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AULA 4 - FARMACODINÂMICA (PARTE 1)

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AULA 4 – FARMACODINÂMICA (PARTE I) 
 A absorção é a passagem do local onde o medicamento foi administrado para a corrente sanguínea. 
 Os vasos sanguíneos que irrigam o intestino, por exemplo, os fármacos vão passar primeiro pelo 
fígado antes de chegar na circulação sistêmica. Ocorre o efeito de primeira passagem, onde no 
fígado o fármaco já é metabolizado. 
 Moléculas lipofílicas atravessam a membrana plasmática facilmente. A água e substâncias apolares 
que são substância hidrossolúveis serão recapitadas, reabsorvidas e voltar para a nossa circulação. 
Moléculas lipossolúveis vão atravessar a membrana mais facilmente, sendo então mais reabsorvidas 
e não são eliminadas na urina. 
 O metabolismo transforma fármacos lipossolúveis em fármacos hidrossolúveis, isso ocorre para que 
facilite a excreção. 
 
MEIA VIDA 
 Com o tempo de meia vida se pode determinar o efeito terapêutico tóxico, duração do efeito 
farmacológico e o regime posológico adequado. 
 Meia vida é o tempo necessário para remover 50% de um fármaco do organismo. Isso é determinado 
pela constante de eliminação. A constante de eliminação é a taxa de metabolismo de um fármaco 
mais a taxa de excreção (a taxa que está sendo eliminada do nosso organismo). 
 Se o tempo de meia vida aumenta, o fármaco fica mais tempo no organismo. Um indivíduo que tem 
problema renal, ele não consegue tirar esse fármaco do organismo. Se der um fármaco, por exemplo, 
3 vezes ao dia para essa pessoa, vai começar a aumentar a quantidade de fármaco dentro do 
organismo desse indivíduo, tendo então efeitos tóxicos. 
 Metabolismo de crianças não é igual ao de adulto. Idosos também são diferentes. 
 Independe da quantidade de dose, o tempo de meia vida é constante. 
 A duração da meia vida pode ser de horas ou de dias. 
 
MODELO DE MÚLTIPLOS COMPARTIMENTOS 
 Nosso organismo não é um “saco” homogêneo, temos vários compartimentos. 
 Temos o compartimento cérebro, compartimento sangue, compartimento pulmão, compartimento 
gordura, compartimento intersticial, compartimento de líquidos intracelulares. Então, cada um desses 
compartimentos é diferente. 
 Se pensar que o corpo é um único compartimento e coloca – se 100mg de um fármaco. Dessa forma, 
o fármaco não irá para nenhum lugar. Nosso organismo não se comporta dessa maneira, nós temos 
sistema de excreção, então conforme é administrado alguma coisa, ele irá se diluir e depois vai 
começar a gotejar. 
 Se o tempo de meia vida aumenta, o fármaco fica mais tempo no organismo. Um indivíduo que tem 
problema renal, ele não consegue tirar esse fármaco do organismo. Se der um fármaco, por exemplo, 
3 vezes ao dia para tal paciente, começará a aumentar a quantidade de fármaco dentro do organismo 
desse individuo, tendo então efeitos tóxicos. 
 Metabolismo de crianças, adultos e idosos são divergentes. 
 Independe da quantidade de dose, o tempo de meia vida é constante. 
 A duração da meia vida pode ser de horas ou de dias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FARMACODINÂMICA: Estuda os mecanismos pelos quais um medicamento atua sobre as funções 
bioquímicas ou fisiológicas de um organismo vivo. O que o fármaco faz no organismo; 
 
MECANISMOS DE AÇÃO DOS FÁRMACOS: 
1. Ação específica: 
 É quando o fármaco atua no receptor farmacológico. 
 Depende da estrutura química tanto do receptor quanto do fármaco. 
 Geralmente em baixas concentrações. 
 Exemplo: Omeprazol. Vai inibir mecanismos fisiológicos que produzem o ácido clorídrico. 
2. Ação inespecífica: 
 Não precisa de um receptor farmacológico. 
 Está envolvida com as propriedades físico – químicas desses compostos. 
 Seu efeito se dá geralmente em altas concentrações. 
 Exemplo: Sal de frutas. Não vai se ligar a nenhum receptor. Não diminui a produção de ácido 
clorídrico. 
 
ALVOS PROTEICOS PARA LIGAÇÃO DOS FÁRMACOS: 
 O termo receptor é empregado de diferentes modos. 
 Receptores farmacológicos são moléculas proteicas cuja função é reconhecer os sinais químicos 
endógenos e responder a eles. 
 Outras macromoléculas com que os fármacos interagem para produzir seus efeitos são conhecidas 
como alvos farmacológicos (canais iônicos; enzimas e transportadores, DNA). 
 Macromoléculas proteicas com a função de: 
o Canais iônicos 
o Enzimas 
o Transportadores 
o Receptores celulares 
 Na membrana de uma célula, há enzimas, receptores celulares, canais iônicos e moléculas 
transportadoras. Também há receptores intracelulares ou endonucleares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTERAÇÃO DO FÁRMACO COM SEU ALVO PROTEICO: 
 Um fármaco mais o receptor pode formar um complexo fármaco – receptor. 
 O fármaco se associa com o receptor e forma o complexo. 
 Tem uma constante de dissociação em que o complexo fármaco – receptor é desfeito. 
 A ligação, é uma ligação eletroquímica, então tem afinidade. Isso quer dizer, a tendência do fármaco 
se ligar ao receptor. O fármaco é uma estrutura química, o receptor é uma outra estrutura química, 
eles precisam ter afinidade, eles precisam se encaixar, caso não aconteça esse encaixe, ele não irá 
funcionar. 
 O fármaco que tem bastante afinidade com o receptor, ele será atraído e formar um complexo. 
 Forças envolvidas: 
o Van de Waals 
o Hidrogênio 
o Iônica 
o Covalente ou irreversíveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Afinidade: Tendência do fármaco de se ligar ao receptor; 
o A tendência de um fármaco se ligar aos receptores é governada por sua afinidade, ao passo 
que a tendência de um fármaco de, uma vez ligado, ativar o receptor é indicada por sua 
eficácia. 
 Especificidade dos fármacos: 
o Alguns fármacos têm especificidade ou seletividade por um receptor. Caso isso não acontece, 
eles não vão se ligar. 
o Pode acontecer de um fármaco se ligar em mais de um receptor. Determinado fármaco é para 
agir em apenas um órgão, porém por esse fator, ele pode agir em outros órgãos não 
desejáveis. Isso seria um efeito colateral do medicamento. 
 Interação fármaco – receptor: 
o O fármaco para produzir um efeito de maneira específica, ele precisa se ligar no receptor e 
promover o efeito. 
o Pode não ter eficácia. 
o Exemplo: 
 A acetilcolina é agonista endógeno (fármaco que se liga ao receptor e produz a 
ativação desse, levando a um efeito farmacológico). A muscarina é um agonista 
exógeno, é uma substância que é encontrada em cogumelos. Ela se liga no mesmo 
receptor da acetilcolina, e promove o efeito. Ambos são agonistas. 
 Atropina é um antagonista (se liga ao receptor, mas não promove a ativação desse 
receptor). 
 Enquanto o antagonista está ligado a um receptor, o agonista endógeno não consegue 
se ligar. 
 A grande maioria dos fármacos usados são antagonistas. 
 Curva dose- resposta: 
o É uma representação gráfica da expressão matemática da relação entre a dose de um 
fármaco e o seu efeito. 
o Quanto mais fármaco, maior será o efeito. 
o A concentração efetiva50 é a concentração do fármaco que produz uma resposta igual a 50% 
da resposta máxima. Com essa dose dá para ter uma noção que o fármaco fará já irá fazer o 
efeito e dessa forma diminuímos a probabilidade de aparecimento de efeitos tóxicos. Fazendo 
essa mensuração do efeito, dá para se ter a dose efetiva50. 
o A dose efetiva50 pode – se calcular a dose que poderá ser administrada para o paciente. 
o A potência do fármaco pode ser comparada a concentração efetiva 50: Quanto menor a 
concentração efetiva50, mais potente é o fármaco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Potência: 
o Os fármacos com alta potência costumam 
apresentar alta afinidade pelos receptores e, 
consequentemente, ocupam uma porcentagem 
significativa de receptores, mesmo em baixas 
concentrações. 
o É a quantidade da droga necessária para produzir 
um determinado nível de efeito (50%). 
o A concentração efetiva50 do fármaco A é menor 
do que a concentração efeitiva50 do fármaco B. 
o O fármaco mais potente é o fármaco A, porque em 
uma dose menor (fármaco A), ele promove o 
mesmo efeito que o fármaco B, ondeesse precisa 
de uma dose muito maior. 
o O fármaco C é menos potente do que o fármaco 
A e B. 
 Eficácia: 
o É a propriedade do complexo fármaco/receptor de 
evocar uma resposta tecidual. 
o Quando um fármaco chega a 100%, se fala que 
tem eficácia total, porém isso não acontece 
sempre. Muitos fármacos não têm eficácia total e 
são chamados de fármacos agonistas parciais. 
o A eficácia do fármaco A e B são iguais, porque os dois chegam à 100%. 
o O fármaco C é menos eficaz do que o fármaco A e B, porque esse fármaco não tem 
capacidade de chegar a 100%. 
o Se aumentar a concentração do fármaco C não irá adiantar, não vai conseguir aumentar o 
efeito, ele é um agonista parcial, não importa o quanto se aumente de concentração, ele não 
irá conseguir chegar no efeito máximo. 
 Agonista: 
o Fármaco que ao ligar-se ao receptor, produz ativação deste, levando ao efeito farmacológico. 
o A ligação e a ativação representam duas etapas distintas da geração de uma resposta 
mediada por receptor que é iniciada por um agonista. 
o Os agonistas também têm significativa eficácia, enquanto os antagonistas apresentam, no 
caso mais simples, eficácia zero. 
o Os fármacos que apresentam níveis de eficácia intermediários, ou seja, que desencadeiam 
uma resposta tecidual submáxima mesmo quando 100% dos receptores estão ocupados, são 
conhecidos como agonistas parciais, distinguindo-se dos agonistas plenos, cuja eficácia é 
suficiente para desencadear uma resposta tecidual máxima. 
 Antagonista: 
o Fármaco que ao ligar-se com o receptor, não produz ativação deste; 
o O fármaco que se liga a um receptor sem causar sua ativação e, em consequência, impede 
que um agonista se ligue a esse mesmo receptor recebe a denominação antagonista do 
receptor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS 
 Janela terapêutica: 
o O efeito terapêutico do fármaco estará dentro dessa janela ou índice. 
o É desejável que se mantenha dentro desse índice. Para baixo, é a dose subterapêutica. Se 
o fármaco ficar nessa região, ele não terá o efeito desejável. O contrário também vale, se ele 
passar para cima, terá efeito tóxico. 
o Os índices terapêuticos não são iguais para todos os fármacos. 
o Alguns fármacos tem um índice terapêutico estreito. Não pode ser variada a dose desse 
fármaco, se variar para cima ou para baixo, ele irá parar de funcionar ou terá efeito tóxico. 
o Alguns fármacos têm índice terapêutico grande. Quanto maior índice terapêutico, maior a 
margem de segurança. Dessa forma, se variar a dose desse fármaco é mais seguro. 
 
TIPOS DE AGONISTAS 
 Os agonistas dão origem a alterações no funcionamento celular que produzem efeitos de vários tipos; 
os antagonistas ligam-se a receptores sem originar tais alterações. 
 A potência dos agonistas depende de dois parâmetros: afinidade (a tendência do agonista de se ligar 
a receptores) e eficácia (a capacidade de, uma vez ligado a um receptor, dar início a alterações que 
provocam efeitos). 
 
1. Agonista inverso: 
 Os agonistas inversos apresentam seletividade pelo estado de repouso do receptor. Esse 
fato é importante apenas em situações incomuns nas quais os receptores mostram 
uma atividade constitutiva. 
 O receptor é uma proteína, por ele ter movimentação, pode estar em dois estados, sendo 
eles: 
 Estado inativo 
 Estado ativo 
 Desloca o equilíbrio para a porção inativa. Ocorre um efeito negativo. 
 É um agente capaz de se ligar ao mesmo receptor que um agonista, mas induzindo uma 
resposta farmacológica oposta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Agonista pleno: 
 São capazes de produzir o efeito máximo, apresentam 
alta eficácia. 
 Desloca o equilíbrio para a porção ativa do receptor. 
Ocorre um efeito positivo. 
3. Agonista parcial: 
 São capazes de produzir apenas efeitos submáximos, 
possui eficácia intermediária. 
 Não importa o quanto aumento, não consegue fazer um 
efeito máximo. 
 Ele desloca o equilíbrio um pouco para o lado ativo, mas 
ainda mantem alguns inativos. Por isso a 
eficácia é menor. 
 
TIPOS DE ANTAGONISTAS 
 Os antagonistas mantem o equilíbrio. 
1. Antagonismo competitivo: 
 Eles estarão disputando um determinado 
sítio de ligação, se ligam ao mesmo 
receptor. 
 Antagonismo competitivo reversível: 
o Se aumentar a dose de 
agonista, consegue vencer o bloqueio dos antagonistas. 
 Antagonismo competitivo irreversível: 
o Se liga covalentemente. 
o Se aumentar a concentração de agonistas, não consegue vencer o bloqueio. 
Não adianta aumentar a concentração. 
o Se a ligação não for covalente e aumentar a concentração de agonistas, 
consegue-se reverter o bloqueio. 
2. Antagonismo não – competitivo: 
 Sítios modulatórios nos receptores. 
 Muda o lugar de encaixe. Ele modifica a estrutura e permite que mesmo que o fármaco se 
ligue, não conseguirá ter o efeito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Antagonismo químico: 
 Refere-se à situação a qual duas substâncias se combinam em solução, inativando o efeito 
do fármaco. 
4. Antagonismo farmacocinético: 
 Quando pode aumentar ou diminuir a metabolização ou excreção do fármaco. 
 Um fármaco afeta a absorção, metabolismo ou excreção de outro. Isto pode ocorrer de varias 
formas: 
 Aumento da velocidade de degradação metabólica do fármaco 
 Redução do efeito anticoagulante varfarina por aumento do seu metabolismo induzido 
pelo fenobarbital. 
5. Fisiológico ou funcional: 
 Interação entre dois fármacos cujas ações opostas no organismo tendem a se anular 
mutuamente. 
 Exemplo: 
 Norepinefrina x acetilcolina 
 
SINERGISMO: 
 Quando se tem dois fármacos que podem estar seguindo para o mesmo efeito. 
 Sinergismo por adição: soma dos efeitos isolados de dois medicamentos. Ex: Salbutamol + Ipratrópio 
 Sinergismo por potenciação: o efeito combinado de dois medicamentos é maior que a soma individual 
(substâncias que não agem pelo mesmo mecanismo de ação). Ex: Amoxilina + Clavulanato 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÍNDÍCE TERAPÊUTICO 
 Quanto maior o índice terapêutico, maior a margem de segurança; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESSENSIBILIZAÇÃO E TOLERÂNCIA 
 O efeito de um fármaco diminui gradualmente quando é administrado de maneira contínua ou 
repetida. 
 Dessensibilização e taquifilaxia são termos sinônimos utilizados para descrever esse fenômeno, que, 
muitas vezes, se desenvolve em poucos minutos. 
 Tolerância é a diminuição mais gradual da responsividade a um fármaco, que leva horas, dias ou 
semanas para se desenvolver. 
 Refratariedade é a perda da eficácia terapêutica. 
 RECEPTOR 
INATIVO 
RECEPTOR ATIVO 
AGONISTA PLENO 0% 100% 
AGONISTA 
PARCIAL 
25% 75% 
ANTAGONISTA 50% 50% 
AGONISTA 
INVERSO 
75% 25% 
 Resistência é a perda de eficácia dos fármacos antimicrobianos ou antineoplásicos. 
 
Mecanismos de dessensibilização e tolerância 
 Translocação de receptores  Internalização de receptores b-adrenérgicos 
 Depleção de mediadores  Anfetamina 
 Alteração no metabolismo de fármacos Barbitúricos e etanol 
 Adaptação fisiológica  Diuréticos tiazídicos (SRAA) 
 Extrusão ativa do fármaco das células  Antineoplásicos 
 
Efeitos farmacológicos 
 Os fármacos agem principalmente sobre alvos celulares, produzindo efeitos em diferentes níveis 
funcionais (p. ex., em nível bioquímico celular e em níveis fisiológico e estrutural). 
 O efeito direto do fármaco sobre seu alvo produz respostas agudas no âmbito da bioquímica celular 
ou fisiológico. 
 Respostas agudas geralmente conduzem a efeitos retardados que se manifestam no longo prazo, 
como dessensibilização ou infrarregulação (down-regulation) dos receptores, hipertrofia, atrofia ou 
remodelamento dos tecidos, tolerância e dependência. 
 As respostas retardadas que se manifestam em longo prazo resultam de alterações na expressão 
de genes, embora os mecanismos por meio dos quais os efeitos agudos provocam tais alterações 
sejam, muitas vezes, pouco compreendidos. 
 Os efeitos terapêuticos podembasear-se nas respostas agudas (p. ex., uso de fármacos 
broncodilatadores para tratar a asma) ou nas respostas tardias (p. ex., antidepressivos). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Letícia Grecco T5

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