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EXERCÍCIOS: 1) Qual a tipologia textual do trecho apresentado abaixo? “Dona Julieta chamou os filhos mais novos para uma conversa séria. Era uma manhã de domingo, o dia estava claro e ensolarado. Pediu a eles que compreendessem a situação do pai, que não tinha no momento condição de colocá-los em uma escola melhor.” a) dissertação subjetiva b) descrição c) narração com alguns traços descritivos d) dissertação objetiva com alguns traços descritivos e) narração com alguns traços dissertativos 2) Marque o texto com características narrativas. a) O ideal é que todos colaborem. Caso contrário, o Brasil continuará sem rumo. b) Rodrigo e Juliana estavam na sala, quando ocorreu a explosão. c) Ela tem olhos azuis e cabelos louros. Não parece brasileira. d) Minha casa tem dois andares. Os quartos ficam na parte de cima. e) A inteligência humana deve ser usada para o bem. 3) Marque a afirmação correta em relação ao texto abaixo: “Senti tocar-me no ombro; era Lobo Neves. Encaramo-nos alguns instantes, mudos, inconsoláveis. Indaguei de Virgília, depois ficamos a conversar uma meia hora. No fim desse tempo, vieram trazer-lhe uma carta; ele leu-a, empalideceu muito e fechou-a com a mão trêmula.” (Machado de Assis, in Memórias Póstumas de Brás Cubas) a) É texto dissertativo com alguns elementos descritivos. b) Não se trata de texto narrativo, pois não há personagens. c) É um texto descritivo, com alguns elementos narrativos. d) O texto não apresenta personagem-narrador. e) Trata-se de uma narração, sem nenhum traço dissertativo. 4. Considerando os elementos da narrativa, leia cada uma das citações a seguir e coloque, dentro dos parênteses que as precedem, a letra: (V ) – se a afirmativa for verdadeira;( F )– se a afirmativa for falsa. a) ( ) O espaço é o lugar onde se passa a ação. Exemplo: “No grande dia Primeiro de Maio, não eram bem seis horas e já o 35 pulara da cama afobado.” (Mário de Andrade) b) ( ) A personagem é a pessoa que participa da história. Exemplo: “Nosso pai era homem cumpridor, ordeiro, positivo; e sido assim desde mocinho e menino, pelo que testemunharam as diversas sensatas pessoas, quando indaguei a informação.” (Guimarães Rosa) c) ( ) O tempo determina a ordem em que os fatos acontecem. Exemplo: Nossa casa, no tempo, ainda era mais próxima do rio, obra de nem quarto de légua: o rio por aí se estendendo grande, fundo, calado que sempre.” (Guimarães Rosa) a) F – F –V b) F – V – F c) V – F – V d) V – V – F Para narrar uma história, é preciso considerar os elementos: espaço, tempo e personagens. O poema a seguir é um texto narrativo e foi publicado em Libertinagem, livro que Manoel Bandeira lançou em 1930. Poema tirado de uma notícia de jornal. João Gostoso era carregador de feira-livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número. Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro. Bebeu. Cantou. Dançou. Depois se jogou na Lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado. 5.Responda, considerando a leitura do poema: a) O que aconteceu? _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________ b) Quem é a personagem da história? _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ c) Onde (espaço) acontece a história? _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ d) Quando (tempo) aconteceu a história? 6- Com base no texto abaixo, indique a alternativa cujo elemento estruturador da narrativa não foi interposto no episódio: “Porque não quis pagar uma garrafa de cerveja, Pedro da Silva, pedreiro, de trinta anos, residente na rua Xavier, 25, Penha, matou ontem em Vigário Geral, o seu colega Joaquim de Oliveira.” a) o lugar b) a época c) as personagens d) o fato e) o modo 7– Assinale a alternativa correta I - O autor é sempre o narrador do texto. II - O narrador pode ser um personagem do texto. III - O protagonista de uma narração é sempre o narrador. IV - O discurso indireto é a narrativa em 3ª pessoa. V - Quando escrito em 1ª pessoa o texto narrativo é classificado como discurso direto. a) As alternativas I e II estão corretas. b) As alternativas I, II, e V estão incorretas. c) As alternativas V, IV, II estão corretas. d) Todas as alternativas são corretas e) Nenhuma alternativa é falsa. 8-Sobre o discurso indireto é correto afirmar, EXCETO: a) No discurso indireto, o narrador utiliza suas próprias palavras para reproduzir a fala de um personagem. b) O narrador é o porta-voz das falas e dos pensamentos das personagens. c) Normalmente é escrito na terceira pessoa. As falas são iniciadas com o sujeito, mais o verbo de elocução seguido da fala da personagem. d) No discurso indireto as personagens são conhecidas através de seu próprio discurso, ou seja, através de suas próprias palavras. 9-Faça a associação entre os tipos de discurso e assinale a sequência correta. Reprodução fiel da fala da personagem, é demarcado pelo uso de travessão, aspas ou dois pontos. Nesse tipo de discurso, as falas vêm acompanhadas por um verbo de elocução, responsável por indicar a fala da personagem. Ocorre quando o narrador utiliza as próprias palavras para reproduzir a fala de um personagem. Tipo de discurso misto no qual são associadas as características de dois discursos para a produção de outro. Nele a fala da personagem é inserida de maneira discreta no discurso do narrador. ( ) discurso indireto ( ) discurso indireto livre ( ) discurso direto a) 3, 2 e 1. b) 2, 3 e 1. c) 1, 2 e 3. d) 3, 1 e 2. 10- APONTE AS ALTERNATIVAS QUE CORRESPONDEM AO QUE SE PEDE: a) “Por que veio tão tarde”? perguntou-lhe Sofia. b) A menina afirmou que não bebia daquela água. c) – Não, não reparamos em nada. d) Dona Abigail sentou-se na cama, sobressaltada, acordou o marido e disse que havia sonhado... e) “...estava eu sentado sozinho num banco da Praça da Alfândega...” Discurso direto: _____________ Discurso em 1ª pessoa: _______________________ Discurso indireto: __________ Narrador personagem: _________________________ Narrador Onisciente: ________ Discurso em 3ª pessoa: ________________________ Leia o texto com atenção: O Coveiro Millôr Fernandes Ele foi cavando, cavando, cavando, pois sua profissão - coveiro - era cavar. Mas, de repente, na distração do ofício que amava, percebeu que cavara demais. Tentou sair da cova e não conseguiu. Levantou o olhar para cima e viu que sozinho não conseguiria sair. Gritou. Ninguém atendeu. Gritou mais forte. Ninguém veio. Enrouqueceu de gritar, cansou de esbravejar, desistiu com a noite. Sentou-se no fundo da cova, desesperado. A noite chegou, subiu, fez-se o silêncio das horas tardias. Bateu o frio da madrugada e, na noite escura, não se ouviu um som humano, embora o cemitério estivesse cheio de pipilos e coaxares naturais dos matos. Só pouco depois da meia-noite é que vieram uns passos. Deitado no fundo da cova o coveiro gritou. Os passos se aproximaram. Uma cabeça ébria apareceu lá em cima, perguntou o que havia: O que é que há? O coveiro então gritou, desesperado: Tire-me daqui, por favor. Estou com um frio terrível! Mas, coitado! - condoeu-se o bêbado - Tem toda razão de estar com frio. Alguém tirou a terra de cima de você, meu pobre mortinho! E, pegando a pá, encheu-a e pôs-se a cobri-lo cuidadosamente. 11. Não é considerado personagem da história: a) ( ) O coveiro b) ( ) Millôr Fernandes c)( ) O bêbado 12. A história acontece: ( ) Num buraco cavado pelo coveiro ( ) No portãodo cemitério ( ) No Cemitério 13. O tipo de narrador da história é: a) ( ) Narrador-observador b) ( ) Narrador-personagem c) ( ) Narrador-intruso 14. O momento em que o coveiro começou a cavar e, distraído, percebera que cavara demais e não conseguir sair do buraco é considerado: a) ( ) Situação inicial b) ( ) Conflito (desenvolvimento ou complicação) c) ( ) Clímax do conflito d) ( ) desfecho 15. Em outro momento, o coveiro se desespera por não conseguir sair do buraco, grita, mas não aparece ninguém para tirá-lo dali. Esse momento é considerado: a) ( ) Desfecho b) ( ) Situação inicial c) ( ) Clímax do conflito d) ( ) Conflito (desenvolvimento ou complicação) 16. Já de madrugada, o coveiro ouve uns passos e, percebendo a presença de alguém (o bêbado), pede-o que o tire da cova. Que elemento do enredo é esse? a) ( ) Conflito (desenvolvimento ou complicação) b) ( ) Clímax do conflito c) ( ) Situação inicial d) ( ) Desfecho 17. O bêbado, pensado tratar-se de um morto desenterrado, fica com pena do coveiro e o cobre de terra. Esse elemento do enredo é chamado de: a) ( ) Situação inicial b) ( ) Conflito (desenvolvimento ou complicação) c) ( ) Clímax do conflito d) ( ) desfecho “ Quem um dia irá dizer que existe razão Nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer Que não existe razão? Eduardo abriu os olhos mas não quis se levantar Ficou deitado e viu que horas eram Enquanto Mônica tomava um conhaque No outro canto da cidade Como eles disseram Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer Foi um carinha do cursinho do Eduardo que disse – Tem uma festa legal e a gente quer se divertir (…)”. (Eduardo e Mônica. RUSSO, Renato. In: Legião Urbana – Dois. EMI, 1986.) 11. Sobre o tipo de narrador presente na música Eduardo e Mônica, é correto afirmar que se trata : a. É um narrador personagem, porque conta sua própria história. b. É um narrador observador, porque conta a história de Eduardo e Mônica, sem interferências ou impressões. c. É um narrador onisciente, porque conta a história de Eduardo e Mônica, fazendo comentários pessoais do casal. d. Narrador observador, porque conta a sua própria história. 12- Analisando as personagens da canção temos: a. Mônica e Eduardo são protagonistas. b. Mônica e Eduardo são personagens secundárias. c. Mônica e Eduardo são narradores. d. Mônica e Eduardo não são personagens. 13- Sobre o tempo e o espaço descritos: a. O tempo é cronológico, o espaço é urbano. b. O tempo é psicológico, o espaço é rural. c. O tempo é cronológico, o espaço é rural. d. O tempo é psicológico, o espaço é urbano 14- Sobre o tempo e o espaço descritos: a. O tempo é cronológico, o espaço é urbano. b. O tempo é psicológico, o espaço é rural. c. O tempo é cronológico, o espaço é rural d. O tempo é psicológico, o espaço é urbano Questão 15- Assinale a alternativa que apresenta exemplo de discurso indireto livre. a) – Desejo muito conhecer Carlota – disse-me Glória, a certo ponto da conversação. – Por que não a trouxe consigo? b) Omar queixou-se ao pai. Não era preciso tanta severidade. Por que não tratava os outros filhos com o mesmo rigor? c) – Isso não pode continuar assim, respondeu ela; – é preciso que façamos as pazes definitivamente d) Uma semana depois, Virgília perguntou ao Lobo Neves, a sorrir, quando seria ele ministro. Ele respondeu que, pela vontade dele, naquele mesmo instante. e) Daí a pouco chegou João Carlos e, após ligeiro exame, receitou alguma coisa, dizendo que nada havia de anormal… 16. (Fatec-1995) "Ela insistiu: - Me dá esse papel aí." Na transposição da fala do personagem para o discurso indireto, a alternativa correta é: a) Ela insistiu que desse aquele papel aí. b) Ela insistiu em que me desse aquele papel ali. c) Ela insistiu em que me desse aquele papel aí. d) Ela insistiu por que lhe desse este papel aí. e) Ela insistiu em que lhe desse aquele papel ali. 17. (FGV-2003) Assinale a alternativa em que ocorra discurso indireto. a) Perguntou o que fazer com tanto livro velho. b) Já era tarde. O ruído dos grilos não era suficiente para abafar os passos de Delfino. Estaria ele armado? Certamente estaria. Era necessário ter cautela. c) Quem seria capaz de cometer uma imprudência daquelas? d) A tinta da roupa tinha já desbotado quando o produtor decidiu colocá-la na secadora. e) Era então dia primeiro? Não podia crer nisso. 18. "Impossível dar cabo daquela praga. Estirou os olhos pela campina, achou-se isolado. Sozinho num mundo coberto de penas, de aves que iam comê-lo. Pensou na mulher e suspirou. Coitada de Sinhá Vitória, novamente nos descampados, transportando o baú de folha." O narrador desse texto mistura-se de tal forma à personagem que dá a impressão de que não há diferença entre eles. A personagem fala misturada à narração. Esse discurso é chamado: a) discurso indireto livre b) discurso direto c) discurso indireto d) discurso sem narrador e) discurso do personagem 19. Sobre o discurso indireto é incorreto afirmar: a) No discurso indireto, o narrador utiliza suas próprias palavras para reproduzir a fala de um personagem. b) O narrador é o porta-voz das falas e dos pensamentos das personagens. c) Normalmente é escrito na terceira pessoa. As falas são iniciadas com o sujeito, mais o verbo de elocução seguido da fala da personagem. d) No discurso indireto as personagens são conhecidas através de seu próprio discurso, ou seja, através de suas próprias palavras. e) É recorrente o uso da conjunção “que”. 20-Nos trechos “Sinha Vitória fechou-se na camarinha, rebocando os meninos assustados, que adivinhavam desgraça e não se cansavam de repetir a mesma pergunta: — Vão bulir com a Baleia?” e “Ela também tinha o coração pesado, mas resignava-se: naturalmente a decisão de Fabiano era necessária e justa. Pobre da Baleia”, Há, respectivamente, registro do discurso direto e do discurso indireto livre. a) Certo b) Errado 21-Sobre discurso direto, indireto e indireto livre, marque a alternativa incorreta. a) O sacerdote, com o coração a sangrar, disse: “Positivamente, este país não é amigo de Deus.” (Discurso direto). b) O delegado estava indeciso. A quem interessará o crime? (Discurso indireto). c) professor afirmou que aquele que não saiba obedecer, não devia mandar. (Discurso indireto). d) Indagou o médico: “Qual será a verdadeira idade do doente?” (Discurso direto). e) O médico recusou pagamento, acrescentando: “É cristão levar a saúde à casa dos pobres.” (Discurso direto). 22- Pé de moleque Ingredientes 3 xícaras de amendoim torrado e moído 3 xícaras de açúcar 1 ½ xícaras de leite Modo de Fazer Leve todos os ingredientes ao fogo, mexendo sempre e até desgrudar da panela. Em seguida, despeje em mármore e espere esfriar e endurecer. Por fim, corte em pequenos pedaços. As receitas culinárias são gêneros textuais que instruem as pessoas a fazerem algo, seguindo um passo a passo. Esse tipo de gênero pertence aos textos a) prescritivos b) narrativos c) descritivos d) injuntivos e) expositivos 23-) Preencha os parênteses com os números correspondentes; em seguida, assinale a alternativa que indica a correspondência correta. 1-Narrar 2-Argumentar 3-Expor 4-Descrever 5-Prescrever ( ) Ato próprio de textos em que há a presença de conselhos e indicações de como realizar ações, com emprego abundante de verbos no modo imperativo. ( ) Ato próprio de textos em que há a apresentação de ideias sobre determinado assunto, assim como explicações, avaliações e reflexões. Faz-se uso de linguagem clara, objetiva e impessoal. ( ) Ato próprio de textos em que se conta um fato, fictício ou não, acontecido num determinado espaçoe tempo, envolvendo personagens e ações. A temporalidade é fator importante nesse tipo de texto. ( ) Ato próprio de textos em que retrata, de forma objetiva ou subjetiva, um lugar, uma pessoa, um objeto etc., com abundância do uso de adjetivos. Não há relação de temporalidade. ( ) Ato próprio de textos em que há posicionamentos e exposição de ideias, cuja preocupação é a defesa de um ponto de vista. Sua estrutura básica é: apresentação de ideia principal, argumentos e conclusão. a) 3, 5, 1, 2, 4 b) 5, 3, 1, 4, 2 c) 4, 2, 3, 1, 5 d) 5, 3, 4, 1, 2 e) 2, 3, 1, 4, 5 24 – (PUC – SP) – O trecho abaixo foi extraído da obra Memórias Sentimentais de João Miramar, de Oswald de Andrade. “Beiramarávamos em auto pelo espelho de aluguel arborizado das avenidas marinhas sem sol. Losangos tênues de ouro bandeiranacionalizavam os verdes montes interiores. No outro lado azul da baía a Serra dos Órgãos serrava. Barcos. E o passado voltava na brisa de baforadas gostosas. Rolah ia vinha derrapava em túneis. Copacabana era um veludo arrepiado na luminosa noite varada pelas frestas da cidade.” Didaticamente, costuma-se dizer que, em relação à sua organização, os textos podem ser compostos de descrição, narração e dissertação; no entanto, é difícil encontrar um trecho que seja só descritivo, apenas narrativo, somente dissertativo. Levando-se em conta tal afirmação, selecione uma das alternativas abaixo para classificar o texto de Oswald de Andrade: a) Narrativo-descritivo, com predominância do descritivo. b) Dissertativo-descritivo, com predominância do dissertativo. c) Descritivo-narrativo, com predominância do narrativo. d) Descritivo-dissertativo, com predominância do dissertativo. e) Narrativo-dissertativo, com predominância do narrativo. 25-Analise os fragmentos a seguir e assinale a alternativa que indique as tipologias textuais às quais eles pertencem: Texto I “Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo. Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque (...)”. (Dalton Trevisan – Uma vela para Dario). Texto 2 “Era um homem alto, robusto, muito forte, que caminhava lentamente, como se precisasse fazer esforço para movimentar seu corpo gigantesco. Tinha, em contrapartida, uma cara de menino, que a expressão alegre acentuava ainda mais.” Texto 3 Novas tecnologias Atualmente, prevalece na mídia um discurso de exaltação das novas tecnologias, principalmente aquelas ligadas às atividades de telecomunicações. Expressões frequentes como “o futuro já chegou”, “maravilhas tecnológicas” e “conexão total com o mundo” “fetichizam” novos produtos, transformando-os em objetos do desejo, de consumo obrigatório. Por esse motivo carregamos hoje nos bolsos, bolsas e mochilas o “futuro” tão festejado. Todavia, não podemos reduzir-nos a meras vítimas de um aparelho midiático perverso, ou de um aparelho capitalista controlador. Há perversão, certamente, e controle, sem sombra de dúvida. Entretanto, desenvolvemos uma relação simbiótica de dependência mútua com os veículos de comunicação, que se estreita a cada imagem compartilhada e a cada dossiê pessoal transformado em objeto público de entretenimento. Não mais como aqueles acorrentados na caverna de Platão, somos livres para nos aprisionar, por espontânea vontade, a esta relação sadomasoquista com as estruturas midiáticas, na qual tanto controlamos quanto somos controlados. SAMPAIO, A. S. A microfísica do espetáculo. Disponível em: http://observatoriodaimprensa.com.br. Acesso em: 1 mar. 2013 (adaptado). Texto 4 Modo de preparo: Bata no liquidificador primeiro a cenoura com os ovos e o óleo, acrescente o açúcar e bata por 5 minutos; Depois, numa tigela ou na batedeira, coloque o restante dos ingredientes, misturando tudo, menos o fermento; Esse é misturado lentamente com uma colher; Asse em forno preaquecido (180° C) por 40 minutos. a) narração – descrição – dissertação –injuntivo b) descrição – narração – dissertação – injuntivo. c) dissertação – injuntivo – descrição – narração. d) injuntivo – descrição – dissertação – narração. 26- Sobre o texto narrativo, pode-se afirmar: a) A estrutura textual é semelhante ao texto descritivo b) A postura do autor é de argumentador c) Há, exaustivamente, o uso de presente do indicativo. d) Não apresenta clímax em sua estrutura e) O enredo é prioritário 27. (EV) O predomínio de adjetivações é comumente encontrado no texto: a) Narrativo b) Informativo c) Descritivo d) Dissertativo e) Epistolar 28. (EV) Duas características são representativas do modo de organização dissertativa, assinale-as: a) Introdução e clímax b) Argumentação e sensação c) Seqüência de fatos e de aspectos d) Verbos de ação e objetividade e) Convencimento e descrição 29- A angústia de cada dia O angustiado é aquele que ficará a vida toda na alternativa, na escolha, mas sem escolher. Por que não se decide? Será possível uma revolução íntima? Sem alternativa Infelizmente, não há saída nem pela direita nem pela esquerda. De um lado, a angústia foi aceita como regra, sobretudo nas religiões que veneram o sofrimento. De outro, todo o esforço da ciência e da tecnologia se erigiu como combate à angústia. Morrer, perecer, sofrer são momentos importantes da vida. Melhor viver sem eles, pensam os que combatem a angústia. Travam uma espécie de combate do otimismo contra o pessimismo, como se essa oposição tivesse necessariamente que ter um vencedor. Um combate que já nasce fraco, pois não há remédio contra a angústia. A angústia nossa de cada dia cresce como grama que é preciso aparar, torna-se gigantesca e pode até nos engolir de vez, deixar a casa debaixo do matagal. Debaixo da grama selvagem, com paciência, um jardineiro, no entanto, constrói seu jardim. TIBURI, Márcia. Revista vida simples. 73. ed. p. 64-65, dez. 2008. (Fragmento) Quanto à tipologia, classifica-se o Texto como (A) expositivo. (B) injuntivo. (C) argumentativo. (D) narrativo. (E) descritivo. 30- (FUNRIO) O trecho que segue foi extraído do conto "Lâmpadas e Ventiladores", de Humberto de Campos: "A tarde estava quente, abafada, ameaçando tempestade. Na sala da sorveteria onde tomávamos chá, os ventiladores ronronavam, como gatos, refrescando o ambiente. Lufadas ardentes, fortes, brutais, varreram, lá fora, o asfalto da Avenida. O céu escureceu, de repente, e um trovão estalou, rolando pelo céu. Nesse momento, as lâmpadas do salão, abertas àquela hora, apagaram-se todas, ao mesmo tempo em que, dependendo da mesma corrente elétrica, os ventiladores foram, pouco a pouco, diminuindo a marcha, até que pararam, de todo, como aves que acabam de chegar de um grande voo." Sobre a tipologia textual dessa passagem do conto, pode-se dizer a organização predominante é: a) expositiva. b) descritiva. c) argumentativa. d) poética. e) narrativa.
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