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Enquanto a poesia da terceira geração modernista buscava um 
posicionamento que fundia a modernidade na estetica formal, a prosa 
avançava a introspecção psicológica das personagens e universalizava 
a temática. Surgia a prosa intimista, em que o indivíduo encontra, na 
linguagem, a ferramenta do questionamento. 
Na prosa da segunda geração, a paisagem (salvo para Graciliano 
Ramos) esculpia o ser humano, e sua reação precisava ser questionada, 
denunciada e discutida, na terceira geração, o espaço passou a ser 
circunstancial, porque o drama ocorria na alma humana. O sertão de 
José Lins do Rego é a região canavieira paraibana, de Rachel de Queiroz 
é o interior cearense; o sertão de Guimarães Rosa é a alma de suas 
personagens. Estar no Jequitinhonha (cenário recorrente nas obras 
roseanas) ou no sul da Bahia, pouco importa, porque esse sertão é o ser 
que nele habita; valem mais a condição interior do ser humano e a 
maneira como ele lida com o exterior.

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