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Mariane Aquime Trindade | Universidade Federal do Pará | Zoologia e Parasitologia | 2021 
ANUROS 
Reino: animalia 
Filo: chordata 
Classe: Amphibia 
Ordem: anura (sapo, rã e perereca) anfíbios sem cauda 
 urodela (salamandra) anfíbios com cauda e se parecem com lagartos 
gmnofiona (cobra-cega) anfíbios sem patas, corpo alongado e parecido com serpentes 
 
Sapos e serpentes 
Mariane Aquime Trindade | Universidade Federal do Pará | Zoologia e Parasitologia | 2021 
 
 
Diferenças entre sapos, rãs e pererecas 
 
 
Reprodução 
Reprodução na água 
Canto do macho para atrair a fêmea 
Macho menor que a fêmea 
• A fêmea é estimulada pelo “abraço nupcial” para liberar os óvulos e o macho ejeta 
os espermatozoides na água que serão fecundados (fecundação externa) 
Mariane Aquime Trindade | Universidade Federal do Pará | Zoologia e Parasitologia | 2021 
 
Fase adulta 
Glândulas paratóides 
• Localizada na região posterior dos olhos (uma de cada lado) onde se produz o 
veneno (efeito tóxico) 
• Defesa passiva: anti-predação 
• Somente o veneno é liberado após o animal sofrer pressão de outro animal 
Ex: mordida de cachorro que absorve o veneno pela mucosa oral 
 
Composição do veneno de bufo spp 
 Adrenalina > vaso constrição > aumento da frequência cardíaca 
Substâncias: bufotenina, dihidrobufotenina e bufotionina (efeitos alucinógenos) ataca o 
sistema nervoso central 
Classificação de acidente por sapo 
Mariane Aquime Trindade | Universidade Federal do Pará | Zoologia e Parasitologia | 2021 
 
Serpentes 
Reino: animalia 
Filo: chordata 
Classe: reptilia 
Ordem: squamata 
• Se dividem em: 
a) Áglifa: não possuem dentes inoculadores de veneno 
b) Opistóglifa: apresenta um dente venenoso na parte da posterior (fixo) 
c) Proteróglifa: dente na parte anterior (fixo) 
d) Solenóglifa: dentes grandes e móveis anterior da boca 
 
• Não possuem esqueleto apendicular 
• Dentes apresentam um ducto interno que se conecta a glândula de veneno 
localizada na parte posterior da cabeça 
• Fosseta loreal: termorrecepção. Estão localizados entre os olhos e a narina. É um 
órgão receptor de calor ou da percepção de ondas infravermelhas emitidos por um 
animal de “sangue quente" 
• Fosseta labial: sobre a boca 
 
Diferença entre veneno e peçonha 
• Animais peçonhentos são aqueles que introduzem substâncias tóxicas, produzidas 
em glândulas com auxílio de aparelho inoculador. Inoculadas ou injetadas. 
• Animais venenosos são aqueles que possuem glândulas produtoras de veneno, 
embora não apresentem órgão inoculador. Neste caso, o animal se envenena pela 
ingestão. 
 
Mariane Aquime Trindade | Universidade Federal do Pará | Zoologia e Parasitologia | 2021 
 
Classificação (gênero) 
a) Crotalus: cascavel 
b) Lachesis: surucucu 
c) Botrops: jararaca 
d) Micrurus: corais verdadeiras 
 
Mariane Aquime Trindade | Universidade Federal do Pará | Zoologia e Parasitologia | 2021 
Serpentes não venenosas da Amazônia 
 
Mariane Aquime Trindade | Universidade Federal do Pará | Zoologia e Parasitologia | 2021 
 Elapídeos da Amazônia (Corais verdadeiras) 
• Embora sejam venenosas, as corais verdadeiras não apresentam fosseta 
loreal. 
• Possui cabeça pequena, olhos pequenos e seu ventre com anéis completos 
• Cauda curta e grossa 
• Dentição Proteróglifa 
• Olho grande maior que a distância da boca, cabeça grande e Cauda 
longa e fina não são consideradas corais verdadeiras 
Mariane Aquime Trindade | Universidade Federal do Pará | Zoologia e Parasitologia | 2021 
Viperídeos da Amazônia (família) 
• 80 a 90% das mordidas no Brasil (jararaca) 
• 10 a 20% cascavel e 3% surucucu 
• Apresentam fosseta loreal 
• Dentição Solenóglifa 
• Fazem parte dessa família dos Viperídeos: bothops (jararaca), crotalus 
(cascavel) e lachesis (surucucu) 
 
Mariane Aquime Trindade | Universidade Federal do Pará | Zoologia e Parasitologia | 2021 
Lembre-se! Todas essas espécies possuem fosseta loreal e dentição 
solenóglifa!!! 
As jararacas (Gênero Bothrops) 
• Serpentes de porte médio e grande (algumas espécies podem atingir mais de um 
metro e meio de comprimento 
• Vivem em florestas 
• A jararaca mais comum na Amazônia é a Bothrops atrox ou jararaca-do-rabo-
branco e também a jararaca ou Bothrops brazili 
• Ambas ocorrem em chão das matas 
• Também no grupo das jararacas está incluída a cobra-papagaio ou cobra-verde 
 
Alimentação das jararacas 
• Se alimentam de rãs, lagartos, ratos e aves 
Reprodução 
• Vivípara: dá a luz a filhotes ao invés de colocar ovos 
• Jararaca-de-rabo-branco pode parir até mais de 40 filhotes de uma vez 
• Os filhotes já nascem com o veneno pois se alimentam sozinhos 
• Veneno dos mais jovens é razoavelmente diferentes dos adultos 
• Os mais jovens se alimentam de animais de “sangue frio" (rã, lagarto) e os adultos 
de “sangue quente" (mamíferos e aves) 
• Mais ativas durante à noite 
 
Surucucu (Lachesis) 
• Porte grande (pode medir mais de dois metros) 
• Vive no chão das matas 
• Em toda a região amazônica 
• Cor creme e marrom claro com manchas bem escuras 
• Só ataca se for pisada ou tocada 
• À noite é super agressiva dando botes longos 
• A surucucu passa a maior parte da vida abrigada em buracos 
• Ovípara: põe ovos 
Alimentação 
• Ratos grandes e outros mamíferos 
Características exclusivas 
• Escamas do corpo pontiagudas 
• E a escama na ponta da cauda que é alongada, em forma de espinho 
 
 
Mariane Aquime Trindade | Universidade Federal do Pará | Zoologia e Parasitologia | 2021 
A Cascavel (Crotalus durissus) 
• Serpente relativamente grande 
• Encontradas em matas abertas 
• Possui chocalho (ou guizo) na ponta da cauda que é vibrado quando ameaçada 
O número de segmentos do guizo não corresponde a idade da cobra como 
comumente se pensa 
• Creme marrom acinzentado, com manchas escuras na parte superior 
• Espécie noturna 
• abriga-se em buracos e sob vegetação baixa 
É muito importante distinguir estes três grupos, pois existem antivenenos 
específicos para cada um deles 
 
Como é possível distinguir estes três grupos de viperídeos? A Cascavel é o único 
viperídeo brasileiro que possui chocalho. Já a surucucu é o único viperídeo brasileiro 
que possui a escama no final da cauda em forma de espinho e as escamas do corpo 
lembrando uma jaca. Estas duas características permitem a separação da surucucu da 
jararaca e a ausência de chocalho a separa da cascavel 
Como saber se uma serpente é um viperídeo (e venenosa)? Todos os viperídeos 
possuem a fosseta loreal, que é um orifício localizado entre o olho e a narina. Toda cobra 
que possuir uma fosseta loreal é um viperídeo (e venenosa). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mariane Aquime Trindade | Universidade Federal do Pará | Zoologia e Parasitologia | 2021 
 
 
 
Aspectos clínicos após picada de serpentes 
I. Cascavel (crotálico): ação neurotóxica e miotóxica 
Paralisia muscular 
Ausência de dor no local 
Náuseas; sudorese 
Ptose palpebral ou labial 
Dificuldade visual 
Mioglobinúria 
Insuficiência respiratória 
Êmese: diarreia 
 
II. Surucucu (laquéticos): grande quantidade de veneno 
Intensa atividade hemorrágica 
Ação neurotóxica semelhante ao envenenamento botrópico 
Dor; sudorese e Êmese 
Febre 
Cólica 
Hipotensão arterial 
 
III. Corais (elapídicos): não causam dor 
Sensação parestésica (formigamento e paralisia) 
Dificuldade de acomodação visual 
Insuficiência respiratória 
Morte 
 
IV. Jararaca (botrópico): ação proteolítica (enzima ou reação química) 
Ação coagulante 
Ação hemorrágica 
Dor é Edema 
Necrose 
Óbito 
 
 
Mariane Aquime Trindade | Universidade Federal do Pará | Zoologia e Parasitologia | 2021 
Primeiros socorros e tratamento 
1) Manter o animal deitado e aquecido 
2) Lavar o local da picada com água limpa 
3) Fazer o paciente beber água4) Encaminha-lo o mais rápido possível para o hospital veterinário mais 
próximo 
5) Se possível levar a Serpente causadora do acidente para que o paciente 
receba o antiveneno específico 
 
O que não se deve fazer 
1) Não fazer ataduras ou torniquetes, pois a maioria dos acidentes ocorre com 
serpentes do gênero Bothrops ou Lachesis que possuem venenos com 
atividade local e nestes casos pode causar complicações como gangrena ou 
amputação 
2) Não cortar, furar ou provocar qualquer ferimento no local da ferida, pois 
podem provocar infecções secundárias 
3) Não colocar substância no local da picada (fumo, cinzas, café) 
4) Não dar pólvora, querosene ou calmantes pois podem agravar o quadro e/ou 
confundir o diagnóstico 
Tratamento 
• Os antivenenos são produzidos a partir da hiperimunização de equinos com 
mistura de veneno ou com veneno-referência. Veneno referência é obtido de 
serpentes de uma mesma espécie procedentes de várias localidades. 
• A imunização consiste em administrar doses Não letais de veneno misturadas ao 
adjuvante 
➢ Adjuvante são soluções que auxiliam na manutenção do veneno (antígeno) no 
local da aplicação, facilitando a ação das células fagocitárias apresentadora 
de antígeno, como macrófagos e linfócitos B, para a produção de anticorpos. 
 
• Os antivenenos produzidos no Brasil são: 
a) Antibotrópico: usado em acidentes com Bothrops (jararaca) 
b) Anticrotálico: usando em acidentes com Crotalus (cascavel) 
c) Antilaquético: usado em acidentes com Lachesis (surucucu) 
d) Antibotrópico-laquético: usado no caso quando o paciente não 
traz a serpente causadora do acidente 
e) Antibotrópico-crotálico: usado em acidentes por Bothrops 
jararacussu e Crotalus durissus ruruima 
f) Antielapídico: usado em acidentes com Micrurus (Corais 
verdadeiras)

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