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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ Campus Itabira 6° E 7° RELATÓRIO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS II CURVAS CARACTERÍSTICAS (TORQUE, POTÊNCIA E VELOCIDADE ) DE MOTORES CC TIPO SHUNT, SÉRIE E COMPOSTO Luana Souza Azevedo 2016015367 Lucas Massato Guirau 2016009584 Luiz Felipe Inocencio de Campos 2017013750 Junho de 2021 SUMÁRIO SUMÁRIO 2 Objetivos 3 Introdução 3 Materiais e Métodos 3 Resultados 5 Análise dos Resultados 6 Conclusões 8 Referências 8 Relatório Máquinas Elétricas II - 2021 1 Objetivos Este trabalho tem como objetivo apresentar os resultados obtidos na prática 06 e 07 da disciplina de EELI19 – Laboratório de Máquinas Elétricas II que consiste em levantar as características de um motor cc de excitação independente.. 2 Introdução 3 Materiais e Métodos Os materiais utilizados para obter os dados necessários para traçar a curva característica do motor de corrente contínua estão listados abaixo: ● 1 Gerador síncrono; ● 1 Motor CC; ● 1 bancada trifásica; ● 1 Ponte Retificadora do Painel; ● Cargas Resistivas; ● 2 Varivolts; ● 1 Multimedidor; ● 1 Tacômetro; ● 1 Reostato; ● 1 Alicate amperímetro. O procedimento realizado no experimento é dado por três tipos diferentes de excitação sendo Shunt, composto e série. O diagrama de montagem para cada tipo está representado nas figuras abaixo. 3 Relatório Máquinas Elétricas II - 2021 Figura 1 - Diagrama de montagem excitação Shunt. Figura 2 - Diagrama de montagem excitação série. 4 Relatório Máquinas Elétricas II - 2021 Figura 3 - Diagrama de montagem excitação composta. Para realizar a alimentação do campo, utiliza-se um painel trifásico conectado à entrada do varivolt e sua saída é conectada a uma ponte retificadora trifásica, sendo seu terminal positivo conectado aos terminais da armadura em série com os interpolos. Tornando-se possível controlar a tensão na armadura do motor através de uma tensão conhecida no varivolt. Como carga, utiliza-se um gerador síncrono, cuja sua excitação é realizada analogamente ao motor. Este gerador por sua vez alimenta um conjunto de cargas resistivas, conectadas de forma a se obter 3 resistências por fase. Para alimentar o campo Shunt conecta-se o terminal positivo de alimentação da armadura à entrada do reostato, sua saída é conectada em série com o terminal C do campo Shunt, o terminal D é ligado ao terminal negativo da alimentação da armadura. Sendo a conexão do campo Shunt paralela ao circuito da armadura. Durante a partida a tensão será controlada através do varivolt, para maximizar o fluxo durante a partida reostato de campo será ajustado para seu valor mínimo, observando o limite da corrente aceitável durante a partida através de um amperímetro.Sendo conectado ao circuito da armadura um multímetro e um amperímetro, para monitoramento da tensão e corrente.Ajusta-se a velocidade através do controle da corrente de excitação. O controle da carga é realizado através do controle da excitação do gerador síncrono. O mesmo procedimento de montagem é realizado para as excitações do tipo série e composto. Após a máquina estar em movimento e sua tensão nominal ser atingida, 5 Relatório Máquinas Elétricas II - 2021 realizou-se 9 medições de tensão na armadura, corrente na armadura, velocidade e torque para cada tipo de configuração, conforme apresentado nas seções seguintes. 4 Resultados Com a máquina em funcionamento, ajustou gradativamente a tensão na armadura da máquina CC até atingir 220V, verificando durante o procedimento de partida limite a corrente da armadura para não ultrapassar 7A, após atingir a tensão de armadura de 220V, ajustou o reostato de campo até a máquina atingir 1800 RPM. 4.1 Levantamento das características externas de um motor CC Shunt Para obter os dados para fazer o levantamento da curva característica do motor CC Shunt, tabela 1, ajustou gradativamente a corrente de campo do gerador síncrono, a fim de obter variações de 0,5 unidades no torque do motor até que o torque desenvolvido seja de aproximadamente 5 N.m. Tabela 1 - Teste de variação de carga para motor com excitação shunt. Tabela 2 - Valores de tensão, corrente e potência de GS 6 Relatório Máquinas Elétricas II - 2021 4.2 Levantamento das características externas de um motor CC Composto Para obter os dados para fazer o levantamento da curva característica do motor CC Composta, tabela 3, ajustou gradativamente a corrente de campo do gerador síncrono, a fim de obter variações de 0,5 unidades no torque do motor até que o torque desenvolvido seja de aproximadamente 5 N.m Tabela 3 – Teste de variação de carga para motor com excitação Composta Tabela 4 - Valores de tensão, corrente e potência de GS 4.3 Levantamento das características externas de um motor CC Série Para obter os dados para fazer o levantamento da curva característica do motor CC Série, tabela 5, ajustou gradativamente a corrente de campo do gerador síncrono, a fim de obter variações de 0,5 unidades no torque do motor até que o torque desenvolvido seja de aproximadamente 5 N.m 7 Relatório Máquinas Elétricas II - 2021 Tabela 5 – Teste de variação de carga para motor com excitação Série. Tabela 6 - Valores de tensão, corrente e potência de GS 5 Análise dos Resultados Utilizando os valores da tabela 1, 3 e 5 e com o auxílio computacional, foi possível gerar um gráfico um gráfico a corrente de armadura versus velocidade para as três configurações, figura 1. Figura 1 - Corrente de armadura versus velocidade Utilizando os valores da tabela 1, 3 e 5,com o auxílio computacional, foi possível gerar um gráfico do torque versus velocidade e do torque versus corrente de armadura, figura 2 e 3. Observa 8 Relatório Máquinas Elétricas II - 2021 se na figura 2, que para configuração série, o motor tende a zero, porém isso não ocorre devido às perdas que existem no motor, entretanto como se uma é carga acoplada no eixo do motor, isso ajuda reduzir sua velocidade, conforme o torque aumenta, caso não haja essa carga, o motor poderia girar em uma velocidade, muito elevada, ocasionando assim a danificação do motor, e através da figura 3, pode se notar que conforme tem o aumento de tensão na carga, consequentemente sua corrente aumenta, e tendo essa variação é possível ter o controle da rotação do motor. Para configuração do motor CC composto, se há uma componente de fluxo constante e outra que é proporcional à sua corrente de armadura, ou seja, à sua carga. Dessa forma, o motor composto tem um conjugado de partida mais elevado, figura 2, isso significa que, quando a carga no motor aumenta, IA aumenta e o fluxo no motor diminui, consequentemente diminuindo sua velocidade, figura 3. Para configuração do motor CC tipo Shunt, conforme o torque da carga aumenta, o torque produzido pela máquina aumenta, que desacelera.Como mostrado na Figura 2, verifica-se que quando a velocidade do motor diminui, a tensão interna diminui, mas a corrente da armadura aumenta. À medida que a corrente da armadura aumenta, o torque gerado no motor aumenta e o torque resultante será igual ao torque da carga em uma velocidade de rotação mecânica inferior. Figura 2 - Torque versus velocidade 9 Relatório Máquinas Elétricas II - 2021 Figura 3 - Torque versus corrente de armadura Para cada configuração foi feito o cálculo de potência mecânica e rendimento, aplicando as equações 1 e 2, e utilizando os valores das tabelas 1, 3 e 5. Os resultados dos cálculos são apresentados nas tabelas 7, 8 e 9. (1) Onde: 𝜏 é o torque (N.m) e 𝑛 a rotação. (2) Tabela 7 - Potência mecânica e rendimento para motor CC Shunt 10 Relatório Máquinas Elétricas II - 2021 Tabela 8 - Potência mecânica e rendimento para motor CC Composto Tabela 9 - Potência mecânica e rendimento para motor CC Série Utilizando os valores da tabela 7, 8 e 9,com o auxílio computacional, foi possível gerar um gráfico de potência mecânica versus corrente de armadura e do potência mecânica versus rendimento, figura 4 e 5. Figura 4 - Potência mecânicaversus corrente de armadura 11 Relatório Máquinas Elétricas II - 2021 Figura 5 - potência mecânica versus rendimento 6 Conclusões Referências [1] CHAPMAN, STEPHEN J. Fundamentos de máquinas elétricas [recurso eletrônico] / Stephen J. Chapman; tradução: Antonio Laschuk. - 5. ed - Dados eletrônicos - Porto Alegre : AMGH, 2013. 12
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