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Universidade Nilton Lins Faculdade de Medicina Disciplina: Saúde do Adulto I – Abordagem Clínico Cirúrgica do Sistema Osteoarticular / Ortopedia Professora: Sandra Fachinello Aluna: Clarisse Nunes de Carvalho Matrícula: 17012742 Turma: MP 13 Fratura-luxação de Monteggia Esse tipo de lesão pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais comum em crianças de 4 a 10 anos, após um trauma direto ou um trauma em hiperextensão e/ou hiperpronação após uma queda. É definida como uma fratura da diáfise ulnar associada à luxação da cabeça radial. É classificada em: Tipo I - Luxação anterior da cabeça do rádio associada à fratura da diáfise ulnar em qualquer nível, com angulação anterior (mais frequente). Tipo II - Luxação posterior ou posterolateral da cabeça do rádio associada à fratura da diáfise ulnar, com angulação posterior Tipo III - Luxação lateral ou anterolateral da cabeça do rádio associada à fratura da metáfise ulnar (mais comum em crianças) Tipo IV - Luxação anterior da cabeça do rádio associada à fratura da diáfise proximal do rádio e fratura ulnar no mesmo nível (mais rara) Figura 1. Classificação das fraturas de Monteggia, de acordo com Bado O paciente geralmente apresenta quadro de dor e tumefação no antebraço e deve ter o diagnóstico confirmado pela radiografia em AP e perfil e projeções para o cotovelo. Na criança o tratamento é conservador, é feita a redução fechada e imobilização gessada bráqui-palmar. No adulto é feita a redução incruenta do rádio e a redução cruenta e fixação interna da ulna com placa e parafusos Figura 2. A – Fratura-luxação de Monteggia. B – Fixação interna com placa de compressão e parafusos no adulto. C - Radiografia Fratura-luxação de Galeazzi É caracterizada por uma fratura na diáfise do rádio, em geral, do terço médio para distal com luxação ou subluxação da articulação rádioulnar distal. Esse tipo de fratura pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais comum nos adultos após uma queda com a mão estendida e antebraço em pronação. O diagnóstico é feito com radiografias de antebraço e punho em AP e perfil. Figura 3. Radiografia mostrando a fratura da diáfise do rádio com luxação da articulação radioulnar distal O tratamento nas crianças é conservador, faz-se redução incruenta e imobilização gessada braquiopalmar em supinação. No adulto é feito tratamento cirúrgico, com redução aberta da fratura do rádio e fixação interna com placa e parafusos. A luxação da articulação radioulnar distal geralmente é reduzida automaticamente com a redução da fratura do rádio. Se mesmo após esse processo a articulação ainda estiver instável é feita a fixação interna com fio de Kirschner Figura 4. Fixação interna com placa de compressão e parafusos no rádio e fio de Kirschner transfixando a articulação radioulnar distal Referência Sizínio K. Hebert, [et al.]. Ortopedia e traumatologia: princípios e prática. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017
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