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PREPARO DOS DESCANSOS OCLUSAIS, INCISAIS E DE CÍNGULO Descanso: pequeno “nicho”, dentro do qual o apoio se localizará, sem alterar a forma anatômica do suporte; As cargas mastigatórias serão transmitidas axialmente ao dente suporte através do apoio; O preparo dos planos guias deve vir antes do preparo dos descansos; Pode ser preparado sobre esmalte, sobre metal (coroas ou restaurações da amálgama) O assoalho do descanso deve ser arredondado, em forma de colher, para facilitar a higienização: Funções dos nichos: Alojar o apoio; Orientar a força mastigatória ao dente pilar Aumentar as condições de suporte e de estabilidade da PPR. Preparo dos descansos oclusais: São nichos preparado sobre a superfície oclusal dos dentes posteriores, pré-molares e molares; São usadas pontas diamantadas, de forma e tamanhos adequados ao volume da coroa a ser preparada; Sequência de preparo: 1 – a ponta diamantada esférica é aplicada na parte mais profunda da fosseta; 2 – a haste da broca forma com o longo eixo do dente um ângulo de 45º 3 – aprofunda-se a broca numa extensão correspondente à metade do seu diâmetro total - 0,75mm para molares e 0,50 mm para pré-molares Traciona-se a broca em sentido proximal, até que o desgaste fique em 1,5mm de profundidade para os molares e 1mm para os pré-molares; Preparo dos descansos de cíngulos: Descansos de cíngulo aplicados sobre esmalte requerem a existência e de cum cíngulo bem desenvolvido; Sequência de preparo: 1 – usa-se um broca diamantada cone invertido, com as bordas arredondas; 2 – o preparo deve ter ângulos arredondados, para facilitar o polimento e adaptação do apoio, e a manutenção da higiene. 3 – o formato do preparo é um “V”, de mesial para distal (meia lua); 4 – realiza-se o acabamento usando-se um ponta diamantada em formato de “chama de vela”; 5 – ao final do preparo, numa vista palatina, os aspectos do nicho é de “meia-lua”; Preparo do descanso incisal: É o descanso preparado sobre as superfície incisais dos dentes anteriores de canino a canino. Deve-se optar pelos descansos de cíngulo, por razões estéticas e mecânicas; Em casos de sobremordidas profundas, onde não há espaço entre os dentes antagonistas, é realizado os descansos incisais; Usam-se pontas diamantadas tronco-cônicas; Sequência de preparo: 1 – a ponta diamantada deverá formar com o longo eixo do dentes um ângulo de 90º; 2 – a redução inicial deverá ter uma profundidade de 1 a 2 mm, em função do tamanho coronário; 3 – o desgaste inicial é feito somente em esmalte 4 – o corte inicial é feito a uma distância de 2 a 3 mm do ângulo incisoproximal; 5 – a ponta diamantada deverá formar com o longo eixo do suporte um ângulo de 45º, por palatino, coincidido com a aresta palatina do desgaste inicial; 6 – movimenta-se ligeiramente a broca em torno da posição inicial, de maneira a arredondar o preparo, que se tornará uma extensão palatina da redução inicial; 7 – a broca forma, com o longo eixo do dente um ângulo de 45º por vestibular, de modo que o assoalho do preparo fique de forma convexa, no sentido vestíbulo-lingual 8 – em seguida, arredonda-se os ângulos ou arestas mesiais e distais, com um broca diamantada em formato de pêra; 9 – ao final do preparo, o nicho deverá ser convexo no sentido vestíbulo-lingual e côncavo no sentido mesio-distal. Modificações das forma anatômica dos dentes suporte não rententivos: Nem sempre os dentes suportes tem condições anatômicas ideias retentivas necessária; 1 – restaurações classe V: Muito utilizados em casos de extremidade livre, com caninos, ou pré-molares; (usado em classe I ou II de kennedy) 2 – coroas totais: Utilizados para adequar o contorno das superfícies axiais dos dentes suportes; A coroa é confeccionada com retenção adequada, os descansos são mais bem preparados e polidos; As coroas podem ser totalmente metálicas, metalo- plásticas ou metalo-cerâmicas; A coroa preparada com o descanso já finalizado, com profundidade adequada.
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