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AULA 9 - INTRO Escola modernista carioca_rev 20181

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Escola modernista carioca
Entre o racionalismo e a cultura brasileira
DEPARTAMENTO DE TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA - THA
DISCIPLINA ARQ&URB NO BRASIL CONTEMPORÂNEO
PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL
Sumário 
1. Contextualização
2. A escola carioca
3. Le Corbusier e o edifício do MES 
4. Lucio Costa
5. Oscar Niemeyer 
6. Referências
1. Contextualização
Contextualização 
1914 -18
1ª Guerra 
Mundial 
1917
Revolução 
Russa
1922
Semana 
de Arte 
Moderna
1929
Quebra da 
bolsa de NY
1930
Revolução 
de 30
Lucio Costa 
assume a 
Escola de 
Belas Artes 
do RJ
1933
Carta de 
Atenas
1936-47
Construção 
dá sede do 
MES – atual 
Palácio 
Capanema
1928
Villa 
Savoye, de 
Le 
Corbusier
1939 -1945
2ª Guerra 
Mundial 
1940
Complexo 
da 
Pampulha 
de Oscar 
Niemeyer 
1947-52
Unité
d'Habitation
, Marseille
de Le 
Corbusier
1951
Edifício 
Copan de 
Oscar 
Niemeyer 
1934-37
Atuação de 
Luiz Nunes 
no Recife
1927-28
Casa do 
arquiteto 
Gregori
Warchavchi
k
em SP
2. A escola carioca 
A escola carioca 
Era Vargas é o nome que se dá 
ao período em que Getúlio Vargas 
governou o Brasil por 15 anos, de 
forma contínua (de 1930 a 1945). 
Esse período foi um marco na 
história brasileira, em razão das 
inúmeras alterações que Getúlio 
Vargas fez no país, tanto sociais 
quanto econômicas.
A Era Vargas, teve início com a 
Revolução de 1930 onde expulsou 
do poder a oligarquia cafeeira, 
dividindo-se em três momentos:
• Governo Provisório -1930-1934
• Governo Constitucional – 1934-1937
• Estado Novo – 1937-1945
A escola carioca 
REVOLUÇÃO DE 1930
Revolução??
A escola carioca 
• Antecedentes: política oligárquica 
do café–com-leite
• Aliança Liberal: a chapa 
encabeçada pelo fazendeiro 
gaúcho Getúlio Dorneles Vargas 
prometia um conjunto de medidas 
reformistas (voto secreto, o 
estabelecimento de uma legislação 
trabalhista e o desenvolvimento da 
indústria nacional)
• Júlio Prestes foi considerado 
vencedor das eleições 
• Assassinato do liberal João 
Pessoa
• derrubada do governo oligárquico 
com o auxílio de setores militares
REVOLUÇÃO DE 1930
GOLPE 
MILITAR 
A escola carioca 
Revolução de 30 e a Era Vargas
• Criação do Ministério da educação, com o 
jurista Francisco campos que escolheu como 
chefe de gabinete Rodrigo de Mello 
Franco de Andrade, um importante 
intelectual carioca.
• Este convenceu o ministro a convocar 
Lucio Costa para uma renovação da Escola de 
Belas Artes:
“pretendia-se proporcionar aos seus alunos uma 
opção entre o ensino acadêmico, ministrado por 
professores catedráticos, que seriam mantidos em 
suas funções e o ensino ministrado por elementos 
mais jovens, identificados com o espírito moderno 
e que seriam recrutados por contrato” 
(BRUAND, p. 72)
A escola carioca 
A reforma da Escola de Belas Artes
• Lucio Costa chega à direção da Escola com apenas 
4 anos de formado em arquitetura e 28 de idade, 
• Substitui o professor Corrêa Lima, escultor que vinha 
buscando mudanças, apesar de ter em sua formação a 
orientação de Archimedes Memória (arquiteto de 
inclinação clássica) e de José Mariano Filho (antigo 
diretor), que na ENBA defendia as poéticas da 
arquitetura neocolonial.
• O esgotamento do modelo historicista
• Lucio costa já possuía, como jovem intelectual e 
arquiteto sensível, a sedução do novo, razão que o fez 
percorrer caminhos ainda não totalmente abertos na 
Escola. 
• É importante salientar que ele não era a única voz 
que defendia a modernidade.
A escola carioca 
A reforma da Escola de Belas Artes
Desvinculava o ensino de Arquitetura das Belas Artes e incluía em
seu currículo as disciplinas do Urbanismo e do Paisagismo.
O ensino de Arquitetura assumiria identidade própria, mais
próxima da problemática urbana e das novas técnicas da
indústria.
Rejeitada nos embates iniciais da ENBA, a Reforma seria
implantada apenas em 1946, com a fundação da
Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil,
atual UFRJ
A contratação de novos professores, afinados com o ideário 
moderno - entre os quais Gregori Warchavchik (1896 - 1972), 
bem como o escultor Celso Antônio e o pintor Leo Putz - assim 
como a reestruturação das Exposições Gerais de Belas Artes e 
dos prêmios de viagem ao exterior estão entre as metas primeiras 
do arquiteto.
Frank Lloyd Wright ladeado por Gregori 
Warchavchik e Lucio Costa, em sua visita ao 
Brasil em 1931, na Casa Nordshild, RJ.
A escola carioca 
A reforma da Escola de Belas Artes
“A reforma visará aparelhar a escola de um
ensino técnico‐científico tanto quanto possível 
perfeito, e orientar o ensino artístico no sentido 
de uma perfeita harmonia com a construção.
Os clássicos serão estudados como
disciplina; os estilos históricos como 
orientação crítica e não para aplicação direta.
Acho indispensável que os nossos arquitetos
deixem a escola conhecendo perfeitamente
a nossa arquitetura da época colonial ‐ não
com o intuito da transposição ridícula de seus 
motivos, não de mandar fazer falsos móveis de
jacarandá ‐ os verdadeiros são lindos ‐, mas de
aprender as boas lições que ele nos dá de
simplicidade, perfeita adaptação ao meio e à
função, e consequente beleza.”
(COSTA, 1931, p, 89)
A escola carioca 
A reforma da Escola de Belas Artes
Salão de 1931, conhecido como Salão 
Revolucionário
• 38ª Exposição Geral de Belas Artes realizada entre os 
dias 1° e 29 de setembro de 1931, na Escola Nacional 
de Belas Artes (ENBA), no Rio de Janeiro.
• Foi revolucionaria por ter abrigado, pela primeira vez, 
artistas de perfil moderno e modernista.
• Comissão organizadora: além de Lucio Costa, 
Manuel Bandeira, Anita Malfatti, Candido 
Portinari e Celso Antônio, todos ligados ao movimento 
moderno. 
• Diversos artistas modernos expõe 
• Na arquitetura, Gregori Warchavchik participou 
apresentando as fotografias de suas casas 
modernistas
Revista da Semana, Rio de Janeiro, 12 de Setembro de 
1931. "O Salão de 1931"
A escola carioca 
A reforma da Escola de Belas Artes
Salão de 1931, conhecido como Salão 
Revolucionário
"O Salão, por exemplo - que exprime sobejamente o nosso grau de cultura artística -, diz 
bem do que precisamos. 
De ano para ano, tem-se a impressão de que as telas são sempre as mesmas, as mesmas 
estátuas, os mesmos modelos, apenas a colocação ligeiramente varia. 
Apesar do abuso de cor (ter colorido gritante, julgam muitos, é ser moderno), sente-se uma 
absoluta falta de vida, tanto interior como exterior, uma impressão irremediável de raquitismo, 
de inanição (...). 
Tem-se a impressão que vivemos em qualquer ilha perdida no Pacífico, as nossas últimas 
criações correspondem ainda às primeiras tentativas do impressionismo".
Lucio Costa
A escola carioca 
A reforma da Escola de Belas Artes
Salão de 1931, conhecido como Salão 
Revolucionário
Artistas que participaram: 
• Alberto da Veiga Guignard
• Aldo Bonadei
• Anita Malfatti (org.)
• Antônio Gomide
• Cândido Portinari (org.)
• Cícero Dias
• Di Cavalcanti
• Flávio de Carvalho
• Ismael Nery
• John Graz
• Lasar Segall
• Paulo Rossi Osir
• Quirino da Silva
• Tarsila do Amaral
• Waldemar da Costa
• Victor Brecheret 
A escola carioca 
A reforma da Escola de Belas Artes
Salão de 1931, conhecido como Salão 
Revolucionário
Artistas que participaram: 
• Alberto da Veiga Guignard
• Aldo Bonadei
• Anita Malfatti (org.)
• Antônio Gomide
• Cândido Portinari (org.)
• Cícero Dias
• Di Cavalcanti
• Flávio de Carvalho
• Ismael Nery
• John Graz
• Lasar Segall
• Paulo Rossi Osir
• Quirino da Silva
• Tarsila do Amaral
• Waldemar da Costa
• Victor Brecheret 
Anita Malfatti - O homem amarelo (1915-1916) 
A escola carioca 
A reforma da Escola de Belas Artes
Salão de 1931, conhecido como Salão 
Revolucionário
Artistas que participaram: 
• Alberto da Veiga Guignard
• Aldo Bonadei
• Anita Malfatti (org.)
• Antônio Gomide
• Cândido Portinari (org.)
• Cícero Dias
• Di Cavalcanti
• Flávio de Carvalho
• Ismael Nery
• John Graz
• Lasar Segall
• Paulo Rossi Osir
• Quirino da Silva
• Tarsila do Amaral
• Waldemar daCosta
Antônio Gomide –
Nu Cubista - s/d
A escola carioca 
A reforma da Escola de Belas Artes
Salão de 1931, conhecido como Salão 
Revolucionário
Artistas que participaram: 
• Alberto da Veiga Guignard
• Aldo Bonadei
• Anita Malfatti (org.)
• Antônio Gomide
• Cândido Portinari (org.)
• Cícero Dias
• Di Cavalcanti
• Flávio de Carvalho
• Ismael Nery
• John Graz
• Lasar Segall
• Paulo Rossi Osir
• Quirino da Silva
• Tarsila do Amaral
• Waldemar da Costa
A escola carioca 
A reforma da Escola de Belas Artes
Salão de 1931, conhecido como Salão 
Revolucionário
Artistas que participaram: 
• Alberto da Veiga Guignard
• Aldo Bonadei
• Anita Malfatti (org.)
• Antônio Gomide
• Cândido Portinari (org.)
• Cícero Dias
• Di Cavalcanti
• Flávio de Carvalho
• Ismael Nery
• John Graz
• Lasar Segall
• Paulo Rossi Osir
• Quirino da Silva
• Tarsila do Amaral
• Waldemar da Costa
• Victor Brecheret 
Pensando - Flávio de Carvalho - 1931
A escola carioca 
A reforma da Escola de Belas Artes
Salão de 1931, conhecido como Salão 
Revolucionário
Artistas que participaram: 
• Alberto da Veiga Guignard
• Aldo Bonadei
• Anita Malfatti (org.)
• Antônio Gomide
• Cândido Portinari (org.)
• Cícero Dias
• Di Cavalcanti
• Flávio de Carvalho
• Ismael Nery
• John Graz
• Lasar Segall
• Paulo Rossi Osir
• Quirino da Silva
• Tarsila do Amaral
• Waldemar da Costa
• Victor Brecheret 
Projeto para farol 
de Colombo, em 
tempos onde 
apenas Gregori 
Warchavchik
possuía obras 
modernistas 
construídas -
Flávio de Carvalho
A escola carioca 
A reforma da Escola de Belas Artes
Salão de 1931, conhecido como Salão 
Revolucionário
Artistas que participaram: 
• Alberto da Veiga Guignard
• Aldo Bonadei
• Anita Malfatti (org.)
• Antônio Gomide
• Cândido Portinari (org.)
• Cícero Dias
• Di Cavalcanti
• Flávio de Carvalho
• Ismael Nery
• John Graz
• Lasar Segall
• Paulo Rossi Osir
• Quirino da Silva
• Tarsila do Amaral
• Waldemar da Costa
• Victor Brecheret 
L. Segall - Morro Vermelho 1926
A escola carioca 
A reforma da Escola de Belas Artes
Salão de 1931, conhecido como Salão 
Revolucionário
Artistas que participaram: 
• Alberto da Veiga Guignard
• Aldo Bonadei
• Anita Malfatti (org.)
• Antônio Gomide
• Cândido Portinari (org.)
• Cícero Dias
• Di Cavalcanti
• Flávio de Carvalho
• Ismael Nery
• John Graz
• Lasar Segall
• Paulo Rossi Osir
• Quirino da Silva
• Tarsila do Amaral
• Waldemar da Costa
• Victor Brecheret 
Imigrante Lituano, 1930 Paulo Cláudio Rossi Osir
A escola carioca 
A reforma da Escola de Belas Artes
Salão de 1931, conhecido como Salão 
Revolucionário
Artistas que participaram: 
• Alberto da Veiga Guignard
• Aldo Bonadei
• Anita Malfatti (org.)
• Antônio Gomide
• Cândido Portinari (org.)
• Cícero Dias
• Di Cavalcanti
• Flávio de Carvalho
• Ismael Nery
• John Graz
• Lasar Segall
• Paulo Rossi Osir
• Quirino da Silva
• Tarsila do Amaral
• Waldemar da Costa
• Victor Brecheret 
Caipirinha - c. 1923 – Tarsila do Amaral 
A escola carioca 
A reforma da Escola de Belas Artes
Salão de 1931, conhecido como Salão 
Revolucionário
Artistas que participaram: 
• Alberto da Veiga Guignard
• Aldo Bonadei
• Anita Malfatti (org.)
• Antônio Gomide
• Cândido Portinari (org.)
• Cícero Dias
• Di Cavalcanti
• Flávio de Carvalho
• Ismael Nery
• John Graz
• Lasar Segall
• Paulo Rossi Osir
• Quirino da Silva
• Tarsila do Amaral
• Waldemar da Costa
• Victor Brecheret 
A feira II, 1925 / Tarsila do Amaral
A escola carioca 
A reforma da Escola de Belas Artes
Salão de 1931, conhecido como Salão 
Revolucionário
Artistas que participaram: 
• Alberto da Veiga Guignard
• Aldo Bonadei
• Anita Malfatti (org.)
• Antônio Gomide
• Cândido Portinari (org.)
• Cícero Dias
• Di Cavalcanti
• Flávio de Carvalho
• Ismael Nery
• John Graz
• Lasar Segall
• Paulo Rossi Osir
• Quirino da Silva
• Tarsila do Amaral
• Waldemar da Costa
• Victor Brecheret 
Fuga para o Egito - c. 1924 - Victor Brecheret 
A escola carioca 
A reforma da Escola de Belas Artes
Salão de 1931, conhecido como Salão Revolucionário
Tocadora de Guitarra, escultura de Victor Brecheret, 1927.
A escola carioca 
A reforma da Escola de Belas Artes
Salão de 1931, conhecido como Salão Revolucionário
Cícero Dias, que apresentou o imenso painel Eu vi o mundo ... Ele começava no Recife, que teve partes 
que retratavam cenas eróticas danificadas pelo público.
A escola carioca 
A reforma da Escola de Belas Artes
Salão de 1931, conhecido como Salão Revolucionário
• No exato dia da abertura da Exposição, 1° de setembro, 
o ministro da Educação Francisco Campos demitiu-se 
do governo, fragilizando a posição de Lucio Costa na 
direção da Escola.
• As resistências e as campanhas movidas contra a 
gestão de Lucio Costa à frente da ENBA, a despeito do 
apoio (sobretudo dos alunos), a falta de apoio político, 
Costa não foi capaz de suportar as pressões e acabou 
por também se demitir 18 de setembro de 1931, não 
por acaso no mês em que o Salão Revolucionário abre 
as portas ao público.
• Foi substituído Arquimedes Memória, escolhido por 
votação da Congregação
Porém, o “estrago” já estava feito!
A escola carioca 
A reforma da Escola de Belas Artes
Salão de 1931, conhecido como Salão Revolucionário
O Salão Revolucionário foi sintoma de uma sociedade em transformação, rumo à
consolidação da cultura moderna e, em se tratando de sua importância enquanto
acontecimento histórico, vale ressaltar uma colocação do pensador Pierre Bourdieu:
"a ruptura com o estilo acadêmico implica a ruptura com o estilo
de vida que ele supõe e exprime".
A despeito da Semana de 1922 já ter proclamado tal ruptura, o Salão reafirma-se em sua
importância por realizar as façanhas do moderno no seio da sociedade tradicionalista,
representada pela canonizada Escola de Belas Artes.
Se em 1922, intelectuais e artistas travaram uma batalha no campo da estética, projetava-
se nos anos 1930 um combate institucional, na defesa de um sistema de Estado que
favorecesse a cultura, e mais especificamente, a cultura moderna. Lucio Costa saiu do
comando da Escola, mas deixou a mensagem de ruptura com os dogmas acadêmicos
dentro de um recinto oficial.
3. Le Corbusier e o edifício do 
MES 
3. Le Corbusier e o edifício do MES 
Primeira viagem: 1929
• Le Corbusier visitou o 
Rio e São Paulo, 
durante uma viagem à 
América do Sul iniciada 
por Buenos Aires. 
• Seus anfitriões sul-
americanos foram 
Victoria Ocampo, 
escritora argentina de 
elite (de quem, aliás, 
partira o convite inicial 
para a viagem), e Paulo 
Prado, grande 
fazendeiro de café e 
também escritor, além 
de homem influente na 
política brasileira e 
patrocinador da 
Semana de 1922Le Corbusier a bordo do navio Lutetia retornando do Brasil à França, 1929
Foto divulgação [SEGRE, Roberto. Ministério da Educação e Saúde]
3. Le Corbusier e o edifício do MES 
Primeira viagem: 1929
Ideias para SP
Em São Paulo, Le Corbusier descobriu que alguns 
arquitetos já praticavam o ‘moderno’: 
Warchavchik, p. ex.
Aproveitando a passagem de Le Corbusier, mostrou o que 
fazia e reuniu o circulo de artistas e amadores de arte de 
vanguarda de São Paulo. O visitante o convidou a 
comparecer, como representante da América do Sul, aos 
Congressos Internacionais de Arquitetura Moderna. 
Le Corbusier and A. Monteiro de Carvalho in Rio de Janeiro, 1929.
3. Le Corbusier e o edifício do MES 
Primeira viagem: 1929
Ideias para SP
3. Le Corbusier e o edifício do MES 
Primeira viagem: 1929
Ideias para SP
3. Le Corbusier e o edifício do MES 
Primeira viagem: 1929
Ideias para o Rio
Victoria Ocampo e Paulo Prado 
acenaram a Le Corbusier com projetos 
de villas (mansões), mas não chegaram 
a confiram-lhes encomendas. 
As sérias dificuldades para construir 
uma mansão ‘moderna’ com o arquiteto 
principal a enorme distância e os riscos 
e incertezas quanto aos ganhos 
simbólicos envolvidos em habitar uma 
‘casa de vanguarda’, intimidavam os 
anfitriões sul-americanos de Le 
Corbusier como comanditários pessoais 
de sua arquitetura.
Assim, a viagem se limitou aconferências em clubes literários, 
sociedades de engenheiros e arquitetos 
e câmaras municipais.
3. Le Corbusier e o edifício do MES 
Primeira viagem: 1929
Ideias para o Rio
No Rio, as conferências de Le Corbusier se repetiram, agora atingindo estudantes e arquitetos descontentes 
com o ensino na principal escola de belas artes do país e mais próximos ao centro de decisões políticas. 
O prefeito do Rio, Antônio Prado (irmão de Paulo Prado), ofereceu a Le Corbusier um vôo de avião sobre a 
cidade, mas nada pôde encomendar como programa urbanístico, visto que outro francês, o urbanista Donat-
Alfred Agache, já desenvolvia um plano para a cidade. 
3. Le Corbusier e o edifício do MES 
Primeira viagem: 1929
Ideias para o Rio
3. Le Corbusier e o edifício do MES 
Primeira viagem: 1929
Ideias para o Rio
3. Le Corbusier e o edifício do MES 
Primeira viagem: 1929
Ideias para o Rio
3. Le Corbusier e o edifício do MES 
Primeira viagem: 1929
Ideias para o Rio
“Quando escalamos as ‘favelas’ dos negros, morros muito altos e escarpados, onde eles 
dependuram suas casas de madeira e taipa, pintadas em cores vistosas, e que se 
agarram a esses morros como os mariscos nos enrocamentos dos portos — os negros são 
asseados e de estatura magnífica, as negras vestem-se de morim branco, 
irrepreensivelmente lavado; não existem ruas ou caminhos, é tudo muito empinado, 
mas atalhos por onde escoam o esgoto e a água da chuva; ali ocorrem cenas da vida 
popular animadas por uma dignidade tão magistral que uma requintada escola de pintura 
encontraria, no Rio, motivos muito elevados de inspiração; o negro tem sua casa quase 
sempre a pique, sustentada por pilotis na parte da frente, com a porta atrás, do 
lado do morro; do alto das ‘favelas’ sempre se contempla o mar, as enseadas os portos, as 
ilhas, o oceano, as montanhas, os estuários; o negro vê tudo isso; o vento reina, útil sobre 
os trópicos; existe orgulho, no olhar do negro que contempla tudo isso; o olho 
do homem que avista horizontes vastos é mais altaneiro; tais horizontes 
conferem dignidade; eis aqui uma reflexão de urbanista.”
LE CORBUSIER. Precisões sobre um estado presente da arquitetura e do Urbanismo. São Paulo: Cosac Naify, 2004. 
p.228/229 grifo nosso.
3. Le Corbusier e o edifício do MES 
Primeira viagem: 1929
Ideias para o Rio
As oportunidades de 
trabalho profissional ficaram 
adiadas. 
Le Corbusier trouxe de volta 
apenas carnês de viagem 
cheios de desenhos das 
montanhas do Rio, de 
mulatas curvilíneas e de 
negros musculosos. 
Numerosos croquis em 
perspectiva aérea de 
Montevidéu, São, Paulo e 
Rio de Janeiro mostravam 
cidades cortadas por 
`majestosas auto-estradas' 
que, se construídas, 
atestariam para todo o 
sempre a passagem do 
arquiteto pelo continente. 
Le Corbusier e Josephine Baker em sua primeira viagem ao Brasil, 1929 
3. Le Corbusier e o edifício do MES 
Primeira viagem: 1929
Ideias para o Rio
O texto de despedida, escrito a 
bordo do navio, é pleno de gratidão 
pelos "momentos de lucidez" 
que lhe proporcionara a já 
cansativa "profissão de 
conferencista improvisador 
ambulante". 
Ligado apenas, por enquanto, a 
amadores de arte com uma relação 
diletante com a arquitetura, Le 
Corbusier deixou a América do Sul 
de mãos vazias. 
Joséphine Baker e Le Corbusier no Rio de 
Janeiro, desenho. Le Corbusier, 1929 
[SANTOS, Cecilia Rodrigues; et al. Le 
Corbusier e o Brasil]
3. Le Corbusier e o edifício do MES 
Primeira viagem: 1929
Ideias para o Rio
Joséphine Baker
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a
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• nome artístico de Freda Josephine McDonald, uma célebre 
cantora e dançarina norte-americana
• Naturalizou-se francesa em 1937 durante a Segunda Guerra 
Mundial, desempenhando um papel importante na resistência 
aos ocupantes. 
(Saint Louis, 3 de junho de 1906 — Paris, 12 de abril de 1975) foi 
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• Vedete do teatro de revista, Josephine Baker é 
geralmente considerada como a primeira 
grande estrela negra das artes cênicas.
• Usou sua grande popularidade na luta contra o 
racismo e pela emancipação dos negros, 
especialmente apoiando o Movimento dos 
Direitos Civis de Martin Luther King.
3. Le Corbusier e o edifício do MES 
Primeira viagem: 1929
Ideias para o Rio
Joséphine Baker
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(Saint Louis, 3 de junho de 1906 — Paris, 12 de abril de 1975) foi 
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3. Le Corbusier e o edifício do MES 
O concurso para a sede do MES
• Criação do Ministério da Educação e 
Saúde deu-se no âmbito do governo 
Getúlio Vargas
• Em 26 de julho de 1934, dez dias após a 
eleição de Vargas para a presidência da 
República pela Constituinte, Gustavo
Capanema foi efetivamente nomeado 
ministro
• Dentro das suas ações de 
“modernização”, organizou o concurso 
para o edifício do Ministério da Educação 
e Saúde em 1935.
3. Le Corbusier e o edifício do MES 
O concurso para a sede do MES
• A comissão julgadora, de arquitetos academicistas, escolheu como vencedor o projeto de 
Archimedes Memória e Francisque Cuchet, com um projeto marcado pela ornamentação 
marajoara. 
• O ministro Gustavo Capanema premia o projeto, mas não o executa, chamando Lucio 
Costa para formular outro plano. 
3. Le Corbusier e o edifício do MES 
A 2ª visita de Le Corbusier ao Brasil
• entre 12 de julho e 15 de agosto de 1936 
• Demonstra resistência em elaborar o projeto do edifício ministerial no terreno originalmente 
proposto, localizado no centro da cidade, definido por uma quadra inteira delimitada pelas 
ruas Graça Aranha, Araújo Porto Alegre, da Imprensa e Pedro Lessa 
Segundo Queiroz (2012)
• dos 35 dias que permaneceu na cidade do Rio de Janeiro, Le Corbusier reservou 31 à 
elaboração de um projeto alternativo para o edifício do ministério, primeiramente 
implantado em chão fictício, abstrato, vazio e com perspectiva completamente 
desimpedida, defronte ao mar. 
• Passados dez dias de sua chegada, o arquiteto encontra o terreno ideal para a 
implantação de seu novo projeto e adapta seu estudo a uma área linear com o 
comprimento voltado à Baía da Guanabara. 
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A 2ª visita de Le Corbusier ao Brasil
• Faltando apenas quatro dias para seu retorno à Paris, Le Corbusier é informado da inviabilidade de sua 
proposta e dedica-se, contrariado, à elaboração de um novo projeto para o terreno original 
• Esse episódio ilustra com nitidez um dos principais paradoxos da arquitetura moderna: a suposta 
incompatibilidade entre o projeto do espaço moderno e a cidade tradicional.
Ministério da Educação e Saúde Pública, estudo para a 
Praia de Santa Luzia, Le Corbusier e equipe brasileira, 
1936 [CORONA, Eduardo. Oscar Niemeyer: uma lição 
de arquitetura]
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Le Corbusier, croqui de estudo para a Cidade Universitária, Rio de Janeiro, 1936.
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Le Corbusier, croqui de estudo para a Cidade Universitária, Rio de Janeiro, 1936.
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Le Corbusier, croqui de estudo para a Cidade Universitária, Rio de Janeiro, 1936.
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Le Corbusier, croqui de estudo para a Cidade Universitária, Rio de Janeiro, 1936.
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Le Corbusier, croqui de estudo para a Cidade Universitária, Rio de Janeiro, 1936.
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Le Corbusier, croqui de estudo para a Cidade Universitária, Rio de Janeiro, 1936.
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A 2ª visita de Le Corbusier ao Brasil
Ministério da Educação e Saúde Pública, estudo para o terreno 
original, Le Corbusier e equipe brasileira, 1936 [CORONA, 
Eduardo. Oscar Niemeyer: uma lição de arquitetura]
PROJETO 
BRASILEIRO
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Projeto definitivo
“essas modificações introduzidas no estudo de Le 
Corbusier transformavam-no num projeto 
inteiramente novo, embora integralmente baseado 
nas propostas Iniciais do arquiteto consultor e aplicando 
princípios por ele ditados.
Não cabe negar a contribuição fundamental de Le 
Corbusier, plenamente reconhecida pelos jovens 
brasileiros [...]
O projeto definitivo [...] foi obra 
da equipe brasileira, que lhe deu 
um desenvolvimento e um 
encanto peculiares [...] 
Revelou o talento potencial 
dos jovens arquitetos 
cariocas da nova geração.
(BRUAND, p. 89)
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O edifício do MES
• os três volumes distintos sobre pilotis, 
projetados por Le Corbusier, se transformam em 
um bloco principal também sobre pilotis - mais 
altos do que o previsto - e em dois outros 
blocos baixos localizados num mesmo eixo, de 
modo a sugerir continuidade. 
• No térreo, uma esplanada aberta, ajardinada, 
com espaços livres distribuídos por todos os 
lados, valoriza a construção, que ganha um 
novo efeito de monumentalidade, sugerido pelos 
contrastes entre volumes e vazios.
• o edifício no centro do terreno, e separando-o 
do entorno: modelo de implantação de arranha-
céus isolados, o que subverte as normas de 
ocupação tradicional da cidade do Rio de 
Janeiro. 
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O edifício do MES
• Verticalidade versus a 
horizontalidade pretendida por 
Le Corbusier
• As salas são dispostas de 
ambos os lados do corredor 
central, tendo sido as paredes 
substituídas por divisórias de 
meia altura, que facilitam a 
ventilação e conferem maior 
flexibilidade ao espaço. 
• Caixilhos de vidro na fachada 
sudeste - para maior iluminação 
e vista da baía de Guanabara -
e, na fachada oposta, mais 
iluminada, os brise-soleils. 
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O edifício do MES
• a adoção de formas 
simples e geométricas, 
• o térreo com pilotis, 
• os terraços-jardim, 
• a fachada envidraçada, 
• as aberturas horizontais, 
• a integração dos espaços 
interno e externo, 
• o aproveitamento da 
ventilação e luz naturais 
por meio do uso de 
lâminas móveis
• o trabalho com volumes 
puros, a partir do 
cruzamento de um corpo 
horizontal e de um vertical. 
O projeto reflete a tentativa do grupo brasileiro de incorporar os preceitos racionais da 
arquitetura corbusiana: 
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• Resultado novo, fruto da combinação entre:
 o léxico do racionalismo arquitetônico 
internacional ,e 
 as experiências até então realizadas 
pela escola carioca. 
• Segundo Yves Bruand, são inovações 
brasileiras
 o dinamismo e a leveza do conjunto, 
 forte integração entre arquitetura, 
paisagismo e artes plásticas. 
• O projeto tem destaque ainda por ser a 
primeira realização mundial da curtain
wall (fachada envidraçada orientada para a 
face menos exposta ao sol) e a primeira 
utilização do brise-soleil em larga escala, 
inventado três anos antes por Le Corbusier
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O edifício do MES
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O edifício do MES
“A suspensão da 
edificação sobre pilotis
proposta por Le Corbusier 
e a consequente 
desobstrução do solo 
consiste em uma solução 
arquitetônica que assimila 
a técnica – estrutura de 
concreto armado 
composta por pilares e 
vigas – como instrumento 
fundamental para o 
desenho da cidade 
moderna que tem no piloti 
sua correspondência 
arquitetônica que permite 
a constituição de um solo 
aberto, democrático, 
sem limites.”
(QUEIROZ, s/p, 2012)
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• Uso de vegetação 
tropical –paisagista 
Roberto Burle Marx
• Pedras da região
• Azulejos 
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O edifício do MES
“A inserção das artes 
plásticas no MES esteve 
relacionada com a 
participação de alguns 
membros da equipe na 
dinâmica artística carioca. 
Lucio Costa nunca deixou 
de desenhar as paisagens 
relacionadas com suas 
obras e em viagens de 
estudos. Oscar Niemeyer 
manteve uma constante 
produção literária, gráfica, 
escultórica e de desenho 
de mobiliário. Carlos Leão 
foi o mais próximo das 
atividades artísticas, 
concentrando no final de 
sua vida a dedicação à 
pintura e ao desenho”
(BARKI et.al., 2006)
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O edifício do MES
“compreenderam 
eles que a arquitetura 
nova não estava 
essencialmente 
voltada para 
austeridade e que 
não devia excluir o 
apelo a recursos 
do passado, se 
estes conservavam 
sua razão de ser e se 
adaptavam ao 
espírito das 
edificações 
modernas” 
(BRUAND, p. 91)
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