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PORTFOLIO PRE CLINICA IV

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE QUIXADÁ 
MARIA JOANE COELHO DE SOUSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRÉ-CLÍNICA IV: 
PORTFÓLIO DE PRÁTICAS CLÍNICAS LABORATORIAIS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUIXADÁ 
2020 
 
 
 
 
PREPARO CAVITÁRIO COM FINALIDADE PROTÉTICA: 
 
Tem por finalidade atender três princípios fundamentais de preparo: 
Mecânicos; Biológicos; Estéticos; 
 
MECÂNICOS: apresenta quatro princípios: 
RETENÇÃO RESISTÊNCIA/ESTABILIDADE RÍGIDEZ 
ESTRUTURAL 
INTEGRIDADE 
MARGINAL 
Impedir deslocamento 
axial (longo da sua via 
de inserção) e definir 
paralelismo das 
paredes para suportar 
quando submetido a 
forças de tração. 
Resistência as forças oblíquas de 
diversas direções advindas da 
mastigação, impedindo sua rotação. 
Relação ALTURA x LARGURA x 
CONVERGÊNCIA. 
Preparo realizado deve 
proporcionar a peça 
protética a ser 
utilizada espessura 
suficiente para resistir 
as forças mastigatórias 
e não comprometer 
estética e saúde 
periodontal. 
Permitir adequada 
adaptação da coroa no 
dente pilar, 
apresentando término 
cervical nítido, com 
espessura suficiente 
para acomodar a coroa 
sem sobrecontorno. 
 
BIOLÓGICO: 
SAÚDE PULPAR SAÚDE PERIODONTAL 
Sempre que possível, manter a vitalidade pulpar, na qual 
deve-se observar os potenciais riscos de irritação durante o 
preparo. 
Garantir uma boa adaptação marginal para 
favorecer uma boa higiene oral. 
 
ESTÉTICO: 
ESTÉTICA BRANCA ESTÉTICA ROSA 
Garantir desgaste adequado da estrutura dentária, 
garantindo correto contorno, forma, cor e espessura 
suficiente da cerâmica e metal. 
Garantir periodonto saudável e correta 
higienização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos de Términos Cervicais: 
 
Técnica da Silhueta em Dentes Anteriores: 
▪ Sulco de orientação cervical: Ponta diamantada esférica 1014 acima da margem 
supragengival nas faces vestibular e lingual com inclinação de 45º (profundidade metade da 
ponta). 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Sulcos de orientação nas faces vestibular, incisal e linguocervical: Ponta diamantada 
de extremidade ogival 3216 realizar três sulcos na face vestibular correspondente ao diâmetro 
da ponta utilizada, seguindo os dois planos de inclinação dessa face (médiocervical e 
médioincisal). Na face incisal, realizar dois sulcos com inclinação aproximada de 45º com 
profundidade que corresponda a aproximadamente uma vez e meia o diâmetro da ponta 
diamantada. Na região linguocervical, os sulcos deverão apresentar profundidade que 
corresponde à metade do diâmetro da ponta diamantada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Quebra dos pontos de contato das faces proximais: Ponta diamantada troncocônica 
fina 2200, protegendo o dente vizinho com uma matriz de aço. Os desgastes proximais devem 
terminar no nível gengival e deixar as paredes proximais paralelas entre si. 
 
▪ União dos sulcos de orientação: Ponta diamantada de extremidade ogival 3216 realiza 
a união dos sulcos de orientação das faces vestibular e incisal. 
 
 
 
 
 
 
▪ Desgaste da concavidade palatina: Ponta diamantada 3118 (forma de pera), realiza o 
desgaste da concavidade palatina seguindo a anatomia da área. 
 
▪ Acabamento e polimento: Ponta diamantada troncocônica com extremidade 
arredondada 4138 totalmente apoiada na parede axial, acentuando o desgaste nessa região. 
Pode-se utilizar as ponta diamantadas troncocônicas com extremidade arredondada 4138F e 
4138FF para melhor finalização do preparo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resultado Final: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnica da Silhueta em Dentes Posteriores: 
▪ Sulco de orientação cervical: Ponta diamantada esférica 1014 ou 1015 acima da 
margem supragengival nas faces vestibular e lingual com inclinação de 45º (profundidade 
metade da ponta). 
 
▪ Sulcos de orientação nas faces vestibular, oclusal e lingual: Ponta diamantada de 
extremidade ogival 3216 realizar três sulcos na face vestibular correspondente ao diâmetro da 
ponta utilizada seguindo os dois planos de inclinação dessa face. Na face oclusal, os sulcos 
devem ser feitos acompanhando os planos inclinados das cúspides. Na região lingual, os sulcos 
deverão apresentar profundidade que corresponde à metade do diâmetro da ponta diamantada e 
acompanhando a inclinação do dente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Quebra dos pontos de contato das faces proximais: Ponta diamantada troncocônica 
fina 2200, protegendo o dente vizinho com uma matriz de aço. Os desgastes proximais devem 
terminar no nível gengival e deixar as paredes proximais paralelas entre si. 
 
▪ União dos sulcos de orientação: Ponta diamantada de extremidade ogival 3216 realiza 
a união dos sulcos de orientação das faces vestibular, lingual e oclusal. 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Acabamento e polimento: Ponta diamantada troncocônica com extremidade 
arredondada 4138 totalmente apoiada na parede axial, acentuando o desgaste nessa região. 
Pode-se utilizar as ponta diamantadas troncocônicas com extremidade arredondada 4138F e 
4138FF para melhor finalização do preparo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resultado Final: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PREPARO DE COROA PROVISÓRIA: 
De uso temporário, confeccionadas para utilização durante o período compreendido 
entre o preparo coronário e a cimentação da prótese fixa. Tem por objetivo simular a forma e 
função da prótese fixa respeitando os princípios mecânicos, biológicos e estéticos. 
 
FATORES INDISPENSÁVEIS 
 PROTEÇÃO PULPAR Atentar ao uso de materiais com propriedades 
de condução de temperaturas extremas 
(polimerização da resina acrílica), as 
margens adaptadas (evitando infiltração, 
cárie e hipersensibilidade. 
PROTEÇÃO DO TECIDO 
PERIODONTAL 
Adaptação cervical, perfil de emergência 
plano (suave), sem compressão do epitélio 
sulcular, boa adaptação e posição da gengiva 
permitindo a higiene do paciente. 
FUNÇÃO OCLUSAL Relação maxilomandibulares adequada, 
contatos oclusais uniformes, guia anterior e 
dimensão vertical de oclusão corretos, função 
mastigatória eficiente, ausência de problemas 
na ATM e nos músculos da mastigação, 
ausência de hábitos parafuncionais. 
FACILIDADE DE HIGIENE Provisório com contorno adequado que 
permita a sua limpeza para evitar inflamação 
do periodonto. 
RESISTÊNCIA E RETENÇÃO Suporte das forças mastigatórias sem fraturas 
ou deslocamentos, permitindo observar a 
presença de espaço interoclusal e retenção do 
preparo. 
ESTÉTICA E FONÉTICA Manter o paciente ativo em sua vida social, 
permitindo se adequar as modificações até 
que se tornem favorável ao paciente. 
 
 
 
 
 
 
Técnica da Faceta com Dente de Estoque: 
 Utilizada para dentes anteriores, sendo confeccionado a partir de um dente de estoque 
selecionado, usando a vestibular como definitiva e necessitando de adaptação palatina e cervical 
de acordo com as dimensões do preparo. 
Vantagens: Desvantagens: 
Melhor estética; Impossibilidade de ajustar a face vestibular; 
Facilidade e rapidez na confecção; União desfavorável entre a faceta e a resina; 
Lisura e polimento da face vestibular; Contraindicada para dentes posteriores; 
 Risco de fratura; 
 
• Seleção do dente de estoque: Deve ser realizado baseando-se na cor dos dentes 
adjacentes do paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Desgaste palatino: Realizar desgaste palatino com a broca maxicut no dente de estoque 
até que se adapte corretamente no preparo da coroa. Torna-se importante desgastar a cervical 
do dente de estoque até que fique no tamanho desejável com o dente adjacente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Preparo no dente: Realizar a lubrificação do preparo com vaselina. Após, manipular a 
resina acrílica autopolimerizável em pote de dappen, posicionar o dente de estoquena boca e 
aplicar a resina acrílica na região palatina para sua confecção. Deve-se ter cautela na sua 
aplicação para não modificar com resina a face vestibular e incisal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Reembasamento cervical: Após confecção da face palatina, realizar o reembasamento 
do término cervical vestibular. Deve-se ter cautela na sua aplicação para não modificar com 
resina a face vestibular. 
 
• Acabamento e polimento: Obter a delimitação correta e desgastes necessários nas faces 
proximais, palatina e término cervical com a broca minicut. Finalizar com polimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resultado Final: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnica do Molde de Silicone ou Alginato: 
Realizada antes da confecção do preparo em dentes posteriores que estejam com coroa 
integra e que seja possível realidade a moldagem. Como se torna difícil encontrar coroas que 
estejam com condições adequadas para essa técnica, torna-se utilizada para a realização em 
troca de prótese fixa unitária. 
Vantagens: Desvantagens: 
Facilidade e rapidez; Utilização limitada; 
Poucos ajustes oclusais; Dificuldade de controlar a polimerização da 
resina; 
Baixo custo; 
 
• Confecção do molde: Antes de realizar o preparo cavitário com finalidade protética em dente 
posterior, deve-se realizar a moldagem do elemento com o objetivo de adquirir sua escultura 
para a confecção da nova coroa provisória. É realizado com o material de moldagem 
odontológico silicone de condensação (pasta + catalisador) que são manipulados e colocados 
na região do dente referente para moldagem. 
 
 
 
 
 
 
 
• Confecção da coroa provisória com o molde de silicone: Após a confecção do molde, faz-se 
necessário realizar o corte para melhorar o manuseio e aplicação. Vaselina o preparo, manipula 
uma pequena quantidade de resina acrílica autopolimerizável e leva até o molde de silicone no 
espaço do dente que está preparado, acomodando a resina com monômero. Leva o molde até o 
preparo, adequa baseando-se com os dentes adjacentes e remove o excesso de resina acrílica. 
 
 
 
 
 
 
• Adequação do molde confeccionado no preparo: Deve-se observar se a coroa provisória 
confeccionada está com falhas para ser ajustado. Nesse sentido, caso necessário, realiza-se 
reembasamento do término cervical e técnica do pincel em caso de bolhas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Acabamento e polimento: Obter a delimitação correta e desgastes necessários nas faces 
proximais e término cervical com a broca minicut. Finalizar com polimento. 
 
 
 
Resultado Final: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnica da escultura funcional (bolinha): 
Realizada em dentes posteriores que estejam com extensa destruição coronária na qual 
necessita-se do dente antagonista. 
• Confecção da coroa provisória: Após a realização do preparo cavitário, deve-se manipular a 
resina acrílica autopolimerizável em pequena proporção e fazer uma “bolinha” para acomodar 
no preparo. Em seguida, realizar a oclusão para que o dente antagonista demarque os pontos de 
contato na resina acrílica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Adequação da coroa provisória confeccionada no preparo: Deve-se observar se a coroa 
provisória confeccionada está com falhas para ser ajustado. Nesse sentido, caso necessário, 
realiza-se reembasamento do término cervical e técnica do pincel em caso de bolhas. 
 
 
• Marcação dos pontos das cúspides: Com a coroa devidamente adequada no preparo, faz-se 
necessário realizar a escultura funcional. Nesse sentido, é demarcado na coroa provisória as 
pontas das cúspides, sulcos principais e secundários de acordo com a anatomia dental do 
referido dente e com as marcações adquiridas com o dente antagonista. Em seguida, realizar 
desgaste oclusal para evidenciar essas estruturas. 
 
 
 
 
 
• Acabamento e polimento: Obter a delimitação correta e desgastes necessários nas faces 
proximais e término cervical com a broca minicut. Finalizar com polimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resultado Final: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
PEGORARO, Luiz Fernando et al. Prótese Fixa: bases para o planejamento em 
reabilitação oral. Artes Médicas Editora, 2013.

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