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Evolução histórica do processo civil

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO PROCESSO CIVIL
Período anterior ao Direito Romano
	Elementos processuais rudimentares, arcaicos
	Ausência de institutos processuais sistematizados
	SEM SISTEMATIZAÇÃO
Direito Romano
	Altamente aprimorado → para cidadãos e estrangeiros
	A função do processo é aplicar a lei, relativamente a um bem da vida → problemas sociais
	O juiz exerce a função política estatal → aplica a lei → justiça pública. PRAETOR
	ORALIDADE, IMEDIATIDADE DO JUIZ, IDENTIDADE DO JUIZ (o que dá a sentença), CONCENTRAÇÃO DOS ATOS (terminar antes do pôr-do-sol) e PUBLICIDADE
	A prova era compreendida como meio de viabilizar o conhecimento dos fatos pelo juiz
Processo Germânico (povos bárbaros)
	De fundo místico-religioso
	Noção de estado/lei ENFRAQUECIDA
	A função é PACIFICAR os litigantes
	NÃO HÁ JUSTIÇA PÚBLICA. O juiz exerce função PRIVADA e apenas coordena a prova. NÃO DECIDE.
	A solução do litígio depende de experiências MISTÍCAS (ordálios ou juízos de deus)
	Procedimento ORAL
	Processo rudimentar
Processo Comum Medieval (IDADE MÉDIA)
	Surge da interação entre Direito Romano, Canônico e Germânico
	Importante as universidades e adaptações do Direito Romano → glosadores e pós glosadores
	Função é resolver o litígio
	Não há justiça pública, juiz exerce função privada → não há Estados
	Adota-se a prova tarifada (resolve por pesos)
	Procedimento escrito, formal, demorado, com várias fases (influência da Igreja)
Idade Moderna
	Ressurgiu os Estados
	Restauração da noção de lei Justiça Pública
Processo → aplicação da lei
 → pacificação dos litigantes
 → resolução de conflitos
Evolução do processo como ciência jurídica: 3 fases
→ Período sincrético 1850
	Ausência de autonomia como ciência
	Processo se resumia ao estudo de procedimento dentro do Direito Material
	Ausência da consciência dos institutos processuais
→ Período/fase autonomista 1850-1950
	Reconhecimento da autonomia processual
	Grandes polêmicas sobre as teorias
	Construção dos conceitos, institutos e teorias
	Afirmação científica do processo
	Ausência da postura crítica quanto a avaliação de resultados concretos
→ Período/fase teleológica ou crítica
	Compreensão do processo pela sua finalidade: pacificação c justiça
	Influência do Direito Constitucional: ampla defesa, acesso à justiça, contraditório
	Avaliação dos resultados
	3 ondas: → melhoria da assistência judiciária
 → melhorias dos instrumentos de tutela coletiva
 → melhorias do modo de ser do processo
	FASE ATUAL REDUÇÃO DO FORMALISMO: VALORATIVO E EXCESSIVO 
JURISDIÇÃO → função estatal: um dos objetivos do estado PACIFICAÇÃO
 → poder estatal: manifestação da soberania do estado FORÇA, COAÇÃO, VIOLÊNCIA
 → atividade estatal: estrutura, burocrácia, funcionamento da jurisdição P DISCIPLINA
FINALIDADE → pacificação dos conflitos, com justiça
 → garantir a supremacia da lei 
 → uniformidade e estabilidade na interpretação/aplicação
TEORIAS DA JUDISDIÇÃO: DIZER A REGRA E FAZER CUMPRIR
→ Teoria de Giuseppe Chiovenda: 
	Vontade concreta da lei, no caso em si
	Teoria da substituição: Estado substitui as partes para definir solução (tutela de conhecimento), substituindo a ATIVIDADE INTELECTUAL DAS PARTES e também no cumprimento da ordem judicial (tutela de execução)
	A teoria realça a submissão de todos ao poder estatal
	Não explica jurisdição voluntária (sem substituição das partes) e também não explica quando há acordo entre as partes.
→ Teoria de Frascesco Carnelluti:
	A jurisdição é encarregada de resolver um conflito de interesses caracterizado por uma pretensão resistida (lide)
	Destaca a função pacificadora da jurisdição, mas não explica situações em que não há conflitos (jurisdição voluntária) e acordo entre as partes
→ Teoria de Enrico Allorio:
	A jurisdição difere das demais funções estatais em razão de produzis decisões IMUTÁVEIS e INDISCUTÍVEIS, em decorrência da coisa julgada material (qualidade que atinge as decisões sobre o mérito do processo, se não forem objeto de resurso ou se esgotados os recursos)
	Realça o caráter definitivo das decisões mas não explica os casos em que não há coisa julgada material (jur. Voluntária, processo de execução e processo extinto sem análise de mérito)
→ Teoria de Gian Antonio Michelli
	O que caracteriza a jurisdição é o caráter imparcial; Os interesses do juiz não se confundem com os interesses das partes
	As partes são tratadas de forma equilibrada
	A teoria reforça um aspecto fundamental (IMPARCIALIDADE) mas não explica a essência
FREDIE DIDIE JR. (síntese das teorias):
Jurisdição: → é a realização do direito em situação concreta
 → por um terceiro imparcial
 → de forma criativa e autoritativa
 → com decisão tendente à imutabilidade
PRINCÍPIOS DA JURISDIÇÃO:
PRINCÍPIO DA INÉRCIA:
	A função jurisdicional não atua de oficio, dependendo da iniciativa (provocação) da parte interessada
	O magistrado não pode dar início ao processo de ofício por vontade própria
	Mecanismo que reforça à imparcialidade do juiz
	Mesmo provocado pela parte, o juiz presta jurisdição apenas sobre o que foi pedido, o juiz deve apreciar a causa respeitando os limites do pedido
	Pedido vem da parte autora (art. 319)
	Necessária congruência entre o pedido e a sentença (art. 2,141. 490, 492)
	Lei estabelece exceções, a instauração da jurisdição ou permitindo o exame de matérias não integrantes do pedido: pensão alimentar, prescrição
PRINCÍPIO DO IMPULSO OFICIAL:
	Art. 2
	A iniciativa é da parte, mas após demanda o juiz assume a direção, dando impulso ao processo, independente das partes
PRINCÍPIO DA INVESTIDURA: 
	A função somente será exercida por quem esteja regularmente nos cargos
Formas de investidura → concurso público
 → quinto e terço constitucionais (tribunais)
 → livre nomeação, com confirmação no senado federal (STF)
Formas de perda → aposentadoria
 → exoneração
 → morte
PRINCÍPIO DA INDELEGABILIDADE:
	A jurisdição deve ser exercida pessoalmente pelo magistrado, não podendo ser delegada a terceiros
	Compete ao juiz, pessoalmente, a realização dos atos processuais; Há exceções previstas legalmente
PRINCÍPIO DA UNIDADE DA JURISDIÇÃO:
	Todos os magistrados do país partilham do mesmo poder jurisicional. A jurisdição é uma só
PRINCÍPIO DA ADERÊNCIA AO TERRITÓRIO:
	A jurisdição pressupõe um território em que é exercida
	O juiz exerce sua jurisdição em um espaço territorial determinado (comarca, seção)

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