolvem atividades de interesse do Estado. Guardam semelhança com as organizações sociais. As OSCIPs recebem essa qualificação por ato do Ministério da Justiça e podem celebrar com o ente estatal um termo de parceria. - Conselhos profissionais - Os conselhos profissionais regulam e organizam a atividade profissional. São autarquias de natureza especial. São de direito público, tem poder de polícia e devem seguir as normas afetas às entidades públicas. (financiados por contribuição parafiscal). - Fundação de Apoio e outros - As Fundações de Apoio a projetos de pesquisa, ensino, extensão e de desenvolvimento institucional, científico e tecnológico, de interesse das instituições federais de ensino superior (IFES) e também das instituições de pesquisa; não são criadas por lei nem mantidas pela União (Lei 8.958/94). Direito privado. Convênio com IES. Outras Entidades Decreto-Lei nº 200/67 Ainda hoje, é o instrumento que mais se aproxima de uma “Lei Orgânica” da Administração Federal Segundo o Decreto-Lei 200/1967 Art. 4° A Administração Federal compreende: I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios. II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria: Autarquias; Empresas Públicas; Sociedades de Economia Mista; e fundações públicas. Art. 6º “As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais: Planejamento, Coordenação, Descentralização, Delegação de Competência e Controle.” Supervisão Ministerial A supervisão ministerial exercer-se-á através da orientação, coordenação e controle das atividades dos órgãos subordinados ou vinculados ao Ministério, nos termos desta lei. Sistemas de Atividades Auxiliares Art. 30. Serão organizadas sob a forma de sistema as atividades de pessoal, orçamento, estatística, administração financeira, contabilidade e auditoria, e serviços gerais 24 Exercício 1 Dê dois exemplos cada de órgãos e entidades da Administração Pública Administração Direta: ________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ Fundação: ________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ Autarquia: ________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ Empresa Pública ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ Sociedade de Economia Mista: ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ Administração indireta - Entidades vinculadas aos órgãos da Administração Direta Autarquias, fundações, empresas públicas e Sociedades de Economia Mista Supervisão Ministerial - tutela Entidades Paraestatais - Serviços Sociais Autônomos, OS, OSCIP, Conselhos profissionais, Fundações de apoio Órgãos de assessoramento imediato Órgãos essenciais Órgãos de consulta Órgãos de assistência imediata Ilustrando a Estrutura da AP ANTES DA REFORMA ATUAL Ministérios Estrutura da Administração Pública Federal 282 órgãos e entidades (execução de atividades) Administração Indireta 154 Autarquias 37 Fundações Públicas 39 Empresas Públicas 13 Sociedades de Economia Mista Administração Direta 14 órgãos da Presidência da República: Vice- Presidência, AGU, CGU, GSI, SG, SRI, SAE e secretarias especiais: status ministerial 23 Ministérios (direção superior, regulamentação e administração – CF art.84) Em 2008 Quantitativo de Servidores Públicos Ativos UNIÃO 1 ...................................................................................... 667.559 EXECUTIVO .................................................... 550.845 - Administração direta ............. 219.978 - Autarquias ............................. 216.761 - Fundações ............................ 105.722 - Ministério Público da União ...... 8.384 LEGISLATIVO ................................................. 24.608 JUDICIÁRIO .................................................... 92.106 ESTADOS 2 ............................................................................... 2.428.000 MUNICÍPIOS 2 ........................................................................... 2.535.000 TOTAL SERVIDORES PÚBLICOS NO BRASIL .............. 5.578.240 1 Fonte: SRH/MP e STN/MF – out/2008 2 Fonte: IPEA/Pnad - 2006 POPULAÇÃO ESTIMADA DO PAÍS (21/10/2008).................... 190.077.578 (34 habitantes por servidor público) Em 2008 https://www.ipea.gov.br/atlasestado/filtros-series 2002 2014 Var % Executivo (Civis e Militares) 775.116 1.043.088 35 Civis 495.803 683.870 38 Administração Direta 200.191 244.882 22 Autarquia 196.817 291.874 48 Fundação 64.408 91.421 42 Empresa Pública* 27.379 39.177 43 Sociedade de Economia Mista* 7.008 16.516 136 Militares 279.313 359.218 29 Ministério Público da União 5.859 17.374 197 Legislativo 20.501 24.902 21 Judiciário 81.716 110.458 35 Total 883.192 1.195.822 35 Quantitativo de Servidores PúblicosAtivos Ano Federal_total Estadual_total Municipal_total 2018 1.101.196 3.598.790 6.475.114 11.175.100 2017 1181893 3673909 6516673 11372475 2016 1171346 3716562 6371685 11259593 2015 1128614 3780436 6436192 11345242 2014 1163151 3853006 6466573 11482730 2013 1118895 3838405 6491178 11448478 2012 1031715 3808492 6229390 11069597 2011 1048688 3798490 6070916 10918094 2010 1214356 3762781 5863200 10840337 2009 969868 3729047 5699156 10398071 2008 939448 3630069 5464663 10034180 2007 976165 3566089 5097942 9640196 2006 858951 3421624 4845845 9126420 2005 806707 3289274 4496587 8592568 2004 772775 3261784 4134505 8169064 2003 740226 3172467 3986066 7898759 2002 796208 3094622 3735320 7626150 2001 828320 2994414 3407921 7230655 2000 848236 3046061 3002470 6896767 1999 807694 2969686 2900498 6677878 1998 892537 2957261 2780034 6629832 1997 731969 2882067 2653500 6267536 1996 739184 2923116 2648536 6310836 1995 846382 2954089 2596106 6396577 1994 935844 3025888 2511345 6473077 1993 924936 2910602 2440679 6276217 1992 935629 2730185 2164651 5830465 1991 935636 2693880 2174123 5803639 1990 965231 2666933 2056514 5688678 1989 930084 2650308 2090565 5670957 1988 910946 2677228 2017672 5605846 1987 932979 2612925 1912660 5458564 1986 923481 2445504 1733587 5102572 1985 887429 2388049 1561716 4837194 https://www.ipea.gov.br/ atlasestado/filtros- series Quantitativo de Servidores Estrutura a Administração Pública Estrutura do Novo Governo MEDIDA PROVISÓRIA Nº 870, DE 1º DE JANEIRO DE 2019 Estabelece a organização básica dos órgãos da Presidência da República e dos Ministérios. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei: Objeto e âmbito de aplicação Art. 1º Esta Medida Provisória estabelece a organização básica dos órgãos da Presidência da República e dos Ministérios. § 1º O detalhamento da organização dos órgãos de que trata esta Medida Provisória será definido nos decretos de estrutura regimental. § 2º Ato do Poder Executivo federal estabelecerá a vinculação das entidades aos órgãos da administração pública federal. Órgãos da Presidência da República Art. 2º Integram a Presidência da República: I - a Casa Civil; II - a Secretaria de Governo; III - a Secretaria-Geral; IV - o Gabinete Pessoal do Presidente da República; V - o Gabinete de Segurança Institucional; e VI - a Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais. § 1º Integram a Presidência da República, como órgãos de assessoramento ao Presidente da República: I - o Conselho de Governo; II - o Conselho Nacional de Política Energética; III - o Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República; IV - o Advogado-Geral da União; e V - a Assessoria Especial do Presidente da República. § 2º São órgãos de consulta do Presidente da República: I - o Conselho da República; e II - o Conselho de Defesa Nacional. Estrutura do Novo Governo Lei Nº 13.844, de 18 de junho de 2019 (MP Nº 870, de 1º de janeiro de 2019) Estabelece a organização básica dos órgãos da Presidência da República e dos Ministérios. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei: Dos Órgãos da Presidência da República Art. 2º Integram a Presidência da República: I - a Casa Civil; II - a Secretaria de Governo; III - a Secretaria-Geral; IV - o Gabinete Pessoal do Presidente da República; V - o Gabinete de Segurança Institucional; e VI - a Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais. § 1º Integram a Presidência da República, como órgãos de assessoramento ao Presidente da República: I - o Conselho de Governo; II - o Conselho Nacional de Política Energética; III - o Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República; IV - o Advogado-Geral da União; e V - a Assessoria Especial do Presidente da República. § 2º São órgãos de consulta do Presidente da República: I - o Conselho da República; e II - o Conselho de Defesa Nacional. Estrutura do Novo Governo Lei Nº 13.844, de 18 de junho de 2019 (MP Nº 870, de 1º de janeiro de 2019) Estabelece a organização básica dos órgãos da Presidência da República e dos Ministérios. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei: Ministérios Art. 19. Os Ministérios são os seguintes: I - da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; II - da Cidadania; III - da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; IV - da Defesa; V - do Desenvolvimento Regional; VI - da Economia; VII - da Educação; VIII - da Infraestrutura; IX - da Justiça e Segurança Pública; X - do Meio Ambiente; XI - de Minas e Energia; XII - da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos; XIII - das Relações Exteriores; XIV - da Saúde; XV - do Turismo; e XVI - a Controladoria-Geral da União. III - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações; (Redação dada pela Lei nº 14.074, de 2020) III-A - Ministério das Comunicações; (Incluído pela Lei nº 14.074, de 2020) Transformação de órgãos Art. 57. Ficam transformados: I - o Ministério da Fazenda, o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e o Ministério do Trabalho no Ministério da Economia; II - o Ministério do Desenvolvimento Social, o Ministério da Cultura e o Ministério do Esporte no Ministério da Cidadania; III - o Ministério dos Direitos Humanos no Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos; IV - o Ministério da Integração Nacional e o Ministério das Cidades no Ministério do Desenvolvimento Regional; V - o Ministério da Justiça e o Ministério da Segurança Pública no Ministério da Justiça e Segurança Pública; VI - o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil no Ministério da Infraestrutura; VII - o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União na Controladoria-Geral da União; VIII - a Subchefia de Assuntos Parlamentares da Secretaria de Governo da Presidência da República na Subchefia de Assuntos Parlamentares da Casa Civil da Presidência da República; IX - a Secretaria Especial de Comunicação Social da Secretaria-Geral da Presidência da República na Secretaria Especial de Comunicação Social da Secretaria de Governo da Presidência da República; X - a Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos da Secretaria-Geral da Presidência da República na Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos da Secretaria de Governo da Presidência da República; XI - a Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda na Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia; e XII - o Conselho das Cidades em Conselho Nacional de Desenvolvimento Urbano. Destaques Extinção de órgãos Art. 58. Ficam extintas: I - a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário da Casa Civil da Presidência da República; II - a Secretaria Especial da Aquicultura e da Pesca da Secretaria-Geral da Presidência da República; e III - a Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Unidades comuns à estrutura básica dos Ministérios Art. 55. Haverá, na estrutura básica de cada Ministério: I - Secretaria-Executiva, exceto nos Ministérios da Defesa e das Relações Exteriores; II - Gabinete do Ministro; e III - Consultoria Jurídica, exceto no Ministério da Economia. § 1º Caberá ao Secretário-Executivo, titular do órgão a que se refere o inciso I do caput, exercer a supervisão e a coordenação das Secretarias integrantes da estrutura do Ministério. § 2º Para a transferência das atribuições de consultoria e assessoramento das Consultorias Jurídicas do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços edo Ministério do Trabalho para a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, ato conjunto do Ministro de Estado da Economia e do Advogado-Geral da União poderá fixar o exercício provisório ou a prestação de colaboração temporária, independentemente da ocupação de cargo em comissão ou de função de confiança, de membros da Advocacia-Geral da União na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, pelo prazo, prorrogável, de doze meses. § 3º Para a transferência gradativa das atividades consultivas à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional relacionadas a órgãos assessorados integrantes da estruturado Ministério da Economia localizados nos Estados, o Procurador-Geral da Fazenda Nacional e o Consultor-Geral da União poderão disciplinar, em ato conjunto, a delegação temporária de atribuições aos órgãos de execução da Consultoria-Geral da União e a forma como se dará a transferência. § 4º Poderá haver, na estrutura básica de cada Ministério, vinculado à Secretaria-Executiva, órgão responsável pelas atividades de administração de pessoal, de material, patrimonial, de serviços gerais, de orçamento e finanças, de contabilidade e de tecnologia da informação e informática. Destaques Organogramas da Administração Pública no Brasil PODER EXECUTIVO FEDERAL PRESIDENTE DA REPÚBLICA CONVENÇÃO ÓRGÃO SUBORDINADO ÓRGÃO AUXILIAR VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA ÓRGÃOS DE CONSULTA - Conselho da República - Conselho de Defesa Nacional ÓRGÃOS DE ASSESSORAMENTO DIRETO E IMEDIATO - Conselho de Gov erno - Conselho de Desenv olv imento Econômico e Social - Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - Conselho Nacional de Política Energética - Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte - Adv ogado-Geral da União - Assessoria Especial do Presidente da República ÓRGÃOS ESSENCIAIS DA PRESIDÊNCIA ÓRGÃOS DE ASSISTÊNCIA DIRETA E IMEDIATA Controladoria- Geral da União Sec. Especial de Política de Promoção da Igualdade Racial Secretaria Especial dos Direitos Humanos Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres Casa Civil Gabinete Pessoal Secretaria de Relações Institucionais Secretaria- Geral Gabinete de Segurança Institucional Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Ministério das Comunica - ções Ministério das Cidades Ministério da Ciência e Tecnologia Ministério da Cultura Ministério da Defesa Ministério do Desenv olv imento Agrário Ministério do Desenv olv imento Indústria e Com. Exterior Ministério do Desenv olv imento Social e Combate à Fome Ministério da Educação Ministério dos Esportes Ministério da Fazenda Ministério da Integração Nacional Ministério da Justiça Ministério do Meio Ambiente Ministério de Minas e Energia Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Ministério da Previdência Social Ministério das Relações Exteriores Ministério da Saúde Ministério dos Transportes Ministério do Trabalho e Emprego Ministério do Turismo Secretaria Especial de Portos Secretaria de Assuntos Estratégicos Secretaria de Comunicação Social Lei nº 10.683, de 28/05/2003 Base Legal Em 2003 Estrutura da Administração Pública Federal Organograma do Ministério da Economia Organograma do Ministério da Economia Organização e Funcionamento das atividades de suporte da a AP Estruturação dos Sistemas de Atividades Auxiliares Responsável pela orientação normativa, supervisão técnica, funcionamento eficiente e coordenado do sistema – ME e CGU Seplan/ME – Planejamento SOF/ME – Orçamento STN/ME – Adm. Financeira (e Contabilidade) SFC/CGU – Controle CRG/CGU – Corregedoria (correição) Nos órgãos da Administração Direta (Ministérios e Secretarias/PR) SPOA, Ciset dos ministérios civis e órgãos equivalentes dos ministérios militares, MRE e PR Nas entidades de Direito Público (Autarquias e Fundações Públicas) Unidades que, em cada entidade da administração federal indireta, centralizem funções de planejamento e orçamento e modernização administrativa Órgão Central Órgãos Setoriais Órgãos Seccionais Sistemas Administrativos “Serão organizadas sob a forma de sistema as atividades de pessoal, orçamento, estatística, administração financeira, contabilidade e auditoria, e serviços gerais, além de outras atividades auxiliares comuns a todos os órgãos da Administração que, a critério do Poder Executivo, necessitem de coordenação central”. (DL 200/67, art. 30) Sistemas Administrativos ou Sistemas de Atividades Auxiliares da Administração Pública Federal DL 200/67, art. 30 “Serão organizadas sob a forma de sistema as atividades de pessoal, orçamento, estatística, administração financeira, contabilidade e auditoria, e serviços gerais, além de outras atividades auxiliares comuns a todos os órgãos da Administração que, a critério do Poder Executivo, necessitem de coordenação central”. Estruturação dos Sistemas de Atividades Auxiliares Responsável pela orientação normativa, supervisão técnica, funcionamento eficiente e coordenado do sistema – MP, MF, CGU Seplan/ME – Planejamento SOF/ME – Orçamento STN/ME – Adm. Financeira (e Contabilidade) SFC/CGU – Controle CRG/CGU – Corregedoria (correição) Nos órgãos da Administração Direta (Ministérios e Secretarias/PR) SPOA, Ciset dos ministérios civis e órgãos equivalentes dos ministérios militares, MRE e PR Nas entidades de Direito Público (Autarquias e Fundações Públicas) Unidades que, em cada entidade da administração federal indireta, centralizem funções de planejamento e orçamento e modernização administrativa Órgão Central Órgãos Setoriais Órgãos Seccionais Sistemas Administrativos Órgão Central Órgão Setorial Órgão Seccional TI Carreira/ Cargo Planejamento Seplan (SPO) Seplan/ME – Ministério da Economia CPS/SPOA Área de Planejamento dos Ministérios Área de Planejamento das entidades vinculadas (fundações, autarquias,) SIOP (era o SIGPLAN) APO Orçamento SOF SOF/ME – Ministério da Economia COF/SPOA Área de Orçamento dos Ministérios Área de Orçamento das entidades vinculadas SIOP (antigo SIDOR) APO Administração Financeira STN/ME – Ministério da Economia COF/SPOA Área Financeira dos Ministérios Área Financeira das entidades vinculadas SIAFI AFC Contabilidade Federal SICON STN/ME – Ministério da Economia Setorial Contábil dos Ministérios CFCC Área responsável pelo acompanhamento da execução contábil das entidades vinculadas SIAFI AFC Controle SCI SFC/CGU Área de Auditoria dos Ministérios (CISET) – nem todos os ministérios têm Ciset Área de Auditoria das entidades vinculadas SIAFI AFC Correição Corregedoria- Geral da União CRG/CGU Unidades de Correição nos Ministérios Unidades de Correição nas Fundações e Autarquias e nos órgãos dos Ministério Sistema CGU-PAD AFC Sistemas Administrativos da Administração Pública Federal CPS/SPOA - Coordenação de Planejamento Setorial da Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (vinculado ao Secretário Executivo do Ministério) (a maioria dos ministérios tem ainda essa estrutura) COF/SPOA - Coordenação de Orçamento e Finanças (a maioria dos ministérios tem ainda tem esse nome para a área de Orçamento e Finanças) CISET – Secretarias e Controle Interno dos Ministérios (nos anos 90 todos os ministérios tinham Ciset, hoje apenas alguns ministéirios (MRE, Casa Civil, Defesa ...). Sistemas Administrativos Órgão Central Órgão Setorial Órgão Seccional TI Carreira/ Cargo Planejamento Seplan Seplan/ME – Ministério da Economia CPS/SPOA Área de Planejamento dos Ministérios Área de Planejamento das entidades vinculadas (fundações, autarquias,) SIOP (era o SIGPLAN) APO Orçamento SOF SOF/ME – Ministério da Economia COF/SPOA Área de Orçamento dos Ministérios Área de Orçamento das entidades vinculadas SIOP (antigo SIDOR) APO Administração FinanceiraSTN/ME – Ministério da Economia COF/SPOA Área Financeira dos Ministérios Área Financeira das entidades vinculadas SIAFI AFC Contabilidade Federal SICON STN/ME – Ministério da Economia Setorial Contábil dos Ministérios CFCC Área responsável pelo acompanhamento da execução contábil das entidades vinculadas SIAFI AFC Controle SCI SFC/CGU Área de Auditoria dos Ministérios (CISET) Área de Auditoria das entidades vinculadas SIAFI AFC Recursos Humanos SIPEC SEGEP (SRH) – Ministério da Economia CRH/SPOA Área de RH dos Ministérios Área de RH das entidades vinculadas SIAPE SIGEPE ... Serviços Gerais SISG SLTI/ME - Ministério da Economia CSG/SPOA - Área de Serviços Gerais dos Ministérios Área de Serviços Gerais das entidades vinculadas SIASG SISP/ Siconv/... ... Informática Sistema de Administração dos Recursos de Informação e Informática: SISP SLTI/ME - Ministério da Economia CMI/SPOA - Área de TI dos Ministérios Área de TI das entidades vinculadas Portal SISP ATI Organização e Modernização Administrativa SOMAD SLTI/ME - Ministério da Economia CMI/SPOA - Área de TI dos Ministérios Área de Modernização das entidades vinculadas Sistema Integrado de Informações Organizacionais: SIORG ... Jurídico AGU CJU dos Ministérios Procuradorias das entidades vinculadas PF Correição Corregedoria- Geral da União CRG/CGU Unidades de Correição nos Ministérios Unidades de Correição nas Fundações e Autarquias e nos órgãos dos Ministério Sistema CGU-PAD AFC Sistemas Administrativos da Administração Pública Federal SISTEMAS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Ciclo de Gestão SISTEMAS Planejamento e Orçamento (Seplan e SOF/ME) Administração Financeira (STN/ME) Contabilidade (STN/ME) Controle (Auditoria) (SFC/CGU) Programa/Ação Monitoramento Avaliação O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal compreende as atividades de avaliação do cumprimento das metas previstas no plano plurianual, da execução dos programas de governo e dos orçamentos da União e de avaliação da gestão dos administradores públicos federais, utilizando como instrumentos a auditoria e a fiscalização. O Sistema de Contabilidade Federal compreende as atividades de registro, de tratamento e de controle das operações relativas à administração orçamentária, financeira e patrimonial da União, com vistas à elaboração de demonstrações contábeis. Compreende atividades de: •programação, financeira da União; •administração de direitos e haveres, garantias e obrigações de responsabilidade do Tesouro Nacional; e •orientação técnico- normativa referente à execução orçamentária e financeira Compreende as atividades de elaboração, acompanhamento e avaliação de planos, programas e orçamentos, e de realização de estudos e pesquisas sócio- econômicas. * Lei n.º 10.180, de 06/02/2001 ÓRGÃO CENTRAL SOF – Secretaria de Orçamento Federal do Ministério da Economia ÓRGÃOS SETORIAIS SPO DOS MINISTÉRIOS CIVIS E ÓRGÃOS EQUIVALENTES DOS MINISTÉRIOS ÓRGÃOS SECCIONAIS MILITARES. (COF) UNIDADES QUE, EM CADA ENTIDADE DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL INDIRETA, CENTRALIZEM FUNÇÕES DE ORÇAMENTO (planejamento, RH, TI, Controle, Financeiro) (AUTARQUIAS, FUNDAÇÕES) Exemplo SISTEMA DE ORÇAMENTO FEDERAL ESTRUTURA SPO – Subsecretaria de Planejamento e Orçamento COF – Coordenação de Orçamento e Finanças Estava assim Sistema de Planejamento e Orçamento Federal* Ministério da Economia Órgão Colegiado SeplanDESTSOF COFIEX SEAIN/MP Estatais Empresas CGPL (Dipla) COF Ministérios Secretaria Executiva SPO * Lei n.º 10.180, de 06/02/2001 SPO – Subsecretaria de Planejamento e Orçamento COF – Coordenação Geral de Orçamento CGPL/Dipla – Coordenação Geral de Planejamento/ Diretoria de Planejamento SOF – Secretaria de Orçamento Federal Sest – Secretaria das Estatais Seplan – Secretaria de Planejamento Seain – Secretaria de Assuntos internacionais (COFIEX Comissão de Financiamentos Externos) Sistema de Administração Financeira Federal O Sistema de Administração Financeira Federal visa ao equilíbrio financeiro do Governo Federal, dentro dos limites da receita e despesa públicas. Compreende as atividades de programação financeira da União, de administração de direitos e haveres, garantias e obrigações de responsabilidade do Tesouro Nacional e de orientação técnico-normativa referente à execução orçamentária e financeira. Integram o Sistema de Administração Financeira Federal: Órgão central - a Secretaria do Tesouro Nacional é o órgão central, Órgãos setoriais - são as unidades de programação financeira dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União, da Vice-Presidência e da Casa Civil da Presidência da República. Os órgãos setoriais ficam sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central do Sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem integrados. Os órgãos setoriais são as unidades de administração financeira dos Ministérios (na maioria dos ministérios são as Coordenações de Orçamento e Finanças – COF). Órgãos Seccionais - Unidades de administração financeira das entidades da Administração Indireta (fundações, autarquias) O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal: órgão central - a Secretaria Federal de Controle Interno (da CGU) é o órgão central; órgãos setoriais são aqueles de controle interno que integram a estrutura do Ministério das Relações Exteriores, do Ministério da Defesa, da Advocacia-Geral da União e da Casa Civil. Ficam sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central do Sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem integrados. Órgãos Seccionais (nas entidades da Administração Indireta MINISTRO Gabinete Assessoria para Assuntos Parlamentares (Aspar) Assessoria de Comunicação Social (Ascom) Assessoria para Assuntos Internacionais (Aint) SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO (SFC) SECRETARIA DE TRANSPARÊNCIA E PREVENÇÃO DA CORRUPÇÃO (STPC) CORREGEDORIA-GERAL DA UNIÃO (CRG) OUVIDORIA-GERAL DA UNIÃO (OGU) SECRETARIA DE COMBATE À CORRUPÇÃO (SCC) Nos Ministérios ASSESSORIAS ESPECIAIS DE CONTROLE INTERNO (AECI) ÓRGÃOS SETORIAIS DE CONTROLE INTERNO (CISET) CONSULTORIA JURÍDICA SECRETARIA-EXECUTIVA (SE) Gabinete Diretoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (Diplad) Diretoria de Gestão Interna (DGI) Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI) UNIDADES REGIONAIS DA CGU Anexo Participação da Despesa Governamental no PNB ou PIB (%). _____________________________________________________________ Ano França Alemanha Japão Suécia Inglaterra EUA _____________________________________________________________ 1880 15 10 11 6 10 8 1929 19 31 19 8 24 10 1960 35 32 18 31 32 28 1985 52 47 33 65 48 37 2009 57,2 47,6 39,5 51,6 44,1 41,1 2014 57.2 43.0 38.9 50.1 40.5 35.0 2015 56,8 43,7 38,0 48,7 39,7 34,6 2016 56,6 43,9 37,8 48,7 38,9 35,8 2017 56,4 43,9 37,5 48,1 38,4 34,8 2018* 56,0 44,6 36,9 47,8 38,5 35,7 _____________________________________________________________ Fonte: FMI, Monitor Fiscal e Banco Mundial - Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial 1991, p. 158. Crescimento do Estado Debate inicial O que explica o crescimento do Estado? (aumento do Gasto significa maior oferta de Políticas Públicas?) Gasto Público em 2009/ 2014 / 2015/ 2018 Média (EA) 43,6 39,8 38,9 38,8 Euro Area 50,6 49,1 48,2 46,5 G7 43,9 39,8 39,0 39,2 G20 advanc. 43,1 39,0 38,3 38,4 Brasil 37,1 37,8 38,4 37,8 Crescimento do Estado Debate inicial Como evoluiu o Orçamento Público? O queexplica o crescimento do Estado? (aumento do Gasto significa maior oferta de Políticas Públicas?) ...... No século XIX prevaleciam as ideias liberais, de que o mercado (setor privado) é mais eficiente que o Estado e portanto o Estado só deveria ofertar os bens e serviços que o mercado não consegue ofertar, por não conseguir excluir os que não querem pagar (bens não excluíveis) e não haver possibilidade de fracionamento para cada individuo receber a sua parte (bem ou serviço não rivais, todos se beneficiam). Os bens com essas características são chamados de bens públicos puros => Estado Mínimo (defesa, diplomacia, segurança pública, justiça, administração pública e algumas infraestruturas) A expansão do orçamento público (gasto público) se deve a: -Mudanças teóricas, que justificavam novos papeis para o Estado e demanda da sociedade por esses bens e serviços: - Saúde, educação, previdência, infraestrutura (saneamento, água, transporte, portos, aeroportos), desenvolvimento tecnológico, meio ambiente, etc. - Ampliação do papel do Estado no campo econômico: - Gasto público para aumentar a demanda e gerar emprego; políticas setoriais para estimular o crescimento (agricultura, indústria), etc - Políticas distributivas (renda) e estabilizadoras (controle de preços, equilíbrio externo, etc) O gasto cresce também porque as políticas públicas se tornam mais caras, com o desenvolvimento tecnológico, o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população, etc; a população quer políticas de melhor qualidade; etc Papel do Estado e Desenvolvimento Perspectiva histórica Fisiocracia (riqueza: produção da agricultura) Mercantilismo (riqueza: acumulo de metais preciosos) Keynesianismo Intervenção do Estado Estado Gastador Antes 1770 1930 1980 1997 2ª Guerra Planejamento Liberalismo Smith (1776) Ricardo (1817) Malthus (1798 e 1826) Say (1828) - Industrialização RU - grandes monopólios Exceções ao pensamento Clássico (intervenção) - Restauração Meiji - Alexander Hamilton - G. F. List Neoliberalismo Retomada do Planejamento e do papel protagonista do Estado Retomada das ideias Keynesianas ? planejamento e políticas públicas ou Estado mínimo Relatório do BM Grito do campo Política industrial? Crise recente: grande intervenção do Estado Visão Liberal O Mercado eficiente sempre levaria a economia ao pleno emprego. Intervenção do Estado gera ineficiência A economia é cíclica. Pleno emprego é exceção, crescimento abaixo do produto potencial => gado do Estado => crescimento Reforma do Estado Privatizações Abertura Economia Clássica Estado Mínimo Estado Gastador + Pol Públicas Redução do Estado Privatizações Volta do Estado Gráfico: expansão do Estado Papel do Estado e Desenvolvimento Perspectiva histórica Keynesianismo Antes 1770 1930 1980 1997 Liberalismo Estado Mínimo: Bens Públicos Puros (não rivais e não excludentes) Exemplos de bens públicos: - Segurança Pública, Defesa, Diplomacia, Justiça, Administração tributária - iluminação pública (ex. bairro) - alguns investimentos em infraestrutura de difícil cobrança Falhas de Mercado: - O Estado começa a crescer com a intervenção para corrigir falhas de mercado (Monopólios e Oligopólio, Pobreza, Bens Meritórios (externalidades positivas) Neoliberalismo Expansão do Estado na oferta de bens Meritórios (Saúde, Educação, Infraestrutura, Ciência e Tecnologia ....) Expansão do Estado promotor do desenvolvimento (Estatais, gasto público para elevar a demanda, políticas econômicas – fiscal, monetária e cambial ....) Expansão do Estado do bem estar social (assistencialista) – previdência, seguro desemprego, assistência social, transferência de renda (Bolsa Família, BPC), .... Expansão do Estado na oferta de novas política públicas – meio ambiente ... Transversais: gênero, raça, juventude, idosos, LGBT, povos indígenas .... Expansão do Estado Regulador (regulação na educação, saúde, defesa da concorrência (CADE), agências reguladoras Economia Clássica Estado Mínimo Estado Gastador + Pol Públicas Reforma do Estado Privatizações Volta do Estado Gráfico: expansão do Estado Keynesianismo Brasil: gasto dos ministérios por grandes grupos, em % (1822-2015). Fontes: elaboração a partir de: DSE (1914). Finanças: Quadros sinópticos da receita e despesa do Brasil (período de 1822 a 1900). IBGE, Anuário Estatístico do Brasil (período entre 1901 e 2005). Balanço Geral da União (período entre 2006 e 2015) (CGU, 2009). Notas: Fiscalidade – gastos realizados pelo Ministério da Fazenda; Defesa – exército, marinha, aeronáutica, e defesa a partir de 1999; Infraestrutura – transportes, comunicações e ciência e tecnologia; Administração – justiça, interior, relações exteriores, planejamento, orçamento e gestão, ministério público da união; Seguridade Social – trabalho e previdência social; Social – educação, saúde, assistência social, cultura, ação social, bem-estar social, reforma agrária, desenvolvimento agrário, esporte e desenvolvimento social e combate à fome; Economia – agricultura, indústria e comércio, minas e energia, integração regional, integração nacional e turismo; Outros - Presidência da República, meio ambiente, cidades, e desenvolvimento urbano. Defesa Fiscalidade Infraestrutura Administração Seguridade Social Economia Outros 1822 2015 1822 2015 Social Trajetória do Estado: do Estado Absolutista ao Estado Social Liberal Liberal Liberal democrático Bem estar Social liberal Absoluto AP Patrimonialista AP Burocrática AP Burocrática AP Burocrática AP Gerencial SEC XVI e XVII SEC XIX SEC XX SEC XX SEC XXI Pós gerencialismo Papel do Estado e Desenvolvimento Perspectiva histórica Keynesianismo Antes 1770 1930 1980 1997 Liberalismo Neoliberalismo Economia Clássica Estado Mínimo Estado Gastador + Pol Públicas Reforma do Estado Privatizações Volta do Estado Gráfico: expansão do Estado Keynesianismo Anexo Conceitos: Estado, Administração Pública e Governo Conceitos: Estado, Administração Pública e Governo Estado e nação O Estado é uma forma política, adotada por um povo com vontade política, e a nação existe sem qualquer espécie de organização legal, apenas significa a substância humana que o forma. O Estado é composto por três elementos: povo, território e governo A nação tem seu conceito ligado à identidade, à cultura e aos aspectos históricos. Por nação entende-se um agrupamento ou organização de uma sociedade que partilha dos mesmos costumes, características, idioma, cultura e que já possuem uma determinada tradição histórica. Administração Pública para cumprir suas atribuições o governo depende de uma estrutura organizada e denominada de Administração Pública, que pode ser direta ou indireta. Governo: Governo é a autoridade governante de uma nação (ou Estado) ou unidade política, que tem como finalidade regrar e organizar a sociedade. O governo é a instância máxima de administração executiva, geralmente reconhecida como a liderança de um Estado ou uma nação. Um governo pode ser formado por dirigentes executivos do Estado ou ministros. Conceitos: Estado, Nação e Governo Curso da Enap EaD O que é o Estado? O Estado é uma sociedade natural, o que decorre do fato de os homens viverem necessariamente em sociedade e aspirarem realizar o bem geral que lhes é próprio. Por isso, e para isso, a sociedade se organiza em Estado, tendo em vista que, em algum momento, o homem sentiu o desejo vago e indeterminado de um bem que ultrapassasse o seu bem particular e imediato, mas que ao mesmo tempo fosse capaz de garanti-lo e promovê-lo. Esse é o bem geral, bem comum ou bem público (em um sentido jurídico), que somente é alcançado por meio da coordenação de esforços organizados por um grupo específico. ... As necessidades não são apenas individuais ou de grupos específicos, masde uma sociedade inteira, tais como elaboração de leis, distribuição de justiça, e fornecimento de bens e serviços públicos (saúde, educação, segurança pública, saneamento básico, etc.). Cabe ao Estado, que representa a sociedade politicamente organizada, o atendimento dessas necessidades. Conceitos: Estado, Nação e Governo Curso da Enap EaD. Diferença entre Estado e Nação Estado e Nação são palavras sinônimas? A resposta é não! Estado é a entidade político-social juridicamente organizada para executar os objetivos da soberania nacional. Já o conceito de Nação envolve a existência de vínculos comuns entre os habitantes de determinado local. Embora possuam inegável sentido político, esses vínculos se caracterizam principalmente mediante relações qualificadas por fatores subjetivos que decorrem das mais diferentes origens, por exemplo: raça, geografia, religião, cultura, etc. (BERNARDES e FERREIRA, 2012). NAÇÃO = COMUNIDADE ESTADO = SOCIEDADE É comunidade que se caracteriza por sentimentos comuns É sociedade que envolve o aspecto de organização de um conjunto de pessoas Há vínculos entre os habitantes de determinado local, que decorrem das mais diferentes origens (étnicas, geográficas, religiosas e culturais) Conjunto homogêneo de pessoas ligadas entre si por vínculos de “sangue”, idioma, religião, cultura, ideias, objetivos. Conceitos: Estado, Nação e Governo Curso da Enap EaD Estado De acordo com Bernardes e Ferreira (2012), o Estado é composto por três elementos básicos: Território: é a base física do Estado, sobre a qual se fixa o povo e se exerce o poder estatal. Povo: conjunto de pessoas dotadas de capacidade jurídica para exercer os direitos políticos assegurados pela organização estatal. Ou seja, trata-se de associação humana. Governo: conjunto das funções necessárias à manutenção da ordem jurídica e da administração pública. Representa comando por parte de autoridade soberana. Os três elementos são indissociáveis e indispensáveis para a Nação de um Estado independente: o povo, em um dado território, organizado segundo sua livre e soberana vontade. Conceitos: Estado, Nação e Governo Curso da Enap EaD. Estado (território + povo + governo) O território é o elemento material, espacial ou físico do Estado. É a sua base geográfica, compreendendo a superfície do solo que o Estado ocupa, o seu mar territorial e o espaço aéreo. - Não existe Estado sem território. Estado é unidade administrativa de um território. - É formado pelo conjunto de instituições públicas que representam, organizam e procuram atender os anseios da população que habita o seu território. - Entre essas instituições, podemos citar o governo, as escolas, as prisões, os hospitais públicos, o exército, dentre outras. Povo ≠ População: povo e população são conceitos distintos. - população é um conceito que envolve aspectos meramente estatísticos do número total de indivíduos que se sujeitam ao poder do Estado, incluindo, por exemplo, os estrangeiros, apátridas e os visitantes temporários. - No Brasil, entretanto, a regra de que os direitos políticos são reservados somente a quem pertença ao povo comporta exceção, por causa do regime de equiparação entre brasileiros e portugueses, quando houver reciprocidade (artigo 12, parágrafo primeiro, Constituição Federal de 1988). Tipos de Estado quando ao território: 1. O Estado centralizado - o poder é exercido exclusivamente por um órgão central. (ex. o poder nas mãos do Rei. Vaticano) 2. O Estado Federativo - é um Estado composto por diversas entidades territoriais autônomas dotadas de governo próprio. 3. A Confederação - é uma associação de Estados soberanos A principal distinção entre uma confederação e uma federação é que, na Confederação, os Estados constituintes não abandonam a sua soberania (poderes de auto-defesa e auto-regulação), enquanto que, na Federação, a soberania é transferida para o Estado Federal. Os poderes estatais quanto à escala: 1. O governo federal (a União) 2. Os Estados ou províncias ou Cantões 3. Os Municípios (o poder local) Conceitos: Estado, Nação e Governo Conceitos: Estado, Nação e Governo Curso da Enap EaD. Governo: O governo é a organização necessária ao exercício do poder político, sendo a soberania o poder de organizar-se juridicamente e de fazer valer, dentro de seu território, a universalidade de suas decisões nos limites dos fins éticos de convivência. - o governo é uma das instituições que compõem o Estado, com a função de administrá-lo. - Os governos são transitórios e apresentam diferentes formas, que variam de um lugar para outro, enquanto os Estados são permanentes (ao menos enquanto durar o atual sistema capitalista). Observe o esquema que resume os conceitos mencionados ELEMENTOS DO ESTADO GOVERNO POVO TERRITORIO QUADRO ADMINIST APARATO SEGURANÇA ORDENAMENTO JURÍDICO SOCIEDADE Enap GOVERNO O QUE É? Núcleo decisório do Estado, pelo qual se manifesta o poder soberano do Estado e que responde pela gestão da “coisa pública”. Conjunto de atores políticos que ocupam os postos de comando do Poder Executivo em cada um dos níveis administrativos. Enap Conceitos: Estado, Nação e Governo Regime político Regimes políticos contemporâneos 1 Democracia (eleições livres) 2 Autoritarismo (suspensão das garantias individuais e das garantias políticas. Ex. América Latina anos 60/ 70) 3 Totalitarismo (o regime político está concentrado em uma pessoa que representa a figura de um “Führer”) Regimes políticos antigos • Absolutismo (alguém (ex.um monarca) temo poder absoluto) • Caciquismo (Mandonismo, mandão, coronelismo, Caudilhismo) • Czarismo (Czar título dado ao Imperador Russo, que governava de forma absoluta, se confundia com o Estado.) • Ditadura (não há participação popular ou é muito restrita) Conceitos: Estado, Nação e Governo Bibliografia BOBBIO, N. Estado, governo e sociedade. RJ, Paz e Terra, 2009. GUIBERNAU, Montserrat. Nacionalismos. RJ, Zahar, 1997. HOBSBAWN, Eric J. Nações e nacionalismo desde 1870. RJ, Paz e Terra, 1991. RATZEL, F. Geographie Politique. Paris, Economica, 1988. WEBER, Max. Economia e Sociedade. Vol. I. Brasília, UNB, 1991. GUIBERNAU, Montserrat - Nacionalismos - o Estado nacional e o nacionalismo no século XX, 1997 O Estado em Friedrich RATZEL 1. Não há Estado sem território 2. É uma sociedade politicamente organizada, que atingiu determinado grau de civilização, e que tem na defesa do território o seu ponto de origem 3. O Estado-nação ou País (Povo ou nação + território + soberania) representa um estágio evolutivo da sociedade política; ele tem uma história intimamente ligada ao território que guarda suas marcas (obras humanas) 4. O Povo ou nação se define pelo território em comum e não necessariamente pelo idioma, religião etc. "Todo Estado é uma parcela da humanidade e uma porção do espaço terrestre. As leis particulares da propagação da vida humana sobre a superfície da Terra determinam também a emergência dos Estados. Nunca se viu a formação de Estados nas zonas polares ou nos desertos, e eles são escassos nas regiões pouco povoadas dos trópicos, nas áreas florestais e nas altas montanhas (...) O território faz parte da essência do Estado, a soberania é considerada como um direito territorial Dessa forma, eu chamo de 'povo 'a uma comunidade ou indivíduos politicamente associados, que não são necessariamente aparentados pela origem ou pela língua, mas unidos especialmente por um território comum (...) As características mais fundamentais são a extensão, a posição e as fronteiras (...) Quando falamos do 'nosso pais ', no nosso espírito associamos um fundamento natural com as obras que os homens ai introduziram (...) Trata-se de um laço mental e afetivo entre a terra e os habitantes, no qual existe toda uma história." (Friedrich RATZEL - Geografia política, 1897). O Estado em Friedrich RATZEL 1. Antesde tudo é o Estado territorial moderno, que se desenvolveu a partir do século XVI com a centralização e burocratização (= administração racional = com base em regulamentos ou normas, concursos, respeito à lei e à hierarquia) 2. É uma empresa (uma ação contínua que visa a um fim) e uma instituição (associação racional, com ordem estatuída) de natureza política, isto é, com vistas a uma dominação, a uma situação de mando 3. Possui o monopólio da violência legítima sobre uma área geográfica de vigência, um território 4. Não se define por seus fins (defesa território ou religião ou classe dominante...) e sim pelos meios ou pela sua natureza como instituição com o monopólio da violência legítima. Conceitos: Estado, Nação e Governo O Estado em Weber “Denominamos de associação política a uma associação de dominação que tenha vigência dentro de um determinado território geográfico e cuja ordem seja mantida de modo contínuo mediante ameaça e aplicação de coação física por parte do quadro administrativo. Uma empresa com caráter de instituição política é denominada Estado quando e na medida em que seu quadro administrativo reivindica com êxito o monopólio legítimo da coação física para realizar a ordem vigentes (...) E recomendável definir o conceito de Estado em correspondência com o seu tipo moderno. A característica formal do Estado atual é a existência de uma ordem administrativa e jurídica que pode ser modificada por meio de estatutos, pela qual se orienta o funcionamento da ação associativa e que pretende vigência não apenas para os membros da associação - os quais pertencem a esta essencialmente por nascimento - senão também para toda ação que se realize num dado território. É característica também que hoje só existe a coação física 'legitima‘ na medida em que a ordem estatal a permita (por exemplo, deixando ao chefe da família o 'direito de castigo físico , um resto do antigo poder legitimo do senhor da casa, que se estendia até à vida e a morte dos filhos e dos escravos. Esse monopólio do poder coercivo é uma característica tão essencial do Estado atual quanto o seu caráter racional, de 'instituição', e o continuo, de 'empresa‘.“ (Max WEBER. Economia e Sociedade, 1918). O Estado em Weber O que é nação? E nacionalismo? 1. A questão da identidade de uma comunidade humana; o “nós” versus os “outros” 2. O que define a nação? Idioma? Religião? Costumes? Território? Um nacionalismo imposto pelo poder político? 3. A nação como uma invenção europeia a partir do final do século XVIII: uma “comunidade imaginada”, uma “construção” ou uma “invenção de tradições” Conceitos: Estado, Nação e Governo "Não é implausível apresentara história do mundo eurocêntrico do século XIX como aquela da construção das nações. Mas estaria alguém inclinado a escrever a história do século XX e do início do século XXI em tais termos? Parece improvável. Não é impossível que o nacionalismo irá declinar com o declínio do Estado- nação, sem o que 'ser 'inglês, ou irlandês ou judeu, ou uma combinação desses todos, é somente um dos modos pelos quais as pessoas descrevem suas identidades, entre muitas outras que usam para tal objetivo. A coruja de Minerva, que traz sabedoria, disse Hegel, voa no crepúsculo. É um bom sinal que agora está circundando ao redor das nações e do nacionalismo." (Eric. J. HOBSBAWN. Nações e nacionalismo desde 1780. 1991, conclusão) “O nacionalismo está se revelando, em muitas partes do mundo, um fenômeno inesperado e poderoso. Seu reaparecimento na Europa Oriental vem estimulando sentimentos nacionalistas em muitos outros países (...) A força do nacionalismo procede, acima de tudo, de sua habilidade em criar um senso de identidade. Num mundo repleto de dúvida, fragmentação e falta de ideologias capazes de gerar um significado para a vida dos indivíduos, o nacionalismo torna-se uma força poderosa." (Montserrat GUIBERNAU - Nacionalismos - o Estado nacional e o nacionalismo no século XX, 1997). "Um homem pensa nele mesmo, em primeiro lugar, como um alemão ou um francês, ou qualquer outra nacionalidade, e apenas em segundo lugar como um membro da humanidade como um todo (...) A ideia de um Estado mundial é odiosa (...) Todos os povos, exatamente como todos os homens no plano individual, são desiguais, e a riqueza da raça humana consiste exatamente na plenitude dessa desigualdade." (Heinrich vou TREITSCHKE. Politics,1864) Outros "O Estado não é, de modo algum, um poder que se impôs à sociedade de fora para dentro; tampouco é a 'realização da idéia moral 'nem a 'imagem e realidade da razão ', como afirma Hegel. É antes um produto da sociedade quando esta chega a um determinado grau de desenvolvimento; é a revelação de que essa sociedade se envolveu numa irremediável contradição consigo mesma e está dividida em antagonismos irreconciliáveis que não consegue eliminar. Mas para que esses antagonismos, essas classes com interesses econômicos antagônicos, não se devorem e não afundem a sociedade numa luta estéril, torna-se necessário um poder situado aparentemente acima da sociedade, chamado para amortecer o choque e mantê-lo dentro dos limites da 'ordem '. Esse poder, nascido da sociedade mas que se distancia cada vez mais dela é o Estado (...) [Ele] torna-se um Estado em que predomina a classe mais poderosa, a classe econômica dominante (...) O Estado antigo era acima de tudo o Estado dos proprietárias de escravos para manter subjugados a estes, enquanto o Estado feudal era o órgão da nobreza para dominar os camponeses e os servos, e o Estado moderno é o instrumento de que se serve o capital para manter a exploração sobre o trabalho assalariado (...) [Um] traço característico do Estado é a instituição de uma força pública que já não mais se identifica com o povo em armas (...) Para sustentar essa força pública, são exigidas contribuições por parte dos súditos do Estado: os impostos.” (F. ENGELS. A origem da família, da propriedade privada e do Estado, 1884). “A história de todas as sociedades que existiram até nossos dias tem sido a história das lutas de classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor e servo, mestre de corporação e oficial, numa palavra, opressores e oprimidos têm vivido em constante oposição, numa guerra ininterrupta, ora franca ora disfarçada (...) Os operários não têm pátria. Suprimida a exploração do homem pelo homem e teremos suprimido a dominação de uma nação por outra. Quando os antagonismos de classes, no interior das nações, tiverem desaparecido, desaparecerá a hostilidade entre as nações.” (MARX e ENGELS. Manifesto do partido comunista, 1847) 1. Defesa territorial? 2. Instrumento de classe? 3. Crescimento demográfico e necessidade de burocracia? 4. Associação coletiva para empreendimentos? 5. Origem religiosa? 6. Várias origens dependendo do lugar/sociedade? Conceitos: Estado, Nação e Governo O Estado na história Discussões sobre a origem do Estado: 1. A pólis grega (Pólis significa cidade-estado) 2. O império romano 3. Os Estados (?) medievais 4. O advento do Estado moderno a partir dos séculos XV e XVI 5. O Estado nacional a partir do final do século XVIII e principalmente no século XIX 6. Um Estado nacional em crise nos dias de hoje? José Luiz Pagnussat jlpagnussat@udf.edu.br WhatsApp 999896705 mailto:jlpagnussat@udf.edu.br
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