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Direito Civil - 2º Bimestre

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AVALIAÇÃO DO 2º BIMESTRE
DIREITO PROCESSUAL CIVIL II
Profa Carolina Fátima de Souza Alves 
Nome: Janayna Ferreira Rosa Riffel. Ra:1710754
Nome: Rodrigo Mattos Marcelino Júnior. RA: 2021028
Nome: Mylena Cristiny Silva Alvarenga. Ra: 2010176
	Orientações/Instruções para a atividade:
- A avaliação pode ser realizado em, no máximo, 4 alunos.
- As respostas devem ser TODAS justificadas, inclusive (mas não somente) com a indicação de amparo legal.
- As respostas devem ser lançadas logo após o enunciado da pergunta (ao lado da letra “R”).
- Não serão aceitas respostas manuscritas.
- A atividade respondida deverá ser postada, por um aluno da equipe, no Teams, até as 23h59 do dia 23/06/2021. ATENÇÃO! Para fins de pontuação, não serão aceitos arquivos encaminhados via email, postados em local diferente ainda que dentro do Teams, e enviados intempestivamente. Nesses casos, será atribuída a nota zero a equipe. 
- Valor da presente avaliação: até 7,0.
QUESTÕES:
1) No dia 17 de julho de 2007, deu-se a tragédia do voo 3054 no Aeroporto de Congonhas/SP tendo como resultado várias vítimas fatais. Vários processos foram ajuizados pelos herdeiros das vítimas no intuito de obterem reparação dos danos sofridos. Em um desses processos (autos n. 1234), foram realizadas diversas e onerosas provas periciais concernentes em variados tipos de perícia (na pista, na aeronave, etc) no intuito de demonstrar os fatos que se deram naquela data e a eventual responsabilidade pelos danos. Tendo como premissa o caso acima, analise: 
Considere que pessoa nominada ANA – herdeira de uma vítima do vôo 3054 – ingressou com ação autônoma de reparação de danos em face dos réus X e Y – mesmos réus que responderam as demandas mais antigas. Considerando a onerosidade da prova pericial, ANA indaga a você – seu(ua) advogado(a) – se é possível utilizar, como prova, os laudos periciais que foram produzidos na ação mais antiga (autos no. 1234).
Responda: O pleito de ANA pode ser acatado judicialmente? Se positiva sua resposta, qual figura existente na Teoria Geral da Prova poderia ser aplicável para atender ao interesse de ANA? Discorra sobre, indicando doutrina (com referências), base legal e uma jurisprudência. (2,0)
R.: Pode ser acatado no pedido de Ana. 
É legítimo o empréstimo de prova de acordo com o art. 372 do CPC
Na Lei:
O Código de Processo Civil (CPC) trata, em seu artigo 372, da possibilidade de o magistrado validar o empréstimo, dispondo que "o juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório".
Na Doutrina:
Fredie Didier Jr sobre a matéria leciona: “Prova emprestada é a prova de um fato, produzida em um processo, seja por documentos, testemunhas, confissão, depoimento pessoal ou exame pericial, que é trasladada para outro processo, por meio de certidão extraída daquele”.
Jurisprudência:
REsp 1780715 / SP
RECURSO ESPECIAL
2018/0233406-0
Relator(a)
Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE (1150)
Órgão Julgador
T3 - TERCEIRA TURMA
Data do Julgamento
23/03/2021
Data da Publicação/Fonte
DJe 30/03/2021
Ementa
RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. CONDENAÇÃO
EMBASADA EM PROVA OBTIDA POR MEIO DE INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA,
DECRETADA NO BOJO DE INQUÉRITO POLICIAL INSTAURADO PARA INVESTIGAR A
PRÁTICA DE CRIME DE HOMICÍDIO. ENCONTRO FORTUITO DE PROVAS
(FENÔMENO DA SERENDIPIDADE). DESCOBERTA DA PRÁTICA DE CRIME DE
INJÚRIA RACIAL PELO INVESTIGADO CONTRA O DELEGADO DE POLÍCIA
RESPONSÁVEL PELA INVESTIGAÇÃO, ORA RECORRIDO. PROVA UTILIZADA PARA A
CONDENAÇÃO DO RÉU EM QUEIXA-CRIME. POSTERIOR EXTINÇÃO DA
PUNIBILIDADE PELA PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL.
IRRELEVÂNCIA. INDEPENDÊNCIA DAS RESPONSABILIDADES CIVIL E PENAL.
ARTS. 64 E 67, II, DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL E 935 DO CÓDIGO
CIVIL. POSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DE PROVA EMPRESTADA. NORMA
EXPRESSA DO ART. 372 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015.
OBSERVÂNCIA DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. SIGILO PROCESSUAL
MANTIDO PELO JUÍZO CÍVEL, EM OBEDIÊNCIA AO QUE DETERMINA A LEI
9.296/1996 (LEI DAS INTERCEPTAÇÕES TELEFÔNICAS). CONDUTA REPROVÁVEL
DO RÉU E ENSEJADORA DE GRAVE VIOLAÇÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO
AUTOR. CONDENAÇÃO QUE NÃO MERECE REPARO. RECURSO DESPROVIDO.
2) CARLOS ingressa com demanda revisional de contrato bancário em face do BANCO CONTECONOSCO S/A solicitando a revisão de contrato de financiamento (contrato no. 987.654.321), celebrado em 02.08.2019, aduzindo a cobrança de valores e encargos extorsivos, em afronta a previsão legal. Na petição inicial, Carlos informa que não anexou cópia do respectivo contrato de financiamento porque não recebeu nenhuma via deste, mas que o contrato foi arquivado e microfilmado pelo banco réu encontrando-se na posse deste. Após tentativa de conciliação (art. 334), que restou infrutífera, o Banco réu apresentou contestação tempestiva alegando a legalidade das cláusulas contratadas porém, deixando de apresentar cópia do contrato no. 987.654.321. 
Neste caso, considerando:
- os sistemas de distribuição do ônus da prova,
- que a distribuição estática do ônus da prova não resultaria na apresentação do mencionado contrato de financiamento,
Responda: 
a) qual outro sistema de distribuição do ônus da prova poderia ser utilizado pelo juiz para obter a apresentação do contrato no. 987.654.321? Discorra sobre este sistema, indicando a hipótese de seu cabimento. Para tanto, não esqueça de colacionar doutrina (com referências) e indicar a base legal. (1,0)
R.: Cabe ao autor provar os fatos constitutivos de seu direito, ao réu a alegação de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. O Juiz poderá neste caso inverter o ônus da prova, para que o réu apresente o contrato visto por ser mais fácil por ter em sua base de dados. 
Doutrina
Humberto Theodoro Júnior diz que “Segundo esta nova concepção, o juiz deve imputar o encargo de esclarecer o quadro fático obscuro à parte que, na realidade, se acha em melhores condições de fazê-lo”. 
Curso de Direito Processual Civil, volume 3 / Humberto Theodoro Júnior. – 52. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2019.
Lei
Art. 373, CPC - O ônus da prova incumbe:
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.
§ 1º Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.
Por se tratar de uma ação consumerista temos amparo legal também junto ao CDC, Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;
Jurisprudência 
TJ-CE - Apelação Cível AC 04837743220118060001 CE 0483774-32.2011.8.06.0001 (TJ-CE)
•Data de publicação: 19/08/2020
CIVIL E PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO. CONTRATO BANCÁRIO. AÇÃO REVISIONAL. PEDIDO JULGADO IMPROCEDENTE. DECISÃO DE DISTRIBUIÇÃO DO ÔNUS DA PROVA. RAZÕES DA APELAÇÃO DIVORCIADAS DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA - FERIMENTO AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE. PRECEDENTES DO EXCELSO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. APELATÓRIO NÃO CONHECIDO. I - Em primeiro grau de jurisdição restou julgado improcedente o pedido, por ausência de prova, nada obstante a determinação lançada pelo juízo de piso quanto à distribuição do ônus. II - O apelatório pede a procedência do pedido revisional do contrato firmado entre as partes, sob a alegação de que o pacto contém ilicitudes. Malgrado, nada é debatido acerca dos termos da sentença. III – Assim, não pode a parte recorrer com argumentos divorciadosdos fundamentos da sentença. Verifica-se, na espécie, o descumprimento da regra inserta no art. 932 , III , Código de Processo Civil . Ofensa ao princípio da dialeticidade. IV. Apelação não conhecida. ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos, acorda a 2ª Câmara Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará em, por unanimidade, não conhecer do recurso, nos termos do voto do Relator. Fortaleza, 19 de agosto de 2020 FRANCISCO DARIVAL BESERRA PRIMO Presidente do Órgão Julgador DESEMBARGADOR FRANCISCO DARIVAL BESERRA PRIMO Relator
b) trace um panorama discorrendo sobre os outros 2 sistemas de distribuição do ônus da prova previstos no NCPC, indicando suas hipóteses de cabimento. Para tanto, não esqueça de colacionar doutrina (com referências) e indicar a base legal. (1,0)
R.: Art. 373. O ônus da prova incumbe:
§ 3º A distribuição diversa do ônus da prova também pode ocorrer por convenção das partes, salvo quando:
I - Recair sobre direito indisponível da parte;
II - Tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito.
§ 4º A convenção de que trata o § 3º pode ser celebrada antes ou durante o processo.
3) Na 38ª. Vara Cível de Cantagalo tramita demanda proposta por Carlos em face de Mauro e Miguel, na qual o autor requer a nulidade de contrato celebrado alegando vício de consentimento (coação) quando de sua assinatura. Na contestação, Mauro e Miguel aduzem que a origem da dívida contratada é lícita e se refere a prestação de serviços de carpintaria, impugnando o argumento da coação. Intimadas, as partes requerem o depoimento pessoal do adversário, bem como prova testemunhal. Em saneamento, o juízo defere a produção de tais provas e designa audiência de instrução para 15/06/2020. Nesta data, colhem-se os depoimentos das partes:
- o autor Carlos mantém a alegação de coação; 
- o réu Mauro, nega a coação;
- o réu Miguel admite a existência de coação empregada sobre o autor.
Diante deste cenário, Responda:
a) A confissão feita por Miguel em audiência faz prova contra Mauro? Justifique amplamente sua resposta, inclusive utilizando de doutrina (referenciando-a no texto) (1,0). 
R.: Não, neste caso as partes são autônomas (litisconsorte passivo), sendo assim, a confissão de Miguel não fará prova contra Mauro. 
Art. 391, CPC: a confissão judicial faz prova contra o confitente, não prejudicando, todavia, os litisconsortes. 
b) Considere agora, outra hipótese: De que Carlos tivesse promovido a referida demanda somente contra Mauro e este, ausente em audiência de instrução, tivesse outorgado a seu procurador (advogado) poder especial para confessar. Responda: Neste caso, a confissão feita por procurador seria válida? Justifique sua resposta, inclusive utilizando de doutrina (e referenciando-a no texto) (1,0).
R.: Não, de acordo com o CPC a confissão espontânea somente pode ser feita por representante com poderes especiais. 
Em audiência de instrução é classificada como confissão provocada e a confissão provocada é somente por depoimento da parte, na qual o depoimento deve ser pessoal.
Lei
Art. 390. A confissão judicial pode ser espontânea ou provocada.
§ 1º A confissão espontânea pode ser feita pela própria parte ou por representante com poder especial.
§ 2º A confissão provocada constará do termo de depoimento pessoal.
Doutrina
Montenegro Filho, Misael Direito processual civil / Misael Montenegro Filho. – 13 ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
“O depoimento pessoal é ato personalíssimo, e por isso não pode ser prestado por procurador, mesmo que investido de poderes especiais. Se a parte é pessoa jurídica, o depoimento é prestado através de preposto (arts. 1.169 a 1.171 do CC), que pode ou não ser sócio cotista daquela”.
4) JOAO, casado com MARIA, com quem teve uma filha (CECÍLIA, atualmente com 9 anos de idade), devido a insuportabilidade da vida em comum, promoveu demanda de DIVÓRCIO LITIGIOSO em face de MARIA. O casamento era regido pelo regime da comunhão parcial de bens. Na petição inicial, JOAO pleiteou: a) o rompimento do vínculo matrimonial com a decretação do divórcio; b) a fixação de guarda compartilhada da infante Cecília; c) que MARIA volte a usar seu nome civil de solteira; d) a divisão dos bens adquiridos pelo casal na constância do casamento concernentes em dois imóveis localizados em Curitiba/PR (avaliados em aproximadamente 210.000,00 cada um) e um veículo (avaliado em 50.000,00). Citada, MARIA apresentou contestação tempestiva concordando com os pleitos a, c e d formulados por JOÃO. Contudo, em contestação, MARIA é enfática ao discordar veemente do pedido de guarda compartilhada alegando que João não tem condições morais para ter Cecília em sua guarda, imputando-lhe o consumo de drogas, de álcool bem como uma vida desregrada que impactaria na formação da infante. Na defesa, MARIA requer seja fixada guarda unilateral em seu benefício. Intimadas para se manifestarem sobre as provas que desejam produzir, ambas as partes requereram a produção de prova oral. Em saneamento, o juiz deferiu a produção de prova oral atinente ao depoimento pessoal das partes e prova testemunhal, designando audiência de instrução e julgamento para 15/05/2020.
Considerando o caso supra, responda:
Considerando que MARIA pretende arrolar sua irmã ANA para servir como testemunha das atitudes impróprias de JOÃO (consumo de drogas, álcool, vida desregrada) e, assim, afastar a fixação da guarda compartilhada. Responda: JOÃO possui algum instrumento/medida legal que poderá utilizar, em audiência, para evitar a oitiva de Ana como testemunha? Discorra sobre, indicando doutrina (com referências), base legal e uma jurisprudência. (1,0). 
R.: João pode solicitar que seu advogado solicite a contradita da testemunha arrolada por Ana, porém como trata-se de caso familiar, o juiz poderá ou não aceitar impedir a mesma, pois existe exceção no artigo 447 do CPC e o interesse é o bem comum da infante.
Lei
Art. 447. Podem depor como testemunhas todas as pessoas, exceto as incapazes, impedidas ou suspeitas.
§ 2º São impedidos:
I - o cônjuge, o companheiro, o ascendente e o descendente em qualquer grau e o colateral, até o terceiro grau, de alguma das partes, por consanguinidade ou afinidade, salvo se o exigir o interesse público ou, tratando-se de causa relativa ao estado da pessoa, não se puder obter de outro modo a prova que o juiz repute necessária ao julgamento do mérito;
Doutrina
Montenegro Filho, Misael Direito processual civil / Misael Montenegro Filho. – 13 ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
“Se a parte entende que a testemunha arrolada pelo seu adversário não deve ser ouvida em juízo, por ser incapaz, impedida ou suspeita, pode contraditá-la, para obstar a produção da prova, devendo comprovar a causa, através da juntada de documentos ou da ouvida de até três testemunhas, apresentadas no ato e inquiridas em separado”. 
Jurisprudência:
Tribunal de Justiça de São Paulo TJ-SP - Agravo de Instrumento: AI 2250453-83.2020.8.26.0000 SP 2250453-83.2020.8.26.0000
Ementa
VOTO DO RELATOR EMENTA – ALIMENTOS – Testemunhas arroladas pelo réu – Alegação de impedimento, dado o grau de parentesco de uma (art. 447, parágrafo 2. I, do CPC) e a condição de empregado da parte, de outra – Não obstante o impedimento do irmão do agravado, foi deferida sua oitiva como mero informante do Juízo, o que é autorizado pelo art. 457, par.2., do mesmo Estatuto – Com relação ao empregado da parte, embora tal condição, por si só, não induza suspeição ou impedimento, igualmente foi determinada sua oitiva sem o compromisso legal – Valoração da prova que haverá de ser feita, por ocasião do sentenciamento - Decisão mantida - Recurso improvido.

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