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Anatomia do Sistema Renal

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Prévia do material em texto

UFRJ – UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO 
LIZ JUNGER MOURÃO
ANATOMIA
Anatomia do Sistema Renal
• O sistema urinário é composto por 2 rins, órgãos retroperitoneais. Sua altura varia de T12 até L3. 
Rins 
- Têm aproximadamente 10 a 11 cm de comprimento, 5 a 6 cm de largura e 3 a 2,5 cm de espessura: 
- Possuem formato de grão de feijão, onde apresentam uma margem lateral convexa e uma margem medial côncava – local onde entram estruturas vasculho-nervosas. 
- O polo superior do rim tem contato com a glândula suprarrenal. 
- Entre eles há estruturas como a veia cava inferior e a artéria aorta, 
- Relaciona-se com estruturas musculares da parede posterior do abdômen. 
• Os rins são os locais onde ocorre a produção de urina, além de ser considerado um órgão endócrino, pois libera renina e outros fluidos. 
• Para drenar a urina produzida nos rins, há dois ureteres – ductos de paredes espessas, aprox. 30 cm – que vão em direção à bexiga urinária – órgão circular localizado na pelve menor, responsável por armazenar urina. 
• Saindo da bexiga urinária, está a uretra – difere de tamanho de acordo com o sexo – para excretar a urina que ficou armazenada temporariamente na bexiga urinária. 
Localização 
• Órgão retroperitoneal. O peritônio passa sobre a face anterior de cada rim (direito e esquerdo)
- O pâncreas também é um órgão retroperitoneal, mas na figura é possível observar que ele está anteriormente ao rim – principalmente ao rim esquerdo. 
- O baço está lateralmente ao rim esquerdo. 
- O estômago está anterior ao pâncreas e como consequência ao rim esquerdo. 
- Cada rim está embebido em uma gordura, que os auxilia a fixar-se na sua posição natural. É uma gordura diferente da subcutânea, mais fibrosa. Ela vai dar sustentação e amortecimento para cada rim.
Relações 
• Órgãos/Estruturas relacionados com o rim direito: - O fígado cobre a parte superior, mais na posição da glândula suprarrenal; 
- A veia cava inferior tem uma proximidade com a glândula suprarrenal; 
- Parte do colo ascendente, flexura direita e uma pequena parte do colo transverso; 
- Parte descendente do duodeno; 
- Intestino delgado, ocupa toda a região central; 
- Vesícula biliar.
- Glândula suprarrenal; 
• Órgãos relacionados com o rim esquerdo: 
- Pâncreas (cauda) está anteriormente ao polo superior do rim. 
- Glândula suprarrenal, que apresenta maior afinidade com o rim. 
- O baço, superior e à esquerda. 
- Estômago ocupando toda a parte anterior. 
- Flexura esquerda, parte do colo transverso, colo descendente e uma pequena parte do polo inferior do rim teria contato com o jejuno, que é a segunda parte do intestino delgado. 
- As fissuras são os locais onde o peritônio foi rebatido, ao tirar vísceras retroperitoneais.
• Vista posterior: 
- O rim esquerdo está em torno de um centímetro mais elevado que o direito, por conta do fígado. Ao estar mais elevado, o rim esquerdo tem uma relação na sua face posterior com a 11 e 12 costelas. O rim direito, por estar mais abaixo, só se relaciona com a 12 costela. 
- As outras cores (no slide) representam a relação desses rins com a musculatura que faz parte da parede posterior do abdômen (de medial para lateral): M. Psoas maior; M. Quadrado lombar, M. Transverso do abdome (mais interno). 
• Além disso, a face posterior do rim, mais inferiormente, tem relação com dois nervos: o nervo ílio-hipogástrico – que está mais superiormente e paralelo a ele, mais inferior, o nervo ilioinguinal, que segue para a região inguinal. 
• Em pessoas magras é possível palpar o polo inferior do rim, aprox. 2 ou 3 cm acima da crista ilíaca. 
• O rim está envolvido por uma gordura fibrótica que dá mais sustentação e permite com que ele fique estável na região.
• Além da gordura, é circundado por uma fáscia, que apresenta uma lâmina anterior e uma lâmina posterior. Essas lâminas prosseguem para a linha mediana do abdome e são contínuas com os principais vasos e suas ramificações. Lateralmente, essas lâminas se unem e prosseguem junto com a fáscia transversal – fáscia mais grossa que reveste a face interna do M. do abdome.
• A fáscia separa a gordura que circunda o rim em uma gordura perirrenal – localizada dentro das duas lâminas de fáscia e a gordura pararrenal – externamente às duas lâminas de fáscia. 
- Essas gorduras são chamadas de cápsula adiposa, como um todo (para + peri). 
• Corte coronal: 
- Visualiza-se o rim e a glândula suprarrenal. Lâmina posterior e lâmina anterior da fáscia. 
- Gordura perirrenal (interna) e pararrenal (externa). 
- As lâminas se unem superiormente e se ligam à face que recobre a superfície interna do diafragma. 
- As glândulas suprarrenais têm uma maior aderência às lâminas do que ao próprio rim. Em pessoas muito magras onde há uma redução significativa dessa gordura, o rim pode descer pela fáscia e ficar alojado na pelve, já que as lâminas não se unem inferiormente – permitindo que esse rim desça, condição chamada de ptose renal, que pode prejudicar a vascularização e obstrução do ureter, por conta de dobras que podem ocasionar na descida desse rim, impedindo a descida da urina para a bexiga. Nesses casos, a suprarrenal permanece no seu local pela grande aderência à fáscia. 
• O rim é coberto também por uma cápsula fibrosa. 
Características 
• Referente à imagem acima, é possível observar: 
- O rim possui margem lateral convexa e uma medial que mais centralmente é côncava e polos convexos. 
- A parte côncava serve para a formação do hilo, que é o local de entrada de estruturas vasculho-nervosas, assim como a pelve renal – parte do sistema coletor do rim.
 - Cada rim tem uma face anterior e posterior, polos inferior e superior. 
Estrutura interna
• Observa-se que: 
- A margem medial é a entrada onde as estruturas vasculho-nervosas e os ductos coletores se relacionam com o rim, região chamada de hilo. 
- O seio renal é o local onde estão localizados os sistemas coletores – cálices, e o sistema vascular e nervoso que vão se ramificando para todas as áreas do rim. 
- Os espaços que não são preenchidos por essas estruturas acabam tendo a presença de gordura, dando suporte aos vasos e ductos. 
- O rim pode ser separado em uma parte cortical, mais externa e uma parte mais interna, chamada de medula. 
- A medula é onde tem as estruturas piramidais, chamadas de pirâmides renais. A base dessas pirâmides está voltada para o córtex e o ápice para o interior do sistema coletor. A urina vai ser formada dentro desses tecidos (mais na base) e um sistema de tubos vai drenar para o ápice da pirâmide, mais arredondado, chamado de papila renal. 
- Na papila se abrem diversos orifícios pequenos, ou seja, é uma superfície cribriforme, toda perfurada. Diversos sistemas coletores se abrem nos orifícios e assim a urina será drenada para os cálices renais (maiores ou menores) – sistema tubular direcionado para a estrutura afunilada e achatada, chamada de pelve renal. 
- Cada cálice menor está relacionado com o ápice de cada pirâmide, ou seja, uma papila renal. 
- Dá para ver na imagem: 3 cálices menores se unem para formar um cálice maior; 2 cálices se unem e formam um cálice maior e a união desses cálices maiores formam a pelve renal, que é toda a estrutura. Ela vai se afunilando até formar um tubo único, o ureter. O ureter será direcionado para a bexiga urinária. 
- Geralmente, têm-se entre 3 e 5 cálices menores que se unem e formam aprox. 3 a 2 cálices maiores. Esses cálices maiores se unem e formam a pelve renal, a qual se transforma em ureter e segue até a bexiga urinária. 
- Entre as pirâmides renais estão as colunas renais, áreas de continuidade do córtex renal para a região medular. 
Néfrons corticais 
• É possível observar microscopicamente a unidade funcional do rim, que tem em torno de 1 milhão desses: Néfrons. 
• Na imagem é possível observar um nervo cortical, mais na região do córtex. Menor do que o justamedular.
• Os néfrons são um sistema tubular. Na parte mais proximal tem uma estrutura com forma de C, onde a concavidade tem um sistema vascular, chamado de glomérulo. 
- No glomérulovão chegar um enovelado de vasos sanguíneos. 
- Da cápsula glomerular sai um sistema tubular: ductos contorcidos proximais, ducto descendente, ducto ascendente – formato de U, ductos contorcidos distais, até prosseguir em um ducto coletor único que se direciona para a papila renal, que vai se abrir no cálice menor.
• O excesso de líquido que precisa ser eliminado por meio da urina, chega pelos vasos sanguíneos e o excesso de água passa para o sistema coletor. 
• Com a liberação do hormônio ADH, o líquido que entrou no sistema coletor pode ser reabsorvido. 
• Essas estruturas recebem um alto grau de vascularização. 
Néfrons justamedulares
• Mais próximo da base da pirâmide renal. 
• A alça de Henle prossegue para o interior da pirâmide renal. 
• Esse néfron é mais longo. 
Comparação 
• Na imagem é possível observar a diferença de tamanho entre os tipos de néfrons. 
• Ambos no final do sistema tubular vão direcionar para um ducto coletor único. Esse sim prossegue em direção à papila renal. 
• O cálice menor, em seguida, recebe a urina formada. Que vão se unir para formar um cálice maior. 
Rim lobado de criança 
• Rim lobado, comum em crianças. 
• Com o desenvolvimento ele muda sua superfície para um formato mais liso. Contudo, alguns traços podem permanecer na vida adulta, menos proeminente.
Vascularização 
Rim 
• Cada rim recebe uma artéria renal, que sai da margem lateral da aorta abdominal. A direita é mais longa que a esquerda – ela vai passar posteriormente à veia cava inferior em direção ao hilo renal direito, enquanto a esquerda é mais curta – está posterior à veia renal esquerda. 
• A veia renal direita é bem curta, tem 1/3 do tamanho da veia renal esquerda – bem maior. Elas se originam do hilo renal e seguem em direção à veia cava inferior. Contudo, a veia renal esquerda passa anteriormente à artéria aorta e sob (abaixo) a artéria mesentérica superior. 
- A veia renal esquerda pode ser facilmente obstruída pela artéria mesentérica superior, que pode prensá-la na parede anterior da aorta. Com isso, o retorno de sangue será prejudicado. Sendo assim, outras estruturas podem ser afetadas, já que por exemplo, a veia gonadal se abre na veia renal, assim como a veia que drena a glândula suprarrenal. 
Variações da artéria renal 
• Normalmente a artéria renal segue em direção ao hilo e ali se ramifica em 5 ramos (apical, inferior, 2 centrais – anterior superior e anterior inferior, posterior). 
• Porém, essas artérias podem se originar antes de chegar ao hilo, saindo da artéria renal ou diretamente da aorta.
- Bifurcada; 
- Artéria renal polar superior ou inferior; 
Variações de veias 
• Veia renal esquerda pode se bifurcar, tendo uma parte que passa anterior e posterior à aorta. 
• Veia renal esquerda que em vez de prosseguir para a veia cava inferior, vai drenar para a veia ilíaca comum. Ou a veia chega um pouco acima da veia ilíaca comum, drenando no início da veia cava inferior. 
• Ou passa posteriormente à artéria aorta.
Parte interna do rim 
• A artéria renal, depois de entrar pelo hilo, vai se dividir em cinco ramos segmentares: 
- Apical: artéria do segmento/polar superior. 
- Central: artéria segmentar ântero-superior e a artéria segmentar ântero-inferior. 
- Inferior: Artéria segmentar/polar inferior. 
Irrigam a face anterior. 
- Posterior: Ramo maior, artéria renal segmentar posterior. 
• Próximo das pirâmides, cada artéria segmentar se divide em artérias interlobares – 2 a 3 que seguem em direção ao ápice de cada pirâmide. 
• Cada uma dessas artérias interlobares vão suprir artérias arqueadas – elas prosseguem na lateral de cada pirâmide e faz um arco sobre a base de cada pirâmide. Essas artérias arqueadas quase nunca anastomosam entre si. 
• Essas artérias arqueadas suprem artérias interlobulares, pequenos ramos que saem delas e vão em direção ao córtex e às colunas renais. 
• Cada artéria interlobular têm pequenas ramificações que saem lateralmente e seguem em direção ao néfron. 
Zoom em uma pirâmide renal 
• É possível observar: 
- Artérias arqueadas; 
- Diversas artérias interlobulares, que estão emergindo das arqueadas. 
- Pequenos vasos eferentes e aferentes que chegam para formar o glomérulo, um emaranhado de vasos sanguíneos que chegam na cápsula renal (forma o glomérulo).
- Pequenas artérias - Peritubulares e retas, que são todas as pequenas artérias na parte inferior que nutrem o sistema tubular que compõe o néfron, para que seja coletada a urina em direção à papila renal. 
Cálculos renais 
• Localizados na pelve renal, perto aos cálices maiores e menores. 
Ureteres 
• Emerge do hilo renal. 
• Prolongamento da pelve renal. 
• Cada ureter desce paralelamente à coluna vertebral, a 5 cm dos processos transversos das vértebras. Entram na pelve renal até a bexiga urinária. 
• O curso desse ureter desde a pelve renal até a bexiga pode apresentar 3 pontos de constrição: 
- 1: Quando o ureter se une com a pelve renal – junção pelve-uretérica, ponto de estreitamento. Embora a união seja pouco definida, há uma alteração e pode causar constrição. 
- 2: Quando o ureter atravessa a borda superior da pelve e cruza os grandes vasos dessa região (vasos ilíacos). Ao estar em contato com as estruturas há a constrição. 
- 3: Quando o ureter entra na parede muscular da bexiga urinária. 
• Esses três pontos são locais potenciais para que um cálculo renal venha obstruir o sistema tubular.
Ureteres em homens 
• A única estrutura que passa medialmente a eles é o ducto deferente, que também prossegue para o fundo da bexiga urinária, para se encontrar com a próstata e glândulas seminais. 
Ureteres em mulheres 
• O ureter passa inferiormente à artéria uterina, o que pode ser problema ao intervi-lo, já que pode lesar a artéria uterina, de forma inesperada. 
Comparação 
• Observa-se: 
- Lado direito (sexo masculino): O ducto deferente cruzando medialmente ao ureter. 
- Lado esquerdo (sexo feminino): a artéria uterina passa superiormente ao ureter. 
Vascularização do ureter 
• Superiormente à Artéria ilíaca comum é a parte abdominal do ureter. Abaixo dela é a parte pélvica. 
• Parte abdominal: 
- A vascularização emerge da artéria renal, da artéria gonadal, artéria aorta e da ilíaca comum.
- Sempre medial para lateral.
• Parte pélvica: 
- A vascularização emerge de vasos da artéria ilíaca interna e seus ramos. 
- A posição dos ramos é lateral para medial. 
Durante cirurgias que há a necessidade de manipulação do ureter, se for rebater para um dos lados, deve ser feito para próximo da aorta (na parte abdominal) e lateral (na parte pélvica). Ele deve ser deslocado para perto da origem das artérias que o suprem. Isso para evitar o arrebentamento dos vasos ao puxá-los, mesmo que eles estejam bem anastomosados. 
Bexiga urinária 
• O ureter prossegue para a base posterior da bexiga urinária e entra na parede muscular dela. 
• Observa-se: 
- O ureter passa externamente ao ducto deferente e logo entra inferior a ele e superior à glândula seminal. Penetra nas laterais da bexiga urinária. Há em torno de 5 cm entre um ureter e outro – externamente. 
- Esse ureter prossegue uma distância de aprox. 2 cm intramuscular, até se abrir na face interna da bexiga urinária, onde cada abertura estará em uma distância de 2 cm +/-. 
• Isso é importante porque ao encher-se a bexiga, o espaço se fecha intramural se fecha e impede com que a grande pressão de urina ocasione um fluxo retrógrado em direção ao rim. 
Características 
• Encontra-se na cavidade pélvica, apoiada no diafragma pélvico, posteriormente à sínfise púbica. 
• Alojada mais centralmente ao arcabouço ósseo pélvico.
• Na imagem é possível observar o diafragma pélvico, que é um conjunto de músculos (levantador do ânus e coccígeo). Esses mm. que darão sustentação à bexiga urinária. 
- O M. levantador do ânus é formado pelos músculos: iliococcígeo, pubococcígeo e puborretal. 
• Esses músculos deixam um hiato urogenital em formato de U, coberto pela membrana do períneo. 
• Nesse local só há espaço para a uretra, a vagina no caso das mulheres e o reto – parte dotrígono posterior. 
• Observa-se: 
- Hiato urogenital entre a musculatura do diafragma pélvico. 
- A bexiga estará na parte anterior. 
- Caso masculino, com somente uma abertura para saída da uretra. Os ureteres levam a urina à bexiga e a uretra – tubo único – drena a urina da bexiga para o exterior. 
• Alguns ligamentos – espessamento da fáscia que recobre a musculatura do diafragma pélvico, vão ajudar na fixação da bexiga: 
- O ligamento pubovesical medial – que sai da margem inferior do púbis em direção ao colo da bexiga. 
- O ligamento pubovesical lateral – localizados mais lateralmente e prosseguem para o colo da bexiga. E ajudam na sustentação, fixação e estabilidade desse órgão nessa região.
• Há outros ligamentos: 
- Ligamento pubovesical: localizado na mulher. Medial. 
- Ligamento puboprostático (no homem). Obs: percebam que a próstata se encontra em contato com o colo da bexiga urinária. Segue em direção a próstata. 
Localização 
• Nas mulheres: 
- Encontra-se posteriormente à sínfise púbica, no espaço retropúbico, com uma quantidade de gordura que da sustentabilidade, além de acomodar seu aumento de tamanho quando está cheia de urina. 
- Face anterior da bexiga urinária têm-se a vagina. 
- Superiormente à bexiga tem o útero. 
- Durante a gravidez, o útero empurra a bexiga urinária e aumenta a frequência da urina. 
• Nos homens: 
- Encontra-se posteriormente à sínfise púbica, no espaço retropúbico, com uma quantidade de gordura que da sustentabilidade, além de acomodar seu aumento de tamanho quando está cheia de urina. 
- A face posterior está em contato com o reto, separado pela fáscia retovesical, que protege a disseminação de câncer de próstata para o reto.
Continuação de características 
• Quando está vazia, fica quase completamente na região pélvica, no plano do púbis. 
• Quando se eleva pode chegar até o umbigo, suportando em torno de 500 ml de urina. 
• Quando vazia, assume um formato tetraédrico. 
- Apresenta superfície superior. 
- Colo da bexiga, mais inferiormente. 
- Posteriormente, a base, onde entram os ureteres. 
- Ápice, mais anteriormente. Contêm o ligamento umbilical mediano, resquício embrionário. 
- Entre a base e o ápice, há o corpo da bexiga urinária. 
- Em transparência estão os 2 óstios dos ureteres que estão alinhados superiormente e na direção central, o óstio interno da uretra. 
- A distribuição desses óstios forma um trígono, chamado de trígono da bexiga. Essa região é mais lisa que todas as outras partes da bexiga urinária (internamente), já que a bexiga é basicamente um órgão muscular, pois precisa se contrair para expelir a urina. 
• Visão interna da bexiga: 
- Trígono, região lisa. 
- Áreas adjacentes rugosas, por conta do músculo detrusor. 
- Aberturas dos óstios, dos ureteres e da uretra centralizado.
• Hiato urogenital, por onde atravessa a uretra. 
• Membrana do períneo, com a passagem da uretra, sendo que nas mulheres também há uma abertura para a vagina, posterior a da uretra. 
• Membrana do períneo e o corpo perineal – estrutura musculo-tendínea de união de todos os músculos que formam o leito da bexiga. 
• Observa-se: 
- Membrana do períneo, que cobre o hiato urogenital. 
- Imagem superior membrana do períneo feminina, a inferior masculina. 
- A região superior à membrana do períneo é chamada de região profunda do períneo. A parte inferior é a região superficial do períneo. 
- A região superficial está fixado os órgãos reprodutores externos, masculino e feminino. 
- Na região interna tem diversos músculos que são esfincterianos. 
- No homem, como só tem a passagem da uretra, tem um esfíncter externo para a uretra, que é circular e pequeno. O restante do espaço profundo do períneo é preenchido pelo músculo transverso profundo do períneo, que vai contribuir para a região esfincteriana. 
- Nas mulheres, apresenta um número maior de músculos. Além de ter o músculo esfíncter externo da uretra, tem o esfíncter uretrovaginal – músculo circular que envolve o óstio da uretra e a abertura para a vagina; e o compressor da uretra – sai das extremidades da membrana do períneo, prossegue anteriormente e segue para a lateral. Além desses tem a musculatura profunda do períneo que vai se misturar com todas as fibras de músculos esfincterianos. 
Toda essa musculatura é para evitar as incontinências urinárias, principalmente após o parto, onde ocorre um desarranjo dessa musculatura.
Uretra 
• Há uma imensa diferença de tamanho, com relação ao sexo. Na mulher tem em torno de 4 cm e no homem em torno de 15 a 22 cm. 
• Emerge do óstio interno da uretra na bexiga urinária. 
• Na mulher ela atravessa a membrana do períneo e se abre no óstio externo da uretra, entre o clitóris e a abertura da vagina, em uma região chamada de vestíbulo do pudendo. 
• Nos homens, ela tem: uma parte pequena pré-prostática, mede em torno de um centímetro; uma parte prostática, que passa por dentro da próstata, em torno de 4 cm; uma parte membranosa, que está passando na membrana do períneo, 1,5 cm; parte esponjosa, que passa dentro do corpo esponjoso, 15 cm. Essa uretra tem uma parte mais dilatada proximalmente, exatamente no bulbo do pênis e uma segunda dilatação na fossa navicular/glande do pênis. Depois, se abre no óstio externo da uretra na glande do pênis. 
O homem tem o esfíncter interno da uretra, envolvido com a próstata. Ele é importante porque ao ocorrer a ejaculação, ele se contrai, para que o sêmen tenha um caminho único, para o exterior e não siga para dentro da bexiga. 
Uretra masculina 
• Uretra atravessando a próstata: 
- A uretra tem uma crista uretral, prega da parede posterior que se dilata, como colículo seminal. Essa prega junto ao colículo formam os seios prostáticos – laterais, que abrem os ductos glandulares da próstata. 
- O utrículo prostático é um órgão residual existente na uretra prostática. É uma estrutura hipoplásica sacular, que se abre através do orifício do utrículo prostático. Corresponde na mulher ao útero. É uma pequena bolsa de fundo cego que se abre no colículo seminal. 
- Abaixo de utrículo vai estar a abertura dos ductos ejaculatórios.
• Corte coronal na bexiga e uretra do homem: 
- Visualiza-se uma pequena parte da uretra, aonde ela chega no bulbo do pênis, que tem uma dilatação, e seguiria posteriormente para o pênis. 
- O óstio externo da uretra abrindo na glande do pênis. 
Uretra feminina 
• Corte coronal na bexiga e uretra da mulher: 
- Uretra bem curta, abrindo no vestíbulo pudendo. 
• A uretra feminina contém: 
- Glândulas uretrais, que vão lubrificar a uretra. 
- Óstio externo da uretra, entre os lábios menores, na região chamada de vestíbulo. 
- Abertura da vagina. Delimitada entre os lábios menores.
- Abertura da glândula parauretral que vai lubrificar essa região. 
Vascularização 
Bexiga urinária 
• A irrigação ocorre principalmente pelas artérias vesical superior e inferior, que são ramos do tronco anterior da artéria ilíaca interna (ramo da artéria ilíaca comum). 
• Essa artéria ilíaca interna se divide em anterior e posterior. Do tronco anterior há diversos ramos. (Artéria obturatória, umbilical, vesical superior, vesical inferior, uterina, retal média, pudenda...)
• A artéria vesical superior vai irrigar a parte superior e anterior da bexiga. Já a artéria vesical inferior vai nutrir mais a base e o colo da bexiga urinária. 
- A artéria vesical inferior é substituída pela artéria vaginal nas mulheres (ramo da artéria uterina ou da ilíaca interna). Ela não é presente nas mulheres. 
• A drenagem venosa ocorre pelas veias que seguem o mesmo padrão das artérias. Porém, há a formação de certos plexos, como o plexo que mistura os vasos prostáticos com a bexiga, drenando junto ao plexo retal e seguem em direção às vias mais superiores – ilíacas, ilíacas comuns, veia cava. 
• A drenagem linfática, principalmente os ureteres e os rins são drenados para os linfonodos lombares, que são os aórticos e cavais.
Rim 
• Os principais vasos linfáticos seguem as artérias do interior do rim e se dirigem para os linfonodos lombares. 
• A inervação do rimvem dos segmentos de T10 a L1, recebendo uma inervação simpática que fazem conexões com os gânglios – mesentérico superior, celíacos. 
• Dentre os nervos esplâncnicos, estão os nervos imo, maior e menor – o imo conduz fibras dos segmentos mais inferiores, a nível de T11-L1/L2, que prossegue para o rim. 
• Os ureteres também são inervados por esses segmentos mais inferiores, de T10 a L1, que prosseguem diversos plexos hipogástricos nessa região. Estão relacionados a regulação de fluxo sanguíneo, inervação simpática. 
• O SN Simpático vai inervar os vasos sanguíneos, causando vasoconstrição. 
• A inervação parassimpática é oriunda dos segmentos S2 a S4, que entram no plexo nervoso por meio de nervos esplâncnicos pélvicos. 
• A principal função de uma inervação parassimpática é a contração da musculatura da bexiga urinária para excretar a urina. 
• Logo, inervação simpática é regulação vascular. A parassimpática, para contração da bexiga. 
• O reflexo da bexiga cheia e a dor seguem as vias parassimpáticas -vias inconscientes e assim acontece a vontade de urinar. Contraindo a musculatura quando desejável para que ocorra a micção.
• As regiões abaixo da linha pontilhada de dor pélvica (abaixo do peritônio) seguem as vias parassimpáticas, porém nem sempre chega à consciência, nas crianças, por exemplo, é involuntário. Com o tempo vai aprendendo a controlar. Acima dessa linha de dor pélvica, já é inervação simpática que chega à consciência. As dores seguem as vias simpáticas que saem de T10 a L1. As dores dessa região são sentidas e reconhecidas. 
• Essas dores seguem as vias simpáticas que estão saindo a nível de T10 a L1.

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