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Embriologia Oral - final

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Embriologia oral........................................................................................................................................................................................................ 3
Segmentação ou clivagem.............................................................................................................................................................................. 3
Blastulação..................................................................................................................................................................................................................... 3
Glastulação..................................................................................................................................................................................................................... 3
Neurulação..................................................................................................................................................................................................................... 3
Aparelho branquial................................................................................................................................................................................................ 4
Arcos faríngeos.......................................................................................................................................................................................................... 4
Desenvolvimento das estruturas faciais............................................................................................................................................ 5
Desenvolvimento do nariz............................................................................................................................................................................... 5
Desenvolvimento do palato........................................................................................................................................................................... 6
Desenvolvimento da língua........................................................................................................................................................................... 6
Odontogênese............................................................................................................................................................................................................. 6
Fase de botão............................................................................................................................................................................................................. 7
Fase de capuz............................................................................................................................................................................................................. 7
Fase de campânula............................................................................................................................................................................................... 7
Fase de coroa............................................................................................................................................................................................................. 8
Fase de raiz.................................................................................................................................................................................................................. 8
Tecidos do dente.................................................................................................................................................................................................... 9
Esmalte............................................................................................................................................................................................................................ 9
Dentina............................................................................................................................................................................................................................ 13
Polpa.................................................................................................................................................................................................................................. 15
Periodonto de inserção.................................................................................................................................................................................... 18
Cemento......................................................................................................................................................................................................................... 18
Ligamento periodontal................................................................................................................................................................................... 19
Introdução ao osso alveolar....................................................................................................................................................................... 21
Osso alveolar............................................................................................................................................................................................................. 21
Tecido ósseo............................................................................................................................................................................................................... 22
Biomineralização................................................................................................................................................................................................... 24
Glândulas salivares............................................................................................................................................................................................. 25
Mucosa oral................................................................................................................................................................................................................ 28
Referências.................................................................................................................................................................................................................. 33
Sumário
Foco
na.o
dont
o
 Quando a mórula penetra no útero, surgem
espaços entre os blastômeros que são
preenchidos por líquidos da cavidade uterina,
dividindo estas células em embrioblasto
(camada interna) e trofoblasto (camada
externa) e formam a cavidade blastocística.
Após a nidação, a massa celular interna do
blastocisto forma um disco bilaminar,
constituído de duas camadas celulares com
um espaço entre elas. 
Existem células tronco-embrionárias:
 Totipotentes: podem produzir todas as
células embrionárias e extra embrionárias;
Até na fase de blástula, as células são
totipotentes. 
 Pluripotentes: podem produzir todos os
tipos celulares do embrião, menos placenta e
anexos (âmnio, saco vitelino);
 Sucessivas divisões mitóticas;
O zigoto se divide em duas células,
chamadas blastômeros;
As repetidas divisões formam uma esfera
chamada mórula.
Células do endoderma migram para o
mesoderma e formam a notocorda (tubo que
percorre um trajeto craniocaudal). É ela que
induz a formação do tubo neural que formará
o sistema nervoso central;
Embriologia Oral
Fecundação -> zigoto -> sucessivas mitoses ->
mórula -> blástula (formação do blastocisto)
-> gástrula -> neurula -> organogênese.
SEGMENTAÇÃO OU CLIVAGEM
BLÁSTULAÇÃO
GASTRULAÇÃO
NEURULAÇÃO
Nessa etapa são formados os três tecidosgerminativos endoderma, mesoderma e
ectoderma que irão se diferenciar e
seguirão caminhos diferentes para a
formação dos órgãos.
3
Havendo alguma alteração bioquímica ou
migração inadequada das células das cristas
neurais na época da neurulação, defeitos
hipoplásicos, envolvendo músculos, ossos ou
gânglios podem se manifestar, dando origem
a síndromes como a de Treacher Collins ou
microssomia hemifacial. 
À medida que toda a cabeça se expande, a
membrana ectoendodérmica (formada pelo
encontro da lâmina bucal ectodérmica e o
revestimento endodérmico do intestino
primitivo) não acompanha e se rompe. O
tubo digestivo, a partir de então, passa a ter
comunicação com a cavidade bucal e o fluido
amniótico invade o intestino primitivo.
Durante o fechamento do tubo neural, uma
população especial – células da crista neural
– migram para as regiões de cabeça e
pescoço. Elas saem do ectoderma e invadem
o mesoderma, dando origem às células
ectomesenquimais, fundamentais para o
desenvolvimento das estruturas craniofaciais.
Foco
na.o
dont
o
No início da quarta semana, já podemos
distinguir os cinco processos faciais
embrionários: dois processos inferiores, os
mandibulares; dois processos laterais acima
dos mandibulares, denominados maxilares, e
um processo central em posição superior aos
demais, o processo frontal. 
Os arcos faríngeos aparecem no embrião
humano da quarta a sexta semana de
desenvolvimento e constituem estruturas
típicas do desenvolvimento da cabeça e
pescoço. Eles se encontram dispostos
bilateralmente.
Nesta fase do desenvolvimento facial, estes
cinco processos estão separados entre si por
depressões e se unirão posteriormente.
APARELHO BRANQUIAL
ARCOS FARÍNGEOS
4
4
Os placóides nasais se invaginam, dando
origem as fossas nasais e duas áreas se
espessam formando o processo nasal medial
e o processo nasal lateral. 
Com o tempo os processos se unirão,
aproximando as narinas e os olhos.
Os processos nasais mediais vão se
fusionando, originando o filtro labial, o septo
nasal, a parte anterior da maxila e o palato
primário. 
Os processos nasais laterais formam somente
a asa do nariz
Por volta da sétima semana, os processos
maxilares caminham medialmente e se
fusionam ao segmento intermaxilar entre eles,
formando o lábio superior. E só depois que
esse segmento vai se fusionar aos processos
maxilares.
Os processos maxilares se unem ao nasal
lateral definindo o estágio embrionário final. 
Ainda neste período, uma cunha de células
epiteliais penetra no tecido conjuntivo
subjacente ao longo dos processos maxilar e
mandibular para separar o tecido do futuro
rebordo alveolar do lábio. Ao mesmo tempo,
a segunda lâmina, localizada lingualmente à
primeira, surge no rebordo alveolar e dá
origem aos órgãos epiteliais do esmalte.
Somados às papilas dentárias adjacentes
originadas do tecido conjuntivo, estes órgãos
se diferenciam rapidamente para formar o
esmalte e a dentina dos dentes.
Os processos mandibulares são os primeiros
a se unirem formando o mento e o lábio
inferior.
Curiosidade: por ser um processo que ocorre
precocemente pode estar associado à baixa
prevalência de fissuras na mandíbula.
Cada arco possui sua própria inervação,
vascularização e musculatura já que possuem
uma consistência gelatinosa e necessitam de
uma estrutura mais sólida para se sustentar.
No início da quarta semana, a face é muito
pequena sendo comprimida pela cabeça e
pelo coração. Quando o coração começa a
recuar, possibilita a união dos outros arcos
faríngeos com seus correspondentes opostos
(bilaterais).
Foco
na.o
dont
o
DESENVOLVIMENTO DAS ESTRUTURAS FACIAIS
DESENVOLVIMENTO DO NARIZ
Logo após, começam a surgir lateralmente
ao processo frontal, duas áreas mais espessas
e elevadas: os placoides nasais. A partir disso
o processo passa a se chama frontonasal.
5
A falha na união desses processos pode
ocasionar às fissuras labiopalatinas,
popularmente conhecidas como lábios
leporinos.
O mecanismo de fechamento palatino inicia-se
desde o forame incisivo e segue em direção ao
extremo da úvula
Foco
na.o
dont
o
FORMAÇAO DA LÍNGUA
Ao final da oitava semana de vida
intrauterina, embora a face já apresente sua
morfologia definida (Figura 5.20), somente o
palato primário ou anterior está
completamente formado.
O palato possui duas origens embriológicas
distintas, o palato primário (formado por
tecido ósseo) ou segmento intermaxilar, e o
palato secundário (tecido muscular);
A formação do palato primário se completa
quando os processos nasais mediais se unem
por volta da sexta semana de vida
intrauterina. Já o palato secundário marca o
seu inicio nesta mesma semana quando,
então, os processos maxilares começam a se
desenvolver no sentido medial, lançando
verdadeiras lâminas horizontais, ou processos
palatinos, em direção à linha média.
FORMAÇAO DO PALATO Quando a língua não abaixa pode originar
fissuras palatinas. Outros tipos de fissuras
palatinas podem se desenvolver devido a
outros fenômenos.
Ao mesmo tempo, inicia o processo de
formação da língua. 
Ela influencia mecanicamente a formação do
palato secundário, pois ficava posicionada
entre os processos palatinos. À medida que a
língua vai abaixando, os processos vão se
fusionando.
6
ODONTOGÊNESE
O fator indutor está presente no epitélio oral
primitivo, que se prolifera, invade o
ectomesenquima, formando a banda epitelial
contínua (região aonde vão se formar os
arcos dentários).
A banda epitelial começa a se proliferar, se
dividindo em lâmina vestibular (delimita o
sulco vestibular) e lâmina dentária (origina
os germes dentários). 
Foco
na.o
dont
o- Papila dentária: condensação de célulasectomesenquimais. Vai formar a dentina e apolpa;- Órgão do esmalte: formará o esmalte.
- Saco dentário: forma o periodonto de
inserção (cemento, ligamento periodontal e
osso alveolar).
- O epitélio interno tem células cilíndricas
baixas e o epitélio externo tem células cúbicas
baixas.
- Retículo estrelado: células da região central
do órgão do esmalte vão se separando e
adotam uma forma estrelada.
Fase de botão
Após sua proliferação, a lâmina dentária
começa a apresentar, em cada arco,
atividades mitóticas diferenciadas.
Fase de capuz
O botão não continua a crescer
uniformemente, apresentando, portanto, um
crescimento desigual que o leva a adotar
uma forma que se assemelha a um capuz.
Fase de campânula
Já tem o formato do dente que vai originar
(devido à papila dentária);
Surge a alça cervical: junção do epitélio
interno com o externo. Vai se proliferar e
formar a bainha radicular de Hertwig (induz
à formação da dentina a raiz);
-Diminuição do retículo estrelado;
Surgimento do estrato intermediário;
Inicio da diferenciação celular;
As células do epitélio interno se
diferenciarão em ameloblastos (células
secretoras de esmalte).
Uma vez estabelecia a fase de capuz
observam-se alguns componentes e
estruturas. 
7
FASES DA ODONTOGÊNESE
banda
 epitelial primária
lâmina vestibular
lâmina 
dentária
lâmina 
dentária
lâmina 
vestibular
sulco
vestibular
Inversão de polaridade: as células do
epitélio interno (cilíndricas baixas) tornam-se
cilíndricas altas. Distanciando o núcleo da
lamina basal.
Fase da coroa
Corresponde a deposição de dentina e
esmalte na coroa. 
É somente a partir dessa fase que o dente
pode ser visualizado em radiografias.
Foco
na.o
Fase da raiz
O epitélio externo e interno do órgão do
esmalte, que constituem a alça cervical, se
proliferam em sentido apical para induzir a
formação da raiz do dente, originando a
bainha epitelial de Hertwig.
8
Bainha epitelial 
de Hertwig
Esmalte Dentina
A continuação da bainha coincide com o
início da erupção do dente.
A inversão de polaridade diferencia-as em
pré-ameloblastos. Os pré-ameloblastos fazem
as células ectomesenquimais da papila
dentária se diferenciem em odontoblastos.
OBS!! Broto do dente permanente: os
dentes permanentes que tem predecessor
decíduo desenvolvem-se a partir de uma
proliferação epitelial na face palatina ou
lingual.
Foco
na.o
dont
o
A fragmentação dabainha permite o
contato direto do folículo dentário com a
dentina radicular, fazendo com que as
células do folículo diferenciem-se em
cementoblastos.
As células do lado externo do folículo
dentário diferenciam-se em osteoblastos
formando o osso alveolar.
Casos de Choquet
O esmalte pode se relacionar com o cemento
de diversas formas, a nível cervical:
 O cemento cobre o esmalte (é o mais
comum e corresponde a 60% dos casos
observados), (A);
 O esmalte cobre o cemento (é o menos
reqüente), (B);
 O esmalte e cemento ficam em contato,
não deixando dentina descoberta (apresenta
30% dos casos), (C);
 O esmalte e cemento não se encontram
e a dentina fica descoberta (D).
Tecidos do dente
É o tecido mais duro do organismo devido a
96% dele ser material inorgânico;
É formado por cristais de hidroxiapatita
((Ca10(PO4)6(OH)2). Esses cristais são
susceptíveis à ação dos ácidos, tornando-o
propício a origem da cárie;
A matriz orgânica é de natureza protéica e
não contem colágeno;
Os ameloblastos involuem após a completa
formação do esmalte, tornando-se incapaz de
se reparar;
É acelular, avascular e sem inervação.
E as células centrais do folículo dentário
diferenciam-se em fibroblastos e formam o
ligamento periodontal.
Erros nesses processos podem levar à
agenesia (não formação total dos dentes).
ESMALTE
9
A bainha induz as células ectomesequimais da
papila dentária a se diferenciarem em
odontoblastos radiculares. 
Quando se deposita a primeira camada de
dentina radicular, a bainha se fragmenta
formando os restos epiteliais de Malassez que
ficam presos dentro do ligamento periodontal.
Propriedades físicas
 Dureza: equivalente à apatita.
 Elasticidade é escassa. Por isso é um
tecido frágil, com tendência a macro e
microfraturas.
 Cor e transparência: apresenta-se
esbranquiçado e translúcido, permitindo
transparecer a coloração amarelada da
dentina.
 Pouco permeável: pode atuar como uma
membrana semi-permeável, permitindo a
difusão de água e de alguns íons presentes
no meio bucal, como o flúor. Os íons flúor
substituem os grupamentos de hidroxila do
cristal de apatita e o torna menos solúvel
aos ácidos, tornando este esmalte mais
resistente ao ataque de cárie.
 (Ca10(PO4)6(OH)2 à Ca10(PO4)6F2
 Altamente radiopaco: devido ao alto grau
de mineralização é a estrutura mais
radiopaca do organismo.
Composição química
1) Matriz Orgânica: o componente orgânico
mais importante é de natureza protéica
destacando-se: amelogeninas, enamelinas,
ameloblastinas ou amelinas, tufelina e
parvalbumina.
2) Matriz inorgânica: sais minerais que se
depositam na matriz do dente
transformando-os em cristais de
hidroxiapatita;
3) Água;
Estrutura histológica do esmalte.
- Unidade estrutural básica
Prismas do esmalte: compostas por cristais
de hidroxiapatita. O conjunto de primas
forma o esmalte prismático (maior parte
dessa matriz). Na periferia e na junção
amelodentinária (JAD) tem-se um esmalte
aprismático. 
A orientação dos prismas no interior do
esmalte é bastante complexa e não seguem
uma trajetória retilínea através do esmalte
Unidades estruturais secundárias
Estrias de retzius
Também podem ser chamadas de linhas
incrementais.
São formadas devido aos períodos de
repouso e de mineralização;
Indicam regiões menos mineralizadas.
Foco
na.o
dont
o
10
Foc
ona
.od
ont
o
Periquimáceas
As estrias de Retzius observadas na
superfície do esmalte formam sulcos, entre os
estes sulcos temos a formação de roletes
denominados periquimáceas
Tufos de esmalte ou de Linderer
Em forma de arbusto;
São formados por tecido pouco mineralizado,
rico em proteínas do esmalte.
Bandas de Hunter-Schreger
As andas claras (parazonais) e escuras
(diazonais);
São observadas no esmalte mais interno;
A origem sugere relação com o percurso
ondulante dos prismas do esmalte,
Esmalte nodoso
Localiza nas regiões de cúspides dentárias;
É causado pelo entrecruzamento dos prismas;
Aumenta a resistência do esmalte, pois está
localizado nas zonas mais expostas às forças
mastigatórias.
Junção amelodentinária (JAD) 
Região onde o esmalte se relaciona com a
dentina;
Não é um limite retilíneo, sendo constituída
por cavidades e pequenas fossas que
garantem a retenção firme do esmalte sob
a dentina.
Fusos do esmalte (ou tubérculos
penetrantes)
Formações tubulares que alojam em seu
interior os prolongamentos dos odontoblastos
que percorrem os túbulos dentinários.
Esquema resumido
11
Fissuras ou sulcos
São descritos por 3 tipos morfológicos de
fissuras:
Tipo V, que se caracteriza por uma ampla
entrada e estreitamento progressivo até a
base.
Tipo I que possui uma largura constante por
toda a invaginação.
Tipo Y que tende ao estreitamento desde a
entrada e que morfologicamente é a união
dos 2 tipos anteriores.
Lamelas ou microfissuras 
São formações comparáveis a falhas
geológicas, delgadas, que se estendem de
forma retilínea da superfície do esmalte até
a dentina e inclusive podem penetrar nela.
Existem 2 tipos gerais de microfissuras, as
microfissuras primárias - produzidas no
dente antes da erupção - e as microfissuras
secundárias, originadas após a erupção. Ex:
mudanças bruscas de temperatura.
Amelogênese (formação do esmalte)
1ª) elaboração de uma matriz orgânica
extracelular 
2ª) mineralização quase que imediata da
mesma, que envolve: a) formação,
nucleação e crescimento dos cristais e b)
remoção da matriz orgânica e maturação
do cristal.
As etapas que constituem o ciclo dos
ameloblastos são as seguintes (6):
Etapa morfogenética (pré- ameloblasto)
Encontram-se como células do epitélio
interno que são cilíndricas baixas durante a
fase de capuz ainda.
Etapa de organização (ameloblasto jovem)
Durante a fase de campanula, após a
inversão de polaridade.
Etapa de formação ou secreção
No citoplasma dos ameloblastos secretores
há vesículas denominadas corpos
adamantinos considerados precursores da
matriz orgânica do esmalte. São liberados
nos espaços intercelulares e sobre a dentina
do manto em mineralização, formando a
primeira camada de esmalte com cristais de
hidroxiapatita alinhados à superfície da
dentina.
A formação do esmalte prismático ocorre
através dos processos de Tomes. Os
ameloblastos formam um esmalte
estruturalmente diferente, constituído pelo
arranjo dos cristais de mineral em unidades
denominadas de prismas, devido a
mudança na movimentação dos
ameloblastos durante a deposição da
matriz e mineralização.
Assim o saco dentário representa a única
fonte de nutrição, pois a dentina calcificada
impede a passagem de nutrientes
provenientes dos vasos da papila dentária.
Foc
ona
.od
ont
o
12
Etapa de maturação
Nesta fase começa a remoção de elementos
orgânicos e água e o rápido bombeamento
de íons cálcio e fosfato para a matriz,
permitindo o crescimento dos cristais de
hidroxiapatita acompanhado pela fusão de
vários deles.
Etapa de proteção 
Depois da total mineralização do esmalte, o
ameloblasto entra em estado de regressão e
se funde a outras camadas o órgão do
esmalte formando uma camada denominada
epitélio reduzido do esmalte, cuja função é
proteger o esmalte maduro.
Fase desmolítica
Fusão do epitélio oral ao epitélio reduzido do
esmalte.
As células do epitélio reduzido formam
enzimas que destroem tecido conjuntivo para
que haja a erupção.
Biopatologias;
 
Hipoplasia – defeito na formação da matriz
orgânica na amelogênese;
Hipocalcificação – defeito de mineralização.
Ex: amelogênese imperfeita;
Ameloblastoma – proliferação neoplásica
das células da lâmina dentária e dos pré-
ameloblastos.
Túbulos Dentinários
Estruturas cilíndricas que se estendem por
toda dentina;
A parede de cada túbulo é formada por
uma dentina peritubular.
Dentro do túbulo existe um espaço
pericitoplarmático que contém um líquido
dentinário;
 Avascular
 Mais dura que o osso;
 70% de hidroxiapatita;
 18% mat. orgânica;
 12% água
Estrutura histológica básica
Túbulos dentinários e matriz intertubular
dentina
Existe também a presença de túbulos
maiores do que o normal que aumentama
permeabilidade da dentina
(megalotúbulos).
Matriz intertubular
É constituída por fibras colágenas onde se
depositam os cristais de hidroxiapatita;
Foc
ona
.od
ont
o
13
Unidades estruturais secundárias
Linhas de Von Ebner
Períodos de descanso na dentinogenese;
Períodos curtos (5 dias)
Pouco minaralizados (mais escuros
microscopicamente);
Linhas de Owen
Períodos maiores de descanso;
Relacionado a períodos de estresse Ex:
Durante o nascimento;
OBS!! Linhas de Owen Cervical: delimita a
dentina coronária e radicular.
Foc
ona
.od
ont
o
Dentina interglocular ou espaços de
Czermack
Espaços não mineralizados quando os
novelos não se unem perfeitamente (defeito).
Mais presentes na periferia da dentina
radicular.
Camada granulosa de Tomes
Periferia de toda dentina radicular;
Não mineralizado;
(como se fossem espaços de Czermack só que
acontecem na raiz e paralelamente a junção).
JAD: Junção
amelodentinária
Limite do esmalte
com a dentina;
É bem visível já que
os tecidos tem
natureza diferente:
esmalte (epitelial) e
dentina
(conjuntiva); 
JCD: Junção
cementodentinária
Entre a dentina e o
cemento
Mais difícil de ser
visualizada já que o
cemento e a
dentina possuem a
mesma natureza:
conjuntiva.
Dentinogênese
Possui três etapas: 
1ª. Elaboração da matriz orgânica: fibras
que se unem formando novelos que são
banhados por uma substância fundamental
amorfa.
2ª. Maturação da matriz;
3. Mineralização.
14
Ciclo vital dos odontoblastos
Temos as seguintes etapas:
1ª Células ectomesenquimais indiferenciadas
da papila dentária;
2ª Pré-odontoblastos (fase de campânula);
3ª odontoblastos jovens;
4ª odontoblastos secretores.
Classificação histotopográfica da dentina
 Dentina do manto: 1ª dentina secretada;
 Dentina circumpulpar: maior parte (meio);
 Pré- dentina: próxima aos odontoblastos,
não mineralizada. 
Formação da matriz orgânica
Na dentina do manto, as fibras são grossas
(Van Korff) organizadas paralelamente. A
mineralização dessa matriz vai acontecer nas
vesículas da matriz.
Na dentina circumpulpar, as fibras são finas
e dispostas de maneira irregular, onde
acontece o início da mineralização globular.
A dentina é produzida durante toda a vida e
pode sofre impacto como em traumas..
Classificação estrutural
 Dentina primária: até a rizogênese
completa; Possui velocidade rápida..
 Dentina secundária: durante toda a vida
útil do dente. Velocidade mais lenta;
 Dentina terciária: é produzida em
resposta aos estímulos. Tem função
protetora e reparadora.. É produzida
rapidamente. Possui coloração amarronzada.
Não deve ser removida. Localizada próximo
à polpa.
Como diferenciar a
dentina primária
da secundária?
Elas mudam de
direção..
Hidróxido de cálcio: tem a função de incentivar
a produção de dentina terciária em casos de
exposição pulpar para restaurações
(capeamento pulpar direto).
Biopatologias
Dentinogênese imperfeita
Osteogênese imperfeita;
Displasia dentinária tipo 1;
Displasia dentinária tip o II;
Considerações 
A dentina tem pouca propriedade adesiva
devido a grande quantidade de líquido
dentário e menos mineralizada que o
esmalte. Para melhorar a adesão da
dentina à resina é utilizado o Primer.
 Se aloja na câmara pulpar (teto e
assoalho);
 Único tecido mole do dente (tecido
conjuntivo mole);
 Ricamente vascularizada e inervada;
 75% de água e 25% de matéria orgânica
(fibras e substância fundamental).
Componentes estruturais da polpa
Odontoblastos
Ficam na periferia da polpa (corpo);
Os maduros não se dividem mais;
Foc
ona
.od
ont
o
POLPA
15
Foc
ona
.od
ont
o
Fibras
Fibras colágenas
Colágeno tipo I (60% do colágeno pulpar);
Contém quantidades significativas de
colágeno tipo III, VI e fibronectina (diferente
da mátria dentinária);
São escassas na polpa coronária e dispostas
de forma irregular. Já na polpa radicular
estão em maior concentração e de forma
paralela.
Fibras reticulares
Colágeno tipo II;
Dispõem-se aleatoriamente na polpa exceto
na região odontoblástica, constituindo o
plexo de Von Korff.
Fibras elásticas
São muito escassas, se restringindo às
paredes dos vasos sanguíneoa;
 
Substancia fundamental
Rica em proteoglicanos (ligadas a GAG) e
água. Na polpa jovem o GAG
predominante é o sulfato de dermatano e
nas polpas maduras, ácido hialurônico. 
A viscosidade, coesão e consistência
gelatinosa se dá aos GAG , que junto ao
reforço fibrilar, permite extirpar a polpa
sem que ela se rompa (endodontia);
Além disso, os proteoglicanos mantem a
permeabilidade da sustância fundamental,
transporte de metabólitos e impede a
difusão de microorganismos;
 
Fibroblastos
São as principais células
e mais abundantes do
tecido;
Secretam os precursores
das fibras e a substância
fundamental;
Em polpas jovens tem um
formato e se encontram
unidos a outros
fibroblastos e na polpa
adulta se transformam
em fibrócitos com forma
mais ovalada;
Células ectomesenquimais
Que vão se diferenciar em fibroblastos ou em
odontoblastos;
Geralmente se localizam na região
subodontoblástica e dificilmente podem ser
diferenciadas dos fibroblastos nos cortes
histológicos.
Macrófagos
Remove bactérias e elimina células mortas;
Células dentríticas;
Participa do processo de iniciação da
resposta imunológica.
Camadas topográficas da polpa
 
Camada odontoblática;
Camada oligocelular de Weil: abaixo da
odontoblástica. Tem o plexo de Raschkow,
vasos sanguíneos. Tem poucas células
(dentríticas);
16
fibroblasto
fibrócito
Foc
ona
.od
ont
o
Vascularização
Os vasos penetram pelo forame apical e na
região central da polpa se ramificam;
Processo de defesa e recuperação do tecido;
Em casos de estresse (calor, frio, trauma,
bactétias) acontece uma reação: Lewis
(vasoconstrição seguida de vasodilatação e
maior permeabilidade vascular provocando
um processo inflamatório)
Com o avançar da idade ocorre redução do
volume da polpa, diminuição dos
componentes celulares, aumento do colágeno,
calcificação da polpa e redução dos
suprimentos sanguíneo e nervoso.
Também ocorre transformação do tecido
conjuntivo frouxo em tecido semi-denso. Isso
se deve ao aumento de fibras colágenas e à
consequente diminuição de substância
fundamental amorfa.
Também pode haver calcificações irregulares:
pulpares e difusas (nos condutos).
Inervação
 
Entram pelo forame apical;
Ramificam-se principalmente, nas áreas
sub-odontoblástica, (plexo de Raschkow)
região coronária e cornos pulpares;.
As fibras mielinizadas são especializadas
na transmissão dolorosa rápida (pulpite),
enquanto as amielinizadas, na transmissão
dolorosa lenta (abcessos crônicos).
Algumas das fibras atravessam a camada
de odontoblastos, alcançando a pré-
dentina.
Seja qual for o estímulo dentina- polpa,
a sensibilidade é sempre traduzida como
dor.
 
Teorias sobre a origem da dor
Existem três: 
1ª teoria: as fibras nervosas que
ultrapassam os odondoblastos e ficam na
porção inicial dos túbulos dentinários
recebem diretamente os estímulos
dolorosos. Porem não estão presentes em
todos os túbulos e estão restritos a porção
inicial não explicando todas as dores;
2ª teoria: sugere que o prolongamento do
odontoblasto funciona como receptores
sensoriais. Entretanto, ele alcança somente
um terço do túbulo;
3ª teoria (hidrodinâmica): é a mais cotada
e que mais explica.
Esta baseia-se no fato dos túbulos
dentinários estarem preenchidos pelo fluido
dentinário, no espaço pericitoplasmático. 
Camada rica em células: rica em células
ectomesenquimais e fibroblastos (mais que a
camada central);
Camada central da polpa: fibras escassas;
rica em vasos e nervos;
17
E uma vez atingida a dentina, os estímulos
produziriam movimentação desse líquido
gerando ondas que atingem as fibras
nervosas da porção inicial dos túbulos e do
plexo de Raschkow.
Inclusive, dependendo do estimulo e região,
pode envolver diversos processos
simultaneamente, não descartando as outras
teorias;
 
Atividades funcionais da polpa 
 
Indutora: induz a formação do esmalte;
Formadora: forma a dentina (odontoblastos);
Nutritiva: a polpa nutre a dentina através
dos prolongamentosodontoblásticos pelo seu
sistema vascular;
Sensitiva: Dor;
Defensiva e reparadora: por meio de duas
linhas de defesa:
Formação de dentina peritubular: com
estreitamento dos condutos para impedir a
penetração de microorganismos até a polpa;
Formação de dentina terciária: é formada
por novos odontoblastos que se originam das
células ectomesenquimais.
Biopatologias
Pulpite reversível e irreversível;
Dente necrosado;
Reabsorção interna;
Calcificações.
Propriedades físicas 
Cor: amarelada (não tanto quanto a
dentina);
Dureza: menos duro que o esmalte e a
dentina;
Permeabilidade: menos permeável que a
dentina;
Radiopacidade semelhante ao osso;
na.
odo
nto
 Cobre a dentina radicular;
 Tecido mineralizado
 Tem a função principal de ligar às fibras
do ligamento periodontal à raiz;
 Duro (semelhante ao osso);
 Desenvolve-se por lamelas;
 Cobre e protege a raiz e pode muitas
vezes até cobrir o esmalte;
 Avascular e sem inervação própria;
 Não pode ser remodelado (movimento
ortodôntico);
Componentes estruturais do cemento
Cementoblastos: fica na periferia (do lado
do ligamento). Em raízes em
desenvolvimento pode haver em toda a
extensão. 
Cementócitos: células que ficam presos no
cemento mineralizado, quando esse se
forma muito rápido;
Matriz extracelular:
50% matéria inorgânica (fosfato de cálcio
que se apresenta como cristais de
hidroxiapatita, menores que na dentina e
no esmalte), 22% de matéria orgânica
(colágeno tipo I) e 32% de água.
periodonto de inserção
É composto por três estruturas: cemento,
ligamento periodontal e osso alveolar;
Ambos são formados a partir do saco
vitelínico;
cemento
18
Foc
ona
.od
ont
o
19
JCD: Junção cementodentinária
É difícil de observar a divisão entre os dois
tecidos devi o a camada de hialina que é
responsável pela forte adesão entre eles.
Funções do cemento
a) Proporciona a inserção de fibras do
periodonto que fixam o dente no osso.
b) Transmitir as forças oclusais ao
periodonto. 
c) Compensar o desgaste pela atrição: com
a mastigação, há um desgaste nos tecidos e
encurtamento da coroa, paraisso pode
haver um aumento na quantidade de
cemento no ápice da raiz, causando
aumento no comprimento radicular e
mantendo a oclusão;
ligamento periodontal
Tecido conjuntivo não mineralizado;
Funções
Ligar o osso alveolar ao dente;
Manter o dente no alvéolo;
Suportar as forças mastigatórias
Se liga com a gengiva, coronalmente, e a
polpa no nível apical;
Origem e desenvolvimento
A partir de células ectomesenquimais do
folículo dentário. 
Durante a etapa eruptiva, as fibras não
apresentam uma orientação
definidasomente quando o dente completa
a oclusão, as fibras formam grupos com
orientação definida.
Tecido cementóide: entre os cementoblastos
ativos e o cemento mineralizado.
A cementogênese é cíclica, revelada pelas
linhas incrementais (de repouso) entre as
lamelas (novas camadas de cemento).
Nas lamelas, as fibras colágenas estão
dispostas de forma mais ordenada e são
altamente mineralizadas, enquanto nas zonas
de repouso as fibras estão dispostas de
forma irregular e são hipomineralizadas.
Fibras intrínsecas: produzidas pelo próprio
cemento. São perpendiculares.
Fibras extrínsecas: que vem do ligamento
periodontal. se inserindo no cemento (fibras
de Sharpey).
Tipos de Cemento
Acelular ou primário: formado no terço cervical
(normalmente). Não tem cementócitos;
Deposita-se lentamente;
Celular ou secundário: tem cementócito; terço
médio e apical (normalmente);se forma
rapidamente.
Afibrilar: quando o cemento cobre o esmalte.
Não tem fibras colágenas;
Cementogênese
Depende da presença da bainha radicular de
Hertwig. Quando se deposita a primeira
camada de dentina radicular ela se
fragmenta formando os restos epiteliais de
Malassez, que ficam presos no ligamento e a
dentina radicular, essa fica exposta
diretamente as células ectomesenquimais do
folículo dentário que se diferenciam em
cementoblastos, secretando cemento. A matriz
orgânica se mineraliza através dos cristais de
hidroxiapatita que vem da dentina. 
Componentes estruturais do ligamento
periodontal
Células
- Células formadoras: fibroblastos,
osteoblastos e cementoblastos;
- Células reabsortivas: osteoclastos
cementoclastos (reabsorção óssea);
- Células defensivas: macrófagos, mastócitos
e eosinófilos;
- Células epiteliais de malassez;
- Células ectomesenquimais: ao redor dos
vasos sanguíneos;
Fibroblastos
Produz o tecido conjuntivo, colágeno e
glicoproteínas. O colágeno é renovado
constantemente (existe um equilíbrio) que
pode mudar com a idade. O ciclo de
renovação do fibroblasto é de 45 dias. 
É responsável pela própria destruição do
colágeno.
Tropocolágeno > fibrilas colágenas >
colágeno.
Osteoblastos: ficam na periferia do osso
alveolar. Ficam em repouso e só são ativadas
por estímulos. Ex: forças ortodônticas.
Osteoclastos: reabsorção;
Cementoblastos;
Cementoclastos: aparecem em processos
patológicos e reabsorção da raiz do dente
decíduo.
Osteoblastos: ficam na periferia do osso
alveolar. Ficam em repouso e só são ativadas
por estímulos. Ex: forças ortodônticas.
Osteoclastos: reabsorção;
Cementoblastos;
Cementoclastos: aparecem em processos
patológicos e reabsorção da raiz do dente
decíduo.
Fibras
Fibras colágenas (maioria tipo I)
Unem o cemento ao osso;
Maior parte;
Apresentam orientações diferentes;
A fibra é flexível, ainda que resistente à
tensão;
Existem dois tipos de fibras:
Principais: possuem orientação definida;
suportam as forças mastigatórias; dividem-
se em: 
a) Grupo da crista alveolar (oblíquas
ascendentes). Evita a extrusão do dente
(puxar);
b) grupo horizontal (resiste as forças
laterais);
c) oblíqua descendente (para baixo); mais
numerosa. Mantém o osso no alvéolo.
Resiste às forças mastigatórias (intrusão).
d) grupo apical: passagem de vasos e
nevos. Evita a compressão, entupimento;
e) inter-radicular: região de furca. Evita
movimento de lateralidade e rotação 
Fibras oxitalânicas e de elaunina: são
fibras elásticas imaturas. Serve de
ancoragem para os vasos sanguíneos,a
auxiliando no fluxo sanguíneo;
Fibras reticulares e elásticas: são escassas
e fazem parte na parede dos vasos.
20
Desenvolve-se com a fragmentação da
Bainha epitelial de Hertwig, quando as
células do folículo se transformam em
osteoblastos.
Constituição:
60% subst. Mineral, 20% de água e 20% de
componentes orgânicos.
A dureza é menor que a da dentina e
comparável à do cemento;
90% da matriz orgânica é constituída por
colágeno tipo I mineralizado.
Células 
Osteoprogenitoras – vão dar origem às
células que formam o osso.
São divididas em pré-osteoblastos
(derivados de células ectomesenquimais
indiferenciadas) e os pré-osteoclastos
(derivam dos monócitos na medula óssea).
Osteoblastos – deposição da parte
orgânica do tecido ósseo (substância
osteóide) e mineralização dessa matriz.
Foc
ona
.od
ont
oOsso aleolar
Contorna o alvéolo;
Serve para inserir as fibras que vem do
ligamento periodontal;
Forma-se na fase de raiz.
Osso basal
Não tem relação com a origem do dente;
Abaixo do ápice do dente;
É totalmente formado na formação da
lâmina basal;
Não faz parte do processo alveolar;
introdução ao osso alveolar
Processo alveolar 
Todo osso que está ao redor do dente até o
ápice da raiz.
Estrutura anatômica do processo alveolar :
a)Cortical vestibular, palatina ou lingual –
contorna, mais pra fora;
b)Osso alveolar ou osso alveolar
propriamente dito – mais de dentro;
c)Osso esponjoso – fica entre.
O osso alveolar se forma junto com o dente.
E ele só existe porque há dente, no momento
em que o dente não existir mais, o processo
alveolar tende a desaparecer.
O osso esponjoso e a cortical forma na fase de
campânula (o basal já estava pronto);
 osso alveolar
Osteoclastos – reabsorção óssea. São
células grandes e multinucleadas;
Osteócitos – osteoblastos que ficaram
presos dentro da matriz mineralizada. As
cavidades onde eles ficam presos se
chamam lacunas.
21
Substância Fundamental
Constituída principalmente de proteoglicanos,
glicoproteínas, lipídeos e água; o acido
hialurônico, osulfato de condroitina e o
sulfato de dermatano são os principais
glicosaminoglicanos
Vascularização e invervação
É mais irrigado do que qualquer tecido
conjuntivo do organismo (tecido conjuntivo
frouxo);
Tem mais vasos próximo ao osso do que ao
cemento e mais nas regiões extremas.
A inervação provém de nervos maxilares e
mandibulares.
crista
osso alveolar
cortical
ossoesponjoso
processoalveolar
ossobasal
Foc
ona
.od
ont
o
O osso alveolar propriamente dito aparece
nas radiografias como uma lâmina radiopaca
que o resto do osso alveolar (lâmina dura).
Por essa lamina que passam os feixes do
ligamento periodontal (fibras de Sharpey).
Funções
Suporte mecânico;
Proteção de tecidos moles (pulmão,
coração, cérebro);
Reservatório de cálcio e fosfato;
Aloja o tecido hematopoiético.
Ossificação 
No embrião, existem inúmeros centros de
ossificação;
Origem embrionária dos óssos
Crista neural – forma os ossos crânio-
faciais;
Esclerótomos – forma o esqueleto axial ;
Placa mesodérmica lateral – forma o
esqueleto apendicular.
Formação do osso
Intramembranosa 
Há uma adaptação desse tecido ósseo à
movimentação.
tecido ósseo
Tecido mineralizado de natureza conjuntiva;
Sofre modificações durante toda a vida;
A formação do osso é a partir de células
ectomesenquimais indiferenciadas.
Característico do crânio e da face, mas não
é exclusivo. Exceto a sínfise mentual e o
côndilo da mandíbula que é endocondral.
22
Proliferação de células formando regiões
condensadas (membranas ósseas) fatores
intinsecos e locais induzem a transformação
dessas células em osteogênicas (pré-
osteoblastos) que se diferenciam em
osteoblastos e secretam a matriz orgânica e a
vesícula da matriz.
Foc
ona
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ont
o
Endocondral 
Substitui um modelo cartilaginoso.
Característico de ossos longos, vértebras e
costelas, mas não exclusivo.
Proliferação e condensação das células
mesenquimais que se diferenciam em
condroblastos (forma primeira uma matriz de
cartilagem). 
Células mesenquimais externas ao
pericôndrio e diferenciam em osteoblasto que
secretam matriz óssea, restringindo a
passagem de nutrientes para as células
cartilaginosas. Dessa forma, sem nutrientes,
os condrócitos vão hipertrofiando e sobrando
um espaço vazio que será mineralizado.
Zonas da ossificação endocondral:
- zona de repouso: cartilagem hialina sem
alterações.
- zona de cartilagem seriada ou proliferação:
condrócitos em mitose;
- zona de cartilagem hipertrófica: condrócitos
aumentam de volume deixando pouco espaço
de matriz cartilaginosa;
- zona de cartilagem calcificada: morte dos
condrócitos e calcificação da matriz
cartilaginosa.
- zona de ossificação: migração de células
mesenquimais para os espaços ocupados
pelos condrócitos que futuramente se
diferenciam em osteoblastos.
Componentes do tecido ósseo
Matriz orgânica (20%) – células, proteínas,
colágeno tipo I;
Matriz inorgânica (65%) – fosfato de cálcio
e outros minerais;
Água (15%).
Células
Osteoblastos – produtoras da matriz e
mineralização; quando jovem, possui
intensa atividade. Fica na perideria, abaixo
do periósteo.
Osteócitos – osteoblastos que ficaram
presos nas lacunas; possuem baixa
atividade metabólica;
Osteoclastos – reabsorção. Originados pela
fusão dos monócitos; maiores.
Periósteo: tecido conjuntivo que reveste o
osso externamente;
Endósteo: tecido que reveste o osso
internamente, como: canais de Havers e
canais de Volkman
23
Foc
ona
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ont
o
Tipos de osso
Osso primário (imaturo) 
- pouco mineralizado;
- se forma rapidamente;
- pouco organizado (irregular);
Osso secundário ou lamelar (maduro);
- mais mineralizado;
- estrutura bem organizada; ordenado em
lamelas concêntricas;
- sucedem a formação do osso primário.
Há dois tipos de osso maduro:
- osso compacto: parte mais externa do osso;
formado por Sistema de Havers;
- osso esponjoso: formado por trabéculas
(lamelas paralelas), essas camadas formas
entre elas espaços medulares;
Remodelação óssea
Acontece durante toda a vida;
Acontece em todo processo de
transformação. Ex: osso imaturo -> osso
maduro
Procedimentos ortodônticos;
Crescimento ósseo (criança para adulto);
Fraturas e talas;
Inervação
A maior parte vem do periósteo;
Canais de havers e Volkmann;
Remodelação óssea
Acontece durante toda a vida;
Acontece em todo processo de
transformação. Ex: osso imaturo -> osso
maduro;
Vascularização
Canais de Havers e de Volkmann
BIOMINERALIZAÇÃO
Tecidos mineralizados – conceitos
Esmalte: único tecido mineralizado que não
apresenta capacidade de neoformação;
Possui origem epitelial enquanto os outros
tecidos, origem conjuntiva.
A porção orgânica é protéica e é quase
totalmente substituída por cristais;
Já os outros tecidos, a maior porção
orgânica é colágena e boa parte não é
mineralizada e permanece associada ao
mineral.
Mecanismos de mineralização 
Não se resume apenas à precipitação de
íons cálcio e fosfato à matriz orgânica
(cristais de hidroxiapatita);
Participação de fatores biológicos e físico-
químicos que atuam estimulando ou
inibindo o processo;
A hidroxiapatita (HA) pode associar-se a
outros íons como Na, Mg, F, etc. O íon flúor
pode alterar a dureza do cristal de HA. 
Início da mineralização;
Os íons cálcio e fosfato vêm do plasma e
fluídos extracelulares se precipitam nos
tecidos destinados formando sítios de
nucleação e a união desses sítios forma o
tecido mineralizado.
Pirofosfato – inibidor de calcificação (usado
para parar a produção do tártaro);
24
Foc
ona
.od
ont
o
Órgão com função secretora;
Classificação 
- Endócrinas: liberam para dentro do
sistema circulatório. Ex: hipófise, tireóide).
- Exócrinas: liberam para fora do corpo ou
cavidades. Ex: sudoríparas, mamária,
salivar.
- Endoexócrinas (mistas): liberam para fora
e dentro do sistema circulatório. Ex:
pâncreas (que secreta insulina no sangue e
enzimas digestivas para o estômago).
Quanto ao tamanho
- Maiores ou principais
Parótida, submandibular e sublingual;
São as mais volumosas;
Localizadas fora da cavidade oral.
- Menores, secundárias ou acessórias.
Localizadas em toda a cavidade oral
menos na porção anterior do palato e na
gengiva.
São bastante numerosas.
Fase vesicular
Na formação do osso imaturo e na dentina
do manto;
As células formadoras formam umas
estruturas arredondadas envolvidas por uma
membrana (vesículas da matriz); são os
primeiros locais onde são visualizados os
cristais no processo de mineralização. 
Composição das vesículas da matriz –
glicoproteínas, fosfolipídeos, fosfatase
alcalina;
A membrana que compõe a vesícula leva
para a matriz importantes potencialidades;
A vesícula funciona como micro
compartimento para a precipitação de
mineral;
A função da vesícula dura até a formação
dos cristais iniciais (como se fossem
sementes);
Fase fibrilar
Precisa ser precedida pela fase vesicular;
Quando todas as vesículas da matriz estão
calcificadas, a mineralização progride para
onde tem fibras colágenas e regiões
interfibrilares.
A formação da fibra colágena é feita pelas
células que darão origem aquele tecido. Ex: o
osteoblasto forma as fibras colágenas no
local onde ele vai produzir osso. Mas esse
osteoblasto não possui a fibra colágena
direta, primeiro ele produz o tropocolágeno
que se unem formando as fibrilas e a união
dessas, forma as fibras.
A mineralização acontece inicialmente entre
essas moléculas de tropocolágeno;
Essa sequência se repete nos processos de
reparação de fraturas e na formação da
dentina reparativa.
O sistema de vesículas da matriz ocorre na
dentina do manto e no osso primário. O
cemento e o esmalte usam cristais oriundos
da dentina do manto.
Glândulas SALIVARES
25
parótida
sublingualsubmandibular
Foc
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ont
o
Estroma glandular
Cápsula que envolve todas as glândulas.
É composto por células (fibroblastos e
células de defesa) e uma matriz
extracelular (colágenas e substancia
fundamental).
Um conjunto de parênquimas são divididos
em lóbulos dentro do estroma.
Ácinos- podem ser de três formas:
- serosos - esféricos, roxo-escuros;
- mucoso - tubular, clara;
- mistos -tem a parte tubular com uma semi-
lua esférica. 
Formação das glândulas salivares
Invagina do epitélio oral primitivo;
Forma um cordão, inicialmente sólido.
Com o tempo, as células centrais começam a
se degenerar formando ductos.
Na ponta desses ductos estão as unidades
secretoras (ácinos);
Unidade funcional da glândula (parênquima)
Ductos 
- Intercalares - estreitos, próximos aos
ácinos. Pouca luz do canal
- Estriados: um pouco maiores; 
- Excretor: maior
26
Foc
ona
.od
ont
o
Células da unidade secretora (ácinos)
Ácinos seroros (pizza)
Roxos escuros;
Células piramidais;
O núcleo é esférico e se encontra no terço
basal;
A saliva é fluida e rica em ptialina (amilase).
A parótida só tem ácinos serosos.
Ácinos mucosos
Células piramidais, mas mais achatadas.
Núcleo achatado. 
Mais claros, coram pouco.
Saliva viscosa.
Saliva mais viscosa e rica em mucina
(lubrificante, ajuda na mastigação, na
formação do bolo, proteção, fonação e
deglutição).
Sublingual tem bastante;
Saliva
85% são produzidas pelas glândulas
maiores
25% produzida pela parótida;
70% produzida pela submandibular;
5% pela sublingual. 
Glândulas
Parótida
Maior;
Localizada próximo ao conduto auditivo
externo;
Libera suas excretas pelo conduto de
STENON (pequena papila na mucosa da
bochecha, na altura do primeiro molar
superior).
Bastante presença de adipócitos;
Requer muito cuidado nos procedimentos
cirúrgicos;
Constituída por ácinos seroros (bem roxos)
Saliva fluída e rica em ptialina (amido)
Pode desenvolver tumores (ex: tumor de
Warthin).
Submandibular 
Ao redor do ângulo da mandíbula
Desembocam através do conduto de
Wharton (carúnculas sublinguais);
Glândula mista (contem tanto ácinos
serosos quanto mucosos), mas com
predomínio dos serosos;
Células mioepiteliais
Não são secretoras;
Função de contração. Abraçam as células
secretoras.
Ácinos mistos
Ácino mucoso associado a uma semilua
serosa.
27
unidade secretora
células mioepiteliais
ducto
intercalar
OBS!! Sialolitíase: calcificação da saliva
dentro do ducto Wharton;
Sublingual
É a menor das glândulas;
Secreta em vários pequenos ductos que
desembocam bilateralmente ao freio lingual;
Glândula mista com predomínio de ácinos
mucosos (compridos e transparentes);
Saliva mais viscosa, rica em mucina;
Glândulas salivares menores 
Toda região oral, exceto na parte anterior do
palato e na gengiva;
Podem ser mucosas ou seroras puras (von
ebner- ficam na base das papilas valadas);
 
Biopatologias
Mucocele- acomete mais o lábio e o ventre
da língua, mais anteriormente.
Geralmente após algum trauma;
Podem regredir naturalmente.
Rânula – são muito maiores;
Acometem geralmente o assoalho da boca;
Necessária remoção cirúrgica.
Mucosa – revestimento de cavidades
úmidas;
Podemos dividir em: vestíbulo oral (sorriso)
e cavidade oral (boca aberta).
Vestíbulo oral
Mucosa labial – parte interna do lábio;
Mucosa jugal – mucosa da bochecha;
Gengiva – parte mais branca acima dos
dentes;
Mucosa alveolar – parte mais vermelha;
acima da gengiva superior e abaixo da
gengiva inferior.
Cavidade oral
Gengiva;
Mucosa palatina – recobre o palato
Mucosa lingual;
Assoalho da boca;
Úvula, tonsilas.
Obs! União mucogengival: que demarca o
limite entre a gengiva e a mucosa alveolar;
MUCOSA ORAL
Diferença histológica pele e mucosa
Nem todas as mucosas possuem a
submucosa;
Lamina própria – tecido conjuntivo;
Submucosa – glândulas e tecido adiposo.
Desenvolvimento da mucosa oral
3ª semana – a cavidade oral: composta por
epitélio delgado + ectomesenquima
(tec.conjuntivo);
4ª semana – formação da banda epitelial
primária e a comunicação da cavidade oral
com o tubo digestivo;
Foc
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o
28
Componentes da mucosa oral
O epitélio forma cristas epiteliais (projeções
para a lâmina própria); 
Papilas conjuntivas – entre as projeções
epiteliais.
Epitélio oral
Pavimentoso estratificado;
Podem ou não ser queratinizadas;
A maioria do epitélio é composta por
queratinócitos;
Elas se proliferam e sofrem maturação;
Avascular e não inervado;
Epitélio queratinizado
7ª semana – formação dos arcos dentários,
do sulco vestibular e da mucosa
especializada (papilas valadas e foliadas);
20ª semana – epitélio oral semelhante ao
definitivo.
6 meses extra-uterina: erupção – completa o
desenvolvimento da mucosa. Formação de
uma estrutura ao redor do dente ao romper o
epitélio que impede a entrada de bactérias –
epitélio juncional.
É dividido em camadas:
Córneo
- camada superficial;
- quando as células descamam;
- a célula esta totalmente preenchida de
queratina, sem organelas.
Obs! Ortoqueratinizado (completamente
queratinizado) ou paraqueratinizado
(queratinização imcompleta) 
Não queratinizado (não tem camada
granulosa e córnea);
Tem também, acima do estrato espinhoso
que são células desse estrato que se
achataram, formando outras duas
camadas: estrato intermédio e superficial.
Granolosa
- 3 a 6 camadas;
- formação de grânulos de queratina que
vão preencher toda célula perdendo as
outras organelas.
- os granulos são liberados entre a camada
granulosa e a córnea, proporcionando uma
impermeabilidade nesse estrato (dificulta a
passagem), já que são cheios de lipídios, e
enzimas lozossomais;
Foc
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29
Espinhoso
- camada intermediária;
- 3 a 8 camadas;
- tem mais tonofilamentos que a basal;
- células possuem grânulos
Foc
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Células da lamina própria:
Fibroblastos
Produzem fibras e todo conteúdo
extracelular
Forma fusiforme (alongadas)
Fibrócito: fibroblasto inativo.
Macrófagos
Células de defesa, fagocitose.
Participam da resposta imunológica.
Mastócitos
Defesa;
Processo inflamatório (rico em histamina e
heparina).
Células sanguíneas: neutrófilos, eosinófilos
e linfócitos. 
Variações da mucosa oral
Germinativo ou basal 
- camada mais profunda;
- tem inúmeras junções intercelulares;
- é um estrato germinativo que sofre mitose;
- Acumulam tonofilamentos;
Existem também células não queratinizadas:
Células de Merckel
Células que respondem a estímulos;
Camada basal;
Ligadas a terminações nervosas da lamina
própria.
Lamina própria
Possui duas camadas:
Papilar: logo abaixo do epitélio, ligada ás
papilas;;
Tecido conjuntivo frouxo;
Tem bastante células e vasos;
Reticular : grande quantidade de fibras;
Conjuntivo denso não modelado;
Melanócitos
Localizam-se na camada basal;
Produzem melanina, pigmentos;
Todos tem, algumas pessoas tem uma
atividade maior de melanócitos;
Células de Largerhans
Células de defesa;
Encontradas no estrato espinhos
Mais abundantes em locais mais permeáveis,
como assoalho da mucosa e ventre da língua.
Tem origem na medula óssea.
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camada 
papilar
camada 
reticular
Foc
ona
.od
onto
Periósteo – reveste o osso;
Mucosa de revestimento
Presença de glandulas;
Não-queratinizada;
Lábio, bochecha, alveolar, palato mole,
assoalho da boca, ventre da língua;
Encontrada em regiões que precisam de
elasticidade.
Mucosa labial e jugal
Epitélio um pouco mais espesso;
Presença de glândulas
Mucosa labial
Parte externa – pele; 
É considerada uma semi-mucosa: parte mais
vermelha; não é tão úmida quanto às outras
mucosas.
Mucosa alveolar
Inúmeras fibras elásticas – mobilidade;
Mucosa do palato mole
Bastantes glândulas salivares menores
Possui um tecido linfóide
Mucosa do assoalho
Muito fina;
Apresenta ductos de glândulas, artérias e
veias.
Mucosa mastigatória
Fica em atrito com o alimento
Presente no palato duro e na gengiva;
Escamoso estratificado queratinizado;
Lamina própria: composta por tecido
conjuntivo denso (com bastante fibras).
Mucosa gengival (livre ou inserida)
Tem muitos desmossomos (é bastante
firme);
Pode ter pigmentação melanínica.
Mucosa do palato
Epitélio bem fino.
Tecido conjuntivo + adiposo + glândulas
salivares menores
Mucosa especializada
Dorso da língua
Papilas linguais
O tipo de revestimento influencia na hora
da anestesia (algumas mais densas);
Mucosa especializada
Recobrimento do dorso da língua
Queratinizado;
Possui botões gustativos – paladar.
Nervo lingual do nervo trigêmeo – dor,
pressão, temperatura;
Nervo hipoglosso – mobilidade,paladar.
Filiformes
Mais abundantes 
Não tem botão gustativo
Tem um formato de cone, inclinada para a
direção posterior (orofaringe);
Detecção de partículas, sensibilidade táctil
dada por corpúsculos de Meissner (fibras
nervosas). Reproduzem 2x o tamanho
normal. 
Função mecânica.
Vai desgastando com a idade.
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valadas
foliadas
filiformes
fungiformes
Fungiformes
Dorso da língua e superfície lateral 
Formato de cogumelo (fungo)
Epitélio paraqueratinizado
 O botão gustativo está na superfície
Botões gustativos
Presentes nas papilas gungiformes
superficialmente, e nas valadas e foliadas
lateralmente;
Presentes na porção anterior do palato
mole;
Origem epitelial;
Sabor doce – botões gustativos das papilas
fungiformes na ponta da língua;
Sabor salgado – bordos laterais mas
também na ponta;
Sabor ácido – papilas fungiformes e
foliadas das bordas;
Amargo – papilas valadas;
Amargo e ácido – botões gustativos no
palato mole.
Foliadas (lateral posterior da língua)
Botões gustativos estão nas laterais;
Tende a degenerar com a idade.
Foc
ona
.od
onto
Valadas ou caliciforme (possui formato de
cálice)
Apresenta glândulas de Von Ebner
(limpeza dos sulcos entre os cálices)
Botão gustativo na lateral
Anteriormente ao V lingual;
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Referências
TERUMI OKADA OZAWA, O. G. D. S. F. A. M. D. A. E. T. S. L. Embriologia da cavidade
oral - aspectos embriológicos envolvidos na formação da face e palato humanos. In:
ORIÁ, R. B. Sistema digestório: integração básico-clínica. 1ª. ed. [S.l.]: [s.n.], 2016. Cap. 5.
BERKOVITZ, B. K. B.; HOLLAND, G. R.; MOXHAM, B. J. Anatomia, embriologia e
histologia bucal. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. 377 p. ISBN 8536302569 (11 LIVROS
NA BIBLIOTECA).
GÓMEZ DE FERRARIS, María Elsa; CAMPOS MUÑOZ, Antonio. Histologia e
embriologia bucodental. 2ª ed Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 409 p. ISBN
852771096X (11 LIVROS NA BIBLIOTECA).
KATCHBURIAN, Eduardo; ARANA, Victor. Histologia e embriologia oral: texto, atlas,
correlações clínicas. 3ª ed., rev. e atual. Rio de Janeiro: Panamericana: Guanabara
Koogan, 2012. 282 p. ISBN 9788527721431 (11 LIVROS NA BIBLIOTECA).
@focona.odonto
Amanda Fernandes Borges - 
estudante de odontologia.
amandaborgesf12@gmail.com

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