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6 Atividades de Literatura de 28 06 a 02 07 21 - 3º ANO - CIEP - Noturno

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Material de Apoio 
Parnasianismo 
 
O Parnasianismo é um movimento literário que surgiu na mesma época do Realismo e do 
Naturalismo, no final do século XIX. De influência e tradição clássica, tem origem na França. 
Seu nome surge de Parnase Contemporain, antologias publicadas em Paris a partir de 
1866. Parnaso é como se chama a montanha consagrada a Apolo e às musas da poesia na 
mitologia grega. 
Em 1882, Fanfarras, de Teófilo Dias, é a obra que inaugura o parnasianismo brasileiro, 
movimento que se prolonga até a Semana de Arte Moderna, em 1922. 
De postura anti-romântica, o Parnasianismo é baseado no culto da forma, na 
impassibilidade e impessoalidade, na poesia universalista e no racionalismo. 
 
 
Tríade parnasiana: Olavo Bilac, Raimundo Corrêa e Alberto de Oliveira 
Os autores parnasianos criticavam a simplicidade da linguagem, a valorização da 
paisagem nacional e o sentimentalismo. Para eles, essa era uma forma de subjugar os valores 
da poesia. 
A proposta inovadora era de uma poesia de linguagem rebuscada, racional e perfeita do 
ponto de vista formal. Acreditavam que, se estivessem apoiados no modelo clássico poderiam 
contrapor os exageros e a fantasia típica do movimento literário Romantismo. 
Ao Parnasianismo, seguiu-se o Simbolismo, movimento que exalta a realidade subjetiva 
e que nega a razão explorada pelos parnasianos. 
Características do Parnasianismo 
Os parnasianos são esteticamente detalhistas. Ao se preocupar com a forma, valorizam o 
vocabulário culto, os sonetos, bem como as rimas raras. 
Também de forma marcante, os temas da antiguidade clássica são observados nessa 
escola literária, cujos autores são realistas e objetivos e mostram as coisas como elas se 
apresentam, ou seja, de forma descritiva e sem lirismo, ou com exaltação de sentimentos muita 
vaga. Isso porque entendem que a arte já seja bela, de modo que não precisa ser explicada, pois 
ela vale por si. 
Muitas características do Parnasianismo encontram-se presentes no Realismo. Observe, 
no entanto que, no Parnasianismo foram criadas apenas poesias, não existe prosa parnasiana. 
Em resumo, as características do Parnasianismo são: 
• Idealização da arte pela arte 
• Busca da perfeição formal 
• Preferência pelo soneto 
• Preferência pela descrição 
• Rimas raras 
• Vocabulário culto 
• Objetivismo 
• Racionalismo 
• Universalismo 
• Apego à tradição clássica 
• Gosto pela mitologia greco-latina 
• Rejeição do lirismo 
 
Contexto histórico 
O fato dos parnasianos interpretarem o mundo de forma cientificista e positivista resulta 
do período em que esteve inserido, época de muitas invenções e avanços que traziam 
mudanças não só à economia, mas que transformavam a mentalidade das pessoas. 
Isso porque, a valorização da ciência rompe com o subjetivismo, marca da escola literária 
anterior, o Romantismo. 
Autores do Parnasianismo no Brasil 
Os principais autores do Parnasianismo no Brasil foram Olavo Bilac (1865- 1918), 
Raimundo Corrêa (1859-1911) e Alberto de Oliveira (1857-1937). Os três formavam a 
chamada tríade parnasiana. 
Além deles, outros autores também merecem destaque: Augusto de Lima (1859-1937), 
Bernardino Lopes (1859-1916), Fontoura Xavier (1856-1922), Francisca Júlia (1871-1920) e 
Múcio Teixeira (1857-1926). 
Poesia Parnasiana 
A Poesia Parnasiana reflete o realismo poético, embora existam pontos discordantes 
entre os dois movimentos. 
Na Poesia Parnasiana, a estética é traduzida pela "arte pela arte" ou, ainda, a "arte sobre 
a arte". É o movimento da perfeição literária. 
Características da poesia parnasiana 
 
• Endeusamento à forma 
perfeita 
• Rigidez dos versos 
• Postura antirromântica 
• Objetividade Temática 
• Negação ao 
sentimentalismo 
• Impessoalidade 
• Impassibilidade 
• Descrições objetivas 
• Culto à arte da Antiguidade 
Clássica 
• Rima rica, rara e perfeita 
 
Influências da poesia parnasiana 
O Parnasianismo é um movimento literário surgido na França e tem como inspiração o 
Parnaso Contemporâneo, o monte grego consagrado a Apolo, deus da luz e das artes. O monte 
ainda é uma homenagem às musas mitológicas ligadas à arte. 
A poesia parnasiana brasileira 
A Poesia Parnasiana reflete a reação na literatura poética às grandes transformações 
ocorridas ao fim do século XIX e início do século XX. Essa mesma estética da perfeição inicia-se 
no ao fim da década de 1870. 
Em 1878, os jornais cariocas passam a exibir o movimento que ficou conhecido como 
Batalha do Parnaso. O Parnasianismo perdura até a Semana de Arte Moderna de 1922. 
A perfeição, contudo, não impõe a subjetividade. Ao contrário, a Poesia Parnasiana 
assume uma clara postura anti-romântica. Há o culto à forma, uma objetividade temática que 
surge tendo a negação ao sentimentalismo típico e claro do Romantismo. 
A Poesia Parnasiana ainda incita a impessoalidade e a impassibilidade. O resultado ao 
abandono do subjetivismo, considerado decadente, é uma poesia universalista, tendo como 
marca descrições objetivas e impessoais. 
 
https://www.todamateria.com.br/olavo-bilac/
https://www.todamateria.com.br/semana-de-arte-moderna/
Autores brasileiros parnasianos 
Os autores brasileiros que assumem o modelo Parnasiano de maior destaque são Olavo 
Bilac, Raimundo Corrêa e Alberto de Oliveira. Juntos, formam a chamada Tríade Parnasiana. 
Os autores ainda lançam mão do racionalismo e das formas perfeitas, típicas da 
Antiguidade Clássica. O resultado é uma poesia de meditação, com indução ao pensamento 
filosófico. 
O culto à arte da Antiguidade Clássica também é marcante neste movimento. Assim, a 
forma fixa apresentada é a de sonetos tendo a métrica revelada por versos alexandrinos - que 
têm 12 sílabas - e os versos decassílabos perfeitos. 
A rima deve ser rica, rara e perfeita, ou seja, há o endeusamento da forma. Tudo isso 
contrapondo-se aos versos livres e bancos. 
 
CURIOSIDADE: 
Você entende o Hino Nacional Brasileiro? 
 
 O Hino Nacional Brasileiro, símbolo de exaltação à pátria, é uma canção bastante 
complexa. Além de possuir palavras pouco usuais, sua letra é rica em metáforas. O texto segue 
o estilo parnasiano, o que justifica a presença de linguagem rebuscada e de inversões sintáticas, 
que dificultam a compreensão da mensagem. Assim, a priorização da beleza da forma na 
elaboração do hino fez com que a clareza ficasse comprometida. 
Você, que já sabe cantar o hino nacional, conhece-o pela melodia e musicalidade ou pelo 
sentido que a mensagem representa? A maioria das pessoas, apesar de ter domínio da letra, 
desconhece seu significado. Veja a seguir o hino nacional. Observe as palavras em destaque e 
suas definições em parênteses. É provável que você se surpreenda com as informações que 
sempre proclamou, sem, de fato, estar ciente disso. 
Parte I 
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas (calmas, tranquilas, serenas) 
De um povo heroico o brado (grito, clamor) retumbante (que ressoa, ecoante) 
E o sol da liberdade (independência), em raios fúlgidos (brilhantes, luminosos), 
Brilhou no céu da Pátria nesse instante. 
Se o penhor (direito) dessa igualdade 
Conseguimos conquistar com braço forte (com nossa firmeza), 
Em teu seio (interior, âmago), ó liberdade, 
Desafia o nosso peito (coração) a própria morte! 
Ó Pátria amada, 
Idolatrada (adorada, venerada, amada), 
Salve! Salve! 
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido (brilhante, resplandecente) 
De amor e de esperança à terra desce, 
Se em teu formoso (belo) céu, risonho (repleto de promessas) e límpido (claro), 
A imagem do Cruzeiro (constelação Cruzeiro do Sul) resplandece (brilha). 
Gigante pela própria natureza (desde que nasceste), 
És belo, és forte, impávido (destemido) colosso (gigante) 
E o teu futuro espelha (refletirá) essa grandeza. 
Terra adorada, 
Entre outras mil, 
És tu, Brasil, 
Ó Pátria amada! 
Dos filhos deste solo és mãe gentil (generosa), 
Pátria amada, 
Brasil! 
Parte II 
Deitadoeternamente em berço esplêndido (admirável, grandioso), 
Ao som do mar e à luz do céu profundo, 
Fulguras (cintilas, brilhas), ó Brasil, florão (ornato, enfeite) da América, 
Iluminado ao sol do Novo Mundo! 
Do que a terra, mais garrida (vistosa), 
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores, 
"Nossos bosques têm mais vida", 
"Nossa vida" no teu seio "mais amores." 
Ó Pátria amada, 
Idolatrada, 
Salve! Salve! 
Brasil, de amor eterno seja símbolo 
O lábaro (bandeira) que ostentas (exibes) estrelado, 
E diga o verde-louro (amarelo) dessa flâmula (bandeira) 
- Paz no futuro e glória no passado. 
Mas, se ergues da justiça a clava (arma) forte, 
Verás que um filho teu não foge à luta, 
Nem teme, quem te adora, a própria morte. 
Terra, adorada, 
Entre outras mil, 
És tu, Brasil, 
Ó Pátria amada! 
Dos filhos deste solo és mãe gentil, 
Pátria amada, 
Brasil! 
Letra: Joaquim Osório Duque Estrada / Música: Francisco Manuel da Silva 
 
1. Alberto de Oliveira (1857-1937) 
Alberto de Oliveira é considerado um dos mais fieis autores do Parnasianismo no Brasil. 
O autor começa a seguir as características da Poesia Parnasiana a partir de sua segunda obra, 
"Meridionais". O livro é considerado o mais perfeito de todos as obras parnasianas. 
A temática de Alberta Oliveira ficou restrita ao âmbito das rigorosas determinações da 
escola. Entre eles, uma poética descritiva que abrangia desde a natureza até meros objetos, 
com exaltação clara às formas. 
Uma impassibilidade por vezes traída pelos tons intimistas de alguns sonetos, o culto da 
arte pela arte e a exaltação da Antiguidade Clássica. 
Em seus poemas, deve-se destacar a perfeição formal, a métrica rígida e a linguagem 
extremamente trabalhada, que às vezes chega ao rebuscamento. 
Seus poemas mais conhecidos são os: "Vaso Grego", "Vaso Chinês" e "A estátua". 
 
 
 
 
2. Raimundo Correia (1859-1911) 
Raimundo Correia iniciou a trajetória de autor enquadrado na escola do Romantismo, 
com o livro "Primeiros Sonhos", publicado em 1879. A obra demonstra clara influência do estilo 
de Gonçalves Dias, passeando até Castro Alves. 
O autor assume o Parnasianismo a partir do livro "Sinfonias", publicado em 1883. 
Sua temática é a da moda da época: a natureza, a perfeição formal dos objetos, a cultura 
clássica; merece destaque apenas sua poesia filosófica, de meditação, marcada pela desilusão 
e por um forte pessimismo. 
Há de se destacar, também a força lírica de Raimundo Correia, principalmente ao cantar 
a natureza quando atinge belos versos impressionistas. 
 
3. Olavo Bilac (1865-1918) 
Olavo Bilac é o único dos autores da Tríade Parnasiana a iniciar os trabalhos assumindo de 
maneira integral a estética da escola literária. Procurou, desde o início de seu trabalho a 
perfeição formal tão característica do movimento. 
 
Bilac era conhecido como Príncipe dos Poetas 
 
https://www.todamateria.com.br/olavo-bilac/
Bilac escrevia versos perfeitamente metrificados. Para Bilac, o poeta deve trabalhar a 
poesia pacientemente - como se fosse um monge beneditino - do mesmo modo que um ourives 
trabalha uma joia, buscando o relevo, a perfeição formal, servindo a Deusa Forma. 
O autor lança mão de uma linguagem elaborada. É comum se valer de constantes inversões 
da estrutura gramatical, da busca um efeito poético mais rico para os padrões parnasianos. 
 
 
 
 
 
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO MORADA DO VALE I – CIEP 
Nome:_________________________________________ N.º:____ 
Professora: Gislaine Turma:______ Turno: Noite Data:___/___/___ 
ATIVIDADE de Literatura - INSTRUMENTO: AULA EAD pela semana de 28/06 a 02/07/21 
 
1. (ESA/CFS 2021-22) - QUESTÃO 
Sobre o Parnasianismo, é correto o que se afirma em: 
a) A valorização da paisagem nacional é tema primordial dos autores brasileiros dessa escola literária. 
b) Algumas das produções dessa escola viraram cantigas de roda infantil. 
c) A perfeição das formas poéticas e o rigor estético, permeado por valores clássicos, caracterizam-
no. 
d) Os poetas exploram, unicamente, temas relacionados à emoção, à fantasia e ao sonho. 
e) Os autores não se preocupam com a metrificação dos poemas. 
 
2. (SANTA CASA) – QUESTÃO 
 
As pombas 
 
Vai-se a primeira pomba despertada... 
Vai-se outra mais... mais outra... enfim dezenas 
De pombas vão-se dos pombais, apenas 
Raia sanguínea e fresca a madrugada... 
 
E à tarde, quando a rígida noitada 
Sopra, aos pombais de novo elas, serenas, 
Ruflando as asas, sacudindo as penas, 
Voltam todas em bando e em revoada... 
 
Também dos corações onde abotoam, 
Os sonhos, um por um, céleres voam, 
Como voam as pombas dos pombais; 
 
No azul da adolescência as asas soltam 
Fogem... Mas aos pombais as pombas voltam, 
E eles aos corações não voltam mais... 
 
(Raimundo Correia) 
 
O poema de Raimundo Correia ilustra o Parnasianismo brasileiro. Dele, podem-se depreender 
as seguintes características desse movimento literário: 
 
a) soneto em versos decassílabos, com predominância de descrição e vocabulário seleto. 
b) versos livres, com predominância de narração e ênfase nos aspectos sonoros. 
c) versos sem rima, liberdade na expressão dos sentimentos e recorrência às imagens. 
d) soneto com versos livres, exploração do plano imagético e sonoro. 
e) soneto com rimas raras, com descrição e presença da mitologia. 
 
3. Sobre o movimento parnasianista é INCORRETO afirmar: 
a) teve início em 1866, na França, com a publicação da revista Parnasse Contemporain. 
b) defendia o princípio da “arte pela arte”, almejando assim, a perfeição literária. 
c) teve como fonte de inspiração a antiguidade clássica, buscando a perfeição formal. 
d) através da poesia de protesto, retratava problemas sociais e questionamentos humanos. 
e) buscava a perfeição estética e o culto à forma, utilizando um vocabulário culto. 
 
4. A chamada tríade parnasiana era formada pelos poetas: 
a) Aluísio de Azevedo, Raul Pompeia e Machado de Assis 
b) Olavo Bilac, Raimundo Correia e Alberto de Oliveira 
c) Camilo Pessanha, Cruz Souza e Alphonsus de Guimarães 
d) Basílio da Gama, Santa Rita Durão e Alvarenga Peixoto 
e) Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo e Casimiro de Abreu 
 
Questão 5 
 
Última flor do Lácio, inculta e bela, 
És, a um tempo, esplendor e sepultura: 
Ouro nativo, que na ganga impura 
A bruta mina entre os cascalhos vela… 
Amo-te assim, desconhecida e obscura, 
Tuba de alto clangor, lira singela, 
Que tens o trom e o silvo da procela 
E o arrolo da saudade e da ternura! 
Amo o teu viço agreste e o teu aroma 
De virgens selvas e de oceano largo! 
Amo-te, ó rude e doloroso idioma, 
Em que da voz materna ouvi: "meu filho!" 
E em que Camões chorou, no exílio amargo, 
O gênio sem ventura e o amor sem brilho! 
(Língua Portuguesa, de Olavo Bilac) 
O poeta Olavo Bilac foi um dos maiores representantes da poesia parnasiana. O texto acima 
representa uma forma fixa muito utilizada pelos escritores parnasianos, que é: 
 
a) uma ode 
b) uma elegia 
c) um haicai 
d) um soneto 
e) uma trova

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