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[Toxicologia] 
INTRODUÇÃO DE DOENÇA OCUPACIONAL 
As doenças ocupacionais são aquelas produzidas, 
adquiridas ou desencadeadas pelo exercício da atividade 
ou em função de condições especiais de trabalho. 
(ANAMT) 
DEFINIÇÃO DE RISCO OCUPACIONAL 
A existência de probabilidade de um trabalhador sofrer 
algum dano, resultante de suas atividades profissionais, é 
denominada de risco ocupacional, ou seja, são acidentes 
ou doenças possíveis a que estão expostos os 
trabalhadores no exercício do seu trabalho ou por motivo 
da ocupação que exercem. 
SÃO CAUSADOS POR AGENTES: 
• QUÍMICOS → ESTUDAREMOS HOJE 
• Físicos 
• Biológicos 
• Ergonômicos 
• Acidentes 
CONCEITOS EM TOXICOLOGIA 
• TOXICOLOGIA é a ciência que estuda os efeitos 
nocivos causados pelas substâncias químicas ao 
interagirem com organismos vivos 
• OBJETIVO da toxologia: é a avaliação do risco, o que 
constitui condição indispensável para o 
estabelecimento de medidas de segurança na 
utilização dos compostos químicos e por conseguinte 
a proteção dos indivíduos expostos 
• AGENTE TÓXICO, TOXICANTE OU XENOBIÓTICO (tudo 
a mesma coisa): substância química, de estrutura 
definida que interagindo com um organismo produz 
um efeito nocivo (efeito tóxico). 
*Silica, amianto, asbestos: todos agentes tóxicos 
TOXICIDADE 
• Propriedade potencial que as substâncias químicas 
possuem, em maior ou menor grau, de exercer um 
efeito nocivo. 
• Agente tóxico → organismo vivo → efeito nocivo 
INTOXICAÇÃO 
Sinais e sintomas que caracterizam uma ação tóxica 
proveniente da interação de um agente tóxico em um 
organismo vivo 
Ex.: abuso de benzodiazepínicos, intoxicação alimentar 
CONCEITO DL5 0 
Dose letal mediana (DL50 ou LD50, do inglês Lethal Dose) 
é a dose necessária de uma dada substância ou tipo de 
radiação para matar 50% de uma população em teste 
(normalmente medida em miligramas de substância por 
quilograma de massa corporal dos indivíduos testados). 
 *Aqui já é mais do que inseguro! 
VALORES DE DL5 0 PARA ALGUMAS SUBSTÂNCIAS 
POTENCIALMENTE TÓXICAS 
 
RISCO 
• É a probabilidade da substância produzir dano sob 
determinadas condições. 
• Risco = Toxicidade x Exposição 
• Não existe substância química inócua. Existem 
maneiras seguras de utilizá-las, dentro de certas 
condições de exposição. (Paracelsus) 
MÉTODOS DE CONTROLE DE RISCO 
FONTE 
• Substituição por um material menos perigoso (água 
no lugar de solvente orgânico). 
• Alteração no processo. 
• Enclausuramento do processo ("glove box"). 
• Isolamento do processo. 
• Métodos por via úmida. 
• Exaustão local. 
TRANSMISSÃO NO AMBIENTE 
• Limpeza 
• Exaustão geral 
• Ventilação 
• Aumento da distância fonte – receptor 
• Monitorização contínua da área 
RECEPTOR 
• Treinamento e educação: a intensa maioria deverá vir 
com treinamento prévio, ou irão realizar no trabalho 
• Rodízio de trabalhadores 
• Enclausuramento do trabalhador (vestimenta de 
corpo inteiro com suprimento de ar) 
• Monitorização pessoal (dosímetros). 
• Equipamentos de proteção individual (máscaras). 
 
*o XENOBIÓTICO vai ter a 
exposição → vai ter a 
toxocinética, a 
toxodinâmica → aparece 
então a clinica do paciente 
→ podendo gerar a morte 
no indivíduo 
 
*Conforme a exposição aos 
agentes quimicos, a clinica 
pode ficar cada vez mais 
severa, até se tornar 
irreversível e o invidívio 
evoluir para a morte 
 
 
 
 
 
FASES DA AÇÃO TÓXICA 
I. Exposição 
II. Toxocinética 
III. Toxodinâmica 
IV. Clínica: depende muito da substância 
I - EXPOSIÇÃO 
CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO 
1. Dose ou concentração 
2. Via de introdução 
► DDT (pele 2.500 mg/kg; oral: 118 mg/kg) 
► Cocaína 
3. Propriedades físico-químicas das substâncias 
► 3.1. Solubilidade 
✓ Benzeno 
✓ Chumbo tetraetila: pele – muito absorvido 
✓ Acetato de chumbo: (pele) pouco absorvido 
✓ Substâncias hidrossolúveis: vias aéreas 
superiores 
✓ Substâncias lipossolúveis: pulmões 
► 3.2. tamanho das partículas 
► 3.3. pressão de vapor (volatilidade) 
4. Tempo e frequência da exposição 
► benzeno: 
✓ curto prazo : SNC 
✓ longo prazo:mielotoxicidade 
► silica; longo prazo: silicose 
► mercúrio metálico Hg2+ : 
✓ curto prazo : dano renal 
✓ longo prazo: dano neurológico 
5. Susceptibilidade individual 
II- TOXICOCINÉTICA 
Vias seguidas pelo agente químico no organismo: 
absorção → distribuição → armazenamento → 
biotransformação → excreção 
ABSORÇÃO PELA PELE 
• Área de superfície (grande) 
• Barreira externa 
• Basicamente absorve compostos solúveis em lipídeos 
(solventes) 
• Varia nas diferentes partes do corpo 
ABSORÇÃO ATRAVÉS DOS PULMÕES 
• Gases, vapores, aerossóis e material particulado 
• Área de superfície (50-100 m2) 
• Alto suprimento de sangue 
• Barreira entre alvéolo e sangue - 2 células de 
membrana 
• Absorção é rápida e eficiente 
• Pode ser fácil absorção e causar intoxicação fatal 
rapidamente 
ABSORÇÃO DE AEROSSÓIS E PARTÍCULAS SÓLIDAS 
POR VIA RESIRATÓRIA 
Tamanho Retenção Destino 
< 1 μm Alveolos 
pulmonares 
Absorção; a bsorção pelo 
sistema linfático; remoção 
com muco através de 
movimentos ciliares 
2-5 μm Traqueo-
bronquiolar 
Remoção com muco através 
de movimentos ciliares, após 
fagocitose pelos macrófagos 
> 5 μm Naso-
faríngeo 
Eliminação por assopro, 
espirro ou limpeza 
GASES, VAPORES E MATERIAL PARTICULADO (MP ) 
• MP: Compreende uma série de substâncias (sólidas ou 
líquidas) subdividos em: 
• Poeiras: sólidos – desagregação mecânica – 
constituição química do material de origem (0,01 a 
100 μm) 
• Fumos: sólidos gerados por combustão, sublimação, 
fundição – diâmetro menor que 0,1 μm 
MATERIAL PARTICULADO 
• Fumaça: formado pela combustão da matéria 
orgânica – diâmetro menor que 0,5 μm – pode atingir 
alvéolos 
• Névoas: partículas líquidas – processo mecânico – 
spray 
• Neblina: partícula líquida obtida por condensação de 
vapores – neblina ácido sulfúrico – cubas eletrolíticas 
ABSORÇÃO ATRAVÉS DO TRATO 
GASTROINTESTINAL (TGI) 
• Condições variáveis: ph-boca , estômago, intestino 
• Substâncias lipossolúveis, não ionizadas são 
absorvidas por todo o TGI 
• Ácidos fracos são rapidamente absorvidos pelo 
estômago e em menor grau pelo intestino delgado 
• Bases fracas são absorvidas pelo intestino delgado 
• Afetada pela presença de alimentos 
• Ácidos estomacais podem hidrolizar substâncias 
• Bactérias intestinais podem metabolizar compostos e 
alterar sua toxicidade 
EXCREÇÃO URINÁRIA 
Pequenas moléculas lipossolúveis são excretadas, sendo 
que o pH urinário determinará a excreção. Moléculas 
ionizadas são mais excretadas 
• Moléculas lipossolúveis são excretadas se existir um 
gradiente de concentração entre sangue e urina, caso 
contrário são reabsorvidas nos túbulos renais. 
• Algumas substâncias como etanol são excretadas 
rapidamente, podendo se acumular (saturação) 
• Ligação à proteínas plasmáticas pode reduzir excreção 
(exceto para as substâncias que são ativamente 
excretadas) 
• Excreção é geralmente proporcional à taxa de volume 
urinário 
Fase da ação tóxica de uma substância que compreende a 
interação entre suas moléculas e sítios de ação 
específicos, ou seja, os receptores de um organismo. 
O conhecimento dos mecanismos de ação permitem: 
• prevenir a intoxicação 
• facilitar diagnóstico 
• tratar o paciente intoxicado (antídotos) 
PRINCIPAIS MECANISMOS 
1. Interferência com sistemas enzimáticos 
• Inibição da enzima acetilcolinesteres: Inseticidas 
Organofosforados 
• Inibição de enzimas da síntese da hemoglobina: 
chumbo 
• Bloqueio da utilização de Oxigênio: Cianetos 
2. Bloqueio na capacidade transportadora de oxigênio 
pela hemoglobina 
• CO: Carboxiemoglobina 
• Nitritos: Metemoglobina 
• Arsina: Metemoglobina 
3. Interferência nas funções gerais das células 
• Ação Anestésica: Clorofórmio 
• Neurotransmissão: Mescalina, Nicotina 
4. Interferência no funcionamentodo DNA e RNA 
• Aflatoxinas 
5. Ação tissular 
• Tetracloreto de carbono 
MECANISMO DE AÇÃO DOS EFEITOS TÓXICOS 
• Mecanismo de ação: Fosforilação da enzima Acetil-
colinesterase (AChE) nas terminações nervosas. 
• Ação fisiológica da acetilcolina: É liberada nas 
SINAPSES para interagir com os receptores 
produzindo : 
► Estímulo e tônus dos músculos esqueléticos 
► Peristaltismo intestinal 
► Estímulo das secreções 
► Esvaziamento da bexiga, etc. 
• Efeitos precoces: 
► Cefaléia 
► Náuseas 
► Tonturas 
► Ansiedade 
► Torpor 
• Efeitos Agudos 
► Fasciculações 
► Tremores 
► Incoordenção 
► Dor abdominal 
► Vômitos,diarréia 
► Sialorréia 
► Miose, edema pulmonar 
► Bradicardia, hipertensão 
► Coma, convulsões 
CARACTERÍSTICAS DOS EFEITOS TÓXICOS 
• EFEITO TÓXICO: alteração biológica nociva. 
• EFEITO TÓXICO AGUDO: é o que ocorre ou se 
desenvolve rapidamente após uma única 
administração (ou múltipla em 24 horas) de um 
agente químico. 
• EFEITO TÓXICO CRÔNICO: é o que caracteriza-se não 
somente pela sua duração, mas também, por certas 
características patológicas. Pode ser por acumulação 
ou somatória dos efeitos produzidos. 
• EFEITO TÓXICO LOCAL: é o que ocorre no sítio do 
primeiro contato entre o organismo e o agente 
químico. 
• EFEITO TÓXICO SISTÊMICO: é o que requer absorção 
e distribuição do agente químico, para um sítio 
distante da sua via de penetração, onde produzirá o 
efeito nocivo. 
• ATENÇÃO: o órgão alvo, isto é, aquele onde se produz 
o efeito, não é frequentemente o que tem a maior 
concentração do agente químico. 
• EFEITO TÓXICO REVERSÍVEL E IRREVERSÍVEL: além 
da dose tempo e frequência da exposição, é 
dependente da capacidade de regeneração do tecido 
do orgão ou sistema afetado. 
Agente químico → dano → regeneração  capacidade 
de regeneração do tecido 
REAÇÕES ALÉRGICAS AOS AGENTES QUÍMICOS: 
• Efeito tóxico produzido por intermédio de um 
anticorpo formado como consequência de uma pré-
exposição. 
• ATENÇÃO: a reação alérgica não apresenta uma curva 
dose - resposta típica. 
• Agente químico → hapteno → proteína → antígeno 
→ anticorpo ou metabólito endógeno 
REAÇÕES IDIOSSINCRÁTICAS: 
• Reatividade anormal do organismo,a um agente 
químico, determinada geneticamente. A observação, 
à uma dada dose, de um efeito similar 
qualitativamente a muitos indivíduos, pode assumir 
em outros, extrema suscetibilidade em doses mais 
baixas ou o contrário em altas doses. 
• Agentes metemoglobinizantes em indivíduos 
anormalmente suscetíveis (motivo: deficiência em 
NADH-metemoglobina redutase (gene alelo 
autossômico recessivo) 
INTERAÇÃO ENTRE AGENTES QUÍMICOS : 
A combinação entre agentes químicos pode produzir 
diferentes efeitos daqueles que poderiam ser previstos, se 
suas ações fossem independentes umas das outras. 
• Efeito aditivo: A(2) + B(3) = AB(5) - Exemplos: 
► Dois depressores do SNC: tranquilizante e 
álcool 
► Inseticidas organofosforados 
► Inseticidas clorados e solventes halogenados 
• Efeito sinérgico: A(2) + B(3) = AB(20) – Exemplos: 
► Exposição ao tabaco e radônio = aumento do 
risco de câncer de pulmão 
► Asbestos e fumo= aumento do risco de câncer 
de pulmão 
► Etanol e tetracloreto de carbono → 
hepatotoxicidade 
• Potenciação: A(0) + B(2) = AB(10) – Exemplos: 
► Toxicidade aumenta do Tetracloreto de 
carbono pelo isopropanol 
► O anticoagulante Warfarin se liga a albumina 
plasmática (2% ativa). Substâncias que 
competem com ligação com a albumina (ácido 
acetilsalicílico) aumentam níveis de warfarin 
livre (4%) causando hemorragias fatais 
• Antagonismo: A(4) + B(6) = AB(8) 
► Antagonismo fisiológico: overdose de 
barbitúrico antagonizada pela administração 
de um composto para aumentar a pressão 
arterial 
► Antagonismo químico: Toxicidade do 
mercúrio reduzida pela quelação do 
dimercaprol 
► Antagonismo farmacocinético: uso de 
carvão ativo para evitar absorção por via oral 
► Antagonismo por receptor: intoxicação por 
CO2 tratada com oxigênio para desalojar o 
CO2 da carboxihemoglobina 
TOLERÂNCIA: 
• Diminuição de efeito à um dado agente tóxico 
resultante da exposição prévia a esse toxicante ou 
substâncias estruturalmente relacionadas. 
RELAÇÃO DOSE/EFEITO E DOSE/RESPOSTA 
• Os termos efeito e resposta são usados como 
sinônimos para denotar uma alteração biológica num 
indivíduo ou numa população relacionada com uma 
exposição ou dose. 
• Assim, efeito indica a alteração biológica e resposta 
indica a proporção da população que manifesta esse 
efeito definido. 
• Portanto, a resposta é a taxa de incidência de um dado 
efeito. 
RELAÇÃO DOSE-RESPOSTA 
• NOAEL(no observable adverse effect level) dose onde 
não são observados efeitos adversos 
• LOAEL (lowest observable adverse effect level) Menor 
dose onde se observa um efeito adverso 
• IDLH / IPVS – Immediately Dangerous to Life or Health 
Air Concentration / Imediatamente Perigoso à Vida ou 
à Saúde: representa a máxima concentração no ar de 
substância na qual um trabalhador saudável, do sexo 
masculino, pode ficar exposto por 30 minutos e ainda 
ser capaz de escapar sem perda da vida ou dano 
irreversível à saúde 
► Exemplo: Efeito observado para uma dada 
substância química = LETAL. 
► A dose que presumivelmente causará uma 
resposta de 50% numa população de animais 
de laboratório é conhecida como DL 50. 
RELAÇÃO DOSE/EFEITO E DOSE/RESPOSTA -
PREMISSAS: 
• Há um sítio molecular ou receptor com o qual o 
agente químico interage produzindo um efeito; 
• A produção e o grau desse efeito estão relacionados 
com a concentração do agente químico no sítio 
reativo 
• A concentração no sítio está relacionada com a dose 
administrada 
As curvas dose/resposta demonstram a relação entre a 
dose e a proporção de indivíduos que respondem com um 
efeito quantal. 
 
TIPOS DE TESTE TOXICOLÓGICOS 
• Informações preliminares; 
• Toxicidade aguda; 
• Toxicidade sub-crônica; 
• Toxicidade crônica; 
• Mutagênese e carcinogênese; 
• Reprodução e teratogênese; 
• Toxicocinética; 
• Efeitos locais sobre a pele e olhos; 
• Sensibilização cutânea; 
• Ecotoxicidade. 
TOXICIDADE AGUDA 
• Efeitos adversos que ocorrem num curto período após 
a administração de uma única dose ou múltiplas em 
24 horas; 
• Geralmente dose única – potência da droga e doses 
múltiplas – efeitos cumulativos; 
• Via oral é a mais escolhida; 
• Objetiva determinar a curva dose/resposta e 
dose/efeito; 
• Observa-se o início, a natureza e duração da 
intoxicação , exames anátomo-patológicos. 
TOXICIDADE SUBCRÔNICA 
• Após exposições repetidas – 21 a 90 dias; 
• Objetivo: 
► verificar os níveis nos quais não se observam 
efeitos tóxicos,; 
► identificar e caracterizar os órgãos afetados e 
a severidade após exposições repetidas;. 
► Efeitos reversíveis – período de pós-
tratamento. 
• Via de administração oral; 
• Animais avaliados 1x/dia 
• Parâmetros: consumo da ração, de peso, 
modificações na cor e na textura dos pelos, alterações 
circulatórias e respiratórias, anormalidades motoras e 
de comportamento e aumento macroscópico de 
massas e tecidos; 
• Sempre deve-se ter o grupo controle negativo; 
• Final do experimento: animais sacrificados e retirados 
órgãos para avaliação anátomo-patológicas. 
TOXICIDADE CRÔNICA 
• Exposição prolongada a doses cumulativas - -potencial 
carcinogênico (dose escolhida certa); 
• Seguem o modelo de estudo de toxicidade subcrônica 
exceto tempo: > 3 meses; 
• Geralmente 2 espécies de animais (ratos e 
camundongos) – 50 animais para cada dose e sexo; 
• Dose correta – morte prematura; 
• Exames clínicos- 2x/dia – evitar perda por autofagia; 
• Hematócrito, hemoglobina, contagem de leucócitos – 
início e após 6 meses e ao final alem de urina e 
parâmetros bioquímicos. 
• Exames histopatológicos. 
IARC – OMS 
• Identificam os fatores que podem identificar o risco 
carcinogênicos a humanos 
•Classificação 
► Grupo 1: Carcinogênicos a humanos – 107 
elementos (Asbesto, benzeno, Helicobácter 
pylori, HPV, aflatoxina) 
► Grupo 2 A: Provavelmente carcinogênico a 
humanos – 58 elementos (Compostos de 
chumbo) 
► Grupo 2 B: Possivlemente carcinogênico a 
humanos – 249 elementos (aflatoxina M1, 
acetaldeído, metilmercúrio) 
► Grupo 3: Não classificados como 
carcinogênico a humanos – 512 compostos 
(mercúrio inorgânico); 
► Grupo 4: Provavelmente não carcinogênico a 
humanos (água). 
ELEMENTOS DA AVALIAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RISCO 
 
 
SAÚDE OCUPACIONAL 
• Equipe de saúde ocupacional: profissionais de 
medicina ocupacional; higiene industrial; toxicologia 
MONITORIZAÇÃO 
Avaliação sistemática, contínua ou repetitiva, da 
exposição à agentes tóxicos, relacionada à saúde de 
trabalhadores e desenvolvida para implantar medidas 
corretivas sempre que se façam necessárias. 
• Monitorização ambiental: Avaliação quali e 
quantitativa de agentes tóxicos no ambiente de 
trabalho para estimar a exposição ambiental e o risco 
à saúde por comparação dos resultados com 
referências apropriadas. 
• Monitorização biológica: Determinação de agentes 
químicos ou seus produtos de biotransformação em 
tecidos, secreções, excreções, ar exalado ou qualquer 
combinação destes para avaliar a exposição e o risco 
à saúde quando comparados com uma referência 
apropriada. (CCE, NIOSH, OSHA) 
PRINCIPAIS FINALIDADES DA MONITORIZAÇÃO 
AMBIENTAL 
• Verificar se as concentrações dos agentes químicos, 
determinados em amostras ambientais, estão de 
acordo com os padrões de segurança, estabelecidos 
legalmente ou recomendados e aceitos por um grupo 
de especialistas, de forma consensual. 
• Estabelecer, quando possível, a relação entre a 
concentração de agentes químicos no ambiente e o 
estado de saúde dos indivíduos expostos. 
• Verificar a efetividade de medidas de controle dos 
agentes químicos contaminantes do meio. 
• Determinar as principais fontes que veiculam 
substâncias tóxicas para os organismos vivos. 
• Avaliar a necessidade de uma fonte específica de 
emissão 
MONITORIZAÇÃO BIOLÓGICA DA EXPOSIÇÃO 
OCUPACIONAL 
Indicador biológico da exposição (IBE): todo e qualquer 
agente tóxico inalterado e/ou seu metabólito, observados 
em amostras do organismo do trabalhador exposto, assim 
como qualquer alteração bioquímica cuja determinação 
nos fluidos biológicos, tecidos, ar exalado, avalie a 
intensidade da exposição ocupacional 
• Indicadores de absorção/dose interna: todo e 
qualquer agente tóxico inalterado e/ou seu 
metabólito, observados em amostras do organismo 
do trabalhador exposto 
• Indicadores de Efeito: efeitos biológicos não adversos, 
que apresentam correlação com a dose interna. 
• Considerações: requer conhecimento do mecanismo 
de ação dos agentes avaliam diretamente a 
quantidade de agente tóxico no sítio de ação 
VANTAGENS DO CONTROLE BIOLÓGICO 
• Cada trabalhador é um guia da sua própria exposição; 
melhor visão dos riscos à saúde. 
• Verifica características e hábitos de trabalho de cada 
indivíduo determina a predisposição de alguns 
indivíduos a um aumento nas respostas do organismo, 
decorrentes de alterações do metabolismo 
• Considera a absorção global das substâncias além dos 
efeitos decorrentes da carga de trabalho 
• Protege o trabalhador contra possíveis alterações do 
organismo devidas a uma pré-exposição assim como 
a uma exposição em trabalho anterior não relatada 
MONITORIZAÇÃO BIOLÓGICA É PROCEDIMENTO 
PREVENTIVO 
• Deve ser realizada de forma regular e repetitiva 
• Não deve ser confundida com os procedimentos que 
visam o diagnóstico da doença 
INDICADOR BIOLÓGICO DE EXPOSIÇÃO E OS ÍNDICES 
BIOLÓGICOS MÁXIMOS PERMITIDOS (IBMP) 
• Agente tóxico: ESTIRENO; IBE material: Urina ; 
• análise de: ácido mandélico e ou ácido fenil glioxálico; 
• VR: - ; IBMP 0,8 e 240mg/g creatinina respctivamente; 
• Método Analítico CG ou HPLC; 
• Amostragem: FJ: Final da Jornada de trabalho (evitar 
a primeira jornada de trabalho); 
• Interpretação: (EE) O indicador biológico é capaz de 
indicar uma exposição ambiental acima do Limite de 
Tolerância, mas não possui, isoladamente significado 
clínico ou toxicológico próprio. 
 
• Agente tóxico: XILENO; IBE material: Urina; 
• Análise de: Ácido metilhipúrico; 
• VR: - ; IBMP 1,5mg/g creatinina; 
• Método Analítico CG ou HPLC; 
• Amostragem: FJ: Final da Jornada de trabalho (evitar 
a primeira jornada de trabalho): Interpretação: (EE) 
• O indicador biológico é capaz de indicar uma 
exposição ambiental acima do Limite de Tolerância, 
mas não possui, isoladamente significado clínico ou 
toxicológico próprio. 
 
• Agente tóxico: ACETONA; IBE material: Urina; 
• Análise de: Acetona; 
• VR; IBMP (BEI) 50mg/L; 
• Método Analítico CG ou HPLC; 
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