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APOSTILA 
Da2ªFASE 
QUESTÕES 
Schamky
Arrasa 
 
 
 
 
MATERIAL DO ALUNO - revisado e 
atualizado 
QUESTÕES DE SEGUNDA FASE 2 
ESTABILIDADE 
OAB – FGV - 2010.2 
1. Um membro do conselho fiscal de sindicato representante de determinada categoria 
profissional ajuizou reclamação trabalhista com pedido de antecipação dos efeitos da 
tutela, postulando a sua reintegração no emprego, em razão de ter sido 
imotivadamente dispensado. O reclamante fundamentou sua pretensão na 
estabilidade provisória assegurada ao dirigente sindical, prevista nos artigos 543, § 3º, 
da CLT e 8º, inciso VIII, da Constituição da República de 1988, desde o registro de 
sua candidatura até 01 (um) anos após o término de seu mandato. O juiz concedeu, 
em sede liminar, a tutela antecipada requerida pelo autor, determinando a sua imediata 
reintegração, fundamentando sua decisão no fato de que os membros do conselho 
fiscal, assim como os integrantes da diretoria, exercem a administração do sindicato, 
nos termos do artigo 522, caput, da CLT, sendo eleitos pela assembléia geral. Com 
base em fundamentos jurídicos determinantes da situação problema acima alinhados, 
responda às indagações a seguir. 
 A) O juiz agiu com acerto ao determinar a reintegração imediata do reclamante? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 B) Que medida judicial seria adotada pelo reclamado contra esta decisão 
antecipatória? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questão adaptada pela professora 
OAB – FGV - 2010.2 
2. Kelly Amaral, assistida por advogado particular não vinculado ao seu sindicato de 
classe, ajuizou reclamação trabalhista, pelo Rito Ordinário, em face do Banco Finanças 
S/A (RT nº 1234/2010), em 13.09.2010, afirmando que foi admitida em 04.08.2002, 
para exercer a função de gerente geral de agência. Nomeada, em janeiro/2009, para 
exercer o cargo de delegado sindical de representação obreira, no setor de cultura e 
desporto da entidade e que inobstante tal estabilidade foi dispensada imotivadamente, 
por iniciativa de seu empregador 
a) Kelly teria direito a ser reintegrada ao emprego, haja vista, tratar- se de delegada 
sindical? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) Caso kelly tratar-se de dirigente sindical ou suplente de dirigente sindical a solução 
seria a mesma que a da letra “ a “ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
c) Kelly teria direito as horas extras e caso Kelly e se Kelly tratar-se de gerente de 
agência, teria direito as horas extras ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questão adaptada pela professora 
OAB – FGV 2011.1 
Questão de peça 
3. Anderson Silva foi dispensado sem justa causa em 18/10/2010, na vigência da 
garantia provisória de emprego prevista no artigo 55 da Lei 5.764/71, já que ocupava 
o cargo de diretor suplente de cooperativa criada pelos empregados da ré. 
A) Anderson teria direito a estabilidade provisória, assim como se fosse titular? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questão elaborada pela professora 
4. José incentivado pela sua família em 01 de janeiro de 2008 presta serviço para 
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, sabendo que a CAIXA ECONÔMICA trata- se de 
empresa pública, assim José é aprovado nesse concurso tomando posse em 01 de 
junho de 2008, no entanto, em 01 de janeiro de 2012, José é dispensado SEM JUSTA 
CAUSA. Agora responda: 
a) Qual o regime que José estará submetido de uma vez que passou na CAIXA 
ECONÔMICA? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) José poderia ser dispensado SEM JUSTA CAUSA, haja vista, José ter sido 
aprovado em concurso público. José tem direito a estabilidade decorrente do art 41 
da CF/ 88? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questão OAB – exame unificado 2009.2 
5. Maria, empregada da empresa Fogo Dourado Ltda., recebeu aviso prévio 
indenizado, em 12/6/2009, na forma estipulada na CLT. Em 14/6/2009, ela recebeu 
exames laboratoriais que comprovavam sua gravidez e, no dia seguinte, apresentou 
os exames no setor de pessoal da empresa, solicitando que lhe fosse garantida 
estabilidade. A empresa negou o pedido, por entender que a gravidez, nos trinta dias 
seguintes ao aviso prévio indenizado, não gera direito à estabilidade, uma vez que a 
rescisão se opera automaticamente na data da dispensa, sendo a previsão legal do 
período de trinta dias mera ficção jurídica. Considerando a situação hipotética 
apresentada, responda, de forma fundamentada, se Maria faz jus à estabilidade 
provisória, indicando se é possível a interposição de alguma medida judicial no caso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questão OAB – exame unificado 2009.1 
6. Vitor ajuizou reclamatória trabalhista requisitando sua reintegração ao quadro de 
empregados da empresa Beta Ltda. O ex-empregado foi demitido sem justa causa, 
mesmo possuindo estabilidade provisória em virtude de acidente de trabalho. Em 
sentença, o julgador entendeu que o grau de incompatibilidade resultante do dissídio 
era elevado e que, por isso, o empregado não deveria ser reintegrado à empresa. Não 
obstante, condenou a reclamada ao pagamento dos salários e demais rubricas 
relativos ao período de estabilidade. A reclamada, insatisfeita com a decisão primária, 
interpôs recurso ordinário, alegando que a sentença seria nula, em virtude de ter 
havido julgamento extra petita.Em face dessa situação hipotética, responda, de forma 
fundamentada, se assiste razão à recorrente para alegar que a sentença seria nula em 
razão de ter havido julgamento extra petita 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questão OAB – exame unificado 2008.1 
7. Pedro estava cumprindo o período referente ao aviso prévio quando registrou sua 
candidatura a cargo de dirigente sindical. Nessa situação específica, deveria ser 
aplicada a Pedro a regra da estabilidade prevista no art. 543, § 3.º, da CLT? 
Fundamente, juridicamente, a sua resposta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Questão OAB – exame unificado 2006.1 
8. Em 10 de agosto de 2003, Ana foi contratada para trabalhar para Beta, no cargo de 
analista de sistema, por prazo indeterminado. Em 12 de dezembro de 2005, Ana foi 
demitida sem justa causa por Beta, recebendo todas as suas verbas rescisórias e 
tendo seu contrato de trabalho devidamente homologado pelo sindicato 
representativo. No dia 3 de janeiro de 2006, foi emitido atestado médico informando 
que Ana estava aproximadamente com seis semanas de gravidez. Considerando a 
situação hipotética apresentada, desenvolva um texto dissertativo acerca de 
estabilidade provisória da gestante, com base na legislação aplicável e no 
entendimento do Tribunal Superior do Trabalho, respondendo, necessariamente, aos 
seguintes questionamentos: 
 
 
 
a) Se o contrato fosse de experiência, Ana também teria direito à estabilidade? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) O fato de o empregador desconhecer o estado gravídico de Ana afasta o direito da 
gestante ao recebimento da indenização em virtude da estabilidade provisória? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questão elaborada pela professora 
9. Célio contraiu vírus da AIDS e trabalhava na Empresa X, no entanto, nada falou 
para o seu empregador, ao descobrir, o seu empregador não aceita a referida situação 
dispensando assim Célio. Célio ajuíza RECLAMAÇÃO TRABALHISTA COM 
ANTECIPAÇÃO DE TUTELA pedindo a sua readmissão ao emprego, o juiz acata o 
pedido de Célio concedendo a liminar para que Célio retorne ao emprego. 
A) Célio por ser portador do vírus da AIDS seria reintegrado ao emprego? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
B) Caberia mandado de segurança por parte do empregador para impedir o retorno de 
Célio ao emprego? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questão adaptada pela professora 
10) Joaquim Ferreira, assistido por advogado particular, ajuizou reclamação 
trabalhista, pelo rito ordinário, em face da empresa Parque dos Brinquedos Ltda. (RT 
nº 0001524-15.2011.5.04.0035), em 7/11/2011, alegando que foi admitida em 
3/2/2007, para trabalhar nalinha de produção de brinquedos na sede da empresa 
localizada no Município de Florianópolis-SC, A extinção do contrato de trabalho 
ocorreu em 3/10/2009, assim, ajuíza reclamação trabalhista, aduzindo que, à época 
de sua dispensa imotivada, era o Presidente da Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes – CIPA instituída pela empresa, sendo beneficiário de garantia provisória de 
emprego. 
 
 
a ) Você concorda que Joaquim seria portador dessa estabilidade provisória 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO ( PROVA FGV 2011.1 ) 
 
 
JORNADA DE TRABALHO 
 
 
INTERVALO INTRAJORNADA 
 
11) ( questão adaptada ) José de Souza ajuizou reclamação trabalhista em face da 
empresa Alfa Vigilância Ltda., postulando o pagamento dos valores correspondentes 
aos intervalos intrajornada não gozados, acrescidos de 50% (cinqüenta por cento), com 
fundamento no artigo 71, §4º, da CLT, bem como das diferenças decorrentes da 
integração dessas quantias nas verbas contratuais e resilitórias. Na peça de defesa, a 
reclamada alegou que a supressão dos intervalos para repouso e alimentação (para 30 
minutos) foi autorizada em acordo coletivo firmado com o sindicato representante da 
categoria profissional do reclamante, colacionando cópia do referido instrumento 
normativo cuja vigência alcançava todo o período contratual do autor. Aduziu, ainda, 
que a parcela prevista no artigo 71, §4º, da CLT possui natureza indenizatória, sendo 
descabidas as repercussões postuladas na inicial. 
Com base na situação hipotética, responda aos itens a seguir, empregando os 
argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
 
a) Procede ao pedido de pagamento dos valores correspondentes aos intervalos 
intrajornada não gozados pelo reclamante? (Valor: 0,65) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) A parcela prevista no artigo 71, §4º, da CLT deve integrar ou não a base de cálculo 
das verbas contratuais e resilitórias do empregado que não tenha gozado dos intervalos 
intrajornada? (Valor: 0,6) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO ( FGV 2010.3 ) PEÇA ADAPTADA PARA QUESTÃO por Schamky 
 
JORNADA DE TRABALHO 
 
INTERVALO INTRAJORNADA 
 
 
12) DAS HORAS EXTRAS – O autor afirma que trabalhava de 2ª a 6ª feira das 8h às 
16h com intervalo de 15 minutos para refeição, postulando exclusivamente hora extra 
pela ausência da pausa de 1 hora. A instrução revelou que efetivamente a pausa 
alimentar era de 15 minutos, não só pelos depoimentos das testemunhas do autor, mas 
também porque os controles não exibem a marcação da pausa alimentar, nem mesmo 
de forma pré-assinalada. Contudo, uma vez que confessadamente houve fruição de 15 
minutos, defiro 45 minutos de horas extras por dia de trabalho, com adição de 40%, 
conforme previsto na convenção coletiva da categoria juntada os autos, mas sem 
qualquer reflexo diante da natureza indenizatória da verba em questão. Salientando que 
não houve juntada de Acordo ou convenção coletiva 
 
De acordo com a situação hipotética acima responda 
 
a) Agiu acertadamente o juiz quando concedeu os 45 minutos de intervalo intrajornada? 
E esse intervalo possui natureza indenizatória? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) A convenção coletiva poderia estipular como adicional de horas extras 40%? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO ( FGV 2011.1 ) – PEÇA ADAPTADA PARA QUESTÃO por Schamky 
 
JORNADA DE TRABALHO 
 
EMPREGADOS EXCLUÍDOS DO CONTROLE DE JORNADA 
 
13) Anderson Silva, assistido por advogado não vinculado ao seu sindicato de classe, 
ajuizou reclamação trabalhista, pelo rito ordinário, em face da empresa Comércio 
Atacadista de Alimentos Ltda. (RT nº 0055.2010.5.01.0085), em 10/01/2011, afirmando 
que foi admitido em 03/03/2002, na função de divulgador de produtos, para exercício de 
trabalho externo, com registro na CTPS dessa condição, e salário mensal fixo de R$ 
3.000,00 (três mil reais). Alegou que prestava serviços de segunda-feira a sábado, das 
9h às 20h, com intervalo para alimentação de 01 (uma) hora diária, não sendo 
submetido a controle de jornada de trabalho. O empregador reivindica o pagamento de 
02 (duas) horas extraordinárias diárias, com adicional de 50% (cinqüenta por cento), e 
dos reflexos no aviso prévio, férias integrais e proporcionais, décimos terceiros salários 
integrais e proporcionais, FGTS e indenização compensatória de 40% (quarenta por 
cento) 
 
Com base na situação hipotética – Você como advogado da empresa, responda a 
questão 
 
 
a) O empregado terá direito as horas extras que reivindica? Justifique 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO ( FGV 2010.3 ) 
 
REMUMERAÇÃO E SALÁRIO 
 
14) Determinada loja de um shopping center concede mensalmente a todos os seus 
empregados um vale-compras no valor de R$ 200,00 (duzentos reais), por força de 
norma regulamentar, para que eles possam utilizá-lo em qualquer estabelecimento do 
shopping. Além disso, fornece ajuda-alimentação, sendo participante de Programa de 
Alimentação do Trabalhador – PAT, aprovado pelo Ministério do Trabalho e Emprego. 
O sindicato representante da categoria profissional de seus empregados vem 
reivindicando que os valores de ambos os benefícios sejam considerados no cálculo 
das verbas contratuais dos trabalhadores. 
Com base na situação hipotética, na condição de advogado consultado pela empresa, 
responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a 
fundamentação legal pertinente ao caso. 
 
a) Os valores correspondentes ao vale-compras devem integrar a base de cálculo das 
verbas contratuais dos empregados? Quais seriam os efeitos inerentes à revogação da 
norma regulamentar instituidora dessa vantagem nos contratos de trabalho vigentes e 
futuros? (Valor: 0,7) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO ( FGV 2011.1) 
 
REMUNERAÇÃO E SALÁRIO 
 
SALÁRIO IN NATURA 
 
 
15) Em 15/04/2008, João Carlos de Almeida foi contratado pela Engelétrica S.A. para 
trabalhar na construção das barragens da Hidrelétrica de Belo Monte. Entretanto, em 
virtude da grande distância entre o local de trabalho e a cidade mais próxima, o 
empregador lhe forneceu habitação durante toda a vigência do contrato. Dispensado 
sem justa causa em 13/08/2010, João Carlos ajuizou ação trabalhista visando à inclusão 
da ajuda-habitação na sua remuneração e o pagamento dos reflexos daí decorrentes, 
uma vez que a moradia constituiu salário in natura, compondo a contraprestação 
ajustada pelas partes. 
 
Com base na situação concreta, responda aos itens a seguir, empregando os 
argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
 
a) Qual é o critério apto a definir a natureza jurídica da prestação entregue ao 
empregado pelo empregador? (Valor: 0,5) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) Nesta hipótese em especial, a habitação fornecida pela Engelétrica S.A. deve ou não 
integrar a remuneração de João Carlos de Almeida? Por quê? (Valor: 0,75) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESPELHO DAS QUESTÕES 
 
ESTABILIDADE 
OAB – FGV - 2010.2 
1. Um membro do conselho fiscal de sindicato representante de determinada categoria 
profissional ajuizou reclamação trabalhista com pedido de antecipação dos efeitos da 
tutela, postulando a sua reintegração no emprego, em razão de ter sido imotivadamente 
dispensado. O reclamante fundamentou sua pretensão na estabilidade provisória 
assegurada ao dirigente sindical, prevista nos artigos 543, § 3º, da CLT e 8º, inciso VIII, 
da Constituição da República de 1988, desde o registro de sua candidatura até 01 (um) 
anos após o término de seu mandato. O juiz concedeu, em sede liminar, a tutela 
antecipada requerida pelo autor, determinando a sua imediata reintegração, 
fundamentando sua decisão no fato de que os membros do conselho fiscal, assim como 
os integrantes da diretoria, exercem a administração do sindicato,nos termos do artigo 
522, caput, da CLT, sendo eleitos pela assembléia geral. Com base em fundamentos 
jurídicos determinantes da situação problema acima alinhados, responda às indagações 
a seguir. 
 A) O juiz agiu com acerto ao determinar a reintegração imediata do reclamante? 
Sugestão de resposta da professora 
Não, o juiz agiu de forma equivocada. De acordo com a OJ nº 365 da SDI-1 do TST, 
tendo em vista que o referido membro não representa ou atua na defesa de direitos da 
categoria, mas, apenas limita-se a realizar a fiscalização financeira do sindicato não 
goza, portanto da estabilidade prevista aos dirigentes sindicais prevista no art 543 
parágrafo 3º da CLT. 
 
 B) Que medida judicial seria adotada pelo reclamado contra esta decisão antecipatória? 
Sugestão de resposta da professora 
As decisões interlocutórias no processo do trabalho são irrecorríveis, portanto, no caso 
da reintegração do juiz em medida de antecipação de tutela, concedendo a liminar, 
caberia assim mandado de segurança , conforme a súmula 414 do TST, por se tratar 
de violação de direito líquido e certo, tal ação é de competência originária do TRT 
Questão adaptada pela professora 
OAB – FGV - 2010.2 
2. Kelly Amaral, assistida por advogado particular não vinculado ao seu sindicato de 
classe, ajuizou reclamação trabalhista, pelo Rito Ordinário, em face do Banco Finanças 
S/A (RT nº 1234/2010), em 13.09.2010, afirmando que foi admitida em 04.08.2002, para 
exercer a função de gerente geral de agência. Nomeada, em janeiro/2009, para exercer 
o cargo de delegado sindical de representação obreira, no setor de cultura e desporto 
da entidade e que inobstante tal estabilidade foi dispensada imotivadamente, por 
iniciativa de seu empregador 
a) Kelly teria direito a ser reintegrada ao emprego, haja vista, tratar- se de delegada 
sindical? 
Sugestão de resposta da professora 
Não. De acordo com a OJ nº 369 da SDI-1 do TST, a estabilidade do dirigente sindical 
prevista no art 543 da CLT não se estende ao delegado sindical , o qual não possui 
direito à estabilidade, não podendo, assim ser reintegrado 
b) Caso kelly tratar-se de dirigente sindical ou suplente de dirigente sindical a solução 
seria a mesma que a da letra “ a “ 
Sugestão de resposta da professora 
Não. A solução seria totalmente diferente tendo em vista que os cargos de Dirigente 
Sindical, bem como de seus suplentes possuem o direito à estabilidade provisória 
referida no art. 543, parágrafo 3º, da CLT e art. 8º, inciso VIII, da CF/88 e da súmula 
379 do TST, onde veda a dispensa dos dirigentes e de seus suplentes, salvo por falta 
grave a qual deverá ser precedida de inquérito judicial para apuração de falta grave 
c) Kelly teria direito as horas extras e caso Kelly e se Kelly tratar-se de gerente de 
agência, teria direito as horas extras ? 
Sugestão de resposta da professora 
Kelly não teria direito às horas extras tendo em vista que Kelly está enquadrada no 
cargo de gestão, de acordo com o art. 62, II e parágrafo único da CLT e da Súmula 287 
do TST, porque a mesma é gerente geral da agência, já recebendo gratificação superior 
a 40%, se Kelly tratar- se de gerente de agência está enquadrada no art 224 parágrafo 
2º da CLT, recebendo horas extras, apenas se ultrapassar a oitava diária. 
Questão adaptada pela professora 
OAB – FGV 2011.1 
Questão de peça 
3. Anderson Silva foi dispensado sem justa causa em 18/10/2010, na vigência da 
garantia provisória de emprego prevista no artigo 55 da Lei 5.764/71, já que ocupava o 
cargo de diretor suplente de cooperativa criada pelos empregados da ré. 
A) Anderson teria direito a estabilidade provisória, assim como se fosse titular? 
Sugestão de resposta pela professora 
Não. Pois nos termos da Orientação Jurisprudencial nº 253 da SBDI-1, o diretor suplente 
de cooperativa não detém a estabilidade provisória, prevista no art. 55 da Lei nº 5.764 
/71, apenas essa estabilidade é prevista para o titular. 
Questão elaborada pela professora 
4. José incentivado pela sua família em 01 de janeiro de 2008 presta serviço para CAIXA 
ECONÔMICA FEDERAL, sabendo que a CAIXA ECONÔMICA trata- se de empresa 
pública, assim José é aprovado nesse concurso tomando posse em 01 de junho de 
2008, no entanto, em 01 de janeiro de 2012, José é dispensado SEM JUSTA CAUSA. 
Agora responda: 
a) Qual o regime que José estará submetido de uma vez que passou na CAIXA 
ECONÔMICA? 
Sugestão de resposta 
O regime que José estará submetido seria o regime celetista, ou seja, baseado na 
Consolidação das Leis do Trabalho. 
b) José poderia ser dispensado SEM JUSTA CAUSA, haja vista, José ter sido aprovado 
em concurso público. José tem direito a estabilidade decorrente do art 41 da CF/ 88? 
Sugestão de Resposta da professora 
 Sim. José poderia ser dispensado sem justa causa, haja vista José não ser portador 
da estabilidade prevista no art 41 da CF/88, segundo a súmula 390 do TST não se 
estende essa estabilidade aos empregados da sociedade de economia mista e empresa 
pública como é o caso em tela. 
Questão OAB – exame unificado 2009.2 
5. Maria, empregada da empresa Fogo Dourado Ltda., recebeu aviso prévio indenizado, 
em 12/6/2009, na forma estipulada na CLT. Em 14/6/2009, ela recebeu exames 
laboratoriais que comprovavam sua gravidez e, no dia seguinte, apresentou os exames 
no setor de pessoal da empresa, solicitando que lhe fosse garantida estabilidade. A 
empresa negou o pedido, por entender que a gravidez, nos trinta dias seguintes ao aviso 
prévio indenizado, não gera direito à estabilidade, uma vez que a rescisão se opera 
automaticamente na data da dispensa, sendo a previsão legal do período de trinta dias 
mera ficção jurídica. Considerando a situação hipotética apresentada, responda, de 
forma fundamentada, se Maria faz jus à estabilidade provisória, indicando se é possível 
a interposição de alguma medida judicial no caso. 
Sugestão de resposta da professora 
 Não. Maria faz jus a estabilidade provisória Nos termos do art. 10, II, b, da ADCT e da 
Súmula 244 do TST, o desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não 
afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade, perceba que 
Maria apenas comunicou a sua gravidez, no entanto, Maria já se encontrava grávida, 
assim a estabilidade deve ser reconhecida independentemente do conhecimento pelo 
empregador e, até mesmo, pela empregada, teoria objetiva, ademais, o aviso prévio 
conforme OJ 82 SDI I TST só extingue o contrato de trabalho após a sua expiração, 
dessa forma, deveria o empregador ter tornado sem efeito o aviso prévio dado a Maria, 
tendo em vista que a mesma encontrava- se grávida e portadora de estabildidade. 
Sabendo, inclusive, que a gravidez mesmo no aviso prévio seja trabalhado ou 
indenizado gera estabilidade. Podendo a mesma ajuizar reclamação trabalhista com 
antecipação trabalhista, com fundamento art 840 da CLT e art 273 CPC, pleiteando sua 
reintegração à empresa ou mesmo o recebimento em indenização. 
Questão OAB – exame unificado 2009.1 
6. Vitor ajuizou reclamatória trabalhista requisitando sua reintegração ao quadro de 
empregados da empresa Beta Ltda. O ex-empregado foi demitido sem justa causa, 
mesmo possuindo estabilidade provisória em virtude de acidente de trabalho. Em 
sentença, o julgador entendeu que o grau de incompatibilidade resultante do dissídio 
era elevado e que, por isso, o empregado não deveria ser reintegrado à empresa. Não 
obstante, condenou a reclamada ao pagamento dos salários e demais rubricas relativos 
ao período de estabilidade. A reclamada, insatisfeita com a decisão primária, interpôs 
recurso ordinário, alegando que a sentença seria nula, em virtude de ter havido 
julgamento extra petita.Em face dessa situação hipotética, responda, de forma 
fundamentada, se assiste razão à recorrente para alegar que a sentença seria nula em 
razão de ter havidojulgamento extra petita 
Sugestão de resposta da professora 
 Não, não assiste razão ao recorrente, de acordo com o art. 496 da Consolidação das 
Leis do Trabalho, , poderá o Juízo converter a reintegração em indenização dos salários 
do período respectivo, tal princípio no processo do trabalho é chamado de princípio da 
ultrapetição 
Questão OAB – exame unificado 2008.1 
7. Pedro estava cumprindo o período referente ao aviso prévio quando registrou sua 
candidatura a cargo de dirigente sindical. Nessa situação específica, deveria ser 
aplicada a Pedro a regra da estabilidade prevista no art. 543, § 3.º, da CLT? 
Fundamente, juridicamente, a sua resposta. 
Sugestão de resposta da professora 
 Não conforme Súmula nº 369, item V, Pedro não teria assegurado a estabilidade. Isso 
porque o registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o 
período de aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto 
que inaplicável a regra do § 3º do art. 543 da CLT. 
 Questão OAB – exame unificado 2006.1 
8. Em 10 de agosto de 2003, Ana foi contratada para trabalhar para Beta, no cargo de 
analista de sistema, por prazo indeterminado. Em 12 de dezembro de 2005, Ana foi 
demitida sem justa causa por Beta, recebendo todas as suas verbas rescisórias e tendo 
seu contrato de trabalho devidamente homologado pelo sindicato representativo. No dia 
3 de janeiro de 2006, foi emitido atestado médico informando que Ana estava 
aproximadamente com seis semanas de gravidez. Considerando a situação hipotética 
apresentada, desenvolva um texto dissertativo acerca de estabilidade provisória da 
gestante, com base na legislação aplicável e no entendimento do Tribunal Superior do 
Trabalho, respondendo, necessariamente, aos seguintes questionamentos: 
a) Se o contrato fosse de experiência, Ana também teria direito à estabilidade? 
Sugestão de resposta da professora 
Sim, Ana tem direito a estabilidade mesmo no contrato de experiência conforme súmula 
244 III do TST, conforme a referida súmula, a estabilidade permanece em todos os 
contratos por prazo determinado. 
 
b) O fato de o empregador desconhecer o estado gravídico de Ana afasta o direito da 
gestante ao recebimento da indenização em virtude da estabilidade provisória? 
Sugestão de resposta da professora 
Não. Nos termos da súmula 244, item I, do TST, o desconhecimento do estado gravídico 
por parte do empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente 
da estabilidade. 
Sugestão de resposta da professora 
Apenas durante o período de estabilidade, em conformidade com a Súmula 244, item 
II, do TST, só autorizando a reintegração se esta se der no período de estabilidade, 
após esse período apenas teria direito a reintegração ao emprego 
Questão elaborada pela professora 
9. Célio contraiu vírus da AIDS e trabalhava na Empresa X, no entanto, nada falou para 
o seu empregador, ao descobrir, o seu empregador não aceita a referida situação 
dispensando assim Célio. Célio ajuíza RECLAMAÇÃO TRABALHISTA COM 
ANTECIPAÇÃO DE TUTELA pedindo a sua readmissão ao emprego, o juiz acata o 
pedido de Célio concedendo a liminar para que Célio retorne ao emprego. 
A) Célio por ser portador do vírus da AIDS seria reintegrado ao emprego? 
Sugestão de resposta da professora 
Na realidade, o que Célio tem é uma presunção de despedida discriminatória conforme 
súmula 443 TST, ele tem uma espécie de garantia de emprego contra ato 
discriminatório, nos moldes do art 1º e art 4º da lei 9029/95 
B) Caberia mandado de segurança por parte do empregador para impedir o retorno de 
Célio ao emprego? 
Sugestão de resposta da professora 
Não, realmente não cabe mandado de segurança, haja vista que realmente a liminar 
tem razoabilidade, de uma vez que houve realmente ato discriminatório, assim é o 
entendimento da OJ 142 da SDI –I TST 
Questão adaptada pela professora 
10) Joaquim Ferreira, assistido por advogado particular, ajuizou reclamação trabalhista, 
pelo rito ordinário, em face da empresa Parque dos Brinquedos Ltda. (RT nº 0001524-
15.2011.5.04.0035), em 7/11/2011, alegando que foi admitida em 3/2/2007, para 
trabalhar na linha de produção de brinquedos na sede da empresa localizada no 
Município de Florianópolis-SC, A extinção do contrato de trabalho ocorreu em 
3/10/2009, assim, ajuíza reclamação trabalhista, aduzindo que, à época de sua 
dispensa imotivada, era o Presidente da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes 
– CIPA instituída pela empresa, sendo beneficiário de garantia provisória de emprego. 
a ) Você concorda que Joaquim seria portador dessa estabilidade provisória 
Sugestão de resposta da professora 
Não. Pois, nos termos do art. 164, parágrafo 5º, da CLT, Joaquim por ter sido presidente 
da CIPA, não tem estabilidade, tendo em vista que é indicado pelo empregador, pois 
apenas o “cipeiro” eleito possui a estabilidade, ou seja, o vice-presidente. 
 
QUESTÃO ( PROVA FGV 2011.1 ) 
 
 
JORNADA DE TRABALHO 
 
 
INTERVALO INTRAJORNADA 
 
11) ( questão adaptada ) José de Souza ajuizou reclamação trabalhista em face da 
empresa Alfa Vigilância Ltda., postulando o pagamento dos valores correspondentes 
aos intervalos intrajornada não gozados, acrescidos de 50% (cinqüenta por cento), com 
fundamento no artigo 71, §4º, da CLT, bem como das diferenças decorrentes da 
integração dessas quantias nas verbas contratuais e resilitórias. Na peça de defesa, a 
reclamada alegou que a supressão dos intervalos para repouso e alimentação (para 30 
minutos) foi autorizada em acordo coletivo firmado com o sindicato representante da 
categoria profissional do reclamante, colacionando cópia do referido instrumento 
normativo cuja vigência alcançava todo o período contratual do autor. Aduziu, ainda, 
que a parcela prevista no artigo 71, §4º, da CLT possui natureza indenizatória, sendo 
descabidas as repercussões postuladas na inicial. 
Com base na situação hipotética, responda aos itens a seguir, empregando os 
argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
 
c) Procede ao pedido de pagamento dos valores correspondentes aos intervalos 
intrajornada não gozados pelo reclamante? (Valor: 0,65) 
 
Sugestão de resposta da professora 
Não, não procede ao pedido de pagamento dos valores correspondentes aos intervalos 
intrajornada não gozados pelo reclamante com base no art. 71, §4 da CLT. Tal 
supressão poderia ser objetivo de negociação coletiva, conforme entendimento do art 
611 A III da CLT 
 
b) A parcela prevista no artigo 71, §4º, da CLT deve integrar ou não a base de cálculo 
das verbas contratuais e resilitórias do empregado que não tenha gozado dos intervalos 
intrajornada? (Valor: 0,6) 
 
Sugestão de resposta da professora 
Não, A parcela prevista no art. 71 §4 da CLT não deve integrar a base de cálculos das 
verbas contratuais e resilitórias natureza indenizatória e não salarial/remuneratória, em 
conformidade com o art. 71 §4º da CLT 
 
. 
QUESTÃO ( FGV 2010.3 ) PEÇA ADAPTADA PARA QUESTÃO por Schamky 
 
JORNADA DE TRABALHO 
 
INTERVALO INTRAJORNADA 
 
 
12) DAS HORAS EXTRAS – O autor afirma que trabalhava de 2ª a 6ª feira das 8h às 
16h com intervalo de 15 minutos para refeição, postulando exclusivamente hora extra 
pela ausência da pausa de 1 hora. A instrução revelou que efetivamente a pausa 
alimentar era de 15 minutos, não só pelos depoimentos das testemunhas do autor, mas 
também porque os controles não exibem a marcação da pausa alimentar, nem mesmo 
de forma pré-assinalada. Contudo, uma vez que confessadamente houve fruição de 15 
minutos, defiro 45 minutos de horas extras por dia de trabalho, com adição de 40%, 
conforme previsto na convenção coletiva da categoria juntada os autos, mas sem 
qualquer reflexo diante da natureza indenizatória da verba em questão. Salientando que 
não houve juntada de Acordo ou convenção coletivaDe acordo com a situação hipotética acima responda 
 
d) Agiu acertadamente o juiz quando concedeu os 45 minutos de intervalo 
intrajornada? E esse intervalo possui natureza indenizatória? 
 
Sugestão de resposta da professora 
Sim em relação a primeira pergunta, o pagamento do valor correspondente ao intervalo 
intrajornada previsto no art. 71 da CLT deve ser pago os minutos restante, que no caso 
em tela seria 45 minutos, já que não acostado qualquer acordo ou convenção coletiva 
aos autos, conforme entendimento do art 71 §4º da CLT. E o intervalo possui natureza 
não indenizatória e não remuneratória. 
 
e) A convenção coletiva poderia estipular como adicional de horas extras 40%? 
 
Sugestão de resposta da professora 
Não. De acordo com o art. 71 da CLT, deverá ser pago com acréscimo de, no mínimo, 
50% sobre o valor da remuneração. 
 
 
 
QUESTÃO ( FGV 2011.1 ) – PEÇA ADAPTADA PARA QUESTÃO por Schamky 
 
JORNADA DE TRABALHO 
 
EMPREGADOS EXCLUÍDOS DO CONTROLE DE JORNADA 
 
13) Anderson Silva, assistido por advogado não vinculado ao seu sindicato de classe, 
ajuizou reclamação trabalhista, pelo rito ordinário, em face da empresa Comércio 
Atacadista de Alimentos Ltda. (RT nº 0055.2010.5.01.0085), em 10/01/2011, afirmando 
que foi admitido em 03/03/2002, na função de divulgador de produtos, para exercício de 
trabalho externo, com registro na CTPS dessa condição, e salário mensal fixo de R$ 
3.000,00 (três mil reais). Alegou que prestava serviços de segunda-feira a sábado, das 
9h às 20h, com intervalo para alimentação de 01 (uma) hora diária, não sendo 
submetido a controle de jornada de trabalho. O empregador reivindica o pagamento de 
02 (duas) horas extraordinárias diárias, com adicional de 50% (cinqüenta por cento), e 
dos reflexos no aviso prévio, férias integrais e proporcionais, décimos terceiros salários 
integrais e proporcionais, FGTS e indenização compensatória de 40% (quarenta por 
cento) 
 
Com base na situação hipotética – Você como advogado da empresa, responda a 
questão 
 
 
b) O empregado terá direito as horas extras que reivindica? Justifique 
 
Sugestão de resposta da professora 
Não, o empregado não tem direito as horas extras por ser enquadrar no art. 62, I, CLT 
já que tem atividade externa, incompatível com o controle de jornada e assim sendo 
excluídas do controle de jornada e conseqüentemente não fazendo jus as horas extras 
 
 
QUESTÃO ( FGV 2010.3 ) 
 
REMUMERAÇÃO E SALÁRIO 
 
14) Determinada loja de um shopping center concede mensalmente a todos os seus 
empregados um vale-compras no valor de R$ 200,00 (duzentos reais), por força de 
norma regulamentar, para que eles possam utilizá-lo em qualquer estabelecimento do 
shopping. Além disso, fornece ajuda-alimentação, sendo participante de Programa de 
Alimentação do Trabalhador – PAT, aprovado pelo Ministério do Trabalho e Emprego. 
O sindicato representante da categoria profissional de seus empregados vem 
reivindicando que os valores de ambos os benefícios sejam considerados no cálculo 
das verbas contratuais dos trabalhadores. 
Com base na situação hipotética, na condição de advogado consultado pela empresa, 
responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a 
fundamentação legal pertinente ao caso. 
 
a) Os valores correspondentes ao vale-compras devem integrar a base de cálculo das 
verbas contratuais dos empregados? Quais seriam os efeitos inerentes à revogação da 
norma regulamentar instituidora dessa vantagem nos contratos de trabalho vigentes e 
futuros? (Valor: 0,7) 
 
Sugestão de resposta da professora 
Sim, os valores correspondentes ao vale-compras devem integrar a base de cálculo das 
verbas contratuais dos empregados, pois se trata de salario-utilidade, como previsto no 
art. 458, §1 da CLT. Caso haja a revogação dessa norma regulamentar instituidora 
dessa vantagem, os contratos vigentes nada sofreriam baseado no princípio de norma 
mais benéfica ao empregado e conforme o entendimento da súmula 51, I, TST. 
 
 
QUESTÃO ( FGV 2011.1) 
 
REMUNERAÇÃO E SALÁRIO 
 
SALÁRIO IN NATURA 
 
15) Em 15/04/2008, João Carlos de Almeida foi contratado pela Engelétrica S.A. para 
trabalhar na construção das barragens da Hidrelétrica de Belo Monte. Entretanto, em 
virtude da grande distância entre o local de trabalho e a cidade mais próxima, o 
empregador lhe forneceu habitação durante toda a vigência do contrato. Dispensado 
sem justa causa em 13/08/2010, João Carlos ajuizou ação trabalhista visando à inclusão 
da ajuda-habitação na sua remuneração e o pagamento dos reflexos daí decorrentes, 
uma vez que a moradia constituiu salário in natura, compondo a contraprestação 
ajustada pelas partes. 
 
Com base na situação concreta, responda aos itens a seguir, empregando os 
argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
 
b) Qual é o critério apto a definir a natureza jurídica da prestação entregue ao 
empregado pelo empregador? (Valor: 0,5) 
 
Sugestão de resposta da professora 
Para definir a natureza jurídica da utilidade fornecida pelo empregador é preciso verificar 
inicialmente se a prestação é fornecida “para” o trabalho ou “pelo” trabalho, sendo tais 
critérios respectivamente, indenizatórios e retributivo. Na hipótese de ser indispensável 
para a realização do trabalho, não terá natureza salarial. Caso contrário, ou seja, tenha 
sido fornecida “pelo” trabalho, e ainda, de forma gratuita, habitual, art 468 da CLT e 
súmula 367 TST, e a lei n o lhe tenha retirado a natureza salarial (art. 458, § 2o, CLT), 
a utilidade terá natureza salarial. 
 
b) Nesta hipótese em especial, a habitação fornecida pela Engelétrica S.A. deve ou não 
integrar a remuneração de João Carlos de Almeida? Por quê? (Valor: 0,75) 
 
Sugestão de resposta da professora 
 Neste caso concreto, a grande distância entre o local de trabalho e a cidade mais 
próxima tornou imprescindível o fornecimento da habitação, sob pena de inviabilizar a 
o trabalho. Assim, a habitação fornecida a Carlos pela engelétrica não possui natureza 
a salarial, uma vez que serve "para" o trabalho, sendo indispensável ao trabalho. Nesse 
sentido, súmula 367, I, TST, a qual prevê expressamente que a habitação quando 
indispensável para a realização do trabalho não tem natureza salarial.

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