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Fichamento - Solos

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA 
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA
DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS 
Disciplina: Fundamentos de Geologia 2020-1
Prof. Werner 
Fichamento 8: Título: Solos
Definições básicas: pedogênese - pedologia – edafologia, composição do solo (grupos de materiais que compõem os solos e seu estado físico), descrição dos solos.
	Pedogênese é o nome dado ao processo de formação dos solos, produzidos a partir da degradação ou composição das rochas. Pedologia é a ciência que estuda o solo, por meios dos processos pedogenéticos ou de formação dos solos. Trata-se da junção das palavras gregas: pedon, que significa solo, e logo que significa estudo. Edafologia é a ciência que estuda o solo como substrato básico para os vegetais. O solo é composto por matéria mineral, matéria orgânica, água e ar.
	O solo é composto por matéria mineral, matéria orgânica, água e ar. O solo é constituído por diferentes partículas, que são: areia, silte e argila. Areia é um acúmulo de pequenos pedaços de rochas ou minerais, e é ela que dá a sensação de aspereza (atrito) do solo. Silte, partícula do solo com um diâmetro que varia de 0,05 a 0,002 mm, dá a sensação de sedosidade. Argila, partícula tão pequena que não pode ser vista a olho nu, compostas por minerais secundários, e dá a sensação de plasticidade e pegajosidade.
	Características do solo observadas e anotadas em uma descrição morfológica são: cor, textura, estrutura, consistência, espessura e tipo de transição entre os horizontes. No Brasil, as normas para essas descrições estão padronização em manuais que se baseiam nas normas dos EUA.
Solo maduro – maturidade de um solo – idade de um solo.
Solo maduro é constituído por minerais secundários (transformados e neoformados) e primários que resistiram ao intemperismo, de granulação variável dependendo do tipo de rocha de origem. Trata-se geralmente de um solo homogêneo e com estrutura porosa.
O tempo de exposição do solo à atmosfera determina a maturidade do mesmo. Os solos mais velhos, em geral, são mais profundos que os solos mais novos. As solos jovens é quando a rocha é pouco alterada e podem ser reconhecidos pela presença de apenas algumas camadas. Quando a rocha original é muito alterada, o solo vai apresentar uma distinção maior de camadas, esse solo é conhecido como solo maduro.
O período necessário para que um solo passe do estágio jovem para o maduro varia com o tipo de material que lhe deu origem; as condições de clima; os tipos de organismos; e o relevo.
Solo zonal -- azonal – interzonal.
	O solo zonal tem como principal elemento de formação, o fator climático (vegetação). São aqueles em relevos estáveis, em climas estáveis culminando em uma formação antiga. São profundos, maduros e bem delineados, se classificam em Latossolos e Podzóis.
Azonal são solos jovens, rasos, que não possuem características bem desenvolvidas e não possuem relação com o clima; suas características são próximas da rocha mãe (pouco alterada). Aparecem nas formações modernas (areias ou aluviões) ou rochas mais antigas. Existem em ambientes instáveis (aluviões e colúvios), por tanto, são sempre jovens. Dividem-se em aluviais e litossolos.
	Interzonal são solos em que o relevo local ou material de origem prevalece sobre o clima; são solos intermediários entre azonais e zonais, em relação ao fator tempo. São os solos salinos, regossolos, etc.
Perfil do solo: Horizontes A, B, C e outros, solos AC, sub-horizontes, processos eluviais e iluviais.
O solo se forma a partir de transformações física, química e biológica de uma rocha e saprolito, este processo, em seus diferentes processos de intemperismos, ocasionam o perfil do solo, que é estruturado verticalmente, a partir da rocha fresca, na base, sobre a qual formam-se o saprolitos e o solum; levando ao surgimento de diferentes camadas, esses que são chamados de Horizontes, quando o perfil é completo e bem desenvolvido. Os principais horizontes são: O, A, E, B, C e R.
Horizonte O é pouco decomposto; A é mineral mais acúmulo de húmus; E é claro de máxima remoção de argila e/ou óxidos de ferro. B, horizonte de máxima expressão de cor e agregação ou de concentração de materiais removidos do A e/ou E; horizonte C, material inconsolidado de rocha alterada, presumivelmente semelhante ao que deu origem ao solum; e R, é a rocha inalterada.
 Processos aluviais, compreende a formação do solo a partir de rochas localizadas em outros lugares. Graças à ação das águas e dos ventos. Já os processos eluviais é quando os solos se formam por rochas encontradas no mesmo local da formação, ou seja, quando a rocha se decompôs e se alterou para a se alterou para formação o solo se encontra no mesmo lugar do solo. 
Material do solo - solum, “massapé”.
	O solum é a porção da superfície terrestre onde se andam, se constrói, etc., (porção superior do regolito). Composto pelos horizonte O, A, E e C, e formado a partir de processos pedogenéticos. O material que dá origem a ele é o resultado do intemperismo de natureza mineral ou orgânica.
	O massapé é um solo muito fértil, excelente para a prática da agricultura. Tem em sua composição uma elevada presença de argila. Se forma através da decomposição de gnaisses, filitos e calcários, presente em regiões tropicais que possuem estações seca e úmida bem definidas. No Brasil encontramos esse tipo de solo na região leste do Nordeste. Sua coloração é escura, quase preto, e argiloso.
Solos residuais - solos transportados.
	São aqueles provenientes da decomposição e alteração das rochas “in situ”. Sua composição depende do tipo e da composição mineralógica da rocha original que deu origem. Todos os tipos de rocha formam solo residual. São bastante comuns no Brasil, principalmente na região Centro-Sul, em função do clima.
São solos sedimentados por um agente transportador. Formam geralmente depósitos mais inconsolidados e fofos que os solos residuais e tem profundidades variáveis. De um modo geral são menos homogêneos que os solos residuais. Ocorrem somente em áreas mais restritas enquanto que os residuais são mais comuns e de ocorrência generalizada.
Solo aerado, hidromórfico, halomórfico, eutrófico, distrófico; a saturação de bases, a capacidade de troca, expansividade.
	Solo aerado é um solo mais solto, permeável, com melhor condição para o desenvolvimento radicular de plantas devido a presença de muitos poros ou espaços em seu interior, onde a água pode circular facilmente. Solo hidromórfico é o solo em condições naturais saturado por água, permanentemente ou em determinado período do ano, independente de sua drenagem atual e que, em virtude do processo de sua formação, apresenta, comumente, dentro de 50 centímetros a partir da superfície, cores acinzentadas, azulada ou esverdeadas e/ou cores pretas resultantes do acúmulo de matéria orgânica.
	Halomórficos se caracteriza por apresentar altas concentrações de sais solúveis, sódio trocável ou ambos. Tem seu desenvolvimento atrelado ao elevado déficit hídrico anual, o que permite um aumento da concentração das soluções. Solos eutróficos caracteriza-se com elevada fertilidade natural e saturação de bases maior que 50%. Apresentando uma alta fertilidade. Já os solos distróficos, que apresentam baixa fertilidade, tem baixa saturação para volumes inferiores a 50%, por isso é bem ácido.
	Saturação por bases (v%) é muito utilizada para cálculo da necessidade de calagem. Esse critério baseia-se na elevação da soma de bases trocáveis (S= Ca2+ + Mg2+ + K+ ), em relação à CTC do solo (S + H + Al3+). O conhecimento deste aspecto é importante para conhecer o nível de fertilidade do solo. Falar desta relação, é aponta que elevar a saturação por bases significa aumentar o pH do solo.
	A capacidade de troca de cátions (CTC) de um solo, de uma argila ou do húmus representa a quantidade total de cátions retidos à superfície desses materiais em condição permutável (Ca2+ + Mg2+ + K+ + H+ + Al3+). A expansividade são solos coesivos que aumentam de volume quando umedecidos e se contraem quando ressecam. Tem como característicasa não saturação, presença de argilo-minerais expansivos, e são solos derivados de rochas ígneas e rochas sedimentares.
Argilas 2 : 1, argilas 1 : 1, argilas bioctaedricas e trioctaédricas, suas propriedades físico-químicas.
As famílias 1:1 e 2:1 são assim definidas devido à sua disposição estrutural das folhas tetraédricas e octaédricas que a compõem. Para a família 1:1 apenas uma folha tetraédrica está empilhada sobre uma folha octaédrica. Enquanto que para a família 2:1 duas folhas tetraédricas “ensanduicham” uma folha octaédrica. As folhas tetraédricas são formadas pelo átomo de silício no centro com quatro átomos de oxigênio nos vértices de um tetraedro. As folhas octaédricas são formadas por seis grupos hidroxílicos ou oxigênios dos vértices de um octaedro com o átomo de alumínio, magnésio ou ferro no centro. As proporções das folhas tetraédricas e octaédricas que formam as argilas são variadas, e a sua disposição pode ser modificada para a formação do argilomineral dos mais diversos tipos de argilas.
Solo laterítico, alito – alítico. Solo lateritizado, latossolo, laterito; bauxita, limonita, petroplintita, fertilidade, “terra roxa”.
Caráter alítico – atividade alta com saturação por alumínio também alta.
Latossolos são muito intemperizados, com pequenas diferenciações de horizontes e, na sua maior parte, sem macroagregados nítidos no horizonte B. Segundo o SiBCS, eles são definidos pelo horizonte B latossólico imediatamente abaixo de qualquer horizonte diagnóstico superficial, exceto horizonte hístico, e desenvolvem-se em marcantes e prolongadas condições de ambientes tropicais quentes e úmidos. Os processos responsáveis pela sua formação são comumente designados como desilicificação ou latossolização (ou”laterização”) concomitante à prolongada bioturbação. Em algumas classificações mais antigas eram “solos lateríticos”, termo ainda empregado em geotécnica. Tal nome está em desuso porque o termo “laterita” (do latim, later + tijolo) é usado também para designar material terroso rico em óxidos de ferro, muito endurecido, ou macio, mas que endurece irreversivelmente ao ser exposto ao sol. Hoje, em Pedologia, é conhecido como petroplintita (quando endurecido) ou plintita (quando macio).
Por causa do intemperismo intenso e duradouro, a maioria dos Latossolos é muito pobre em nutrientes vegetais. A maior parte dos poucos nutrientes dos ecossistemas sustentados pelos Latossolos está “em trânsito” nos tecidos vegetais da sua vegetação natural. Quando situados em regiões permanentemente úmidas, a vegetação original é uma densa floresta, como a Amazônica, mantida por uma quantidade mínima de nutrientes, rápida periodicamente, reciclada pela vegetação. Em regiões com longa estação seca, comumente estão sob vegetação pouco densa, com arbustos de tronco tortuoso, conhecida como cerrado ou savanas edáficas.
Muitos dos Latossolos eram, até há algumas décadas, considerados solos problemáticos para a agricultura, pela baixa fertilidade natural. Contudo, hoje são muito procurados para atividades agrícolas, principalmente aqueles que se situam na região do Cerrado, pelos resultados de pesquisa agrícola e avanços tecnológicos relacionados ao uso de corretivos da acidez do solo (rocha calcária moída) e de fertilizantes de tipos e quantidades adequados. Nas áreas em que essa tecnologia é aplicada, e onde os manejos seguem métodos estabelecidos pela moderna pesquisa agrícola, os Latossolos são economicamente bastantes produtivos quando cultivados com lavouras diversas, tais como soja, milho, sorgo e algodão. Várias condições físicas favorecem a agricultura nesses solos: relevo com inclinação suave; pouco suscetíveis à erosão hídrica; favoráveis ao trabalho das máquinas agrícolas; boas propriedades internas pela alta friabilidade e permeabilidade.
Terra roxa é um tipo de solo bastante fértil, caracterizado por ser o resultado de milhões de anos de decomposição de rochas de arenito-basáltico originadas do maior derrame vulcânico que este planeta já presenciou, causado pela separação da Gondwana - América do Sul e África - datada do período Mesozoico. é caracterizado pela sua aparência vermelho-roxeada inconfundível, devida a presença de minerais, especialmente Ferro.
Podsols e o processo da podsolização, solos ricos em material orgânico, fertilidade.
São solos com húmus ácido que sofreram intensa translocação de compostos de ferro, alumínio e matéria orgânica acumulada no horizonte B. Da mesma forma que os Argissolos e Luvisols (por isso, antes denominados “solos podzólicos”), possuem um horizonte subsuperficial de acumulação de produtos advindos dos horizontes A e E, dos quais diferem, porque seu horizonte B (iluvial) não se forma por um processo puramente físico de migração de argila, mas de uma dissolução química de compostos de ferro e húmus, nos horizontes A e E, translocação e posterior precipitação desses compostos no horizonte B. Este B, mais caracteristicamente situa-se abaixo de uma camada de cor desbotada (horizonte E), daí o termo podzol. No Brasil, são hoje denominados Espodossolos.
Solos de estepe, fertilidade. Solos salinos.
O solo típico das estepes é fértil, com uma espessa camada orgânica. A umidade do solo é suficiente para manter uma vegetação natural composta por capim de folhas finas, as gramíneas.Esse tipo de vegetação mais rasteira auxilia a retenção de matéria orgânica sobre o solo. Além disso, graças a uma fauna escavadora variada, há uma excelente aeração do solo mesmo nas camadas mais profundas. Desse modo, o solo onde desenvolve esse tipo de cobertura vegetal apresenta uma grande fertilidade, possui uma cor escura (negra) e é usado frequentemente para o cultivo agrícola.
Os salinos se caracterizam por apresentarem concentrações elevadas de sais solúveis. Estes sais são constituídos principalmente de alguns tipos de íons. Os teores de sais de sódio são relativamente baixos, em relação aos sais de cálcio e magnésio. Além dos sais prontamente solúveis, encontram-se às vezes sais de baixa solubilidade, que dependendo das quantidades podem interferir no desenvolvimento das plantas.
Vertissolos, expansividade, tixotropia, e implicações para a construção civil.
Vertissolos são os solos que, quando sexos, formam fendas, por conterem muitas argilas com grande capacidade de expansão (quando molhadas) e contração (quando secas). O nome Vertissolo (do latim vertere = revirar) refere-se ao constante revolvimento natural do material interno do solo. A consistência é muito plástica e pegajosa quando molhados, e extremamente dura quando secos. É importante ressaltar que, na estação mais seca, quando as fendas estão mais abertas, o material mais solto da superfície cai no seu interior e, na estação chuvosa, o solo se expande, tendendo a fechar as fendas. Contudo, como elas estão parcialmente preenchidas, o solo “se estufa”, formando os montículos característicos.
Apesar da alta fertilidade natural, os Vertissolos apresentam muitos problemas para a agricultura, por suas propriedades físicas, pois o material argiloso é muito plástico e pegajoso quando úmido, e muito duro quando seco, quando se fendilha, o que dificulta o trabalho das máquinas agrícolas e o enraizamento das plantas. Os fenômenos periódicos de contração e expansão afetam também os trabalhos de engenharia civil, com limitações severas para o estabelecimento de fundações de edifícios e leitos de rodovias.
Paleossolos, paleoclima e jazidas supérgenas.
Os paleossolos são solos antigos que são preservados no registro geológico. Paleoclima é o clima num determinado período da pré-história, cujas suas principais características podem ser estudadas e reconstituídas.
As 4 fases pedogenéticas: a) Intemperismo físico e erosão, formação do regolito, fase final em desertos e zonas de clima polar.
	Intemperismo físico são todos os processos que causam desagregação das rochas, com separação dos grãos minerais antes coesos e com sua fragmentação, transformando a rocha inalterada em material descontínuo e friável.
	O regolito é formado a partir do intemperismoe a pedogênese, que formam o perfil do solo. Nisso o perfil é estruturado verticalmente, a partir da rocha fresca, formando o saprolito e o solum.
b) início do intemperismo químico: bissialitização, geralmente a fase final em zonas de climas frios e temperados
zonas temperadas e áridas, onde a alteração e lixiviação são pouco intensas, resultando na formação de argilominerais secundários em silício. Essa zona engloba tanto o ambiente hidrolítico de formação de esmectitas ricas em elementos alcalinos e alcalino-terroso, como o ambiente da acidólise parcial, onde se formam as esmectitas aluminosas. 39% da superfície continental.
c) Monosialitizacão, como fase intermediário em zonas de clima tropical-úmido.
Contida no domínio tropical sub-úmido, com precipitação superior a mm e temperatura média anual superior a 50°C. Os principais mineral formados são caulinita e os oxi-hidróxidos de ferro. 18% da superfície continental.
d) Lateritização e formação do laterito, como solo mais maduro, em zonas de clima tropical-úmido.
	Corresponde às regiões domínio tropical, caracterizada por precipitação abundante (> mm), e vegetação exuberante, A associação mineral característica é de oxi-hidróxidos de ferro e de alumínio, goethita e gibbsita, respectivamente.1305% da superfície continental.
Os solos do Brasil na classificação da EMBRAPA e na classificação da FAO.
Neossolo - solo pouco evoluído, com ausência de horizonte B. Predominam as características herdadas do material original. Vertissolo – solo com desenvolvimento restrito; apresenta expansão e contração pela presença de argilas 2:1 expansivas. Cambissolo – solo pouco desenvolvido, com horizonte B incipiente. Chernossolo – solo com desenvolvimento médio; atuação de processos de bissialitização, podendo ou não apresentar acumulação de carbonato de cálcio. Luvissolo – solo com horizonte B de acumulação (B textural), formado por argila de atividade alta (bissialitização); horizonte superior lixiviado. Alissolo – solo com horizonte B textural, com alto conteúdo de alumínio extraível; solo ácido. Argissolo – solo bem evoluído, argiloso, apresentando mobilização de argila da parte mais superficial. Nitossolo – solo bem evoluído (argila caulinítica – oxi-hidróxidos), fortemente estruturado (estruturas em blocos), apresentando superfícies brilhantes (cerosidade). Latossolo – solo altamente evoluído, laterizado, rico em argilominerais 1:1 e oxihidróxidos de ferro e alumínio. Espodossolo – solo evidenciando a atuação do processo de podzolização; forte eluviação de compostos aluminosos, com ou sem ferro; presença de humus ácido. Planossolo – solo com forte perda de argila na parte superficial e concentração intensa de argila no horizonte subsuperficial. Plintossolo – solo com expressiva plintitização (segregação e concentração localizada de ferro). Gleissolo – solo hidromórfico (saturado em água), rico em matéria orgânica, apresentando intensa redução dos compostos de ferro. Organossolo – solo essencialmente orgânico; material original constitui o próprio solo.15).
Os solos do Brasil na classificação da EMBRAPA e na classificação da FAO. Neossolo - solo pouco evoluído, com ausência de horizonte B. Predominam as características herdadas do material original. Vertissolo – solo com desenvolvimento restrito; apresenta expansão e contração pela presença de argilas 2:1 expansivas. Cambissolo – solo pouco desenvolvido, com horizonte B incipiente. Chernossolo – solo com desenvolvimento médio; atuação de processos de bissialitização, podendo ou não apresentar acumulação de carbonato de cálcio. Luvissolo – solo com horizonte B de acumulação (B textural), formado por argila de atividade alta (bissialitização); horizonte superior lixiviado. Alissolo – solo com horizonte B textural, com alto conteúdo de alumínio extraível; solo ácido. Argissolo – solo bem evoluído, argiloso, apresentando mobilização de argila da parte mais superficial. Nitossolo – solo bem evoluído (argila caulinítica – oxi-hidróxidos), fortemente estruturado (estruturas em blocos), apresentando superfícies brilhantes (cerosidade). Latossolo – solo altamente evoluído, laterizado, rico em argilominerais 1:1 e oxihidróxidos de ferro e alumínio. Espodossolo – solo evidenciando a atuação do processo de podzolização; forte eluviação de compostos aluminosos, com ou sem ferro; presença de humus ácido. Planossolo – solo com forte perda de argila na parte superficial e concentração intensa de argila no horizonte subsuperficial. Plintossolo – solo com expressiva plintitização (segregação e concentração localizada de ferro). Gleissolo – solo hidromórfico (saturado em água), rico em matéria orgânica, apresentando intensa redução dos compostos de ferro. Organossolo – solo essencialmente orgânico; o material original constitui o próprio solo. 
Os solos do Mundo: Reference Soil Groups, segundo a classificação internacional dos solos da FAO: “The World Reference Base (WRB) is an international system for classification of soils. It was designed to cater for any soil in the world. WRB is based on the Legend (FAO-Unesco, 1974) and the Revised Legend (FAO, 1988) of the Soil Map of the World (FAO-Unesco, 1971- 1981).”
FAO - 1974: Podzol, do russo: pod = sob; zola = cinza. Ferralsol, do francês: ferrugineux = ferruginoso. Andosol, do japonês: ando = (solo) escuro. Histosol, do grego: histos = tecido (de vegetais). Fluvisol, do Latim: fluvius = rio. Gleysol, do russo: gley = “barro sujo”.
FAO (WRB - 1994): primeiro nível – ferralsol, lixisol, acrisol,, alisol, luvisol, arenosol, leptpspl, fluvisol, nitisol, cambisol, chernozem, kastanozem, phaeozem, podzol, plithosol, planosol, gleysol e histosol. Segundo nível – plintic, generic, humic, rhodic, xantic, haplic, plintic, gleyic, stanic, albic, haplic, plic, gleyic, stanic, humic, haplic, plintic, gleyc, stanic, albic, vertic, calcic, ferric, chromic, haplic; gleyc, luvic, haplic; lithic, rendzic, mollic, umbric, dystric, eutric; thonic, mollic, umbric, dystric, eutric; de Cambisol, até Phaeozem, os tipos humic, rhodic, haplic se repetem; A partir de Podzol, temos: Geyic, carbic, ferric, haplic; albic,, humic, dystric, eutric; mollic, umbric, dystric, eutric; thionic, mollic, umbric, dystric, eutric; thionic, folic, fibric e terric.
O WRB compreende dois níveis de detalhes categóricos: o primeiro nível com 32 grupos de solo de referência (RSGs), as quais as classes são diferenciadas principalmente de acordo com feições características do solo produzidas por processo pedogenético primário; e o segundo nível, consistindo no nome do RSG combinado com um conjunto de qualificadores principais e complementares, os quais os solos são diferenciados de acordo com as características resultantes de qualquer processo de formação secundária que tenha afetado as características primárias.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Manual de Pavimentação. 2.ed. Rio de Janeiro, 1996. CDD 625.80202. 
CAVEDON, A. D.; SHINZATO, E. Levantamento de Reconhecimento de Solos. Capítulo 2. Sem data.
GEOGRAFANDO. Solos: origem, classificação, camadas, composição e fertilidade dos solos. 2013. Disponível em: https://geografalando.blogspot.com/2013/04/solos-origem-classificacao-camadas-.html. Acesso em 08 dez. 2020.
GUTIERRES, H. E. P.; SILVA, A. F. Considerações pedológicas e edafológicas dos solos do perímeto irrigado de sousa-pb. Sem data. In. XI Encontro de Ciências à Docência. UFPB-PRG. Disponível em: http://www.prac.ufpb.br/anais/xenex_xienid/xi_enid/monitoriapet/ANAIS/Area5/5CCENDGEOCMT02.pdf. Acesso em 08 dez. 2020.
LEPSCH, I. F. Formação e Conservação dos Solos. 2.ed. Oficina de Textos, São Paulo, 2010.
PREMAZZI, L. M.; MATTOS, H. B. Saturação por bases como critério para recomendação de calagem em duas espécies de gramíneas tropicais. B. Indústr.anim., N. Odessa,v.59, n.2, p.125-136, 2002. 
PUC-RIO. Caracterização dos Solos Residuais: gênese, composição e comportamento. 2008. Disponível em: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/11888/11888_3.PDF. Acesso em 08 dez. 2020.
RONQUIM, C. C. Boletim de pesquisa e desenvolvimento:conceitos de fertilidade do solo e manejo adequado para as regiões tropicais. EMBRAPA, Campinas, SP. 2010. ISSN 18063322.
TEIXEIRA, W.; FAIRCHILD, T. R.; TOLEDO, M. C. M.; TAIOLI, F. Decifrando a Terra. 2ª ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009.
SÓ GEOGRAFIA. Tipos de solo. 2012. Disponível na Internet em: https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Solo/Solo8.php. Acesso em 09 dez. 2020.
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