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APOSTILA Da2ªFASE QUESTÕES Schamky Arrasa MATERIAL DO ALUNO - revisado e atualizado QUESTÕES DE SEGUNDA FASE 2 ESTABILIDADE OAB – FGV - 2010.2 1. Um membro do conselho fiscal de sindicato representante de determinada categoria profissional ajuizou reclamação trabalhista com pedido de antecipação dos efeitos da tutela, postulando a sua reintegração no emprego, em razão de ter sido imotivadamente dispensado. O reclamante fundamentou sua pretensão na estabilidade provisória assegurada ao dirigente sindical, prevista nos artigos 543, § 3º, da CLT e 8º, inciso VIII, da Constituição da República de 1988, desde o registro de sua candidatura até 01 (um) anos após o término de seu mandato. O juiz concedeu, em sede liminar, a tutela antecipada requerida pelo autor, determinando a sua imediata reintegração, fundamentando sua decisão no fato de que os membros do conselho fiscal, assim como os integrantes da diretoria, exercem a administração do sindicato, nos termos do artigo 522, caput, da CLT, sendo eleitos pela assembléia geral. Com base em fundamentos jurídicos determinantes da situação problema acima alinhados, responda às indagações a seguir. A) O juiz agiu com acerto ao determinar a reintegração imediata do reclamante? B) Que medida judicial seria adotada pelo reclamado contra esta decisão antecipatória? Questão adaptada pela professora OAB – FGV - 2010.2 2. Kelly Amaral, assistida por advogado particular não vinculado ao seu sindicato de classe, ajuizou reclamação trabalhista, pelo Rito Ordinário, em face do Banco Finanças S/A (RT nº 1234/2010), em 13.09.2010, afirmando que foi admitida em 04.08.2002, para exercer a função de gerente geral de agência. Nomeada, em janeiro/2009, para exercer o cargo de delegado sindical de representação obreira, no setor de cultura e desporto da entidade e que inobstante tal estabilidade foi dispensada imotivadamente, por iniciativa de seu empregador a) Kelly teria direito a ser reintegrada ao emprego, haja vista, tratar- se de delegada sindical? b) Caso kelly tratar-se de dirigente sindical ou suplente de dirigente sindical a solução seria a mesma que a da letra “ a “ c) Kelly teria direito as horas extras e caso Kelly e se Kelly tratar-se de gerente de agência, teria direito as horas extras ? Questão adaptada pela professora OAB – FGV 2011.1 Questão de peça 3. Anderson Silva foi dispensado sem justa causa em 18/10/2010, na vigência da garantia provisória de emprego prevista no artigo 55 da Lei 5.764/71, já que ocupava o cargo de diretor suplente de cooperativa criada pelos empregados da ré. A) Anderson teria direito a estabilidade provisória, assim como se fosse titular? Questão elaborada pela professora 4. José incentivado pela sua família em 01 de janeiro de 2008 presta serviço para CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, sabendo que a CAIXA ECONÔMICA trata- se de empresa pública, assim José é aprovado nesse concurso tomando posse em 01 de junho de 2008, no entanto, em 01 de janeiro de 2012, José é dispensado SEM JUSTA CAUSA. Agora responda: a) Qual o regime que José estará submetido de uma vez que passou na CAIXA ECONÔMICA? b) José poderia ser dispensado SEM JUSTA CAUSA, haja vista, José ter sido aprovado em concurso público. José tem direito a estabilidade decorrente do art 41 da CF/ 88? Questão OAB – exame unificado 2009.2 5. Maria, empregada da empresa Fogo Dourado Ltda., recebeu aviso prévio indenizado, em 12/6/2009, na forma estipulada na CLT. Em 14/6/2009, ela recebeu exames laboratoriais que comprovavam sua gravidez e, no dia seguinte, apresentou os exames no setor de pessoal da empresa, solicitando que lhe fosse garantida estabilidade. A empresa negou o pedido, por entender que a gravidez, nos trinta dias seguintes ao aviso prévio indenizado, não gera direito à estabilidade, uma vez que a rescisão se opera automaticamente na data da dispensa, sendo a previsão legal do período de trinta dias mera ficção jurídica. Considerando a situação hipotética apresentada, responda, de forma fundamentada, se Maria faz jus à estabilidade provisória, indicando se é possível a interposição de alguma medida judicial no caso. Questão OAB – exame unificado 2009.1 6. Vitor ajuizou reclamatória trabalhista requisitando sua reintegração ao quadro de empregados da empresa Beta Ltda. O ex-empregado foi demitido sem justa causa, mesmo possuindo estabilidade provisória em virtude de acidente de trabalho. Em sentença, o julgador entendeu que o grau de incompatibilidade resultante do dissídio era elevado e que, por isso, o empregado não deveria ser reintegrado à empresa. Não obstante, condenou a reclamada ao pagamento dos salários e demais rubricas relativos ao período de estabilidade. A reclamada, insatisfeita com a decisão primária, interpôs recurso ordinário, alegando que a sentença seria nula, em virtude de ter havido julgamento extra petita.Em face dessa situação hipotética, responda, de forma fundamentada, se assiste razão à recorrente para alegar que a sentença seria nula em razão de ter havido julgamento extra petita Questão OAB – exame unificado 2008.1 7. Pedro estava cumprindo o período referente ao aviso prévio quando registrou sua candidatura a cargo de dirigente sindical. Nessa situação específica, deveria ser aplicada a Pedro a regra da estabilidade prevista no art. 543, § 3.º, da CLT? Fundamente, juridicamente, a sua resposta. Questão OAB – exame unificado 2006.1 8. Em 10 de agosto de 2003, Ana foi contratada para trabalhar para Beta, no cargo de analista de sistema, por prazo indeterminado. Em 12 de dezembro de 2005, Ana foi demitida sem justa causa por Beta, recebendo todas as suas verbas rescisórias e tendo seu contrato de trabalho devidamente homologado pelo sindicato representativo. No dia 3 de janeiro de 2006, foi emitido atestado médico informando que Ana estava aproximadamente com seis semanas de gravidez. Considerando a situação hipotética apresentada, desenvolva um texto dissertativo acerca de estabilidade provisória da gestante, com base na legislação aplicável e no entendimento do Tribunal Superior do Trabalho, respondendo, necessariamente, aos seguintes questionamentos: a) Se o contrato fosse de experiência, Ana também teria direito à estabilidade? b) O fato de o empregador desconhecer o estado gravídico de Ana afasta o direito da gestante ao recebimento da indenização em virtude da estabilidade provisória? Questão elaborada pela professora 9. Célio contraiu vírus da AIDS e trabalhava na Empresa X, no entanto, nada falou para o seu empregador, ao descobrir, o seu empregador não aceita a referida situação dispensando assim Célio. Célio ajuíza RECLAMAÇÃO TRABALHISTA COM ANTECIPAÇÃO DE TUTELA pedindo a sua readmissão ao emprego, o juiz acata o pedido de Célio concedendo a liminar para que Célio retorne ao emprego. A) Célio por ser portador do vírus da AIDS seria reintegrado ao emprego? B) Caberia mandado de segurança por parte do empregador para impedir o retorno de Célio ao emprego? Questão adaptada pela professora 10) Joaquim Ferreira, assistido por advogado particular, ajuizou reclamação trabalhista, pelo rito ordinário, em face da empresa Parque dos Brinquedos Ltda. (RT nº 0001524-15.2011.5.04.0035), em 7/11/2011, alegando que foi admitida em 3/2/2007, para trabalhar nalinha de produção de brinquedos na sede da empresa localizada no Município de Florianópolis-SC, A extinção do contrato de trabalho ocorreu em 3/10/2009, assim, ajuíza reclamação trabalhista, aduzindo que, à época de sua dispensa imotivada, era o Presidente da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA instituída pela empresa, sendo beneficiário de garantia provisória de emprego. a ) Você concorda que Joaquim seria portador dessa estabilidade provisória QUESTÃO ( PROVA FGV 2011.1 ) JORNADA DE TRABALHO INTERVALO INTRAJORNADA 11) ( questão adaptada ) José de Souza ajuizou reclamação trabalhista em face da empresa Alfa Vigilância Ltda., postulando o pagamento dos valores correspondentes aos intervalos intrajornada não gozados, acrescidos de 50% (cinqüenta por cento), com fundamento no artigo 71, §4º, da CLT, bem como das diferenças decorrentes da integração dessas quantias nas verbas contratuais e resilitórias. Na peça de defesa, a reclamada alegou que a supressão dos intervalos para repouso e alimentação (para 30 minutos) foi autorizada em acordo coletivo firmado com o sindicato representante da categoria profissional do reclamante, colacionando cópia do referido instrumento normativo cuja vigência alcançava todo o período contratual do autor. Aduziu, ainda, que a parcela prevista no artigo 71, §4º, da CLT possui natureza indenizatória, sendo descabidas as repercussões postuladas na inicial. Com base na situação hipotética, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. a) Procede ao pedido de pagamento dos valores correspondentes aos intervalos intrajornada não gozados pelo reclamante? (Valor: 0,65) b) A parcela prevista no artigo 71, §4º, da CLT deve integrar ou não a base de cálculo das verbas contratuais e resilitórias do empregado que não tenha gozado dos intervalos intrajornada? (Valor: 0,6) QUESTÃO ( FGV 2010.3 ) PEÇA ADAPTADA PARA QUESTÃO por Schamky JORNADA DE TRABALHO INTERVALO INTRAJORNADA 12) DAS HORAS EXTRAS – O autor afirma que trabalhava de 2ª a 6ª feira das 8h às 16h com intervalo de 15 minutos para refeição, postulando exclusivamente hora extra pela ausência da pausa de 1 hora. A instrução revelou que efetivamente a pausa alimentar era de 15 minutos, não só pelos depoimentos das testemunhas do autor, mas também porque os controles não exibem a marcação da pausa alimentar, nem mesmo de forma pré-assinalada. Contudo, uma vez que confessadamente houve fruição de 15 minutos, defiro 45 minutos de horas extras por dia de trabalho, com adição de 40%, conforme previsto na convenção coletiva da categoria juntada os autos, mas sem qualquer reflexo diante da natureza indenizatória da verba em questão. Salientando que não houve juntada de Acordo ou convenção coletiva De acordo com a situação hipotética acima responda a) Agiu acertadamente o juiz quando concedeu os 45 minutos de intervalo intrajornada? E esse intervalo possui natureza indenizatória? b) A convenção coletiva poderia estipular como adicional de horas extras 40%? QUESTÃO ( FGV 2011.1 ) – PEÇA ADAPTADA PARA QUESTÃO por Schamky JORNADA DE TRABALHO EMPREGADOS EXCLUÍDOS DO CONTROLE DE JORNADA 13) Anderson Silva, assistido por advogado não vinculado ao seu sindicato de classe, ajuizou reclamação trabalhista, pelo rito ordinário, em face da empresa Comércio Atacadista de Alimentos Ltda. (RT nº 0055.2010.5.01.0085), em 10/01/2011, afirmando que foi admitido em 03/03/2002, na função de divulgador de produtos, para exercício de trabalho externo, com registro na CTPS dessa condição, e salário mensal fixo de R$ 3.000,00 (três mil reais). Alegou que prestava serviços de segunda-feira a sábado, das 9h às 20h, com intervalo para alimentação de 01 (uma) hora diária, não sendo submetido a controle de jornada de trabalho. O empregador reivindica o pagamento de 02 (duas) horas extraordinárias diárias, com adicional de 50% (cinqüenta por cento), e dos reflexos no aviso prévio, férias integrais e proporcionais, décimos terceiros salários integrais e proporcionais, FGTS e indenização compensatória de 40% (quarenta por cento) Com base na situação hipotética – Você como advogado da empresa, responda a questão a) O empregado terá direito as horas extras que reivindica? Justifique QUESTÃO ( FGV 2010.3 ) REMUMERAÇÃO E SALÁRIO 14) Determinada loja de um shopping center concede mensalmente a todos os seus empregados um vale-compras no valor de R$ 200,00 (duzentos reais), por força de norma regulamentar, para que eles possam utilizá-lo em qualquer estabelecimento do shopping. Além disso, fornece ajuda-alimentação, sendo participante de Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT, aprovado pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O sindicato representante da categoria profissional de seus empregados vem reivindicando que os valores de ambos os benefícios sejam considerados no cálculo das verbas contratuais dos trabalhadores. Com base na situação hipotética, na condição de advogado consultado pela empresa, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. a) Os valores correspondentes ao vale-compras devem integrar a base de cálculo das verbas contratuais dos empregados? Quais seriam os efeitos inerentes à revogação da norma regulamentar instituidora dessa vantagem nos contratos de trabalho vigentes e futuros? (Valor: 0,7) QUESTÃO ( FGV 2011.1) REMUNERAÇÃO E SALÁRIO SALÁRIO IN NATURA 15) Em 15/04/2008, João Carlos de Almeida foi contratado pela Engelétrica S.A. para trabalhar na construção das barragens da Hidrelétrica de Belo Monte. Entretanto, em virtude da grande distância entre o local de trabalho e a cidade mais próxima, o empregador lhe forneceu habitação durante toda a vigência do contrato. Dispensado sem justa causa em 13/08/2010, João Carlos ajuizou ação trabalhista visando à inclusão da ajuda-habitação na sua remuneração e o pagamento dos reflexos daí decorrentes, uma vez que a moradia constituiu salário in natura, compondo a contraprestação ajustada pelas partes. Com base na situação concreta, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. a) Qual é o critério apto a definir a natureza jurídica da prestação entregue ao empregado pelo empregador? (Valor: 0,5) b) Nesta hipótese em especial, a habitação fornecida pela Engelétrica S.A. deve ou não integrar a remuneração de João Carlos de Almeida? Por quê? (Valor: 0,75) ESPELHO DAS QUESTÕES ESTABILIDADE OAB – FGV - 2010.2 1. Um membro do conselho fiscal de sindicato representante de determinada categoria profissional ajuizou reclamação trabalhista com pedido de antecipação dos efeitos da tutela, postulando a sua reintegração no emprego, em razão de ter sido imotivadamente dispensado. O reclamante fundamentou sua pretensão na estabilidade provisória assegurada ao dirigente sindical, prevista nos artigos 543, § 3º, da CLT e 8º, inciso VIII, da Constituição da República de 1988, desde o registro de sua candidatura até 01 (um) anos após o término de seu mandato. O juiz concedeu, em sede liminar, a tutela antecipada requerida pelo autor, determinando a sua imediata reintegração, fundamentando sua decisão no fato de que os membros do conselho fiscal, assim como os integrantes da diretoria, exercem a administração do sindicato,nos termos do artigo 522, caput, da CLT, sendo eleitos pela assembléia geral. Com base em fundamentos jurídicos determinantes da situação problema acima alinhados, responda às indagações a seguir. A) O juiz agiu com acerto ao determinar a reintegração imediata do reclamante? Sugestão de resposta da professora Não, o juiz agiu de forma equivocada. De acordo com a OJ nº 365 da SDI-1 do TST, tendo em vista que o referido membro não representa ou atua na defesa de direitos da categoria, mas, apenas limita-se a realizar a fiscalização financeira do sindicato não goza, portanto da estabilidade prevista aos dirigentes sindicais prevista no art 543 parágrafo 3º da CLT. B) Que medida judicial seria adotada pelo reclamado contra esta decisão antecipatória? Sugestão de resposta da professora As decisões interlocutórias no processo do trabalho são irrecorríveis, portanto, no caso da reintegração do juiz em medida de antecipação de tutela, concedendo a liminar, caberia assim mandado de segurança , conforme a súmula 414 do TST, por se tratar de violação de direito líquido e certo, tal ação é de competência originária do TRT Questão adaptada pela professora OAB – FGV - 2010.2 2. Kelly Amaral, assistida por advogado particular não vinculado ao seu sindicato de classe, ajuizou reclamação trabalhista, pelo Rito Ordinário, em face do Banco Finanças S/A (RT nº 1234/2010), em 13.09.2010, afirmando que foi admitida em 04.08.2002, para exercer a função de gerente geral de agência. Nomeada, em janeiro/2009, para exercer o cargo de delegado sindical de representação obreira, no setor de cultura e desporto da entidade e que inobstante tal estabilidade foi dispensada imotivadamente, por iniciativa de seu empregador a) Kelly teria direito a ser reintegrada ao emprego, haja vista, tratar- se de delegada sindical? Sugestão de resposta da professora Não. De acordo com a OJ nº 369 da SDI-1 do TST, a estabilidade do dirigente sindical prevista no art 543 da CLT não se estende ao delegado sindical , o qual não possui direito à estabilidade, não podendo, assim ser reintegrado b) Caso kelly tratar-se de dirigente sindical ou suplente de dirigente sindical a solução seria a mesma que a da letra “ a “ Sugestão de resposta da professora Não. A solução seria totalmente diferente tendo em vista que os cargos de Dirigente Sindical, bem como de seus suplentes possuem o direito à estabilidade provisória referida no art. 543, parágrafo 3º, da CLT e art. 8º, inciso VIII, da CF/88 e da súmula 379 do TST, onde veda a dispensa dos dirigentes e de seus suplentes, salvo por falta grave a qual deverá ser precedida de inquérito judicial para apuração de falta grave c) Kelly teria direito as horas extras e caso Kelly e se Kelly tratar-se de gerente de agência, teria direito as horas extras ? Sugestão de resposta da professora Kelly não teria direito às horas extras tendo em vista que Kelly está enquadrada no cargo de gestão, de acordo com o art. 62, II e parágrafo único da CLT e da Súmula 287 do TST, porque a mesma é gerente geral da agência, já recebendo gratificação superior a 40%, se Kelly tratar- se de gerente de agência está enquadrada no art 224 parágrafo 2º da CLT, recebendo horas extras, apenas se ultrapassar a oitava diária. Questão adaptada pela professora OAB – FGV 2011.1 Questão de peça 3. Anderson Silva foi dispensado sem justa causa em 18/10/2010, na vigência da garantia provisória de emprego prevista no artigo 55 da Lei 5.764/71, já que ocupava o cargo de diretor suplente de cooperativa criada pelos empregados da ré. A) Anderson teria direito a estabilidade provisória, assim como se fosse titular? Sugestão de resposta pela professora Não. Pois nos termos da Orientação Jurisprudencial nº 253 da SBDI-1, o diretor suplente de cooperativa não detém a estabilidade provisória, prevista no art. 55 da Lei nº 5.764 /71, apenas essa estabilidade é prevista para o titular. Questão elaborada pela professora 4. José incentivado pela sua família em 01 de janeiro de 2008 presta serviço para CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, sabendo que a CAIXA ECONÔMICA trata- se de empresa pública, assim José é aprovado nesse concurso tomando posse em 01 de junho de 2008, no entanto, em 01 de janeiro de 2012, José é dispensado SEM JUSTA CAUSA. Agora responda: a) Qual o regime que José estará submetido de uma vez que passou na CAIXA ECONÔMICA? Sugestão de resposta O regime que José estará submetido seria o regime celetista, ou seja, baseado na Consolidação das Leis do Trabalho. b) José poderia ser dispensado SEM JUSTA CAUSA, haja vista, José ter sido aprovado em concurso público. José tem direito a estabilidade decorrente do art 41 da CF/ 88? Sugestão de Resposta da professora Sim. José poderia ser dispensado sem justa causa, haja vista José não ser portador da estabilidade prevista no art 41 da CF/88, segundo a súmula 390 do TST não se estende essa estabilidade aos empregados da sociedade de economia mista e empresa pública como é o caso em tela. Questão OAB – exame unificado 2009.2 5. Maria, empregada da empresa Fogo Dourado Ltda., recebeu aviso prévio indenizado, em 12/6/2009, na forma estipulada na CLT. Em 14/6/2009, ela recebeu exames laboratoriais que comprovavam sua gravidez e, no dia seguinte, apresentou os exames no setor de pessoal da empresa, solicitando que lhe fosse garantida estabilidade. A empresa negou o pedido, por entender que a gravidez, nos trinta dias seguintes ao aviso prévio indenizado, não gera direito à estabilidade, uma vez que a rescisão se opera automaticamente na data da dispensa, sendo a previsão legal do período de trinta dias mera ficção jurídica. Considerando a situação hipotética apresentada, responda, de forma fundamentada, se Maria faz jus à estabilidade provisória, indicando se é possível a interposição de alguma medida judicial no caso. Sugestão de resposta da professora Não. Maria faz jus a estabilidade provisória Nos termos do art. 10, II, b, da ADCT e da Súmula 244 do TST, o desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade, perceba que Maria apenas comunicou a sua gravidez, no entanto, Maria já se encontrava grávida, assim a estabilidade deve ser reconhecida independentemente do conhecimento pelo empregador e, até mesmo, pela empregada, teoria objetiva, ademais, o aviso prévio conforme OJ 82 SDI I TST só extingue o contrato de trabalho após a sua expiração, dessa forma, deveria o empregador ter tornado sem efeito o aviso prévio dado a Maria, tendo em vista que a mesma encontrava- se grávida e portadora de estabildidade. Sabendo, inclusive, que a gravidez mesmo no aviso prévio seja trabalhado ou indenizado gera estabilidade. Podendo a mesma ajuizar reclamação trabalhista com antecipação trabalhista, com fundamento art 840 da CLT e art 273 CPC, pleiteando sua reintegração à empresa ou mesmo o recebimento em indenização. Questão OAB – exame unificado 2009.1 6. Vitor ajuizou reclamatória trabalhista requisitando sua reintegração ao quadro de empregados da empresa Beta Ltda. O ex-empregado foi demitido sem justa causa, mesmo possuindo estabilidade provisória em virtude de acidente de trabalho. Em sentença, o julgador entendeu que o grau de incompatibilidade resultante do dissídio era elevado e que, por isso, o empregado não deveria ser reintegrado à empresa. Não obstante, condenou a reclamada ao pagamento dos salários e demais rubricas relativos ao período de estabilidade. A reclamada, insatisfeita com a decisão primária, interpôs recurso ordinário, alegando que a sentença seria nula, em virtude de ter havido julgamento extra petita.Em face dessa situação hipotética, responda, de forma fundamentada, se assiste razão à recorrente para alegar que a sentença seria nula em razão de ter havidojulgamento extra petita Sugestão de resposta da professora Não, não assiste razão ao recorrente, de acordo com o art. 496 da Consolidação das Leis do Trabalho, , poderá o Juízo converter a reintegração em indenização dos salários do período respectivo, tal princípio no processo do trabalho é chamado de princípio da ultrapetição Questão OAB – exame unificado 2008.1 7. Pedro estava cumprindo o período referente ao aviso prévio quando registrou sua candidatura a cargo de dirigente sindical. Nessa situação específica, deveria ser aplicada a Pedro a regra da estabilidade prevista no art. 543, § 3.º, da CLT? Fundamente, juridicamente, a sua resposta. Sugestão de resposta da professora Não conforme Súmula nº 369, item V, Pedro não teria assegurado a estabilidade. Isso porque o registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do § 3º do art. 543 da CLT. Questão OAB – exame unificado 2006.1 8. Em 10 de agosto de 2003, Ana foi contratada para trabalhar para Beta, no cargo de analista de sistema, por prazo indeterminado. Em 12 de dezembro de 2005, Ana foi demitida sem justa causa por Beta, recebendo todas as suas verbas rescisórias e tendo seu contrato de trabalho devidamente homologado pelo sindicato representativo. No dia 3 de janeiro de 2006, foi emitido atestado médico informando que Ana estava aproximadamente com seis semanas de gravidez. Considerando a situação hipotética apresentada, desenvolva um texto dissertativo acerca de estabilidade provisória da gestante, com base na legislação aplicável e no entendimento do Tribunal Superior do Trabalho, respondendo, necessariamente, aos seguintes questionamentos: a) Se o contrato fosse de experiência, Ana também teria direito à estabilidade? Sugestão de resposta da professora Sim, Ana tem direito a estabilidade mesmo no contrato de experiência conforme súmula 244 III do TST, conforme a referida súmula, a estabilidade permanece em todos os contratos por prazo determinado. b) O fato de o empregador desconhecer o estado gravídico de Ana afasta o direito da gestante ao recebimento da indenização em virtude da estabilidade provisória? Sugestão de resposta da professora Não. Nos termos da súmula 244, item I, do TST, o desconhecimento do estado gravídico por parte do empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade. Sugestão de resposta da professora Apenas durante o período de estabilidade, em conformidade com a Súmula 244, item II, do TST, só autorizando a reintegração se esta se der no período de estabilidade, após esse período apenas teria direito a reintegração ao emprego Questão elaborada pela professora 9. Célio contraiu vírus da AIDS e trabalhava na Empresa X, no entanto, nada falou para o seu empregador, ao descobrir, o seu empregador não aceita a referida situação dispensando assim Célio. Célio ajuíza RECLAMAÇÃO TRABALHISTA COM ANTECIPAÇÃO DE TUTELA pedindo a sua readmissão ao emprego, o juiz acata o pedido de Célio concedendo a liminar para que Célio retorne ao emprego. A) Célio por ser portador do vírus da AIDS seria reintegrado ao emprego? Sugestão de resposta da professora Na realidade, o que Célio tem é uma presunção de despedida discriminatória conforme súmula 443 TST, ele tem uma espécie de garantia de emprego contra ato discriminatório, nos moldes do art 1º e art 4º da lei 9029/95 B) Caberia mandado de segurança por parte do empregador para impedir o retorno de Célio ao emprego? Sugestão de resposta da professora Não, realmente não cabe mandado de segurança, haja vista que realmente a liminar tem razoabilidade, de uma vez que houve realmente ato discriminatório, assim é o entendimento da OJ 142 da SDI –I TST Questão adaptada pela professora 10) Joaquim Ferreira, assistido por advogado particular, ajuizou reclamação trabalhista, pelo rito ordinário, em face da empresa Parque dos Brinquedos Ltda. (RT nº 0001524- 15.2011.5.04.0035), em 7/11/2011, alegando que foi admitida em 3/2/2007, para trabalhar na linha de produção de brinquedos na sede da empresa localizada no Município de Florianópolis-SC, A extinção do contrato de trabalho ocorreu em 3/10/2009, assim, ajuíza reclamação trabalhista, aduzindo que, à época de sua dispensa imotivada, era o Presidente da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA instituída pela empresa, sendo beneficiário de garantia provisória de emprego. a ) Você concorda que Joaquim seria portador dessa estabilidade provisória Sugestão de resposta da professora Não. Pois, nos termos do art. 164, parágrafo 5º, da CLT, Joaquim por ter sido presidente da CIPA, não tem estabilidade, tendo em vista que é indicado pelo empregador, pois apenas o “cipeiro” eleito possui a estabilidade, ou seja, o vice-presidente. QUESTÃO ( PROVA FGV 2011.1 ) JORNADA DE TRABALHO INTERVALO INTRAJORNADA 11) ( questão adaptada ) José de Souza ajuizou reclamação trabalhista em face da empresa Alfa Vigilância Ltda., postulando o pagamento dos valores correspondentes aos intervalos intrajornada não gozados, acrescidos de 50% (cinqüenta por cento), com fundamento no artigo 71, §4º, da CLT, bem como das diferenças decorrentes da integração dessas quantias nas verbas contratuais e resilitórias. Na peça de defesa, a reclamada alegou que a supressão dos intervalos para repouso e alimentação (para 30 minutos) foi autorizada em acordo coletivo firmado com o sindicato representante da categoria profissional do reclamante, colacionando cópia do referido instrumento normativo cuja vigência alcançava todo o período contratual do autor. Aduziu, ainda, que a parcela prevista no artigo 71, §4º, da CLT possui natureza indenizatória, sendo descabidas as repercussões postuladas na inicial. Com base na situação hipotética, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. c) Procede ao pedido de pagamento dos valores correspondentes aos intervalos intrajornada não gozados pelo reclamante? (Valor: 0,65) Sugestão de resposta da professora Não, não procede ao pedido de pagamento dos valores correspondentes aos intervalos intrajornada não gozados pelo reclamante com base no art. 71, §4 da CLT. Tal supressão poderia ser objetivo de negociação coletiva, conforme entendimento do art 611 A III da CLT b) A parcela prevista no artigo 71, §4º, da CLT deve integrar ou não a base de cálculo das verbas contratuais e resilitórias do empregado que não tenha gozado dos intervalos intrajornada? (Valor: 0,6) Sugestão de resposta da professora Não, A parcela prevista no art. 71 §4 da CLT não deve integrar a base de cálculos das verbas contratuais e resilitórias natureza indenizatória e não salarial/remuneratória, em conformidade com o art. 71 §4º da CLT . QUESTÃO ( FGV 2010.3 ) PEÇA ADAPTADA PARA QUESTÃO por Schamky JORNADA DE TRABALHO INTERVALO INTRAJORNADA 12) DAS HORAS EXTRAS – O autor afirma que trabalhava de 2ª a 6ª feira das 8h às 16h com intervalo de 15 minutos para refeição, postulando exclusivamente hora extra pela ausência da pausa de 1 hora. A instrução revelou que efetivamente a pausa alimentar era de 15 minutos, não só pelos depoimentos das testemunhas do autor, mas também porque os controles não exibem a marcação da pausa alimentar, nem mesmo de forma pré-assinalada. Contudo, uma vez que confessadamente houve fruição de 15 minutos, defiro 45 minutos de horas extras por dia de trabalho, com adição de 40%, conforme previsto na convenção coletiva da categoria juntada os autos, mas sem qualquer reflexo diante da natureza indenizatória da verba em questão. Salientando que não houve juntada de Acordo ou convenção coletivaDe acordo com a situação hipotética acima responda d) Agiu acertadamente o juiz quando concedeu os 45 minutos de intervalo intrajornada? E esse intervalo possui natureza indenizatória? Sugestão de resposta da professora Sim em relação a primeira pergunta, o pagamento do valor correspondente ao intervalo intrajornada previsto no art. 71 da CLT deve ser pago os minutos restante, que no caso em tela seria 45 minutos, já que não acostado qualquer acordo ou convenção coletiva aos autos, conforme entendimento do art 71 §4º da CLT. E o intervalo possui natureza não indenizatória e não remuneratória. e) A convenção coletiva poderia estipular como adicional de horas extras 40%? Sugestão de resposta da professora Não. De acordo com o art. 71 da CLT, deverá ser pago com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração. QUESTÃO ( FGV 2011.1 ) – PEÇA ADAPTADA PARA QUESTÃO por Schamky JORNADA DE TRABALHO EMPREGADOS EXCLUÍDOS DO CONTROLE DE JORNADA 13) Anderson Silva, assistido por advogado não vinculado ao seu sindicato de classe, ajuizou reclamação trabalhista, pelo rito ordinário, em face da empresa Comércio Atacadista de Alimentos Ltda. (RT nº 0055.2010.5.01.0085), em 10/01/2011, afirmando que foi admitido em 03/03/2002, na função de divulgador de produtos, para exercício de trabalho externo, com registro na CTPS dessa condição, e salário mensal fixo de R$ 3.000,00 (três mil reais). Alegou que prestava serviços de segunda-feira a sábado, das 9h às 20h, com intervalo para alimentação de 01 (uma) hora diária, não sendo submetido a controle de jornada de trabalho. O empregador reivindica o pagamento de 02 (duas) horas extraordinárias diárias, com adicional de 50% (cinqüenta por cento), e dos reflexos no aviso prévio, férias integrais e proporcionais, décimos terceiros salários integrais e proporcionais, FGTS e indenização compensatória de 40% (quarenta por cento) Com base na situação hipotética – Você como advogado da empresa, responda a questão b) O empregado terá direito as horas extras que reivindica? Justifique Sugestão de resposta da professora Não, o empregado não tem direito as horas extras por ser enquadrar no art. 62, I, CLT já que tem atividade externa, incompatível com o controle de jornada e assim sendo excluídas do controle de jornada e conseqüentemente não fazendo jus as horas extras QUESTÃO ( FGV 2010.3 ) REMUMERAÇÃO E SALÁRIO 14) Determinada loja de um shopping center concede mensalmente a todos os seus empregados um vale-compras no valor de R$ 200,00 (duzentos reais), por força de norma regulamentar, para que eles possam utilizá-lo em qualquer estabelecimento do shopping. Além disso, fornece ajuda-alimentação, sendo participante de Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT, aprovado pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O sindicato representante da categoria profissional de seus empregados vem reivindicando que os valores de ambos os benefícios sejam considerados no cálculo das verbas contratuais dos trabalhadores. Com base na situação hipotética, na condição de advogado consultado pela empresa, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. a) Os valores correspondentes ao vale-compras devem integrar a base de cálculo das verbas contratuais dos empregados? Quais seriam os efeitos inerentes à revogação da norma regulamentar instituidora dessa vantagem nos contratos de trabalho vigentes e futuros? (Valor: 0,7) Sugestão de resposta da professora Sim, os valores correspondentes ao vale-compras devem integrar a base de cálculo das verbas contratuais dos empregados, pois se trata de salario-utilidade, como previsto no art. 458, §1 da CLT. Caso haja a revogação dessa norma regulamentar instituidora dessa vantagem, os contratos vigentes nada sofreriam baseado no princípio de norma mais benéfica ao empregado e conforme o entendimento da súmula 51, I, TST. QUESTÃO ( FGV 2011.1) REMUNERAÇÃO E SALÁRIO SALÁRIO IN NATURA 15) Em 15/04/2008, João Carlos de Almeida foi contratado pela Engelétrica S.A. para trabalhar na construção das barragens da Hidrelétrica de Belo Monte. Entretanto, em virtude da grande distância entre o local de trabalho e a cidade mais próxima, o empregador lhe forneceu habitação durante toda a vigência do contrato. Dispensado sem justa causa em 13/08/2010, João Carlos ajuizou ação trabalhista visando à inclusão da ajuda-habitação na sua remuneração e o pagamento dos reflexos daí decorrentes, uma vez que a moradia constituiu salário in natura, compondo a contraprestação ajustada pelas partes. Com base na situação concreta, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. b) Qual é o critério apto a definir a natureza jurídica da prestação entregue ao empregado pelo empregador? (Valor: 0,5) Sugestão de resposta da professora Para definir a natureza jurídica da utilidade fornecida pelo empregador é preciso verificar inicialmente se a prestação é fornecida “para” o trabalho ou “pelo” trabalho, sendo tais critérios respectivamente, indenizatórios e retributivo. Na hipótese de ser indispensável para a realização do trabalho, não terá natureza salarial. Caso contrário, ou seja, tenha sido fornecida “pelo” trabalho, e ainda, de forma gratuita, habitual, art 468 da CLT e súmula 367 TST, e a lei n o lhe tenha retirado a natureza salarial (art. 458, § 2o, CLT), a utilidade terá natureza salarial. b) Nesta hipótese em especial, a habitação fornecida pela Engelétrica S.A. deve ou não integrar a remuneração de João Carlos de Almeida? Por quê? (Valor: 0,75) Sugestão de resposta da professora Neste caso concreto, a grande distância entre o local de trabalho e a cidade mais próxima tornou imprescindível o fornecimento da habitação, sob pena de inviabilizar a o trabalho. Assim, a habitação fornecida a Carlos pela engelétrica não possui natureza a salarial, uma vez que serve "para" o trabalho, sendo indispensável ao trabalho. Nesse sentido, súmula 367, I, TST, a qual prevê expressamente que a habitação quando indispensável para a realização do trabalho não tem natureza salarial.
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