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Pelo fato da Política Monetária impactar diretamente na economia, investidores devem ficar de atentos às modificações da taxa Selic, principalmente em investimentos de renda fixa. Afinal, qualquer medida adotada podem comprometer a rentabilidade das aplicações, promovendo ganhos ou perdas. Por esse motivo, acompanhar a evolução e oscilação da taxa Selic é essencial para escolher as melhores oportunidades de investimentos, levando em consideração a variação da taxa Selic. Conheça os principais instrumentos da política monetária no Brasil: Sistema Financeiro Internacional O sistema financeiro internacional foi criado no contexto da Segunda Guerra Mundial, em 1944, com a realização da Conferência de Bretton Woods, com participação brasileira, que se torna o marco na organização da economia mundial. TEMA 1 – POLÍTICA MONETÁRIA: DEFINIÇÃO E OBJETIVOS A Política Monetária é um conjunto de medidas adotadas para promover o controle da quantidade de moeda em circulação na economia. As medidas impactam diretamente na inflação e na taxa de juros do país, estimulando ou retraindo a economia dependendo do cenário que se apresenta. Como é elaborada a política monetária O Banco Central (BC) é responsável por controlar a quantidade de moeda que circula na economia por meio do Comitê de Política Monetária (COPOM). Sendo assim, as medidas de Política Monetária adotadas visam o equilíbrio da economia, alterando a oferta de moeda e definindo as taxas de juros. Definições importantes para conter e superar crises, bem como manter a inflação sob controle. Para elaboração da Política Monetária vigente, o Banco Central leva em consideração critérios macroeconômicos para avaliar o desempenho da economia com objetivo de promover a estabilidade de preços, utilizando a taxa de juros como instrumento de controle da inflação. Qual a importância da política monetária A Política Monetária é o que vai determinar se será mantida ou alterada a taxa básica de juros (a taxa Selic). Medida que interfere diretamente no mercado de investimentos e no poder de consumo da população, já que essa decisão impacta no valor da moeda e nos preços de produtos e serviços. Recolhimento compulsório; Redesconto bancário; Operações com títulos públicos; Controle e seleção de crédito. Quais os tipos de política monetária Política Monetária Expansionista Na Política Monetária Expansionista, o Banco Central aumenta a oferta de moeda em circulação no país e reduz as taxas de juros com o objetivo de melhorar o desempenho da economia por meio do aumento do poder de compra para incentivar o consumo. Política Monetária Contracionista Ao contrário da Política Monetária Expansionista, a Política Monetária contracionista é promove a desaceleração do PIB e do consumo dentro de uma economia. O Banco Central aumenta a taxa de juros para diminuir a demanda por crédito junto aos bancos, reduzindo a circulação de moeda da economia e, com isso, a redução da inflação devido a diminuição da demanda. ANOTAÇÕES ANOTAÇÕES A política monetária pode ser definida como o “controle da oferta de moeda e das taxas de juros, no sentido de que sejam atingidos os objetivos da política econômica global do governo” (Lopes; Rossetti, 2002, p. 253). Alternativamente, de acordo com Gremaud, Vasconcellos e Toneto Júnior (2011, p. 201) pode ser definida, também, como a “atuação das autoridades monetárias para definir a liquidez da economia”. Atualmente, é uma das formas mais utilizadas pelas autoridades para intervir na esfera econômica. Faz-se necessário inicialmente apresentar o conceito de moeda e suas funções. Gremaud, Vasconcellos e Toneto Júnior (2011, p. 202) definem moeda como tudo aquilo que, geralmente, é “aceito para liquidar as transações, isto é, para pagar pelos bens e serviços”. Além disso, a moeda intermedia as trocas e permite a separação temporal entre o ato de compra e de venda (Gremaud; Vasconcellos; Toneto Júnior, 2011). A moeda tem três funções básicas: meio de troca, reserva de valor e unidade de conta. A função mais importante é servir como meio de troca, ou seja, meio de pagamento amplamente aceito. Além dessa função, a moeda serve como unidade de conta, pois serve como um instrumento pelo qual as mercadorias são cotadas, de acordo com os autores acima referenciados. A moeda também transfere valor do presente para o futuro, pois é considerada uma reserva de valor (Krugman; Obstefeid, 2010). O último motivo é a especulação: seu objetivo é guardar moeda para adquirir títulos que permitam o ganho de rendimentos. Assim, a demanda de moeda dependerá “tanto da renda (motivo transação e precaução) como [sic] da taxa de juros nominal (motivo especulação)”, o que está diretamente relacionada à renda e inversamente relacionada à taxa de juros (Gremaud; Vasconcellos; Toneto Júnior, 2011, p. 210). Já a oferta de moeda é feita pelos bancos comerciais e o Banco Central (Bacen). Este é responsável por emitir a moeda nacional e por conduzir a política monetária da economia. A política monetária é um instrumento relevante por meio do qual as autoridades governamentais atuam com vistas à estabilidade econômica de um país. De acordo com Gremaud, Vasconcellos e Toneto Júnior (2011), os instrumentos de controle monetário são: Os indivíduos demandam moeda por três motivos. O motivo transacional está relacionado com a função meio de troca: os indivíduos demandam moeda para adquirirem bens De acordo com Gremaud, Vasconcellos e Toneto Júnior (2011, p. 208), os indivíduos também demandam moeda pelo motivo precaução, pois ele se relaciona com a função reserva de valor, com isso, o indivíduo demanda “moeda para precaver-se dos infortúnios” � Reservas compulsórias: valor que os bancos comerciais devem depositar para o Banco Central. Quanto maior a taxa dessas reservas, menor será a oferta de moeda. MATERIAL Politica monetária: Definição: oferta de moeda, taxa de juros, liquidez. Conceito e funções: meio de troca, reserva de valor e unidade de conta. Liquidez: O ativo mais liquido que temos em mãos é a moeda. A moeda vai ser qualquer ativo que os agentes utilizam para transacionar entre bens e serviços. A moeda tem basicamente três funções: 1ª Meio de troca 2ª Reserva de valor 3ª Unidade de conta Demanda por moeda: - Transacional - Precaução - Especulação Demanda depende da renda e da taxa de juros. Oferta de moeda: Quem oferta a moeda é o BC e os bancos comerciais. BC: Banco primordial, vai controlar toda a política monetária do país. Instrumentos de controle monetário: - Reservas compulsórias: é o quanto os bancos devem deixar em caixa, deixar guardado. O BC estipula esse valor. Quanto maior o valor, menor a oferta monetária. - Taxas de redesconto: tem haver com a taxa de juros que o BC vai cobrar para emprestar dinheiro para os bancos comerciais. - Operações de mercado aberto: É a compra e venda de títulos publicos. Venda de título: diminuição da oferta monetária. Politica monetária contracionista: É quando está tentando diminuir a oferta monetária. Política monetária expansionista: É quando está tentando estimular a economia, aumentar o investimento. Taxa de redesconto: taxa de juros cobrada pelo Banco Central para emprestar dinheiro aos bancos comerciais. Quanto maior essa taxa, menor a oferta monetária. Operações de mercado aberto: o Bacen compra e vende títulos para controlar a liquidez da economia. Quando ele compra títulos, haverá expansão da quantidade de moeda em circulação. AULA O comércio doméstico é realizado ao ter como base a moeda nacionalmente estabelecida. Para realizar trocas com outras economias, existe a necessidade de conversão entre as diferentes moedas. Essa conversão é denominada taxa de câmbio. De acordo com Carvalho e Silva (2002, p. 150), é a taxa pela qual duas moedas de diferentes países podem ser trocadas expressando o “preço, em moeda nacional, de uma unidade de moeda estrangeira”. Quando se fala que um dólar americano vale três reais e dez centavos, por exemplo, estáse expressando a taxa de câmbio entre essas duas moedas: US$1,00 = R$3,10. É importante levar em consideração: a taxa de câmbio será influenciada pela oferta e demanda de moeda estrangeira que entra ou sai de uma determinada economia (Carvalho; Silva, 2002). Assim, caso entre muita moeda estrangeira no país, ela se tornará menos escassa e seu preço em moeda nacional tenderá a reduzir. Segundo Carvalho e Silva (2002), a “política cambial envolve a determinação do regime cambial que nada mais é do que uma regra adotada pela autoridade monetária de um país para determinar a sua taxa de câmbio”. Existem dois tipos de regimes cambiais: Fixo Flutuante Em um regime de câmbio fixo, o Banco Central fixa o preço de uma moeda estrangeira em moeda nacional. No regime de câmbio flutuante, o Banco Central permite que o mercado estabeleça o preço da moeda estrangeira. Essa diminuição no preço da moeda estrangeira em moeda nacional é denominada de valorização cambial. Caso a moeda estrangeira comece a sair do país e se torne escassa, seu preço aumentará, ocasionando o que chamamos de desvalorização cambial. Uma valorização cambial estimula as importações, uma vez que os importadores precisarão de menos moeda nacional por moeda estrangeira. Porém, uma desvalorização cambial estimulará as exportações, pois os exportadores passarão a receber mais moeda nacional por moeda estrangeira. TEMA 2 – POLÍTICA CAMBIAL E AS TROCAS INTERNACIONAIS MATERIAL POLÍTICA CAMBIAL: Vai tratar sobre a conversão entre diferentes moedas. BRL para USD TAXA DE CÂMBIO Vai tratar da conversão, quanta moeda nacional ela vale em outra moeda. Quanto uma moeda vale em relação a outra. O que influencia a taxa de câmbio? Vai ser influenciada pela oferta e pela demanda de moeda estrangeira que vai entrar em uma determinada economia. VALORIZAÇÃO CAMBIAL: É quando a taxa de cambio cai. Valorização cambial: estimula importação. Desvalorização cambial: estimula exportação. A taxa de cambio real é a taxa de cambio nominal deflacionada. Desconta a inflação. Dólar comercial: É aquele que é utilizado na economia para transacionar, fazer uma movimentação de importação ou exportação. Dólar turismo: É a cotação usada em uma viagem ao exterior. Dólar paralelo: É o mercado não oficial. Mercado negro. Não vai ter supervisão do BC. Ilegal. Regime de câmbio fixo e flutuante. No Brasil, até 1999 câmbio fixo. Com o regime de câmbio fixo, o valor da moeda do país em relação as outras moedas vai ser fixa, o que vai ajustar vai ser apenas a quantidade ofertada e demandada daquele valor. Regime de câmbio flutuante: É quando existe uma liberdade cambial, vai ser a oferta e demanda de moeda que vai interferir sobre qual é a taxa de câmbio daquele país. AULA Quantidade de moeda estrangeira = valorização cambial Quantidade de moeda estrangeira = desvalorização cambial No tópico anterior, foi apresentado o conceito de política cambial, mostrando, entre outras coisas, como o câmbio influencia a importação e exportação de bens e serviços. Nesse momento, a atenção será dada ao registro contábil das transações econômicas que um país faz com o restante do mundo. O balanço de pagamentos é o registro estatístico de todas as transações econômicas realizadas entre os residentes de um país e os não residentes, em um determinado período de tempo (Banco Central do Brasil, 2002). A conta de transações correntes resume a diferença entre o total de exportações e de importações tanto de mercadorias quanto de serviços, incluindo também o saldo das transferências unilaterais. A conta capital e financeira, por sua vez, “agrupa as transações que representam modificações nos direitos e obrigações de residentes no país com não residentes”. A conta erros e omissões tem como finalidade cobrir os erros estatísticos cometidos e as transações não registradas (Gremaud; Vasconcellos; Toneto Júnior, 2011, p. 257). O saldo do balanço será superavitário quando houver mais entrada do que saída de recursos. Contudo, caso a saída de recursos seja maior que a entrada, haverá um déficit no balanço de pagamentos. Gremaud, Vasconcellos e Toneto Júnior (2011, p. 259) afirmam: O valor obtido pela soma das três contas “corresponderá um valor igual, porém, com sinal contrário, na conta de Transações Compensatórias”. Isso é feito para equalizar os débitos e créditos no balanço. TEMA 3 – AS CONTAS DO BALANÇO DE PAGAMENTOS MATERIAL O balanço de pagamentos é composto por três contas: transações correntes, conta capital e financeira, e erros e omissões (Fordelone, 2013). A soma dessas três contas resulta no balanço de pagamentos. Esse balanço pode ser superavitário ou deficitário. BALANÇA DE PAGAMENTOS É o registro contábil das transações econômicas. RESIDENTES E NÃO RESIDENTES DE UM PAÍS RESIDENTES: todos aqueles que tem o foco de interesse principal, naquele país. Ex: Uma pessoa que trabalha na embaixada brasileira no EUA, pois ela tem como foco, o Brasil. As transações internacionais podem ser de duas espécies: - Autônomas: transações realizadas rotineiramente, espontaneamente, são motivadas pelo interesse dos agentes. --------Vai incluir as transações correntes e a conta capital financeira. - Compensatórias: são destinadas a financiar o saldo final das transações autônomas, para equilibrar o crédito e o débito. Transações correntes: diferença entre importação e exportação. Conta capital e financeira: Investimentos diretos. Erros e omissões; i) CONTA CORRENTE I.1)Bens e serviços i.1.1)bens (balança comercial) i.1.2)serviços i.2)rendas i.3)transferências unilaterais ii)contas de capital e financeira ii.1)capitais autônomos ii.1.1)conta de capital ii.1.2)conta financeira ii.1.2.1)investimentos diretos ii.1.2.2)investimentos de portfólio ii.1.2.3)demais investimentos ii.2)erros e omissõesii.3)capitais compensatórios II.3.1)RESERVAS II.3.2)EMPRÉSTIMOS DE REGULARIZAÇÃO II.3.3)ATRASADOS ERROS E OMISSÕES: vai estar incluindo, vai tentar compensar e fechar o balanço de pagamentos. A balança de pagamentos pode ser: Superavitárias ou deficitária. SUPERAVITÁRIAS: Quando está tendo mais crédito (entrada) do que débito. DEFICITÁRIA: Quando está tendo mais débito do que crédito. O ideal em uma economia é que a conta corrente seja positiva, ou seja, entre mais do que saia, que consiga exportar mais produtos do que importar. E a conta de capital seja negativa, que seria as dividas que possui, como por exemplo, os empréstimos que pega com o FMI. No Brasil, geralmente a conta corrente é negativa e a conta de capital é positiva. AULA TEMA 4 – MERCADO DE CAPITAIS O processo de globalização permitiu o aumento expressivo do intercâmbio entre países. Esse movimento permitiu que o mercado de capitais adquirisse grande relevância no cenário financeiro internacional. Mas o que seria esse mercado? É um sistema de distribuição de valores mobiliários que tem como intuito proporcionar liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabilizar seu processo de capitalização. É formado pelas bolsas de valores, corretoras e outras instituições financeiras autorizadas. E qual é o papel das bolsas de valores nesse mercado? Elas criam, organizam e regulam mercados, nos quais as ações emitidas são negociadas (BM&F BOVESPA, 2011). O mercado de capitais torna possível a utilização de um mecanismo alternativo de financiamento das empresas: a abertura de capital por meio da emissão e venda de ações ao público. Assim, nesse mercado, são negociadas ações e outros títulos de dívidas de emissão das empresas. Ações são valores mobiliários emitidos por sociedades anônimas e representam a fração mínima do capital das empresas. Quando as adquirem de uma determinada empresa, os investidores tornam-se coproprietários e participam dos resultados. MATERIAL AULA MERCADO DE CAPITAIS O mercado de capitais ganhou relevância principalmente com o processo de globalização. Houve um aumento do intercâmbio das intermediaçõesentre as economias. Com isso, não só a política cambial ganhou relevância, mas também o mercado de capitais. Ele vai adquirir uma importância no cenário financeiro internacional. Ele é uma das formas de intermediação financeira, de troca de recursos entre os agentes capitalistas. Vai ser um sistema de distribuição de valores mobiliários. A sua finalidade vai ser garantir a capitalização das empresas, ao mesmo tempo que proporciona retornos atraentes aos seus investidores. Mercado monetário Mercado de crédito Mercado de câmbio Mercado de capitais No sistema capitalista a intermediação financeira ou troca de recursos entre os agentes, desenvolve basicamente através de quatro tipos de mercados. 1. 2. 3. 4. MERCADO DE CAPITAIS - composição -Bolsas de valores; -Corretoras; -Outras instituições financeiras que estejam autorizadas a atuar nesse mercado. MERCADO DE CAPITAIS - objetivo Proporcionar liquidez aos títulos de propriedade e de dívida de emissão das empresas, e viabilizar o seu processo de capitalização. Nesse mercado as bolsas de valores vão criar, organizar e regular os mercados. Ações são valores mobiliários emitidos por sociedades anônimas. Esses valores mobiliários representam a menor faixa, menor fração do capital da empresa emissora. As ações podem ser ordinárias, quando elas vão proporcionar a participação nos resultados das empresas, dando o direito ao voto do acionista. Preferencial: Quando ela garante ao acionista o recebimento dividendo ou quando uma dissolução é da sociedade, ele vai ter preferencia para adquirir aquele valor de volta O Mercado de capitais é dividido em: Mercado primário: É onde vai ter uma nova emissão de uma ação da empresa. É quando as ações são negociadas pela primeira vez. Mercado secundário: Vai dar suporte para que o mercado primário ocorra. É quando a ação ela é renegociada. Vamos ter a atuação das bolsas de valores ,e o mercado aberto. O mercado de capitais vai ser uma fonte de viabilizar recurso para que as empresas consigam realizar investimentos de longo prazo. TEMA 5 – EMPRÉSTIMOS INTERNACIONAIS E DÍVIDA PÚBLICA MATERIAL Dívida pública refere-se a quanto o governo deve para entidades e para a sociedade, já que ele contrai empréstimos para financiar gastos que não são cobertos pela arrecadação de impostos. A dívida pública é contraída pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo que inclui o refinanciamento da própria dívida, dentre outros (O que é..., 2016.). Essa dívida pode ser contraída internamente, com credores que residem no país, ou externamente, com credores não residentes. Esses credores podem incluir bancos públicos e privados, investidores privados, instituições financeiras internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), além de governos de outros países. O endividamento público pode ocorrer por meio de emissão de títulos. A dívida por esse mecanismo é conhecida como mobiliária ou, se for pela assinatura de contratos, é classificada como contratual (O que é..., 2016). Para emprestar recursos e realizar investimentos em uma determinada economia, os credores levam em consideração o “risco país”. Ele é um indicador que objetiva determinar o grau de instabilidade econômica de cada país. Ou seja, esse indicador expressa o risco de crédito a que investidores estrangeiros submetem-se ao investir em determinada economia (Banco Central do Brasil, 2015). Quanto maior esse risco, menor é a capacidade do país para atrair investimento externo. Assim, se o risco é alto, o país eleva as taxas de juros que remuneram os títulos, para torná- los atraentes. Quanto maior a dívida externa de uma economia, mais dependente em relação a credores externos ela será. Portanto, esse endividamento é importante para a regulação e crescimento econômico. A dívida pública ela vai ser o quanto o governo deve para as entidades e sociedades, já que ele vai contrair empréstimos. PORQUE ELE CONTRAI EMPRÉSTIMOS? A arrecadação do governo ela não consegue cumprir todas as necessidades, todos os investimentos, pela questão do desenvolvimento econômico de um país. Então, o governo ele vai contrair divida, justamente para financiar seus gastos que não são cobertos pela arrecadação. Essa divida é contraída pelo tesouro nacional, e pode ser uma divida interna e externa. PRÉ-FIXADOS: Quando o agente ja sabe quanto vai receber ao final. PÓS-FIXADOS: Quando o valor vai ser corrigido, ou pela taxa de juros ou pela inflação. COMO O GOVERNO VAI CAPTAR RECURSOS PARA QUITAR SUAS DIVIDAS Através da emissão de títulos ou da assinatura de contratos. Ele emite títulos com essa dívida sendo reconhecida como imobiliária e ele obtém recursos de investidores. Os títulos podem ser: Quantidade maior de dívida externa, maior a dependência. Endividamento externo brasileiro: 1968, foi base para dar uma sustentação, para que a economia se desenvolvesse. Período do Milagre Econômico. Nesta aula, foi possível investigar alguns dos conceitos e fundamentos básicos da economia. Isso é relevante para analisar o funcionamento da economia global, além de ser base para as próximas aulas. Foi possível estudar sobre a dinâmica da política monetária e da política cambial, verificando a importância da atuação do governo para estimular a economia. Além disso, analisamos a estrutura do balanço de pagamentos, verificando suas principais contas e o significado dos saldos superavitários e deficitários. Estudamos também sobre o mercado de capitais, importante mecanismo de financiamento utilizado por empresas. Por fim, abordamos a temática dos empréstimos internacionais e da dívida pública. Com isso, finalizamos essa primeira aula, com temas relevantes para compreender o Sistema Financeiro Internacional e sua dinâmica de funcionamento. AULA DIVIDA INTERNA: Quando é adquirida por agentes que moram no país. DIVIDA EXTERNA: Quando é adquirida com agentes que não residem no país. RISCO PAÍS - definição Quer dizer que quanto maior o risco de investir em um país, menor será a atração de investimentos para aquele país. Quando o risco é alto o governo aumenta a taxa de juros. RISCO PAÍS ATRAÇÃO DE INVESTIMENTOS SÍNTESE
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