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Exercicios Direito Tributario

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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 
1ª Questão 
Com atenção aos princípios do sistema tributário nacional, marque com V a assertiva verdadeira e 
com F a falsa, assinalando ao final a opção correspondente. 
 
( ) O imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e prestações de serviços de 
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação – ICMS sujeita-se ao princípio da não-
cumulatividade, podendo a lei que o instituir observar o princípio da seletividade. 
 
( ) O imposto sobre produtos industrializados (IPI) sujeita-se ao princípio da não-cumulatividade, 
em função da essencialidade do produto. 
 
( ) O imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza sujeita-se aos princípios da 
generalidade, uniformidade e progressividade. 
 
( ) O princípio da legalidade tributária remonta à Declaração dos Direitos do Homem e do 
Cidadão. 
 
Alternativas: 
a) V,F,F,F 
b) F,F,V,V 
c) V,F,V,F 
d) V,V,V,F 
Gabarito Comentado 
(V) O imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e prestações de serviços de 
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação – ICMS sujeita-se ao princípio da não-
cumulatividade, podendo a lei que o instituir observar o princípio da seletividade. 
 
L.C. 87/1996. Art. 19. O imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada 
operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual 
e intermunicipal e de comunicação com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por 
outro Estado. 
 
CF. Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 
 
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte 
interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se 
iniciem no exterior; 
 
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: 
 
III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços; 
 
 
 
(F) O imposto sobre produtos industrializados (IPI) sujeita-se ao princípio da não-cumulatividade, 
em função da essencialidade do produto. 
 
 
 
CTN. Art. 48. O imposto é seletivo em função da essencialidade dos produtos. 
 
 
 
(F) O imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza sujeita-se aos princípios da 
generalidade, uniformidade e progressividade. 
 
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: 
 
III - renda e proventos de qualquer natureza; 
 
§ 2º O imposto previsto no inciso III: 
 
I - será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na 
forma da lei; 
 
 
(F) O princípio da legalidade tributária remonta à Declaração dos Direitos do Homem e do 
Cidadão. 
 
2ª Questão 
Relativamente ao Sistema Constitucional Tributário, é correto afirmar que: 
Alternativas: 
a) Conforme previsto no art. 150, I, da Constituição, somente lei complementar é instrumento 
hábil para a criação e majoração de tributos. 
b) A isonomia tributária (CF, art. 150, II) não torna inválidas as distinções arbitrárias entre 
contribuintes em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida. 
c) É aplicável a proibição constitucional do confisco em matéria tributária, ainda que se trate de 
multa fiscal resultante do inadimplemento pelo contribuinte de suas obrigações tributárias. 
d) Pela garantia constitucional da anterioridade tributária (CF, art. 150, III, b) nenhum tributo será 
cobrado em cada exercício sem prévia autorização orçamentária, ressalvados, porém, a tarifa 
aduaneira e o imposto lançado por motivo de guerra. 
Gabarito Comentado 
 
A) Conforme previsto no art. 150, I, da CF, somente lei complementar é instrumento hábil para a 
criação e majoração de tributos. 
 
Em regra, os tributos são instituídos por lei ordinária. Apenas em alguns casos a Constituição 
exige lei complementar: 
 
• Empréstimos Compulsórios (art. 148) 
 
• Impostos sobre Grandes Fortunas (art. 153, VII) 
 
• Impostos Residuais da União (art. 154, I) 
 
 
 
• Contribuições Sociais Residuais da União (art. 195, §4º) 
 
 B) A isonomia tributária (CF, art. 150, II) não torna inválidas as distinções arbitrárias entre 
contribuintes em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida. 
 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado... 
 
II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, 
proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, 
independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos; 
 
"Concessão de isenção à operação de aquisição de automóveis por oficiais de justiça estaduais. 
(...) A isonomia tributária (CF, art. 150, II) torna inválidas as distinções entre contribuintes 'em 
razão de ocupação profissional ou função por eles exercida', máxime nas hipóteses nas quais, sem 
qualquer base axiológica no postulado da razoabilidade". 
 
[ADI 4.276, rel. Luiz Fux, DJE 18-9-2014] 
 
Ressalte-se que inobstante o art. 195, §9º, permitir que a contribuição previenciária tenha 
alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas - em razão da atividade econômica, da utilização 
intensiva de mão-de-obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho -
, não se trate de um discrímen arbitrário, já que o constituinte estabeleceu as balizas para a 
diferenciação. 
 
 C) É aplicável a proibição constitucional do confisco em matéria tributária, ainda que se trate de 
multa fiscal resultante do inadimplemento pelo contribuinte de suas obrigações tributárias. 
 
 A despeito de o princípio da vedação ao confisco se aplicar a tributos, e multa não ser tributo 
(lembre-se: CTN "Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo 
valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito..."), o STF entende que: 
 
 "Quanto ao valor máximo das multas punitivas, esta Corte tem entendido que são confiscatórias 
aquelas que ultrapassam o percentual de 100% (cem por cento) do valor do tributo devido" (ARE 
1058987, ROBERTO BARROSO, DJe-289 14-12-2017). 
 
 
D) Pela garantia constitucional da anterioridade tributária (CF, art. 150, III, b) nenhum tributo 
será cobrado em cada exercício sem prévia autorização orçamentária, ressalvados, porém, a tarifa 
aduaneira e o imposto lançado por motivo de guerra. 
 
Trata-se do princípio da anualidade, que não foi adotado pela CF/88. 
 
 Não confundir com o princípio da anterioridade: este apenas diz que um tributo não pode ser 
cobrado antes de determinado período (ano civil ou noventena), mas não se exige previsão na lei 
orçamentária. 
3ª Questão 
Os Municípios são responsáveis pela prestação de diversos serviços públicos de interesse da 
população, bem como pelo exercício do poder de polícia relativo a diversas atividades, tais como 
vigilância sanitária, normas urbanísticas, entre outras. A esse respeito, é correto afirmar que 
 
 
Alternativas: 
a) se considera serviço público a atividade da Administração Pública que, limitando ou 
disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em 
razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem ou aos costumes. 
 
b) os serviços públicos divisíveis e o exercício regular do poder de polícia podem ser financiados 
por meio da instituição de taxas, as quais não poderão ter base de cálculo ou fato gerador 
idênticos aos que correspondam a imposto. 
 
c) os serviços públicos de iluminação pública podem ser financiados por meio da instituição de 
taxa municipal de iluminação pública, dado o interesse local envolvido na prestação desse 
serviço. 
 
d) taxas e preços públicos se referem a fenômenos juridicamente idênticos, obedecendo ambos às 
limitações constitucionais ao poder de tributar, sobretudo ao princípioda anterioridade e da 
legalidade. 
Gabarito Comentado 
a) Errada. Este é o conceito de poder de polícia, conforme CTN. Art. 78. Considera-se poder de 
polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou 
liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente 
à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao 
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à 
tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. 
 
 
 
b) Correta. CF/88. Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão 
instituir os seguintes tributos: II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela 
utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao 
contribuinte ou postos a sua disposição; § 2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de 
impostos. 
 
Súmula Vinculante 29. É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais 
elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral 
identidade entre uma base e outra. 
 
 
 
c) Errada. Súmula Vinculante 41. O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado 
mediante taxa. 
 
Deve ser remunerado através da COSIP. CF/88, Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal 
poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de 
iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. 
 
 
 
d) Errada. Taxa e preço público diferem quanto à compulsoriedade de seu pagamento. A taxa é 
 
 
cobrada em razão de uma obrigação legal enquanto o preço público é de pagamento facultativo 
por quem pretende se beneficiar de um serviço prestado. [RE 556.854, rel. min. Cármen Lúcia, j. 
30-6-2011, P, DJE de 11-10-2011.] 
 
Súmula 545 do STF. Preços de serviços públicos e taxas não se confundem, porque estas, 
diferentemente daqueles, são compulsórias e têm sua cobrança condicionada à prévia autorização 
orçamentária, em relação à lei que as instituiu. 
 
Taxa e Preço Público (ou tarifa) não se confundem, pois somente a primeira é espécie tributária 
constitucionalmente definida, que se submete às regras do Direito Público, enquanto a segunda é 
fruto de regime contratual, passível de flexibilização e de pagamento facultativo, não se 
sujeitando às regras e princípios do direito tributário. 
 
 
 
e) Errada. CTN, Art. 80. Para efeito de instituição e cobrança de taxas, consideram-se 
compreendidas no âmbito das atribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos 
Municípios, aquelas que, segundo a Constituição Federal, as Constituições dos Estados, as Leis 
Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios e a legislação com elas compatível, competem a 
cada uma dessas pessoas de direito público. 
4ª Questão 
A Constituição Federal apresenta as limitações ao poder de tributar, que, dentre elas, obriga ao 
Poder Executivo submeter certos temas à análise do Poder Legislativo Federal, para aprovação 
por meio de Lei Complementar, como, por exemplo: 
Alternativas: 
a) definição dos contribuintes da Contribuição de Melhoria. 
b) definir a alíquota mínima do ISS (Imposto sobre Serviços). 
c) fixação da alíquota do ITBI (Imposto sobre a Transmissão inter vivos, por ato oneroso, de bens 
imóveis). 
d) alteração da data de vencimento da Taxa de Lixo. 
Gabarito Comentado 
Art. 146. Cabe à lei complementar: 
 
I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o 
Distrito Federal e os Municípios; 
 
 II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar; 
 
II - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: 
 
a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação AOS IMPOSTOS 
discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e 
contribuintes; 
 
b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários; 
 
c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas. 
 
 
 
d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de 
pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 
155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o 
art. 239. 
 
5ª Questão 
O princípio da legalidade, que está a indicar no direito penal que não há sanção criminal sem a 
devida tipificação penal, se manifesta também nas relações jurídicas tributárias. Acerca da 
aplicação do princípio da legalidade tributária, tem-se o seguinte: 
 
Alternativas: 
a) É direito fundamental do contribuinte que a exação tributária, como sanção pecuniária de ato 
ilícito tributário, encontre-se prevista em lei específica. 
 
b) A Constituição Federal, ao tratar da legalidade em matéria tributária no art.150, I, é 
redundante, dado que já é prevista a legalidade no art.5º, II, no capítulo dos Direitos 
Fundamentais. 
c) A obrigação tributária acessória, melhor denominada como dever instrumental, demanda 
fixação em lei na medida em que corresponde a ônus ao contribuinte. 
 
d) O Código Tributário Nacional, ao dispor sobre a aplicação do princípio da legalidade tributária, 
prescinde sua observância na atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo. 
Gabarito Comentado 
Trata-se do entendimento do Superior Tribunal de Justiça por meio da Súmula 160, que aponta a 
possibilidade de atualização da base de cálculo do IPTU por meio de Decreto. 
 
6ª Questão 
O princípio da legalidade em direito tributário é central, assegurando a proteção do direito dos 
cidadãos à propriedade. A esse respeito, é correto afirmar que a Constituição Federal reserva à lei 
complementar 
Alternativas: 
a) o estabelecimento de normas gerais sobre obrigação, lançamento, crédito, prescrição e 
decadência tributários. 
 
b) a instituição dos impostos de competência da União e do Distrito Federal. 
 
c) a especificação do fato gerador das contribuições sociais, profissionais e de intervenção no 
domínio econômico. 
 
d) definição de tratamento isonômico e equitativo para as microempresas e para as empresas de 
pequeno porte. 
Gabarito Comentado 
 
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir EMPRÉSTIMOS 
 
 
COMPULSÓRIOS: 
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa 
ou sua iminência; 
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado 
o disposto no art. 150, III, "b". 
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à 
despesa que fundamentou sua instituição. 
Art. 154. A União poderá instituir: 
I - mediante lei complementar, impostos NÃO previstos no artigo anterior, desde que sejam 
NÃO-CUMULATIVOS e NÃO tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos 
discriminados nesta Constituição; 
II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou 
não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as 
causas de sua criação. 
 
7ª Questão 
Considerando o Princípio da Legalidade estrita quanto à instituição, majoração e redução de 
tributos, é CORRETO afirmar qu 
 
Alternativas: 
a) é constitucional a fixação de alíquotas do ICMS monofásico incidente sobre combustíveis 
através de convênio específico. 
b) a majoração e atualização do valor monetário da base de cálculo do IPTU somente pode 
ocorrer por meio de lei específica. 
 
c) a majoração das alíquotas CIDE-Combustível, na forma prevista na Constituição Federal, pode 
ocorrer por ato do executivo.d) o aumento das alíquotas de PIS e COFINS pode ser feito por Portaria do Ministro da Fazenda. 
Gabarito Comentado 
LETRA (A) - CORRETA: é constitucional a fixação de alíquotas do ICMS monofásico incidente 
sobre combustíveis através de convênio específico. 
 
A previsão quanto ao ICMS/combustíveis está no art. 155 § 4º, IV, c, da CF. 
 
Assim, a sua redução e restabelecimento pode ocorrer através de convênio interestadual. 
 
Exemplo: se a alíquota da Cide/combustíveis era de 2,0% e o ato do Executivo reduziu para 0,5%, 
a única possibilidade de modificação posterior será restabelecer ao patamar inicial de 2,0%. 
 
LETRA (B) - ERRADO: a majoração e atualização do valor monetário da base de cálculo do 
IPTU somente pode ocorrer por meio de lei específica. 
 
 
 
Artigo 97 do CTN § 2º Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II 
deste artigo, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo. 
 
LETRA (C) - ERRADO: a majoração das alíquotas CIDE-Combustível, na forma prevista na 
Constituição Federal, pode ocorrer por ato do executivo. 
 
Apenas pode reduzir e restabelecer ao patamar anterior no CIDE-Combustíveis e 
ICMS/Combustíveis, ao contrário do II, IE, IOF e IPI, em que o Poder executivo pode manobrar o 
percentual livremente, majorando e reduzindo à vontade. 
 
LETRA (D) - ERRADO: o aumento das alíquotas de PIS e COFINS pode ser feito por Portaria do 
Ministro da Fazenda. 
 
Apenas nas hipóteses de II e IE é que poderá ocorrer o aumento das alíquotas através de Portaria 
do Ministro da Fazenda. 
 
8ª Questão 
Assinale a alternativa que representa violação do princípio da legalidade tributária. 
Alternativas: 
a) Lei que estabeleça multa de 300% em caso de descumprimento de obrigação tributária. 
b) Vedação constitucional à incidência de impostos sobre a renda, patrimônio e serviços dos 
templos religiosos. 
c) Aumento do IPTU por decreto do Prefeito. 
d) Lei que institua contribuição de iluminação pública com vigência e eficácia a partir de 30 dias 
da sua publicação. 
Gabarito Comentado 
Alternativa A - Violação do princípio constitucional do não-confisco; 
 
Alternativa B - Está conforme a CF, não sendo violação ao princípio da legalidade tributária; 
nesta se encontra a imunidade religiosa; 
 
Alternativa C - É a resposta correta, conforme artigo 150, I da CRFB/88 e Súmula 160 do STJ. 
 
Alternativa D - Violação do princípio da anterioridade nonagesimal. 
 
9ª Questão 
Sobre o regime de instituição e cobrança de taxa, é CORRETO afirmar que 
 
Alternativas: 
a) não se submete ao princípio da anterioridade. 
 
b) não se submete ao princípio da legalidade para fins de majoração. 
 
c) o referido tributo é vinculado. 
 
 
 
d) se seu fato gerador for o serviço público, a cobrança válida independe da disponibilização dos 
equipamentos necessários ao uso do serviço. 
Gabarito Comentado 
A) O princípio da anterioridade geral veda a cobrança de tributos no mesmo exercício financeiro 
em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou (Art. 150, III, b da CF) 
 
B) CF Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, 
aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
 
I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça; 
 
C) CTN Art. 77. taxa é um tributo “que tem como fato gerador o exercício regulador do poder de 
polícia, ou a utilização efetiva e potencial, de serviço público específico e divisível”. Está 
vinculada a uma contraprestação. 
 
D) (ADI 2424, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 01/04/2004, DJ 
18-06-2004 PP-00044 EMENT VOL-02156-01 PP-00097 RTJ VOL 00192-02 PP-00572) O 
Superior Tribunal de Justiça já se manifestou sobre os requisitos de validade das taxas. Em um 
julgado muito recente, ficou entendido o seguinte: o serviço de fiscalização dos órgãos públicos 
em estabelecimentos que prestam serviços ao consumidor só pode ser passível de cobrança de 
taxa se essa fiscalização incidir sobre equipamentos essenciais à proteção das relações de 
consumo. 
 
10ª Questão 
Conforme previsto na Constituição da República de 1988, deve obediência integral aos princípios 
da legalidade, anterioridade anual e anterioridade nonagesimal, o imposto sobre: 
Alternativas: 
a) a propriedade de veículos automotores; 
 
b) a renda e proventos de qualquer natureza; 
 
c) operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; 
 
d) serviços de qualquer natureza; 
Gabarito Comentado 
a) Exceção à anterioridade nonagesimal ( alteração da base de cálculo do IPVA) – art. 150, §1º, 
CRFB/88. 
 
b) Exceção à anterioridade nonagesimal – art. 150, §1º, CRFB/88; 
 
c) Exceção às anterioridades, bem como à legalidade tributária - – art. 150, §1º e 153, §1º, 
CRFB/88. 
 
d) Não se trata de exceção à nenhuma regra.

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