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PREPAROS E RESTAURAÇÕES EM RESINAS COMPOSTAS PARA DENTES POSTERIORES

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PREPAROS E RESTAURAÇÕES EM RESINAS COMPOSTAS PARA DENTES POSTERIORES
Nossa grande pergunta: Amálgama X Resina? Qual escolher? Nós estamos na era adesiva, na era da estética, onde os pacientes estão procurando mais a estética inclusive em dentes posteriores. Eu não posso falar que a resina tem durabilidade tão grande como tem o amálgama, daqui uns 50 anos eu vou poder falar que é tão boa quanto; mas a resina bem empregada é tão boa quanto o amálgama.
 Dentes posteriores:
	- Fácil manipulação
	- Resistência às forças mastigatórias
	- Condensável
	- Alta resistência o desgaste
	- Integridade marginal
Já em dente anteriores o que queremos é estética, que tenha um bom polimento e acabamento.
 Resinas compostas – classificação (não vai ficar falando pq a gente já viu isso, só botei por botar msm):
 - Tamanho das partículas:
· Macropartículas: entre 15 e 100 µm
· Micropartículas: 0,04 µm
· Híbridas: 0,04 µm
· Macrohíbridas: entre 1 e 5 µm
· Microhíbridas: 0,04 µm (média entre 0.06 e 0.08 µm)
· Nanohíbridas: entre 0,06 e 0,08 µm
· Nanopartículas: 20 – 75 nm
 OBS.: quando menor a partícula, melhor a estética
 - Escoamento: 
· Alto escoamento: “flow” (fluida, com poucas cargas)
· Médio escoamento: microhíbridas, micropatículas e nanopartículas
· Baixo escoamento: compactável
 Procedimentos: 
· Diretos: na boca do paciente, no consultório.
· Indiretos: em laboratório (coroas, facetas).
 A dentística evoluiu muito e teve várias mudanças. Há 20 anos (quando Hilcia se formou) a resina composta em dentes posteriores ainda tava começando a ser introduzida, mas era difícil de fazer, tinha que fazer a escultura com as brocas. As resinas sofrem modificações e melhorou a infiltração marginal e o desgaste. Antes, quando fazia um restauração com resina composta não tinha boa adesão, mudava de cor, devido a infiltração, ao sorrir dava pra ver a resina na boca da pessoa.
 Condicionamento ácido em esmalte e dentina foi um advento muito grande na dentística e melhorou a infiltração marginal, melhorou a adesão.
 Incorporação de carga à matriz de resina: melhora consideravelmente das propriedades desta matriz se as cargas forem bem unidas a ela. (foram colocadas novas cargas e tiradas algumas cargas e melhorou a resistência ao desgaste).
 Aumento das cargas da resina – Vantagens:
· Diminuem absorção de água e o coeficiente de expansão térmica (contrai menos);
· Melhoras das propriedades mecânicas;
· Melhora da resistência à abrasão (desgaste).
 Cargas foram adicionadas a estes materiais para reduzir o volume dos componentes resinosos, aumentou o nº de cáries. As resinas, a parte orgânica delas, era basicamente bis-GMA e TEGDMA. Aí a gente diminuiu essa parte orgânica e aumentou o nº de cáries. 
TEGDMA (um dos principais componentes das resinas compostas) – desvantagens:
· O peso relativamente baixo do TEGDMA contribui para o “envelhecimento” do compósito não mineralizado (o tempo de validade era muito curto)
· O baixo peso molecular e o baixo nº de duplas ligações por unidade de peso proporcionam um alto grau de ligações cruzadas, produzindo um compósito rígido e denso com alta contração.
· TEGDMA é relativamente hidrófilo.
 Foi tirada uma grande parte desse TEGDMA e foi acrescentado UDMA e bis-EMA, que melhoraram consideravelmente as propriedades das resinas compostas. VANTAGENS: menor contração, maior tempo de vida útil, matriz orgânica mais maleável, ou seja, menos contração de polimerização.
 Alta contração de polimerização: microinfiltração, trincas de esmalte, sensibilidade pós operatória, cáries secundárias, pigmentação marginal, desadaptação da restauração.
A resina se contrai muito, mas a gente não consegue ver isso clinicamente, só no microscópio, quando tem essa contração ela se solta das paredes e vai ter infiltração, sensibilidade, má adaptação, porque a gente polimeriza a resina composta mas ela ainda tá trabalhando pra se adaptar a cavidade. Por isso que a gente não deve fazer acabamento e polimento imediato, vamos aguardar pelo menos 24 horas pra dá tempo da resina se acomodar. 
Quando tem uma grande contração, ela vai se soltando das margens e isso não pode acontecer, a gente tem que evitar.
 Numa situação clínica, a contração de polimerização não é permitida se desenvolver livremente, devido a uma restrição da ligação resina-dentina estresse de polimerização. (ou seja, as paredes dos dentes são rígidas, quando eu faço uma restauração dentro de uma caixa ela não tem pra onde correr e isso vai causando um estresse pq as paredes são rígidas). Numa classe I, por exemplo, vai ter todas as paredes e ela só vai poder se expandir pra fora.
 (
 Como podemos evitar a contração de polimerização? No início achava-se que quando colocava o 
fo
topolimerizador
 na oclusal a resina
 se contraia em direção
 a luz. Com posteriores estudos, foi visto que não era isso que acontecia, que ao colocar a luz a resina se contraia em direção ao adesivo.
 Como as paredes são rígidas, a própria contração faz com que a resina vá pra fora.
)
 (
RESINA
)
 (
INFILTRAÇÃO
)
 (
DENTINA
)
Contração – formas de reduzi-la:
· Técnica incrementada
· Baixa intensidade de fotopolimerização inicial (intensidade mínima desejável = 300mw/cm²)
· (
BAIXA INTENSIDADE DE FOTOPOLIMERIZAÇÃO INICIAL
)NEW VIP (bisco): 3 segundos a 200mw/cm²
 30 segundos a 600mwcm²
· Esse aparelho é caro e como não temos, começa a polimerizar sem encostar a lâmpada (diminui a intensidade), faz uns 3 segundos e coloca de novo, só pra resinar poder diminuir a contração.
Contração – formas clínicas de reduzi-la:
· Tempo de fotopolimerização
· Potência da lâmpada
· Manutenção do aparelho
 Fator de configuração cavitária:
· Eles descreveram um modelo “in vitro” no qual o stress de polimerização da da resina composta poderia ser relacionado à configuração da cavidade (Feilzer e Davidson, 1987).
· Quanto menor a área não aderida existente em uma cavidade, menor será a possibilidade da resina escoar e portanto maior o stress da contração.
· Numa forma de bolo, o bolo vai crescer pra cima. É a mesma coisa de uma classe I, ela vai se expandir pra cima pq as paredes todas são rígidas. O stress vai ser maior.
 (
área de união entre a cavidade e a resina
) (
Fator C = ______________________
)
 (
= 5
) (
1
) (
Área da resina livre de contato com a cavidade
)
 O fator C < 1 é considerado bom. Classe I é onde tem o maior fator C.
 Como minimizar isso? Usar um bom adesivo (conhecer as propriedades desse adesivo), agitar o adesivo antes de usar, mantê-lo fechado. Se deixar o adesivo aberto o solvente escapa e ele não vai mais servir.
Soluções: 
· Adesivo com força de polimerização maior do que a força de contração;
· Técnica incremental;
· Intensidade de luz aumentada gradativamente;
· Intensidade de luz acima de 400mw/cm²
 Eu quero um adesivo que quando eu fizer uma força ele continue unido.
 Técnica incremental: 
· Vai fazendo incrementos oblíquos pra diminuir o fator C. Vai colocando de cúspide em cúspide. No início eles não podem ficar unidas uma com a outra.
· Diminui o fator C e faz a escultura do dente.
 Resinas “flow”:
· Tem pouca carga, não tem resistência mecânica
· Indicação: restauração de classe V (erosão, abrasão), restauração preventiva, reparo de porcelana, restaurações tipo túnel (onde a crista marginal vai estar boa, vai preservar a estrutura)
· Contrai muito
· Vende em serigas
· Tem que fazer o condicionamento ácido + sistema adesivo
Obs: em classe II sempre tem que adaptar matriz e cunha
PAREI EM 29 MINUTOS- Bianca
A PARTIR DAQUI- Erica
Condicionamento ácido para cavidade média, depois lava e seca, aplica-se sistema adesivo, leve jato de ar, fotopolimerização,depois coloca-se os incrementos. Coloca o primeiro e fotopolimeriza, o segundo e fotopolimeriza sem encostar e assim por diante. Tem pessoas que colocam e já vai os quatro (incrementos) de uma vez só, mas sem encostar, quando a cavidade é grande. 
Às vezes os sulcos são pigmentados, e os CD tem que ter muito cuidado, porque às vezes a gente acha bonitocom os sulcos mas o paciente não, ele gosta do dente todo branco.Logo, tem que ter cuidado ao usar esses corantes. Uma outra dica é então a gente colocar uma resina mais opaca, aí pode-se colocar esse corante e na ultima camada usar uma resina transparente, porq daí eu vou dar essa continuidade ao esmalte pra disfarçar a resina do dente, porque nos dentes posteriores não faço bisel como eu faço no dente anterior, não se pode fazer. Daí posso colocar a resina transparente porque não vê a diferença, aí parece mais natural.
-Vídeo..........
Comentarios durante o vídeo: Uma restauração em resina bem feita dura também, mas tem que ser feito isolamento... O amálgama "aceita ser maltratado", a resina não. 
É Importantíssimo o uso do pincel, tbm nos posteriores. Lembrando que: Não se faz BISEL em dentes posteriores.
Aí aqui nós temos uma classe II, usa-se o acido, adesivo... Depois que eu colocar o sistema adesivo, aí vou adaptar a matriz e o porta matriz, certo? Tem pessoas que preferem adaptar e depois fazer o condicionamento ácido. Eu prefiro 1° fazer o condicionamento ácido e sistema adesivo, porque às vezes nas proximais está muito perto da gengiva, e a partir do momento que eu colocar a matriz e cunha eu posso não alcançar o ácido ali e é importante o condicionamento por conta da adesão.Então eu particularmente, prefiro 1° fazer condicionamento ácido, depois adesivo e polimerizar. Mas é importante adaptar. E isolamento absoluto sempre.
Aí aqui nós temos uma restauração de amalgama, que iríamos fotografar o inicio, só que eu sou agitada e Alexandre só chegou depois. Mas era amálgama, né? Endurece muito rápido. Aí fez do jeito q não gosto, primeiro adaptou.
Aí aqui tá um outro Vídeo mostrando fazendo na proximal, porque falamos da oclusal, e a proximal como é?....
Comentários: Aí numa resina composta é diferente do amalgama. Quando é uma classe II, começa logo pelas proximais e fecho as proximais. Aí só posso tirar matriz com (ou e ?) porta matriz, porque polimerizei. Então começo fazendo o incremento , polimerizo, coloco outro, polimerizo, aí fechei, fotopolimerizei, posso tirar. Com amálgama não posso. Aí coloquei a resina composta, a que tá em contato com o oxigênio, a camada bem fininha dela ñ polimeriza, coloca o incremento por cima. Aí aqui embaixo polimerizo, só q a ultima vai ficar sem polimerizar. Só que esta camada é tão fina que ela vai ser retirada através do polimento. Pode-se colocar( o ideal é ) tbm KY (?) gel na ultima camada que ele ñ é gorduroso.Qual a função dele? bloquear o oxigênio. Coloco e polimerizo, jogo um jato de ar e vai sair. Daí eu polimerizei tds as minhas camadas. Daí faz-se o ajuste oclusal, e numa outra sessão acabamento e polimento por completo. Tira-se os excessos grosseiros. Tem-se que adaptar a matriz e cunha porque eu não quero uma superficie de contato ou ausência eu quero um ponto de contato. Porque é horrível pra quem não tem ponto de contato, daí come uma carne, é horrível! Porque fica com aquele alimento td ali dentro. Então eu fiz condic. acido, isolamento absoluto, apliquei sistema adesivo, vou colocar minha matriz e cunha, ai vou colocando a resina na proximal com aquela espátula q vocês tem, e fotopolimerizo em cima dela... Ainda há duvidas sobre o resultado final, eu coloco em torno de 2 a 3 camadas. Ela tem a fotopolimerização em 5 mm. Quando eu utilizo uma resina flow ( porq temos a flow e a universal), aí depois coloco a universal, pq a flow ñ pode ficar nas partes mastigatórias porq tem pouca resistência. Então na resina de baixa tensão de contração, preenchimento único ou crescimento oclusal com resina universal , grande profundidade de cura, 5mm de polimerização, elevadas profundidades mecânicas, consistência muito boa e tbm tem acabamento e polimento mt bom. É economia de tempo? É! Só q a gente nota presença de material morto.
ACABAMENTO E POLIMENTO
Então no Kits TDV, tem aquelas broquinhas douradas, da série SFE (?). Então depois q naquela outra sessão fez-se o ajuste oclusal, faz. Só está pronta a restauração em resina depois do acabamento e polimento. O que se faz? Se o paciente tem 10 dentes pra restaurar, primeiro restaura os 10 dentes e depois marca uma sessão só acabamento e polimento. Com as borrachas abrasivas vou fazer o acabamento, ou com s brocas douradas melhorando a minha escultura se necessário. Do mais grosso pro mais fino. Não precisa isolar durante esse procedimento, mas é bom. No final posso tbm pegar os discos de feltro colocar nas taças e fazer meu polimento. Tem-se selantes de fóssulas e fissuras nós temos tbm os selantes de superfície. Pra quê? Se tiver alguma trinca esse selante vai fechar. Então qdo terminar tudo, eu fizer meu acabamento e polimento, eu vou fazer condicionamento ácido da superficie oclusal, lavar, secar e aplicar esse selante, o de superfície ñ o de fossula e fissura. Coloco então o jato de ar e fotopolimerizo. Aí então minha restauração tá devidamente terminada.

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