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AULA 3 - TRANSFORMACÕES - SCIFI ANOS 60-70

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A FICÇÃO CIENTÍFICA NO CINEMA
AULA 3: TRANSFORMAÇÕES DA SCI-FI NOS ANOS 1960 E 1970
por Fernando Brito
CONTEXTO
“No final dos anos 1950, em particular com as missões orbitais tripuladas e a missão à Lua com a Apolo, efetuadas pela Nasa em 1969, houve enorme entusiasmo e esperança. Muita gente, em particular em uma comunidade de FC alimentada pelos sonhos de expansão da fantasia da Era de Ouro, acreditava de verdade que uma versão do futuro sobre o qual tinham lido ganhava raízes na realidade. Mas, na década de 1970, ficou claro que a viagem espacial era (sussurrava-se) uma tanto desinteressante. Os recursos foram desaparecendo; o programa Apolo sofreu cortes severos; a viagem espacial ficou reduzida a satélites comerciais e militares em órbita da Terra, acrescidos por alguma eventual sonda-robô aventurando-se a se afastar mais de casa. Vez por outra, os políticos ainda faziam promessa relativas, digamos, a uma missão tripulada a Marte, mas poucos acreditavam neles, e nada reacendeu aquele transcendente entusiasmo inicial.
A realidade desapontou a FC. Tornou-se cada vez mais difícil manter o otimismo da Era de Ouro à medida que a década de 1970 avançava, e ele começou a parecer meramente folclórico enquanto os anos 1980 se desenrolavam. A resposta da ficção científica a esse estado de coisas foi completa. Inclui o retorno de alguns escritores à visão da FC hard, com uma insistência em olhar além das limitações da Nasa, enquanto outros insistiam em uma reconfiguração das lógicas do gênero, um processo mencionado pela breve expressão New Wave.”
Adam Roberts, A Verdadeira História da Ficção Científica
“Os críticos usam o termo new wave para descrever uma associação informal de escritores da década de 1960 e 1970 que, de um modo ou de outro, reagiam contra as convenções da FC tradicional e produziam ficções científicas de vanguarda, radicais ou fragmentadas. Todos esses rótulos para movimentos literários são problemáticos, mas o rótulo new wave é mais problemático que a maioria. A expressão em si se apropria de uma descrição aplicada a um movimento de cinema francês, a nouvelle vague, mas os paralelismos entre a FC dos anos 1960 e os exercícios elegantes, os cortes arrojados da evidente contemporaneidade de diretores como François Truffaut e Jean-Luc Godard são muito inexatos (...) Não raro a New Wave pode ser encarada como uma tentativa deliberada de elevar a qualidade literária e estilística da FC (...) O que a New Wave fez foi pegar um gênero que estivera, em sua modalidade popular, mais preocupado com conteúdo e ideias do que com forma, estilo ou estética, e reconsiderá-lo sob a lógica dos últimos três termos.”
Adam Roberts, A Verdadeira História da Ficção Científica
“A New Wave se mostra, no final, um símbolo um tanto insatisfatório para o que ‘aconteceu’ à ficção científica durante as décadas de 1960 e 1970. Sem dúvida, houve um esforço consciente de muitos escritores para tornar outra vez novo o modo do novum, para renovar o novum. Houve uma tentativa conjunta de escrever FC com mais sofisticação literária e mais ambição formal, de dar tanta atenção ao espaço interior quanto ao espaço exterior e de integrar de modo mais completo os marginalizados – mulheres, minorias étnicas, modos alternativos de vida e sexualidade – como expressão do fascínio central da FC com a alteridade (...) A exaustão que alguns críticos detectaram na FC dos anos 1970 não era verdadeira. Uma visão a posteriori, no entanto, é difícil de ser abalada. Algo estava prestes a acontecer no gênero, algo que marcaria a reconfiguração da FC como uma forma de arte genuinamente popular e, na verdade, dominante em termos globais; e esse algo não era literário, experimental ou pseudomodernista. Era linear, simplista, colorido, da velha escola e, acima de tudo, visual. Estou falando de Star Wars (1977)”.
Adam Roberts, A Verdadeira História da Ficção Científica
“Duas coisas fundamentais acontecem com a FC nas últimas décadas do século XX. A mais importante das duas é que ela passa por uma transformação, tornando-se cada vez mais um gênero dominado pela mídia visual e, em especial, pelo que poderíamos chamar espetacularismo visual, um subgênero especial de cinema que se baseia na escala e grandiosidade, nos efeitos especiais, na criação de mundos alternativos visualmente imponentes, na concepção de acontecimentos e seres capazes de impressionar. A segunda coisa, ligada a essa, é que a FC se torna de modo menos marcante uma literatura de ideias, ficando cada vez mais dominada por uma estética imagística.”
Adam Roberts, A Verdadeira História da Ficção Científica
“Mas, falando de modo geral, o clima cultural do início da década de 1960 nos Estados Unidos e no Reino Unido não afeta o cinema de FC do mesmo modo libertador que o faz com a FC escrita da New Wave. Isso acontece, presume-se, porque os custos muito mais elevados de produzir um filme deixam a produção cultural mais envolvida com interesses empresariais e de investimento, havendo menos espaço para o caráter contracultural explícito. Tanto Corman (O Homem dos Olhos de Raio-X) quanto Losey (Os Malditos) estavam trabalhando fora do sistema de grandes estúdios. Os filmes de FC mais convencionais do período tendiam a refletir as preocupações políticas da Guerra Fria, a crise dos mísseis cubanos (1963) e o medo persistente de guerra nuclear (...) Mas os filmes da década de 1960 que iam ter o maior impacto sobre o cinema de FC e o cinema de modo mais geral usavam a modalidade FC como meio de trabalhar, em termos formais, as possibilidades da nova gramática e a linguagem do próprio cinema.”
Adam Roberts, A Verdadeira História da Ficção Científica
“A posteridade, até onde podemos avaliar essas coisas, endossou o sentimento que existiu na época em que o filme de Kubrick trouxe nova seriedade e respeitabilidade estética ao modo da FC visual.”
Adam Roberts, A Verdadeira História da Ficção Científica
“2001 é, incontestavelmente, o mais ambicioso e mais bem-sucedido filme de ficção científica. Pelo montante de seu orçamento: dez milhões de dólares. Pela opulência de seus meios técnicos: é o triunfo das maquete sofisticadas e dos ‘efeitos especiais’, realizados com o concurso da NASA. Pela seriedade do empreendimento, tratando-se de um gênero encarado até então como infantil: desde A Viagem à Lua, de Méliès, e Metrópolis, de Fritz Lang, os êxitos eram raros (O dia em que a Terra parou, O planeta proibido, O corredor...). Enfim, pelo talento de visionário de um diretor ímpar, que trabalhou em estreita colaboração com um grande romancista, Arthur Clarke (autor do best-seller A cidade e os astros)”.
Claude Beylie, As Obras-Primas do Cinema
“Então, ao escrever a nossa trama nos primórdios da era espacial, Stanley e eu tínhamos um problema de credibilidade; queríamos criar alguma coisa realista e plausível, que não se tornasse obsoleta com os acontecimentos dos anos seguintes. E, embora nosso primeiro título original fosse How the Solar System Was Won [A Conquista do Sistema Solar, numa tradução aproximada], o objetivo de Stanley era algo além de uma simples história de exploração. Como ele gostava muito de me dizer: ‘O que eu quero é um tema de grandeza mítica [o lugar do homem no universo]’”. 
Arthur C. Clarke, prefácio à edição do milênio
“Eu quero fazer o primeiro filme de ficção científica que não seja considerado um lixo.”
Stanley Kubrick
“Apesar de o escritor [Arthur C. Clarke] fazer todo o possível para deixar claro que sua versão da narrativa concebida em dupla não refletia necessariamente a visão de Kubrick, o livro logo se tornou uma espécie de manual de criptografia, utilizado por espectadores perplexos para tentar decifrar os segredos de 2001.”
Michael Benson, 2001: uma odisseia no espaço – Stanley Kubrick, Arthur C. Clarke e a criação de uma obra-prima 
“Uma estratégia com que os dois concordaram antecipadamente foi a de que a metafísica, e mesmo os elementos místicos de sua história, tinham de se basear em conceitos técnicos e científicos absolutamente realistas.”
Michael Benson“O êxito financeiro de certos filmes de FC (em particular 2001: Uma Odisseia no Espaço) e o continuado apetite do público pela FC televisiva convenceu os produtores de que havia dinheiro a ser ganho com o gênero. Embora resultasse em muitos filmes fracos e diversos fracassos, às vezes essa fé se mostrou justificável. Um sucesso, por exemplo, foi Planeta dos Macacos (Planet of the Apes, 1968), de Franklin J. Schaffner, adaptado de forma livre de O Planeta dos Macacos (La planète des singes, 1963), de Pierre Boulle. O astronauta Charlton Heston acaba indo parar no que parece ser um planeta distante, onde macacos eloquentes são a forma de vida dominante, e os seres humanos são bichos mudos. Baleado, infelizmente, na garganta, o personagem de Heston só consegue se comunicar com os macacos que o capturam perto do final do filme, quando, para o espanto simiesco, insiste com seus sequestradores: ‘Tirem as patas fedorentas de mim, seus macacos malditos e sujos!’. A simplicidade dessa inversão satírica é bem interpretada, embora talvez exista certa incoerência na concepção (essa inversão, em que macacos inteligentes maltratam humanos estúpidos, é uma sátira dos que defendem os direitos dos animais sobre a crueldade da humanidade com relação à fauna mundial? Será, de forma mais indireta, uma sátira sobre o preconceito racial? É uma sátira sobre a insensibilidade do complexo industrial-militar do ponto de vista de hippies inarticulados?). O famoso e intrigante final, em que o personagem de Heston descobre a Estátua da Liberdade semienterrada em um litoral desolador e percebe que não está em um planeta distante, mas em uma Terra de um futuro longínquo, teve o impacto diluído pela sua extrema familiaridade, embora conserve a força como ícone visual.”
Adam Roberts, A Verdadeira História da Ficção Científica
“Não é muito útil dizer que, no cinema de FC dos anos 1970, as mais importantes preocupações culturais da década estavam presentes nos filmes, algo, claro que se aplica a todos os filmes e que (dado o amplo alcance das preocupações culturais) não nos leva muito longe. De modo geral, eram filmes impregnados por uma sensibilidade muito sombria.”
Adam Roberts, A Verdadeira História da Ficção Científica
“Um filme lançado em 1977, porém, redefiniu por completo a percepção não só do que era a FC visual, mas sim de FC em termos mais gerais. Ele continua sendo hoje uma das iniciativas mais proeminentes do gênero em termos culturais. A exuberante e juvenil space opera Guerra nas Estrelas (Star Wars, 1977), de George Lucas, marcou uma mudança radical não só no cinema de FC, mas também no cinema de uma forma geral. Apesar do status de Lucas como diretor indicado para o Oscar, poucos acreditaram que a ideia que ele acalentava de uma história longa, repleta de aventuras, na linguagem da FC pudesse trazer algum lucro ou ter algum mérito. Seja como for, Star Wars tornou-se, à época, o filme de maior receita bruta na história do cinema. Teve um custo de produção de 11 milhões de dólares, com 4 milhões adicionais gastos em impressos, distribuição e propaganda. Até o momento, sua receita bruta, ao nível global, foi de 926 milhões de dólares, uma cifra que não está ajustada pela inflação (se o ajuste for feito, o filme teve uma renda mundial de quase 2,5 bilhões de dólares, e os seis filmes subsequentes de Star Wars tiveram, cada um, uma receita bruta de quase 1 bilhão de dólares (...) Star Wars mudou tudo. No rastro de seu sucesso, cineastas afluíram em bando tentando replicar a fórmula campeã e um número muito grande de filmes de FC e séries de TV, com frequência de custo elevado (e às vezes muito bem-sucedidos), foi produzido do início ao fim das décadas de 1980 e 1990. Parte desse sucesso transbordou pelos campos mais tradicionais da FC escrita, com um público leitor aumentando e se espalhando por uma série de redutos ainda resistentes; mas o fato é que, falando em termos globais, pouquíssimas pessoas leem FC, mas muitas assistem a ela. É a maior mudança que o gênero conheceu durante o século. Para muitos, o carro-chefe do sucesso de Star Wars foi algo deplorável. O filme de Lucas é visto como responsável, às vezes sozinho, por nivelar por baixo a cultura da FC, ou mesmo mundial. É sem dúvida um filme pueril no sentido de que sua audiência primária era voltada para as crianças e, em função disso, não lida com uma série de interesses adultos – a sexualidade, por exemplo, está quase ausente desde o primeiro filme, sendo tratada com desconcerto nas sequências. Os que condenam Star Wars veem o filme como um escapismo reacionário contaminado do início ao fim por um sentimentalismo juvenil. Não raro, é apontado pelos críticos como algo que liquida a ‘boa’ FC, considerada de modo implícito ‘uma literatura de ideias’. Talvez seja verdade que o cinema é pobre na comunicação de ideias; personagens verbalizando complexas noções intelectuais constituem uma dura experiência para o público de cinema. No que o cinema é bom em termos de imagem, ação, narrativa e (até certo ponto) no personagem. Mas o cinema conversa com as pessoas em uma grande escala e tem um nível de penetração que nenhuma outra forma de arte consegue atingir. É sem dúvida exagero dizer que o sucesso de Star Wars ressuscitou, literalmente por si só, a FC, mas ele por certo consolidou o que já era uma mudança de maré no gênero. Do fim dos anos 1970 até os dias atuais, a FC metamorfoseou-se de literatura de ideias, basicamente escrita, em uma linguagem basicamente visual, de imaginário poético e espetáculo. Para muitos críticos do gênero (cujo gosto pessoal vai para a primeira) trata-se de um consumo que não devemos desejar, mas com certeza é inútil protestar contra essas mudanças no oceano cultural. A FC é agora a forma mais popular de arte no planeta porque colonizou a mídia visual; em 2016, dos vinte filmes de maior arrecadação de todos os tempos, só três não eram de FC ou fantasia. Livros e revistas em quadrinhos, embora publicados na maioria dos gêneros, são esmagadoramente FC, fantasia ou textos de horror. Videogames são lançados em uma variedade mais ampla de gêneros (simulações de esportes, aventuras de espionagem e títulos de base histórica são todos populares), mas ainda assim a FC é a linguagem mais comum.”
Adam Roberts, A Verdadeira História da Ficção Científica
“As variadas reflexões da série sobre racismo e sobre como não se deseja o conflito como meio de resolver a diferença estão, contudo, um tanto subjacentes. A premissa sem dúvida substitui uma fantasia de FC (um mundo em que os humanos negros são o poder dominante, no sentido de Farnham’s Freehold, de Heinlein) por outra (um mundo em que os símios são o poder dominante), confundindo ambas. É difícil negar que, para citar Greene mais uma vez, ‘as questões de conflito racial e opressão racial’ são ‘as questões centrais’ dos cinco filmes de O Planeta dos Macacos; e seu sucesso foi em parte resultado do modo como eles ‘se conecta[ara]m com a experiência individual ou coletiva de grandes efetivos do público consumidor.”
Adam Roberts, A Verdadeira História da Ficção Científica
“Seus malucos! Vocês explodiram com tudo! Malditos! Vão todos para o inferno!”
George Taylor (Charlton Heston) ao avistar as ruínas da Estátua da Liberdade no antológico final de O Planeta dos Macacos (1968)
FILMOGRAFIA BÁSICA SUGERIDA
(filmes mais importantes em negrito)
1961 – O Dia em Que a Terra se Incendiou (The Day the Earth Caught Fire), de Val Guest
1962 – The Creation of the Humanoids, de Wesley Barry
1962 – Viagem ao Fim do Universo (Ikarie XB-1), de Jindrich Polák
1962 – Pânico no Ano Zero (Panic in Year Zero), de Ray Milland
1962 – Os Malditos (These Are the Damned), de Joseph Losey
1962 – A Pista (La Jetée), de Chris Marker
1963 – Estranha Obsessão (The Mind Benders), de Basil Dearden
1963 – O Terror Veio do Espaço (The Day of the Triffids), de Steve Sekely, Freddie Francis
1963 – Unearthly Stranger, de John Krish
1963 – O Homem de Olhos de Raio-X (X – The Man with the X-Ray Eyes), de Roger Corman
1964 – Robinson Crusoéem Marte (Robinson Crusoe on Mars), de Bryon Haskin
1964 – The Earth Dies Screaming, de Terence Fisher
1965 – A Décima Vítima (La Decima Vittima), de Elio Petri
1965 – O Mundo Marcha para o Fim (The Satan’s Bug), de John Sturges
1965 – Uma Fenda no Mundo (Crack in the World), de Andrew Marton
1965 – Alphaville (Idem), de Jean-Luc Godard
1966 – O Segundo Rosto (Seconds), de John Frankenheimer
1966 – Viagem Fantáscia (Fantastic Voyage), de Richard Fleischer
1966 – Fahrenheit 451 (Idem), François Truffaut
1967 – Uma Sepultura na Eternidade (Quatermass and the Pit), de Roy Ward Baker
1967 – No Assombroso Mundo da Lua (Countdown), de Robert Altman
1968 – Eu Te Amo, Eu Te Amo (Je t’aime, Je t’aime), de Alain Resnais
1968 – O Planeta dos Macacos (Planet of the Apes), de Franklin J. Schaffner
1968 – Barbarella (Idem), de Roger Vadim
1968 – 2001: Uma Odisseia no Espaço (2001: A Space Odyssey), de Stanley Kubrick
1968 – Os Dois Mundos de Charly (Charly), de Ralph Nelson
1968 – Os Poderosos (The Power), de Bryon Haskin
1968 – Project X, de William Castle
1969 – Uma Sombra Passou por Aqui (The Illustrated Man), de Jack Smight
1969 – Odisseia para Além do Sol (Journey to the Far Side of the Sun), de Robert Parrish
1969 – Sem Rumo no Espaço (Marooned), de John Sturges
1969 – The Bed Sitting Room, de Richard Lester
1970 – O Homem que Nasceu de Novo (The Mind of Mr. Soames), de Alan Cooke
1970 – Colossus 1980 (Colossus – The Forbin Project), de Joseph Sargent
1971 – THX 1138 (Idem), de George Lucas
1971 – Laranja Mecânica (Clockwork Orange), de Stanley Kubrick
1971 – O Enigma de Andrômeda (The Andromeda Strain), de Robert Wise
1971 – Fuga do Planeta dos Macacos (Escape from the Planet of the Apes), de Don Taylor
1970 – De Volta ao Planeta dos Macacos (Beneath the Planet of the Apes), de Ted Post
1971 – A Última Esperança da Terra (The Omega Man), de Boris Sagal
1972 – Corrida Silenciosa (Silent Running), de Douglas Trumbull
1972 – É Proibido Procriar (ZPG), de Michael Campus
1972 – Matadouro 5 (Slaughterhouse Five), de George Roy Hill
1973 – A Batalha do Planeta dos Macacos (Battle for the Planet of the Apes), de J. Lee Thompson
1972 – A Conquista do Planeta dos Macacos (Conquest of the Planet of the Apes), de J. Lee Thompson
1973 – O Programa Final (The Final Programme), de Robert Fuest
1973 – No Mundo de 2020 (Soylent Green), de Richard Fleischer
1973 – Planeta Fantástico (La planète sauvage), de René Laloux
1973 – Westworld: Onde Ninguém Tem Alma (Westworld), de Michael Crichton
1974 – Zardoz (Idem), de John Boorman
1974 – O Homem Terminal (The Terminal Man), de Mike Hodges
1974 – Fase IV: Destruição (Phase IV), de Saul Bass
1974 – Dark Star (Idem), de John Carpenter
1975 – As Esposas de Stepford (The Stepford Wives), de Bryan Forbes
1975 – O Menino e seu Cachorro (A Boy and His Dog), de L.Q. Jones
1975 – Rollerball: os Gladiadores do Futuro (Rollerball), de Norman Jewison
1976 – O Homem que Caiu na Terra (The Man Who Fell to Earth), de Nicolas Roeg
1976 – Fuga no Século 23 (Logan’s Run), de Michael Anderson
1977 – Geração Proteus (The Demon Seed), de Donald Cammel
1977 – Guerra nas Estrelas (Star Wars), de George Lucas
1977 – Contatos Imediatos do Terceiro Grau (Close Encounters), de Steven Spielberg
1977 – Capricórnio Um (Capricorn One), de Peter Hyams
1978 – Invasores de Corpos (Invasion of the Body Snatchers), de Philip Kaufman
1978 – Galactica: Astronave de Combate (Battlestar Galactica), de Richard A. Colla, Alan J. Levi
1978 – Mensagem do Espaço (Message from Space), de Kinji Fukasaku
1979 – Quinteto (Quintet), de Robert Altman
1979 – Buck Rogers no Século 25 (Buck Rogers), de Daniel Haller
1979 – Mad Max (Idem), de George Miller
1979 – Um Século em 43 Minutos (Time After Time), de Nicholas Meyer
1979 – Alien, o Oitavo Passageiro (Alien), de Ridley Scott
1979 – Jornada nas Estrelas: o Filme (Star Trek: the Motion Picture), de Robert Wise
1979 – O Abismo Negro (Black Hole), de Gary Nelson
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