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FACILITA ÁI – HEPATITE 0 5 . 0 7 . 2 1 REVISÃO FISIOPATOLOGIA HEPATITE, DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Vanessa Carvalho - Produtora ETIOLOGIA o Substâncias Químicas (Agrotóxicos) o Drogas Hepatotóxicas (Tratamento Oncológico) o Uso Prolongado de Álcool o Invasão de microrganismo infeccioso o A causa mais comum é a infecção viral, sendo esses vírus identificados pelas letras A, B, C e D (no Brasil) o São diferenciados pelo seu modo de transmissão e seu período de incubação. DEFINIÇÃO HEPATITE, MAS QUAL? Fecal-Oral. Vacina HibA+ Sangue e Transversal (mãe para filho) Vacina HibB+ Sangue contaminado. Acidentes c/ Perfuro /Usuário Drogas. Não tem vacina HEPATITE, MAS QUAL? Os Tipos D e E não são característicos do Brasil FISIOPATOLOGIA Invasão do hepatócito = Alteração de sua Estrutura Reação Imunológica = As células inflamadas e disfuncionais A captação, conjugação e excreção da bilirrubina são afetadas Ocorre icterícia e hiper bilirrubinemia EVOLUÇÃO DA HEPATITE Quando o sistema imunológico fica deprimido a doença surge nos portadores do vírus A maioria das pessoas recuperam-se da infecção aguda. Não existe cura, apenas remissão Outras podem evoluir para uma hepatite ATIVA crônica e subsequente lesão hepática Na hepatite crônica persistente (comum nos tipos B, C e D). A lesão fica estável mas o volume do fígado permanece aumentado – podem evoluir para cirrose e morte por insuficiência hepática a menos que um transplante de fígado seja realizado OUTROS TIPOS DE HEPATITE AUTO IMUNE – Resposta anormal do sistema imunológico. Seu tratamento consiste em administrar imunomoduladores e na administração de corticosteroides. Sem tratamento, indivíduos vão a óbito ou precisam de um transplante de fígado. TÓXICA - Ocorrem quando determinada substância química Hepatotóxicas produzem necrose hepática. O tratamento inclui a remoção da toxina e tratamento dos sintomas. Pode necessitar de transplante de fígado. INDUZIDA POR DROGAS – Ocorre quando a reação de uma droga lesa o fígado; pode ser grave e fatal (anestésicos, antidepressivos e anticonvulsivantes). O transplante de fígado pode ser necessário. Ví ru s da H ep at ite C ACHADOS DA AVALIAÇÃO Fase PRÉ-ICTÉRICA – Náusea, vômito, anorexia, febre, mal estar, artralgia, cefaleia, desconforto no QSD (Quadrante superior direito), esplenomegalia, hepatomegalia, linfadenomegalia, perda de peso, erupção cutânea e urticária. Fase ICTÉRICA - Icterícia, prurido, fezes claras acólicas ou cor de argila, urina escura, fadiga, anorexia e desconforto no QSD. Colúria (urina cor de coca-cola) + Uremia (aumento da uréia circulante, causa do prurido). Fase PÓS-ICTÉRICA – Hepatomegalia, mal estar e fadiga; outros sintomas desaparecem. SINAIS E SINTOMAS ACHADOS DIAGNÓSTICOS Análise Sorológica – Identificar o vírus Hemograma Completo – LEUCÓCITOS ELEVADOS Dosagem da bilirrubina (Direta, Indireta – total e frações) Aumento da taxa de bilirrubina Dosagem de aminotransferase hepática – aumentam na incubação e diminuem com os sintomas Dosagem das transaminases – má função na síntese do fígado Glicose – má função na síntese do fígado Albumina – má função na síntese do fígado Ultrassonografia – visualizar hepatomegalia Biópsia Hepática – identificar gravidade da doença (tipo de vírus) USG de fígado em cirrose avançada, contornos irregulares e superfície serrilhada. Fácil visualização devido ascite Tratamento Clínico ❑ Repouso no leito ❑ Dieta balanceada e dividida em refeições frequentes. ❑ Líquido IV ❑ Suplementação vitamínica ❑ Administração de antieméticos ❑ Interferon recombinante (hepatites B, C e D crônica). Objetivo: Forçar a remissão do vírus. Frequentemente administrado com a Ribavirina; antiviral sintético; a terapia combinada aumenta a possibilidade de uma resposta sustentada livre de vírus (mais de 6 meses). A Ribavirina pode causar defeitos congênitos. Normalmente a terapia medicamentosa é evitada até que o fígado se recupere. Tratamento Clínico ❑ Albumina E Anasarca ❑ A albumina mantém a pressão osmótica no vaso. ❑ Quando Albumina diminuí, o líquido extravasa do vaso para o interstício. Um sinal evidente é a Anasarca (Edema generalizado) ❑ Administra-se albumina para o líquido migrar do interstício para o vaso e diurético osmótico (furosemida, por exemplo) para eliminar o líquido. Tratamento Clínico ONDE ESTÁ A ALBUMINA? LEMBRANDO: Tratamento Cirúrgico ❑ Para doentes crônicos que não respondem ao tratamento clínico, o transplante de fígado pode ser feito ❑ Remoção total do fígado doente e o transplante de um fígado saudável no mesmo local. ❑ A imunossupressão deve ser realizada para que o transplante seja bem sucedido ❑ Agentes imunossupressores: Ciclosporina, Tacrolimo, Serolimo, corticosteróides e Azatioprina. ❑ O objetivo é encontrar agentes imunossupressores que reduzem efetivamente a rejeição de órgãos transplantados e produzem o mínimo de efeitos colaterais. PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM ❑ AVALIAR INTENSIDADE DA DOR ❑ ACOMPANHAR EFEITOS DA ANALGESIA ❑ MANTER DECÚBITO DE FOWLER ❑ APLICAR MEDIDAS DE CONFORTO (BOLSA DE ÁGUA QUENTE REGIÃO LOMBAR, A LOCALIZAÇÃO DOS FEIXES NERVOSOS PROMOVE O RELAXAMENTO E ALÍVIO DA DOR) ❑ OFERECER DIETA FRACIONADA ❑ ASSISTÊNCIA AO PACIENTE EM DIETA PARENTERAL (DETALHES SOBRE A ASSISTÊNCIA ESTÁ NA AULA CUIDADOS COM PACIENTES NA NUTRIÇÃO). ❑ CONTROLE DE PESO ❑ CONTROLE DE CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL (ASCITE) ❑ REALIZAR BALANÇO HÍDRICO RIGOROSO ❑ RESTRIÇÃO HÍDRICA (PROGRAMAR O LÍQUIDO OFERECIDO EM DIETA E MEDICAÇÃO PARA MANTER O VOLUME ESTABELECIDO PARA O PACIENTE/DIA) ❑ REDUZIR O VOLUME PARA A DILUIÇÃO DE MEDICAMENTOS (JUSTIFICATIVA: PACIENTE ESTÁ COM ACÚMULO DE LÍQUIDOS E REDUÇÃO DA ALBUMINA) OUTROS ITENS FUNDAMENTAIS NA PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM ASSOCIADOS AOS DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DOS SLIDES ANTERIORES
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