Buscar

Sangue Sábio

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

SANGUE SÁBIOSANGUE SÁBIO
Flannery O'onorFlannery O'onor
SangueSangue sábiosábio
rdçã d lêrdçã d lê
Nuno BatalhaNuno Batalha
ngu sáingu sái//wise bloodwise blood
Autor:Autor: Flannery O'ConnorFlannery O'Connor
©©  1949,   1949, 1952, 1952, 1962 1962 Flannery Flannery O'Connor;O'Connor; ©©renovado 1977, 1980, 1990renovado 1977, 1980, 1990
Regina Cline OConnor. Todos os direitos reseados.Regina Cline OConnor. Todos os direitos reseados.
Traduo:Traduo: Nuno BatalhaNuno Batalha
Revisão:Revisão: ice aújoice aújo
Capa:Capa: Miss SushieMiss Sushie
Paginao:Paginao: Gabinete Gráco Cavao de FeoGabinete Gráco Cavao de Feo
  1   1 edição, edição, Fevereiro Fevereiro de de 20072007
Impessão e Abamento:Impessão e Abamento: Gráca Manue BarbosaGráca Manue Barbosa EE Filhos, LdaFilhos, Lda
Depósito Legal:Depósito Legal: 252 667/07252 667/07
ISBN:ISBN: 978-989-623-039-5978-989-623-039-5
Todos os direitos ara ubiçãoTodos os direitos ara ubição
 em  em língua língua pouguesa pouguesa eseaos eseaos or:or:
ee Cavalo de Fo Editores, La.Cavalo de Fo Editores, La.
Tress ds Fiéis de Deus,Tress ds Fiéis de Deus, 
00-8800-88 LisbLisb
und n ennrr lu lir l de Ferr ns lirris,und n ennrr lu lir l de Ferr ns lirris,
sueris ue isie  nss sueris ue isie  nss 
www.valodeferrocomwww.valodeferrocom
Nenhuma pate desta obra poderá se epoduzidaNenhuma pate desta obra poderá se epoduzida
sob qualque fa ou por quaquer processosob qualque fa ou por quaquer processo
sem a autorização préva e po escrito do edito,sem a autorização préva e po escrito do edito,
com excepção de ecetos bevescom excepção de ecetos beves
usados paa apesentação e crtica da obra.usados paa apesentação e crtica da obra.
REFÁIO DA AUORA
À SEGUNDA EDIÇÃO (1962)
«Sangue sábio» ez ez os e connua io.  mias caaci
aes rcas não e ermitem eterminar mais que isto e
sinto-me graa or oer iêlo. O liro i escrio com zelo e,
se ossíel, ee ser lio também com atenção zelo. É um
romance cómco sobre um cristão malgré lui e, como tal, é muito
sério, orque toos os rmances cómicos que alem guma
coisa são sobre assuntos e a e more. «Sangue sábio» 
rigio or uma autora roositaamente inocente e teoria,
mas uma autora com rocuações claras. ue a crença em
risto, a alguns, assunto e ia e more, tem constío
uma era na calçaa na qual oeçam os leitores que teriam
reerio consieá-la um assunto e somenos imorância. ara
esses, a inegriae e Hazel oses resie na sua igorosa ten
taa e se lirar aquela gura malaa que se moe e
ore em árore no no a sua mente. ara a auora, a inte
griae e azel resie na sua incaaciae e o aer. A inte
griae e uma essoa enconar-se-á semre naquilo que não
consegue er Penso que, em ger, sim, orque o liebí
io não sigca um só abíio, mas ários, que se conontam
no mesmo iniuo. A liberae não poe ser concebia s
les. É mistério, um mistério que a u romance, mesmo um
mance cómico, aenas oe ser eio que aprne.
CAPÍTULO 1
Hazel Moes ia senao  senio a macha o comboi,
no asseno e iço ee, olhano oa aa a janela, cmo
se quisesse saa ali aa ra, oa aa a ona o cre
o, no ouo eemo a caragem O combo rcii
aase e ene, or ene coas e áoes que saba
am e es a emos, eibino o sol muio ermelho na
ola os bosques mais longínuo Mais eo, os camos
aaos encuaamse e esaneciase e os oucos orcos
que çaam os sulos aeciam enormes eras manchaas
A senha Wally Bee ichcock, que saa senaa e ene
a oes no mesmo comaimeno, isse que, aa el,
sa ainha assim era a hora mais onia o ia e ergun
olhe se ele amém não achaa Ea uma mulhe gora,
com colarinhos e unhs corerosa e eas em ma e
êa, que se enuraam blíquas o asseno sem chegar ao
chão.
Ele olhoua or um seguno e, sem resoner, inclinouse
ara a ene e fou noamene o no a caragem Ela
louse ara obsea o que haia lá atrás, mas naa u
além e uma cança esreino or enre um os comar
timenos e o mo e ees abrino o rmário one se guar
am os lençóis.
 o'COOR
Iain qe cê estea a cainh e casa, isse ela,
ltanse naente ara ele. As lhs ela, ele nã aa
rentaa it ais e inte ans, as trazia n cl  cha
é ner ríi e e aba lara, c  qe  rear
ral is saria. O t ele era e  azl cscante e a
etiqeta co  reç aina estaa agraa à anga.
Ele nã lhe respne ne e  lhar  nt qe
estaa a ftar, sse ele qal sse. O sac que tinha as és
era a ala cilínrica  exércit, e teci grss, e ela
ecii qe ele estiera na tra e tinha si isensao, e
ara estaa e reresso a casa. Ela qis arxiar-se  suf
ciente ara cnseir er qant le tinha cstao o to,
as e ez iss e r si lhan e sslai ara s lhs
ele, qase tentan er entr eles. Tinha a cr e cas
cas e nz e estaa encoaos e órbitas nas. O con
to o cânio ebaio a le era óbio e insistente.
Por f,  senhra Hitchcck sentise enaa e esou
a custo a atnção para lnge os olhos ele, esrçano a
ista para ler a etiqeta o reço. O to custara-lhe onze
ólares e nenta e it cêntios. Ela acho qe isso o ien
tifcaa e lhoulhe noaente o rosto, coo se agora es
esse rtalecia contra ele. O raaz tia u nariz co 
bic e icanço e a longa rega ecal e abs os laos
a boca. O cabelo ele arecia ter sio eanenteente
achatao pelo chaé esao, as ra os lhos que atraí
ra a atenção ela rane ais teo. Era tão nos qe
lh arecia qase asagens ara ouo loc e ela inlino
-se ara a ente, a ei cainho ene  esaço que sea
raa s is assents, tentano slubrar entro eles. De
reente, ele lto-se ara a anela e, qase c a esa
raiez, reress naente a ont one há uco haia
a  lhar.
Qe ele olhaa era  oç e etes. Quan le entrara
n cbi,  ç estaa e é entre as caragens
  hoe e estara cacta co a cabeça careca,
renda e aarela. Haze etiera-se e s lhos  ereao
SAGU SÁIO 
aam-se irao na ua ireção e astao logo e seguia
iniano-le em que aagem eeria entrar. uano ele
se eiou far arao o omem isse «Para a esquera!» em
tom irrito «a a esquera». E Haze lá i.
«Ah» isse a senora Hitok «não á lugar omo a
nosa asa.»
Ele eitou-le um olar ráio e iu-le o rost aatao
aermelhao ebao  uma oberura e abelo or e
raosa. Ela tina etrao á uas estções. Ele nuna a ira
antes isso.
«eno e l om o moço e etes» isse ele. antou
-se  enou-se ara o no a aagem one o emre
gao na omeçao a omor  belie. Haze ete-se ao
lao ele e inlinou-se sob o ço e um assento mas o moço
e tes não o oou. Estaa ouao a astar uma aree
amoíel e  ommnto.
«uanto temo emora a zer uma ama?»
«Sete minutos» resoneu o emregao sem o olar.
Haze sentou-se no braço o assento. Disse: «Eu sou e
Eastro.1
«Isso n'é nesta linha» isse o emrgao. «ê tá no om
boio errao.»
«Vou rà iae» rsoneu Haze. 0 qu'eu isse é que
resi m Eastro.»
O emregao não isse naa.
«Eastro» reetiu Haze ais alto.
O emregao aiou o estore om um uão.
«uer que l'arranje o belie agora ou tá aí eseao
ra quê?» ergntou-le.
«Eastro» insistiu Haz. «Pero e Melsy.»
O emregao eu um uxão numa metae o assento e
rebateu-o. «Eu sou e iago» isse. Rebateu a oua metae
o assento. uano se ebçou a are e á o esoço er
gueu-se em
ês inaços.
«Pois sim ees ser mesmo» isse Haze olano-o e
lao.
1 O'OOR
«á 's s no mei  rrer m á-e uerer
assa» isse  emrega oltno-se e rente e assano
or ele samente.
Haze letou-s e etee-se urte uns segunos Peia
que etaa reso o uma ora amaa a meio as ostas e
ataa ao teto o omoio. Fiou a osear o mregao
menos elo oeo ao num eio rigosaente
onola e esaeeno o uo emo  agm Ele
oneiao saia que era um os Ps um rto e Easo.
Voltou ao seu ommento e enoleuse nua ostura es
liaa aoiano um é nm ano que assaa eao a
jela. Easo ena-le a aeça e eois esra-se lá a
ra  na o esaço que se seia ese o omoio até aos
os azios e reulares. Haze iu as uas asas e a
esaa or e egem as ouas aas e tos e o eleio
e a aariça om o aaz ermelho e ano já a esol-se
a paree anuniano taao e masar.
«ntão oê ai a amino e as?» eguntou a senora
Hitok.
Ele olou-a om ar amargo e agarrou o aéu negro ela
aa.
«Nã nã ou» resoneu om a oante oz agu e nas
o ennessee
A senora Hitok isse que ela tamém  ontou
le que antes e asar tina sio leita Miss Weateran e
que estaa a amino a Floria ra isar a ha asaa
Sara Luile. Disse que aeia que até agoa nuna a to
tmo ar zer uma iagem ão omria Da manea omo
as oisas aonteem semre uma atrás  outra areia que
o temo assaa tão eress que nem aa ara a gente
saer se stamos noos ou els.
Ele ensou onsio que oia izerle que estaa ela
se ela erguntasse. Deois e algum temo eiou e a esu
tar. O moço e etes oltou a erorrer o orreor e assou
or ele sem o olar. A senora Hitok ereu o fo à
meaa a sua tagarelie
SAU SÁIO 1 1
«Então oê á-e estar a amino 'ir isitar algué?»
eguntou
«Vou r Taulkinam1 resoneu ele alano-se ontra
o assento e olano ela janela . «ã oneço lá ningum
mas ou lá zer umas oisas. Vou lá zer as oisas que
nuna fz ans» isse ele lançano-le um olar oblíqo e
toreno ligeiramente a boa.
Ela reu que oei um be Sarks que era e
Taunham. Dsse que ele era unao a unhaa ela e que...
«Eu nã sou e Tanam» isse e. «Eu ise qe u ra
lá ma' naa.» A sera Hitk reomeçou então a lar
mas ele interromeu-a e isse: «Aquele mo e etes reeu
no mesmo sítio qu'eu re mas iz qu'é e iago.»
 senra Hitok iss que oneia u omem que
ia em ..
«Tanto z ir ra um sítio o ra outro» afrmou ele. « É só
o que e sei.»
A ora Hitok isse que bem omo o temo oa!
rmou qu já não ia os flos a irmã á ino anos e que
nã sabia se os reoneia se os isse. Eles eram três o 
o Bubber e o o Wesle O on ese tina seis anos 
esreera-le uma ara queria Tianita les amaam-le
Tianita e ao maio ionito . . .
«Na olta ê aa que i eimia» sse el.
A senora Hiok reuou o olarino a amisa.
«Na olta ê aa que i reimia» reetiu ele.
Ela orou. Deos e um nstante isse que sim a i era
uma insiração e eois omentu que staa o me e se
ele não quea ir até ao retaurante. Ele ôs o sombio a
éu negro na abeça e eguiu-a ara a a aagem.
A aragem-restaurante staa eia e as essoas ese
raam ara enar. le e a senora ito agaraa na
fla urante meia ora osilo no estito orreor e esma
gano-se e ez em quano ontra a aede aa eiar as
sar um otejo e gente A senora itok onersou om
a senora que tna ao seu lao Haze Motes olou ara a
12 ü'COOR
paree A snra Hitok ontou  muler que o mario
a irmã traalaa para a ompania Muniipal as guas
m Toolalls aama e a senora lou-le e uma prima
qe tina anro a garganta Por fm egaram quase até 
entraa o restaurante e onseguiram esreitar ara entro
Haa um emregao aenano para iniar lugres s es
soas e entregano menus Era um omem brano om abelo
peto oleoso  um to om u apeto tamém negro e
oleoo Moi-se om um oo reiitano-se e mesa
em mesa Fez sinal a uas essoas e a lina aançou e moo
que Haze a senora itok e  senora om quem ela
oneaa se arontar a en a seguir Passao 
minuto mais uas essoas saíram a aagem O emre
go ez sinal e a senora Hitok e a outra mulr entra
ram Haze seguino-as O omem etee-o e isse «ó uas
pessoas» e emurrou-o e olta à oa
O rosto e Haze tingiu-se e um ermelo eroz Tentou
pôr-se atrás a essoa seguint e eois rar a fla ara ol
tar para a arruagem e one tina ino mas aia ema
siaa gente aglomeraa no aino Por isso tee e far ali
e pé enquanto toa a ene em olta o miraa Durante
algum tempo ninguém saiu Por fm uma muler no extremo
oposto a arruagem leantou-se e o emregao agitou a
mão Haze esitou e iu a mão agitar-se noamente Deois
lá amaleou elo orreor aima aino sobre uas mesas
pelo amino e molano a mão n aé e algum assageiro
O empreao sento-o junto a três uleres relatiamente
joens estias omo papagaios
As mãos elas estaam pousaas sore a mesa as pontas
omo lanças rmelas Ele sentou-e e limou a mão  toa
la a esa Não tirou o apéu As muleres já tinam aa
ao e omer e estaam a mar Pararam e alar quano
ele se sentu Ele apontou para o primeiro prato o menu e o
empregao e pé ergueno-e aima ele isse: «Esree
num papel raaz» e pisou o olo a uma as muleres Ela
ez um barlo om o nariz Haze anotou o peio e o emre-
SAGU SÁIO 3
gado voo consigo pois, dixos fcar sntado, oando
 nt, a orado  ntnso, ftando o psoço da
r q ina à sa nt  vz  qando, a ão q
sgrava o cgarro passava  nt do pscoço, dsapar
cia da sta d  dpos aparcia novant, d vota ao
tapo da sa Após  sgndo, a ina rcta d o
atingiao n rosto pois d  tr sido soprado o trs
o qatro vzs,  oo a r Ea tina a xprssão
pant, coo a gainoa,  pqns oos apontados
dirctant contra 
«S t sts rdida», diss , « não qro sr»
pois, voto o rosto para a jna islbro o  páido
rxo, co o spço scro  vazio á ra apndo por
n os aços do s rosto a caoça passo a cor, cor
tando o spaço vaio  dois,  a das rs ri
«Acas q u acrdito  Jsu?», diss , inclinando
s na dirção da  ando qas coo s stivss s
go «Pois,  á não acrditava n s'E xistiss N
qu'E tivss aqui nst coboio»
«E q diss q tina d acrditar?», prgnto a,
na vnnosa voz da costa st
E rco
O prgado roxl o jantar Haz oço a cor,
ntant, a princípio, dpois ais rapidamnt, nqanto as
rs s concntrava na obsação dos úscos q
 sobrssaía do axiar nqanto asgava E stava a
co qaqr coisa às ancas, co vos  gados 
prssa acabo a rição, bb o caé  ro o diniro do
boso O prgado io as não aparcia para zr a conta
 cada vz q passava pa sa, pscava o oo às 
rs  ftava Haz A sora Htccock  a oa snora já
na acabado a rição  saído Por f, o o vio  z
a conta Haz t- o diniro na ão  prroo para
o ado pa sair da cag
rant ns instants, dixos fcar d pé ntr das
carragns, ond o ar ra as o os sco,  nroo
1 O'COOR
 ciaro. epois, o oço de etes passo entre as das
caragens.
«Ei, t Pa1, cao e.
O oe não paro.
Haze segi-o pea cag dentro. Os eices já
tina sido toos coostos. O oe na esação
e Melsy
tina-e endi  belice pore e dissera qe, nos
assentos ais baratos, ee teria de r sentado a noite toda. or
isso, endera-e  beice e ia. Haze i a à caa,
pxo o saco para bao, i até ao avabo e preparo-se para
a noi. Estava co a barriga deasiado ceia e co pressa
de se eter no belce e deitar-se. ecidi qe ia fca ai dei
tado a ar pea janea e  ver coo o capo passa por 
cobio à noite.  aviso dizia para caar o ço de e
tes, para qe ee ajdasse o passageiro a sbir pra os bei
ces periore. Haze voto a pôr o sco e cia da caa
e sai ara procrar o epregado. Não o encontro na
extreidade do coboio e por iso ee e direcção à oa.
Passando por a esqina, esbarro contra qaqer coisa
pesa e cor-de-osa, qe aro  resngo: «eastrado!»
Era a senoa Hitccoc, a capa cor-de-roa, co o
cabeo e nós à vota da cabeça. Ea oo-o co oos sei
ceados, qase ecados. Os roos eodrava-le o rosto
coo negros cogeos venenosos. Ea tento pasar por ee
e ee tento air caino, as abos se ovia para o
eso ado a cada tentativa. O rosto dela tingi-se de roxo,
co xcepção de peqenas arca brancas na teta qe não
se inaava. Ea reteso-se, paro e disse: «as qa é o
e probea?»
Ee esgeirou-se, passo por ea e ete peo corredor
abaixo a toda a pressa, indo esbaar no oço de ees, qe
cai para trás.
«Tens de e ajdar a sbir pr beice, Par», disse ee.
O epregado evanto-se e caaeo peo coredor ra.
assado  into, egresso cabaeando novaene, o
rosto de pedra, co o escadote na ão. Hae obseo-o
SAGU SÁIO 5
eqant ee colocava o escadote e posiço, depois coe
ço a sbir A eio cainho voto-se e disse: «Lebroe
de ti O te pai era  preto chaado Cash Par E ta'é
agora nã podes votar p'a á, ne t ne ningé ne qe
qisesse»
«E so de Chicago» disse o oço de ete  o irri
tado «ão e chao Par»
«0 Csh tá oo», disse Haze «Apano cóera d
porco»
A boca do epreado etorto-se para baixo n trejeito
e ee disse
«0 e pai trabahava nos cainhos-deerro»
Haze ri O oço agito o escade de epente co a
arrancada do braç qe evo o rapaz a ter de agrrar o
cobertor da aa para nã cai Depois deito-se de barriga
para baixo drate ns mitos sem se exer assao 
poco, oto-se encontro a z e oho em vota ão
haia janea Ee estava echado aqea coisa, apenas co
 peqeno espaço acia da cortia O tecto do beiche era
baix e co Haze dexo-e fcar deitado e noto qe o
tecto co parecia não estar copetaente tapado Era
coo se estivesse a echarse O raaz fco ssi dante
 bocado, s se exer Tinha na garganta ago qe pare
ci a eponja co sabor a ovo e não qeria virar-se de
ado co edo qe ea se ovesse Ee qeria a z desi
gada e estico o raç para cia se se votar tacteo e
bsca do intertor, prio e a escridão abate-se sbre
ee ogo depois, dili-se  poco co a parca  do cor
redor qe se escoava por aqee pedaço de espaço não tpao
Hae qeria tdo escro não qeria o nege diído
Escto os passos do oço de etes peo correor aaixo,
saves sobre a alca avaçndo e passo certo roçado
pea coras verdes e desvanecendose do oto ad, onge
do ovido  ais tarde, qando já qase doria, Haze esc
to-os noaente de regresso A cona dee estreece e os
pasos desvanecer-se
6 o'COOR
Na sa sononcia, Haz o q o sítio od stava
dtado ra coo  caixão O priiro caão q Haz vira
co agé á dntro ra o do s avô Tina-no dixado
abro co  pa d na a sgrar a tapa, na noit 
q dara o caixão  casa co o vo á dntro,  Haz
obsrara à distância, pnsando:  nã vai dar q'o
c á dntro Qando cgar a atra,  ád tr o
cotovo na abrra  avô d tina sido  prgador iti
nrant,  o rprovador q prcorrra trs condados
co Jss sconddo na sa cabça coo  rrão Qando
cgo a atra d o ntrrar, cara a tapa do caixão 
 não x  úsco
E tpos, Haz tina tdo dois iros ais noos U
orr ainda bbé  i posto  caixão pqnino  ouo
ai  nt d a áqina  cir qando tina st
anos  caião d ra ais o nos do taano e u cai
xão nra  qando o cara, Haz crru para  e
ari-o novant Dissra q i por e estar d coração
parido por s sparar asi do irão, as não i Foi por
q  pnsara,  s ss  á dntro  es  casse a
tapa na cara?
Agora a adorci  sonava qu sava oua vz no
nto do pai io sntado, cuado sobr as ãos  os jo
os dno do caixão, a sr vado para o ctério naua
posição
«S' fcar d vntas no ar», Haz ouvi o vo dizr
«ningé vai consgir car nada  cia d i» Mas
qando vra o caião para jnto da cova, os carrgado
rs dixarano cair á  baixo co  baq  o pai
spao-s contra o ndo do caixão, coo toda a gnt
O coboio sacojo , agitando-o, dsproo  pouco 
Haz pnso, nssa atra dvia avr as int  cinco ps
soas  Easod,  trs Mots Agora já nã avia á Mots,
n fds, já não avia asngas, Fys, Jacons    o
Parrs  já n os prtos qria nada co aqa trra
scrvndo a ca na strada, Haz asto no scro a
SAGU SÁIO 7
oja entaipada e o ceeiro incinado e a casa ais peqena já
eio evada peo tepo o apendre desaparecido e a entrada
já se cão.
Não era nada assi qando ele tina dezoito anos e dei
xara a terra. Nessa atra ainda á avia dez pessoas e ee
ne seqer reparara qe o sítio tina fcado ais peqeno
desde os tepos do pai dee. Haze deixara Eastrod aos
dezoito anos porqe o exército o caara. A princípio, pen
so qe o eor era dar  tiro no pé e não ir. Ele ia ser
pregador coo o avô e  pregador pode sepre passar
se  pé. O poder do pregador está no pescoço na línga,
no braço. O avô dee percorrera trs condados n Ford. U
sábado por s ia até Eastrod, coo se cegasse eso a
tepo de os savar a todos do Ineo, e ainda ne tina a
pora do carro abera e já ee braia. As pessoas jntava
-se à olta do se Ford porqe ele parecia desafá-las a zer
isso eso. Ee trepava para a capota do carro e pregava ai
e cia, e às vezes sbia até ao tejadilo e bradava às pes
soas lá e bao. Ees era coo pedras! braia ee. Mas
Jess orrera para os rediir! Jess tina tanta e de
aas qe orrera a ore por todos, as podia be ter
orrido a ore por cada ala! Mas eles percebia isso?
Será qe entendia qe, por cada aa de pedra Jess teria
orrido dez ilões de ores teria tido os braços e as per
nas estendidos na cz e pregados dez ilões de vezes por
cada  deles? (O veo apontaa então para o neto Haze.
Sentia por ee  especial desrespeito porqe o se próprio
rosto estava replicado qase exactaente no rosto da criança
e parecia troçar de si.) Será qe ees percebia qe até por
aqee rapaz, aqele rapaz a pecador e desassisado qe ali
estava de braços caídos a cerrar e a abrir as ãos sjas, Jess
teria orrido dez ilões de ores só para não deixar qe
o rapaz perdesse a aa? Jess teria persegido o rapaz peas
ágas do pecado ra! E ddava ees qe Jess sse
capaz de andar sobre as ágas do pecado? Aqee rapaz tia
sid rediido e Jess não o abandonaria nnca. Jess nnca
 O'COOR
o diaria sqcr q stava rdiido O q é q o pca
dor acava q tina a ganar? No f, staria ntrg a
Jss
O rapa não pcisava d sctar aqio Já tina dnto
d si a instintiva convicção, ngra  pronda, d q a
ra d vitar Jss ra vitar o pcado Qando cgo aos
do anos, já  sabia q viria a sr prgador Mais tard,
Ha vi Jss ovndos d áor
 áror nos confns
da sa nt, a fgra brta  srrapada acnando
para q dss ia vota  o sgiss para dntro da sc
rião, ond não consgiria vr b ond pna os pés , ond
podria pôrs a cainar sobr ága s o sabr  d
rpnt prcbr  agar-s Ond  qria fcar ra 
Eastrod, co os dois oos abos  as ãos spr ocpa
das co coisas iiars, os pés no caio q já con
cia  a ínga não dasiado sota Qando e dzoito anos
 o xército o cao, e vi a grra coo  tq para
o evar a cair e tntação,  teria dado  tiro no pé, não
ss tr sfcient confança  si próprio para sabr q
rgrssaa dentro d ss, inadtrado Ha tina a
 confança no s podr d rsistir ao a Era ago,
coo o rosto, q rdara do avô Aco q s o govo
não o tivss dixado  paz passados qatro ss, via
bora na sa Pnsara, nssa atra, aos dzoito anos,
q s daria prcisant qatro ss do s tpo
Estv ra qatro anos Nnca vio a casa, n seqr para
a visita
 únicas coisas d Eastrod q vo consigo para o xér
cito ra a íbia ngra  ns ócos d aros d prata q
avia pncido à ã Ha andara na scoa rra
ond  nsinara a r  a scrvr as  q aprend
tabé q ra ais snsato não o zr A íbia ra o
único io q ia Não a ia itas vzs, as spr q
abria o ivro, iao co os ócos da ã Os ócos cansa
va a vista, po q, passado poco tpo,  ra obri
gado a parar A qaqr pssoa no xército q o convidass
SAGU SÁIO 9
 pcar, Haz tncionava dizr q ra d Eastrod, Tnnss,
 q zia tnçõs d votar para á  por á fcar, q ia pr
gar o vango  q não dixaria q n o govo n
nn sío strangiro para ond o andass  ds
graçass a aa.
Passadas algas sanas no qar, ond  tina
agns aigos (na vrdad, não ra ss aigos, as 
tina d vr co s), Haz rcb por f a oporni
dad por q sprava: o convit. Então, tiro os ócos da
ã do boso  pô-los. E disss q não ia co s n
por  ião d dóars  a caa d pnas para s di
tar. isss  vina d Eastrod, Tnnss,  q não ia
dsgraçar a aa n po govo n por nn sítio
srangiro q . . . as a voz qbro-s   não acabo
a as. Liito-s a álos, tntando ndrcr o sto. Os
aigos dissra- q ningé qria sabr da porca da
aa d para nada, a não sr o padr,  l á consgi
ripostar q padr nn às ordns d papa nn l ia
pôr as ãos na aa. Els dissra q  não tina aa 
saíra para ir ao bord.
Haz doro ito tpo a acrditar ns porq q
ria acrditar ns. Tdo o q l qria ra acrditar nls
 livrars daqilo d a vz por todas,  vi aqi a opor
tnidad d s vr ivr daqio s adtração, d s con
vrr a nada,  vz d ao a. O xército nvioo para o
otro ado do ndo  sqc-o. E i rido  ls 
braras dl drant tpo sfcint para  tirr o sti
aço do pito  ls b dissra q o tina trado, as
nnca o ostrara,   ainda o sntia á dntro, nrr
jado  nvnnandoo. pois, andarano para otro
dsrto  sqcra-no novant. E tv todo o tpo
do ndo para stdar a sa aa  s assgrar d q a
não xisa. Qando s convnc coptant, vi q
sta ra a coisa q spr sobra A inicidad q
sntia ra sadads d casa, não tna nada a vr co
Jss. Qando o xército fnant o dixo r, Haz i,
2 O'COOR
acando, iz, q continava inadtrado Tdo o q 
qria ra rrssar a Eastrod, Tnnss A íbia ngra  os
ócos da ã continava no ndo do saco Agora, Haz
já não ia io nn, as gardava ainda a íbia porq
a tina trazido d casa Gardava os ócos para o caso d a
vista ag dia s  tar
Assi q o xército o ibr, dois dias ants, n
cidad a crca d qatrocntos  cinqnta qiótros a
nor do sítio ond  qria star, Haz dirigis idiata
nt à stação d coboios  copro  bit para
Msy, a stação ais próxia d Eastrod pois, já q
tina d sprar qatro oras po coboio, i até a
scra oja d arigos vários pro da stação Era a oja
strita, co ciro a carão, q fcava cada vz ais scra
qanto ais na s ntrava Haz i so até ao ndo,
ond  vndra  to az   chapé ngro Pdi
q  psss o nir do xército n saco d pap
 t-o n caixot do ixo a  canto Ua vz á ra,
à z do So, o to novo cobri-s d  az coscant 
as inas do capé parcra rtsar-s svrant
Às cinco da tard stava  Msy, ond apano boia
d a carrina co snts d algodão, q o vo a ais
d tad da distância q o sparava d Eastrod O rsto do
caino i prcorrido a pé  Haz cgo ao dstino às nov
da noit, ogo dpois  scrcr A casa stava scra coo
a noit  abra ao ng,  apsar d  tr rparado q
a vdação  vota stava io caída  q as daninas
crscia por todo o cão do apndr, não prcb d i
diato q a casa ra apnas a conca vazia, q já não
avia ai nada para aé do sqto d a casa Haz tor
c  nvop, acndo co  sro  prcorr todas
as divisõs vazias no andar d cia  no d baixo Qando o
nvop s consi,  acnd otro  prcorr as divi
sõs todas otra vz Nssa noit, dori no cão da cozina
 a tába cai do tcto  cia da cabça d  coro
- o rosto
SGU SÁIO 2 
Não avia nada  casa aé da cóoda na cozina
A ã d dorira spr na cozina  ra ai q a gar
dava a sa cóoda d nogira Pagara trinta dóars por a
 nnca ais coprara nada caro para si Q qr q
ss q tivss vado tdo o rsto, avia dixado aqa
cóoda Haz abri as gavtas tods Na priira, avia dois
cabos d cord  as otras stava vazias E aco sr
prndnt q ningé tivss ido á robar  arário
daqs Tio ntão o cord, ato-o  vota das pas da
cóoda, passoo por dbaixo das tábas do cão  dixo
 rcado  cada a das gavtas ESTE LMÁO PERTENCE
A EL MOTES. NÃO O ROUBES, SENÃO EU DOU-TE CAÇA E MATOTE.
Na sa sononcia, Haz pnso nssa cóoda  dcidi
q a ã fcaria ais dscansada na sa sptra sabndo
q a obíia stava b gardada S a aparcss a
aga ora da noit à procra, a á staa E prgnto
s s a andaria à noit  s aga vz ia até à casa. Ea
ntraria co aqa xprssão no rosto, s dscanso  pro
crando, a sa xprssão q  ntrvira pa abra
do caixão. E vira o rosto da pa ranra, so qando
s stava a car a tapa  cia da. Tina dzassis
anos E vira a sobra q posara sobr o rosto da  
pxara a boca para baixo, coo s a não stivss ais
saisita ora do q qando i viva, coo s stivss
prsts a sntar-s d rpnt, prrar a tapa co rça 
voar dai para ra para ir satiszrs Mas s cara a
tapa E, s caar, a ina stado prsts a voar para ong,
prsts a star dai para ra E vi-a no sono, trrv,
coo  nor orcgo, satando dbaixo da tapa,
voando dai para ra, as a scridão stava a cair sobr a,
ncrrandoa spr ai o ado d dntro,   a tapa a
car-s, a cair cada vz ais pro, cada vz ais baixa,
cortando a z  apagando a saa E abri os oos  via
car-s  sato para a abra, ntao a cabça  os
obros na ranra  fco ai pndrado, tonto, co a z
aca do coboio ntant xibindo a cati á  baixo
22 üCOOR
Fico ai pndrado, por cia da cona do bic,  vi o
oço d ts na otra ponta da carrag, a fgra
branca na scridão, d pé, oandoo s s xr
«Esto njoado!», cao
 «Nã posso fcar aqi cado
nsta coisa Tira- daqi!»
O oço dixo-s sta d pé, obsando-o,  não s x
«Jss Cristo», diss Haz «, Jss»
O oo não s x
«Jss já s i á ito to», diss , na voz azda
 trinnt
APÍUO 2
Haze não cego à cidade snão às seis da tarde do dia
seginte Nessa anã ee saíra do coboio drante a
parage n entroncaento para apanar ar e enqano
esava a oar para otro ado o coboio desizara para
onge Haze correra para o acançar as o capé voara-e
da cabeça e ee tivera de coer na direcção oposta para sa
var o capé Feizene tina trazido o se saco do exér
cito consigo não sse agé robar aga coisa á de
dentro Teve então de esperar seis oras no entroncaento
até qe o coboio certo cegasse
Qando cego a Taina assi qe sai do co
boio coeço a ver caazes e zes NDOINS, WSE
UNON  I HOTEL BUOS A aioria ra sinais
inosos q se ovia para cia e para bao o pisca
va eneticaente Haze caino ito devagar carre
gando o saco ciíndrico peo pescoço A cabeça virava-se
para  ado e depois para o otro oando prieiro 
sina e depois oo Ee percorr toda a estação  depois
voto para trás coo se sse eterse novaente no co
boio O rosto de estava astro  dtrinado dbaixo do
psado capé Qe o obseasse nnca adivinaria qe ee
não tina para onde ir Haze ando pea apinada saa de
2 ü'COOR
spra das o trs vzs as não qis sntars nos bancos
Qria ir para  sítio ond tivss aga privacidad
Por f, abri co  prrão a pora n dos
xtros da stação, ond  sips caraz a prto  brano
annciava  HONS BCOS Entro na divisão strita
co avatórios ainados d  ado  a a d copar
tintos d adira do otro  pards dsta divisão
tina  tpos sido d  aaro coorido  agr, as
agora stava qas vrds  dcoradas co scritos 
vários dsnos rtratando pornorizadant as pars do
corpo d ons  rs Agns dos coparintos das
sanitas tina poas,  na das stava scrita  tras
b grands, co o q parcia sr  ápis d cra, a paa
vra  BEMVO, sgida d trs pontos d xcaação  
traço q parcia a cobra Haz ntro nst copari
nto
Já stava sntado naq caixot strito á basant
tpo, obsando as inscriçõs nas ards  na oa,
qando rparo na q stava à sqrda, por cia d
pap igénico. Estaa scrita na caligrafa q arcia
briagada  dizia:
Snora ora atts!
cy Road, n. º 
A caa ais qnt da cidad! Irão
Passado  instant, Haz iro  ápis do boso  ano
to a orada nas costas d  nvlop.
Na a, apano  ti aaro  diss ao condtor
ond qria ir. O otorista ra  o pqno, co 
grand boné d cabda na cabça  a onta d  cao
a sair- do io da boca. Já tina avançado agns qar
tirõs qando Haz noto q o taxista o oava d sosaio
po spo rtrovisor
«C nã é aigo da, o é?», prgnto
«Nnca a vi na vida»
SAGU SÁIO 25
«Ünd'é q'o ar dea? Ea noraente nã te pre
gadores pra e zer copana» Faava se dar a pos
ção do carto Era capaz de ar só co os cantos da boca
«Nã so pregador nen», responde Haze anzindo o
soroo «Só v o noe dea na retrete»
«Mas parece», coentou o otorista «Esse capé parece
de pregador»
«Mas nã é1, riposto Haze, ncnandose para a ente e
agarrando as costas do banco da ente «É só  chapé1
O cao paro e ente a a peqena casa de  só
andar ene a boba de gasoina e a parcea de terreno
badio Haze apeose e pago a corrida pea janea
«É qe n'é só o capé», insisti o taxista « É assi  ar
na sa cara, nã sei be onde1
«Escte», disse Haze, incnando o capé sobre  dos
oos, «nã so pregador nen»
«To percebendo», disse o taxista «N'á cá gente pereita
nesta tea de Nosso Senor, ne os pregadores ne ai'
ningé E a gente pode dizer eor ós otros co'o pecado
é terrve s'a gente soberos por exp'rincia própria»
Haze ete a cabeça pea janea, batendo co o capé e
endireitandoo acidentente Pareca tabé ter endire
tado o rosto, porqe fco absotaente se expressão «Es
cte», disse ee «Meta a coisa na cabeça: e não acredito
e nada»
O taxsta tiro a beata do carto da boca
«Ne e coisa nena, eso?», pergnto, dexando
a boca abera depois de zer a pergnta
«E nã teno q'andar a repetir pra ningé», disse Haze
O taxista eco a boca e, passado  segndo, voto a
eter a ponta do carto aos ábios
«É o a de vocs pregadores», dsse ee «Agora té se aca
bons de  pra acredtar naga cosa» E aanco, co
a expressão de nojo e de sperioridade or
Haze voto-se e oo para a casa e qe estava prestes
a entrar Era poco ais do qe a barraca as tna a
26 ü'COOR
uz caorosa nua das janas diantiras Haz subiu ao
apndr, spritou por ua convnint raca aba no
stor  d por si oando dirctant para u grand jo
o branco Passado agu tpo, astou-s da raca  tn
to abrir a pora da nt Esta não stava trancada  
transpôa para ntrar nu pquno vstíbuo scuro co
duas poras d cada ado A pora à squrda stava na
bra  dixava scoar u pqno fo d uz Haz incinou
s na dircção da uz  oou pa inca
A snoa atts stava sntada sozinha nua caa
branca d rro, corando as unas dos pés co ua toua
grand Era ua r counta, co cabo ito aa
ro  p branca qu ruzia co u quaqur cr gor
duroso Tina vstida ua caisa d noit cor-d-rosa, qu
sriria or a ua ur d fgura ais pquna
Haz z u bao co a açanta  a vantou o
oar  obsouo, d pé atrás da nca O su ohar ra
ousado, r  pntrant Passado u inuto, dsviou os
oos d  rcoçou a corar as unas E ntrou  di
xous fcar d pé, olando  vota Não avia grand coisa
no quaro aé da caa, ua cóoda  ua cadira d
baoiço cia d roupa sja Haz i até à cóoda  xu
nua ia d unas  dpois nu asco d glia vazio
nquanto oava para o spo aarcido, obsando a
snora atts, igirant distorcida, sorrindo Os sn
tidos d stava agitados até ao iit E votous rapi
dant, i até à caa da  sntous no xtro oposto
pois, inspirou prondant por ua naina  coçou a
passar a ão cuidadosant po nçol
A ponta cor-drosa da íngua da snora atts aparcu
discrta  udcu o ábio inrior Ea parcia tão con
tnt por o vr coo s  ss u vho aigo, as não
diss nada
E pgou no pé, qu ra psado as não stava io,
ovuo uns cntíos para o ado  antv a ão sobr

SAGU SÁIO 27
A boca da senora Watts abrise n sorriso rasgado
qe le revelo os dentes. Era peqenos, pontiagdos e
ancados de verde e avia  grande espaço entre cada 
deles. Ela estende a ão e agarro o braço de Haze acia
do cotovelo.
«Andas à caça d'alga coisa?», ronrono ela.
Se ela não o tivesse agarrado co tanta freza, ele pode
ria ter saltado pela janela. Involntaiaente, os lábios dele
rara as palavras «Si, na senhora», as ele não ei
ti nen so.
«Tás preocpado co alga coisa?», pergnto a senhora
Was, pxando o corpo rgido dee  poco ais pero.
«Ole», disse ele, esrçando-se para anter a voz sob con
trolo, «e vi prà coisa do coste.»
A boca da seora Wats endondo-se, coo se ela es
vesse perplexa ate este despedcio de palavas. «Ora, f coo
e t casa», liito-se a izer.
Olarase então fxaente drante qase  into e
nenhm deles se exe. Depois, ele afo,  to de voz
ais agdo do qe a sa voz sal:
«0 q'e qeo q'a seora siba é q'e ã so nen
raio de nen pregador.»
A senora as olo-o aente apenas co 
ligeiro soriso. Depois, pôs a otra ão debaixo do rosto dele
e acaricio-o de ra ateal.
«To be, flho», disse ela. «Aqi a aã nã se rala qe
nã sejas pregador.»
ATLO 3
Na sa segnda noite e Tana, Haze Motes deab
o pe baixa da cidade, passando pero das ontras das
ojas as se as oar O cé negro estava coo qe pregado
sobre ongos veios de prata qe parecia andaies, e e
cada prondeza por detrás dee, iares de estreas pare
cia over-se ito entaente, coo se estivesse ocpa
das co  vasto trabao de constrção qe envovia toda
a orde do niverso e qe deoraria todo o tepo do ndo
a acabar Mas ningé prestava atenção ao cé As ojas e
Tana fcava abeas às qintas-eiras à noite, para
qe as pessoas tivesse ais a opornidade para ver o
qe avia à venda A sobra de Haze estava ora atrás de si,
ora à sa ente, de vez e qando qebrada peas sobras
de otras pessoas, as qando aparecia sozina, estendida
atrás dee, era a sobra agra e neosa cainando às
arrecas O pescoço dee estava esticado para a ente, coo
se ee estivesse tentando ceirar qaqer coisa qe estava
constanteente a ser astada do se acance A z iscante
das onas das ojas zia co qe o se to parecesse
roxo
Passado  bocado, ee detevese pero de  oe de
rosto agro, qe tia ontado a esa desdobráve e
30 ü'COOR
nt a a oja  stava a donstrr  dscascador d
batatas O o nvrgava  pqno capé d ona 
a caisa stapada co grpos d isõs, codoizs 
prs d pas para o ar Faava projctando a voz abaixo
dos rídos da a, d odo q acançava todos os ovidos
distintant, coo na convrsa privada Aguas ps
soas jntaras  s rdor E cia da sa dsontá
v aa dois bads,  vazio  o oo cio d batatas
Entr os dois bads, a pirâid  caas d cartão vr
ds , no topo da pia,  dscascador abto para dons
tração O o stava d pé, d nt para st atar, apon
tando por cia d a várias pssoas
«E atão t?», diss , apontando para  rapaz borb
oso d cabo úido «Nã vais dixar gir  dsts, o
vais?» E tu a batata n dos laos a áquina aba
O aparo ra ua caixa  latão qaraa co ua an
va vra, , ao rodá-a, a batata ntrou na caia , pas
sado  sgundo, sai po otro ado, branca «Nã vais di
xar gir  dsts!», rpti
O rapaz soto a gargalada d spanto  oo para
as otras pssoas rnidas  vota Tina cablo aaro 
 rosto d raposa
«Coé q t caas?», prgnto o o do dscas
cador
«Cao- Enoc E», iss o rapaz, ngano
«apaz c' no bonito assi dvia tr a coisa ds
tas», iss o o, rviando os oos, tntando aqcr o
rsto da assistncia Ningé s ri, à xcpção do rapaz
E ntão,  o q stava d pé  nt a Haz Mots
ri, não u riso agradáv as a gargaada ia  aaa
Era  o ato  cadavérico, vstido co u to  ca
pé ngros Tina tabé ócos scros  as boccas
stava riscadas co inas q parcia tr sido pinta
das no rosto as sbatidas co o tpo ava a xprs
são d  acaco sorridnt Assi q soto a sa garga
ada, coço a avançar d odo dibrado, cocaando
SAGU SÁO 3 1
a caneca de atão na ão e, co a otra, tacteando o
caino à sa ente co a cana branca. Iediataente
aás de si vina a criança, disibindo panetos. Esta
envergava  vestido negro e  boné preto de ã pxao
sobre a testa, co das adeixas de cabeo castao de ra,
eodrandoe o rosto obongo e de nariz cro e ossdo.
O vendedor de descascadores irrtose ao verfcar qe as pes
soas oava este par, e vez de o oar a si.
«E qe ta voc, voc aí», disse ee, apontando para Haze.
«oc nnc' ád' enconar a pecinca dests e oja
nena.»
Haze estava a oar o cego e a rapariga.
«Ei!1, excao Enoc Ee, estendendo  braço por
deás de a er e dando  soco no braço de Haze.
«Ee tá ando contgo! Tá ando contigo!» Enoc teve de
e dar otro soco antes qe Haze oasse para o vendedor.
«Atã nã qer evar  destes p'ra casa p'rá patroa?», per
gnto o venedor.
«Nã teno», rro Haze oando novaente para o
cego.
«Ora, ádes ter a qerida ãezina então.»
«Não.»
«Hoessa!», excao o oe, co a ão e conca
votada para as pessoas, «aqi o rapaz precisa d destes
descascadores só pra e zer copania.»
Enoc Ee aco tanta piada qe se co para a
ente e bate no joeo co a ão, as Haze Motes pare
ce ne seqer ter ovido.
«Ora, pois e vo dar de graça a eia dúzia de batatas
descascadinas ó preiro qe coprar a destas aravi
as», anncio o oe. «Qe é qe vai ser o prieiro?
É só dóar e eio por a áqina q'avia de vos cstar
trs dóares e qaqer oja!»
Enoc Ee coeço a reexer os bosos.
«Hão-de benzer o dia e qe parara aqi», ia dizendo o
oe. «Isto é dia qe nnca ais ãod'esqecer. Cada 
32 o'COOR
d vocs q coprar a dstas áqinas aqi nnca ais
á-d'sqcr o dia!»
O cgo continava ntant cainando  nt,
rptindo a adaina d rúrios consos: «Ajdai 
prgador cgino. S não s pnitncia, ó nos dispn
s  tostão, q' do- tão bo so coo vocs.
Ajd  prgador cgino dsprgado. Nã prr
q' and a pdir  vz d'andar a prgar? á á, s não s
pnitncia, ó nos d  tostão.»
Não avia ita gnt ai rnida, as os pocos q por
á stava coçara a disprsar. Qando o vnddor rpa
ro, incinos, ançando oars rozs por cia da sa
dsdobráv.
«Ei, t!», brado  ao cgo. «Q'é q'acas q'andas a
zr? Acas q'és o q, a astar as pssoas daqi?» O cgo
não  prsto atnção. Contino a cocaar a canca 
a criança a distribir os pantos. O cgo passo or Enoc
 vio na dircção d Haz, batndo co a cana na
pa. Haz dbrço-s para a nt  vi q as inas
q  tina no rosto não avia sido pintadas. Era cica
trizs.
«Q'é q'acas q'isto é, dónios?», brro o vnddor.
«E é q jnti sta gnt toda, acas q'é só cgar  apro
vitar?»
A rapariga stnd  dos pantos a az   agar
roo. As paaas iprssas no ado d ra dizia: «Jss
caa-t.»
«Ü q' gostava d sabr é q é q jgas q és,
isráv!», ia bradando o vnddor. A rapariga rco até
ao sítio ond l stava  d-  lto. E io o
pap drant  instant co o ábio sorgido  dpois
prcipitos sobr a sa dsdobráv, virando o bad d
batatas d pas para o ar.
«Ests aditos náticos», brro, oando rioso 
vota, tntando ncontrar o cgo. Mais gnt coço a jn
tars, na sprança d assistir a aga ba. «Ests adi-
SAGU SÁIO 33
tos esangeiros conas!» berrava o vendedor. «E é qe
jntei esta gente toda !» E detevese apercebendose de qe já
tina de cto a peqena tidão. «Pronto pronto
inha gente» disse ee « de cada vez, á qe cege pra
toda a gente n'é preciso eprrar. Meia úzia de bataas des
cascadas pr prieiro qe vier aqi coprar.» Endireitose
novaente atrás da esa desdobráve cao e coeço a
erger as caixas de carão no ar. «É só cegar aqi á qe
cege pra todos» disse. «N'é preciso vir ao oo.»
Haze não cego a abrir o se eto. Oo só para a
a de roso e rasgoo ao eio. epois jnto as das
etades e rasgo ais a vez. E conino sepre jn
tando os bocados e rasgando novaente até ter a ão
ceia de papeinos. Por f viro a ão ao contrário e dei
xo qe os papeinos sapicasse o cão. Qando oo
para cia vi a fa do cego a enos de  etro de dis
ância obseando-o. Tinha a boca abera e os oos cinia
va na direcção dee coo
das ascas de vidro verde. Trazia
 osco saco de ona branca ao obro. Haze anço-e 
rejeio reprovador e coeço a esegar as ãos sjas nas
caças.
«E vi-te» disse ea epois cainho rapidaente para
jnto do cego qe estava ao ado da esa desontáve viro
a cabeça e iro Hae de onge. A aioria das pessoas já na
debandado.
O vendedor de descascadores incino-se sobre a esa e
disse «Ei!» ao cego «Pra aprenderes. A tentar robar-e a
cientea!»
«'Escpe» interrope Enoc Ee «e só ten'aqi 
dóar e dezasseis as . . .»
«!» contino o vendedor «aco q'assi, q'aprendes
q'iso coigo nã é só cegar e andar. endi oito descasca
dores pois .. .»
«' dees» disse a fa do cego apontando para os
descascadores.
«Hã ... », ez ee.
3 üCOOR
A rapariga estava a desatar  enço o canto atado do
enço tiro das oedas de cinqenta cntios «'
dees», epeti, estendendo o dineiro
O oe deito  oar às oedas co a boca cada
para  canto
«É dóar e eio, na aiga», responde
Ea recoe o dineiro n ápice e anço iediata
ente  oar intenso a Haze Motes, coo se ee tivesse
eito ag ído para a arreiar O cego já estava segindo
caino A rapariga detevese ais  instante, oando
Haze, e por f votose e segi o cego Haze estreece
«Escte», disse Enoc Ee, «e só ten' dóar e dezas
seis cntios, as qero a dessas   »
«Fica c'o dineiro», riposto o oe, tirando o bade de
cia da esa «A gente aqi nã z desconto»
Haze visbrava ainda o cego descendo a a, já a
aga distância eixo-se fcar de é, oando-o, pondo e
tirando as ãos de dentro dos bosos, coo se estivsse a ten
tar andar para a ente e para trás ao eso tepo epois,
repentinaente, ete dois dóares na ão do vendedor,
arrebato a caixa de cia da esa e desato a correr ea
a abaixo Passado  segndo, já tina Enoc Ee oe
gando jnto ao se cotoveo
«Hoessa, deves ter  onte de assa», coento ee
Haze vi a criança acançar o cego e eáo eo coto
veo Estava  qareirão ais à ente Haze abrando
 poco o passo e reparo e Enoc Ee ao se ado
Enoc envergava  to branco aareado e a casa
branca desbotada de corderosa e tina  aço cor de er
a Sorria Parecia  sipático cão de caça igeiraente
saento
«Tás na cidade á qanto tepo ?1, pergnto ee
«ois dias», rro Haze
«E to cá á dois eses», contino Enoc «Trabao
prà câ'ra T trabaas onde?»
«Nã abao», disse Haze
SAGU SÁIO 35
«ss'é q'é a pena», responde Enoc. «E trabalo prà
câ'ra.» Satito a vez para alinar o passo co Haze e
disse: «E só teno dezoito anos, nã to aqi ne á dois
eses e já trabao prà câ'ra.»
«nda be», disse Haze. E pxo o capé ais para
baixo, do ado e qe Enoc cainava, e estgo ainda
ais o passo. O cego á à ente coeço a zer vénias, e
jeito de troça, para a esqerda e para a direita.
«Nã ovi be o e noe á bocado», disse Enoc.
Haze disse o se noe.
«Té parece q'andas arás daqees capónios i», coen
to Enoc. «Meeste ito nessas conversas de Jess?»
«Não», responde Haz.
«Nã, e tabé não, ne por isso», concordo Enoc. «E
cá andei n'Acadeia Religiosa de Rodeil p'ra Rapaes por
qatro seanas. Foi lá a senora qe e copro ó e
pai qe e ando pra lá. Er'a dessas eres da assis
ncia socia. Jess Cristo! Qatro seanas e e pensei qe
'ia zer beato e doido.»
Haze caino até ao f do qareirão e Enoc anteve
-se jnto ao cotoveo dee, oegando e conversando. Qando
Haze irrope na arrancada para aavessar a a, Enoc
grito:
«Atã nã vs ai a z! qea lz diz q'a gente qe teos
q'esperar!»
U pocia sopro  apito e  cao ez soar a bzina
e avo a ndo. Haze conino atravessando a ra de oos
os no cego, qe já ia a eio do qareirão. O pocia con
tino soprando o apito, atravesso a ra na direcção de Haze
e deteveo. Tia  rosto agro e oos ovais aareados.
«oc nã sabe pra qe see aqea coisa ai pendrada?»,
pergnto, apontado para o seáro pendrado sobre o cr
zaento.
«Nã vi», responde Haze.
O pocia iroo se dizer nada. gas pessoas deti
verase. O polcia rebooes o oos. «Na vota, pensas
36 üCOOR
tes qe a z verea q'era prs brancos e qe a verde
q'era prs pretos», disse ee
«Pois, i isso q'e pensei», responde He «Tire-'a ão
de cia»
O poícia tiro a ão e pôa na anca Depois, reco 
passo e disse: «Pois então diz ós tes aigos todos coo são
estas zes O vereho é pra parar, o verde é pr'andar
 oens, leres, pretos, brancos, tdo anda à esa
z iz á ós tes aigos, q'é pra qando ees viere à
cidade sabere»
 pessoas ra
«E too conta dee», intepôs Enoc, aperando-se para
passa entre Haze e o poícia «É q'ee nã cego senão á
dois dias E too conta dee»
«E t ás cá á qanto tepo ?, pergunto o poícia
«E nasci qui e i cá criado», disse Enoch «Et'aqi é a
ina tera Teja descansado q'e too conta dee Ei,
espera!», bradou a Haze «Pera por i!Enoc epou a
tidão para ra do caino e alcanço-o  be ver, aco
qe te saei ai»
«Agradeço, respondeu Haze
«A, nã i nada», disse Enoc «E qe tal s'a gene sse
os ó agreen beber u so? Inda nã á discotecas aber
tas a esta ora
«Não gosto de catarias», riposto Haze «Ades»
«Tdo be», responde Enoc «Aã aco qe vo con
tigo pra te zer copania ais  bocado» Oo para o
cego e para a criança á à ente e disse: «E cá é qe nã gos
tava nada de 'enredar co capónios nenns a esta ora
da noie Inda pra ais esta gente q'anda a pregar Jess E
cá já tive a ina conta dees Aqea seora d'assistncia
qe e evo do e pai nã zia ai' nada senão rezar
O e pai e e, a gente dávaos sepre de casa, íaos
atrás da serração onde a gente trabahávaos, e vai 
erão e ees onta o estainé à sada de oonvie, e então
aparece-nos á esta er» Enoc agarro o casaco de Haze
SAGU SÁIO 37
«A únca coisa i q' tno a dizr d Takina é
q'á gnt a ais na a» rro  to d confdn
cia. «arc q só o q's qr é ditar a gnt abaixo.
  ntão la aparc   aco q'a q'ngraço
coigo. E tina doz anos  saba cantar b ns inos
q'aprndi d prto. E ntão cá aparc a ngraçando-s
coigo  á s'arranja co ' pai pra  var pra vivr co
a. iva na casa d too as ra só Jss d anã à
tard  à noit.» U o baixo prdido n sobrtdo
dsbotado d-  ncontrão. «orq'é q nã vs por
ond'andas?» gi Enoc.
O onzino paro rg  braço n gsto roz 
 trrív oar d cão raivoso too conta do rosto
«Co q é q tás a ar?» rosno.
«s» conno Enoch satando novant para can
çar Haz «s só o q qr é ditar a gnt abaixo. Nnca
tiv n sítio ond'as pssoas ss assi tão rins. Até co
aqla r. E fqi á naqa casa a por dois ss»
rossgi  « vai daí chga o Otono la anda- prà
Acadia Rigiosa d Rodi pra Rapazs   a pnsar
q'aqio é q'a sr m alívio. Esta r nã ra pra doc.
Nã ra va  aco q'avia d tr aí ns qarnta anos
 as oa q'ra ia co'ós trovõs. Andava spr c'ns
ócos castanhos  o cabo ra tã fno q parcia oo d
ca a scorrrl da caba. E  a pnsar q'aqlo é q'ia
sr  alívio a sério ir á prá qa Acadia. E já a vz
tina gido da  a ando bscar  vai-s a vr  a
na papéis sobr  poda andar p 'rá cadia s ' nã
fcass co a vai daí q fqi b contnt d'ir á prà
Acadia Já aga vz tvsts n acada?»
Haz parc não tr ovido a prgnta.
«ois b t digo q nã i alívio nn» diss Enoc.
«Ai Jss Cristo aívio é q'aqio
nã i! Ó f d qatro
sanas gi  diabos dan a r s'a nã  i ogo
bscar  não  vo otra vz á prà casa da. Mas no f
 ivri» Espro  into. «Qrs sabr coo?»
3 ü'O
Passado  sgndo, conino
«Prgi  sso dos diaos àqla lr, i coo i
Mai  ai Cgi aé a rzar iss assi: "Jss,
osra o caino pra sair daqi s aar sa lr 
s  andar prà cadia,  diaos  dan s'El nã
z isso so a anã lvani so pla cdia
 i pr qaro dla s calças  pxil os lnçóis pra
aixo  dil' aaq d coração pois voli lá pr 
pai  nnca ais vi n raso dssa lr»
«Ü  qo só s'arrasa», osro l, irando o prfl
do roso d Haz «Nnca  ris Nã adirava nada q s
ss  o io rico»
Haz viro   por a a laral O cgo  a rapa
riga sava na sqina,  qairão ais à n
«, assi afnal a gn não arda apanaos-os», diss
Enoc «Concs ia gn por aqi?»
«Não», rspond Haz
«E aé nã vais concr Es síio aqi é do pior q
á pra zr aigos E o cá pra dois ss  nã conço
ningé Parc q só o q'ls qr zr é  diar a
gn aaixo To cá a pnsar coigo q  á-ds er 
on d diniro», cono Enoc «E cá nã n os
ão E ndo, si   o q zia co l » O cgo  a fla
parara na sqina  aravssara para o lado sqrdo da
ra «Taos a apanálos», diss l «S nã os cidado,
inda vaos parar nalg ajnano a canar inos co la
 co' pai dla»
No cio do qairão sgin avia  grand dicio
co colns  a cúpla O cgo  a rapariga cainava
a sa dircção Havia carros parados  odos os lgars d
sacionano  vola do dicio,  coo do otro
lado da a  plas ras  rdor
«Aqilo n'é cina nn», diss Enoc
O cgo  a rapariga coçara a sir os dgras do di
cio Os dgras ra da largra da cada  ina, 
cada lado, lõs snados  pdsais
SGU SÁIO 39
«Ta'é n'é nena igreja», contino Enoc
Haze detevese jnto dos degras Parecia qe estava a
tentar decidir qe expressão pôr no rosto Pxo o capé
negro para a ente, n ânglo incinado, e encainose
na direcção dos otros dois, qe se tina sentado a 
canto, peo de  dos leões Haze i para jno do cego se
dizer nada e deixose fcar de pé, inclinado para a ente,
diante dee, coo se estivesse tenando slbrar aavés
dos óclos escros A criança oloo fxaente
Os lábios do cego aperarase igeirente
«0 se álito ceira a pecado», disse ele
Haze reco
«Pra q'é qe e segi?»
«Não o segi», riposto Haze
«Ea disse qe voc q'andava a segirnos», disse o cego,
apontando o polegar na direcção a fla
«Não o segi», repeti Haze Senti a caixa do descasca
dor de batatas na sa ão e olo para a rapariga O boné de
lã dela zia a lia recta sobre a testa Ea esboço repen
tinaente  sorriso largo e depois, logo a segir, volto a
copor a expressão, coo se tivesse ceirado qaqer coisa
á «Não o segi pra pare ena», disse Haze «Segia a
ela» E estendele o descascador
A princípio, ela parecia prestes a agarrar a caixa, as não
o ez
«Nã qero cá essa coisa», disse ela «0 q' é qe jlgas q'
e qero co' isso? Fica co'ele Nã é e Nã o qero!»
«Aceita», disse o cego «Met'isso no saco e v se te caas
antes q'e te d  estalo»
Haze volto a eprrar o descascador contra ela
«Não o aceito», rro ela
«Pega nisso coo te disse», inteôs o cego «Ee nã te segi
coisa nena»
Ela pego no descascador e largoo dentro do saco onde
tina os paneos
«Nã é e», disse ela «E fco co ele, as nã é e»
 O'COOR
 ei pr lhe dizer 'e c n 'ect c lhnh
c'ó 'el e nd  , die Hze lhnd pr 
ce
Q'etóri  e?, rd el N te ndei lh
nenhn Só te vi  rr ele pnet Ele r e
cdinh peenin, die el, eprrnd  r d
ce le r- e lr pl ch c  e depi 
p    cl
le eie  i, fr  ce A ti ninm
t'hvi de eir  i n vz dele 'ele nei pr Je
Je, rr Hze Me Je! Sent-e  ld
d pe d rpri e pô   n der, jnt  p del
 tinh tni cld e ei pret de ldã
Ó pr ele  prejr, die el e vz ix le n te
ei ci nenh, pp
O ce lt   rlhd fd
Ect, rpz, die ele, n cneges ir de Je
Jes   ct
e Je sei e it ci, inetese Ench E
ndei i n Acdei Reliis de Rdemill p'r Rpzes,
' lher me nd p 'r l Em erend ser g
ci re Je  ó perntre Ench tinh nd 
dr d le e fc l entd, de ld, pe czd
J tenh it cinh dei d p, disse Hze,
dede  últi ve 'creditei nlm ci Vi dede 
tr d d nd
 t, die Ench e
N viete de t lne e n e egie r,
e  ce  e repente, ele etende  r e s s
dele crir  rt de Hze rnte  end, Hze
n e exe ne eiti nenh  epi, st 
 rcente
re l c' i, die, n vz pd Cê n be
nd bre i
Ü e pi  ilzin  Je, cent Ench, en
t re  le e cel t ó br A únc diren
AGU ÁO 
 'ele te  cictriz n e A inh e nnc vi
e e 
Al predr rcte e rcd, die  ce
c  epcie de ri ecinh Seitee t i
p'r e te tirr e rc  p'r te zer  nv?
Olh l, n h nd p'r t dr en Je, die 
crin repentinente E te leveente n r de
ze Ele dee fcr li entd, c  chp ner
inclind re  rt Ove, die el e t i lt,
hve  vez  he e  lher e tr 
eezinh Er flh del,  er ei e el nnc lhe de
r Et crin tinh Je e i,   lher n tinh
nd en  crinh lrc e  he c 'el
vivi e pecd El d  e er  ele vlt
e el nd- er tr vez e ele vlt tr vez e
epre 'el  mndv er, ele vltv pr n'el e
ee he tv vivend e pecd Ele enrcr-n
c' ei de ed e pendrr-n n chin M depi
di el nnc i teve pz d' 'el vi er e
cn Je pô  crin nit pr'trent-l El j n
e pdi deitr n c c'ele he e n vie 
be, lhnd pr el pl chin,  brilhr tr d tl 
ei' d nite
Je, rmr ze
El  tinh nd pr l d crinh lrc, die 
rpri n t e vz lt e rente I n che p'r
nd , pi n
  i  rrtr  p l entr, die  ce ir
 pnet d c N trd j t c r
 ó n che, repeti el
Ü ' ' ente v zer?, pernt Ench Ü '
'h li dentr dete edici?
É  epectcl  cr, repnde  ce A inh
cnre
A rpri tir  pnet d c e de-lhe di lh
td c  crdel
2 O'COOR
 e  r rpz v pr tr ld e dêe-ns s pes
ss, dise ele  flh E e e  e e segi fcs i
Ele n te nd 'ndr  eer neles, disse el ó
 'ele er  rsg-ls e cdinhs
Vi c te disse, repeti  ceg
El deteve-se  instnte, crrncd epis disse At
ve l, s' pr vires,  Ench e e ele slt de ci d
le e segi- t  tr ld d escri
Hze esivse pr  egr de , s  o do
ceg estendese n rrncd e prende-lhe  rç c
rç E, n sssrr, disse eniencie! Vi t ó cio
ds escds e rennci ós tes pecds
e d estes pnets
s pesss! E enf  lh de lhetos n o de Hze
Hze de  estic c  rç, s iss só seri pr
pr  ce pr is per
Oiç l, disse ele, e to  lipo co você
Ficç, lsi e e is?, pergnt o cego
Iss s só plvrs, ripsto Hze S'e tv e pe-
cd,  v e pecdo ntes t de pecr  n so
dnç nenh Esv tentnd sltr os deds d cego
d se rç, s ese perv-s cd vez co is rç
E n credit e pecd, disse Hze ire-' o de
ci
Jess te, disse  ceg, na voz nótn e leve
ente escinh Jess -te, Jess te  
Só  'interess  e Jess n eiste, isse Hze, lier
tnd  rç c  p
Vi t ó cio ds escds e distrii estes pnets e  
E levs  pr'li e tir-s prs rstos !1 , ro Hze
Cê fe í sentd  ver, se cnsegir
Cnsig ver is e t!1, ecl o cego, rind 
tens lhs e n vês, vids e n ves, s ' ce  is
tde, h-des ve
At fe pr ver, se cnsegir!, disse Hze, e ceço
 sir s degrs  crrer U ltid de gente estv 
sir pels ps d ditóri e lgns  nh  ei d
SAGU SÁIO 3
escaaria Haze assou or eles correno, epurranoos
co cotovelos e ra, coo asas auças, e uno che
ou ao cio, ua nova ona e ente eurrouo nova
mente ara baio, uase at ao síio one tinha coeçao
Haze ebateu-se ara caminhar contra eles, at ue alu
ritou «Abra alas ara este iiota!, e as essoas começara
a astarse o caminho Haze correu at ao cio, astou as
essoas a sua ente ara se chear ara u os laos e ei
xou-se fcar ali e , oeante e e olhar incanescente
«u nunca o seui coisa nenhua! , exclamou alto «u nã
ia seguir u tolo cego eses Meu Jesus! Haze encostou-se
ao eicio, segurano o molho e anetos elo corel U
homem oro eteve-se erto ele ara acener u chato
e Haze eulhe um leve eurrão no obro «Olhe lá 'ra
baixo , isse ele «Tá a ver auele ceo lá em baixo? le ana
a ar anetos e a eir Jesus ! Haia e o er, ele ana c'ua
cancina eia esa com rua e mulher, e ela tab
ana a ar aneos Meu Jesus Cristo!
«á semre um nático ou ouo, oentou o oro, con
nuano o seu caminho
«Meu Jesus, isse Haze  inclinou-se ara a ente, ero
e ua senhora iosa com cabelo azul e u colar e contas
e maeira vermelhas «Ü elhor  ir 'ró outro lao, nha
senora, isse ele «Tá ali e baio u tolo a istribuir an
etos A ultião arás a senhora emurrou-a ara a
ene, mas ela aina o mirou urante u instante co ois
olhos coo ulas brilhantes le tentou alcançála no eio
a ultião, as ela já estava easiao lone, lo ue ele
recuou ara one tinha estao e , encostao  aree «,
eu Jesus Cristo Ccifcao!, exclaou ele «Quero izer
vos uma coisa, minha ente Na volta, vocês ensa ue nã
ão limos orue nã acreita Mas vocês tão lios si
senhora, eixe ue lhes ia Toos vcês tão lios e ei
xee izerlhes oruê, e se jul u' or caus e
Jesus Cristo Crucifcao, tã enans u nã io u'ele
ue nã tenha sio ccifcao, as io ue nã i por vocês
 OCOOR
ctee e, e t  ped e e prev 
vedde
A ltidã vie c pidez  c  rnde
enhd de linh , e  f lt cev
  depece pel  ec
Ach e e nã ei  exite e  e nã?, d
ele Nã te lh n c? Ach e e  ce?
Oi, ch ele  v pre  irej nv  irej
d vedde e Je Cit Ccifcd Nã v vi ct nd
jntv  inh iej Aind nã t ced,  vi t
A pc pe e ind etv lhrn de
relnce   d veze vi pnet eplhd pel
ch, n pei e n  l e ix O ce etv entd
n últi de nch e etv d  ld, de p
re  ce d leã, tentnd eilirre, e  rp
etv de p pe dele, end ze  nã preci de
Jes, die ze  hveri de erer Jes pr ê? Tenh
 er t
epi, desce  ecd e ilênci t  ce e pr
etevee pr li  end e  ce  ze st-se e
ce  ver   J etv n  ld nd 
vz lt  t d s dele ze vltse e vi 
ce de p n ei d , tnd w, w,  e
ne  A w, p nd e tente seir  vez!
U cr teve de inr p  ld pr n  pel
enitencite, d ele, e depis  e ce e ente
dnte  cd, fnind e i perei ze e l
ze ix  ce, enternd ene  r enc
lhid, e ei ci rpidente Nã vlt  lr pr
tr t ect   de p eind
A  ente n li dele, dise nch e
ente, e tl  ente e l ld divei
n?
Ove, die ze cente, e ten  inh ci
 p ze J tive i tep cnti ó e eri
 ce  nd it depe
SAGU ÁIO 5
Enoch i sltitndo pr compnhr o psso
Eu tou c h dois meses, disse ele, e n conheo c nin
um  pessos qui n so simptics Eu tenh'um quo
e nnc l tenho ninum seno eu Foi o me pi que e
disse qu'eu que ti que ir Eu nunc i vir p'r c, ms ele
obrioume Acho que j te vi lures ntes or cso n s
de Stocell, no?
No
Melsy?
No
Um vez,  seo ssentou l iis, comentou Enoch
r'ceue qu' tu cr que n m'er estrnh
Continurm  cmir sem dizer nd t voltrem 
 principl stv qse desert
Adeus, disse Hze
Eu tm'm ou pr esse ldo, respondeu noch com voz
melncólic À esquerd hvi um cinem onde o lereiro
luminoso estv  ser muddo «Se n nos ivssemos pren
dido lá co'queles cmpónios podmos ter ido er m
flme, muurou ele Coninuou mrchndo trs do coto
elo de Hze, lndo num eio sussuo, meio emido
Um vez, rroulhe  mn do csco pr o trsr e
Hze stou-o com um puxo «Foi o meu pi que me mn
dou vir, disse ele num voz quebrd Hze olhouo e rep
rou que ele estv  chorr, o roso fssurdo, molhdo e tin
ido de um tom meio roxo, meio ros «Eu só tenho dezoito
nos, chorou ele, e ele obriou-m' vir e eu n conheo c
ninum e ninm qui quer ter nd  ver com mis nin
um A ente dqui n  simptic Ele blou c'um
mulher e mndou-me vir pr qui, ms el n vi fcr muito
tempo, ele h-de lhe dr tnt porrd t el fcr pres 
um cdeir Tu s  primeir cr conhecid qu'eu vejo em
dois meses J te vi nlm ldo Eu sei que j te vi nlum
ldo
Hze olhou mente em ente, o rosto rido, e Enoch
continuou o se sssurro chormindo ssrm por um
6 o'COOR
ire,  htel e  l de ntiidde e virr pr 
 d enr Wtt.
Se ere  lher, n ten d'ndr  de nen
iúd c  cr del e t dete  deccd>, die
nch. Oi dezer 'h  c nde  ente n pdí
 diverir  cd.  p'r en pvte.
Olh, die Hze, e v p'r nde v  d p
di.  tenh  lher. enh  lher, t  ver?
  p'r l e v. 'r itr. N preci d'ir cnti.
 p'r en pvte, repeti nch.  trlh
p'ró rdi zlóic.  rd l  p e e
td  en.
Atte de i, ript Hze.
A pe i n  iptic. T n' di, 
t' n  iptic.
Hze n lhe repnde. Cntin  cinhar c 
pecç enlhid n ei ds r, c e tivee .
 t' n cnhece ning, cntin nch 
ten lher nenh ne nd p 'r zer.  e l e
te vi e t n tinh nd ne nin en Jes. u 
-te e e l.
É i 'e v entra>, die ze.  vrlhe  cs
t e diriie  prt e lhr pr tr.
nch pr.
i i, excl, , pi!  p   d cac
deix d n pr rr de r. i si, excl
nvente, i l pr'nde ere ,  lh ó i. Bate
 pre c   n l, ce t Hze, e 
n d cc e it  cx d decacdr e ente dele.
l dee. l de-' deccdr  i e  n  d ne
chd.  el die-e nde vi e pedie pr vit e pr
te levar. N t leve'   e levrt' .  er 
'i  eil. O  dele cr pr ene  lri
e  e r etendee n rri r e ld.  d
pr'í c e vee ne i epert e td  ente
die ele,  n en! Qe  te  e. N t !
SAG SÁIO 7
Hze n die nd exe fcr prd n ntn
te, peen n ei d der, e dep ere  brç e
tir  lh de pnet e erv O lh bte n
peit de Ench e brlhe  bc Ele fc  lhr de bc
be pr  íti nde  pnet  hvi tinid e pr
f vlte e vnç pel r r  p lr Hze
entr e c
C  nte nterir tinh id  prieir vez e ele
drir c  lher, Hze n tih id it be
cedid c  enhr Wtt nd cb, er c
ler c inee e  r tvee trd pr c
del, e el ez centári bcen bre ele, e ele i
recrdnd de vez e nd  ln d di Ar, etv
ne nte  de de r ter c el nvente N b
 e el diri nd ele bre  pr e el  vie l
nd br  pr e el   li, die pen: «Ah, h
O chp ner entvlhe dret n cbeç Ele entr
c ele pt e tr nd bte n lâpd e etv
pendrd n ei d tect A enhr tt etv n c,
pn rdr n cr El pi  e bre   e
r Ele cnh pel , exinnd it e l
A rnt dele ec e  crç ceç  perál, c
 ril rrnd  brr d  jl Hze ente n
brd d c del c  chp n 
O i d enhr Wtt er c e fd c 
lân de  dh Er óbv e el etv t be
dptd e já ne precv de penr O lh del en
li td de  vez, c re vedç
«Ee chp d'ndr  ct de Je !, die el E ent
e n c, bix  ci de nite t  pe e tr
epi, pe n chp dele, pôl n cbeç e fc en
td c   n nc, velnd  lh de r
cóic Hze ft pr  int, depi eit trê
peen ríd e er rlhd e  lt, lcn
ç  crd elctric pr delir  lâpd e depe
 ecr
 oOOR
U vez, nd er peen,  pi dele lev  
eir e p pr Mely. rid   cnt, hvi 
tend e e  entrd er  pc i cr. U he
r e ec c vz de cet etv  prel, 
e explicr  e hvi dentr. izi e er t cinl
e i ctr trint e cinc cênti  ler he e
iee ver, e er t cliv e ó entrv inze de
cd vez. O pi dele nd- pr  tend nde h
di cc  dnr e encie pr et tr
tend, vende pe d prede d tr tend. Hze
deix  cc e ei,  n tinh trint e cinc
cênti pr entrr. ernt ent  preeir  e
hvi l dentr.
<õet'nd, repnde  he. Ai n h etlio
ne h cc.
J  , die ele.
Ind e, repnde o hoe. õet'ndr.
Tenh inze cên, ini Hze. r' e n e
de enr e e pdi ver etde? É lg ci re 
c de nh exterir, etv ele  penr. É  rp de
hoen n retrete. epi pen, e chr   he e
 lher n retrete. l n i erer e e ene.
Tenho inze cên, repe.
J t e  cr, die  he, nnd  cp
de plh c  lee, pr e reecr. Vi l  t vid.
At ó vle  inze cêni, inii He.
õe-t'nd, repeti  he.
É  pret?, pernt Hze. To  zer lg coi
 l pret ?
O he, n  pltr, dee pr o e 
e rt enelhd drdejo  lhr crnte.
nde  e te cr e'idei?, pernt.
N ei, repnde Hze.
Qnt n ten?, pernt  he.
ze, repnde Hze. Tinh dez.
'ee inze cênti, die  he, e en l.
SAGU SÁIO 9
ze depô  dineir n pltr e eeie pr
dentr nte qe  epectcl ce  pel er
tr d tend e l dentr vi tr tend; entr ne t
 A princípi, ó cnei ver  ct d hen
epi, i   nc e epreit pr ci d ce
dele le etv  lr pr i, pr  rc nde
etv deitd qlqer ci rnc, cntrcende 
pc, dent de  rnde ci rrd  pn ner
rnte  end, ze jl trtre de  nil
eld,  l vi qe er  lher r rd e tin
 rt il   lher vlr,  n er pel rnde
inl qe tinh n cnt d li, qe e ei qnd el
rri, e tr de ld, n ct
«S'hvee um dqel e cd ci, die  pi
dele, l  ente, «um hem t i tr de ter  t i'
ced
Hze recnhece  voz e eqer lhr ece ento d
nc, eueirou-e pr r d tend e ratej pel ldo
d tend exterir prque n qeria pr nvente pe
pregeir epi, iu pr  prte de tr de  crrinh
e entu-e  u cnto  ra,  eir eiti u e
zd etlic
nd ele che  c,  e etv entd n qin
tl, ente  elh de lvar  rp, lhnd- El vetie
epre de ner e  vetid del er i cprido d
qe  d tr ulhere l etv de p, rect, lhnd
 le pôe tr de  re pr ir d vit del, 
pd n int enti- lhnd trv d re
 vilr  rc e  ci nvente e  ler
r dentr dele, qe er deid cprid pr ele
A ce del etv epetd pr ci n pnt e 
jelh etv levntd pr qe el cee Tinh 
rt e r de cz e  cel mit pre jnt  ce
ze fc de p, epld cntr  re,  eper l
dei  elh e vei ter cm ele c  p n  ie
lhe «Ü q' qe vite?
 O'COOR
Ü ' e vite?, die el
Ü ' e te?, die el, nd empre  mem
m de vz epi, btelhe n pe cm  p, m ele
er cm e pre d re Je me p'r te redimi,
die el
Nnc lhe pedi i, mrmr ele
El n lhe bte nvmente, m fc  lh-l de bc
echd, e ele eece  clp d tend pel clp em
mrd e em nme e hvi dentr de i d m
mint, el tir r  p e vlt pr  elh d rp,
ind de bc echd
N di eginte, ele lev  pt pr  be, em
egred Nnc  v  n er em mi e n Inve
Tiru ent d c e enche-lhe  nd de pedrinh
epi clç, per mit e nd cm ele pel
be drnte  e ele bi er um mh, té chegr 
ribeir epi entu-e, tir s pt e liviu  é n
rei mlhd E pen, i eve chegr pr O tizer
N acntece nd Se tivee cíd um pedr, ele teri
interpretd is cm m inl sd m bcad, tir s
s d rei e e- ecr, e em segid clç nv
mente  pt cm  pedr in den e cminh
mi mei milh de vlt  c nte de e declçr
APÍLO 4
ze i  c  enhr Wtt e nhã ce, nte e
 rieir ri e lz ilinre   Qn cr
  brç el etv lrg e ci ele Ele erge
-e levnt- e ci e

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando