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Anatomia das Artérias

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Artérias 
Anatomia 
• Sistema circulatório envolve o sistema cardiovascular 
(formado pelo coração e vasos sanguíneos) e 
sistema linfático 
• Artéria é uma estrutura cilíndrica/tubular que sai do 
coração, em sentido centrífugo (fuga do centro), e 
vai em direção a periferia; a veia sai da periferia e vai 
em direção ao coração, sentido centrípeto 
• As paredes das artérias e veias são divididas em 
túnicas - parte mais externa (túnica adventícia), parte 
do meio (túnica média) e parte mais interna (túnica 
íntima) 
1. A túnica íntima é composta por endotélio, que 
possibilita que o sangue passe dentro dos vasos sem 
causar muito atrito; lesões no endotélio, como IAM, 
AVC 
2. A túnica média possui músculo liso e fibras elásticas; 
o músculo liso é importante na vasoconstrição e 
vasodilatação, e com isso, as artérias distribuem o 
sangue para aquela região que precisa de mais 
sangue; a quantidade desse músculo e fibras elásticas 
diferenciam artérias entre si e veias 
• A artéria se une com a veia através de uma rede de 
capilares 
• Artérias grandes se dividem em artérias médias que 
por sua vez se dividem nas pequenas artérias, que 
se dividem nas arteríolas; as arteríolas chegam no 
leito capilar, onde ocorrem as trocas; logo se 
formam as vênulas, e em seguida as veias 
• A parede das pequenas artérias de algumas pessoas 
são mais contraídas, sobrecarregando o sistema das 
artérias médias e grandes, induzindo a hipertensão; o 
sódio consegue aumentar esse tônus muscular 
• Veias não dão ramos, elas recebem tributárias; veias 
menores se juntam para formar uma veia maior 
• A veia é um vaso de capacitância, logo, possui 
menos músculo liso e fibra elástica em sua túnica 
média 
 
Tipos de artérias: 
• Grandes artérias elásticas (1) 
• Artérias musculares médias (2) 
• Pequenas artérias (3) 
1- As grandes artérias elásticas recebem a pancada do 
coração, suportando a pressão; devem ser capazes de 
ter uma quantidade grande de fibra elástica para que ela 
se distenda e depois retorne ao estado inicial; elas são: a 
aorta, e ramos que saem do arco aórtico (tronco 
braquicefálico, artéria carótida comum esquerda e artéria 
subclávia esquerda); o tronco braquicefalico vai para o 
lado direito e se divide na carótida comum direita e 
subclávia direita; o tronco pulmonar e artérias pulmonares 
que saem do ventrículo direito também estão incluídos 
nesse grupo 
2- Tem a função de distribuir o sangue; levam sangue 
para musculatura; elas tem que ter quantidade de 
músculo liso grande para realizar a vasoconstrição e 
vasodilatação, transferindo sangue para regiões que mais 
precisam em determinados momentos; ex: artéria 
braquial, tibial, femoral, torácica... 
3- Há mais em número do que artérias médias; elas não 
tem nome característico; elas se dividem em artérias 
menores, que são as arteríolas 
 
Artérias relacionadas com o pescoço: 
• Artéria subclávia: passa debaixo da clavícula; suprem 
membros superiores, pescoço e encéfalo; a direta 
se origina do tronco braquiocefálico que sai da aorta; 
a esquerda se origina do arco aórtico, pois a aorta 
sobe e desce para a esquerda, então do lado 
esquerdo, tanto a subclávia quanto a carótida 
comum, saem direto da aorta, e do lado direito não, 
pois o tronco joga essa artéria para o lado direito; ela 
se transforma na artéria axilar depois que ela passar 
pela borda externa/lateral da primeira costela; ramos 
da subclávia: artéria vertebral, artéria torácica interna, 
tronco tireocervical, tronco costocervical, artéria 
dorsal da escápula (os troncos se dividem em 
artérias menores) 
• Obs.: o tronco braquiocefálico, ramo do arco da 
aorta, se divide após a articulação esternoclavicular; 
ele geralmente não tem ramos 
• Artéria vertebral – ascende no espaço entre o m. 
escaleno e m. longos do pescoço; sobe passando 
por dentro dos forames transversos das vértebras 
(C6 até C1), entra na cavidade craniana, envia ramos 
para o bulbo, medula espinal, partes do cerebelo e 
dura-máter da fossa posterior do crânio. Na ponte do 
tronco encefálico, unem-se e formam a artéria 
basilar, que faz a vascularização da parte posterior 
do encéfalo 
• A artéria torácica interna desce em direção ao tórax; 
está localizada a um dedo lateral ao esterno; ela 
termina no 6º espaço intercostal, se dividindo em 2 
artérias: artéria musculofrênica (vai para a região 
mais lateral, indo para o diafragma) e artéria 
epigástrica superior (vai para a região do epigástrio) 
• O tronco tireocervical se divide em 3 ramos; um dos 
ramos vai para a tireoide e os outros dois para a 
região cervical/pescoço; artéria tireóidea inferior, 
artéria supraescapular, artéria cervical transversa (ou 
artéria transversa do pescoço) 
• A artéria supraescapular segue em sentido 
inferolateral através do músculo escaleno anterior e 
nervo frênico; passa posteriormente à clavícula para 
suprir músculos na face posterior da escápula 
• A art. cervical transversa bifurca-se em ramo 
superficial (art. cervical superficial) e ramo profundo 
(art. dorsal da escápula), que seguem lateralmente e 
superficialmente ao m. escaleno anterior e nervo 
frênico; o ramo superficial passa anteriormente ao m. 
trapézio, acompanhando o nervo acessório 
• O tronco costocervical fica escondido pelo músculo 
escaleno anterior; esse tronco da duas artérias: 
artéria intercostal suprema (supre 2 primeiros 
espaços intercostais posteriores) e artéria cervical 
profunda (supre m. cervicais profundos posteriores) 
• A artéria dorsal da escápula, que sai depois do 
escaleno anterior; segue lateralmente através dos 
troncos do plexo braquial, anteriormente ao m. 
escaleno médio; supre o m. levantador da escápula e 
romboide e participa das anastomoses arteriais ao 
redor da escápula 
• A artéria subclávia pode ser dividida em 3 partes: 
primeira parte - antes/medialmente do/ao m. 
escaleno anterior, segunda parte - posteriormente 
ao m. escaleno anterior, terceira parte - lateralmente 
ao m. escaleno anterior (envia sangue para o 
membro superior; pulsações podem ser palpadas 
por compressão no trígono omoclavicular) 
• Primeira parte - artéria vertebral, torácica interna, 
tronco tireocervical; segunda parte - tronco 
costocervical; terceira parte - artéria dorsal da 
escápula 
• A compressão da art. subclávia contra a 1ª costela 
pode controlar o sangramento no membro superior 
 
• Artéria carótida comum: sai do lado direito do tronco 
braquiocefálico, e do lado esquerdo sai direto do arco 
da aorta; quando chega ao nível da borda superior 
da cartilagem tireóide, a artéria carótida comum se 
divide em carótida externa e carótida interna 
• Artéria carótida externa - possui 2 ramos terminais: 
artéria maxilar, artéria temporal superficial; outros 
ramos: artéria faríngea ascendente (1), artéria 
tireóidea superior (2), artéria lingual (3), artéria facial 
(4), artéria occipital (5), artéria auricular posterior (6) 
• 1 – ascende sobre a faringe medial à art. carótida 
interna e envia ramos para a faringe, m. pré-
vertebrais, orelha média e meninges cranianas; 2 – 
segue em sentido anteroinferior até a glândula 
tireoide, e dá origem a art. laríngea superior (supre a 
laringe); 3 – emite ramos para a parte posterior da 
língua, volta-se em sentido superior nesse músculo, 
bifurcando-se nas art. lingual profunda e sublingual; 4 
– da origem a art. palatina ascendente e a um ramo 
tonsilar. Supre a glândula submandibular. Dá origem a 
art. submentual para o assoalho da boca. Dá uma 
volta na mandíbula e entra na face; 5 – termina 
dividindo-se em ramos na parte posterior do couro 
cabeludo; 6 – supre m. adjacentes, glândula parótida; 
nervo facial; e estruturas no temporal, orelha e 
couro cabeludo 
• Ramo medial – (1); ramos posteriores (5/6); ramos 
anteriores (2/3/4) 
• A carótida externa vasculariza a face, o couro 
cabeludo, a parte superior da glândula tireoide, a 
faringe, a língua 
• Cada artéria segue em sentidoposterossuperior até 
a região entre o colo da mandíbula e o lóbulo da 
orelha, onde está a glândula parótida, e termina se 
dividindo em seus 2 ramos terminais 
• Artéria carótida interna: é importante para 
vascularização do sistema nervoso; possui carótida 
interna direita e esquerda; não emite ramos no 
pescoço 
• Na bifurcação da carótida há o seio carotídeo, e essa 
dilatação é na parte inicial da carótida interna, e é um 
barorreceptor (receptor de pressão); quando a 
pressão sobe, a carótida se estende e receptores 
mandam essa informação para o sistema nervoso, o 
encéfalo processa essa informação e manda-a para 
baixo através do nervo vago, que faz com que o 
coração bata mais devagar, controlando a pressão 
• Glomo carotídeo ou corpo carotídeo é o 
quimiorreceptor (monitora concentrações de 
oxigênio); fica entre a bifurcação da carótida (entre a 
interna e a externa) 
• Obs.: artéria carótida interna (direita e esquerda) e 
artéria vertebral direita e esquerda vascularizam o 
encéfalo 
• Obstrução da artéria carótida interna por placa de 
ateroma pode provocar AVC, colocando stent ou 
realizando uma cirurgia chamada endarterectomia 
carotídea, onde a carótida do paciente é aberta e a 
placa é retirada 
 
Vasos arteriais do tórax 
• Aorta: emite vasos que vascularizam parede torácica 
• A vascularização da parede torácica provém da: 
parte torácica da aorta (art. intercostais posteriores e 
subcostais); art. subclávia (art. torácica interna e 
intercostal suprema); art. axilar (art. torácica superior 
e art. torácica lateral) 
• Artérias intercostais vão para os espaços intercostais; 
as intercostais posteriores vão para a parte de trás e 
as anteriores para a parte da frente; as intercostais 
posteriores são ramos da aorta torácica (3º espaço 
até o 11º espaço, tirando as duas primeiras, que são 
ramos da art. intercostal suprema); as intercostais 
direitas tem um trajeto mais longo, pois a aorta se 
situa à esquerda da coluna vertebral; emitem ramos 
posteriores que suprem a medula espinal, coluna 
vertebral, músculos do dorso e a pele; art. seguem 
na fáscia endotorácica entre a pleura parietal e a 
membrana intercostal interna, seguindo entre os m. 
intercostais íntimos e intercostais internos 
• Intercostais anteriores que são ramos da artéria 
torácica interna (ramo da subclávia); as 6 primeiras 
artérias intercostais anteriores são ramos diretos da 
torácica interna, e a 7ª,8ª e 9ª são ramos da 
musculofrênica, a 10 e 11 artérias intercostais 
anteriores NÃO EXISTEM (só tem intercostais 
posteriores, que serão maiores, e seus ramos 
colaterais); irrigam m. intercostais e enviam ramos 
para suprir m. peitorais, mamas e a pele 
• Artéria intercostal anterior se anastomosa com 
intercostal posterior; mais próximo da aorta - 
intercostal posterior; mais próximo da torácica 
interna - intercostal anterior; caso a intercostal 
posterior seja comprimida, a anterior a compensa 
 
➢ Correlação clínica: 
• Coartação da aorta: se trata de um estreitamento da 
aorta, que é uma mal formação congênita, em que 
ocorre uma estenose (estreitamento) da aorta. O 
estreitamento da aorta diminui a passagem do 
sangue. Pacientes com tal deformidade possuem 
pressão alta, hipertensão do membro superior e 
diminuição do pulso no membro inferior (pois sangue 
passa com dificuldade para o membro inferior), 
podendo levar a isquemia. Dependendo do grau, a 
criança pode precisar realizar uma cirurgia, onde a 
região estreitada é retirada e uma prótese é 
colocada; a rede de anastomoses entre as art. 
intercostais podem minimizar essa estenose, 
dependendo do grau 
Vasos arteriais do abdome 
• Artérias vascularizam região abdominal, vísceras 
abdominais e estrutura músculo-esquelética da 
parede abdominal 
• Depois que a aorta passa pelo hiato aórtico do 
diafragma, no nível da vértebra T12,, a artéria aorta 
chega ao abdome, sendo chamada de parte 
abdominal da aorta descendente 
• Ela se bifurca em artéria ilíaca comum direita e 
esquerda, que são ramos terminais da aorta. Cada 
artéria ilíaca comum se divide em artéria ilíaca 
externa e interna; a interna vasculariza as vísceras 
pélvicas; a externa passa pelo ligamento inguinal, por 
baixo dele, ela troca de nome, e passa a ser 
chamada de artéria femoral (artéria da coxa). E, antes 
de deixar o abdome, a externa dá origem as art. 
epigástrica inferior e circunflexa ilíaca profunda, que 
irrigam a parede abdominal anterolateral 
• Ramo par: ramo direito e ramo esquerdo; se uma 
artéria é bilateral ela é chamada de ramo par. Ex: 
artéria renal é um ramo par da aorta pois possui 
direita e esquerda 
• Artérias ímpares: tronco celíaco, artéria mesentérica 
superior e artéria mesentérica inferior; essas artérias 
vascularizam o fígado, estômago, baço, intestino, rins, 
pâncreas 
• Artéria visceral - artéria que vai para a víscera; 
artéria parietal - vai para a parede 
• Artéria no final da aorta: sacral mediana - é ímpar, 
pois só tem uma, mas é parietal pois vai para o 
sacro (parede) 
• O par de ramos parietais da aorta serve ao 
diafragma e à parede abdominal posterior 
 
➢ Correlação clínica - aneurisma é uma saculação que 
ocorre em vasos, sendo uma região de fragilidade 
resultante de fraqueza congênita ou adquirida da 
parede arterial.. Aneurisma aórtico abdominal pode 
romper, se romper o fluxo de sangue é muito 
grande e o paciente pode morrer rapidamente por 
hipovolemia. Colocar um stent ou prótese antes do 
aneurisma romper evita complicações; quando a 
parede abdominal está relaxada, sobretudo em 
crianças e adultos magros, a porção inferior da parte 
abdominal da aorta pode ser comprimida contra a 
vértebra L4. Essa pressão pode ser usada para 
controlar a hemorragia na pelve ou nos membros 
inferiores; um tumor no pâncreas ou no estômago 
pode transmitir pulsações da aorta, que podem ser 
confundidas com tal aneurisma (aorta situa-se 
posteriormente à esses órgãos) 
Importantes estruturas vasculares no membro superior e 
inferior 
• Artéria axilar: ela segue posteriormente ao m. 
peitoral menor e vai até a borda inferior do músculo 
redondo maior, e lá ela troca de nome, e passa a ser 
chamada de artéria braquial; a artéria é dividida em 
partes: a parte axilar antes do músculo peitoral 
menor, ou seja, medialmente a esse músculo, é a 
primeira parte, a parte debaixo do peitoral menor 
(posteriormente) é a segunda parte, e a parte 
lateralmente ao peitoral menor é a 3ª 
• Ramos da artéria axilar: primeira parte - art. torácica 
superior (1); segunda parte - art. toracoacromial (2), 
art. torácica lateral (3); terceira parte - art. 
subescapular (4), art. circunflexa anterior do úmero 
(5) e art. circunflexa posterior do úmero (6) 
• 1 – vaso pequeno que irriga o m. subclávio, m. nos 1º 
e 2º espaços intercostais, alças superiores do m. 
serrátil anterior e m. peitorais sobrejacentes; 
anastomosa-se com art. intercostal e/ou torácica 
interna 
• 2 - da 4 ramos: acromial, deltóideo, peitoral e 
clavicular 
• 3 - desce ao longo da margem lateral do m. peitoral 
menor até a parte lateral do tórax; irriga os m. 
peitoral, serrátil anterior e intercostal, linfonodos 
axilares e a face lateral da mama 
• 4 – ramo de maior diâmetro; desce ao longo da 
margem lateral do m. subescapular na parede 
posterior da axila; termina dividindo-se nas art. 
circunflexa da escápula (irriga músculos no dorso da 
escápula) e toracodorsal (irriga o latíssimo do dorso), 
que participam de anastomoses ao redor da 
escápula 
• 5 e 6 circundam o colo cirúrgico do úmero, 
anastomosando-se entre si; 5 é menor e irriga 
músculos coracobraquial e bíceps braquial; 6 é maior, 
e irriga a articulação do ombro e músculos 
adjacentes (deltoide, redondos maior e menor.....) 
 
• Artéria braquial: desce percorrendo todo o braço e 
quando ela chega na fossa do cotovelo, na 
frente/diante do colo do rádio, onde, sob 
revestimento da aponeurose do m. bíceps braquial, 
ela se divideem artéria radial (lateral) e artéria ulnar 
(medial) 
• Ela situa-se anteriormente aos m. tríceps braquial e 
braquial; suas pulsações são palpáveis no sulco 
bicipital medial (região medial do terço médio do 
úmero); ela acompanha o nervo mediano 
• Dá origem a artéria nutrícia do úmero, que se origina 
de sua face lateral; entra no canal nutrício na face 
anteromedial do úmero 
• Seus ramos são a art. braquial profunda (maior ramo, 
com origem mais alta; acompanha nervo radial e 
termina dividindo-se em art. colaterais média e radial) 
e art. colaterais ulnares superior (acompanha nervo 
ulnar; anastomosa-se com art. recorrente ulnar 
posterior e colateral ulnar inferior) e inferior 
(anastomosa-se com art. recorrente ulnar anterior); 
as art. colaterais ajudam a formar anastomoses 
arteriais periarticulares da região do cotovelo 
 
• A artéria ulnar continua até a mão, passando 
anteriormente ao retináculo dos m. flexores, através 
do túnel ulnar. A art. divide-se em 2 ramos terminais: 
arco palmar superficial (que recebe o ramo da art. 
radial) e ramo palmar profundo 
• O arco palmar superficial origina 3 art. digitais 
palmares comuns; cada uma delas se divide em um 
par de art. digitais palmares próprias, que seguem 
nas laterais dos 2º-4º dedos; se anastomosam com 
art. metacarpais palmares do arco palmar profundo 
• Ramos da artéria ulnar participam das anastomoses 
periarticulares do cotovelo; suprem músculos do 
antebraço, a bainha comum dos músculos flexores e 
nervos ulnar e mediano; são: art. interóssea comum 
(divide-se em anterior e posterior), art. recorrentes 
ulnares anterior e posterior e ramos musculares 
• A art. radial pode ser usada como ponte na 
revascularização do miocárdio caso a art. ulnar seja 
suficiente para vascularizar a mão; ela atravessa 
assoalho da tabaqueira anatômica 
• A art. recorrente radial participa das anastomoses 
arteriais periarticulares do cotovelo por meio de 
anastomose com art. colateral radial; ramos carpais 
palmar e dorsal participam da anastomose 
periarticular do punho por meio de anastomoses 
com os ramos correspondentes da art. ulnar e 
ramos das art. interósseas anterior e posterior, 
formando os arcos carpais palmar e dorsal 
• O arco palmar profundo é a continuação da artéria 
radial anastomosada com o ramo profundo da art. 
ulnar; ele origina 3 art. metacarpais palmares, art. 
principal do polegar 
• A art. radial do indicador é ramo da art. radial 
• O arco carpal dorsal é ramo da artéria radial, que 
passa na parte dorsal da mão 
 
➢ Correlação clínica: a artéria braquial pode ser 
comprimida em caso de hemorragia no membro 
superior; síndrome isquêmica - síndrome 
compartimental isquêmica ou síndrome de 
Volkmann, que é quando o paciente tem algum 
sangramento/lesão dessa artéria braquial, e ocorreu 
laceração, e caso não seja tratado a tempo ocorre 
uma isquemia do membro superior, dos músculos da 
fossa do cotovelo, do antebraço, levando a lesão 
desses músculos 
• A laceração dos arcos palmares arteriais causa 
hemorragia vultosa; esses vasos tem várias 
comunicações no antebraço e na mão, logo, 
sangram nas duas extremidades; para se ter um 
campo cirúrgico sem sangue, pode ser necessário 
comprimir a artéria braquial e seus ramos próximos 
ao cotovelo (por meio de torniquete pneumático, 
ex), impedindo que o sangue chegue as art. ulnar e 
radial através das anastomoses do cotovelo 
• A isquemia dos dedos, caracterizada por cianose, 
acompanhada de dor e paretesia, causadas por frio e 
estímulos emocionais; as art. do membro superior 
são supridas por nervos simpáticos; ramos do plexo 
braquial são distribuídos para as art. digitais; ao tratar 
a isquemia causada pela síndrome de Raynaud 
(distúrbio com causa desconhecida ou primária) pode 
ser necessário uma simpatectomia pré-ganglionar 
cervicodorsal (excisão de um segmento de um 
nervo simpático) para dilatar as art. digitais 
• O arco palmar superficial está no mesmo nível da 
extremidade distal da bainha comum dos m. flexores; 
incisões ou lesões na superfície medial da eminência 
tenar podem lesar o ramo do nervo mediano para 
os músculos tenares 
 
Vascularização arterial dos membros inferiores 
• Artéria femoral: começa no ligamento inguinal 
(transição do abdômen para coxa), e entra no 
trígono femoral; possui um ramo que é a artéria 
epigástrica superficial; outros ramos são a artéria 
pudendo externa com ramo superficial e ramo 
profundo; outro ramo é a artéria circunflexa 
superficial do íleo 
• Artéria femoral profunda: maior ramo da art. femoral; 
dela sai a artéria circunflexa lateral e circunflexa 
medial do fêmur, que se anastomosam entre si e 
com outras art., suprindo m. da coxa e parte 
proximal do fêmur (a medial origina art. posteriores 
do retináculo, que irrigam cabeça e colo do fêmur. 
Por isso, costumam ser laceradas na fratura desse 
colo ou na luxação da articulação do quadril) (a lateral 
supre principalmente m. da face lateral da coxa) 
• A artéria obturatória ajuda a art. femoral profunda a 
suprir os m. adutores através dos ramos anteriores e 
posteriores (emite ramo acetabular que supre 
cabeça do fêmur), que se anastomosam 
• A artéria femoral termina quando passa num orifício 
chamado de hiato dos adutores, e esse hiato existe 
no músculo adutor magno; depois desse hiato a 
artéria passa a se chamar artéria poplítea 
 
➢ Correlações clínicas: 
• A contusão do quadril está relacionada a esportes de 
contato, que é uma contusão da crista ilíaca em sua 
parte anterior; causa hemorragia por ruptura dos 
capilares e infiltração de sangue em músculos, 
tendões e outros tecidos moles; a contusão também 
pode se referir à avulsão de fixações musculares 
ósseas; a cãibra muscular pode se referir a cãibra de 
um músculo da coxa causada por isquemia ou 
contusão e ruptura de vasos sanguíneos que 
formam um hematoma; o local mais comum de um 
hematoma da coxa é o m. quadríceps femoral 
• A parte inicial da art. femoral é superficial, sendo 
acessível para procedimentos clínicos; o pulso 
femoral é palpado entre a EIAS (espinha ilíaca 
anterossuperior) e a sínfise púbica, com a região 
média da palma inferior ao ponto médio do 
ligamento inguinal mediante compressão; a 
compressão também pode ser feita em contra o 
ramo superior do púbis, músculo psoas maior e 
cabeça do fêmur, reduzindo o fluxo sanguíneo 
através da art. femoral e seus ramos; na angiografia 
cardíaca esquerda, um cateter é inserido na art. 
femoral, passando pela ilíaca externa, ilíaca comum e 
aorta até o VE (mesma técnica ocorre na 
arteriografia coronariana); pode-se colher sangue da 
art. femoral para análise de gases sanguíneos 
• A posição superficial da art. femoral no trígono 
femoral a torna vulnerável a lesão traumática. Muitas 
vezes, art. e veias femorais são laceradas em feridas 
anteriores da coxa, por estarem próximas; a 
anastomose de ramos da art. femoral com outras art. 
que cruzam a articulação do quadril pode suprir o 
membro superior; a anastomose cruzada é o 
encontro das art. circunflexas femorais medial e 
lateral com a art. glútea inferior e a 1ª art. perfurante 
posterior ao fêmur 
• Em 20% das pessoas, um ramo púbico aumentado 
da art. epigástrica inferior assume o lugar da art. 
obturatória (art. obturatória substituta), ou une-se a 
ela como uma art. obturatória acessória; pode ser 
comprometida por uma hérnia femoral estrangulada 
 
• Artéria poplítea: começa no hiato dos adutores; está 
localizada na fossa poplítea; ela termina quando passa 
pela margem inferior do músculo poplíteo, e a partir 
daí ela se divide em artéria tibial anterior e artéria 
tibial posterior 
• Cinco ramos suprem a cápsula e ligamentos da 
articulação do joelho: art. superior lateral, superior 
medial, média, inferior lateral, inferior medial do joelho, 
que participam da rede articular do joelho 
periarticular, rede de vasos que garantem circulação 
colateral que mantém vascularizaçãoda perna na 
flexão do joelho, podendo causar acotovelamento da 
art. poplítea 
• A art. recorrente tibial anterior, art. descendente do 
joelho (ramo da femoral) e ramo descendente da art. 
circunflexa femoral lateral contribuem para tal rede 
no joelho 
• Artérias tibial posterior e fibular: da tibial posterior sai 
a artéria fibular; essa art. tibial posterior desce 
medialmente/posteriormente com relação ao 
maléolo medial; 
• Artéria tibial anterior: ela vai para a parte anterior da 
perna através de abertura na membrana interóssea; 
desce, e quando passa por uma linha imaginária que 
une os maléolos, na articulação talocrural, chegando 
no dorso do pé, ela passa a ser chamada de art. 
dorsal do pé 
• Compartimento lateral da perna: na parte proximal – 
ramos da art. tibial anterior penetram septo 
intermuscular anterior; parte inferior – ramos da art. 
fibular penetram septo intermuscular posterior, junto 
com veias acompanhantes 
• A art. fibular desce em direção à fíbula; emite ramos 
musculares para o poplíteo e outros músculos nos 
compartimentos posterior e lateral da perna; dá 
origem a art. nutrícia da fíbula, a um ramo perfurante 
(vai até o dorso do pé e se anastomosa com art. 
arqueada) e aos ramos maleolar lateral (une-se a 
outros ramos maleolares formando a anastomose 
arterial do tornozelo) terminal e calcâneo (os ramos 
calcâneos laterais suprem o calcanhar) 
• A art. circunflexa fibular se origina na art. tibial 
anterior ou posterior no joelho, vai até anastomoses 
ao redor do joelho; art.. nutrícia da fíbula é a maior 
art. nutrícia do corpo, emerge da art. tibial anterior ou 
posterior. Irriga m. tibial posterior e entra no forame 
nutrício da tíbia 
➢ Correlação clínica: 
• A palpação do pulso poplíteo é feita na parte inferior 
da fossa, onda a art. poplítea está relacionada com a 
tíbia; a pessoa fica em decúbito ventral, com o 
joelho fletido para relaxar fáscia poplítea e m. do 
jarrete; a diminuição ou perda desse pulso está 
relacionado com obstrução da art. femoral 
• O aneurisma poplíteo causa edema e dor na fossa 
poplítea; pode distender o nervo tibial ou comprimir 
sua vascularização; a dor referida é no tornozelo, 
panturrilha ou pé; fraturas da região distal do fêmur 
ou luxações do joelho podem romper a artéria, 
provocando hemorragia; a lesão da art. e veia pode 
resultar em uma fístula arteriovenosa (comunicação 
entre uma art. e veia); se for necessário ligar a art. 
femoral, o sangue pode passar pela rede articular do 
joelho e chegar a art. poplítea distal à ligadura 
• O pulso tibial posterior pode ser palpado entre a face 
posterior do maléolo medial e margem medial do 
tendão do calcâneo; a pessoa deve inverter o pé 
para relaxar o retináculo dos m. flexores (por onde a 
art. tibial posterior segue); a palpação dos pulsos 
tibiais posteriores é essencial para examinar 
pacientes com doença arterial periférica oclusiva 
(+60 anos). Ex: claudicação intermitente, 
caracterizada por dor e cãibras nas pernas, ocorre 
durante marcha e desaparece após repouso. Esses 
distúrbios resultam de isquemia dos m. da perna 
causada por estreitamento ou oclusão das art. 
 
Vascularização do pé 
• Artéria dorsal do pé: é a continuação da art. tibial 
anterior; vasculariza parte anterior do pé; começa 
entre maléolos e segue até 1º espaço interósseo, 
onde se divide e dá origem a 1ª art. metatarsal dorsal 
e a uma art. plantar profunda (entra na planta do pé, 
se une à art. plantar lateral para formar o arco 
plantar profundo); a art. tarsal lateral é um ramo da 
dorsal do pé irriga ECD, ossos tarsais e articulações 
subjacentes; a 1ª art. metatarsal dorsal suprem 2 lados 
do hálux a face medial do 2º dedo; a art. arqueada 
segue através das bases dos 4 metatarsais laterais, e 
anastomosa-se com art. tarsal lateral formando alça 
arterial, e da origem a 2ª-3ª-4ª art. metatarsais 
dorsais 
• Na parte distal, cada art. metatarsal dorsal divide-se 
em 2 art. digitais dorsais, que terminam proximais a 
articulação interfalângica distal, e são substituídas por 
ramos dorsais das art. digitais plantares 
• Artéria plantar medial: é o menor ramo terminal da 
art. tibial posterior; dá origem a ramos profundos que 
suprem músculos do hálux; o ramo superficial maior 
supre a pele e tem ramos digitais, e quando 
anastomosa-se com a art. plantar lateral ou arco 
plantar profundo forma-se um arco plantar 
superficial; ramos mais laterais anastomosam-se com 
art. metacarpais plantares mediais 
• Artéria plantar lateral: maior ramo da art. tibial 
posterior; curva-se medialmente através do pé com 
o ramo profundo do nervo plantar lateral para 
formar o arco plantar profundo, completado pela 
união com a art. plantar profunda; esse arco origina 
4 art. metatarsais plantares, 3 ramos perfurantes e 
ramos para a pele, fáscia e músculos da planta; art. 
metatarsais formam art. digitais plantares perto da 
base das falanges, que fornecem maior parte do 
sangue que chega à região distal dos dedos 
 
➢ Correlação clínica: um exemplo denominado 
gasometria, que sangue arterial precisa ser retirado 
para análise de oxigenação no sangue, e para isso 
pode ser que seja preciso pulsional uma artéria; 
existe uma região denominado trígono femoral: o 
nervo femoral é a estrutura mais lateral, depois vem 
a artéria femoral (estrutura intermédia) e mais 
medialmente tem a veia femoral; na gasometria a 
agulha é introduzida na artéria femoral 
Perguntas: 
• Quais são os ramos da artéria subclávia? 
• Quais são os ramos terminais da artéria carótida 
externa? 
• As artérias intercostais posteriores são ramos de 
quais artérias? 
• Qual a estrutura anatômica que divide a artéria axilar 
em partes? 
• O arco palmar superficial é a continuação de qual 
artéria? 
• Qual referência anatômica marca o local onde 
termina a artéria femoral?

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