Buscar

Estado e Regulação 2021

Prévia do material em texto

CURSO DE CIÊNCIA POLÍTICA
DISCIPLINA: Estado e Educação
PROFESSOR José Luiz Pagnussat
1º SEM/2021 (4142 (Noturno – 19h10 às 21h50)
CARGA HORÁRIA: 60 h/a
Introdução
Apresentação do plano de ensino, metodologia, sistema de avaliação e 
bibliografias. Síntese do Conteúdo..
Aulas 1 e 2
José Luiz Pagnussat
Estado e Regulação
EMENTA
Estudo da estrutura e do funcionamento do Poder Executivo. 
Compreensão da tomada de decisão política dentro do Poder Executivo. 
Conhecimento dos princípios que regem a Administração Pública. 
Compreensão da atuação do Estado no domínio econômico e do 
planejamento estatal a partir da Constituição de 1988.
OBJETIVOS
Cognitivos Conhecer a estrutura e funcionamento do Poder Executivo.
Compreender o processo de tomada de decisão do Poder Executivo. 
Compreender as razões econômicas da intervenção e o seu papel na promoção 
do desenvolvimento econômico e social 
Conhecer o processo de planejamento governamental pós constituição de 1988.
Habilidades Aplicar os referenciais e métodos para analisar o processo decisório e de 
intervenção do Estado na Economia.
Aplicar os referenciais para analisar o processo de formulação, implementação 
e avaliação de políticas, programas e projetos governamentais no Brasil.
Atitudes Valorizar os argumentos teóricos e as falhas de mercado para entender a 
relação Estado-Sociedade no Brasil. Interessar-se pelo processo de 
planejamento e regulação do Estado. Apresentar postura crítica frente arena de 
conflitos na área econômica e o papel regulador do Estado. Desenvolver e 
consolidar atitudes de participação, comprometimento, flexibilidade, crítica e 
autocrítica no transcorrer dos processos de ensino e aprendizagem.
Estado e Regulação
Conteúdo:
INTRODUÇÃO: Apresentação do Programa do Curso
Apresentação do plano de ensino, metodologia, sistema de avaliação e 
bibliografias. Síntese do Conteúdo
UNIDADE II - ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO ESTADO
Estrutura, organização e funcionamento do Governo Federal. Os 
problemas emergentes e os arranjos organizacionais em construção. 
UNIDADE III - PRINCÍPIOS E PROCESSOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Os princípios que regem a Administração Pública. O processo de tomada 
de decisão política dentro do Poder Executivo.
UNIDADE IV - RAZOES ECONÔMICAS PARA A INTERVENÂO DO ESTADO
Evolução histórica do papel do Estado na Economia. As falhas de mercado 
e o papel regulador do Estado. Fragilidades sociais e a intervenção 
alocativa e distributiva do Estado.
Estado e Regulação
Conteúdo:
UNIDADE V - A FUNÇÃO REGULADORA DO ESTADO
Estrutura e funcionamento da regulação no Estado Brasileiro. O arranjo do 
processo decisório da regulação e as principais metodologias e ferramenta 
utilizadas.
UNIDADE VI - A BUSCA DE RACIONALIDADE NA INTERVENÂO DO ESTADO
As avaliações ex ante e ex post de Políticas Públicas e a Avaliação de 
Impacto Regulatório – AIR. A busca de Economicidade, eficiência, eficácia e 
efetividade na ação governamental. 
UNIDADE VII - PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL
Planejamento governamental: O Plano Plurianual - PPA. Estratégia de 
desenvolvimento. Organização da ação governamental em Eixos Temáticos: 
política social; desenvolvimento; Infraestrutura e; projetos especiais. 
Metodologias de programas e projetos utilizados no setor público brasileiro. 
Aplicação das metodologias de elaboração de um programa público baseado 
em evidências e a estruturação do programa ou projeto para o alcance de 
resultados.
UNIDADE VIII - Encerramento
Estado e Regulação
ESTRATÉGIA DE ENSINO
O curso será desenvolvido com estratégias de ensino e metodologias que 
estimulem a participação do aluno, preferencialmente com exposições 
dialogadas, relacionando a teoria à prática; simulações e análise de casos; 
exercícios práticos individuais e em grupo, buscando a participação e a 
familiarização dos alunos com os temas, métodos e técnicas apresentados. 
Ao longo do curso, serão recomendadas leituras específicas com objetivo de 
tornar possível a sua compreensão e análise dos temas e conceitos 
abordados.
RECURSOS DISPONÍVEIS
Acesso à plataforma AVA, Computador, Data Show e Quadro branco. 
Blackboard e seus ambientes para atividades pedagógicas; biblioteca 
tradicional e digital; internet e correio eletrônico. Serão disponibilizados no 
Blackboard (em conteúdo) o PDF das aulas, aulas gravadas e online 
(acessar em AULAS VIRTUAIS), resumos dos temas das aulas e textos 
complementares.
Link das aulas: Blackboard/ Disciplina/ AULAS VIRTUAIS
https://us.bbcollab.com/guest/51d386e87581447cbc667460af897060
https://us.bbcollab.com/guest/51d386e87581447cbc667460af897060
AVALIAÇÃO
O semestre letivo é composto por 02 (duas) avaliações de aprendizagem, com conteúdos 
cumulativos:
- Avaliação Regimental (A1): 5,0 (cinco)
- Avaliação Docente (A2): 5,0 (cinco)
Para as disciplinas que não possuem PRI as avaliações A1 e A2 são de responsabilidade 
de cada docente.
A Nota Final (NF) é obtida pelo somatório de A1 e A2. Assim: A1 A2 = NF
Para aprovação o estudante deverá obter NF igual ou superior a 6,0 (seis) e, no mínimo, 
75% (setenta e cinco por cento) de presenças.
Se a NF for inferior a 6,0 (seis) e o estudante tiver obtido ao menos 1,0 (um) na A1 ou na 
A2, poderá realizar uma Avaliação Final (AF), correspondente a 5,0 (cinco). Neste caso, a 
AF substituirá a menor nota lançada no sistema, seja A1 ou A2.
Avaliação Docente:
A Avaliação Docente será realizada por meio de duas provas. As datas indicadas são o 
divisor para o conteúdo da prova (no caso de prova Erse, será disponibilizado um período 
para realização). Serão realizados, ainda, exercícios de aplicação do conteúdo que 
propiciarão uma bonificação na nota.
Avaliação Docente: Prova 1: (28/04/2021) e Prova 2: (02/06/2021)
PR-ERSE: 07 e 08/06 e Avaliação Final (23/06) conforme o calendário do semestre.
Bibliografia:
Básica:
DE TONI, Jackson. O planejamento estratégico governamental: reflexões 
metodológicas e implicações na gestão pública. Curitiba: Editora Intersaberes, 2016. 
(e-Book)
GREMAUD, Amaury P.; VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; e TONETO JR, 
Rudinei Economia brasileira contemporânea. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2017 (e-book) 
MATIAS-PEREIRA, José, Administração pública: foco nas instituições e ações 
governamentais, 5. ed. rev. e atual. São Paulo: Atlas, 2018. (e-book) 
Complementar:
NASCIMENTO, Edson Ronaldo. Gestão pública: gestão pública aplicada, gestão pública, de 
JK à Lula, gestão orçamentária e financeira, gestão fiscal. 3. Ed. rev. e atualizada. - São 
Paulo: Saraiva, 2014. (e-book)
PROCOPIUCK, Mario. Politicas públicas e fundamentos da administração pública: análise e 
avaliação, governança e redes de políticas, administração judiciária. São Paulo: Atlas, 
2013. (e-book) 
SECCHI, Leonardo. Políticas públicas: conceitos, esquemas de análise, casos práticos. 2. 
edição. São Paulo: Cengage Learning, 2013. (e-book).
SECCHI, Leonardo. Análise de políticas públicas: diagnóstico de problemas, recomendação
de soluções. São Paulo: Cengage Learning, 2016. (e-book).
Calendário:
Aula 1a
Estrutura, organização e funcionamento do Governo Federal
José Luiz Pagnussat
CURSO DE CIÊNCIA POLÍTICA
DISCIPLINA: Estado e Educação
PROFESSOR José Luiz Pagnussat
1º SEM/2021 (4142 (Noturno – 19h10 às 21h50)
CARGA HORÁRIA: 60 h/a
UNIDADE II - ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO ESTADO
Estrutura, organização e funcionamento do Governo Federal. Os 
problemas emergentes e os arranjos organizacionais em construção. 
Reflexão Inicial 
Estado:
O que é Estado? .............................................................
Quais são os três elementos básicos do Estado? ..........
Diferença entre Estado e Nação? ...................................
Exemplo de Nação que é/ são Estado: ............................
Poderes de Estado ...........................................................
Organização do Estado .................................................... 
Governo:
O que é Governo?Tipos de Governo?
Tipos de Regimes políticos?
Administração Pública:
O que é Administração Pública?
Estrutura/ composição
Tipos
Conceitos: 
Estado, Administração Pública e Governo
Estado e nação
O Estado é uma forma política, adotada por um povo com vontade política, e a 
nação existe sem qualquer espécie de organização legal, apenas significa a 
substância humana que o forma. 
O Estado é composto por três elementos: povo, território e governo
A nação tem seu conceito ligado à identidade, à cultura e aos aspectos 
históricos. Por nação entende-se um agrupamento ou organização de uma 
sociedade que partilha dos mesmos costumes, características, idioma, cultura
e que já possuem uma determinada tradição histórica.
Administração Pública
para cumprir suas atribuições o governo depende de uma estrutura organizada 
e denominada de Administração Pública, que pode ser direta ou indireta.
Governo:
Governo é a autoridade governante de uma nação (ou Estado) ou unidade 
política, que tem como finalidade regrar e organizar a sociedade.
O governo é a instância máxima de administração executiva, geralmente 
reconhecida como a liderança de um Estado ou uma nação. Um governo 
pode ser formado por dirigentes executivos do Estado ou ministros.
Administração 
Pública
Governo
conjunto de órgãos c/ prerrogativas 
constitucionais p/ definir planos de 
ação e políticas públicas; dirigir e 
comandar a administração pública
conjunto de órgãos e agentes 
que exercem função 
administrativa:
• Transforma em ação as 
decisões de Governo
• Exerce poder de 
polícia, 
• presta serviços 
públicos, 
• fomenta e 
• intervem no domínio 
econômico
Comando político
Função Administrativa
Transforma em 
ação as 
decisões de 
Governo
Influi de forma 
propositiva nas 
decisões de 
governo
Administração
Pública
Governo
Conceitos 
compreendidos em 
sentido amplo
alcançam:
Poder Executivo
Poder Legislativo
Poder Judiciário
A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos
Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado
Democrático de Direito e tem como fundamentos:
Estado Democrático de Direito
Constituição Federal, art. 1º
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de 
representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta 
Constituição (Parágrafo único)
Leis complementares fixarão normas para 
a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e 
os Municípios, 
tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-
estar em âmbito nacional. 
(CF, Parágrafo único do art. 23)
Relações Federativas
Divisão de competências:
comuns, 
privativas e 
concorrentes
Descentralização de 
competências e de recursos 
na saúde, assistência social, 
educação
(CF, art.22, 23, e 24); (CF art. 198, 204, 211 e 212)
Administração Pública
Governo Federal
Administração Pública
Enap
Conjunto de organizações e de servidores, mantidos com recursos 
públicos, cujas atividades são realizadas em conformidade com a 
lei, responsáveis pela tomada de decisão e implementação das 
políticas e normas necessárias ao bem-estar social e das ações 
necessárias à gestão da coisa pública.
• Do ponto de vista formal, é o conjunto de órgãos instituídos para 
consecução dos objetivos do Governo; 
• Do ponto de vista material, é o conjunto das funções necessárias 
aos serviços públicos em geral;
• Do ponto de vista operacional, é o desempenho perene e 
sistemático, legal e técnico, dos serviços próprios do Estado ou por 
esse assumidos em benefício da coletividade. (Helly L.Meireles)
• Numa visão global, a Administração é, pois, todo o aparelhamento 
do Estado preordenado para a realização de seus serviços, 
visando à satisfação das necessidades coletivas
Administração Pública
o conjunto de pessoas jurídicas, órgãos e agentes encarregados 
da gestão dos bens e interesses públicos.
“...A Administração Pública é a Administração que se faz em um 
ambiente político.” (Ferrel, 2001)
Constituição AP
• Art. 18 CF  ORGANIZAÇÃO POLÍTICA ADMINISTRATIVA
• A organização político-administrativa da República Federativa do 
Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
A Administração Pública compreende:
constitui-se dos serviços 
integrados na estrutura 
administrativa da Presidência 
da República e dos 
Ministérios.
e
dos Poderes Legislativo, 
Judiciário e do MPU
compreende as seguintes 
categorias de entidades, dotadas de 
personalidade jurídica própria: 
a) Autarquias (inclui Agências Reguladoras); 
b) Empresas Públicas;
c) Sociedades de Economia Mista.
d) Fundações públicas
e) Consórcios públicos
I - A Administração Direta II -A Administração Indireta
(CF, art. 37 e DL 200/67 art. 4º)
Os poderes Legislativo, Judiciário e Executivo, compõem a administração pública direta, 
que é na verdade todos os órgãos da administração que possuem natureza de direito 
público, ou seja, são regidos pelas normas de direito público. Já a administração pública 
indireta, é aquela que embora integre a administração pública possui personalidade 
jurídica própria, que foram criadas para realizar atividades de Governo de forma 
descentralizada. São exemplos as Autarquias, Fundações públicas, Empresas Públicas e 
Sociedades de Economia Mista (e mais recentemente os consórcios públicos.
Conceitos Básicos: Administração Pública
Administração Direta - Atividades inerentes ao Estado. Burocracia e controle 
Administração Indireta - Atuação mais ágil e desembaraçada. Menor burocracia 
e controle.
Autarquias - Submetem-se ao Direito Público. Não possuem capacidade para 
legislar.
- Prestam serviços públicos e executam atividades típicas do Estado
- As autarquias correspondem a uma especialização da Administração Pública
- São criadas por lei específica, sua organização pode ser definida na lei ou por Decreto
- O patrimônio pode ser pode ser transferido na lei ou por Decreto posterior
Agência Reguladora – Autarquia especial 
Fundações Públicas - Lei criadora define o regime jurídico: Direito Público ou 
Direito Privado
Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista - Submetem-se ao 
direito privado. Se exploram atividade econômica, não lhes é dado 
qualquer privilégio; se prestam exclusivamente serviços públicos, recebem 
privilégio inerentes ao direito público, em respeito ao princípio da 
continuidade dos serviços públicos.
Administração 
Direta
Órgãos
da Presidência da 
República e dos 
Ministérios
- Poucos ministérios até 1930
- Vários ministérios foram criados na 
década de 1930 (macroestrutura).
- 1990: extinção de órgãos e fundiu 
outros (ex. 3 ministérios unificados)
- Retomada da expansão com Itamar 
e Lula (FHC – Reforma do Estado, 
privatizações)
dos Poderes Legislativo, 
Judiciário e do MPU
Administração 
Indireta
Entidades
Autarquias - Grande expansão com os governos 
militares (anos 1960 e 70)
- Redução nos anos 1990 e retomada 
da expansão no governo Dilma.
Fundações 
Empresas Públicas - Grande número de empresas forma 
criadas nos anos 1960 e 70.
- Privatizações nos anos 1990 
(Reforma do Estado).
Sociedades de 
Economia Mista
Consórcios Públicos - Lei nº 11.107/2005)
Administração Pública
“A Administração Direta é formada por um conjunto de órgãos públicos, sem personalidade 
jurídica, e, em sua maioria, ligados a um dos três Poderes. O Ministério Público, para 
exemplificar, é uma das exceções existentes, pois pertence à estrutura da Administração 
Direta, mas desvinculado dos Poderes da República, seja Executivo, Legislativo ou Poder 
Judiciário.” (Aloísio Zimmer Júnior - Curso: Serviço Público - STF)
- Agências Executivas - Poderão ser qualificadas pelo Poder Público como agências 
executivas as autarquias e fundações que celebremcom ele 
contrato de gestão, obtendo maior autonomia administrativa e 
financeira, em troca do compromisso de atingir certas metas de 
desempenho.
Entidades Paraestatais (não fazem parte da Administração Pública)
As entidades paraestatais ou entes de cooperação não pertencem à Administração 
Pública, mas desempenham atividades de interesse do Estado
- Serviços Sociais Autônomos (Sistema “S”) - Os serviços sociais autônomos são 
pessoas jurídicas de direito privado, instituídos em lei, para ministrar assistência ou 
ensino a certas categorias profissionais (financiadas por contribuição parafiscal). 
São exemplos as entidades do Sistema S: SESI, SESC, SENAI etc.
- Organizações Sociais - As organizações sociais são entidades privadas sem fins lucrativos 
que desempenham atividades de interesse do Estado, dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, à 
proteção do meio ambiente, à cultura e à saúde. Celebram com o ente estatal um contrato de 
gestão, por meio do qual recebem tal qualificação (organização social). 
- Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) - As OSCIPs
são entidades privadas sem fins lucrativos, que desenvolvem atividades de interesse do Estado. 
Guardam semelhança com as organizações sociais. As OSCIPs recebem essa qualificação por 
ato do Ministério da Justiça e podem celebrar com o ente estatal um termo de parceria.
- Conselhos profissionais - Os conselhos profissionais regulam e organizam a atividade 
profissional. São autarquias de natureza especial. São de direito público, tem poder de polícia e 
devem seguir as normas afetas às entidades públicas. (financiados por contribuição parafiscal). 
- Fundação de Apoio e outros - As Fundações de Apoio a projetos de pesquisa, ensino, 
extensão e de desenvolvimento institucional, científico e tecnológico, de interesse das instituições 
federais de ensino superior (IFES) e também das instituições de pesquisa; não são criadas por lei
nem mantidas pela União (Lei 8.958/94). Direito privado. Convênio com IES.
Outras Entidades
Decreto-Lei nº 200/67
Ainda hoje, é o instrumento que mais se aproxima de uma “Lei Orgânica” da 
Administração Federal
Segundo o Decreto-Lei 200/1967 
Art. 4° A Administração Federal compreende:
I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura 
administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.
II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, 
dotadas de personalidade jurídica própria: Autarquias; Empresas Públicas; Sociedades 
de Economia Mista; e fundações públicas.
Art. 6º
“As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios 
fundamentais: Planejamento, Coordenação, Descentralização, Delegação de 
Competência e Controle.”
Supervisão Ministerial
A supervisão ministerial exercer-se-á através da orientação, coordenação e controle das
atividades dos órgãos subordinados ou vinculados ao Ministério, nos termos desta lei.
Sistemas de Atividades Auxiliares
Art. 30. Serão organizadas sob a forma de sistema as atividades de pessoal, orçamento, 
estatística, administração financeira, contabilidade e auditoria, e serviços gerais
24
Exercício 1
Dê dois exemplos cada de órgãos e entidades da Administração Pública
Administração Direta: 
________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
Fundação: 
________________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
Autarquia:
________________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
Empresa Pública 
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
Sociedade de Economia Mista: 
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
Administração indireta - Entidades vinculadas aos órgãos da Administração Direta 
Autarquias, fundações, empresas públicas e Sociedades de Economia Mista
Supervisão Ministerial - tutela
Entidades Paraestatais - Serviços Sociais Autônomos, OS, OSCIP, Conselhos profissionais, Fundações de apoio
Órgãos de assessoramento imediato
Órgãos 
essenciais
Órgãos de 
consulta
Órgãos de assistência imediata
Ilustrando a Estrutura da AP
ANTES DA REFORMA ATUAL
Ministérios
Estrutura da Administração Pública Federal
282 
órgãos e 
entidades 
(execução de 
atividades)
Administração
Indireta
154 Autarquias 
37 Fundações Públicas 
39 Empresas Públicas
13 Sociedades de Economia Mista
Administração
Direta
14 órgãos da Presidência da República: Vice-
Presidência, AGU, CGU, GSI, SG, SRI, SAE e 
secretarias especiais: status ministerial
23 Ministérios
(direção superior, 
regulamentação e 
administração –
CF art.84)
Em 2008
Quantitativo de Servidores Públicos Ativos
UNIÃO 1 ...................................................................................... 667.559
EXECUTIVO .................................................... 550.845
- Administração direta ............. 219.978
- Autarquias ............................. 216.761
- Fundações ............................ 105.722
- Ministério Público da União ...... 8.384
LEGISLATIVO ................................................. 24.608
JUDICIÁRIO .................................................... 92.106
ESTADOS 2 ............................................................................... 2.428.000
MUNICÍPIOS 2 ........................................................................... 2.535.000
TOTAL SERVIDORES PÚBLICOS NO BRASIL .............. 5.578.240
1 Fonte: SRH/MP e STN/MF – out/2008
2 Fonte: IPEA/Pnad - 2006
POPULAÇÃO ESTIMADA DO PAÍS (21/10/2008).................... 190.077.578 
(34 habitantes por servidor público)
Em 2008
https://www.ipea.gov.br/atlasestado/filtros-series
2002 2014 Var %
Executivo (Civis e Militares) 775.116 1.043.088 35
Civis 495.803 683.870 38
Administração Direta 200.191 244.882 22
Autarquia 196.817 291.874 48
Fundação 64.408 91.421 42
Empresa Pública* 27.379 39.177 43
Sociedade de Economia Mista* 7.008 16.516 136
Militares 279.313 359.218 29
Ministério Público da União 5.859 17.374 197
Legislativo 20.501 24.902 21
Judiciário 81.716 110.458 35
Total 883.192 1.195.822 35
Quantitativo de Servidores PúblicosAtivos
Ano Federal_total Estadual_total Municipal_total
2018 1.101.196 3.598.790 6.475.114 11.175.100
2017 1181893 3673909 6516673 11372475
2016 1171346 3716562 6371685 11259593
2015 1128614 3780436 6436192 11345242
2014 1163151 3853006 6466573 11482730
2013 1118895 3838405 6491178 11448478
2012 1031715 3808492 6229390 11069597
2011 1048688 3798490 6070916 10918094
2010 1214356 3762781 5863200 10840337
2009 969868 3729047 5699156 10398071
2008 939448 3630069 5464663 10034180
2007 976165 3566089 5097942 9640196
2006 858951 3421624 4845845 9126420
2005 806707 3289274 4496587 8592568
2004 772775 3261784 4134505 8169064
2003 740226 3172467 3986066 7898759
2002 796208 3094622 3735320 7626150
2001 828320 2994414 3407921 7230655
2000 848236 3046061 3002470 6896767
1999 807694 2969686 2900498 6677878
1998 892537 2957261 2780034 6629832
1997 731969 2882067 2653500 6267536
1996 739184 2923116 2648536 6310836
1995 846382 2954089 2596106 6396577
1994 935844 3025888 2511345 6473077
1993 924936 2910602 2440679 6276217
1992 935629 2730185 2164651 5830465
1991 935636 2693880 2174123 5803639
1990 965231 2666933 2056514 5688678
1989 930084 2650308 2090565 5670957
1988 910946 2677228 2017672 5605846
1987 932979 2612925 1912660 5458564
1986 923481 2445504 1733587 5102572
1985 887429 2388049 1561716 4837194
https://www.ipea.gov.br/
atlasestado/filtros-
series
Quantitativo 
de 
Servidores 
Estrutura a Administração 
Pública
Estrutura do Novo Governo
MEDIDA PROVISÓRIA Nº 870, DE 1º DE JANEIRO DE 2019 
Estabelece a organização básica dos órgãos da Presidência da 
República e dos Ministérios. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da 
Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei: 
Objeto e âmbito de aplicação 
Art. 1º Esta Medida Provisória estabelece a organização básica dos órgãos da Presidência 
da República e dos Ministérios. 
§ 1º O detalhamento da organização dos órgãos de que trata esta Medida Provisória 
será definido nos decretos de estrutura regimental. 
§ 2º Ato do Poder Executivo federal estabelecerá a vinculação das entidades aos órgãos 
da administração pública federal. 
Órgãos da Presidência da República 
Art. 2º Integram a Presidência da República: 
I - a Casa Civil; 
II - a Secretaria de Governo; 
III - a Secretaria-Geral; 
IV - o Gabinete Pessoal do Presidente da República; 
V - o Gabinete de Segurança Institucional; e 
VI - a Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais. 
§ 1º Integram a Presidência da República, como órgãos de assessoramento ao 
Presidente da República: 
I - o Conselho de Governo; 
II - o Conselho Nacional de Política Energética; 
III - o Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da 
República; 
IV - o Advogado-Geral da União; e 
V - a Assessoria Especial do Presidente da República. 
§ 2º São órgãos de consulta do Presidente da República: 
I - o Conselho da República; e 
II - o Conselho de Defesa Nacional.
Estrutura do Novo Governo
Lei Nº 13.844, de 18 de junho de 2019 (MP Nº 870, de 1º de janeiro de 2019)
Estabelece a organização básica dos órgãos da Presidência da 
República e dos Ministérios. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 
62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:
Dos Órgãos da Presidência da República 
Art. 2º Integram a Presidência da República: 
I - a Casa Civil;
II - a Secretaria de Governo;
III - a Secretaria-Geral;
IV - o Gabinete Pessoal do Presidente da República;
V - o Gabinete de Segurança Institucional; e
VI - a Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais.
§ 1º Integram a Presidência da República, como órgãos de assessoramento ao 
Presidente da República:
I - o Conselho de Governo;
II - o Conselho Nacional de Política Energética;
III - o Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da 
República;
IV - o Advogado-Geral da União; e
V - a Assessoria Especial do Presidente da República.
§ 2º São órgãos de consulta do Presidente da República:
I - o Conselho da República; e
II - o Conselho de Defesa Nacional.
Estrutura do Novo Governo
Lei Nº 13.844, de 18 de junho de 2019 (MP Nº 870, de 1º de janeiro de 2019)
Estabelece a organização básica dos órgãos da Presidência 
da República e dos Ministérios. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o 
art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:
Ministérios 
Art. 19. Os Ministérios são os seguintes: 
I - da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; 
II - da Cidadania; 
III - da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; 
IV - da Defesa; 
V - do Desenvolvimento Regional; 
VI - da Economia; 
VII - da Educação; 
VIII - da Infraestrutura; 
IX - da Justiça e Segurança Pública; 
X - do Meio Ambiente; 
XI - de Minas e Energia; 
XII - da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos; 
XIII - das Relações Exteriores; 
XIV - da Saúde; 
XV - do Turismo; e 
XVI - a Controladoria-Geral da União.
III - Ministério da Ciência, Tecnologia e 
Inovações; (Redação dada pela Lei 
nº 14.074, de 2020)
III-A - Ministério das Comunicações; 
(Incluído pela Lei nº 14.074, de 2020)
Transformação de órgãos
Art. 57. Ficam transformados:
I - o Ministério da Fazenda, o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, o Ministério da 
Indústria, Comércio Exterior e Serviços e o Ministério do Trabalho no Ministério da Economia;
II - o Ministério do Desenvolvimento Social, o Ministério da Cultura e o Ministério do Esporte no Ministério 
da Cidadania;
III - o Ministério dos Direitos Humanos no Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos;
IV - o Ministério da Integração Nacional e o Ministério das Cidades no Ministério do Desenvolvimento 
Regional;
V - o Ministério da Justiça e o Ministério da Segurança Pública no Ministério da Justiça e Segurança 
Pública;
VI - o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil no Ministério da Infraestrutura;
VII - o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União na Controladoria-Geral da União;
VIII - a Subchefia de Assuntos Parlamentares da Secretaria de Governo da Presidência da República na 
Subchefia de Assuntos Parlamentares da Casa Civil da Presidência da República;
IX - a Secretaria Especial de Comunicação Social da Secretaria-Geral da Presidência da República na 
Secretaria Especial de Comunicação Social da Secretaria de Governo da Presidência da 
República;
X - a Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos da Secretaria-Geral da Presidência 
da República na Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos da Secretaria 
de Governo da Presidência da República;
XI - a Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda na Secretaria Especial da 
Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia; e
XII - o Conselho das Cidades em Conselho Nacional de Desenvolvimento Urbano.
Destaques
Extinção de órgãos
Art. 58. Ficam extintas:
I - a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário da Casa Civil 
da Presidência da República;
II - a Secretaria Especial da Aquicultura e da Pesca da Secretaria-Geral da Presidência da 
República; e
III - a Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa do Ministério da Indústria, 
Comércio Exterior e Serviços.
Unidades comuns à estrutura básica dos Ministérios
Art. 55. Haverá, na estrutura básica de cada Ministério:
I - Secretaria-Executiva, exceto nos Ministérios da Defesa e das Relações Exteriores;
II - Gabinete do Ministro; e
III - Consultoria Jurídica, exceto no Ministério da Economia.
§ 1º Caberá ao Secretário-Executivo, titular do órgão a que se refere o inciso I do caput, exercer a 
supervisão e a coordenação das Secretarias integrantes da estrutura do Ministério.
§ 2º Para a transferência das atribuições de consultoria e assessoramento das Consultorias Jurídicas do 
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e 
Serviços edo Ministério do Trabalho para a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, ato conjunto do 
Ministro de Estado da Economia e do Advogado-Geral da União poderá fixar o exercício provisório ou a 
prestação de colaboração temporária, independentemente da ocupação de cargo em comissão ou de 
função de confiança, de membros da Advocacia-Geral da União na Procuradoria-Geral da Fazenda 
Nacional, pelo prazo, prorrogável, de doze meses.
§ 3º Para a transferência gradativa das atividades consultivas à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional 
relacionadas a órgãos assessorados integrantes da estruturado Ministério da Economia localizados nos 
Estados, o Procurador-Geral da Fazenda Nacional e o Consultor-Geral da União poderão disciplinar, em 
ato conjunto, a delegação temporária de atribuições aos órgãos de execução da Consultoria-Geral da 
União e a forma como se dará a transferência.
§ 4º Poderá haver, na estrutura básica de cada Ministério, vinculado à Secretaria-Executiva, órgão 
responsável pelas atividades de administração de pessoal, de material, patrimonial, de serviços gerais, 
de orçamento e finanças, de contabilidade e de tecnologia da informação e informática.
Destaques
Organogramas da
Administração Pública no Brasil
PODER EXECUTIVO FEDERAL
PRESIDENTE
DA
REPÚBLICA
CONVENÇÃO
ÓRGÃO SUBORDINADO
ÓRGÃO AUXILIAR
VICE-PRESIDENTE
DA
REPÚBLICA
ÓRGÃOS DE CONSULTA
 - Conselho da República
 - Conselho de Defesa Nacional
ÓRGÃOS DE ASSESSORAMENTO DIRETO E IMEDIATO
 - Conselho de Gov erno
 - Conselho de Desenv olv imento Econômico e Social
 - Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
 - Conselho Nacional de Política Energética
 - Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte
 - Adv ogado-Geral da União
 - Assessoria Especial do Presidente da República
 
ÓRGÃOS ESSENCIAIS DA PRESIDÊNCIA ÓRGÃOS DE ASSISTÊNCIA DIRETA E IMEDIATA
Controladoria-
Geral da
União
 Sec. Especial de
Política de
Promoção da
Igualdade Racial
 Secretaria
Especial dos
Direitos
Humanos
Secretaria
Especial de
Aqüicultura e
Pesca
Secretaria
Especial de
Políticas para
as Mulheres
 Casa Civil
Gabinete
Pessoal
Secretaria
de Relações
Institucionais
Secretaria-
Geral
Gabinete de
Segurança
Institucional
 Ministério da
Agricultura,
Pecuária e
Abastecimento
Ministério das
Comunica -
ções
Ministério das
Cidades
 Ministério da
Ciência e
Tecnologia
Ministério da
Cultura
 Ministério da
Defesa
Ministério do
Desenv olv imento
Agrário
Ministério do
Desenv olv imento
Indústria e
Com. Exterior
Ministério do
Desenv olv imento
Social e
Combate à
Fome
Ministério da
Educação
Ministério dos
Esportes
Ministério da
Fazenda
Ministério da
Integração
Nacional
Ministério da
Justiça
Ministério do
Meio Ambiente
Ministério de
Minas e
Energia
Ministério do
Planejamento,
Orçamento e
Gestão
Ministério da
Previdência
Social
Ministério das
Relações
Exteriores
Ministério da
Saúde
Ministério dos
Transportes
Ministério do
Trabalho e
Emprego
Ministério do
Turismo
Secretaria
Especial de
Portos
Secretaria de
Assuntos
Estratégicos
Secretaria de
Comunicação
Social
Lei nº 10.683, de 28/05/2003
Base Legal
Em 2003
Estrutura da Administração Pública Federal
Organograma
do Ministério 
da Economia
Organograma do Ministério da Economia
Organização e Funcionamento 
das atividades de suporte da a 
AP
Estruturação dos Sistemas de Atividades Auxiliares
Responsável pela orientação normativa, 
supervisão técnica, funcionamento eficiente e 
coordenado do sistema – ME e CGU
Seplan/ME – Planejamento
SOF/ME – Orçamento
STN/ME – Adm. Financeira (e Contabilidade)
SFC/CGU – Controle
CRG/CGU – Corregedoria (correição)
Nos órgãos da Administração Direta
(Ministérios e Secretarias/PR)
SPOA, Ciset dos ministérios civis e órgãos 
equivalentes dos ministérios militares, MRE e PR
Nas entidades de Direito Público
(Autarquias e Fundações Públicas)
Unidades que, em cada entidade da administração 
federal indireta, centralizem funções de planejamento 
e orçamento e modernização administrativa
Órgão Central
Órgãos Setoriais
Órgãos Seccionais
Sistemas Administrativos 
“Serão organizadas sob a forma de sistema as atividades de pessoal, orçamento, estatística, 
administração financeira, contabilidade e auditoria, e serviços gerais, além de outras 
atividades auxiliares comuns a todos os órgãos da Administração que, a critério do Poder 
Executivo, necessitem de coordenação central”. (DL 200/67, art. 30)
Sistemas Administrativos ou
Sistemas de Atividades Auxiliares 
da Administração Pública Federal
DL 200/67, art. 30
“Serão organizadas sob a forma de sistema as atividades
de pessoal, orçamento, estatística, administração 
financeira, contabilidade e auditoria, e serviços gerais, 
além de outras atividades auxiliares comuns a todos os 
órgãos da Administração que, a critério do Poder 
Executivo, necessitem de coordenação central”.
Estruturação dos Sistemas de Atividades Auxiliares
Responsável pela orientação normativa, 
supervisão técnica, funcionamento eficiente e 
coordenado do sistema – MP, MF, CGU
Seplan/ME – Planejamento
SOF/ME – Orçamento
STN/ME – Adm. Financeira (e Contabilidade)
SFC/CGU – Controle
CRG/CGU – Corregedoria (correição)
Nos órgãos da Administração Direta
(Ministérios e Secretarias/PR)
SPOA, Ciset dos ministérios civis e órgãos 
equivalentes dos ministérios militares, MRE e PR
Nas entidades de Direito Público
(Autarquias e Fundações Públicas)
Unidades que, em cada entidade da administração 
federal indireta, centralizem funções de planejamento 
e orçamento e modernização administrativa
Órgão 
Central
Órgãos 
Setoriais
Órgãos 
Seccionais
Sistemas 
Administrativos
Órgão Central Órgão Setorial Órgão Seccional TI
Carreira/ 
Cargo
Planejamento
Seplan (SPO)
Seplan/ME –
Ministério da 
Economia
CPS/SPOA
Área de Planejamento 
dos Ministérios
Área de Planejamento das 
entidades vinculadas 
(fundações, autarquias,)
SIOP (era o 
SIGPLAN)
APO
Orçamento
SOF
SOF/ME –
Ministério da 
Economia
COF/SPOA 
Área de Orçamento 
dos Ministérios
Área de Orçamento
das entidades 
vinculadas 
SIOP (antigo 
SIDOR)
APO
Administração 
Financeira
STN/ME –
Ministério da 
Economia
COF/SPOA
Área Financeira dos 
Ministérios
Área Financeira das 
entidades vinculadas 
SIAFI AFC
Contabilidade 
Federal
SICON
STN/ME –
Ministério da 
Economia
Setorial Contábil dos 
Ministérios
CFCC
Área responsável pelo 
acompanhamento da 
execução contábil das 
entidades vinculadas 
SIAFI AFC
Controle
SCI
SFC/CGU
Área de Auditoria dos 
Ministérios (CISET) –
nem todos os 
ministérios têm Ciset
Área de Auditoria das 
entidades vinculadas 
SIAFI AFC
Correição
Corregedoria-
Geral da União 
CRG/CGU
Unidades de 
Correição nos 
Ministérios
Unidades de Correição 
nas Fundações e 
Autarquias e nos 
órgãos dos Ministério
Sistema CGU-PAD
AFC
Sistemas Administrativos da Administração Pública Federal
CPS/SPOA - Coordenação de Planejamento Setorial da Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração 
(vinculado ao Secretário Executivo do Ministério) (a maioria dos ministérios tem ainda essa estrutura)
COF/SPOA - Coordenação de Orçamento e Finanças (a maioria dos ministérios tem ainda tem esse nome para a área de 
Orçamento e Finanças)
CISET – Secretarias e Controle Interno dos Ministérios (nos anos 90 todos os ministérios tinham Ciset, hoje apenas alguns 
ministéirios (MRE, Casa Civil, Defesa ...). 
Sistemas 
Administrativos
Órgão Central Órgão Setorial Órgão Seccional TI Carreira/ 
Cargo
Planejamento
Seplan
Seplan/ME –
Ministério da 
Economia
CPS/SPOA
Área de Planejamento 
dos Ministérios
Área de Planejamento das 
entidades vinculadas 
(fundações, autarquias,)
SIOP (era o 
SIGPLAN)
APO
Orçamento
SOF
SOF/ME –
Ministério da 
Economia
COF/SPOA
Área de Orçamento dos 
Ministérios
Área de Orçamento das 
entidades vinculadas 
SIOP (antigo 
SIDOR)
APO
Administração 
FinanceiraSTN/ME –
Ministério da 
Economia
COF/SPOA
Área Financeira dos 
Ministérios
Área Financeira das 
entidades vinculadas 
SIAFI AFC
Contabilidade 
Federal
SICON
STN/ME –
Ministério da 
Economia
Setorial Contábil dos 
Ministérios
CFCC
Área responsável pelo 
acompanhamento da 
execução contábil das 
entidades vinculadas 
SIAFI AFC
Controle
SCI
SFC/CGU Área de Auditoria dos 
Ministérios (CISET)
Área de Auditoria das 
entidades vinculadas 
SIAFI AFC
Recursos Humanos
SIPEC
SEGEP (SRH) 
– Ministério da 
Economia
CRH/SPOA
Área de RH dos 
Ministérios
Área de RH das entidades 
vinculadas 
SIAPE
SIGEPE
...
Serviços Gerais
SISG
SLTI/ME -
Ministério da 
Economia
CSG/SPOA - Área de 
Serviços Gerais dos 
Ministérios
Área de Serviços Gerais
das entidades vinculadas
SIASG
SISP/ Siconv/...
...
Informática
Sistema de 
Administração dos 
Recursos de 
Informação e 
Informática: SISP
SLTI/ME -
Ministério da 
Economia
CMI/SPOA - Área de TI 
dos Ministérios
Área de TI das entidades 
vinculadas 
Portal SISP ATI
Organização e 
Modernização 
Administrativa
SOMAD
SLTI/ME -
Ministério da 
Economia
CMI/SPOA - Área de TI 
dos Ministérios
Área de Modernização das 
entidades vinculadas
Sistema Integrado 
de Informações 
Organizacionais: 
SIORG
...
Jurídico AGU CJU dos Ministérios Procuradorias das 
entidades vinculadas 
PF
Correição Corregedoria-
Geral da União 
CRG/CGU
Unidades de Correição 
nos Ministérios
Unidades de Correição nas 
Fundações e Autarquias e 
nos órgãos dos Ministério
Sistema CGU-PAD AFC
Sistemas Administrativos da Administração Pública Federal
SISTEMAS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Ciclo de Gestão
SISTEMAS
Planejamento e
Orçamento
(Seplan e SOF/ME)
Administração
Financeira
(STN/ME)
Contabilidade
(STN/ME)
Controle
(Auditoria)
(SFC/CGU)
Programa/Ação
Monitoramento
Avaliação
O Sistema de Controle 
Interno do Poder Executivo 
Federal compreende as 
atividades de avaliação do 
cumprimento das metas 
previstas no plano 
plurianual, da execução dos 
programas de governo e 
dos orçamentos da União e 
de avaliação da gestão dos 
administradores públicos 
federais, utilizando como 
instrumentos a auditoria e a 
fiscalização. 
O Sistema de 
Contabilidade Federal 
compreende as 
atividades de registro, de 
tratamento e de controle 
das operações relativas 
à administração 
orçamentária, financeira 
e patrimonial da União, 
com vistas à elaboração 
de demonstrações 
contábeis. 
Compreende atividades de:
•programação, financeira 
da União;
•administração de direitos e 
haveres, garantias e 
obrigações de 
responsabilidade do 
Tesouro Nacional; e
•orientação técnico-
normativa referente à 
execução orçamentária e 
financeira
Compreende as atividades 
de elaboração, 
acompanhamento e 
avaliação de planos, 
programas e orçamentos, e 
de realização de estudos e 
pesquisas sócio-
econômicas.
* Lei n.º 10.180, 
de 06/02/2001 
ÓRGÃO CENTRAL
SOF – Secretaria de 
Orçamento Federal
do Ministério da 
Economia
ÓRGÃOS SETORIAIS
SPO DOS 
MINISTÉRIOS
CIVIS E ÓRGÃOS 
EQUIVALENTES DOS 
MINISTÉRIOS
ÓRGÃOS SECCIONAIS
MILITARES.
(COF)
UNIDADES QUE, EM CADA 
ENTIDADE DA 
ADMINISTRAÇÃO FEDERAL 
INDIRETA, CENTRALIZEM 
FUNÇÕES DE ORÇAMENTO 
(planejamento, RH, TI, Controle, 
Financeiro)
(AUTARQUIAS, FUNDAÇÕES)
Exemplo
SISTEMA DE ORÇAMENTO FEDERAL ESTRUTURA
SPO – Subsecretaria de Planejamento e 
Orçamento
COF – Coordenação de Orçamento e 
Finanças
Estava assim
Sistema de Planejamento e Orçamento Federal*
Ministério da Economia
Órgão Colegiado
SeplanDESTSOF
COFIEX
SEAIN/MP
Estatais
Empresas
CGPL
(Dipla)
COF
Ministérios
Secretaria
Executiva
SPO
* Lei n.º 10.180, de 
06/02/2001
SPO – Subsecretaria de 
Planejamento e 
Orçamento
COF – Coordenação Geral de 
Orçamento
CGPL/Dipla – Coordenação 
Geral de Planejamento/ 
Diretoria de Planejamento
SOF – Secretaria de Orçamento 
Federal
Sest – Secretaria das Estatais
Seplan – Secretaria de Planejamento
Seain – Secretaria de Assuntos 
internacionais (COFIEX Comissão 
de Financiamentos Externos)
Sistema de Administração Financeira Federal
O Sistema de Administração Financeira Federal visa ao equilíbrio financeiro do 
Governo Federal, dentro dos limites da receita e despesa públicas.
Compreende as atividades de programação financeira da União, de administração de 
direitos e haveres, garantias e obrigações de responsabilidade do Tesouro Nacional 
e de orientação técnico-normativa referente à execução orçamentária e financeira.
Integram o Sistema de Administração Financeira Federal:
Órgão central - a Secretaria do Tesouro Nacional é o órgão central, 
Órgãos setoriais - são as unidades de programação financeira dos Ministérios, da 
Advocacia-Geral da União, da Vice-Presidência e da Casa Civil da 
Presidência da República. Os órgãos setoriais ficam sujeitos à 
orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central do 
Sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura 
administrativa estiverem integrados.
Os órgãos setoriais são as unidades de administração financeira 
dos Ministérios (na maioria dos ministérios são as 
Coordenações de Orçamento e Finanças – COF).
Órgãos Seccionais - Unidades de administração financeira das entidades da 
Administração Indireta (fundações, autarquias)
O Sistema de Controle Interno do Poder 
Executivo Federal:
órgão central - a Secretaria Federal de Controle Interno 
(da CGU) é o órgão central;
órgãos setoriais
são aqueles de controle interno que integram a 
estrutura do Ministério das Relações Exteriores, do 
Ministério da Defesa, da Advocacia-Geral da União e 
da Casa Civil. Ficam sujeitos à orientação normativa 
e à supervisão técnica do órgão central do Sistema, 
sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja 
estrutura administrativa estiverem integrados.
Órgãos Seccionais (nas entidades da Administração 
Indireta
MINISTRO
Gabinete
Assessoria para Assuntos Parlamentares (Aspar)
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Assessoria para Assuntos Internacionais (Aint)
SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO (SFC)
SECRETARIA DE TRANSPARÊNCIA E PREVENÇÃO DA CORRUPÇÃO 
(STPC)
CORREGEDORIA-GERAL DA UNIÃO (CRG)
OUVIDORIA-GERAL DA UNIÃO (OGU)
SECRETARIA DE COMBATE À CORRUPÇÃO (SCC)
Nos Ministérios
ASSESSORIAS ESPECIAIS DE CONTROLE INTERNO (AECI)
ÓRGÃOS SETORIAIS DE CONTROLE INTERNO (CISET)
CONSULTORIA JURÍDICA
SECRETARIA-EXECUTIVA (SE)
Gabinete
Diretoria de Planejamento e 
Desenvolvimento Institucional (Diplad)
Diretoria de Gestão Interna (DGI)
Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI)
UNIDADES REGIONAIS DA CGU
Anexo
Participação da Despesa Governamental no PNB ou PIB (%).
_____________________________________________________________
Ano França Alemanha Japão Suécia Inglaterra EUA
_____________________________________________________________
1880 15 10 11 6 10 8
1929 19 31 19 8 24 10
1960 35 32 18 31 32 28
1985 52 47 33 65 48 37
2009 57,2 47,6 39,5 51,6 44,1 41,1
2014 57.2 43.0 38.9 50.1 40.5 35.0
2015 56,8 43,7 38,0 48,7 39,7 34,6
2016 56,6 43,9 37,8 48,7 38,9 35,8
2017 56,4 43,9 37,5 48,1 38,4 34,8
2018* 56,0 44,6 36,9 47,8 38,5 35,7
_____________________________________________________________
Fonte: FMI, Monitor Fiscal e Banco Mundial - Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial 1991, p. 158.
Crescimento do Estado
Debate inicial
O que explica o crescimento do Estado? 
(aumento do Gasto significa maior oferta de Políticas Públicas?)
Gasto Público em 2009/ 2014 / 2015/ 2018
Média (EA) 43,6 39,8 38,9 38,8
Euro Area 50,6 49,1 48,2 46,5
G7 43,9 39,8 39,0 39,2
G20 advanc. 43,1 39,0 38,3 38,4
Brasil 37,1 37,8 38,4 37,8
Crescimento do Estado
Debate inicial
Como evoluiu o Orçamento Público?
O queexplica o crescimento do Estado? 
(aumento do Gasto significa maior oferta de Políticas Públicas?)
......
No século XIX prevaleciam as ideias liberais, de que o mercado (setor privado) é mais 
eficiente que o Estado e portanto o Estado só deveria ofertar os bens e serviços que o 
mercado não consegue ofertar, por não conseguir excluir os que não querem pagar (bens 
não excluíveis) e não haver possibilidade de fracionamento para cada individuo receber a 
sua parte (bem ou serviço não rivais, todos se beneficiam). Os bens com essas 
características são chamados de bens públicos puros => Estado Mínimo (defesa, 
diplomacia, segurança pública, justiça, administração pública e algumas infraestruturas)
A expansão do orçamento público (gasto público) se deve a:
-Mudanças teóricas, que justificavam novos papeis para o Estado e demanda da 
sociedade por esses bens e serviços:
- Saúde, educação, previdência, infraestrutura (saneamento, água, transporte, portos, 
aeroportos), desenvolvimento tecnológico, meio ambiente, etc.
- Ampliação do papel do Estado no campo econômico:
- Gasto público para aumentar a demanda e gerar emprego; políticas setoriais para estimular o 
crescimento (agricultura, indústria), etc
- Políticas distributivas (renda) e estabilizadoras (controle de preços, equilíbrio externo, etc)
O gasto cresce também porque as políticas públicas se tornam mais caras, com o 
desenvolvimento tecnológico, o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da 
população, etc; a população quer políticas de melhor qualidade; etc
Papel do Estado e Desenvolvimento
Perspectiva histórica
Fisiocracia
(riqueza: produção 
da agricultura) 
Mercantilismo
(riqueza: acumulo 
de metais 
preciosos)
Keynesianismo
Intervenção do 
Estado
Estado Gastador
Antes 1770 1930 1980 1997
2ª Guerra
Planejamento
Liberalismo
Smith (1776)
Ricardo (1817)
Malthus (1798 e 1826)
Say (1828)
- Industrialização RU
- grandes monopólios
Exceções ao pensamento 
Clássico (intervenção)
- Restauração Meiji
- Alexander Hamilton
- G. F. List
Neoliberalismo Retomada do 
Planejamento e 
do papel 
protagonista do 
Estado 
Retomada das 
ideias 
Keynesianas
? planejamento e 
políticas públicas 
ou
Estado mínimo
Relatório do BM
Grito do campo
Política industrial?
Crise recente: 
grande intervenção 
do Estado 
Visão Liberal
O Mercado eficiente sempre levaria a 
economia ao pleno emprego.
Intervenção do Estado gera ineficiência
A economia é cíclica. 
Pleno emprego é 
exceção, crescimento 
abaixo do produto 
potencial => gado do 
Estado => crescimento
Reforma do 
Estado
Privatizações
Abertura
Economia Clássica
Estado Mínimo
Estado Gastador
+ Pol Públicas
Redução do Estado 
Privatizações
Volta do Estado
Gráfico: 
expansão do 
Estado
Papel do Estado e Desenvolvimento
Perspectiva histórica
Keynesianismo
Antes 1770 1930 1980 1997
Liberalismo
Estado Mínimo: Bens Públicos Puros 
(não rivais e não excludentes)
Exemplos de bens públicos:
- Segurança Pública, Defesa, 
Diplomacia, Justiça, Administração 
tributária
- iluminação pública (ex. bairro)
- alguns investimentos em 
infraestrutura de difícil cobrança
Falhas de Mercado:
- O Estado começa a crescer com a 
intervenção para corrigir falhas de 
mercado (Monopólios e Oligopólio, 
Pobreza, Bens Meritórios 
(externalidades positivas)
Neoliberalismo
Expansão do Estado na oferta de bens Meritórios (Saúde, 
Educação, Infraestrutura, Ciência e Tecnologia ....)
Expansão do Estado promotor do desenvolvimento 
(Estatais, gasto público para elevar a demanda, políticas 
econômicas – fiscal, monetária e cambial ....)
Expansão do Estado do bem estar social (assistencialista) –
previdência, seguro desemprego, assistência social, 
transferência de renda (Bolsa Família, BPC), ....
Expansão do Estado na oferta de novas política públicas –
meio ambiente ... Transversais: gênero, raça, juventude, 
idosos, LGBT, povos indígenas ....
Expansão do Estado Regulador (regulação na educação, 
saúde, defesa da concorrência (CADE), agências reguladoras 
Economia Clássica
Estado Mínimo
Estado Gastador
+ Pol Públicas
Reforma do Estado 
Privatizações
Volta do Estado
Gráfico: 
expansão do 
Estado
Keynesianismo
Brasil: gasto dos 
ministérios por grandes 
grupos, em % (1822-2015).
Fontes: elaboração a partir de: DSE (1914). 
Finanças: Quadros sinópticos da receita e 
despesa do Brasil (período de 1822 a 1900). 
IBGE, Anuário Estatístico do Brasil (período 
entre 1901 e 2005). Balanço Geral da União 
(período entre 2006 e 2015) (CGU, 2009).
Notas: Fiscalidade – gastos 
realizados pelo Ministério da 
Fazenda; Defesa – exército, 
marinha, aeronáutica, e defesa a 
partir de 1999; Infraestrutura –
transportes, comunicações e ciência 
e tecnologia; Administração –
justiça, interior, relações exteriores, 
planejamento, orçamento e gestão, 
ministério público da união; 
Seguridade Social – trabalho e 
previdência social; Social –
educação, saúde, assistência social, 
cultura, ação social, bem-estar 
social, reforma agrária, 
desenvolvimento agrário, esporte e 
desenvolvimento social e combate à 
fome; Economia – agricultura, 
indústria e comércio, minas e 
energia, integração regional, 
integração nacional e turismo; 
Outros - Presidência da República, 
meio ambiente, cidades, e 
desenvolvimento urbano.
Defesa
Fiscalidade
Infraestrutura
Administração
Seguridade 
Social
Economia 
Outros
1822 2015 1822 2015
Social 
Trajetória do Estado: do Estado 
Absolutista ao Estado Social Liberal
Liberal
Liberal
democrático
Bem
estar
Social
liberal
Absoluto
AP Patrimonialista
AP Burocrática
AP Burocrática
AP Burocrática
AP Gerencial
SEC XVI e XVII
SEC XIX
SEC XX
SEC XX
SEC XXI
Pós gerencialismo
Papel do Estado e Desenvolvimento
Perspectiva histórica
Keynesianismo
Antes 1770 1930 1980 1997
Liberalismo Neoliberalismo
Economia Clássica
Estado Mínimo
Estado Gastador
+ Pol Públicas
Reforma do Estado 
Privatizações
Volta do Estado
Gráfico: expansão 
do Estado
Keynesianismo
Anexo
Conceitos:
Estado, Administração Pública e Governo
Conceitos: 
Estado, Administração Pública e Governo
Estado e nação
O Estado é uma forma política, adotada por um povo com vontade política, e a 
nação existe sem qualquer espécie de organização legal, apenas significa a 
substância humana que o forma. 
O Estado é composto por três elementos: povo, território e governo
A nação tem seu conceito ligado à identidade, à cultura e aos aspectos 
históricos. Por nação entende-se um agrupamento ou organização de uma 
sociedade que partilha dos mesmos costumes, características, idioma, cultura
e que já possuem uma determinada tradição histórica.
Administração Pública
para cumprir suas atribuições o governo depende de uma estrutura organizada 
e denominada de Administração Pública, que pode ser direta ou indireta.
Governo:
Governo é a autoridade governante de uma nação (ou Estado) ou unidade 
política, que tem como finalidade regrar e organizar a sociedade.
O governo é a instância máxima de administração executiva, geralmente 
reconhecida como a liderança de um Estado ou uma nação. Um governo 
pode ser formado por dirigentes executivos do Estado ou ministros.
Conceitos: Estado, Nação e Governo
Curso da Enap EaD
O que é o Estado? 
O Estado é uma sociedade natural, o que decorre do fato de os homens viverem 
necessariamente em sociedade e aspirarem realizar o bem geral que lhes é 
próprio. Por isso, e para isso, a sociedade se organiza em Estado, tendo em 
vista que, em algum momento, o homem sentiu o desejo vago e indeterminado 
de um bem que ultrapassasse o seu bem particular e imediato, mas que ao 
mesmo tempo fosse capaz de garanti-lo e promovê-lo. 
Esse é o bem geral, bem comum ou bem público (em um sentido jurídico), que 
somente é alcançado por meio da coordenação de esforços organizados por um 
grupo específico. 
... As necessidades não são 
apenas individuais ou de grupos 
específicos, masde uma 
sociedade inteira, tais como 
elaboração de leis, distribuição 
de justiça, e fornecimento de 
bens e serviços públicos (saúde, 
educação, segurança pública, 
saneamento básico, etc.). 
Cabe ao Estado, que representa a sociedade politicamente organizada, o 
atendimento dessas necessidades. 
Conceitos: Estado, Nação e Governo
Curso da Enap EaD. 
Diferença entre Estado e Nação 
Estado e Nação são palavras sinônimas? A resposta é não! 
Estado é a entidade político-social juridicamente organizada para executar os 
objetivos da soberania nacional. 
Já o conceito de Nação envolve a existência de vínculos comuns entre os 
habitantes de determinado local. 
Embora possuam inegável sentido político, esses vínculos se caracterizam 
principalmente mediante relações qualificadas por fatores subjetivos que 
decorrem das mais diferentes origens, por exemplo: raça, geografia, religião, 
cultura, etc. (BERNARDES e FERREIRA, 2012).
NAÇÃO = COMUNIDADE ESTADO = SOCIEDADE
É comunidade que se caracteriza por sentimentos 
comuns É sociedade que envolve o 
aspecto de organização de um 
conjunto de pessoas
Há vínculos entre os habitantes de determinado 
local, que decorrem das mais diferentes origens 
(étnicas, geográficas, religiosas e culturais)
Conjunto homogêneo de pessoas ligadas entre si 
por vínculos de “sangue”, idioma, religião, cultura, 
ideias, objetivos.
Conceitos: Estado, Nação e Governo
Curso da Enap EaD
Estado
De acordo com Bernardes e Ferreira (2012), o Estado é composto por três 
elementos básicos: 
Território: é a base física do Estado, sobre a qual se fixa o povo e se exerce o 
poder estatal. 
Povo: conjunto de pessoas dotadas de capacidade jurídica para exercer os 
direitos políticos assegurados pela organização estatal. Ou seja, trata-se 
de associação humana. 
Governo: conjunto das funções necessárias à manutenção da ordem jurídica e 
da administração pública. Representa comando por parte de 
autoridade soberana. 
Os três elementos são indissociáveis e indispensáveis para a Nação de um Estado 
independente: o povo, em um dado território, organizado segundo sua livre e 
soberana vontade. 
Conceitos: Estado, Nação e Governo
Curso da Enap EaD. 
Estado (território + povo + governo)
O território é o elemento material, espacial ou físico do Estado. É a sua base 
geográfica, compreendendo a superfície do solo que o Estado ocupa, o seu mar 
territorial e o espaço aéreo.
- Não existe Estado sem território. Estado é unidade administrativa de um 
território. 
- É formado pelo conjunto de instituições públicas que representam, organizam e 
procuram atender os anseios da população que habita o seu território. 
- Entre essas instituições, podemos citar o governo, as escolas, as prisões, os 
hospitais públicos, o exército, dentre outras.
Povo ≠ População: povo e população são conceitos distintos.
- população é um conceito que envolve aspectos meramente estatísticos do 
número total de indivíduos que se sujeitam ao poder do Estado, incluindo, por 
exemplo, os estrangeiros, apátridas e os visitantes temporários. 
- No Brasil, entretanto, a regra de que os direitos políticos são reservados 
somente a quem pertença ao povo comporta exceção, por causa do regime de 
equiparação entre brasileiros e portugueses, quando houver reciprocidade (artigo 
12, parágrafo primeiro, Constituição Federal de 1988).
Tipos de Estado quando ao território:
1. O Estado centralizado - o poder é exercido exclusivamente por um 
órgão central. (ex. o poder nas mãos do Rei. Vaticano)
2. O Estado Federativo - é um Estado composto por diversas 
entidades territoriais autônomas dotadas de governo próprio.
3. A Confederação - é uma associação de Estados soberanos
A principal distinção entre uma confederação e uma federação é que, na 
Confederação, os Estados constituintes não abandonam a sua soberania 
(poderes de auto-defesa e auto-regulação), enquanto que, na Federação, 
a soberania é transferida para o Estado Federal.
Os poderes estatais quanto à escala:
1. O governo federal (a União)
2. Os Estados ou províncias ou Cantões
3. Os Municípios (o poder local)
Conceitos: Estado, Nação e Governo
Conceitos: Estado, Nação e Governo
Curso da Enap EaD. 
Governo:
O governo é a organização necessária ao exercício do poder político, sendo 
a soberania o poder de organizar-se juridicamente e de fazer valer, dentro de 
seu território, a universalidade de suas decisões nos limites dos fins éticos 
de convivência. - o governo é uma das instituições que compõem o Estado, 
com a função de administrá-lo. 
- Os governos são transitórios e apresentam diferentes formas, que variam de 
um lugar para outro, enquanto os Estados são permanentes (ao menos 
enquanto durar o atual sistema capitalista).
Observe o esquema que resume os conceitos mencionados
ELEMENTOS DO ESTADO
GOVERNO
POVO TERRITORIO
QUADRO
ADMINIST
APARATO
SEGURANÇA
ORDENAMENTO JURÍDICO
SOCIEDADE
Enap
GOVERNO O QUE É?
 Núcleo decisório do
Estado, pelo qual se
manifesta o poder
soberano do Estado e que
responde pela gestão da
“coisa pública”.
 Conjunto de atores
políticos que ocupam os
postos de comando do
Poder Executivo em cada
um dos níveis
administrativos.
Enap
Conceitos: Estado, Nação e Governo
Regime político
Regimes políticos contemporâneos
1 Democracia (eleições livres)
2 Autoritarismo (suspensão das garantias individuais e das garantias 
políticas. Ex. América Latina anos 60/ 70)
3 Totalitarismo (o regime político está concentrado em uma pessoa 
que representa a figura de um “Führer”)
Regimes políticos antigos
• Absolutismo (alguém (ex.um monarca) temo poder absoluto)
• Caciquismo (Mandonismo, mandão, coronelismo, Caudilhismo)
• Czarismo (Czar título dado ao Imperador Russo, que governava de 
forma absoluta, se confundia com o Estado.)
• Ditadura (não há participação popular ou é muito restrita)
Conceitos: Estado, Nação e Governo
Bibliografia
BOBBIO, N. Estado, governo e sociedade. RJ, Paz e Terra, 2009.
GUIBERNAU, Montserrat. Nacionalismos. RJ, Zahar, 1997.
HOBSBAWN, Eric J. Nações e nacionalismo desde 1870. RJ, Paz e Terra, 1991.
RATZEL, F. Geographie Politique. Paris, Economica, 1988.
WEBER, Max. Economia e Sociedade. Vol. I. Brasília, UNB, 1991. 
GUIBERNAU, Montserrat - Nacionalismos - o Estado nacional e o nacionalismo 
no século XX, 1997
O Estado em Friedrich RATZEL 
1. Não há Estado sem território
2. É uma sociedade politicamente organizada, que atingiu determinado grau 
de civilização, e que tem na defesa do território o seu ponto de origem
3. O Estado-nação ou País (Povo ou nação + território + soberania) 
representa um estágio evolutivo da sociedade política; ele tem uma história 
intimamente ligada ao território que guarda suas marcas (obras humanas)
4. O Povo ou nação se define pelo território em comum e não 
necessariamente pelo idioma, religião etc.
"Todo Estado é uma parcela da humanidade e uma porção do espaço 
terrestre. As leis particulares da propagação da vida humana sobre a 
superfície da Terra determinam também a emergência dos Estados. 
Nunca se viu a formação de Estados nas zonas polares ou nos 
desertos, e eles são escassos nas regiões pouco povoadas dos 
trópicos, nas áreas florestais e nas altas montanhas (...) O território faz 
parte da essência do Estado, a soberania é considerada como um 
direito territorial Dessa forma, eu chamo de 'povo 'a uma comunidade 
ou indivíduos politicamente associados, que não são necessariamente 
aparentados pela origem ou pela língua, mas unidos especialmente por 
um território comum (...) As características mais fundamentais são a 
extensão, a posição e as fronteiras (...) Quando falamos do 'nosso pais 
', no nosso espírito associamos um fundamento natural com as obras 
que os homens ai introduziram (...) Trata-se de um laço mental e afetivo 
entre a terra e os habitantes, no qual existe toda uma história." 
(Friedrich RATZEL - Geografia política, 1897). 
O Estado em Friedrich RATZEL 
1. Antesde tudo é o Estado territorial moderno, que se desenvolveu a partir 
do século XVI com a centralização e burocratização (= administração 
racional = com base em regulamentos ou normas, concursos, respeito à 
lei e à hierarquia)
2. É uma empresa (uma ação contínua que visa a um fim) e uma instituição
(associação racional, com ordem estatuída) de natureza política, isto é, 
com vistas a uma dominação, a uma situação de mando
3. Possui o monopólio da violência legítima sobre uma área geográfica 
de vigência, um território
4. Não se define por seus fins (defesa território ou religião ou classe 
dominante...) e sim pelos meios ou pela sua natureza como instituição 
com o monopólio da violência legítima. 
Conceitos: Estado, Nação e Governo
O Estado em Weber
“Denominamos de associação política a uma associação de dominação que 
tenha vigência dentro de um determinado território geográfico e cuja ordem seja 
mantida de modo contínuo mediante ameaça e aplicação de coação física por 
parte do quadro administrativo. Uma empresa com caráter de instituição política 
é denominada Estado quando e na medida em que seu quadro administrativo 
reivindica com êxito o monopólio legítimo da coação física para realizar a ordem 
vigentes (...) E recomendável definir o conceito de Estado em correspondência 
com o seu tipo moderno. A característica formal do Estado atual é a existência 
de uma ordem administrativa e jurídica que pode ser modificada por meio de 
estatutos, pela qual se orienta o funcionamento da ação associativa e que 
pretende vigência não apenas para os membros da associação - os quais 
pertencem a esta essencialmente por nascimento - senão também para toda 
ação que se realize num dado território. É característica também que hoje só 
existe a coação física 'legitima‘ na medida em que a ordem estatal a permita 
(por exemplo, deixando ao chefe da família o 'direito de castigo físico , um resto 
do antigo poder legitimo do senhor da casa, que se estendia até à vida e a 
morte dos filhos e dos escravos. Esse monopólio do poder coercivo é uma 
característica tão essencial do Estado atual quanto o seu caráter racional, de 
'instituição', e o continuo, de 'empresa‘.“ 
(Max WEBER. Economia e Sociedade, 1918). 
O Estado em Weber
O que é nação? E nacionalismo?
1. A questão da identidade de uma comunidade humana; 
o “nós” versus os “outros”
2. O que define a nação? Idioma? Religião? Costumes? 
Território? Um nacionalismo imposto pelo poder 
político?
3. A nação como uma invenção europeia a partir do final 
do século XVIII: uma “comunidade imaginada”, uma 
“construção” ou uma “invenção de tradições”
Conceitos: Estado, Nação e Governo
"Não é implausível apresentara história do mundo 
eurocêntrico do século XIX como aquela da construção 
das nações. Mas estaria alguém inclinado a escrever a 
história do século XX e do início do século XXI em tais 
termos? Parece improvável. Não é impossível que o 
nacionalismo irá declinar com o declínio do Estado-
nação, sem o que 'ser 'inglês, ou irlandês ou judeu, ou 
uma combinação desses todos, é somente um dos 
modos pelos quais as pessoas descrevem suas 
identidades, entre muitas outras que usam para tal 
objetivo. A coruja de Minerva, que traz sabedoria, disse 
Hegel, voa no crepúsculo. É um bom sinal que agora 
está circundando ao redor das nações e do 
nacionalismo." 
(Eric. J. HOBSBAWN. Nações e nacionalismo desde 
1780. 1991, conclusão) 
“O nacionalismo está se revelando, em muitas partes do 
mundo, um fenômeno inesperado e poderoso. Seu 
reaparecimento na Europa Oriental vem estimulando 
sentimentos nacionalistas em muitos outros países (...) A 
força do nacionalismo procede, acima de tudo, de sua 
habilidade em criar um senso de identidade. Num mundo 
repleto de dúvida, fragmentação e falta de ideologias 
capazes de gerar um significado para a vida dos 
indivíduos, o nacionalismo torna-se uma força poderosa." 
(Montserrat GUIBERNAU - Nacionalismos - o Estado 
nacional e o nacionalismo no século XX, 1997). 
"Um homem pensa nele mesmo, em primeiro lugar, como um alemão ou um francês, ou qualquer 
outra nacionalidade, e apenas em segundo lugar como um membro da humanidade como um todo (...) 
A ideia de um Estado mundial é odiosa (...) Todos os povos, exatamente como todos os homens no 
plano individual, são desiguais, e a riqueza da raça humana consiste exatamente na plenitude dessa 
desigualdade." (Heinrich vou TREITSCHKE. Politics,1864) 
Outros
"O Estado não é, de modo algum, um poder que se impôs à sociedade de fora para dentro; tampouco 
é a 'realização da idéia moral 'nem a 'imagem e realidade da razão ', como afirma Hegel. É antes um 
produto da sociedade quando esta chega a um determinado grau de desenvolvimento; é a revelação 
de que essa sociedade se envolveu numa irremediável contradição consigo mesma e está dividida em 
antagonismos irreconciliáveis que não consegue eliminar. Mas para que esses antagonismos, essas 
classes com interesses econômicos antagônicos, não se devorem e não afundem a sociedade numa 
luta estéril, torna-se necessário um poder situado aparentemente acima da sociedade, chamado para 
amortecer o choque e mantê-lo dentro dos limites da 'ordem '. Esse poder, nascido da sociedade mas 
que se distancia cada vez mais dela é o Estado (...) [Ele] torna-se um Estado em que predomina a 
classe mais poderosa, a classe econômica dominante (...) O Estado antigo era acima de tudo o 
Estado dos proprietárias de escravos para manter subjugados a estes, enquanto o Estado feudal era o 
órgão da nobreza para dominar os camponeses e os servos, e o Estado moderno é o instrumento de 
que se serve o capital para manter a exploração sobre o trabalho assalariado (...) [Um] traço 
característico do Estado é a instituição de uma força pública que já não mais se identifica com o povo 
em armas (...) Para sustentar essa força pública, são exigidas contribuições por parte dos súditos do 
Estado: os impostos.” (F. ENGELS. A origem da família, da propriedade privada e do Estado, 
1884). 
“A história de todas as sociedades que existiram até nossos dias tem sido a história das lutas de 
classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor e servo, mestre de corporação e oficial, 
numa palavra, opressores e oprimidos têm vivido em constante oposição, numa guerra ininterrupta, 
ora franca ora disfarçada (...) Os operários não têm pátria. Suprimida a exploração do homem pelo 
homem e teremos suprimido a dominação de uma nação por outra. Quando os antagonismos de 
classes, no interior das nações, tiverem desaparecido, desaparecerá a hostilidade entre as nações.”
(MARX e ENGELS. Manifesto do partido comunista, 1847) 
1. Defesa territorial?
2. Instrumento de classe?
3. Crescimento demográfico e necessidade de burocracia?
4. Associação coletiva para empreendimentos?
5. Origem religiosa?
6. Várias origens dependendo do lugar/sociedade?
Conceitos: Estado, Nação e Governo
O Estado na história
Discussões sobre a origem do Estado:
1. A pólis grega (Pólis significa cidade-estado)
2. O império romano
3. Os Estados (?) medievais
4. O advento do Estado moderno a partir dos séculos XV e XVI
5. O Estado nacional a partir do final do século XVIII e principalmente 
no século XIX
6. Um Estado nacional em crise nos dias de hoje?
José Luiz Pagnussat
jlpagnussat@udf.edu.br
WhatsApp 999896705
mailto:jlpagnussat@udf.edu.br

Continue navegando