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02 PLANO DE METAS DE JK - CAPITAL ESTRANGEIRO E OLIGOPÓLIOS

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PLANO DE METAS DE JUSCELINO KUBISTSCHEK 
capital estrangeiro e oligopólios 
CiÊncias ECONÔMICAS – ECONOMIA BRASILEIRA 
(08/06/2018)
Prof. Me. joão e. b. caetano 
 
INTRODUÇÃO 
durante o Plano de Metas, O desenvolvimento industrial, foi liderado pelo crescimento do departamento produtor de bens de capital e do departamento produtor de bens de consumo duráveis; suas taxas anuais de crescimento médio no período 1955-1962 atingiram 26,4% e 23,9%, respectivamente.
Já a participação desses setores nos investimentos industriais apresentaria um desempenho ainda mais notável. O investimento na indústria de transformação cresceu a uma taxa média anual de 22% no período 1955-1959, enquanto, segundo Serra,
INTRODUÇÃO
“(…) os investimentos nos subsetores de material elétrico, mecânico e de material de transporte (representativos das atividades produtoras de bens finais duráveis) cresceram, respectivamente, a 38, 43 e 80% ao ano, mais que triplicando a sua participação conjunta no investimento total da indústria (12 para 38%)”
TRIPÉ PARA O CRESCIMENTO INDUSTRIAL 
O crescimento industrial que ocorreu a partir do início do governo JK estava estruturado em um tripé formado 
empresas estatais 
capital privado estrangeiro 
 capital privado nacional
TRIPÉ PARA O CRESCIMENTO INDUSTRIAL 
O
objetivo de implantar de chofre o departamento II Na economia brasileira, sintetizado no slogan “50 anos em 5”, bem como o obrigatório desenvolvimento complementar do departamento I, só seria atingido em um curto espaço de tempo com a participação dominante do capital externo.
Claro que este foi um dos dilemas históricos mais complexos enfrentados pela sociedade brasileira.
TRIPÉ PARA O CRESCIMENTO INDUSTRIAL
 	A coligação desenvolvimentista, que abrangia os diversos grupos e setores empresariais defensores da industrialização do país, abdicou nesse momento de um projeto nacional, que certamente seria mais difícil e mais demorado de ser implantado (SINGER, 1982).
	Mas a entrada de capitais externos no período 1955/62 não ocorreu na forma de investimentos diretos: 81,7% destes investimentos foram financiamentos externos para projetos específicos (LESSA,1981).
Oligopolização da economia brasileira
As transformações estruturais que ocorreram na segunda metade dos anos 1950 resultaram na consolidação da oligopolização da economia brasileira.
os principais ramos industriais passaram a ser constituídos por um reduzido número de grandes empresas.
 reproduzindo o processo que se iniciara ainda no final do século XIX com as economias capitalistas desenvolvidas.
Pontos de estrangulamento: áreas de demanda insatisfeita em função das características desequilibradas do desenvolvimento econômico. 
Ponto de germinação: áreas que geram importantes demandas derivadas
8
Oligopolização da economia brasileira
A participação hegemônica do capital internacional na produção manufatureira também foi possível devido à própria mudança da estratégia de investimentos das grandes corporações estrangeiras, que em meados da década de 1950 estavam começando seus movimentos de transnacionalização.
 O acirramento da concorrência entre os grandes oligopólios internacionais americanos, europeus e japoneses estendeu essa disputa até os países subdesenvolvidos.
Pontos de estrangulamento: áreas de demanda insatisfeita em função das características desequilibradas do desenvolvimento econômico. 
Ponto de germinação: áreas que geram importantes demandas derivadas
9
O interesse das emn no brasil 
O Tamanho do mercado consumidor e o Sucesso do Processo de substituição de importações (iniciado com vargas) e a fartura de recurso naturais (insumos), tornava o brasil um espaço privilegiado para a atuação das empresas multinacionais (EMN).
Pontos de estrangulamento: áreas de demanda insatisfeita em função das características desequilibradas do desenvolvimento econômico. 
Ponto de germinação: áreas que geram importantes demandas derivadas
10
Os eua como coadjuvantes
“Tomando-se, por exemplo, os países ou as empresas internacionais que concorreram à execução do Plano de Metas, verifica-se que a participação inicial de empresas do país capitalista hegemônico — os Estados Unidos — era irrisória: elas não estiveram presentes na indústria de construção naval, que se montou com capitais japoneses, holandeses e brasileiros; na indústria siderúrgica, que se montou basicamente com capitais nacionais estatais (BNDE) e japoneses (Usiminas); nem sequer tinham participação relevante na própria indústria automobilística, que se montou com capitais alemães (Volkswagen, Mercedes-Benz), franceses (Simca) e nacionais (DKW).” (OLIVEIRA, 1980)
O domínio das emn
As empresas multinacionais passaram a dominar amplamente a produção industrial brasileira, especialmente os setores mais dinâmicos da indústria de transformação.
Considerando-se as mil maiores empresas do país por volume de vendas em 1974, dois terços delas eram empresas industriais.
Meta 12 – Transporte Aeroviário – renovação da frota aérea comercial com a compra de 42 aviões;
12
Considerações finais 
O predomínio das EMN foi consequência direta das características da industrialização no capitalismo monopolista. Dadas as escalas de produção e a intensidade de capital necessárias, foi inevitável a supremacia do capital externo, dominando amplamente os setores industriais mais dinâmicos de nossa economia.
Ao capital privado nacional coube o papel subordinado de fornecedor de insumos e componentes, como no caso da relação complementar entre o setor de autopeças e a indústria automobilística.
Considerações finais 
Houve setores, porém, em que a participação estrangeira foi bastante restrita, quer por questões legais, quer por estratégias de investimentos das EMN. Foram os casos dos setores financeiro, de mineração, serviços em geral, construção civil e agricultura.
Esses dados levam a uma conclusão paradoxal sobre a economia brasileira: embora a industrialização por substituição de importações tenha aprofundado e consolidado o fechamento do país às importações, o mecanismo de reserva de mercado, que impedia a importação de produtos com similar nacional, levou a uma abertura sem precedentes ao capital externo.
Considerações finais 
A enorme presença do capital estrangeiro no país tornou a economia brasileira uma das mais abertas e internacionalizadas do mundo: as EMN respondem pela produção de mais da metade dos bens de consumo duráveis no país, além de expressiva parcela dos bens de capital e até dos bens de consumo não duráveis.
Esse controle externo da estrutura produtiva de um país com o grau de desenvolvimento do Brasil não encontra similaridade em nenhum outro país. Isso fica ainda mais claro se considerarmos o chamado grau de abertura financeira, que mede as despesas líquidas do país com suas relações econômicas externas.
Referências 
Gremaud, a. p. economia brasileira contemporânea. São Paulo: atlas, 2006.
Marques, r. m. (org). Economia brasileira. São Paulo: saraiva, 2006.

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