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ESTADO LIMITE ÚLTIMO (ELU) E ESTADO LIMITE DE SERVIÇO (ELS)

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1 | P á g i n a 
 
 
 
 
 
Estado Limite Último (ELU) e Estado Limite de Serviço (ELS) 
 
O estado limite último (ELU), como o próprio nome sugere, se preocupa com a 
situação última da estrutura, isto é, o colapso, seja do todo ou de uma parte. Dessa forma 
o ELU está relacionado com a ruína parcial ou total da estrutura, fatores que determinam 
a paralisação do uso dela. Já o estado limite de serviço (ELS) se preocupa com 
funcionamento adequado da estrutura, ou seja, seu desempenho. O ELS está relacionado 
ao conforto e aparência, levando em consideração que uma edificação sempre sofre 
deformações, porém, quando excessivas, geram efeitos que comprometem o uso normal 
e sua durabilidade. 
 Sempre deve ser feita a verificação da segurança das estruturas de concreto tanto 
para o ELU como para o ELS. A NBR 6118/2014 apresenta uma lista de verificações a 
serem feitas, para cada um. No ELU deve ser verificado, por exemplo, o estado limite 
último de perda de equilíbrio, o estado limite último de esgotamento da capacidade 
resistente, tanto devido solicitações normais e tangenciais com devido os efeitos de 
segunda ordem, o estado limite último provocado por solicitações dinâmicas, entre outros 
casos. Para o ELS não é diferente, há alguns limites que precisam ser verificados para 
garantir o desempenho adequado da estrutura, como formação e abertura de fissuras, 
deformações e vibrações excessivas. 
 Uma estrutura está sujeita a diversos tipos de ações, sejam permanentes, variáveis 
ou até mesmo excepcionais. É fácil imaginar que uma estrutura está submetida 
simultaneamente a mais de uma ação, sendo, portanto, necessário verificar a atuação 
conjunta delas, e é por isso que utilizamos combinações, tornando a análise o mais 
confiável possível. Dificilmente teremos todas as ações ocorrendo ao mesmo tempo e em 
um mesmo ponto da estrutura, sendo assim, não vão atuar em seus valores máximos. É 
por isso que devemos considerar as combinações especificadas na norma, que consideram 
os efeitos mais desfavoráveis. 
 
ESTABILIDADE GLOBAL 
DOS 
EDIFÍCIOS 
Valderisso Alfredo 
2 | P á g i n a 
 
 As combinações últimas são classificadas em três tipos: normais (usada quando 
não se prevê nenhuma ação fora do comum), especiais ou de construção (usada quando 
houver solicitações especiais no processo construtivo, como no dimensionamento de 
estruturas pré-moldadas) e excepcionais (usadas quando houver solicitações incomuns, 
como sismos e incêndios). Nessas combinações, são incluídos juntamente com as ações, 
coeficientes majoradores especificados na norma de acordo com o tipo de combinação e 
ação adotada, e coeficientes minoradores que levam em consideração a simultaneidade 
das ações. 
 As combinações de serviço também são classificadas em três tipos, de acordo com 
a permanência: quase permanente (atua durante um longo período e é importante na 
verificação de deformações excessivas), frequentes (repetem-se muitas vezes e é usada 
na verificação dos estados-limites de formação de fissuras, de abertura de fissuras e 
vibrações excessivas) e raras (ocorrem apenas algumas vezes e é usada na verificação do 
estado-limite de formação de fissuras). É importante ressaltar que, diferente das 
combinações últimas, as combinações de serviço não são majoradas, sendo apenas 
minoradas.

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