Buscar

Preparo de Boca para PPR II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Um plano de tratamento bem elaborado deve conter a sequência dos trabalhos a serem executados sobre os dentes selecionados para suporte do aparelho. 
 Estes trabalhos constam igualmente da adoção de medidas cujo objetivo é o de propiciar aos dentes suportes melhores condições biostáticas, em função das cargas que irão, obrigatoriamente, incidir sobre eles, por meio dos grampos da prótese parcial removível.
 As cargas a serem exercidas sobre estes dentes devem ter o que se convencionou chamar de “sentido axial”, ou seja, elas deverão ter sua direção paralela ao longo eixo dos dentes suportes.
 Aplicação da carga no ponto da superfície oclusal ou incisal ou ainda na região. de cíngulo, conforme o caso, mais próximo possível do longo eixo do dente. 
 Planos-guias: superfícies determinadas sobre as faces axioproximais dos dentes suportes, por desgaste da convexidade anatômica normal destas faces. Estes planos se relacionarão com o corpo do grampo e os conectores menores. 
 Objetiva criar uma única via de inserção e retirada do aparelho protético, como um todo, que deslizaria, de maneira suave, guiado pelos diversos planos sem contos com possíveis áreas de interferência.
 Desgastes paralelos de 2 a 3mm no esmalte dentário. 
Indicações dos Planos-Guias
 O desgaste para a determinação do plano-guia, deve acompanhar a natural curvatura da superfície dos suportes no sentido vestibulolingual. 
 O braço de oposição de um grampo deve ter seu limite mais cervical coincidente com o limite do terço médio e gengival da face lingual ou palatina. 
 Faz-se o desgaste da face palatina, com uma ponta diamantada, assim, a linha equatorial é deslocada para gengival, para tornar-se adequada ao braço de oposição. 
 Na face vestibular, a “ponta ativa” do grampo deve se situar no limite entre o terço médio e o terço gengival, ou um pouco abaixo desse limite. É necessário algum desgaste nessa área, se houver retenção excessiva. 
 Descanso: pequeno “nicho”, dentro do qual o apoio se localizará, sem alterar a forma anatômica do suporte. 
 Esta efetividade vincula-se diretamente à garantia de que as cargas serão transmitidas axialmente ao suporte, ou ainda, que o princípio biomecânico de fixação fique plenamente assegurado durante a função mastigatória. 
 É fundamental estabelecer, desde já, que na sequência do preparo biostático dos dentes suportes, o preparo dos planos-guia e adequações das linhas equatoriais deve obrigatoriamente preceder o preparo dos descansos, pois estes preparos podem resultar em um certo grau de redução da superfície oclusal do suporte e uma diminuição da extensão mesiodistal do descanso. 
 Pode ser preparado sobre esmalte ou sobre metal (coroas ou restaurações de amálgama). 
 Quando o descanso for preparado diretamente sobre esmalte o assoalho do deve ser arredondado, em forma de colher, para facilitar a higienização. 
 Chamam-se descansos oclusais os “nichos” preparados sobre a superfície oclusal dos dentes posteriores, pré-molares e molares.
 São usadas pontas diamantadas, de forma e tamanho adequados ao volume da coroa a ser preparada. 
Sequência de Preparo
1. A ponta diamantada esférica é aplicada na parte mais profunda da fosseta; 
2. A haste da broca forma com o longo eixo do dente um ângulo de 45°; 
3. Aprofunda-se a broca numa extensão correspondente à metade do seu diâmetro total: 0,75 mm para molares e 0,50 mm para pré-molares; 
4. Traciona-se a broca em sentido proximal, até que o desgaste fique em 1,5 mm de profundidade para os molares e 1 mm para os pré-molares. 
 Os descansos de cíngulo, regra geral, são indiretos sendo aplicados sobre metal, mas podem também ser total ou parcialmente aplicados sobre resina composta. 
 Quando aplicados diretamente sobre esmaltes requerem a existência de um cíngulo bem desenvolvido, o que não é facilmente encontrado na prática. 
Sequência de Preparo
1. Usa-se uma broca diamantada cone invertido, com as bordas arredondadas;
2. O preparo deve ter ângulos arredondados, para facilitar o polimento e adaptação do apoio, e a manutenção da higiene; 
3. O formato do preparo é um "V”, de mesial para distal; 
4. Realiza-se o acabamento usando-se uma ponta diamantada em formato de “chama de vela”; 
5. Ao final do preparo, numa vista palatina, o aspecto do nicho é de “meia-lua”. 
 É chamado o descanso preparado sobre as superfícies incisais dos dentes anteriores, ou seja, de canino a canino. 
 Por razões estéticas e mecânicas, desde que as condições favoreçam, deve-se optar, em relação aos dentes anteriores, pelos descansos de cíngulo. 
 Em casos de sobremordidas profundas, onde não há espaço entre os dentes antagonistas, é realizado os descansos incisais.
 Usam-se pontas diamantadas tronco-cônicas.
Sequência de Preparo
1. A ponta diamantada deverá formar com o longo eixo do dente um ângulo de 90°; 
2. A redução inicial deverá ter uma profundidade de 1 a 2 mm, em função do tamanho coronário; 
3. O desgaste inicial é feito somente em esmalte;
4. O corte inicial é feito a uma distância de 2 a 3 mm do ângulo incisoproximal; 
5. A ponta diamantada deverá formar com o longo eixo do suporte um ângulo de 45°, por palatino, coincidindo com a aresta palatina do desgaste inicial; 
6. Movimenta-se ligeiramente a broca em torno da posição inicial, de maneira a arredondar o preparo, que se tornará uma extensão palatina da redução inicial;
7. A broca forma, com o longo eixo do dente um ângulo de 45° por vestibular, de modo que o assoalho do preparo fique de forma convexa, no sentido vestibulo-lingual; 
8. Em seguida, arredondam-se os ângulos ou arestas mesiais e distais, com uma broca diamantada em formato de pêra;
9. Ao final do preparo, o nicho deverá ser convexo no sentido vestibulo-lingual e côncavo no sentido mesio-distal;
 Idealmente, a chamada “ponta ativa” de um grampo deve localizar-se no limite entre o terço médio e o terço cervical, na superfície vestibular do dente suporte, como tem sido reiteradas vezes afirmado.
 Nem sempre, porém, os dentes estrategicamente localizados no arco remanescente, como potenciais de suportes da prótese, apresentam, condições anatômicas ideais para atender ao requisito de retentividade necessário. 
 As situações que mais frequentemente impõem a necessidade do emprego de restaurações do tipo Classe V são as correspondentes aos casos de Classes Il de Kennedy, em que os dentes adjacentes ao espaço protético, de extremidade livre, sejam apenas os da bateria anterior, mais comumente os caninos.
 A forma conóide destes dentes requer uma alteração na anatomia de sua face vestibular, para adequá-los à condição de suporte.
 Outro recurso utilizado para adequar os contornos das superfícies axiais dos suportes, destinados a receber grampos de prótese parcial removível, é o da construção de uma coroa total. 
 Constitui-se, na melhor maneira de se fazer esta adequação. 
 As coroas podem ser totalmente metálicas, metalo-plásticas ou metalocerâmicas;
 A coroa é preparada com o descanso já finalizado, com a profundidade adequada.

Continue navegando