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Transportes dos gametas e fertilização -fertilização - processo pelo qual o espermatozóide e o ovo se unem; -ocorre na região da ampola do oviduto; -O complexo formado pelo ovo mamífero, que é ovulado e entra no oviduto pelo infundíbulo, consiste em três componentes: (1) o ovócito, aprisionado na metáfase da meiose II na maioria dos animais domésticos (com exceção dos cães, em que a maturação final até a metáfase II ocorre no oviduto) (2) a zona pelúcida, uma matriz extracelular que circunda o ovócito, constituída de glicoproteínas que são sintetizadas tanto pelo ovócito quanto pelas células do cumulus circundantes em animais domésticos (3) as células do cumulus, que consistem em várias camadas de células do cumulus oophorus inseridas em uma matriz extracelular, composta principalmente de ácido hialurônico. -É comum considerar a zona pelúcida e o ovócito como uma única estrutura, levando à descrição do complexo formado pelo ovo ovulado como o complexo cumulus-ovócito (COC); ➔ Transporte do espermatozóide no trato genital feminino -durante a ovulação a extremidade fimbriada da tuba uterina se aproxima do ovário, as fímbrias se movimentam pra frente e pra trás sobre o ovário; essa varredura e uma corrente de líquidos produzidos por ela, varrem os ovócitos secundário (primário em cadelas) para o infundíbulo da tuba; Daí o oócito passa para a ampola, principalmente pelas ondas de peristaltismos 1 (pelos tônus e musculatura); duração da cópula varia entre diferentes animais domésticos; dura menos que um minuto em ruminantes, é um pouco mais longa em cavalos, vários minutos em porcos e pode durar de cinco a 30 minutos em cães; - bovinos, ovinos, coelhos, cães, gatos e primatas - o sêmen é depositado na porção cranial da vagina. -porcos, cavalos e camelídeos - o sêmen é ejaculado diretamente na cérvix (porcos) ou, via processo uretral, tanto na cérvix quanto no útero; -ejaculado tmb possui prostaglandinas; Motilidade no ejaculado > Lento no ambiente ácido - vagina; Rápido no ambiente alcalino - útero; 1 movimentos de contração e relaxamento; Cachaço (porco) Garanhão Cão Gato o volume de ejaculado é grande (200 a 400 mL) com, comparativamente , baixa concentração de espermatozoides; Devido a seu grande volume, a maior parte do ejaculado flui da cérvix para o útero; ejacula uma série de frações seminais com diferentes características; I. fração contém poucos espermatozóides e consiste principalmente em secreções das glândulas sexuais acessórias; II. A segunda fração é rica em espermatozóides. A maior parte da fração final origina-se das glândulas bulbouretrais e forma um coágulo que reduz a perda retrógrada de espermatozoides; ejacula em uma série de “jatos”, dos quais o primeiro geralmente contém a fração rica em espermatozóides; O plasma seminal do último jato é altamente viscoso e, como no porco, pode servir para minimizar a perda retrógrada de espermatozoides pelo trato genital feminino; A primeira das três frações do ejaculado origina-se na próstata, a única glândula sexual acessória nessa espécie; O volume dessa fração límpida e acelular,chamada de fração pré-espermática , varia de 0,5 a 5 mL, dependendo da raça. A segunda fração, de cor opaca, é rica em espermatozóides. Seu volume varia de 1 a 4 mL e contém entre 300 milhões e dois bilhões de espermatozoides; A última fração também é produzida pela próstata. Seu volume pode variar em uma ampla faixa, de 1 a até 80 mL, dependendo da raça. Ejaculado vigorosamente, essa última fração de fluido prostático pode forçar a fração rica em espermatozóides cranialmente em direção ao útero. o volume de ejaculado é pequeno (0,2 a 0,3 mL) e não se sabe se ele é compreendido por múltiplas frações; -perda retrógrada de espermatozoides pelo trato genital feminino depende de vários fatores >> Os mais importantes são o volume e a natureza física do ejaculado e o local de sua deposição dentro do trato genital feminino . -em algumas espécies, como no porco, as proteínas do plasma seminal formam um tampão vaginal visível que evita que os espermatozóides sejam perdidos para o exterior; Em alguns roedores de laboratório, o tampão vaginal sólido que é formado após a cópula pode ser visto externamente e usado para determinar o momento do coito; -resultado, principalmente, do elevado tônus e motilidade da túnica muscular do trato genital feminino. -pode ser dividido em duas fases: 1. uma fase rápida 2. uma fase sustentada de transporte - importante para a fertilização bem-sucedida. Aqui, os espermatozóides são transportados para os ovidutos a partir de possíveis reservatórios na junção útero-tubárica ou na cérvix, durante um período prolongado, liberando-os de maneira mais uniforme; -Dentro de poucos minutos após a cópula, os espermatozoides já alcançaram o oviduto; Embora os gametas masculinos estejam próximos ao ovócito após um período bastante curto, esses espermatozoides não são viáveis e não participam da fertilização; - principal barreira para o transporte espermático - é a cérvix uterina que também pode servir como um reservatório de espermatozóides em várias espécies; Em ruminantes, e em menor importância na égua, a cérvix possui um sistema intricado de dobras e sulcos; Como em outras espécies domésticas, o epitélio da cérvix de ruminantes produz um muco altamente viscoso que proíbe a penetração dos espermatozóides pelo canal cervical durante a maior parte do ciclo estral. Somente durante o estro é que o muco modifica sua viscosidade, quando um muco menos viscoso rico em sialomucinas é produzido pelas regiões basais das criptas cervicais. Um segundo tipo de muco, que contém principalmente sulfomucinas e é muito mais viscoso, é secretado pelas porções apicais do epitélio que recobre as pontas das dobras cervicais. Esses dois tipos diferentes de secreção criam dois compartimentos distintos dentro do canal cervical, um basal com baixa viscosidade e outro mais central com alta viscosidade;O ambiente com baixa viscosidade nas regiões basais das dobras oferece um ‘caminho privilegiado’ pelo qual os espermatozoides podem se mover mais facilmente em direção ao útero. A habilidade do espermatozóide em usar esse caminho privilegiado depende da sua habilidade em nadar pelas criptas da cérvix; os espermatozóides imóveis não são capazes de progredir e são eliminados. Consequentemente, a cérvix age como um filtro para a remoção de espermatozoides inviáveis . - Capacitação - espermatozóides não estão aptos a fertilizar o ovócito imediatamente após a chegada ao trato genital feminino; para adquirir fertilidade eles devem permanecer no trato genital feminino por um certo período; As modificações que ocorrem durante esse período constituem a capacitação dos espermatozóides. O local onde a capacitação acontece varia entre as espécies >> Em espécies nas quais os espermatozóides são liberados na porção média da cérvix (porca) ou na cérvix caudal e imediatamente entram no corpo do útero, provavelmente começa no útero e termina no istmo do oviduto; Em espécies nas quais a deposição de sêmen é intravaginal, é provavelmente iniciada durante a passagem do espermatozóide pela cérvix. Nem todos os espermatozóides são capacitados ao mesmo tempo e, como o processo geralmente se estende por várias horas, cada espermatozoide pode apresentar um grau diferente de capacitação, dependendo de sua localização dentro do trato genital feminino; compreende um conjunto de processos complexos a membrana plasmática do espermatozoide (particularmente a da cabeça) sofre modificações marcantes; Os processos importantes durante a capacitação são: I. remoção da cobertura glicoproteica e das proteínas do plasma seminal (adsorvidas durante a estocagem no epidídimo e a ejaculação) da superfície dos espermatozóides; II. o acoplamento funcional das cascatas transdutoras de sinal que regulam o início da reação acrossomal pelas glicoproteínas da zona pelúcida; III. as alterações na motilidade dos flagelos que são necessárias para penetração da zona pelúcida; IV. o desenvolvimento da capacidade de fundir-se com a membrana plasmática do ovócito; Esses processos são acompanhados por modificações no metabolismo, nas propriedades biofísicas da membrana plasmática, e na fosforilação proteica, junto com a elevação dos níveis de cálcio intracelular e do pH, e hiperpolarização do potencial de membrana . pode ser revertida pela devolução dos espermatozoides já capacitados ao plasma seminal. Uma vez descapacitados dessa maneira, eles necessitam de uma capacitação adicional antes de readquirirem sua fertilidade. Vários fatores causam capacitação in vitro. I. Primeiro, o efluxo de colesterol da membrana espermática é mediado por proteínas ligadoras de esterol e dá início a vários aspectos da capacitação. II. A reorganização da membrana espermática após a depleção de colesterol é considerada a etapa inicial da capacitação. III. Na segunda etapa, várias proteínas da membrana plasmática do espermatozóide são fosforiladas nas tirosinas por um mecanismo dependente de AMPc. Os espermatozoides expressam uma forma solúvel de adenilcliclase sensível a bicarbonato que pode controlar esses eventos de fosforilação. IV. Na terceira etapa, a elevação do pH intracelular e dos níveis de bicarbonato pode levar ao estímulo para a produção de AMPc. V. Pela ativação dos canais regulados por nucleotídeos cíclicos na membrana plasmática do flagelo espermático, os espermatozoides podem ser modificados para o padrão hiperativado de motilidade que é característico dos espermatozóides capacitados. * Foi demonstrado que as proteínas ligadoras de esterol, como as lipoproteínas de alta densidade, estão presentes no fluido do oviduto e podem aceleram o efluxo de colesterol dos espermatozoides. Além disso, a progesterona, derivada do fluido folicular e da secreção pelas células do cumulus que circundam o ovócito após a ovulação, pode estar envolvida na regulação de alguns aspectos do processo; -Interações entre os espermatozóides e a zona pelúcida: zona pelúcida (ZP) >>> é uma matriz extracelular que circunda o ovócito e o embrião inicial e que exerce várias funções importantes durante a fertilização e o desenvolvimento embrionário inicial; Na maioria das espécies de mamíferos, é composta de três glicoproteínas (ZPA, equivalente à ZP2 de camundongo; ZPB, equivalente à ZP1 de camundongo; ZPC, equivalente à ZP3 de camundongo), essas proteínas são expressas tanto no ovócito quanto nas células de granulosa em um padrão variável entre os estágios nos animais domésticos. está envolvida em vários estágios críticos da fertilização: a adesão e a ligação do espermatozoide capacitado à ZP; a indução subsequente da reação acrossomal e a penetração na ZP; e as modificações da ZP induzidas pela fertilização que evitam a polispermia 2 ; I. Adesão - primeiro contato entre o espermatozóide e a ZP; é uma associação fraca e não específica entre os gametas e parece ser uma interação bastante ao acaso; é seguida por uma ligação relativamente firme, que é específica à espécie e é mediada por receptores complementares na ZP (receptores espermáticos) e na superfície do espermatozoide; No camundongo a adesão inicial entre o espermatozóide e a zona pelúcida é mediada pela ZP3, uma glicoproteína constitutiva da ZP que se liga a receptores na cabeça anterior do espermatozóide com acrossoma intacto. Essa adesão à ZP provavelmente é baseada em processos de reconhecimento entre proteína e carboidrato, por meio da associação entre resíduos da α-galactosil covalentemente ligadas a moléculas de oxigênio da ZP3 com um receptor correspondente no espermatozóide; A ligação secundária é então mediada pela ZP2. Outros autores, entretanto, consideram que a ligação espermatozoide-zona pelúcida é um evento puramente dependente de proteínas; II. Em outras espécies que não o camundongo, foi sugerido que vários carboidratos das proteínas da zona pelúcida estão envolvidos na ligação espermática. Ensaios de inibição da ligação espermatozoide-ZP revelaram um papel da D-manose na ZP humana e de ratos;III. Reação acrossomal - Uma vez ligado, o espermatozóide sofre essa reação que tem como resultado a liberação de enzimas hidrolíticas pelo acrossomo da cabeça do espermatozóide >> permite que o espermatozóide penetre na matriz da ZP por uma combinação da digestão enzimática das glicoproteínas da ZP e da propulsão vigorosa pela cauda do espermatozóide; induzida pelas glicoproteínas da ZP, consiste em uma fusão ordenada da membrana plasmática do espermatozoide e a membrana acrossomal externa; Ela tem início quando a membrana plasmática forma sítios múltiplos de fusão com a membrana acrossomal externa resultando na formação de muitas vesículas pequenas (vesiculação); Após a ocorrência da vesiculação, o conteúdo enzimático do acrossoma é disperso, e o núcleo espermático permanece coberto somente pela membrana acrossomal interna. A acrosina e a hialuronidase são enzimas liberadas durante a reação acrossomal. A acrosina hidrolisa as proteínas da ZP e também aumenta a habilidade do espermatozóide em se ligar a essas proteínas. Durante o processo da penetração na ZP, os espermatozoides que sofreram reação acrossomal são ligados temporariamente e liberados pelas glicoproteínas da ZP via mecanismos de ligação secundários que envolvem a pró-acrosina. 2 penetração de dois ou mais espermatozoides em um único óvulo, no momento da fertilização; Os espermatozoides também avançam em direção do espaço perivitelínico pela batida vigorosa da cauda. A pró-acrosina é a forma inativa da enzima acrosina e possui grande afinidade pela ZP. Assim, a pró-acrosina auxilia na ligação à zona pelúcida à medida que a reação acrossomal progride. Quando a pró-acrosina é convertida em acrosina, o espermatozóide penetra usando a enzima para digerir um pequeno buraco na zona pelúcida e passar por ele; -Após a penetração da ZP, o espermatozoide adere-se e funde-se à membrana plasmática do ovócito. A membrana do ovócito funde-se com a membrana do segmento equatorial do espermatozóide, e o espermatozóide fertilizante, incluindo sua cauda, é engolfado pelo ovócito; A fusão de membrana dos gametas masculino e feminino envolve fertilina-α do espermatozóide (também conhecida como desintegrina 1 ou ADAM1), fertilina-β (ADAM2) e ciritestina (ADAM3), assim como CRISP1 (proteína secretória 1 rica em cisteína). As integrinas encontradas na membrana plasmática do ovócito são receptores para ADAMs dos espermatozoides. -Após a adesão, a membrana plasmática do espermatozóide funde-se à membrana plasmática do ovócito. -Imediatamente após a entrada do espermatozoide, o ovócito sofre a ativação ovocitária, que estabelece o bloqueio à fertilização polispérmica, a retomada da meiose e o início do desenvolvimento embrionário; -ativação envolve aumento na concentração do íon cálcio citosólico para aproximadamente 1 mM. Dependendo da espécie, esse aumento ocorre dentro de vários segundos a poucos minutos após a fusão da membrana dos gametas, e geralmente ocorre como uma “onda” que viaja pelo ovócito. Em mamíferos, uma oscilação de baixa frequência na concentração de cálcio citosólico persiste por várias horas e precede a entrada na primeira divisão celular embrionária. Além da indução do bloqueio à fertilização polispérmica, o aumento na concentração de cálcio citosólico encerra o bloqueio meiótico de maneira que a divisão reducional pode ser completada; Em seguida, as respostas da ativação do ovócito incluem o recrutamento de RNAms maternos para a tradução e mudanças na síntese proteica; O uso da injeção espermática intracitoplasmática (ICSI) para fertilizar ovócitos mostrou que o contato extracelular entre espermatozoide e ovo não é necessário para ativar os ovos. De modo interessante, também não é o simples ato da injeção nem a introdução de cálcio do meio que induzem a ativação do ovo . Os componentes do núcleo espermático, possivelmente sua teca perinuclear, foram associados às atividades ativadoras de ovócitos. Entre os candidatos a essa propriedade no espermatozoide estão a oscilina (uma isomerase da glicosamina-6- fosfato) e uma forma truncada da c-Kit tirosina quinase ; ➢ Bloqueio à fertilização polispérmica -estabelecido por meio da exocitose de um grupo de grânulos secretórios, os grânulos corticais, do ovócito >> reação cortical -O conteúdo dos grânulos corticais inclui proteases, fosfatases ácidas, peroxidase, mucopolissacarídeos e ativador de plasminogênio >> Como resultado da liberação dos grânulos corticais, a membrana do ovócito e a ZP tornam-se modificadas. Em consequência, qualquer posterior penetração de espermatozóides no ovócito é evitada e o bloqueio da zona à polispermia está estabelecido; ➢ Retomada da meiose e formação do pronúcleo -a meiose é retomada e a segunda divisão da meiose é completada; -A célula-filha que quase não recebe citoplasma é chamada de segundo corpúsculo polar - A outra célula-filha é o ovócito definitivo >> agora referido como o zigoto . -Seu conjunto haplóide de cromossomos torna-se circundado por camadas de retículo endoplasmático liso que contribui para a formação de um envelope nuclear, e um núcleo vesicular conhecido como pronúcleo feminino ou materno é formado; -O núcleo do espermatozóide passa por modificações marcantes dentro do citoplasma do ovócito; Ele torna-se inchado (“descondensado”), circundado por retículo endoplasmático liso contribuindo para um envelope nuclear, e forma o pronúcleo masculino ou paterno ; -A descondensação do núcleo espermático requer a redução de muitas pontes dissulfito >> O agente redutor primário é a glutationa do citoplasma do ovócito. Além disso, as protaminas pelas quais o DNA espermático é empacotado são substituídas pelas histonas do ovócito. -A cauda do espermatozóide destaca-se e degenera-se. -Os pronúcleos masculino e feminino aproximam-se, auxiliados pelo citoesqueleto do zigoto; Finalmente, eles ficam em contato próximo e perdem seus envelopes nucleares, que aparentemente se dissolve em retículo endoplasmático liso. Durante a dissolução dos envelopes nucleares, os genomas haploides masculino e feminino tornam-se unidos no centro do zigoto>> Essa mistura é cariogamia ou sincariose . -Deve-se notar que, em contraste ao que ocorre na fertilização em algumas ordens inferiores, os pronúcleos em mamíferos não se fundem realmente. -Durante a migração dos pronúcleos, a fase S do primeiro ciclo celular pós-fertilização é completada e, na dissolução dos envelopes nucleares dos pronúcleos, a cromatina condensa-se para formar a prófase da primeira divisão mitótica. -A clivagem subsequente completa-se normalmente dentro de 24 horas após a ovulação. Se o ovócito não é fertilizado nesse período, ele perde seu potencial de desenvolvimento; ➔ A contribuição dos espermatozoides -maduros possuem pouco citoplasma e não possuem qualquer síntese proteica detectável; -antes achava-se que só o oócito contribuia para o desenvolvimento inicial do embrião com seus abundantes RNAs e proteínas, no entanto, atualmente, sabe-se que defeitos no espermatozóide podem perturbar o desenvolvimento embrionário mesmo se os genes carregados pelas células germinativas masculinas forem perfeitamente normais >> Tem ficado claro que além do conjunto haplóide de cromossomos, o espermatozóide também contribui com um conteúdo complexo de RNA e proteínas que podem ser cruciais para o desenvolvimento inicial de um embrião; -o espermatozoide inteiro, incluindo a peça intermediária e a cauda, é capturado pelo ovócito; Em vários mamíferos, as estruturas da peça intermediária e da cauda persistem no embrião por várias divisões celulares; -Na maioria dos mamíferos o espermatozóide também contribui com os centríolos, um pré-requisito para a formação do aparato do fuso e a primeira divisão mitótica. -Também contribui com uma molécula chamada de PLC que desencadeia as ondas de íons cálcio que ativam um ovo fertilizado, e que o espermatozóide contém várias centenas de tipos diferentes de RNA mensageiro. Alguns deles são codificantes de proteínas necessárias para o desenvolvimento embrionário inicial, mas a função da maioria das moléculas de RNA transferidas ainda precisa ser estabelecida; ➔ Resumo do processo de fertilização -fases: 1. passagem do spzs pela corona radiata do oócito; dispersão das células foliculares dessa corona ocorre princip. por conta da ação da enzima hialuronidase (liberada a partir do acrossoma do spzs); enzimas da mucosa da tuba tmb auxiliam essa enzima; movimentos da cauda do spzs tmb ajuda; 2. penetração da zona pelúcida - formação de um caminho para o spzs entrar; por conta de ação de enzimas liberadas pelo acrossoma - enzimas proteolíticas, esterases, neuraminidase; 3. fusão das membranas plasmáticas celulares dos oócitos e spzs; ocorrendo a fusão, o conteúdo dos grânulos corticais é liberado para o espaço perivitelino > levando à mudanças na zona pelúcida; a membrana se rompe no local da fusão; aí o spzs entra no citoplasma do oócito, mas a membrana plasmática e a mitocôndria ficam para trás; 4. finalização da segunda divisão meiótica do oócito, formando um maduro e segundo corpo polar; e o núcleo do oócito maduro se torna o pronúcleo feminino; 5. formação do pronúcleo masculino; o núcleo do spzs aumenta de tamanho formando esse pronúcleo; sua cauda se degenera; durante esse crescimento os pronúcleos masculinos e femininos replicam seu DNA; 6. ocorre a ruptura das membranas dos pronúcleos > ocorrendo a condensação dos cromossomos, rearranjo dos cromossomos para a divisão celular mitótica e a primeira clivagem do zigoto; a combinação de 23 cromossomos (humanos) em cada pronúcleo resulta em um zigoto com 46 cromossomos (humanos); -resultados da fecundação: 1. Estimula o oócito secundário à terminar a segunda divisão meiótica; produzindo o 2 corpo polar; 2. restaura o n° diplóide normal de cromossomos no zigoto; 3. responsável pela variação das espécies por meio da mistura do material genético materno e paterno; herança biparental; 4. determina o cromossomo sexual do embrião (cariótipo) 5. causa a ativação metabólica do oócito, o que inicia a clivagem do zigoto; -Sexo cromossômico do concepto *Tipo de cromossomo do espermatozóide (humanos): -Cromossomo X Zigoto 46, XX Sexo feminino -Cromossomo Y Zigoto 46, XY Sexo masculino
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