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População celular do Sistema Nervoso · Neurônios Células parenquimatosas do SNC (executa suas funções) Características: 1. Excitabilidade frente ao estimulo (físico, químico, mecânico) 2. Condutibilidade: conduzem as informações para que sejam traduzidas, armazenadas e gerarem respostas (ou não) Funções: Receber, processar e enviar informações Seu citoplasma (Golgi, REL, RER, mitocôndrias e polirribossomas) é denominado pericárdio e é sintetizador de proteínas, estando também envolvido na síntese de substancias neurotransmissoras · Neuroglia (90%) Células que ocupam os espaços entre os neurônios Funções: Sustentação, revestimento ou isolamento, modulação da atividade neuronal, defesa e nutrição I. ASTRÓCITO -Célula mais numerosa do SN -Responsável pela nutrição, sustentação (constância do meio interno do SNC) e metabolismo do neurônio. Relacionada também, aos processos de cicatrização do SN. -Pseudopés que se aderem aos vasos sanguíneos (retiram nutrientes e levam para os neurônios, analisando antes- barreira hematoencefálica- II. OLIGODENDRÓCITO Responsável pela mielinização dos segmentos de neurônios do SNC. III. CÉLULA DE SCHWANN Responsável pela mielinização no SNP (segmento por segmento) Relacionada a Síndrome de Guillain Barré IV. MICROGLIA Responsável pela inspeção e defesa do SNC contra a invasão de antígenos. É o macrófago tecido-especifico do SN. V. CÉLULA EPENDIMÁRIA -Responsável pelo revestimento de cavidades do SNC. -Contribuem para a formação do líquor -Ciliada, ajuda na movimentação do líquor. -Tem o potencial de formas outras células de glia · Neurônios (10% das células do SN): Quanto à posição: · Motores (eferentes): Conduz o impulso do SNC ao órgão efetuador (musculo ou glândula) · Somáticos – musculo estriado esquelético · Autonômicos- musculo liso, cardíaco e glândulas · Interneurônios ou de associação (maior pop): Promove a união entre motores e sensitivos · Sensitivos (aferentes): Leva informações da superfície do corpo para o SNC. Quanto à morfologia: · Multipolar: Apresenta mais de dois prolongamentos celulares (neurônios motores) · Bipolar: Apresenta apenas um axônio e um dendrito (ex: retina) · Pseudo-unipolar: Apresenta, próximo ao corpo celular prolongamento único, mas este logo se divide em dois, dirigindo-se um ramo a periferia e outro para o SNC. (neurônios sensitivos) · COMPONENTES DO NEURÔNIO i. Corpo celular (soma): A parte que comanda as atividades da célula, onde ocorre o processamento e interpretação dos estímulos. Elemento vital. Compostos de um núcleo proeminente e a substancia de Nills. Seu citoplasma é chamado de pericárdio ii. Dendritos: Presença de gêmulas (“espinhos” que fazem o contato sináptico). São prolongamentos que recebem as informações, áreas receptivas. Elemento aferente (propagação centrípeta) iii. Axônio: Possui uma membrana chamada axolema. Função de carregar o potencial de ação ate outro neurônio. Parte inicial denominado cone de implantação e final denominada de Telodendro. Elemento eferente (centrifuga) iv. Cone de implantação: Zona de transição entre o corpo do neurônio e seu axônio. Zona de gatilho. Na maioria das vezes, é onde o potencial de ação é gerado devido a sua densidade de canais de sódio voltagem dependentes, tornando o limiar para o disparo mais baixo. v. Bainha de mielina: Substancia gordurosa que promove o isolamento elétrico, potencializando o potencial de ação. * vi. Telodendro: Terminação de um axônio. Conexão com outro neurônio ou fibras musculares vii. Microtúbulos no axônio: ‘trilhos” que transportam vesículas viii. Nodo de Ranvier: Intervalos circunferenciais que ocorrem intermitentemente na bainha de mielina. Garante a condução saltatório (renovação do potencial) do impulso *A parte mais periférica da bainha de mielina se chama neurilema. Papel importante na regeneração (produzido pelas células de shchwann) · CIRCUITO NEURAL Neurônio sensitivo associado a um interneurônio ligado a um neurônio motor. Para regular rapidamente as estruturas corpóreas. (ex: reflexo “se resolve” a nível de medula) Receptor sensitivo -> Neurônio Sensitivo -> Centro Integrador -> Neurônio Motor -> Efetor · TRANSPORTE AXONAL Corpo neuronal produz vesículas com neurotransmissores. Uma proteína -sinezina- vai deslizar pelo microtúbulo (“trilho”) neuronal até o botão sináptico. No botão, a vesícula se abre e libera o neurotransmissor na fenda sináptica para estimular outro neurônio. As capsulas proteicas das vesículas são reaproveitas pela proteína dineína que corre de volta pelo microtúbulo para as capsulas serem reprocessadas. Obs: Proteína tau amarra os microtúbulos. Caso desconfigurada, os microtúbulos se soltam e consequentemente as sinezinas não carregam as vesículas de neurotransmissores. Ex: hipocampo –> acetilcolina –> memoria –> Alzheimer · VIRUS, TOXINAS E MICROTUBULOS A depolarização é sempre anterógrada, mas a condução interna das capsulas é retrograda. Na volta da dineína, com o resto de pacote proteico, muitos vírus pegam carona. Bagunçam a máquina, destruindo as estruturas neuronais. · SINAPSES: Comunicações entre neurônios se da por meio das terminações neurais (pré sináptico) para o neurônio receptor (pós sináptico) Pode ser: Axodendritica Axossomática Dendrodendríticas Axoaxônica – função sempre inibitória · Químicas Sempre unidirecionais Caracterizadas pela liberação de neurotransmissores pelo primeiro neurônio da sinapse. Estes por sua vez agem sobre proteínas receptoras na membrana do próximo neurônio. · Elétrica Sinal passa de um neurônio para outro. É um sinal elétrico intermediado por especializações denominadas desmossomos. Bidirecional e mais rápida Sempre excitatória Ex: junções gap e hipocampo (para armazenamento de memória recente) Obs: É necessário que haja neurônios inibitórios modulando esse tipo de sinapse no hipocampo para não desenvolver uma epilepsia · CANAIS IONICOS Proteínas que se estendem para o interior da bicamada lipídica, contendo um poro que permite a passagem de íons específicos 1. Canal sem comporta (vazamento) (ex: K e Na) 2. Canal com comporta (ex: anestesia bloqueia a porta) Canal iônico regulado por voltagem: +/- , abrem-se em resposta a variação do potencial de membrana Canal iônico regulado por ligantes: quando um neurotransmissor toca na proteína do canal Canal iônico mecanicamente regulado: com o tato
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