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Helio Ferenhof, MBA, PMP, ITIL ∴ Banco de dados em baixa plataforma & Conexão com mainframe Helio Ferenhof, MBA, PMP ITIL Fundations dm@gotroot.com.br Helio Ferenhof, MBA, PMP, ITIL ∴ MainFrame Um mainframe é um computador de grande porte, dedicado normalmente ao processamento de um volume grande de informações. Também conhecido como Plataforma Baixa. Helio Ferenhof, MBA, PMP, ITIL ∴ MainFrame - História • Os mainframes nasceram em 1946 e foram sendo aperfeiçoados. Em 7 de abril de 1964, a IBM apresentou o System/360, mainframe que, na época, foi o maior projeto de uma empresa. Desde então, outras empresas – como a HP e a Burroughs (atual Unisys) – lançaram seus modelos de mainframe. Existem mainframes em operação no mundo inteiro. • Contemporâneos aos /360 da IBM foram os Burrough B-200, B-300 e B-500 (de pequeno porte) e os B-5500 (de grande porte). • Posteriormente a IBM lançou a série /370, e a Burroughs por sua vez lancou as máquinas de terceira geração: B-3500 e B-6500, sucedidas pela série 700: B-3700 e B- 6700. • No fim da década de 70, ao mesmo tempo que cresciam os sistemas destinados a grandes corporações, começaram a reduzir o tamanho de uma série das máquinas para chegar a clientes menores: a IBM lançou o /3 e a Burroughs a série B-1700 e posteriormente o B-700, máquinas de quarta geração, cujo software básico era escrito em MIL (Micro Implemented Language) e SDL (Software Development Language). Foram as primeiras máquinas Burroughs microprogramáveis, o que lhes dava uma flexibilidade impar. Estas máquinas marcaram o início do uso de circuitos integrados com tecnologia TTL com integração em média escala (MSI). • Atualmente a IBM produz quatro versões de mainframes, denominados System Z series, que modernizados, suportam diversos sistemas operacionais: z/OS®, z/OS.e, z/VM®, z/VSE™, VSE/ESA™, TPF, z/TPF e Linux on System z™. • Hoje, segundo especialistas, há uma forte tendência de crescimento para este setor, inclusive com as novas versões do Cobol (principal linguagem usada nos Mainframes) usando ambiente gráfico. Helio Ferenhof, MBA, PMP, ITIL ∴ MainFrame Z/OS production system C/C++ with DEBUG DFSORT DFSMS, DSS/HSM/RMM RMF SECURITY SERVER SDSF INFOPRINT SERVER COBOL JAVA MQSERIES CLIENT MQSERIES OS/390 MQ INTERNET GATEWAY FORTRAN COMP/LIB TPNS TPNS TEST MANAGER PL/I ALT DB2* CICS TRANSACTION SERVER Helio Ferenhof, MBA, PMP, ITIL ∴ MainFrame Hardware Resources IBM S/390 MULTIPRISE 3000 7060-H50, 120 MIPS, 2GB, 24 Escon, 8 Parallel Channels 32 IBM 9395 RAMAC DASD - 360 Gig HDS 7700 Series DASD - 1 Terabyte Bustech Virtual Tape System 32 IDRC Cartridge Drives 14 IBM 3490E Cartridge Drives 3 HDS 3420 Tape Drives Bustech Communications Controllers with Ethernet IBM 4245 2000 LPM Printer 4050 Xerox Laser Printer - 50 Pages Per Minute 4635MX Xerox MICR Laser Printer - 135 Pages Per Minute Helio Ferenhof, MBA, PMP, ITIL ∴ MainFrame Software Resources OS/390 Production System OS/390 (2.4) CICS (4.1) ADS (9.04) * - CICS debugger DFRMM (1.3) TSO/E (2.4) VTAM (4.2) TCP/IP (3.2) SWITCH (5.2) - VTAM Session Mgr NCP (7.6) DFDSS (4.0) TOP SECRET (5.0) SYNCSORT (3.7) HIGH LEVEL ASSEMBLER (1.2) 3270-PC FILE TRANSFER (TSO, CICS) PL/I (2.3) VS COBOL 5740-CB1 (2.4) VS COBOL II (3.2) COBOL FOR MVS & VM (2.2) C/370* VS FORTRAN Library (2.5) ISPF/PDF (4.4) ISPF/IPF (4.4) SDSF (1.3.3) DB2 (5.0)* INSYNC (2.7.7) - FILEAID replacement CROSSTABS CSQ (2.3.1)* Helio Ferenhof, MBA, PMP, ITIL ∴ MVS MULTIPLE VIRTUAL STORAGE • O MVS é o nome que é dado a um sistema mainframe, é o nome do sistema operacional, que é conhecido como z/OS. LPAR • O sistema MVS é uma Imagem virtual em uma memória física. É chamado de partição lógica ou Logical Partition (LPAR). Muito parecido quando se 'particiona' o HD de um PC, e monta-se partições lógicas de um HD físico. TASK • Mas o MVS sem seus aplicativos, não é nada. Os aplicativos que ajudam o MVS são chamados de TASK. Uma Task, ou 'tarefa', é um aplicativo que está no sistema por algum motivo específico. Esta Task pode ser para acessar os dados que o Mainframe processa e armazena, pode ser para controlar a entrada de usuários, ou para manter um Buffer da memória do sistema. JOB • Um Job é parecido com um aplicativo, mas é temporário, não fica instalado no sistema como um programa. O Job funciona por passos chamados STEPS, sendo que cada passo executa um programa. Uma atividade pode conter vários Job's para que seja realizada. Helio Ferenhof, MBA, PMP, ITIL ∴ MVS CONSOLE • A console de um sistema é uma das interfaces entre um operador e o sistema. A console ou Master Console é uma tela que mostra toda a Log do sistema passando por esta tela. Ela pode ser usada para se enviar comandos diretamente ao sistema ou aos aplicativos do sistema. A tela da console lembra Matrix, uma tela preta com letras verdes. Algumas mensagens podem vir em cores diferentes, o que pode indicar um problema, pode ser informativa somente, ou o pode enviar um Reply, que é uma mensagem que pede ação do operador. Alguns comandos relacionados a console e seu funcionamento estarão no tópico de comandos BATCH e ONLINE • O processo Batch de um sistema Mainframe tem como principais funções, ler, alterar, criar e apagar dados. E qual seria a diferença entre Batch e Online se o processo Online faz o mesmo? O processo Batch, que é realizado através de Job, geralmente, faz alterações PROGRAMADAS, enquanto que o ONLINE se uliliza de aplicativos como o IMS e CICS para manusear os dados em TEMPO REAL. DATASET e DATABASE • Um Dataset é um pacote de dados que é usado para armazenar todo tipo de informação, seja ela interna do sistema, ou referente ao próprio sistema, ou ate informações para operadores e suportes técnico deste sistema. Se fôssemos comparar, um dataset se parece com o Word ou bloco de notas, estes mesmos que se usa para anotar textos, etc. • Já o Database é um banco de dados, é usado para arquivar informações que serão disponibilizadas a usuários, ou seja, toda informação , sigilosa ou não, que a empresa dona do sistema quiser que seja processa e armazenada em um sistema Mainframe estará em um banco de dados. O Database se utiliza de arquitetura de armazenamento de dados em tabelas, ou seja, se parece com o Excel. http://regismain.wikidot.com/ims http://regismain.wikidot.com/cics Helio Ferenhof, MBA, PMP, ITIL ∴ MVS JOB e TASK • Uma TASK,como já mencionado acima, é um aplicativo de sistema, ou seja, é igual aos aplicativos que se tem em um PC, que ficam instalados no sistema operacional, e podem servir para utilização dos usuários ou para o funcionamento do próprio sistema. Muitas Task's são transparentes aos usuários. • Um JOB é um processo que inicia, faz o que tem que fazer e termina. Um programador, um suporte técnico, ou até um usuário pode criar um Job para fazer exatamente aquilo que se quer, por exemplo atualizar dados, reorganizar dados, apagar dados, etc. Os Jobs se utilizam de programas para fazer aquilo para que foram criados. No tópico sobre JOB, este tema será debatido. http://regismain.wikidot.com/job Helio Ferenhof, MBA, PMP, ITIL ∴ JCL – JOB Control Language Linguagem procedural / script para execução de comandos. • EXEMPLO • // JOB1 JOB (034D),'RAMESH',CLASS='A',PRTY=6 // STEP01 EXEC PGM=COBPROG. // INFILE DD DSN=SED.GLOB.DES.INFILE,DISP=SHR // OUTIFLE DD DSN=SED.GLOB.DES.OUTFILE, // DISP=(NEW,CATLG,DELETE), // UNIT=DISK, // SPACE=(CYL,(1,5),RLSE), // DCB=(RECFM=FB,LERECL=70,BLKSIZE=700) • ESTE JCL FOI CRIADO PARA RODAR UM PROGRAMA DE COBOL Helio Ferenhof, MBA, PMP, ITIL ∴ IMS/VS IMS/VS - Information Management System/Virtual Storage • Criado para facilitar acesso ao banco de dados através do processo Batch ou On-line, ou seja, é um aplicativo de controle. Componentes do IMS • IMAGE COPY - Faz o backup dos bancos de dados do IMS. Durante esse backup ninguém consegue usar os databasesdo IMS, mas o IMS continua ativo. • PRODUCTION BACKUP - Faz o backup do resto do IMS e não só dos databases, e este geralmente é executado com o IMS inativo. • PADS (Paper and Accessories Distribution Service) - São os Jobs de processo batch que geram os relatorios do IMS. Executam com o IMS indisponível no sistema, fora do horário de uso do mesmo. • Dois serviços existem para gerenciamento do IMS: • IMS/DB - Database Management Services - Aplicativo para uso banco de dados • IMS/DC - Data Communications Services - Aplicativo para usuário • O IMS/DC é a interface de usuário, onde pode ser usado o CICS também. Helio Ferenhof, MBA, PMP, ITIL ∴ IMS/VS DB • Database (Banco de Dados) - Coleção de dados inter-relacionados que são mantidos em um formato que possam ser processados pelos programas da aplicação. O Database é hierárquico, significa que os dados são organizados como em uma pirâmide na qual cada pedaço do está relacionado com o anterior e posterior. • Uma seção do banco de dados é um seguimento, cada segmento é relacionado com o abaixo e com o acima. Esta situação é conhecida como relação PAI/FILHO, na qual o seguimento acima é sempre pai do segmento abaixo. • O banco de dados foi desenvolvido para liberar acesso a muitos usuários ao mesmo tempo em um pacote de dados centralizado, trazendo muitos benefícios. • 1 - Por estarem os dados centralizados, nenhum dado é duplicado. • 2 - Fica mais barato manter os dados centralizados, pelo numero menor de backups necessários. • 3 - Acesso fica mais seguro quando o banco de dados é centralizado. • DL/I ajuda na criação manutenção e acesso do banco de dados, isso cria uma interface entre o IMVS/VS e o programa de aplicação. Todos os 'calls' (acessos ao banco de dados), são controlados pelo DL/I.. Helio Ferenhof, MBA, PMP, ITIL ∴ JES – JOB Entering System • O JES é simplesmente a Task ou aplicativo para o sistema operacional do Mainframe. • Quase tudo o que acontece em uma LPAR tem que passar pelo JES. Um usuário, um Job, uma Task, ainda a performance do sistema, etc. Helio Ferenhof, MBA, PMP, ITIL ∴ DB2 • DB2 é um DBMS ( Database Management System ) relacional. • Este banco de dados está sendo usado em larga escala pelas companhias, pois disponibiliza acessos Batch ( Jobs ) e Online ( usuários ) simultaneamente. • Os dados no DB2 são fáceis de entender, pois estão em formatos de tabela, iguais a uma tabela de excel por exemplo. O formato de tabela é fácil de se configurar também e ainda facilita o acesso aos dados. Muitos parecidos com o sistema EXCEL de planilhas. • O acesso aos dados pode ser feito via TSO, aplicativos de acesso por IMS e CICS, ou ainda por Batch ( Job ). • O DB2 usa a linguagem SQL ( Structured Query Language ) para acesso aos dados. Não só para acesso, mas para manipulação, definição e segurança dos dados. • A definição e modificação dos dados pode ser feita Online, sem interferir no funcionamento do DB2. • O System Catalog é o gerenciador das tabelas de DB2. Ele gerencia manutenção, cópias e acesso aos dados, e também os programas que o DB2 utiliza. O DB2 depois de sua criação pela IBM foi migrado da plataforma baixa para varias plataformas como x86 (Linux, Windows), RISC (AIX, SOLARIS) etc. A Conexão ao DB2 e feita pela rede através de um aplicativo client. Helio Ferenhof, MBA, PMP, ITIL ∴ Adabas • É um Sistema gerenciador de banco de dados produzido pela empresa Software AG, usado inicialmente apenas em Mainframes, mas agora suportado por diversos sistemas diferentes. História • O primeiro lançamento do Adabas aconteceu na década de 70. Ele é considerado por alguns como um dos primeiros SGDB produzidos comercialmente. Inicialmente foi lançado para mainframes da IBM, porém atualmente o Adabas é suportado por um grande grupo de sistemas de servidores, incluindo o OpenVMS, Unix, Linux e Windows. Adabas tem mantido a posição como um dos mais rápidos banco de dados OLTP oferecendo a funcionalidade 24x7, suporte a Sysplex paralelo, capacidade de replicação em tempo real, acesso a SQL e XML entre outras capacidades. Historicamente, Adabas foi usado em conjunto com a linguagem de programação NATURAL da sua empresa (Software AG). Helio Ferenhof, MBA, PMP, ITIL ∴ Adabas Informações Técnicas • Adabas é um banco de dados baseado em Listas Invertidas. Ele foi descrito como Não-relacional, mas pode ser comparado como um “Quase Relacional” pelas suas características. Algumas diferenças entre o Adabas e um SGBDR tradicional: • Arquivos, e não tabelas, como o principais unidades de organização; • Records, e não células, como menores unidades de organização; • Campos, e não colunas, como componentes de uma unidade; • Não baseado no sistema SQL, precisando de um mecanismo de busca externo; • Dirty Read como modo de operação; • Suporta “Tabelas Encaixadas”. • Ele provou ser muito bem-sucedido em fornecer o acesso eficiente aos dados e em manter a integridade da base de dados. Adabas é agora usado extensamente nas aplicações que requerem um volume muito grande de processamento de dados, ou com grandes transações de processamento analítico on-line (OLAP) Helio Ferenhof, MBA, PMP, ITIL ∴ Questões de Concursos Respondam as Questões da Apostila. Helio Ferenhof, MBA, PMP, ITIL ∴ Obrigado! Helio Ferenhof, MBA, PMP ITIL Fundations dm@gotroot.com.br Nada é mais difícil, e por isso mais precioso, do que ser capaz de decidir. (Napoleão) O segredo de progredir é começar. O segredo de começar é dividir as tarefas árduas e complicadas em tarefas pequenas e fáceis de executar, e depois começar pela primeira. (Mark Twain) Força de ânimo e coragem na adversidade servem, para conquistar o êxito, mais do que um exército. (John Dryden, poeta britânico) Banco de dados em baixa plataforma�& �Conexão com mainframe MainFrame MainFrame - História� MainFrame MainFrame MainFrame MVS MVS MVS JCL – JOB Control Language IMS/VS IMS/VS JES – JOB Entering System DB2 Adabas� Adabas� Questões de Concursos� Obrigado!