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APOSTILA CONCURSO BANCO DO BRASIL 2021 ATUALIZADA
EE Paulo Freire
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é, sua complementação necessária, de modo que essa relação é sempre intermediada com o uso adequado de alguma preposição. Regência nominal Na regência nominal, o termo regente é o nome, podendo ser um substantivo, um adjetivo ou um advérbio, e o termo regido é o complemento nominal, que pode ser um substantivo, um pronome ou um numeral. Vale lembrar que alguns nomes permitem mais de uma preposição. Veja no quadro abaixo as principais preposições e as palavras que pedem seu complemento: PREPOSIÇÃO NOMES A acessível; acostumado; adaptado; adequado; agradável; alusão; análogo; anterior; atento; benefício; comum; contrário; desfavorável; devoto; equivalente; fiel; grato; horror; idêntico; imune; indiferente; inferior; leal; necessário; nocivo; obediente; paralelo; posterior; preferência; propenso; próximo; semelhante; sensível; útil; visível... DE amante; amigo; capaz; certo; contemporâneo; convicto; cúmplice; descendente; destituído; devoto; diferente; dotado; escasso; fácil; feliz; imbuído; impossível; incapaz; indigno; inimigo; inseparável; isento; junto; longe; medo; natural; orgulhoso; passível; possível; seguro; suspeito; temeroso... SOBRE opinião; discurso; discussão; dúvida; insistência; influência; informação; preponderante; proeminência; triunfo... COM acostumado; amoroso; analogia; compatível; cuidadoso; descontente; generoso; impaciente; ingrato; intolerante; mal; misericordioso; ocupado; parecido; relacionado; satisfeito; severo; solícito; triste... EM abundante; bacharel; constante; doutor; erudito; firme; hábil; incansável; inconstante; indeciso; morador; negligente; perito; prático; residente; versado... CONTRA atentado; blasfêmia; combate; conspiração; declaração; fúria; impotência; litígio; luta; protesto; reclamação; representação... PARA bom; mau; odioso; próprio; útil... LÍNGUA PORTUGUESA 24 Regência verbal Na regência verbal, o termo regente é o verbo, e o termo regi- do poderá ser tanto um objeto direto (não preposicionado) quanto um objeto indireto (preposicionado), podendo ser caracterizado também por adjuntos adverbiais. Com isso, temos que os verbos podem se classificar entre tran- sitivos e intransitivos. É importante ressaltar que a transitividade do verbo vai depender do seu contexto. Verbos intransitivos: não exigem complemento, de modo que fazem sentido por si só. Em alguns casos, pode estar acompanhado de um adjunto adverbial (modifica o verbo, indicando tempo, lugar, modo, intensidade etc.), que, por ser um termo acessório, pode ser retirado da frase sem alterar sua estrutura sintática: • Viajou para São Paulo. / Choveu forte ontem. Verbos transitivos diretos: exigem complemento (objeto dire- to), sem preposição, para que o sentido do verbo esteja completo: • A aluna entregou o trabalho. / A criança quer bolo. Verbos transitivos indiretos: exigem complemento (objeto in- direto), de modo que uma preposição é necessária para estabelecer o sentido completo: • Gostamos da viagem de férias. / O cidadão duvidou da cam- panha eleitoral. Verbos transitivos diretos e indiretos: em algumas situações, o verbo precisa ser acompanhado de um objeto direto (sem preposi- ção) e de um objeto indireto (com preposição): • Apresentou a dissertação à banca. / O menino ofereceu ajuda à senhora. COLOCAÇÃO PRONOMINAL DOS PRONOMES OBLÍ- QUOS ÁTONOS (PRÓCLISE, MESÓCLISE E ÊNCLISE) Prezado Candidato, o tema acima supracitado, já foi abordado em tópicos anteriores. EXERCÍCIOS 1. (FMPA – MG) Assinale o item em que a palavra destacada está incorretamen- te aplicada: (A) Trouxeram-me um ramalhete de flores fragrantes. (B) A justiça infligiu pena merecida aos desordeiros. (C) Promoveram uma festa beneficiente para a creche. (D) Devemos ser fieis aos cumprimentos do dever. (E) A cessão de terras compete ao Estado. 2. (UEPB – 2010) Um debate sobre a diversidade na escola reuniu alguns, dos maiores nomes da educação mundial na atualidade. Carlos Alberto Torres 1O tema da diversidade tem a ver com o tema identidade. Por- tanto, 2quando você discute diversidade, um tema que cabe muito no 3pensamento pós-modernista, está discutindo o tema da 4diver- sidade não só em ideias contrapostas, mas também em 5identida- des que se mexem, que se juntam em uma só pessoa. E 6este é um processo de aprendizagem. Uma segunda afirmação é 7que a diver- sidade está relacionada com a questão da educação 8e do poder. Se a diversidade fosse a simples descrição 9demográfica da realidade e a realidade fosse uma boa articulação 10dessa descrição demográ- fica em termos de constante articulação 11democrática, você não sentiria muito a presença do tema 12diversidade neste instante. Há o termo diversidade porque há 13uma diversidade que implica o uso e o abuso de poder, de uma 14perspectiva ética, religiosa, de raça, de classe. […] Rosa Maria Torres 15O tema da diversidade, como tantos outros, hoje em dia, abre 16muitas versões possíveis de projeto educativo e de projeto 17po- lítico e social. É uma bandeira pela qual temos que reivindicar, 18e pela qual temos reivindicado há muitos anos, a necessidade 19de reconhecer que há distinções, grupos, valores distintos, e 20que a escola deve adequar-se às necessidades de cada grupo. 21Porém, o tema da diversidade também pode dar lugar a uma 22série de coisas indesejadas. […] Adaptado da Revista Pátio, Diversidade na educação: limites e possibilidades. Ano V, nº 20, fev./abr. 2002, p. 29. Do enunciado “O tema da diversidade tem a ver com o tema identidade.” (ref. 1), pode-se inferir que I – “Diversidade e identidade” fazem parte do mesmo campo semântico, sendo a palavra “identidade” considerada um hiperôni- mo, em relação à “diversidade”. II – há uma relação de intercomplementariedade entre “diversi- dade e identidade”, em função do efeito de sentido que se instaura no paradigma argumentativo do enunciado. III – a expressão “tem a ver” pode ser considerada de uso co- loquial e indica nesse contexto um vínculo temático entre “diversi- dade e identidade”. Marque a alternativa abaixo que apresenta a(s) proposi- ção(ões) verdadeira(s). (A) I, apenas (B) II e III (C) III, apenas (D) II, apenas (E) I e II LÍNGUA PORTUGUESA 25 3. (UNIFOR CE – 2006) Dia desses, por alguns momentos, a cidade parou. As televi- sões hipnotizaram os espectadores que assistiram, sem piscar, ao resgate de uma mãe e de uma filha. Seu automóvel caíra em um rio. Assisti ao evento em um local público. Ao acabar o noticiário, o silêncio em volta do aparelho se desfez e as pessoas retomaram as suas ocupações habituais. Os celulares recomeçaram a tocar. Per- guntei-me: indiferença? Se tomarmos a definição ao pé da letra, indiferença é sinônimo de desdém, de insensibilidade, de apatia e de negligência. Mas podemos considerá-la também uma forma de ceticismo e desinteresse, um “estado físico que não apresenta nada de particular”; enfim, explica o Aurélio, uma atitude de neutralida- de. Conclusão? Impassíveis diante da emoção, imperturbáveis diante da paixão, imunes à angústia, vamos hoje burilando nossa indiferença. Não nos indignamos mais! À distância de tudo, segui- mos surdos ao barulho do mundo lá fora. Dos movimentos de mas- sa “quentes” (lembram-se do “Diretas Já”?) onde nos fundíamos na igualdade, passamos aos gestos frios, nos quais indiferença e dis- tância são fenômenos inseparáveis. Neles, apesar de iguais, somos estrangeiros ao destino de nossos semelhantes. […] (Mary Del Priore. Histórias do cotidiano. São Paulo: Contexto, 2001. p.68) Dentre todos os sinônimos apresentados no texto para o vo- cábulo indiferença, o que melhor se aplica a ele, considerando-se o contexto, é (A) ceticismo. (B) desdém. (C) apatia. (D) desinteresse. (E) negligência. 4. (CASAN – 2015) Observe as sentenças. I. Com medo do escuro, a criança ascendeu a luz. II. É melhor deixares a vida fluir num ritmo tranquilo. III. O tráfico nas grandes cidades torna-se cada dia mais difícil para os carros e os pedestres. Assinale a alternativa