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CONCORDÂNCIA EXPLICADA DA BÍBLIA REVELADA DI NELSON – DR ALDERY NELSON ROCHA – LOJA DO PREGADOR.COM.BR 1 O tribunal de Cristo, por Aldery Nelson Rocha – Extraído da Bíblia Revelada Ômega – Todos os Parágrafos que falam do Tribunal de Cristo – Concordância Explicada das Bíblias Reveladas Alpha e Ômega Direitos Reservados – Ao adquirir este opúsculo não lhe dá o direito de publicá-lo nem como apostila nem nas redes Sociais. (Sua conta pode ser cancelada a pedido do Autor por quebra dos Direitos Autorais). Na hora de adquirir e pagar este livro o irmão aceita estas condições. O julgamento no Trono Branco pelo Pai, no juízo. Características do trono celestial. Características do Pai no Filho. A. O início do juízo no trono branco. Os livros individuais. (1) No Trono Branco, Deus julgará apenas os ímpios, em alma, antes de sua ressurreição para sofrerem a segunda morte, que é o Lago de Fogo, o verdadeiro Inferno. Os justos, porém, serão galardoados no Tribunal de Cristo, logo após sua reunião com Cristo, no arrebatamento da Igreja. O lapso de tempo entre o Tribunal de Cristo e o Trono Branco será de mil e sete anos. Veja aqui a diferença entre o Trono Branco e o Tribunal de Cristo: (1) Tribunal de Cristo será para a Igreja salva, o Trono Branco para os ímpios. (2) O Tribunal de Cristo acontecerá após a Igreja sair da terra; o Trono Branco acontecerá depois que os ímpios forem tirados do lugar de tormento, do Hades. (3) O Tribunal de Cristo acontecerá quando a Igreja for levada para a Nova Jerusalém; o Trono Branco acontecerá quando os ímpios forem levados para um lugar não conhecido, pois nem a terra nem o céu os comportarão. (4) O Tribunal de Cristo é para os salvos. O Trono Branco será para os perdidos. (5) No Tribunal de Cristo, não haverá condenação (Rm 8:1), mas no Trono Branco sim. (6) No Tribunal de Cristo, haverá entrega de galardão. No Trono Branco, a recompensa será a morte eterna. (7) No Tribunal de Cristo, somente os inseridos no Livro da Vida participarão. No Trono Branco, comparecerão somente os que não estiverem inscritos no Livro da Vida do Cordeiro de Deus. Paulo está falando deste Trono Branco (Rm 2:5,6), pois o Trono Branco é para o dia do juízo de Deus. Não devemos confundir o dia da ira de Cristo (que é a sua segunda vinda) e o dia do juízo (que é o dia do Trono Branco), que será realizado mil anos depois do governo de Cristo (Ap 20:4,5,10,11,12,14,15). B. A Bíblia fala da controvérsia da doutrina unitária. Nós teremos a revelação de um só Deus em todos no corpo do Filho, quando o Filho entregar tudo ao Pai. O Pai preferiu habitar no corpo do filho. Para entender melhor este verso, devemos ter um conhecimento melhor a respeito dos tronos do Filho e do Pai. Os tronos postos no Céu (Dn 7:9-11). O domínio do Filho dado pelo Pai (Dn 7:13). O Filho glorificado: (a) João 14:13: “ser glorificado no Filho”. (b) Colossenses 2:9. A plenitude da divindade habita no Filho. (c) João 1:18: Jesus era a imagem do Deus invisível. (d) Colossenses 1:15: a imagem é o primogênito da criação. (e) Colossenses 1:18: nele habita toda a plenitude da divindade. (f) Efésios 1:9-10: centro de reconciliação. A vitória de Cristo lhe concedeu o assentar- se no trono de seu pai. O pai não tem corpo físico. Ele aguardava a encarnação do Filho para assumir a imagem preparada, antes da fundação do mundo (Gn 2:26). Com a encarnação de Cristo, a divindade ganha um corpo. Nela, o Pai decide habitar para sempre. Com o advento da habitação do Pai, no corpo do Filho (1 Co 15:26-28), o trono dado ao Filho será entregue aos vencedores (Ap 3:21). C. Antes da morte de Cristo, todos os homens eram levados para o Hades, quer ímpios, quer justos, onde tinham destinos diferentes. Os homens naturais, sem o novo nascimento, hão de comparecer perante o trono branco para serem julgados e condenados (Rm 8:1; Ap 20), e os justos comparecerão no tribunal de Cristo para receber suas recompensas. D. O trono branco: o julgamento dos ímpios, em alma (Mt 10:28) Daniel 7:9: Continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e o Ancião de Dias se assentou, e o seu vestido era branco como a neve e o cabelo da sua cabeça como a lã puríssima. O seu trono, chamas de fogo, e as rodas dele eram fogo ardente. (1) A diferença entre o tribunal de Cristo (2 Co 5:1-10) e o Trono Branco (Ap 20): O trono Branco será um tribunal onde comparecerão somente os ímpios em alma e sem o corpo, antes de sua ressurreição – conhecida como segunda ressurreição. O tribunal de Cristo será na Nova Jerusalém, logo a seguir ao arrebatamento da Igreja e diante dele somente comparecerão os salvos em Cristo para receberem seus galardões e suas novas responsabilidades a partir daí. Será em lugar fora do espaço sideral, onde todas as almas dos ímpios serão julgadas e sentenciadas. Métodos sobrenaturais de julgamento serão utilizados pela corte celestial, e entre os juízes estarão os mártires da fé. Entre eles estarão os (1) ninivitas (Lc 11:30,32): Aqui está a prova de que aqueles cento e vinte mil seres humanos que crerame foram salvos dentre os gentios julgarão a geração do povo eleito porque rejeitaram a mensagem do Homem eleito, mesmo ele sendo maior do que Jonas, maior do que Salomão: Lucas 11:32: “Os homens de Nínive se levantarão em juízo com esta geração, e a condenarão; porque eles se arrependeram com a pregação de Jonas; e eis aqui neste lugar um que é maior do que Jonas”; (2) a rainha de Sabá (Lc 11:31): Deus, no dia do Juízo do Trono Branco levantará a rainha de Sabá que se salvou para CONCORDÂNCIA EXPLICADA DA BÍBLIA REVELADA DI NELSON – DR ALDERY NELSON ROCHA – LOJA DO PREGADOR.COM.BR 2 julgar aquela geração que ouviu as palavras de Cristo pessoalmente. Ela veio ouvir as palavras de Salomão e creu, mas aquela geração não creu no Verbo de Deus: Lucas 11:31: A rainha do sul se levantará no juízo contra os homens desta geração, e os condenará; porqueela veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e eis aqui neste lugar um que é maior do que Salomão. (3) Cornélio, o que investiu todos os seus esforços para trazer o pregador à sua casa, prestando-lhe obediência. (4) O etíope de Candace – representante de todos os lugares longínquos – que buscava conhecimento de Cristo e creu no enviado de Deus, provando que a todos os homens sinceros Deus provê uma oportunidade de salvação, que passa a depender somente daquele que a recebe. (5) Paulo, aquele que em sua sinceridade pensava estar prestando um serviço a Deus, mas que reconheceu o seu erro e converteu-se a Cristo, segundo o que lhe foi dito que fizesse. Estes santos tornarão o julgamento de cada alma ali presente ainda mais justo. (2) Veja aqui a diferença entre o Trono Branco e o Tribunal de Cristo: (1) O Tribunal de Cristo será para a Igreja salva, o Trono Branco para os ímpios. (2) O Tribunal de Cristo acontecerá após a Igreja ser tirada da Terra; o Trono Branco acontecerá após os ímpios serem tirados do lugar de tormento, do Hades. (3) O Tribunal de Cristo acontecerá quando a Igreja for levada para a Nova Jerusalém; o Trono Branco acontecerá quando os ímpios forem levados para um lugar não-conhecido, pois nem a terra nem o céu os comportarão. (4) O Tribunal de Cristo é para os salvos; o Trono Branco será para os perdidos. (5) No Tribunal de Cristo não haverá condenação (Rm 8:1), mas no Trono Branco haverá condenação eterna. (6) No Tribunal de Cristo haverá galardoamento, no Trono Branco a recompensa será a morte eterna. (7) No Tribunal de Cristo somente os escritos no livro da vida participarão, e no TronoBranco os que não estiverem inscritos no Livro da vida do Cordeiro de Deus. Paulo está falando deste Trono Branco (Rm 1:5,6), pois o Trono Branco é para o dia do juízo de Deus. Não devemos confundir o dia da ira de Cristo (que é a sua segunda vinda) e o dia do juízo (que é o dia do Trono Branco), que será realizado mil anos depois do governo de Cristo (Ap 20:4,5,10,11,12,14,15). Romanos 2:6: “O qual recompensará a cada um segundo o procedimento de suas obras”. Veja no verso seis a diferença entre o Tribunal de Cristo e o Trono Branco. A concessão de vida será dada àqueles que participarão no Tribunal de Cristo para serem galardoados, e não condenados. Estes participarão do Tribunal de Cristo porque procuram glória, honra e incorruptibilidade. (8) O Tribunal de Cristo é para aqueles a quem Deus concederá vida, e o Trono Branco será para aqueles a quem o Senhor concederá a morte eterna: Romanos 2:7: “que é a concessão da vida eterna aos que, com perseverançanobomproceder,procuramglória,honra, e incorruptibilidade”. (9) O Trono Branco será para aqueles que receberão a concessão da ira e furor de indignação. (10) O Tribunal de Cristo será para aqueles que não são contenciosos e se opõem com resistência à ordem e não são desobedientes à iniquidade. (2) Os livros que serão abertos são antítipos dos registros feitos no espírito humano, os quais, diante do Trono, serão apresentados para servirem de provas contra qualquer possível argumentação. O Tribunal será justo e dará o direito de defesa ao réu, mas o escape do Juízo será impossível. O outro livro, que é soberano sobre todos os livros, é o livro da vida do Cordeiro. Se o nome daquele que for julgado não se achar escrito no livro, será condenado. (3) A tipologia: Os filhos que não puderam provar a sua ascendência. Entre os ganhadores de almas, os pastores e os servos havia um grupo que não tinha o seu nome no livro da vida: Neemias 7:61-65: “Estes foram os que subiram desde Teu-Melá (“colina de sal”) até Tel-Hashá (“colina do surdo-mudo”) e Querube (“bênção”), de Addon (“poderoso”), de Immer (“ele tem dito”), os quais não puderam provar que as suas famílias e a sua linhagem eram de Israel (“Deus prevalece”): os descendentes de Delaías (“Jeová tirou”), os descendentes de Tobias (“Jeová é bom”), os descendentes de Necoda (“distinguido”), seiscentos e quarenta e dois. E, entre os sacerdotes: os descendentes de Havaías, os descendentes de Coz (“espinho”), e os descendentes de Barzilai (“meu ferro”), que tomara por esposa uma das filhas de Barzilai, o gileadita (“região rochosa”), e por isso recebeu o nome dele: Estes procuraram as suas genealogias no registro genealógico, mas não o acharam, e foram considerados imundos para o sacerdócio. Urim e Tumim representam dois cristais que o sacerdote usava no peito e que acendiam quando Deus dizia sim, e se mantinham apagados quando Deus dizia não. Hoje, representam o espírito de discernimento agindo dentro de nós. E o governador lhe disse que não comessem das coisas santíssimas, até que se levantasse um sumo sacerdote com Urim (“luzes”) e Tumim (“perfeição”)” (Ed 2:63) Daniel 7:10: E um rio de fogo manava e saía de diante dele. Milhares de milhares o ser- viam, e dez mil vezes dez mil anjos estavam de pé diante dele. E assentou- se o tribunal, e abriram-se os livros. Grandes e pequenos: Os grandes registrados aqui são as autoridades e os pequenos se referem ao povo comum. A morte dos cananeus nas conquistas de Israel por Josué ao fio da espada, ou das crianças de Sodoma e Gomorra, de certa maneira, foi um ato de misericórdia de Deus, porque não chegariam à estatura de seus pais, levando sobre si a sua culpabilidade, advinda da “cultura” pecaminosa de seus antepassados. Suas almas eram guardadas na hora de sua morte, pois naquele dia não faltará representante de nenhuma tribo, povo, língua ou nação. O Reino dos céus pertence às crianças, que por seu imediato esquecimento da ofensa, do poder perdoador, da ausência de malícia, e da presença da inocência e da fé, ainda continua intacto e santo. A palavra “pequenos” não se refere às criancinhas inocentes. Hoje, todas as crianças que morrem antes do tempo dito por Paulo em Romanos 7:9, vão para a Nova Jerusalém Celestial, onde se juntam aos milhares de anjos, e a Deus, juiz de todos. Elas chegam no seu Reino em alma, pois os seus corpos físicos permanecem na sepultura até a ocasião do arrebatamento. (2) Os livros: Os espíritos dos justos são aperfeiçoados mediante a habitação do Espírito Santo, através do novo nascimento. Quando o homem nasce de novo, o Espírito Santo vem habitar nele, onde opera esta perfeição. Mas o espírito do justo não aperfeiçoado, pela ausência do novo nascimento, opera no homem para registrar apenas os atos do homem em vida. Isto quer dizer que quando um homem não-salvo morre, todos aqueles dados são registrados no seu livro da vida pessoal. Estes são os “livros” que serão abertos naquele tribunal. Neles constam todos os atos do homem realizados na terra (Sl 139:16); por isso, o homem será CONCORDÂNCIA EXPLICADA DA BÍBLIA REVELADA DI NELSON – DR ALDERY NELSON ROCHA – LOJA DO PREGADOR.COM.BR 3 inescusável diante de Deus. A hipocrisia daqueles que se satisfazem com as coisas que os homens e mulheres pervertem é agora condenada. Aqui não é condenável a prática dos que criam, imaginam e estabelecem estes tipos de produtos frutos de impurezas, mas também Deus julga e condena aqueles que se deleitam nestas obras que são feitas, postas à disposição dos homens pelo mercado próprio; aqueles que se deleitam prazerosamente ao ver aquilo que eles praticam, contaminando sua mente e seu coração com as suas obras também são condenados. Estes que se deleitam de forma secreta são hipócritas ao condenar aqueles que publicamente as praticam. Também condena aqueles que nas suas casas não tem autoridade para frear aquelas obras infrutuosas da carne percebidas claramente nos membros de sua família: Romanos 2:1: “Por esta causa, és inescusável, ó homem, que quando julgas a quem quer que sejas, a ti mesmo te condenas naquilo em que julgas a outro como tu; pois tu, o que julgas, praticas as próprias coisas que condenas”. Tanto os que praticam como aqueles que aceitam e se deleitam nas más obras pervertidas dos homens, redundam em outros pecados de blasfêmia, de instabilidade moral e rebelião cívica: Romanos 2:2: “E bem sabemos que o juízo de Deus é conforme a verdade contra os que tais coisas praticam”. Não haverá escape para aquele que pratica aquelas coisas que condena, deleitando-se secretamente de seus atos (Rm 1:32). Romanos 2:3: “Pensas tu, ó homem, que julgas os que praticam tais coisas, e ainda fazes o mesmo, que escaparás te livrando do juízo de Deus?” Aqui Deus abre a porta para declarar que o menosprezo da sua graça gera a condenação. A graça de Deus é vista desta forma: (1) nas riquezas da sua benignidade, (2) na paciência e no longo sofrimento de espera, (3) na oportunidade da benignidade de Deus que conduz ao arrependimento. Esta é a grande boa-nova para todos aqueles que vivem naquele estado de perversão. Esta é a boa notícia do Evangelho de Deus: Romanos 2:4: “Ou menosprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência, e o longo sofrimento em espera, ignorando a oportunidade da benignidade de Deus que te conduz ao arrependimento?” Observe aqui os atos que levam à ignorância das duas bênçãos da graça: (1) a tua dureza e (2) teu coração não arrependido. Por causa disso, o homem (1) entesoura ira para si no dia da ira (a vinda de Cristo) e (2) da revelação do justo juízo de Deus, oTrono Branco, onde todos os ímpios serão julgados: Romanos 2:5: “Mas, por causa da tua dureza e por teu coração não arrependido, entesouras ira para ti no dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus”. No verso sete, ele colocará o destino do justo e do ímpio, mas antecipadamente vemos que haverá dois lugares onde esta promessa se dará: no Tribunal de Cristo e no Trono Branco, mas no Trono Branco Deus julgará apenas os ímpios, em alma, antes de sua ressurreição, para que recebam a sua sentença, que é a segunda morte, isto é, o Lago de Fogo, o verdadeiro inferno. Os justos serão galardoados no Tribunal de Cristo, logo a seguir a sua reunião com Cristo, no arrebatamento da igreja. O lapso de tempo entre o Tribunal de Cristo e o Trono Branco será aproximadamente de mil e sete anos. Veja aqui a diferença entre o Trono Branco e o Tribunal de Cristo: (1) O Tribunal de Cristo será para a Igreja salva, o Trono Branco para os ímpios. (2) O Tribunal de Cristo acontecerá após a Igreja ser tirada da Terra; o Trono Branco acontecerá após os ímpios serem tirados do lugar de tormento, do Hades. (3) O Tribunal de Cristo acontecerá quando a Igreja for levada para a Nova Jerusalém; o Trono Branco acontecerá quando os ímpios forem levados para um lugar não- conhecido, pois nem a terra nem o céu os comportarão. (4) O Tribunal de Cristo é para os salvos; o Trono Branco será para os perdidos. (5) No Tribunal de Cristo não haverá condenação (Rm 8:1), mas no Trono Branco haverá condenação eterna. (6) No Tribunal de Cristo haverá galardoamento, no Trono Branco a recompensa será a morte eterna. (7) No Tribunal de Cristo somente os escritos no livro da vida participarão, e no Trono Branco os que não estiverem inscritos no Livro da vida do Cordeiro de Deus. Paulo está falando deste Trono Branco (Rm 1:5,6), pois o Trono Branco é para o dia do juízo de Deus. Não devemos confundir o dia da ira de Cristo (que é a sua segunda vinda) e o dia do juízo (que é o dia do Trono Branco), que será realizado mil anos depois do governo de Cristo (Ap 20:4,5,10,11,12,14,15). Romanos 2:6: “O qual recompensará a cada um segundo o procedimento de suas obras”. Veja no verso seis a diferença entre o Tribunal de Cristo e o Trono Branco. A concessão de vida será dada àqueles que participarão no Tribunal de Cristo para serem galardoados, e não condenados. Estes participarão do Tribunal de Cristo porque procuram glória, honra e incorruptibilidade. (8) O Tribunal de Cristo é para aqueles a quem Deus concederá vida, e o Trono Branco será para aqueles a quem o Senhor concederá a morte eterna: Romanos 2:7: “que é a concessão da vida eterna aos que, com perseverança no bom proceder, procuram glória, honra, e incorruptibilidade”. (9) O Trono Branco será para aqueles que receberão a concessão da ira e furor de indignação. (10) O Tribunal de Cristo será para aqueles que não são contenciosos e se opõem com resistência à ordem e não são desobedientes à iniqüidade. Romanos 2:8: “e a concessão da ira e furor da indignação aos que são contenciosos, opondo-se com resistência, e obedientes à iniqüidade”. Uma visão apostólica de Paulo a respeito da última semana de Daniel (Dn 9:24). Ser o primeiro nem sempre é bom (Rm 1:6). Assim como o judeu teve direito às primícias da salvação, os judeus também serão os primeiros a sofrer tribulação e angústia, pois, como nação, segue praticando o mal, não reconhecendo a Cristo Jesus como o Messias. Paulo faz uma contraposição ao capítulo um, verso seis: Romanos 2:9: “tribulação e angústia sobre a alma de todo ser humano que pratica o mal, primeiramente do judeu e também do grego”. Aqueles que passam pela angústia e tribulação, nem Tribunal de Cristo, nem Trono Branco, mas na terra terá a glória, a honra e a paz. Primeiro o judeu, depois os gentios. Uma tremenda visão escatológica completa desde o verso cinco: Romanos 2:10: “mas glória, honra e paz a todo aquele que pratica o bem, primeiramente ao judeu e também ao grego”. Deus não faz acepção de pessoas por causa da sua graça. Tanto judeu como grego são amados por ele, e todos têm o mesmo direito a esta glória, a esta honra e a esta paz: Romanos 2:11: “porque para com Deus não há respeito a pessoas com parcialidade”. Os que sem a lei pecaram, perecerão na condenação imposta sobre Adão; serão condenados pela sua única ofensa, sem tomar-se em conta os seus pecados individuais. Os que sob a lei pecaram serão julgados mediante a lei, e ainda sofrerão a sentença de morte declarada por Deus a Adão e a seus descendentes, e ainda sofrerão em vida os juízos de seus pecados individuais. A lei a que se refere é a lei dada a Moisés. Mas nestes insta a lei dentro de seus corações, escritas no seu espírito humano, de onde a consciência humana ganha força para fazer o autojulgamento para aplicar a repreensão mental, fazendo de cada homem um juiz de si mesmo. Os que não conheceram esta lei serão julgados por outra lei: a lei do conhecimento inerente de Deus. Romanos 1:19: Porquanto, o que de Deus se pode conhecer, neles se manifestou, porque Deus mesmo lhes manifestou. Todas as coisas possíveis de ser reveladas a respeito de Deus foram colocadas dentro de cada ser humano pelo próprio Deus. A respeito da sua criação, da sua redenção e do seu dever de culto, da comunhão e das coisas relacionadas à fé que devem ser direcionadas a Deus e as obras relacionadas aos seus semelhantes; estão inerentes no homem, na sua consciência e no seu subconsciente. Romanos 1:20: Pois a qualidade de seus CONCORDÂNCIA EXPLICADA DA BÍBLIA REVELADA DI NELSON – DR ALDERY NELSON ROCHA – LOJA DO PREGADOR.COM.BR 4 atributos invisíveis, o seu eterno poder e a sua própria divindade são inteligentemente feitos evidentes, reconhecidos desde a criação do mundo, sendo entendidos mediante as coisas que foram criadas. Tais homens são inescusáveis. (1) A qualidade de seus atributos invisíveis (justiça, amor, perdão, compaixão, bondade, misericórdia, graça, paz), o seu eterno poder (reino, poder e glória) e a sua própria divindade (Paternidade, Espírito e Verdade), são inteligentemente feitos evidentes, reconhecidos desde a criação do mundo, sendo entendidos mediante as coisas que foram criadas (entre os exemplos deixados gravados na natureza e nas suas leis físicas, químicas e biológicas). Tais homens são inescusáveis por causa disso. Elas são evidentes de forma inteligente, e não há outra forma de descobrir a não ser pela própria inteligência que lhes está inerente. Romanos 2:12: “Porque como são muitos os que sem lei pecaram, sem lei também perecerão; e como são muitos que sob a lei pecaram, pela lei também serão julgados”. A prática e o conhecimento são opostos aqui. Os justos praticam a lei e são justificados. Não se trata apenas da lei de Moisés, mas da lei inerente que Deus colocou dentro de cada ser humano. A justificação do justo é a prática de seu chamado, é o benefício que causa quando opera aquilo que ouve e aquilo que ensina: Romanos 2:13: “Pois não são considerados justos diante de Deus os que simplesmente ouvem a lei, mas serão justificados os que praticam a lei”. A natureza dos instintos é fazer aquilo que a mente ordena. A mente dos gentios sem a lei de Moisés se equilibra pelas leis que Deus instituiu em cada ser humano. Esta lei opera a santidade ou a transgressão dentro do homem. A Bíblia fala pouco dos instintos. Mas os instintos são seis: aquisição, domínio, autoproteção, reprodução, comunhão e alimentação. Os instintos são operados pelo sentimento, intelecto e a vontade da alma, desde a sua sede, a mente. Mas você precisa entender que o homem (em seu ser completo) é compostode alma que tem espírito e corpo (Gn 2:7; 1Co 15:45). O homem é uma alma. Os anjos são espíritos. O homem completo é alma, espírito e corpo. A Bíblia dá a ordem: espírito, alma e corpo. A alma é o centro. Para que você entenda melhor o homem, observe: O corpo tem seus cinco sentidos, a alma tem seus três atributos (sentimento, intelecto e vontade), e o espírito tem sua consciência, sub-consciência, fé, esperança e amor. Entre cada parte acima citada há uma divisão (Hb 4:12). A divisão do corpo e da alma é a mente; a divisão da alma e do espírito é o coração. A mente e o coração são os centros de decisão, dependendo do tempo em que vive o homem. Se ele vive sem a direção de Deus, a mente é quem governa. Se o homem se submete a Deus, o coração aliado ao Espírito governa. Mas ambos sempre estão em grande batalha (Gl 5:22). Onde entram os instintos nisso tudo? Os instintos entram aqui: na manifestação da alma no mundo. A alma usa o corpo e o corpo tem seus sentidos (visão, audição, olfato, paladar e tato). Os instintos estão ligados aos sentidos e submetidos aos três atributos da alma (sentimento, volição e entendimento). Os olhos vêem um artigo que a mente está procurando há dias. A mente tem vontade de comprar. A mente sabe que por aquele momento ainda não se tem condições de comprar. O intelecto é mais racional, e avisa que não pode. O sentimento se entristece porque na festa o ego (que habita na mente) será envergonhado, pelo fato de seu status ser conhecido vaidosamente como de “alto poder aquisitivo”. A vontade vaidosa se sente mal e entra pela mente, sem importar-se se é possível pagar ou não: a alma compra. Houve um desequilíbrio porque o coração não foi ouvido. Aí que a alma lembra que ouviu levemente uma voz interior (que é a lei inerente que Deus mesmo estabeleceu no homem) que dizia que tudo aquilo terminaria em problemas. Era a voz do Espírito, que pelo coração falava, mas não foi ouvido. O que houve? Um desequilíbrio. Houve pecado. Pecado de engano, roubo, infidelidade, trapaça. Qual instinto foi desequilibrado? O instinto de aquisição. Este desequilíbrio envolverá muitas pessoas: fiadores zangados, cobradores, nome sujo, cheques sem fundos, etc. Este pecado é o desequilíbrio que ofenderá a outros instintos: o instinto de comunhão que será quebrado, porque duas ou mais pessoas discutirão e se ofenderão mutuamente, o instinto de autoproteção, porque algumas pessoas procurarão a justiça e isso implicará em mútuas acusações e na perda de amizade, e ainda há de ferir o instinto de domínio, pois alguém poderá fazer justiça com as próprias mãos, porque se sentiu ofendido e injustiçado. Assim, o consciente do coração e do espírito começará a operar em tristeza por não dar ouvido a Deus. Esta lei está implantada no coração de todos os homens desde que nascem. Assim, ao invés de guardar boas lembranças pela paz, terá tristes memórias no seu subconsciente, por não ouvir a voz do Espírito, isto é, o pecado e suas conseqüências virão sem falta. Assim, no equilíbrio dos instintos, o homem chega à santidade e, no desequilíbrio, ao pecado. Mas o homem por si mesmo não tem poder de equilibrar os seus instintos, necessitando de um poder maior em si mesmo, que é a Palavra de Deus operada pelo Espírito Santo. Romanos 2:14: “Porque quando os gentios, que não têm a lei, fazem por natureza de seus instintos as coisas da lei, eles embora não tendo lei, neles mesmos aplicam a lei”. Assim, esta prática da lei que está escrita nos nossos corações testifica junto à consciência de cada ser humano, por meio de acusação ou por meio de absolvição. Foi Deus quem a estabeleceu no coração de todos os homens. Romanos 2:15: “Pois mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência e a sua mente pensante, quer acusando-os, quer defendendo- os”. O Evangelho de Paulo é o mesmo de Cristo, ou melhor, é o mesmo Cristo, pois o Evangelho é uma pessoa. Veja os versos cinco e seis, quando comentamos a diferença entre o Tribunal de Cristo e o Trono Branco (Rm 2:5,6). Romanos 2:16: “Até o dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por meio de Jesus Cristo, segundo o seu evangelho” Apocalipse 20:12: E vi os mortos, grandes (“megas”) e pequenos (“micros”), em pé diante de Deus; e abriram-se uns livros; e, imediatamente, abriu-se outro livro, que é o Livro da Vida, do Cordeiro. E os mortos foram julgados segundo as obras que ha- viam feito, conforme o que estava escrito nos livros. (Ap 2:23; Mt 16:27; Ap 22:12) CONCORDÂNCIA EXPLICADA DA BÍBLIA REVELADA DI NELSON – DR ALDERY NELSON ROCHA – LOJA DO PREGADOR.COM.BR 5 O menosprezo dos homens será contado em favor daqueles que trabalharam no edifício de Deus usando materiais profundos, tais como, ouro, prata e pedras preciosas. E o julgamento precipitado será contado contra aqueles que trabalharam usando materiais superficiais, tais como, madeira, feno e palha, os quais não suportarão o fogo da provação. O que é o tribunal de Cristo? O tribunal de Cristo é um local de recompensa, onde os santos que viveram e ressuscitaram na ocasião do arrebatamento da Igreja, depois de serem recebidos na glória de Deus, terão suas obras transformadas em compensação, em forma de galardões, moedas da eternidade, tais como, (1) a coroa da justiça, (2) a coroa do gozo, (3) a coroa de glória, (4) a coroa da vida, (5) a coroa da salvação e (6) a coroa incorruptível. Este tribunal será apenas para recompensar os santos, isto é, os salvos que reconheceram a Cristo como seu Senhor e Salvador, enquanto viviam no seu corpo terreno, a cidade amuralhada (Lv 25:29,30). Neste tribunal, os santos comparecerão já ressuscitados. Ele acontecerá 1007 anos antes do Trono Branco, que será estabelecido para julgamento das almas dos ímpios trazidas do Lugar de Tormento (uma parte do Hades), antes de ressuscitarem, de onde, depois de serem julgadas, serão lançadas no Lago de Fogo, no verdadeiro Inferno. Neste tribunal, as obras dos santos serão provadas. As obras que prevaleceram serão recompensadas na vida de seus obreiros. A provação será como o fogo, pois as obras dos santos serão classificadas em dois tipos: (1) obras superficiais (na carne, no psique, no sensorial sem entrega, sem sinceridade de coração, de lábios, sem vida e sem ânimo) e (2) obras profundas (no espírito, no homem interior, de coração, sem interesse próprio, buscando sempre a glória de Deus e não a sua própria). As obras superficiais são simbolizadas como obras de madeira, feno e palha, produzidas na superfície da terra. As obras profundas são aquelas que têm um alto custo para serem edificadas e reconhecidas na superfície, pois são de grande valor; e quanto mais são provadas, mais puras ficam: ouro, prata e pedras preciosas. Na verdade, tanto as obras da carne, isto é, do homem psicológico, como as obras do homem interior, isto é, o homem espiritual, serão julgadas; não para condenação eterna, mas para galardoamento eterno Romanos 14:10: Mas tu, por que julgas teu irmão? E tu, também, por que menos- prezas o teu irmão? Porque todos nós com- pareceremos perante o Tribunal de Cristo. (2 Co 5:10) Neste tribunal, os santos ajoelharão para confessar com a sua própria boca, diante daquele que merece toda glória, o senhorio de Cristo. No Trono Branco, toda língua confessará que Jesus é Senhor. No Tribunal de Cristo, a Igreja (que faz parte dos grupos que estão no Céu, com os anjos, querubins, serafins, arcanjos e os vinte e quatro anciãos) confessará que o Filho é o seu Deus. No Trono Branco, toda língua (dos grupos daqueles que estão debaixoda terra e na terra) confessará que Jesus é o Senhor (Fp 2:9-11). No Tribunal de Cristo e no tribunal do Trono Branco, o Senhorio do Filho como Deus será confessado, para a glória do Pai (Is 45:23) Romanos 14:11: Porque está escrito: “Vivo eu, diz o Senhor, que diante de mim todo joelho se dobrará, e toda língua me confessará, dando-me glória como Deus”. (Is 45:23; Fp 2:10,11) Para o homem (e não para os anjos), estão determinados dois elementos probatórios: a fé e as obras. A fé é usada verticalmente pelo homem diante de Deus, isto é, para a sua justificação; e as obras são usadas para que os homens sejam justificados diante dos homens e testemunhem de sua fé em Deus. No Tribunal de Cristo, a fé não será julgada, pois ela é quem justificará a presença dos santos ali, mas as obras, sim; as obras dos santos, porém, não lhe servirão de condenação ou de salvação, mas, sim, de testemunho, seja da fé vertical ou da fé horizontal. No Trono Branco, as obras serão julgadas, porque não haverá fé para justificar a nenhum ímpio, pois todos eles terão negado a fé salvadora durante a sua vida humana; portanto, as suas próprias obras condenar-lhes-ão, porque não haverá um justo sequer diante daquele tribunal; por conseguinte, faltará obras sinceras, mas sobrará hipocrisia. No primeiro (tribunal de Cristo), não haverá condenação, recompensa. No segundo, haverá condenação e nenhuma recompensa positiva, somente a segunda morte, que é o Lago de Fogo Romanos 14:12: Naquele tribunal, cada um de nós dará conta de si a Deus. (Mt 12:36; 1 Pe 4:5) A inveja tem poder para remover muitos laços, mesmo entre irmãos, como aconteceu com os onze irmãos de José. A promoção de escândalos e a procura da ocasião propícia para acusar, condenar e sentenciar o irmão são comuns hoje em dia, principalmente quando há inveja contra o carisma que o Espírito Santo exerce sobre aquele a quem Deus está levantando no meio do seu povo. O julgamento tem ocasião e regras bíblicas (Mt 18:15-35): (1) Se o irmão peca contra o seu próximo, o ofendido deve ir até o ofensor sem testemunha; e, se o ofensor se arrepender ao ouvir o ofendido, o julgamento público será evitado e não haverá escândalo (Mt 18:15). (2) Se, na primeira instância, o ofensor não receber o ofendido, deixando de ouvi-lo, o ofensor deve levar consigo duas ou três testemunhas, para que as palavras do ofendido e do ofensor sejam confirmadas; se o ofensor ouvir aquele que, por ele, foi ofendido, somente as duas testemunhas conhecerão os detalhes daquele assunto, que será cabalmente encerrado, sem serem levados ao conhecimento da congregação ou do público, a não ser o resultado positivo, para a glória de Deus (Mt 18:15,16). (3) Se, na segunda instância, o ofensor se recusar receber o ofendido e, sem arrependimento, não aceitar dar fim àquela situação, o litígio deve ser levado ao conhecimento CONCORDÂNCIA EXPLICADA DA BÍBLIA REVELADA DI NELSON – DR ALDERY NELSON ROCHA – LOJA DO PREGADOR.COM.BR 6 público para julgamento congregacional (Mt 18:17); e, se ainda não houver ou conciliação, ou reconciliação, ou arrependimento, dependendo do assunto, o faltoso ou o agressor deverá ser considerado “gentio” ou “publicano”, isto é, deve ser desligado da comunhão da Igreja por ter rejeitado arrepender-se de suas ofensas. Mas, diante de seu arrependimento, ou de um consenso, ou de uma reconciliação, o ofensor deverá ser perdoado ou o assunto deverá ser encerrado pela congregação, tendo sido restaurada a comunhão dos irmãos em Cristo. Mas, se a paz não for restaurada, mediante o arrependimento, a reconciliação e a mudança de atitude, por obra do Espírito Santo que convence o homem do pecado, da justiça e do juízo, o ofensor será desligado do corpo de Cristo, e também desligado no Céu (Mt 18:18), pela maioria absoluta da Igreja como um só corpo, e não pela vontade de um indivíduo, ou grupo doentio, autoritário e ditador que desconhece as leis do amor de Cristo. Há juízes, líderes e homens de Deus que usam estas disposições em momento propício. Julgamento precipitado, na ausência do réu, onde a defesa do acusado é vedada, é crime e não tem embasamento bíblico. Em outras palavras, Paulo roga aos irmãos que não façam o mesmo que os príncipes do povo e os sacerdotes fizeram contra Cristo Romanos 14:13: Assim que, já não jul- guemos mais uns aos outros; antes, decidi entre vós não colocar tropeço ou escândalo ao vosso irmão. (Mt 7:1; 1 Co 8:13) O Tribunal de Cristo não é o mesmo evento conhecido como Trono Branco ou Julgamento das nações. O Tribunal de Cristo acontecerá após o arrebatamento da Igreja, sete anos antes da sua manifestação em glória para o mundo. No Tribunal de Cristo, as obras dos santos serão julgadas, para que cada um receba o seu galardão. Não é um julgamento para aquisição ou perda da salvação. Não é um julgamento de condenação temporária ou eterna. É um julgamento das obras dos justos. Neste tribunal, serão apresentados prêmios ou galardões que representarão o favor de Deus para com os seus fiéis. Os galardões são: (1) a coroa da justiça (2 Tm 4:8) – prêmio pelas obras de beneficência e socorros e pelas injustiças sofridas no mundo; (2) a coroa da vida (Tg 1:12) – prêmio pela fé na obra salvadora de Cristo; (3) a coroa incorruptível (1 Co 9:25) – prêmio pela fidelidade e pela santidade; (4) a coroa de glória (1 Pe 5:4; 1 Ts 2:14) – prêmio pelo serviço prestado a Deus sem interesse nas coisas deste mundo; (5) a coroa do gozo – prêmio pelo serviço de consolação. No Tribunal de Cristo, as obras serão julgadas mediante o material que usamos na edificação de nosso trabalho (1 Co 3:12- 14). No Tribunal de Cristo, alguns dos galardões serão ministrados se a obra daquele servo permanecer (1 Co 3:14). A obra de cada um deverá estar relacionada à casa de Deus, ao corpo de Cristo, à cooperação no edifício de Deus. Se a pessoa teve consciência de que trabalhava para o Reino e não para si nem para sua família. Se a obra daquele servo for superficial (madeira, feno e palha), será destruída e ele não será aprovado para receber o galardão correspondente. As obras, aqui, não têm objetivo de conceder salvação ao servo, mas premiar a fidelidade do servo. Tais galardões são coroas que podem ser usadas como valores de sacrifícios e ofertas no Reino de Deus (Ap 4:10). Após o Tribunal de Cristo, a Igreja passará à Ceia do Cordeiro 2 Coríntios 5:10: Porque é necessário que todos nós compareçamos diante do Tribunal de Cristo, para que cada um rece- ba o que lhe corresponda, segundo o que praticou por meio do corpo, bem ou mal. (Rm 14:10; Ap 22:12; Ef 6:8) O galardão dos construtores do edifício no Tribunal de Cristo. As obras profundas e caras ou superficiais e baratas. A base do galardoamento no Tribunal de Cristo 1 Coríntios 3:12: Ora, se alguém constrói sobre este fundamento um edifício com ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, Obras serão provadas e não os praticantes das obras 1 Coríntios 3:13: a obra de cada um será manifestada; porque aquele Dia a revelará, porque será manifestada mediante o fogo, e o fogo provará qual seja a obra de cada um.(1Co4;5;2Ts1:7-10) 1 Coríntios 3:14: Se a obra que alguém sobre ele edificou permanecer, esse rece- CONCORDÂNCIA EXPLICADA DA BÍBLIA REVELADA DI NELSON – DR ALDERY NELSON ROCHA – LOJA DO PREGADOR.COM.BR 7 berá uma recompensa. (1 Co 4:5; 9:17) Os servidores, ministros de Cristo, são julgados por Deus. Exigências aos despenseiros e uma demonstração do trabalho apostólico (4:1-13) 1 Coríntios 4:1: Que os homens nos con- siderem como ministrosde Cristo e despen- seiros dos mistérios de Deus. (2 Co 6:4; 1 Co 9:17; Rm 11:25; 16:25 ) 1 Coríntios 4:2: Mas, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um seja encontrado fiel. (Mt 25:21,23) 1 Coríntios 4:3: Ora, quanto a mim, mui- to pouco me importa o ser julgado por vós ou por qualquer tribunal humano; e nem eu tampouco julgo a mim mesmo. Sua consciência não tem poder para justificá-lo e a esperança do Tribunal de Cristo 1 Coríntios 4:4: Porque, ainda que em nada sinta a minha consciência culpada, nem por isso me considero justificado; porque quem me julga é o Senhor. (2 Co 1:12; Rm 2:13) O homem natural se iguala aos brutos ou aos animais. Ele tem o mesmo sucesso, a mesma morte, recebe o mesmo fôlego, e não tem vantagem alguma sobre os animais, do ponto de vista natural. Isto é, têm a mesma monotonia de vida. Não podem planejar ou melhorar a sua vida ea sua condição. Os dois tribunais, o de Cristo e o trono branco. Aqui está o fim de tudo: o julgamento. Deus julgará a todos os homens. Segundo a Bíblia, teremos dois tribunais: o tribunal de Cristo, somente para os justos. Nele, serão julgadas as obras dos justos, pois foram salvos mediante a fé. O segundo tribunal é o trono branco. Nele, serão julgados todos os ímpios, de todos os tempos. O primeiro será 1007 anos antes do segundo Eclesiastes 3:19: Porque o que sucede aos filhos dos homens sucede às bestas; o mesmo lhes sucede: como morre um, assim morre o outro; todos têm a mesma respira- ção; o homem natural não tem nenhuma su- perioridade sobre os animais; porque tudo é vaidade. Então, qual é a relação entre a Árvore da Vida e o Tribunal de Cristo? Os vencedores comerão do fruto da Árvore da Vida. Lá no Tribunal, ninguém será julgado, mas as suas obras serão julgadas. As obras que prevalecerem serão galardoadas. Um dos galardões que serão dados aos vencedores é comer do fruto da Árvore da Vida que está na Cidade de Deus. O seu fruto produz o mesmo efeito das águas do rio da vida, e todo aquele que comer o fruto terá vida em si mesmo. O Espírito vivente se manifestará através das águas e dos frutos da árvore. Mas há outros galardões, tais como, não sofrer dano da Segunda morte, que é a separação eterna de Deus; comer do maná escondido; receber uma pedra branca, na qual estará escrito o novo nome do galardoado; o ato de receber poder sobre as nações; o selo da Estrela da Manhã; a autoridade sobrenatural sobre os reis da Terra; ter o nome perpetuado no Livro da Vida, não ter o seu nome apagado do Livro da Vida, ser confessado como servo fiel diante dos anjos, do Pai e pelo Cordeiro; ser coluna do seu templo, no templo de Deus; e ainda, receber sobre si o nome da Cidade de Deus e o novo nome do Cordeiro, sem contar o direito de assentar-se com o Filho de Deus no Trono da Sua glória Ezequiel 47:7: E quando me trouxe de volta, eis que havia sobre a margem do rio muitas árvores, de ambos os lados. Ezequiel 47:8: Então, me disse: “Estas águas fluem para a região oriental e, ao descerem, chegarão ao Arabá; e, quando entra- rem no mar, o mar das águas de sal, as suas águas serão saradas. A trajetória de um homem natural na morte: (A.) Antes da ressurreição de Cristo. (1) O espírito humano regressa a Deus. A diferença entre o espírito humano dos ímpios e o espírito humano dos justos é o aperfeiçoamento (Hb 12:22-24). O espírito dos justos é aperfeiçoado depois de seu novo nascimento; mas o espírito dos ímpios aguardará o juízo diante do Trono Branco, diante do testemunho das suas obras, quando estava na carne. O espírito do homem funciona como um livro de registro da sua própria vida. (2) A alma do justo, a pessoa propriamente dita, poderia ir ao Sheol (Hades), ao Seio de Abraão. No caso da alma dos ímpios, ia ao Lugar de tormentos. (3) O corpo ficava na sepultura. O corpo dos justos espera a ressurreição dos mortos. Em todas as situações, o corpo dos ímpios CONCORDÂNCIA EXPLICADA DA BÍBLIA REVELADA DI NELSON – DR ALDERY NELSON ROCHA – LOJA DO PREGADOR.COM.BR 8 somente ressuscitará após o reino milenar de Cristo, na ocasião do grande tribunal diante do Trono Branco (Ap 20). Antes da morte de Cristo: (B.) A alma do ímpio, o homem natural, passará por quatro fases, antes de chegar ao Lago de Fogo, o verdadeiro Inferno. Experimentando a vida – vida na terra, que é um favor de Deus. Experimentará a morte – sua alma será separada do seu espírito humano e do seu corpo, deixando de ser um morto espiritual para ser um morto eterno. Depois, irá ao Lugar de Tormento, ao Sheol (Hades). Esperará o juízo final e depois regressará ao seu corpo, para depois ser lançada no Lago de Fogo, eternamente (Ap 11:18; 20:12-13). Mas os justos comparecerão 1007 anos antes no Tribunal de Cristo, ressuscitados, a fim de receberem o seu galardão. Não haverá condenação para os justos, mas, sim, recompensa. Mas os ímpios comparecerão diante do tribunal do grande Trono Branco e serão julgados nele. O corpo do ímpio: permanecerá no domínio mortal do mar, da sepultura ou do mistério, até a sua ressurreição, após o reino milenar de Cristo. O espírito do ímpio: ainda que o espírito seja de natureza espiritual, não é a alma, assim como a alma não é o espírito. Sem dúvida, o espírito é a consistência espiritual. Muitas vezes, é confundido com a alma. Também, muitas vezes, a parte imaterial do homem (espírito humano juntamente com a alma) é chamada “espírito”. O espírito do justo e o espírito do ímpio regressam a Deus por ocasião da morte física. Não é difícil compreender isso, sabendo que o espírito não é uma pessoa em si mesmo, mas recebe atributos de uma personalidade quando recebe o Espírito Santo em si mesmo, por meio do novo nascimento. O espírito do ímpio permanece com Deus, até o dia do juízo do Trono Branco, pois nele está o registro de tudo o que aconteceu, desde o seu nascimento até a ocasião da sua morte. É como a “caixa-preta” de um avião, que registra tudo o que aconteceu durante as últimas horas de um voo que culminou em um acidente. Assim, a “caixa- preta” é levada à indústria que fabricou o avião para que se proceda a investigação das causas do desastre. Assim, Deus é proprietário do espírito humano; nele, estão registradas todas as ocorrências da vida humana. Deus precisa deste livro da vida (o espírito humano) até a ocasião do tribunal do Trono Branco. A alma dos justos é selada pelo Espírito Santo da Promessa, para que desfrute de todos os direitos da salvação, que lhe é garantida pela fé nas promessas feitas por Deus para o seu bem eterno. O espírito do ímpio permanece com Deus, até o dia do juízo do trono branco, pois nele está o registro de tudo o que aconteceu, desde o seu nascimento até a ocasião da sua morte. É como a “caixa-preta” de um avião, que registra tudo o que aconteceu durante as horas de voo. Se ocorrer um acidente, a “caixa-preta” é levada à indústria que fabricou o avião para ver o que ocorreu. A alma dos justos, até a ressurreição de Cristo, ia ao “seio de Abraão”. Após este sucesso, vai diretamente à Jerusalém Celestial (Hb 12:23). Assim, a cronologia da sua morte é diferente. Os justos antes da ressurreição de Cristo. A alma na vida humana. A salvação deles é garantida pela fé. A confissão pública deles é demonstrada pelo cerimonial do altar e pela invocação do seu nome, conforme Sete, Enos, Jó, Abraão, Moisés, Davi, etc. Esses são chamados “Igreja dos Primogênitos” (Hb 12:22-24), porque foram salvos pela fé, não pelas obras. Veja Gênesis 4:26. Em sua morte, sua alma é levada até o Paraíso, no Hades; esperando a vinda do Filho de Deus (Ef 4:9-10). Voltará ao corpo por ocasião daressurreição dos justos, antes do arrebatamento Eclesiastes 3:21: Quem sabe se o espírito do ser humano vai para o alto e a vida dos animais vai para baixo da terra? Grandes e pequenos: Os grandes registrados aqui são as autoridades e os pequenos se referem ao povo comum. A morte dos cananeus nas conquistas de Israel por Josué ao fio da espada, ou das crianças de Sodoma e Gomorra, de certa maneira, foi um ato de misericórdia de Deus, porque não chegariam à estatura de seus pais, levando sobre si a sua culpabilidade, advinda da “cultura” pecaminosa de seus antepassados. Suas almas eram guardadas na hora de sua morte, pois naquele dia não faltará representante de nenhuma tribo, povo, língua ou nação. O Reino dos céus pertence às crianças, que por seu imediato esquecimento da ofensa, do poder perdoador, da ausência de malícia, e da presença da inocência e da fé, ainda continua intacto e santo. A palavra “pequenos” não se refere às criancinhas inocentes. Hoje, todas as crianças que morrem antes do tempo dito por Paulo em Romanos 7:9, vão para a Nova Jerusalém Celestial, onde se juntam aos milhares de anjos, e a Deus, juiz de todos. Elas chegam no seu Reino em alma, pois os seus corpos físicos permanecem na sepultura até a ocasião do arrebatamento. (2) Os livros: Os espíritos dos justos são aperfeiçoados mediante a habitação do Espírito Santo, através do novo nascimento. Quando o homem nasce de novo, o Espírito Santo vem habitar nele, onde opera esta perfeição. Mas o espírito do justo não aperfeiçoado, pela ausência do novo nascimento, opera no homem para registrar apenas os atos do homem em vida. Isto quer dizer que quando um homem não-salvo morre, todos aqueles dados são registrados no seu livro da vida pessoal. Estes são os “livros” que serão abertos naquele tribunal. Neles constam todos os atos do homem realizados na terra (Sl 139:16); por isso, o homem será inescusável diante de Deus. A hipocrisia daqueles que se satisfazem com as coisas que os homens e mulheres pervertem é agora condenada. Aqui não é condenável a prática dos que criam, imaginam e estabelecem estes tipos de produtos frutos de impurezas, mas também Deus julga e condena aqueles que se deleitam nestas obras que são feitas, postas à disposição dos homens pelo mercado próprio; aqueles que se deleitam prazerosamente ao ver aquilo que eles praticam, contaminando sua mente e seu coração com as suas obras também são condenados. Estes que se deleitam de forma secreta são hipócritas ao condenar aqueles que publicamente as praticam. Também condena aqueles que nas suas casas não tem autoridade para frear aquelas obras infrutuosas da carne percebidas claramente nos membros de sua família: Romanos 2:1: “Por esta causa, és inescusável, ó homem, que quando julgas a quem quer que sejas, a ti mesmo te condenas naquilo em que julgas a outro como tu; pois tu, o que julgas, praticas as próprias coisas que condenas”. Tanto os que praticam como aqueles que aceitam e se deleitam nas más obras pervertidas dos homens, redundam em outros pecados de blasfêmia, de instabilidade moral e rebelião cívica: Romanos 2:2: “E bem sabemos que o juízo de Deus é conforme a verdade CONCORDÂNCIA EXPLICADA DA BÍBLIA REVELADA DI NELSON – DR ALDERY NELSON ROCHA – LOJA DO PREGADOR.COM.BR 9 contra os que tais coisas praticam”. Não haverá escape para aquele que pratica aquelas coisas que condena, deleitando-se secretamente de seus atos (Rm 1:32). Romanos 2:3: “Pensas tu, ó homem, que julgas os que praticam tais coisas, e ainda fazes o mesmo, que escaparás te livrando do juízo de Deus?” Aqui Deus abre a porta para declarar que o menosprezo da sua graça gera a condenação. A graça de Deus é vista desta forma: (1) nas riquezas da sua benignidade, (2) na paciência e no longo sofrimento de espera, (3) na oportunidade da benignidade de Deus que conduz ao arrependimento. Esta é a grande boa-nova para todos aqueles que vivem naquele estado de perversão. Esta é a boa notícia do Evangelho de Deus: Romanos 2:4: “Ou menosprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência, e o longo sofrimento em espera, ignorando a oportunidade da benignidade de Deus que te conduz ao arrependimento?” Observe aqui os atos que levam à ignorância das duas bênçãos da graça: (1) a tua dureza e (2) teu coração não arrependido. Por causa disso, o homem (1) entesoura ira para si no dia da ira (a vinda de Cristo) e (2) da revelação do justo juízo de Deus, o Trono Branco, onde todos os ímpios serão julgados: Romanos 2:5: “Mas, por causa da tua dureza e por teu coração não arrependido, entesouras ira para ti no dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus”. No verso sete, ele colocará o destino do justo e do ímpio, mas antecipadamente vemos que haverá dois lugares onde esta promessa se dará: no Tribunal de Cristo e no Trono Branco, mas no Trono Branco Deus julgará apenas os ímpios, em alma, antes de sua ressurreição, para que recebam a sua sentença, que é a segunda morte, isto é, o Lago de Fogo, o verdadeiro inferno. Os justos serão galardoados no Tribunal de Cristo, logo a seguir a sua reunião com Cristo, no arrebatamento da igreja. O lapso de tempo entre o Tribunal de Cristo e o Trono Branco será aproximadamente de mil e sete anos. Veja aqui a diferença entre o Trono Branco e o Tribunal de Cristo: (1) O Tribunal de Cristo será para a Igreja salva, o Trono Branco para os ímpios. (2) O Tribunal de Cristo acontecerá após a Igreja ser tirada da Terra; o Trono Branco acontecerá após os ímpios serem tirados do lugar de tormento, do Hades. (3) O Tribunal de Cristo acontecerá quando a Igreja for levada para a Nova Jerusalém; o Trono Branco acontecerá quando os ímpios forem levados para um lugar não- conhecido, pois nem a terra nem o céu os comportarão. (4) O Tribunal de Cristo é para os salvos; o Trono Branco será para os perdidos. (5) No Tribunal de Cristo não haverá condenação (Rm 8:1), mas no Trono Branco haverá condenação eterna. (6) No Tribunal de Cristo haverá galardoamento, no Trono Branco a recompensa será a morte eterna. (7) No Tribunal de Cristo somente os escritos no livro da vida participarão, e no Trono Branco os que não estiverem inscritos no Livro da vida do Cordeiro de Deus. Paulo está falando deste Trono Branco (Rm 1:5,6), pois o Trono Branco é para o dia do juízo de Deus. Não devemos confundir o dia da ira de Cristo (que é a sua segunda vinda) e o dia do juízo (que é o dia do Trono Branco), que será realizado mil anos depois do governo de Cristo (Ap 20:4,5,10,11,12,14,15). Romanos 2:6: “O qual recompensará a cada um segundo o procedimento de suas obras”. Veja no verso seis a diferença entre o Tribunal de Cristo e o Trono Branco. A concessão de vida será dada àqueles que participarão no Tribunal de Cristo para serem galardoados, e não condenados. Estes participarão do Tribunal de Cristo porque procuram glória, honra e incorruptibilidade. (8) O Tribunal de Cristo é para aqueles a quem Deus concederá vida, e o Trono Branco será para aqueles a quem o Senhor concederá a morte eterna: Romanos 2:7: “que é a concessão da vida eterna aos que, com perseverança no bom proceder, procuram glória, honra, e incorruptibilidade”. (9) O Trono Branco será para aqueles que receberão a concessão da ira e furor de indignação. (10) O Tribunal de Cristo será para aqueles que não são contenciosos e se opõem com resistência à ordem e não são desobedientes à iniqüidade. Romanos 2:8: “e a concessão da ira e furor da indignação aos que são contenciosos, opondo-se com resistência, e obedientes à iniqüidade”. Uma visão apostólica de Paulo a respeito da última semana de Daniel (Dn 9:24). Ser o primeiro nem sempre é bom (Rm1:6). Assim como o judeu teve direito às primícias da salvação, os judeus também serão os primeiros a sofrer tribulação e angústia, pois, como nação, segue praticando o mal, não reconhecendo a Cristo Jesus como o Messias. Paulo faz uma contraposição ao capítulo um, verso seis: Romanos 2:9: “tribulação e angústia sobre a alma de todo ser humano que pratica o mal, primeiramente do judeu e também do grego”. Aqueles que passam pela angústia e tribulação, nem Tribunal de Cristo, nem Trono Branco, mas na terra terá a glória, a honra e a paz. Primeiro o judeu, depois os gentios. Uma tremenda visão escatológica completa desde o verso cinco: Romanos 2:10: “mas glória, honra e paz a todo aquele que pratica o bem, primeiramente ao judeu e também ao grego”. Deus não faz acepção de pessoas por causa da sua graça. Tanto judeu como grego são amados por ele, e todos têm o mesmo direito a esta glória, a esta honra e a esta paz: Romanos 2:11: “porque para com Deus não há respeito a pessoas com parcialidade”. Os que sem a lei pecaram, perecerão na condenação imposta sobre Adão; serão condenados pela sua única ofensa, sem tomar-se em conta os seus pecados individuais. Os que sob a lei pecaram serão julgados mediante a lei, e ainda sofrerão a sentença de morte declarada por Deus a Adão e a seus descendentes, e ainda sofrerão em vida os juízos de seus pecados individuais. A lei a que se refere é a lei dada a Moisés. Mas nestes insta a lei dentro de seus corações, escritas no seu espírito humano, de onde a consciência humana ganha força para fazer o autojulgamento para aplicar a repreensão mental, fazendo de cada homem um juiz de si mesmo. Os que não conheceram esta lei serão julgados por outra lei: a lei do conhecimento inerente de Deus. Romanos 1:19: Porquanto, o que de Deus se pode conhecer, neles se manifestou, porque Deus mesmo lhes manifestou. Todas as coisas possíveis de ser reveladas a respeito de Deus foram colocadas dentro de cada ser humano pelo próprio Deus. A respeito da sua criação, da sua redenção e do seu dever de culto, da comunhão e das coisas relacionadas à fé que devem ser direcionadas a Deus e as obras relacionadas aos seus semelhantes; estão inerentes no homem, na sua consciência e no seu subconsciente. Romanos 1:20: Pois a qualidade de seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e a sua própria divindade são inteligentemente feitos evidentes, reconhecidos desde a criação do mundo, sendo entendidos mediante as coisas que foram criadas. Tais homens são inescusáveis. (1) A qualidade de seus atributos invisíveis (justiça, amor, perdão, compaixão, bondade, misericórdia, graça, paz), o seu eterno poder (reino, poder e glória) e a sua própria divindade (Paternidade, Espírito e Verdade), são inteligentemente feitos evidentes, reconhecidos desde a criação do mundo, sendo entendidos mediante as coisas que foram criadas (entre os exemplos deixados gravados na natureza e nas suas leis físicas, químicas e biológicas). Tais homens são inescusáveis por causa disso. Elas são evidentes de forma inteligente, e não há outra forma de descobrir a não ser pela própria inteligência que lhes está inerente. Romanos 2:12: “Porque como são muitos os que sem lei pecaram, sem lei também perecerão; e como são muitos que sob a lei pecaram, pela lei também serão julgados”. A prática e o conhecimento são opostos aqui. Os justos praticam a lei e são justificados. Não se trata apenas da lei de Moisés, mas da lei inerente que Deus colocou CONCORDÂNCIA EXPLICADA DA BÍBLIA REVELADA DI NELSON – DR ALDERY NELSON ROCHA – LOJA DO PREGADOR.COM.BR 10 dentro de cada ser humano. A justificação do justo é a prática de seu chamado, é o benefício que causa quando opera aquilo que ouve e aquilo que ensina: Romanos 2:13: “Pois não são considerados justos diante de Deus os que simplesmente ouvem a lei, mas serão justificados os que praticam a lei”. A natureza dos instintos é fazer aquilo que a mente ordena. A mente dos gentios sem a lei de Moisés se equilibra pelas leis que Deus instituiu em cada ser humano. Esta lei opera a santidade ou a transgressão dentro do homem. A Bíblia fala pouco dos instintos. Mas os instintos são seis: aquisição, domínio, autoproteção, reprodução, comunhão e alimentação. Os instintos são operados pelo sentimento, intelecto e a vontade da alma, desde a sua sede, a mente. Mas você precisa entender que o homem (em seu ser completo) é composto de alma que tem espírito e corpo (Gn 2:7; 1Co 15:45). O homem é uma alma. Os anjos são espíritos. O homem completo é alma, espírito e corpo. A Bíblia dá a ordem: espírito, alma e corpo. A alma é o centro. Para que você entenda melhor o homem, observe: O corpo tem seus cinco sentidos, a alma tem seus três atributos (sentimento, intelecto e vontade), e o espírito tem sua consciência, sub-consciência, fé, esperança e amor. Entre cada parte acima citada há uma divisão (Hb 4:12). A divisão do corpo e da alma é a mente; a divisão da alma e do espírito é o coração. A mente e o coração são os centros de decisão, dependendo do tempo em que vive o homem. Se ele vive sem a direção de Deus, a mente é quem governa. Se o homem se submete a Deus, o coração aliado ao Espírito governa. Mas ambos sempre estão em grande batalha (Gl 5:22). Onde entram os instintos nisso tudo? Os instintos entram aqui: na manifestação da alma no mundo. A alma usa o corpo e o corpo tem seus sentidos (visão, audição, olfato, paladar e tato). Os instintos estão ligados aos sentidos e submetidos aos três atributos da alma (sentimento, volição e entendimento). Os olhos vêem um artigo que a mente está procurando há dias. A mente tem vontade de comprar. A mente sabe que por aquele momento ainda não se tem condições de comprar. O intelecto é mais racional, e avisa que não pode. O sentimento se entristece porque na festa o ego (que habita na mente) será envergonhado, pelo fato de seu status ser conhecido vaidosamente como de “alto poder aquisitivo”. A vontade vaidosa se sente mal e entra pela mente, sem importar-se se é possível pagar ou não: a alma compra. Houve um desequilíbrio porque o coração não foi ouvido. Aí que a alma lembra que ouviu levemente uma voz interior (que é a lei inerente que Deus mesmo estabeleceu no homem) que dizia que tudo aquilo terminaria em problemas. Era a voz do Espírito, que pelo coração falava, mas não foi ouvido. O que houve? Um desequilíbrio. Houve pecado. Pecado de engano, roubo, infidelidade, trapaça. Qual instinto foi desequilibrado? O instinto de aquisição. Este desequilíbrio envolverá muitas pessoas: fiadores zangados, cobradores, nome sujo, cheques sem fundos, etc. Este pecado é o desequilíbrio que ofenderá a outros instintos: o instinto de comunhão que será quebrado, porque duas ou mais pessoas discutirão e se ofenderão mutuamente, o instinto de autoproteção, porque algumas pessoas procurarão a justiça e isso implicará em mútuas acusações e na perda de amizade, e ainda há de ferir o instinto de domínio, pois alguém poderá fazer justiça com as próprias mãos, porque se sentiu ofendido e injustiçado. Assim, o consciente do coração e do espírito começará a operar em tristeza por não dar ouvido a Deus. Esta lei está implantada no coração de todos os homens desde que nascem. Assim, ao invés de guardar boas lembranças pela paz, terá tristes memórias no seu subconsciente, por não ouvir a voz do Espírito, isto é, o pecado e suas conseqüências virão sem falta. Assim, no equilíbrio dos instintos, o homem chega à santidade e, no desequilíbrio, ao pecado. Mas o homem por si mesmo não tem poderde equilibrar os seus instintos, necessitando de um poder maior em si mesmo, que é a Palavra de Deus operada pelo Espírito Santo. Romanos 2:14: “Porque quando os gentios, que não têm a lei, fazem por natureza de seus instintos as coisas da lei, eles embora não tendo lei, neles mesmos aplicam a lei”. Assim, esta prática da lei que está escrita nos nossos corações testifica junto à consciência de cada ser humano, por meio de acusação ou por meio de absolvição. Foi Deus quem a estabeleceu no coração de todos os homens. Romanos 2:15: “Pois mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência e a sua mente pensante, quer acusando-os, quer defendendo- os”. O Evangelho de Paulo é o mesmo de Cristo, ou melhor, é o mesmo Cristo, pois o Evangelho é uma pessoa. Veja os versos cinco e seis, quando comentamos a diferença entre o Tribunal de Cristo e o Trono Branco (Rm 2:5,6). Romanos 2:16: “Até o dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por meio de Jesus Cristo, segundo o seu evangelho” Apocalipse 20:12: E vi os mortos, grandes (“megas”) e pequenos (“micros”), em pé diante de Deus; e abriram-se uns livros; e, imediatamente, abriu-se outro livro, que é o Livro da Vida, do Cordeiro. E os mortos foram julgados segundo as obras que ha- viam feito, conforme o que estava escrito nos livros. (Ap 2:23; Mt 16:27; Ap 22:12) O fim de todos os homens, sem acepção: Deveriam ir ao Sheol (estado intermediário, à espera de julgamento no Trono Branco). O fim do soberbo (Ap 20:12; Lc 16:31). O ímpio é levado, até hoje, depois de sua morte, ao lugar de tormento no Sheol (Hades). Dali não sairá até que Cristo tenha reinado durante mil anos na terra. De lá serão elevados ao tribunal do Trono Branco, onde Deus os julgará e os sentenciará ao Lago de Fogo (Inferno). Como o rico diante de Lázaro, que ali lhe pedia uma gota de água CONCORDÂNCIA EXPLICADA DA BÍBLIA REVELADA DI NELSON – DR ALDERY NELSON ROCHA – LOJA DO PREGADOR.COM.BR 11 Salmo 49:16: Não te preocupes, quando alguém se enriquece, quando aumenta a glória da sua casa. (Sl 37:7)Há somente uma forma de o homem levar a sua riqueza à eternidade: Quando ele usa esta riqueza para ganhar almas, salvando-as do poder do Sheol, do poder da morte e do inferno (Lc 16:9) Salmo49:17:Porque, ao morrer, não levará nada consigo, nem a sua riqueza descerá ao Sheol com ele. (Sl 17:14)O provérbio da loucura, do homem natural e egoísta Salmo 49:18: Ainda que na sua vida ele te- nha se imaginado feliz de alma, e os homens o louvassem por ter feito bem a si mesmo, (Lc 12:19) Porque o homem ímpio não tem o mesmo destino do justo: Ele somente sairá do Sheol para ser julgado no tribunal do Trono Banco. Não terá outra saída Salmo 49:19: terá de ir para a geração de seus pais; nunca verá a luz. (Gn 15:15; Jó 33:30) Em que ponto o homem é como um animal Salmo 49:20: O homem, por mais honrado que seja, que não tem entendimento, é se- melhante aos animais que perecem diante da morte. (Sl 49:12) O assombro da rainha de Sabá. A bênção proferida pela rainha. O trono branco: o julgamento dos ímpios, em alma (Mt 10:28). A diferença entre o tribunal de Cristo (2Co 5:1-10) e o Trono Branco (Ap 20): O Trono Branco será um tribunal diante do qual comparecerão somente os ímpios em alma e sem o corpo, antes de sua ressurreição – conhecida como segunda ressurreição. O tribunal de Cristo será na Nova Jerusalém, logo a seguir ao arrebatamento da Igreja e diante dele somente comparecerão os salvos em Cristo, para receberem seus galardões e suas novas responsabilidades a partir daí. O Trono será em lugar fora do espaço sideral, onde todas as almas dos ímpios serão julgadas e sentenciadas. Métodos sobrenaturais de julgamento serão utilizados pela corte celestial, e entre os juízes estarão os mártires da fé. Entre eles estarão os (1) ninivitas (Lc 11:30,32): Aqui está a prova de que aqueles cento e vinte mil seres humanos que creram e foram salvos dentre os gentios julgarão a geração do povo eleito porque rejeitaram a mensagem do Homem eleito, mesmo ele sendo maior do que Jonas, maior do que Salomão: Lucas 11:32: “Os homens de Nínive se levantarão em juízo com esta 1160 9 ALPHA E ÇOMEGA JUNTOS.indb 1161 25.04.14 02:36:17 9:5 2 cRôNicas 9:11 geração, e a condenarão; porque eles se arrependeram com a pregação de Jonas; e eis aqui neste lugar um que é maior do que Jonas”; (2) a rainha de Sabá (Lc 11:31): Deus, no dia do Juízo do Trono Branco levantará a rainha de Sabá que se salvou para julgar aquela geração que ouviu as palavras de Cristo pessoalmente. Ela veio ouvir as palavras de Salomão e creu, mas aquela geração não creu no Verbo de Deus: Lucas 11:31: “A rainha do sul se levantará no juízo contra os homens desta geração, e os condenará; porque ela veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e eis aqui neste lugar um que é maior do que Salomão”. (3) Cornélio, o que investiu todos os seus esforços para trazer o pregadorà sua casa, prestando-lhe obediência. (4) O etíope de Candace – representante de todos os lugares longínquos – que buscava conhecimento de Cristo e creu no enviado de Deus, provando que a todos os homens sinceros Deus provê uma oportunidade de salvação, que passaa depender somente daquele que a recebe. (5) Paulo, aquele que, em sua sinceridade, pensava estar prestando um serviço a Deus, mas que reconheceu o seu erro e converteu-se a Cristo, segundo o que lhe foi dito que fizesse. Estes santos tornarão o julgamento de cada alma ali presente ainda mais justo. O Evangelho será pregado até o fim. Evangelho eterno é o mesmo Evangelho que pregamos. Não há outro Evangelho, senão este pelo qual todos podem ser salvos. Esse Evangelho ainda será o mesmo na Grande Tribulação e será pregado pelos anjos. A Igreja não estará na terra durante esse tempo; por um momento, uma porta muito grande se abrirá, e muitos que jamais ouviram o Evangelho serão salvos. Se esperamos que todo o mundo ouça o Evangelho antes da vinda de Jesus, tão cedo seremos arrebatados. Se considerarmos Romanos 10:16, saberemos que o mundo experimentou ouvir a respeito do Evangelho, nos dias de Paulo, e Cristo não veio, segundo os moldes descritos pelos profetas, pois nem todos obedecem ao Evangelho. Romanos 10:1-21 é um relato histórico da rejeição ao Evangelho por Israel e da aceitação do mesmo pela Igreja. Mas o relato profético não terminou. Muitos estão recebendo a Cristo. A rainha de Sabá será um grande testemunho contra aqueles que se escondem com justificativas: “Por mim não perguntavam”. Não haverá nenhuma só pessoa inescusável diante de Deus. A rainha de Sabá julgará aqueles que ouviram que havia um Deus poderoso, mas não vieram procurá-lo, e Jesus julgará aqueles que deveriam ir,mas não foram pregar o Evangelho. Veja os casos de Paulo, Cornélio, e do Etíope. A responsabilidade quanto ao evangelismo: O Evangelho éirevir. Isto é́, alguns serão julgados porque ouviram a respeito do Evangelho e não CONCORDÂNCIA EXPLICADA DA BÍBLIA REVELADA DI NELSON – DR ALDERY NELSON ROCHA – LOJA DO PREGADOR.COM.BR 12 vieram, outros serão julgados por que não foram levar o Evangelho. A Rainha de Sabá julgará os que ouviram a respeito do Evangelho e não vieram, e Jesus julgará a Igreja que deveria ir levar o Evangelho e não o levou 2 Crônicas 9:5: Então, ela disse ao rei: “É verdade a respeito de tudo o que ouvi em mi- nha terra a respeito de ti e da tua sabedoria. 2 Crônicas 9:6: Eu não quis acreditar no que diziam; mas, agora que vim e vi com os meus próprios olhos, eis que não disseram nem a metade da grandeza da tua sabedoria; excede a fama que ouvi. Promessa e bênção: A senha para entrar na Nova Jerusalém.O maná escondido, um novo nome comoa Jacó (Gn 32:28; Ap 2:17). No Tribunal de Cristo, os vencedores serão conhecidos diante de Deus. Nesse dia solene, o Senhor Jesus há de confessar o nome daqueles que na Terra confessaram o seu nome, diante dos homens e de Deus. O Senhor não se envergonha de chamar-se o seu Deus (Hb 11:16). Então, qual é a relação que tem a Árvore da Vida com o Tribunal de Cristo? Os vencedores comerão do fruto da Árvore da Vida. Lá no Tribunal ninguém será julgado, mas as suas obras serão julgadas. Dentre os muitos galardões, está o privilégio de comer do fruto da Árvore da Vida, que está no paraíso de Deus. Seu fruto tem o mesmo efeito de suas folhas, e todo aquele que comer o fruto terá vida em si mesmo. O Espírito edificante se manifestará através das folhas e dos frutos da árvore, mas há outros galardões, tais como: não sofrer o dano da Segunda morte, que é a separação eterna de Deus; comer do maná escondido; receber uma pedra branca, na qual está escrito o novo nome do galardoado; o ato de receber poder sobre as nações; o selo da Estrela da Manhã; a autoridade sobrenatural sobre os reis da Terra; ter o nome perpetuado no Livro da Vida, e ter a dignidade de ser confessado como servo fiel diante dos anjos, do Pai e pelo Cordeiro; ser coluna do seu templo, no templo de Deus; assim como, receber sobre si um nome da Cidade de Deus e o novo nome do Cordeiro sem contar o direito de assentar-se com o Filho de Deus no Trono da Sua glória Apocalipse 2:17: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Àquele que vencer darei do maná escondido, e lhe darei uma pedrinha bran- ca e nela um novo nome gravado, o qual ninguém conhece, a não ser aquele que o recebe”. (Jo 6:49,50; Is 62:2; Ap 19:12) O trono branco: o julgamento dos ímpios, em alma (Mt 10:28). A diferença entre o tribunal de Cristo (2Co 5:1- 10) e o Trono Branco (Ap 20): O trono Branco será um tribunal onde comparecerão somente os ímpios em alma e sem o corpo, antes de sua ressurreição – conhecida como segunda ressurreição. O tribunal de Cristo será na Nova Jerusalém, logo a seguir ao arrebatamento da Igreja e diante dele somente comparecerão os salvos em Cristo para receberem seus galardões e suas novas responsabilidades a partir daí. Será em lugar fora do espaço sideral, onde todas as almas dos ímpios serão julgadas e sentenciadas. Métodos sobrenaturais de julgamento serão utilizados pela corte celestial, e entre os juízes estarão os mártires da fé. Entre eles estarão os (1) ninivitas (Lc 11:30,32): Aqui está a prova de que aqueles cento e vinte mil seres humanos que crerame foram salvos dentre os gentios julgarão a geração do povo eleito porque rejeitaram a mensagem do Homem eleito, mesmo ele sendo maior do que Jonas, maior do que Salomão: Lucas 11:32: “Os homens de Nínive se levantarão em juízo com esta geração, e a condenarão; porque eles se arrependeram com a pregação de Jonas; e eis aqui neste lugar um que é maior do que Jonas”; (2) a rainha de Sabá (Lc 11:31): Deus, no dia do Juízo do Trono Branco levantará a rainha de Sabá que se salvou para julgar aquela geração que ouviu as palavras de Cristo pessoalmente. Ela veio ouvir as palavras de Salomão e creu, mas aquela geração não creu no Verbo de Deus: Lucas 11:31: A rainha do sul se levantará no juízo contra os homens desta geração, e os condenará; porqueela veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e eis aqui neste lugar um que é maior do que Salomão. (3) Cornélio, o que investiu todos os seus esforços para trazer o pregador à sua casa, prestando-lhe obediência. (4) O etíope de Candace – representante de todos os lugares longínquos – que buscava conhecimento de Cristo e creu no enviado de Deus, provando que a todos os homens sinceros Deus provê uma oportunidade de salvação, que passa a depender somente daquele que a recebe. (5) Paulo, aquele que em sua sinceridade pensava estar prestando um serviço a Deus, mas que reconheceu o seu erro e converteu-se a Cristo, segundo o que lhe foi dito que fizesse. Estes santos tornarão o julgamento de cada alma ali presente ainda mais justo CONCORDÂNCIA EXPLICADA DA BÍBLIA REVELADA DI NELSON – DR ALDERY NELSON ROCHA – LOJA DO PREGADOR.COM.BR 13 Apocalipse 20:11: E vi um grande Trono Branco e Aquele que estava assentado sobre ele. Da sua presença fugiram, sem deixar vestígios, a Terra e os Céus, pois não houve lugar para eles. (Ap 4:2; 21:1; Dn 2:35; Ap 12:8) Os galardões prioritários do Tribunal de Cristo.O homem mais manso da terra, Moisés, perdeu a oportunidade de herdar a sua terra no teste final de sua mansidão. Ele não soube a diferença entre falar e ferir a rocha na hora da ira Mateus 5:5: Bem-aventurados os mansos, porque eles receberão a terra como herança. (Sl 37:11)Como a viúva diante do juiz iníquo. Como Salomão diante das duas mulheres que lutavam pelo direito de um único bebê Mateus 5:6: Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão saciados. (Is 55:1,2)Como Dorcas, que, ainda morta, alcançou misericórdia Mateus 5:7: Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia. (Tg 2:13)Assim como Moisés (Êx 4:6,7), Davi (At 2:25), Daniel (Dn 10:1-6), João, o evangelista (Ap 1), e Paulo (At 9:1-6), eles também viram a Deus por causa da pureza de seus corações Mateus 5:8: Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus. (Sl 24:4; Hb 12:14; Jo 3:2) Como Salomão, como Jônatas, como João, como Jesus, como Timóteo Mateus 5:9: Bem-aventurados os pacifica- dores, porque eles serão chamados filhos de Deus. (Rm 8:14)Como Eude, como Davi, como Paulo Mateus 5:10: Bem-aventurados os que padecem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus. (1 Pe 3:14) O comportamento perfeito diante das adversidades no mundo. Como Paulo, como Cristo, como Davi Mateus 5:11: Bem-aventurados sois vós, quando por minha causa vos injuriarem e vos perseguiram e, mentindo, disserem toda classe de mal contra vós. (1 Pe 4:14)A base do Tribunal de Cristo: as obras profundas (ouro, incenso e mirra) e as coisas superficiais (madeira, feno e palha) Mateus 5:12: Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos Céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós. (Mc 9:50; At 5:41; 7:52; 1 Pe 4:13) A descida de Cristo ao Hades, na parte do Abismo, onde estavam os espíritos dos anjos caídos. Esses demônios, ou anjos caídos, ou espíritos malignos, estão presos ali até o juízo final. Os demônios temem ser presos ali (Lc 8:31). A trajetória de um homem morto, antes, durante e depois da ressurreição de Cristo: (1) O espírito humano regressava a Deus, pois a Deus pertencia. Ele é como o livro da vida do homem, onde Deus registra toda a sua história de vida, e será aberto no trono branco, tribunal onde os ímpios serão julgados. O espírito humano ainda regressa a Deus. (2) A alma, a pessoa propriamente dita, ia para o Hades, tanto a dos justos como a dos ímpios. A alma dos justos era levada pelos anjos ao Seio de Abraão, um lugar do Hades, e a alma dos ímpios, ao Lugar de Tormento. (3) O corpo ficava na sepultura. O corpo dos justos espera pela ressurreição dos mortos, antes do arrebatamento da Igreja. O corpo dos ímpios somente ressuscitará depois do reino milenar de Cristo, na ocasião do Grande Tribunal do Trono Branco, na segunda ressurreição (Ap 20). Mas o caso particular de Cristo foi diferente: (1) entregou seu espírito ao Pai. Isso porque Jesus não nasceu à semelhança do primeiro Adão, não nasceu segundo a vontade do varão José. (2) Sua alma foi ao Hades. Quando a sua alma desceu ao Hades, ele já
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