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capitulo 2

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1. TEMA
As informações contábeis, quando relevantes, podem alterar as crenças dos agentes econômicos e, assim, influenciar o valor de mercado das companhias, pois essas informações podem dar sinais sobre os benefícios econômicos futuros a que esses agentes podem ter acesso (Almeida, 2010).
Um motivador da informação adicional é a ideia de que alguns eventos de valor relevante podem afetar resultados futuros esperados em oposição ao resultado atual, ou seja, os valores contábeis incorporam alguns eventos de valor relevante somente após um intervalo de tempo. O recurso é interessante porque a análise mostra que, enquanto os dados contábeis são indicadores incompletos de valor, a média ponderada dos lucros capitalizados e o valor contábil ainda fornecem o núcleo da função de avaliação.
Analisando a existência da relação entre o lucro contábil e o preço das ações e verificando que os números contábeis possuem capacidade informacional para o mercado de capitais. No entanto, as informações contábeis são de extrema importância, dado que a contabilidade é um instrumento de quebra de assimetria de informação entre os agentes de mercado. Sendo que uma parte possui mais acesso a informações que a outra e isso proporciona um aumento do risco, influenciando a probabilidade de perdas desse investidor.
Os analistas exercem importante função no mercado de capitais, pois fornece informação sobre o desempenho das companhias por eles acompanhadas, o que pode contribuir para redução da assimetria de informação entre os agentes. Com a adoção das IFRS, esses profissionais passaram a ter acesso a informações contábeis mais úteis para suas previsões, pois o nível de divulgação aumentou. Nesse contexto, os investidores passaram a ter acesso a previsões mais precisas e, portanto, mais úteis no processo de tomada de decisão.
Além do Lucro, dados contábeis como o resultado de derivativos podem influenciar o valor de mercado da empresa, já que as operações com esses instrumentos representam um desafio para a própria contabilidade. As escolhas que envolvem derivativos em uma empresa e sua regulação influenciam a reação dos investidores.
As mudanças no valor de mercado das empresas podem estar associadas a percepção de risco dos agentes de mercado e esse risco pode estar associado à volatilidade dos resultados das companhias. Alguns estudos apontam que a volatilidade do lucro é negativamente associada ao valor de mercado das empresas.
Tendo como a principal característica do Hedge Accounting a redução da volatilidade dos resultados, a designação de derivativos para esta função pode estar positivamente associada a mudanças de valor de mercado dos bancos investigados. Além disso, se operar especulativamente com derivativos pode levar mais volatilidade aos resultados dos bancos, esse resultado pode estar negativamente associado ao valor de mercado dessas instituições.
2. PROBLEMA (SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA COM A PERGUNTA PROBLEMA FECHANDO O ASSUNTO)
Nessa pesquisa irei analisar o impacto da mensuração do valor justo dos derivativos, junto à adoção das IFRS, e se esse impacto é relevante no valor justo das organizações financeiras. Após algumas pesquisas segundo o Professor Salézio Dagostim, não existe “contabilidade internacional” porque não há qualquer tratado que obrigue os países signatários a cumprirem as mesmas normas contábeis na elaboração das demonstrações contábeis. O que se chama comumente de “contabilidade internacional” ou de “normas internacionais de contabilidade” é, na verdade, um conjunto de pronunciamentos denominado de Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (IFRS), editado pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB), uma entidade privada, que qualquer um poderia constituir, formada por entidades da profissão contábil de alguns países.
O objetivo desta entidade particular é o de orientar os investidores que negociam nas bolsas de valores mobiliários. Para isso, edita os seus próprios pronunciamentos, visando uniformizar os procedimentos contábeis e as políticas existentes entre os países, instituindo os mesmos ajustes de ativos e passivos e a mesma interpretação das demonstrações contábeis.
As normas de contabilidade (IFRS) editadas pelo IASB e ratificadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) não são de cumprimento obrigatório porque não existe lei alguma que determine o seu cumprimento.
A Lei 11.638/2007 deu competência para a Comissão de Valores Mobiliários, e não para o CFC, expedir normas contábeis a ser observadas pelas companhias de capital aberto. Estas normas devem ser aquelas adotadas nos principais mercados de valores mobiliários. Assim, quem deve dizer quais as normas a serem aplicadas é a CVM, não o CFC.
De acordo com Dagostim, o CFC, em vez de considerar as normas de contabilidade (IFRS) editadas pelo IASB como normas-padrão, deveria dar conhecimento aos profissionais e estudantes de contabilidade sobre as particularidades das contabilidades adotadas em cada país. Desta forma, o Conselho estaria prestando um serviço de interesse profissional.
3.OBJETIVO GERAL
De onde surgiu os derivativos é incerto saber, entretanto acredita que tenha sua origem ainda na antiguidade pela precisão de dar rapidez e confiança na negociação de vendas de mercadorias.Na sua forma atual, os derivativos são os instrumentos financeiros gerados para díminuir riscos, representando uma significativa mudança no mercado de capitais. Entretanto o seu uso vai mais do que apenas conter riscos, conseguindo ser utilizados também para tomar riscos, o que foge do seu contexto original. Neste trabalho considerei à intenção de negociação dividida em hedgers e especuladores, ou seja, aqueles que desejam se proteger dos riscos e aqueles que são tomadores de riscos. 
As instituições financeiras, em particular os bancos, estão sujeitos a diversos riscos financeiros devido à natureza de suas operações. Tendo que fazer a gestão desses riscos, os bancos usam os instrumentos financeiros derivativos, que são apontados como sendo o jeito mais eficaz para esse objetivo. Da mesma maneira que usar os derivativos para diminuir os riscos financeiros, das instituições financeiras, que pode ser capaz de efetuar operações de especulações com esses instrumentos financeiros. O uso dos derivativos para estruturas de hedge, pode ser feito com o objetivo de reduzir a volatilidade dos resultados da empresa e não para alavancagem e exposição a riscos como aconteceria nas estratégias de especulação. Pela visão das empresas, em especial as instituições financeiras, o registro contábil dos instrumentos financeiros derivativos deve ser realizado sempre pelo seu valor justo. Neste ponto de vista, tanto a IAS 39, a IFRS 9 e a Circular 3.082 não demonstram discordâncias em suas abordagens. Cada uma das normas citadas define que os instrumentos financeiros derivativos devem ser contabilizados nos balanços das empresas por seu valor justo. Entretando a contabilização pelo valor justo não é suficiente para evidenciar os riscos ligados a esses instrumentos.
O mercado de derivativos vem mudando de forma acelerada, mas a contabilização desses instrumentos também precisa de um refinamento eficaz sobre os riscos incluídos nestas transações. Os derivativos podem assumir a figura de Ativo ou Passivo nos Balanços Patrimoniais das instituições financeiras, dependendo do seu valor justo, e seu resultado possui linha particular na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). 
Além do reconhecimento a valor justo no resultado, os derivativos possuem a particularidade da contabilidade de hedge. O Hedge Econômico é a operação financeira que tem o objetivo de reduzir a exposição a algum tipo de risco da entidade e, com isso, diminuem a volatilidade do resultado da empresa. 
A maior parte dos tipos de Hedge Accounting é também um Hedge Econômico, no entanto o valor justo dos derivativos designados a hedge pode ser reclassificado no resultado para o Patrimônio Líquido, tirando assim a volatilidade do resultado e eliminando a discordância contábildo Patrimônio Líquido. Apesar disso nem todo hedge pode ser Hedge Accounting. Para ter o tratamento contábil de Hedge Accounting a operação deve obedecer aos requisitos da norma. A entidade também pode optar por não designar os derivativos para Hedge Accounting, permanecendo apenas como Hedge Econômico. Nesse caso, os riscos estão protegidos, mas a volatilidade permanece no resultado. Os derivativos que não são designados para Hedge Accounting são contabilizados da mesma forma que os derivativos com a finalidade de especulação.
 A opção pelo Hedge Accounting permite que os ganhos e perdas com instrumentos financeiros derivativos designados para hedge não sejam reconhecidos na demonstração de resultado do exercício, o que significa eliminar a variação do resultado da empresa. O Hedge Accounting é uma prática opcional e tanto o International Accounting Standard - IAS 39 e conforme a norma do BACEN exigem condições restritivas para sua adoção. Uma nova razão pode ser o favorecimento da expectativa de analistas para evitar reações negativas do preço das ações.
No entanto, é possível perceber o quanto é delicado o resultado das empresas por escolhas que envolvam derivativos, seja em assumir riscos ou até a opção de se proteger dos riscos e deixar que isso reflita em seu resultado. Por essa razão, essa análise pretende buscar evidências de que esta importante linha das Demonstrações Financeiras tem o poder de influenciar o valor de mercado dos bancos no Brasil e no Mundo, ou seja, espera-se que os Derivativos tenham um Valor Relevante.
3.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS (MÍNIMO 3 )
As informações contábeis, quando relevantes, podem alterar as crenças dos agentes econômicos e, assim, influenciar o valor de mercado das companhias, pois essas informações podem dar sinais sobre os benefícios econômicos futuros a que esses agentes podem ter acesso (Almeida, 2010).
Um motivador da informação adicional é a ideia de que alguns eventos de valor relevante podem afetar resultados futuros esperados em oposição ao resultado atual, ou seja, os valores contábeis incorporam alguns eventos de valor relevante somente após um intervalo de tempo. O recurso é interessante porque a análise mostra que, enquanto os dados contábeis são indicadores incompletos de valor, a média ponderada dos lucros capitalizados e o valor contábil ainda fornecem o núcleo da função de avaliação.
Analisando a existência da relação entre o lucro contábil e o preço das ações e verificando que os números contábeis possuem capacidade informacional para o mercado de capitais. No entanto, as informações contábeis são de extrema importância, dado que a contabilidade é um instrumento de quebra de assimetria de informação entre os agentes de mercado. Sendo que uma parte possui mais acesso a informações que a outra e isso proporciona um aumento do risco, influenciando a probabilidade de perdas desse investidor.
Os analistas exercem importante função no mercado de capitais, pois fornece informação sobre o desempenho das companhias por eles acompanhadas, o que pode contribuir para redução da assimetria de informação entre os agentes. Com a adoção das IFRS, esses profissionais passaram a ter acesso a informações contábeis mais úteis para suas previsões, pois o nível de divulgação aumentou. Nesse contexto, os investidores passaram a ter acesso a previsões mais precisas e, portanto, mais úteis no processo de tomada de decisão.
Além do Lucro, dados contábeis como o resultado de derivativos podem influenciar o valor de mercado da empresa, já que as operações com esses instrumentos representam um desafio para a própria contabilidade. As escolhas que envolvem derivativos em uma empresa e sua regulação influenciam a reação dos investidores.
As mudanças no valor de mercado das empresas podem estar associadas a percepção de risco dos agentes de mercado e esse risco pode estar associado à volatilidade dos resultados das companhias. Alguns estudos apontam que a volatilidade do lucro é negativamente associada ao valor de mercado das empresas.
Tendo como a principal característica do Hedge Accounting a redução da volatilidade dos resultados, a designação de derivativos para esta função pode estar positivamente associada a mudanças de valor de mercado dos bancos investigados. Além disso, se operar especulativamente com derivativos pode levar mais volatilidade aos resultados dos bancos, esse resultado pode estar negativamente associado ao valor de mercado dessas instituições.
Assim sendo, as hipóteses dessa pesquisa se baseiam no que foi avaliado nessa seção.
4. JUSTIFICATIVA
É possível perceber a pouca disponibilidade de dados a partir do número de observações. Para hedge apenas 65 observações foram obtidas, o que constitui uma das limitações da pesquisa. Além disso, a amplitude do comportamento de hedge e no hedge, mostram como esses valores podem ser voláteis.
Mesmo com elevados desvios-padrões e grande amplitude para variáveis de interesse, não foram realizados tratamento de valores extremos para a amostra brasileira, devida a baixa disponibilidade de dados.
Todas as correlações foram calculadas considerando toda a série temporal. Embora a matriz de correlação expresse a relação linear entre as variáveis dos modelos, essa análise não exaure a medida de influência entre elas. Isso também não garante que os sinais das correlações sejam mantidos na análise multivariada.
É possível observar como as variáveis LPA e PLA são correlacionadas positivamente com o Preço dos bancos da amostra, o que indica como esses valores podem ser Valores Relevantes. Além dessas, o Tamanho da companhia e o número de analistas que a seguem também se mostraram amplamente correlacionadas com o Preço. A Crise Financeira de 2008 também mostrou influência sobre o Preço. Porém, as variáveis de interesse hedge e no hedge não apresentaram correlação significativa. A adoção das IFRS apresentou-se correlacionada com o LPA e o PLA, o que pode indicar alterações nesses valores após a adoção. Porém, não apresentou influência sobre o Preço na matriz de correlações.
Os resultados obtidos confirmam a literatura de value relevance para o Modelo Base, pois PLA se mostrou significativo e positivamente relacionado com o Preço no Modelo Base. Porém essa relação perde relevância quando acrescentadas todas as variáveis.
Todas as variáveis de interesse se mostraram significativas e relacionadas com o Preço. Porém, os coeficientes são muito pequenos. A adoção das IFRS apresentou influência negativa sobre o Preço e influência neutra sobre (quando observado o coeficiente da interativa).
Analistas e Tamanho são grande influenciadores de Preço e a Crise influenciou negativamente Preço, conforme esperado. Também apresentou coeficiente de valor significativo sobre o Preço, o que pode sinalizar que investidores são avessos ao risco.
Em linhas gerais, a Hipótese 1 foi fracamente aceita para a amostra brasileira, dado que a variável interativa IFRS no modelo completo foi significante, mas com coeficiente imaterial.
Essa relação pode ser explicada pelas limitações da pesquisa e também pelo fato de que a norma brasileira para instituições financeiras já considerava aspectos de valor justo e ampla evidenciação de instrumentos financeiros derivativos e hedge muito antes da convergência. 
•	Análise Complementar
Em amostras pequenas os resultados podem ser distorcidos.
O IFRS não se mostrou relevante em nenhum dos modelos e a Interativa mostrou relevância, porem com coeficiente muito pequeno antes da inclusão dos controles. Tamanho, Analistas e a Crise se mostraram maiores influenciadores do Preço também na Análise Complementar.
Os modelos considerando apenas os Derivativos de Hedge mostraram-se melhores que os com os Derivativos no hedge, porém também apresentaram poucas observações. Isso pode ter influenciado os resultados, pois nessa análise estão sendo levadas em conta apenas as observações de 9 empresas da amostra, o que pode estar concentrando os resultados nos maiores bancos do Brasil.
Contudo, a Hipótese 3 foi rejeitada paraa amostra brasileira, dado que a variável interativa IFRS no modelo completo não foi significante. Os resultados podem ser explicados pelas mesmas razões do Modelo Geral e pela limitação de acesso aos dados, dado o pequeno número de bancos com capital aberto no Brasil.
5. HIPÓTESE
Por se tratar de um estudo de valor de relevância, será investigado o impacto das variáveis contábeis como Lucro por Ação (LPA) e Patrimônio Líquido por Ação (PLA) sobre o Preço das Ações (P) das instituições financeiras.
Para avaliar a relevância dos Derivativos, será considerado a variação no Valor Justo desses instrumentos para as instituições financeiras.
Após a apresentação dos modelos da pesquisa, houve o desdobramento das hipóteses principais a seguir:
Hipótese 1: Após a adoção das IFRS houve aumento da relevância do valor justo dos derivativos totais nas instituições financeiras.
Hipótese 2: Após a adoção das IFRS houve aumento da relevância do valor justo dos derivativos non hedge nas instituições financeiras.
Hipótese 3: Após a adoção das IFRS houve aumento da relevância do valor justo dos derivativos de hedge nas instituições financeiras.
Todos os itens acima se transformarão em capítulo 1, ao final da escrita de todos os capítulos, portanto o primeiro a primeiro capítulo a ser escrito deverá ser numerado com número 2.
CAPÍTULO 2 
De onde surgiu os derivativos é incerto saber, entretanto acredita que tenha sua origem ainda na antiguidade pela precisão de dar rapidez e confiança na negociação de vendas de mercadorias.Na sua forma atual, os derivativos são os instrumentos financeiros gerados para díminuir riscos, representando uma significativa mudança no mercado de capitais. Entretanto o seu uso vai mais do que apenas conter riscos, conseguindo ser utilizados também para tomar riscos, o que foge do seu contexto original. Neste trabalho considerei à intenção de negociação dividida em hedgers e especuladores, ou seja, aqueles que desejam se proteger dos riscos e aqueles que são tomadores de riscos. 
As instituições financeiras, em particular os bancos, estão sujeitos a diversos riscos financeiros devido à natureza de suas operações. Tendo que fazer a gestão desses riscos, os bancos usam os instrumentos financeiros derivativos, que são apontados como sendo o jeito mais eficaz para esse objetivo. Da mesma maneira que usar os derivativos para diminuir os riscos financeiros, das instituições financeiras, que pode ser capaz de efetuar operações de especulações com esses instrumentos financeiros. O uso dos derivativos para estruturas de hedge, pode ser feito com o objetivo de reduzir a volatilidade dos resultados da empresa e não para alavancagem e exposição a riscos como aconteceria nas estratégias de especulação. Pela visão das empresas, em especial as instituições financeiras, o registro contábil dos instrumentos financeiros derivativos deve ser realizado sempre pelo seu valor justo. Neste ponto de vista, tanto a IAS 39, a IFRS 9 e a Circular 3.082 não demonstram discordâncias em suas abordagens. Cada uma das normas citadas define que os instrumentos financeiros derivativos devem ser contabilizados nos balanços das empresas por seu valor justo. Entretando a contabilização pelo valor justo não é suficiente para evidenciar os riscos ligados a esses instrumentos.
O mercado de derivativos vem mudando de forma acelerada, mas a contabilização desses instrumentos também precisa de um refinamento eficaz sobre os riscos incluídos nestas transações. Os derivativos podem assumir a figura de Ativo ou Passivo nos Balanços Patrimoniais das instituições financeiras, dependendo do seu valor justo, e seu resultado possui linha particular na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). 
Além do reconhecimento a valor justo no resultado, os derivativos possuem a particularidade da contabilidade de hedge. O Hedge Econômico é a operação financeira que tem o objetivo de reduzir a exposição a algum tipo de risco da entidade e, com isso, diminuem a volatilidade do resultado da empresa. 
A maior parte dos tipos de Hedge Accounting é também um Hedge Econômico, no entanto o valor justo dos derivativos designados a hedge pode ser reclassificado no resultado para o Patrimônio Líquido, tirando assim a volatilidade do resultado e eliminando a discordância contábil do Patrimônio Líquido. Apesar disso nem todo hedge pode ser Hedge Accounting. Para ter o tratamento contábil de Hedge Accounting a operação deve obedecer aos requisitos da norma. A entidade também pode optar por não designar os derivativos para Hedge Accounting, permanecendo apenas como Hedge Econômico. Nesse caso, os riscos estão protegidos, mas a volatilidade permanece no resultado. Os derivativos que não são designados para Hedge Accounting são contabilizados da mesma forma que os derivativos com a finalidade de especulação.
 A opção pelo Hedge Accounting permite que os ganhos e perdas com instrumentos financeiros derivativos designados para hedge não sejam reconhecidos na demonstração de resultado do exercício, o que significa eliminar a variação do resultado da empresa. O Hedge Accounting é uma prática opcional e tanto o International Accounting Standard - IAS 39 e conforme a norma do BACEN exigem condições restritivas para sua adoção. Uma nova razão pode ser o favorecimento da expectativa de analistas para evitar reações negativas do preço das ações.
No entanto, é possível perceber o quanto é delicado o resultado das empresas por escolhas que envolvam derivativos, seja em assumir riscos ou até a opção de se proteger dos riscos e deixar que isso reflita em seu resultado. Por essa razão, essa análise pretende buscar evidências de que esta importante linha das Demonstrações Financeiras tem o poder de influenciar o valor de mercado dos bancos no Brasil e no Mundo, ou seja, espera-se que os Derivativos tenham um Valor Relevante.

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