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Escatologia II - INÉDITO - O Tribunal de Cristo - Apostila

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CONCORDÂNCIA	EXPLICADA	DA	BÍBLIA	REVELADA	DI	NELSON	–	DR	ALDERY	
NELSON	ROCHA	–	LOJA	DO	PREGADOR.COM.BR	
	 1	
O	 tribunal	 de	 Cristo,	 por	 Aldery	 Nelson	
Rocha	 –	 Extraído	 da	 Bíblia	 Revelada	
Ômega	–	Todos	os	Parágrafos	que	 falam	
do	Tribunal	de	Cristo	–	
	
Concordância	 Explicada	 das	 Bíblias	 Reveladas	
Alpha	e	Ômega	
	
Direitos	Reservados	–	Ao	adquirir	este	opúsculo	não	lhe	dá	o	direito	de	publicá-lo	nem	como	apostila	nem	nas	
redes	Sociais.	 (Sua	conta	pode	ser	cancelada	a	pedido	do	Autor	por	quebra	dos	Direitos	Autorais).	Na	hora	de	
adquirir	e	pagar	este	livro	o	irmão	aceita	estas	condições.	
	
O	 julgamento	 no	 Trono	 Branco	 pelo	 Pai,	 no	 juízo.	 Características	 do	 trono	 celestial.	 Características	 do	 Pai	 no	
Filho.	A.	O	 início	do	 juízo	no	 trono	branco.	Os	 livros	 individuais.	 (1)	No	Trono	Branco,	Deus	 julgará	apenas	os	
ímpios,	em	alma,	antes	de	sua	ressurreição	para	sofrerem	a	segunda	morte,	que	é	o	Lago	de	Fogo,	o	verdadeiro	
Inferno.	 Os	 justos,	 porém,	 serão	 galardoados	 no	 Tribunal	 de	 Cristo,	 logo	 após	 sua	 reunião	 com	 Cristo,	 no	
arrebatamento	da	Igreja.	O	lapso	de	tempo	entre	 
o	Tribunal	de	Cristo	e	o	Trono	Branco	será	de	mil	e	sete	anos.	Veja	aqui	a	diferença	entre	o	Trono	Branco	e	o	
Tribunal	de	Cristo:	(1)	Tribunal	de	Cristo	será	para	a	Igreja	salva,	o	Trono	Branco	para	os	ímpios.	(2)	O	Tribunal	
de	Cristo	acontecerá	após	a	Igreja	sair	da	terra;	o	Trono	Branco	acontecerá	depois	que	os	ímpios	forem	tirados	
do	 lugar	 de	 tormento,	 do	Hades.	 (3)	 O	 Tribunal	 de	 Cristo	 acontecerá	 quando	 a	 Igreja	 for	 levada	 para	 a	 Nova	
Jerusalém;	o	Trono	Branco	acontecerá	quando	os	ímpios	forem	levados	para	um	lugar	não	conhecido,	pois	nem	a	
terra	nem	o	céu	os	comportarão.	(4)	O	Tribunal	de	Cristo	é	para	os	salvos.	O	Trono	Branco	será	para	os	perdidos.	
(5)	No	Tribunal	de	Cristo,	não	haverá	condenação	(Rm	8:1),	mas	no	Trono	Branco	sim.	(6)	No	Tribunal	de	Cristo,	
haverá	 entrega	 de	 galardão.	 No	 Trono	 Branco,	 a	 recompensa	 será	 a	morte	 eterna.	 (7)	 No	 Tribunal	 de	 Cristo,	
somente	 os	 inseridos	 no	 Livro	 da	 Vida	 participarão.	 No	 Trono	 Branco,	 comparecerão	 somente	 os	 que	 não	
estiverem	inscritos	no	Livro	da	Vida	do	Cordeiro	de	Deus.	Paulo	está	falando	deste	Trono	Branco	(Rm	2:5,6),	pois	
o	Trono	Branco	é	para	o	dia	do	juízo	de	Deus.	Não	devemos	confundir	o	dia	da	ira	de	Cristo	(que	é	a	sua	segunda	
vinda)	e	o	dia	do	juízo	(que	é	o	dia	do	Trono	Branco),	que	será	realizado	mil	anos	depois	do	governo	de	Cristo	
(Ap	20:4,5,10,11,12,14,15).	B.	A	Bíblia	fala	da	controvérsia	da	doutrina	unitária.	Nós	teremos	a	revelação	de	um	
só	Deus	em	todos	no	corpo	do	Filho,	quando	o	Filho	entregar	tudo	ao	Pai.	O	Pai	preferiu	habitar	no	corpo	do	filho.	
Para	entender	melhor	este	verso,	devemos	ter	um	conhecimento	melhor	a	respeito	dos	tronos	do	Filho	e	do	Pai.	
Os	 tronos	postos	no	Céu	(Dn	7:9-11).	O	domínio	do	Filho	dado	pelo	Pai	 (Dn	7:13).	O	Filho	glorificado:	 (a)	 João	
14:13:	 “ser	 glorificado	no	 Filho”.	 (b)	 Colossenses	 2:9.	 A	 plenitude	 da	 divindade	habita	 no	 Filho.	 (c)	 João	 1:18:	
Jesus	era	a	imagem	do	Deus	invisível.	(d)	Colossenses	1:15:	a	imagem	é	o	primogênito	da	criação.	(e)	Colossenses	
1:18:	nele	habita	toda	a	plenitude	da	divindade.	(f)	Efésios	1:9-10:	centro	de	reconciliação.	A	vitória	de	Cristo	lhe	
concedeu	o	assentar-	se	no	trono	de	seu	pai.	O	pai	não	tem	corpo	físico.	Ele	aguardava	a	encarnação	do	Filho	para	
assumir	a	imagem	preparada,	antes	da	fundação	do	mundo	(Gn	2:26).	Com	a	encarnação	de	Cristo,	a	divindade	
ganha	um	corpo.	Nela,	o	Pai	decide	habitar	para	sempre.	Com	o	advento	da	habitação	do	Pai,	no	corpo	do	Filho	(1	
Co	15:26-28),	o	trono	dado	ao	Filho	será	entregue	aos	vencedores	(Ap	3:21).	C.	Antes	da	morte	de	Cristo,	todos	os	
homens	 eram	 levados	 para	 o	 Hades,	 quer	 ímpios,	 quer	 justos,	 onde	 tinham	 destinos	 diferentes.	 Os	 homens	
naturais,	sem	o	novo	nascimento,	hão	de	comparecer	perante	o	trono	branco	para	serem	julgados	e	condenados	
(Rm	 8:1;	 Ap	 20),	 e	 os	 justos	 comparecerão	 no	 tribunal	 de	 Cristo	 para	 receber	 suas	 recompensas.	 D.	 O	 trono	
branco:	o	julgamento	dos	ímpios,	em	alma	(Mt	10:28)	 
Daniel	7:9:	Continuei	olhando,	até	que	 foram	postos	uns	 tronos,	e	o	Ancião	de	
Dias	se	assentou,	e	o	seu	vestido	era	branco	como	a	neve	e	o	cabelo	da	sua	cabeça	
como	a	lã	puríssima.	O	seu	trono,	chamas	de	fogo,	e	 
as	rodas	dele	eram	fogo	ardente.	 
(1)	 A	 diferença	 entre	 o	 tribunal	 de	 Cristo	 (2	 Co	 5:1-10)	 e	 o	 Trono	 Branco	 (Ap	 20):	 O	 trono	 Branco	 será	 um	
tribunal	onde	comparecerão	somente	os	ímpios	em	alma	e	sem	o	corpo,	antes	de	sua	ressurreição	–	conhecida	
como	 segunda	 ressurreição.	 O	 tribunal	 de	 Cristo	 será	 na	 Nova	 Jerusalém,	 logo	 a	 seguir	 ao	 arrebatamento	 da	
Igreja	 e	 diante	 dele	 somente	 comparecerão	 os	 salvos	 em	 Cristo	 para	 receberem	 seus	 galardões	 e	 suas	 novas	
responsabilidades	 a	 partir	 daí.	 Será	 em	 lugar	 fora	 do	 espaço	 sideral,	 onde	 todas	 as	 almas	 dos	 ímpios	 serão	
julgadas	 e	 sentenciadas.	Métodos	 sobrenaturais	de	 julgamento	 serão	utilizados	pela	 corte	 celestial,	 e	 entre	os	
juízes	 estarão	 os	 mártires	 da	 fé.	 Entre	 eles	 estarão	 os	 (1)	 ninivitas	 (Lc	 11:30,32):	 Aqui	 está	 a	 prova	 de	 que	
aqueles	cento	e	vinte	mil	seres	humanos	que	crerame	foram	salvos	dentre	os	gentios	julgarão	a	geração	do	povo	
eleito	 porque	 rejeitaram	 a	mensagem	do	Homem	 eleito,	mesmo	 ele	 sendo	maior	 do	 que	 Jonas,	maior	 do	 que	
Salomão:	Lucas	11:32:	“Os	homens	de	Nínive	se	levantarão	em	juízo	com	esta	geração,	e	a	condenarão;	porque	
eles	se	arrependeram	com	a	pregação	de	Jonas;	e	eis	aqui	neste	lugar	um	que	é	maior	do	que	Jonas”;	(2)	a	rainha	
de	Sabá	(Lc	11:31):	Deus,	no	dia	do	Juízo	do	Trono	 
Branco	levantará	a	rainha	de	Sabá	que	se	salvou	para	 
CONCORDÂNCIA	EXPLICADA	DA	BÍBLIA	REVELADA	DI	NELSON	–	DR	ALDERY	
NELSON	ROCHA	–	LOJA	DO	PREGADOR.COM.BR	
	 2	
julgar	aquela	geração	que	ouviu	as	palavras	de	Cristo	pessoalmente.	Ela	veio	ouvir	as	palavras	de	Salomão	e	creu,	
mas	 aquela	 geração	não	 creu	no	Verbo	de	Deus:	 Lucas	 11:31:	A	 rainha	do	 sul	 se	 levantará	no	 juízo	 contra	 os	
homens	desta	geração,	e	os	condenará;	porqueela	veio	dos	confins	da	terra	para	ouvir	a	sabedoria	de	Salomão;	e	
eis	 aqui	neste	 lugar	um	que	é	maior	do	que	Salomão.	 (3)	Cornélio,	o	que	 investiu	 todos	os	 seus	esforços	para	
trazer	 o	 pregador	 à	 sua	 casa,	 prestando-lhe	 obediência.	 (4)	 O	 etíope	 de	 Candace	 –	 representante	 de	 todos	 os	
lugares	longínquos	–	que	buscava	conhecimento	de	Cristo	e	creu	no	enviado	de	Deus,	provando	que	a	todos	os	
homens	 sinceros	 Deus	 provê	 uma	 oportunidade	 de	 salvação,	 que	 passa	 a	 depender	 somente	 daquele	 que	 a	
recebe.	 (5)	 Paulo,	 aquele	 que	 em	 sua	 sinceridade	 pensava	 estar	 prestando	 um	 serviço	 a	 Deus,	 mas	 que	
reconheceu	o	 seu	erro	e	 converteu-se	a	Cristo,	 segundo	o	que	 lhe	 foi	dito	que	 fizesse.	Estes	 santos	 tornarão	o	
julgamento	 de	 cada	 alma	 ali	 presente	 ainda	 mais	 justo.	 (2)	 Veja	 aqui	 a	 diferença	 entre	 o	 Trono	 Branco	 e	 o	
Tribunal	 de	 Cristo:	 (1)	 O	 Tribunal	 de	 Cristo	 será	 para	 a	 Igreja	 salva,	 o	 Trono	 Branco	 para	 os	 ímpios.	 (2)	 O	
Tribunal	de	Cristo	acontecerá	após	a	Igreja	ser	tirada	da	Terra;	o	Trono	Branco	acontecerá	após	os	ímpios	serem	
tirados	do	 lugar	de	tormento,	do	Hades.	 (3)	O	Tribunal	de	Cristo	acontecerá	quando	a	 Igreja	 for	 levada	para	a	
Nova	Jerusalém;	o	Trono	Branco	acontecerá	quando	os	ímpios	forem	levados	para	um	lugar	não-conhecido,	pois	
nem	a	terra	nem	o	céu	os	comportarão.	(4)	O	Tribunal	de	Cristo	é	para	os	salvos;	o	Trono	Branco	será	para	os	
perdidos.	(5)	No	Tribunal	de	Cristo	não	haverá	condenação	(Rm	8:1),	mas	no	Trono	Branco	haverá	condenação	
eterna.	 (6)	 No	 Tribunal	 de	 Cristo	 haverá	 galardoamento,	 no	 Trono	 Branco	 a	 recompensa	 será	
a	morte	eterna.	(7)	No	Tribunal	de	Cristo	somente	os	escritos	no	livro	da	vida	participarão,	e	no	TronoBranco	os	
que	não	estiverem	inscritos	no	Livro	da	vida	do	Cordeiro	de	Deus.	Paulo	está	falando	deste	Trono	Branco	(Rm	
1:5,6),	pois	o	Trono	Branco	é	para	o	dia	do	juízo	de	Deus.	Não	devemos	confundir	o	dia	da	ira	de	Cristo	(que	é	a	
sua	segunda	vinda)	e	o	dia	do	juízo	(que	é	o	dia	do	Trono	Branco),	que	será	realizado	mil	anos	depois	do	governo	
de	Cristo	(Ap	20:4,5,10,11,12,14,15).	Romanos	2:6:	“O	qual	recompensará	a	cada	um	segundo	o	procedimento	de	
suas	obras”.	Veja	no	verso	seis	a	diferença	entre	o	Tribunal	de	Cristo	e	o	Trono	Branco.	A	concessão	de	vida	será	
dada	 àqueles	 que	 participarão	 no	 Tribunal	 de	 Cristo	 para	 serem	 galardoados,	 e	 não	 condenados.	 Estes	
participarão	do	Tribunal	de	Cristo	porque	procuram	glória,	honra	e	incorruptibilidade.	(8)	O	Tribunal	de	Cristo	é	
para	aqueles	a	quem	Deus	 concederá	vida,	 e	o	Trono	Branco	 será	para	aqueles	a	quem	o	Senhor	 concederá	a	
morte	 eterna:	 Romanos	 2:7:	 “que	 é	 a	 concessão	 da	 vida	 eterna	 aos	 que,	 com	
perseverançanobomproceder,procuramglória,honra,	 e	 incorruptibilidade”.	 (9)	 O	 Trono	 Branco	 será	 para	
aqueles	que	receberão	a	concessão	da	ira	e	furor	de	indignação.	(10)	O	Tribunal	de	Cristo	será	para	aqueles	que	
não	são	contenciosos	e	se	opõem	com	resistência	à	ordem	e	não	são	desobedientes	à	iniquidade.	(2)	Os	livros	que	
serão	 abertos	 são	 antítipos	 dos	 registros	 feitos	 no	 espírito	 humano,	 os	 quais,	 diante	 do	 Trono,	 serão	
apresentados	para	servirem	de	provas	contra	qualquer	possível	argumentação.	O	Tribunal	será	 justo	e	dará	o	
direito	de	defesa	ao	 réu,	mas	o	 escape	do	 Juízo	 será	 impossível.	O	outro	 livro,	 que	é	 soberano	 sobre	 todos	os	
livros,	 é	 o	 livro	 da	 vida	 do	 Cordeiro.	 Se	 o	 nome	 daquele	 que	 for	 julgado	 não	 se	 achar	 escrito	 no	 livro,	 será	
condenado.	(3)	A	tipologia:	Os	filhos	que	não	puderam	provar	a	sua	ascendência.	Entre	os	ganhadores	de	almas,	
os	pastores	e	os	servos	havia	um	grupo	que	não	tinha	o	seu	nome	no	livro	da	vida:	Neemias	7:61-65:	“Estes	foram	
os	que	subiram	desde	Teu-Melá	(“colina	de	sal”)	até	Tel-Hashá	(“colina	do	surdo-mudo”)	e	Querube	(“bênção”),	
de	Addon	 (“poderoso”),	 de	 Immer	 (“ele	 tem	dito”),	 os	 quais	não	puderam	provar	que	 as	 suas	 famílias	 e	 a	 sua	
linhagem	 eram	 de	 Israel	 (“Deus	 prevalece”):	 os	 descendentes	 de	 Delaías	 (“Jeová	 tirou”),	 os	 descendentes	 de	
Tobias	 (“Jeová	 é	 bom”),	 os	 descendentes	 de	 Necoda	 (“distinguido”),	 seiscentos	 e	 quarenta	 e	 dois.	 E,	 entre	 os	
sacerdotes:	os	descendentes	de	Havaías,	os	descendentes	de	Coz	(“espinho”),	e	os	descendentes	de	Barzilai	(“meu	
ferro”),	 que	 tomara	por	esposa	uma	das	 filhas	de	Barzilai,	 o	 gileadita	 (“região	 rochosa”),	 e	por	 isso	 recebeu	o	
nome	 dele:	 Estes	 procuraram	 as	 suas	 genealogias	 no	 registro	 genealógico,	 mas	 não	 o	 acharam,	 e	 foram	
considerados	 imundos	 para	 o	 sacerdócio.	 Urim	 e	 Tumim	 representam	 dois	 cristais	 que	 o	 sacerdote	 usava	 no	
peito	 e	 que	 acendiam	 quando	 Deus	 dizia	 sim,	 e	 se	 mantinham	 apagados	 quando	 Deus	 dizia	 não.	 Hoje,	
representam	o	espírito	de	discernimento	agindo	dentro	de	nós.	E	o	governador	lhe	disse	que	não	comessem	das	
coisas	 santíssimas,	 até	 que	 se	 levantasse	 um	 sumo	 sacerdote	 com	 Urim	 (“luzes”)	 e	 Tumim	 (“perfeição”)”	 (Ed	
2:63)	 
Daniel	7:10:	E	um	rio	de	fogo	manava	e	saía	de	diante	dele.	Milhares	de	milhares	
o	ser-	viam,	e	dez	mil	vezes	dez	mil	anjos	estavam	de	pé	diante	dele.	E	assentou-
se	o	tribunal,	e	abriram-se	os	livros.	 
	
Grandes	e	pequenos:		
Os	grandes	registrados	aqui	são	as	autoridades	e	os	pequenos	se	referem	ao	povo	 
comum.	A	morte	dos	cananeus	nas	conquistas	de	Israel	por	Josué	ao	fio	da	espada,	ou	das	crianças	de	Sodoma	e	
Gomorra,	de	certa	maneira,	foi	um	ato	de	misericórdia	de	Deus,	porque	não	chegariam	à	estatura	de	seus	pais,	
levando	sobre	si	a	sua	culpabilidade,	advinda	da	“cultura”	pecaminosa	de	seus	antepassados.	Suas	almas	eram	
guardadas	na	hora	de	sua	morte,	pois	naquele	dia	não	faltará	representante	de	nenhuma	tribo,	povo,	língua	ou	
nação.	O	Reino	dos	céus	pertence	às	crianças,	que	por	seu	imediato	esquecimento	da	ofensa,	do	poder	perdoador,	
da	ausência	de	malícia,	e	da	presença	da	inocência	e	da	fé,	ainda	continua	intacto	e	santo.	A	palavra	“pequenos”	
não	se	refere	às	criancinhas	 inocentes.	Hoje,	 todas	as	crianças	que	morrem	antes	do	 tempo	dito	por	Paulo	em	
Romanos	7:9,	vão	para	a	Nova	Jerusalém	Celestial,	onde	se	juntam	aos	milhares	de	anjos,	e	a	Deus,	juiz	de	todos.	
Elas	 chegam	 no	 seu	 Reino	 em	 alma,	 pois	 os	 seus	 corpos	 físicos	 permanecem	 na	 sepultura	 até	 a	 ocasião	 do	
arrebatamento.	(2)	Os	livros:	Os	espíritos	dos	justos	são	aperfeiçoados	mediante	a	habitação	do	Espírito	Santo,	
através	do	novo	nascimento.	Quando	o	homem	nasce	de	novo,	o	Espírito	Santo	vem	habitar	nele,	onde	opera	esta	
perfeição.	Mas	o	espírito	do	 justo	não	aperfeiçoado,	pela	ausência	do	novo	nascimento,	opera	no	homem	para	
registrar	 apenas	 os	 atos	 do	 homem	 em	 vida.	 Isto	 quer	 dizer	 que	 quando	 um	 homem	 não-salvo	morre,	 todos	
aqueles	 dados	 são	 registrados	 no	 seu	 livro	 da	 vida	 pessoal.	 Estes	 são	 os	 “livros”	 que	 serão	 abertos	 naquele	
tribunal.	 Neles	 constam	 todos	 os	 atos	 do	 homem	 realizados	 na	 terra	 (Sl	 139:16);	 por	 isso,	 o	 homem	 será	
CONCORDÂNCIA	EXPLICADA	DA	BÍBLIA	REVELADA	DI	NELSON	–	DR	ALDERY	
NELSON	ROCHA	–	LOJA	DO	PREGADOR.COM.BR	
	 3	
inescusável	diante	de	Deus.	A	hipocrisia	daqueles	que	 se	 satisfazem	com	as	 coisas	que	os	homens	e	mulheres	
pervertem	é	 agora	 condenada.	Aqui	não	é	 condenável	 a	prática	dos	que	 criam,	 imaginam	e	 estabelecem	estes	
tipos	de	produtos	frutos	de	impurezas,	mas	também	Deus	julga	e	condena	aqueles	que	se	deleitam	nestas	obras	
que	são	feitas,	postas	à	disposição	dos	homens	pelo	mercado	próprio;	aqueles	que	se	deleitam	prazerosamente	
ao	 ver	 aquilo	 que	 eles	 praticam,	 contaminando	 sua	 mente	 e	 seu	 coração	 com	 as	 suas	 obras	 também	 são	
condenados.	 Estes	 que	 se	deleitam	de	 forma	 secreta	 são	hipócritas	 ao	 condenar	 aqueles	 que	publicamente	 as	
praticam.	Também	condena	aqueles	que	nas	suas	casas	não	tem	autoridade	para	frear	aquelas	obras	infrutuosas	
da	 carne	percebidas	 claramente	nos	membros	de	 sua	 família:	Romanos	2:1:	 “Por	 esta	 causa,	 és	 inescusável,	 ó	
homem,	que	quando	julgas	a	quem	quer	que	sejas,	a	ti	mesmo	te	condenas	naquilo	em	que	julgas	a	outro	como	tu;	
pois	tu,	o	que	julgas,	praticas	as	próprias	coisas	que	condenas”.	Tanto	os	que	praticam	como	aqueles	que	aceitam	
e	 se	 deleitam	 nas	 más	 obras	 pervertidas	 dos	 homens,	 redundam	 em	 outros	 pecados	 de	 blasfêmia,	 de	
instabilidade	moral	e	rebelião	cívica:	Romanos	2:2:	“E	bem	sabemos	que	o	juízo	de	Deus	é	conforme	a	verdade	
contra	 os	 que	 tais	 coisas	 praticam”.	 Não	 haverá	 escape	 para	 aquele	 que	 pratica	 aquelas	 coisas	 que	 condena,	
deleitando-se	 secretamente	 de	 seus	 atos	 (Rm	 1:32).	 Romanos	 2:3:	 “Pensas	 tu,	 ó	 homem,	 que	 julgas	 os	 que	
praticam	tais	coisas,	e	ainda	fazes	o	mesmo,	que	escaparás	te	livrando	do	juízo	de	Deus?”	Aqui	Deus	abre	a	porta	
para	declarar	que	o	 
menosprezo	 da	 sua	 graça	 gera	 a	 condenação.	 A	 graça	 de	 Deus	 é	 vista	 desta	 forma:	 (1)	 nas	 riquezas	 da	 sua	
benignidade,	(2)	na	paciência	e	no	longo	sofrimento	de	espera,	(3)	na	oportunidade	da	benignidade	de	Deus	que	
conduz	ao	arrependimento.	Esta	é	a	grande	boa-nova	para	todos	aqueles	que	vivem	naquele	estado	de	perversão.	
Esta	é	a	boa	notícia	do	Evangelho	de	Deus:	Romanos	2:4:	“Ou	menosprezas	tu	as	riquezas	da	sua	benignidade,	e	
paciência,	e	o	longo	sofrimento	em	espera,	ignorando	a	oportunidade	da	benignidade	de	Deus	que	te	conduz	ao	
arrependimento?”	Observe	aqui	os	atos	que	levam	à	ignorância	das	duas	bênçãos	da	graça:	(1)	a	tua	dureza	e	(2)	
teu	coração	não	arrependido.	Por	causa	disso,	o	homem	(1)	entesoura	ira	para	si	no	dia	da	ira	(a	vinda	de	Cristo)	
e	 (2)	da	revelação	do	 justo	 juízo	de	Deus,	oTrono	Branco,	onde	todos	os	 ímpios	serão	 julgados:	Romanos	2:5:	
“Mas,	 por	 causa	 da	 tua	 dureza	 e	 por	 teu	 coração	 não	 arrependido,	 entesouras	 ira	 para	 ti	 no	 dia	 da	 ira	 e	 da	
revelação	do	justo	juízo	de	Deus”.	No	verso	sete,	ele	colocará	o	destino	do	justo	e	do	ímpio,	mas	antecipadamente	
vemos	que	haverá	dois	 lugares	onde	esta	promessa	se	dará:	no	Tribunal	de	Cristo	e	no	Trono	Branco,	mas	no	
Trono	 Branco	 Deus	 julgará	 apenas	 os	 ímpios,	 em	 alma,	 antes	 de	 sua	 ressurreição,	 para	 que	 recebam	 a	 sua	
sentença,	que	é	a	 segunda	morte,	 isto	é,	o	Lago	de	Fogo,	o	verdadeiro	 inferno.	Os	 justos	 serão	galardoados	no	
Tribunal	de	Cristo,	logo	a	seguir	a	sua	reunião	com	Cristo,	no	arrebatamento	da	igreja.	O	lapso	de	tempo	entre	o	
Tribunal	 de	 Cristo	 e	 o	Trono	Branco	 será	 aproximadamente	de	mil	 e	 sete	 anos.	 Veja	 aqui	 a	 diferença	 entre	 o	
Trono	Branco	e	o	Tribunal	de	Cristo:	(1)	O	Tribunal	de	Cristo	será	para	a	Igreja	salva,	o	Trono	Branco	para	os	
ímpios.	(2)	O	Tribunal	de	Cristo	acontecerá	após	a	Igreja	ser	tirada	da	Terra;	o	Trono	Branco	acontecerá	após	os	
ímpios	serem	tirados	do	 lugar	de	tormento,	do	Hades.	 (3)	O	Tribunal	de	Cristo	acontecerá	quando	a	 Igreja	 for	
levada	para	a	Nova	Jerusalém;	o	Trono	Branco	acontecerá	quando	os	ímpios	forem	levados	para	um	lugar	não-
conhecido,	pois	nem	a	terra	nem	o	céu	os	comportarão.	(4)	O	Tribunal	de	Cristo	é	para	os	salvos;	o	Trono	Branco	
será	para	os	perdidos.	(5)	No	Tribunal	de	Cristo	não	haverá	condenação	(Rm	8:1),	mas	no	Trono	Branco	haverá	
condenação	 eterna.	 (6)	 No	 Tribunal	 de	 Cristo	 haverá	 galardoamento,	 no	 Trono	 Branco	 a	 recompensa	 será	 a	
morte	eterna.	(7)	No	Tribunal	de	Cristo	somente	os	escritos	no	livro	da	vida	participarão,	e	no	Trono	Branco	os	
que	não	estiverem	inscritos	no	Livro	da	vida	do	Cordeiro	de	Deus.	Paulo	está	falando	deste	Trono	Branco	(Rm	
1:5,6),	pois	o	Trono	Branco	é	para	o	dia	do	juízo	de	Deus.	Não	devemos	confundir	o	dia	da	ira	de	Cristo	(que	é	a	
sua	segunda	vinda)	e	o	dia	do	juízo	(que	é	o	dia	do	Trono	Branco),	que	será	realizado	mil	anos	depois	do	governo	
de	Cristo	(Ap	20:4,5,10,11,12,14,15).	Romanos	2:6:	“O	qual	recompensará	a	cada	um	segundo	o	procedimento	de	
suas	obras”.	Veja	no	verso	seis	a	diferença	entre	o	Tribunal	de	Cristo	e	o	Trono	Branco.	A	concessão	de	vida	será	
dada	 àqueles	 que	 participarão	 no	 Tribunal	 de	 Cristo	 para	 serem	 galardoados,	 e	 não	 condenados.	 Estes	
participarão	do	Tribunal	de	Cristo	porque	procuram	glória,	honra	e	incorruptibilidade.	(8)	O	Tribunal	de	Cristo	é	
para	aqueles	a	quem	Deus	 concederá	vida,	 e	o	Trono	Branco	 será	para	aqueles	a	quem	o	Senhor	 concederá	a	
morte	 eterna:	 Romanos	 2:7:	 “que	 é	 a	 concessão	 da	 vida	 eterna	 aos	 que,	 com	 perseverança	 no	 bom	proceder,	
procuram	glória,	honra,	e	incorruptibilidade”.	(9)	O	Trono	Branco	será	para	aqueles	que	receberão	a	concessão	
da	ira	e	furor	de	indignação.	(10)	O	Tribunal	de	Cristo	será	para	aqueles	que	não	são	contenciosos	e	se	opõem	
com	resistência	à	ordem	e	não	são	desobedientes	à	 iniqüidade.	Romanos	2:8:	 “e	a	 concessão	da	 ira	e	 furor	da	
indignação	 aos	 que	 são	 contenciosos,	 opondo-se	 com	 resistência,	 e	 obedientes	 à	 iniqüidade”.	 Uma	 visão	
apostólica	de	Paulo	a	respeito	da	última	semana	de	Daniel	(Dn	9:24).	Ser	o	primeiro	nem	sempre	é	bom	(Rm	1:6).	
Assim	 como	 o	 judeu	 teve	 direito	 às	 primícias	 da	 salvação,	 os	 judeus	 também	 serão	 os	 primeiros	 a	 sofrer	
tribulação	e	angústia,	pois,	como	nação,	segue	praticando	o	mal,	não	reconhecendo	a	Cristo	Jesus	como	o	Messias.	
Paulo	 faz	uma	 contraposição	 ao	 capítulo	um,	 verso	 seis:	Romanos	2:9:	 “tribulação	 e	 angústia	 sobre	 a	 alma	de	
todo	 ser	 humano	 que	 pratica	 o	mal,	 primeiramente	 do	 judeu	 e	 também	 do	 grego”.	 Aqueles	 que	 passam	 pela	
angústia	e	 tribulação,	nem	Tribunal	de	Cristo,	nem	Trono	Branco,	mas	na	 terra	 terá	a	 glória,	 a	honra	e	a	paz.	
Primeiro	o	 judeu,	depois	os	gentios.	Uma	tremenda	visão	escatológica	completa	desde	o	verso	cinco:	Romanos	
2:10:	 “mas	glória,	honra	e	paz	a	 todo	aquele	que	pratica	o	bem,	primeiramente	ao	 judeu	e	 também	ao	grego”.	
Deus	não	faz	acepção	de	pessoas	por	causa	da	sua	graça.	Tanto	judeu	como	grego	são	amados	por	ele,	e	todos	têm	
o	mesmo	direito	a	esta	glória,	a	esta	honra	e	a	esta	paz:	Romanos	2:11:	“porque	para	com	Deus	não	há	respeito	a	
pessoas	 com	 parcialidade”.	 Os	 que	 sem	 a	 lei	 pecaram,	 perecerão	 na	 condenação	 imposta	 sobre	 Adão;	 serão	
condenados	pela	sua	única	ofensa,	sem	tomar-se	em	conta	os	seus	pecados	individuais.	Os	que	sob	a	lei	pecaram	
serão	 julgados	 mediante	 a	 lei,	 e	 ainda	 sofrerão	 a	 sentença	 de	 morte	 declarada	 por	 Deus	 a	 Adão	 e	 a	 seus	
descendentes,	e	ainda	sofrerão	em	vida	os	juízos	de	seus	pecados	individuais.	A	lei	a	que	se	refere	é	a	lei	dada	a	
Moisés.	Mas	nestes	 insta	a	 lei	dentro	de	seus	corações,	escritas	no	seu	espírito	humano,	de	onde	a	consciência	
humana	ganha	força	para	fazer	o	autojulgamento	para	aplicar	a	repreensão	mental,	fazendo	de	cada	homem	um	
juiz	de	si	mesmo.	Os	que	não	conheceram	esta	lei	serão	julgados	por	outra	lei:	a	lei	do	conhecimento	inerente	de	
Deus.	Romanos	1:19:	Porquanto,	o	que	de	Deus	se	pode	conhecer,	neles	se	manifestou,	porque	Deus	mesmo	lhes	
manifestou.	Todas	as	coisas	possíveis	de	ser	reveladas	a	respeito	de	Deus	 foram	colocadas	dentro	de	cada	ser	
humano	pelo	próprio	Deus.	A	respeito	da	sua	criação,	da	sua	redenção	e	do	seu	dever	de	culto,	da	comunhão	e	
das	coisas	relacionadas	à	fé	que	devem	ser	direcionadas	a	Deus	e	as	obras	relacionadas	aos	seus	semelhantes;	
estão	inerentes	no	homem,	na	sua	consciência	e	no	seu	subconsciente.	Romanos	1:20:	Pois	a	qualidade	de	seus	
CONCORDÂNCIA	EXPLICADA	DA	BÍBLIA	REVELADA	DI	NELSON	–	DR	ALDERY	
NELSON	ROCHA	–	LOJA	DO	PREGADOR.COM.BR	
	 4	
atributos	 invisíveis,	 o	 seu	 eterno	 poder	 e	 a	 sua	 própria	 divindade	 são	 inteligentemente	 feitos	 evidentes,	
reconhecidos	desde	a	criação	do	mundo,	sendo	entendidos	mediante	as	coisas	que	foram	criadas.	Tais	homens	
são	 inescusáveis.	 (1)	 A	 qualidade	 de	 seus	 atributos	 invisíveis	 (justiça,	 amor,	 perdão,	 compaixão,	 bondade,	
misericórdia,	 graça,	 paz),	 o	 seu	 eterno	 poder	 (reino,	 poder	 e	 glória)	 e	 a	 sua	 própria	 divindade	 (Paternidade,	
Espírito	 e	 Verdade),	 são	 inteligentemente	 feitos	 evidentes,	 reconhecidos	 desde	 a	 criação	 do	 mundo,	 sendo	
entendidos	mediante	as	coisas	que	foram	criadas	(entre	os	exemplos	deixados	gravados	na	natureza	e	nas	suas	
leis	 físicas,	químicas	e	biológicas).	Tais	homens	 são	 inescusáveis	por	 causa	disso.	Elas	 são	evidentes	de	 forma	
inteligente,	 e	 não	 há	 outra	 forma	 de	 descobrir	 a	 não	 ser	 pela	 própria	 inteligência	 que	 lhes	 está	 inerente.	
Romanos	2:12:	“Porque	como	são	muitos	os	que	sem	lei	pecaram,	sem	lei	também	perecerão;	e	como	são	muitos	
que	sob	a	lei	pecaram,	pela	lei	também	serão	julgados”.	A	prática	e	o	conhecimento	são	opostos	aqui.	Os	justos	
praticam	 a	 lei	 e	 são	 justificados.	 Não	 se	 trata	 apenas	 da	 lei	 de	Moisés,	mas	 da	 lei	 inerente	 que	 Deus	 colocou	
dentro	de	cada	ser	humano.	A	justificação	do	justo	é	a	prática	de	seu	chamado,	é	o	benefício	que	causa	quando	
opera	aquilo	que	ouve	e	aquilo	que	ensina:	Romanos	2:13:	“Pois	não	são	considerados	justos	diante	de	Deus	os	
que	 simplesmente	ouvem	a	 lei,	mas	 serão	 justificados	os	que	praticam	a	 lei”.	A	natureza	dos	 instintos	 é	 fazer	
aquilo	que	a	mente	ordena.	A	mente	dos	gentios	sem	a	lei	de	Moisés	se	equilibra	pelas	leis	que	Deus	instituiu	em	
cada	 ser	 humano.	 Esta	 lei	 opera	 a	 santidade	 ou	 a	 transgressão	 dentro	 do	 homem.	 A	 Bíblia	 fala	 pouco	 dos	
instintos.	Mas	os	instintos	são	seis:	aquisição,	domínio,	autoproteção,	reprodução,	comunhão	e	alimentação.	Os	
instintos	 são	 operados	 pelo	 sentimento,	 intelecto	 e	 a	 vontade	 da	 alma,	 desde	 a	 sua	 sede,	 a	 mente.	 Mas	 você	
precisa	entender	que	o	homem	(em	seu	ser	completo)	é	compostode	alma	que	tem	espírito	e	corpo	(Gn	2:7;	1Co	
15:45).	O	homem	é	uma	alma.	Os	anjos	são	espíritos.	O	homem	completo	é	alma,	espírito	e	corpo.	A	Bíblia	dá	a	
ordem:	espírito,	alma	e	corpo.	A	alma	é	o	centro.	Para	que	você	entenda	melhor	o	homem,	observe:	O	corpo	tem	
seus	 cinco	 sentidos,	 a	 alma	 tem	 seus	 três	 atributos	 (sentimento,	 intelecto	 e	 vontade),	 e	 o	 espírito	 tem	 sua	
consciência,	 sub-consciência,	 fé,	 esperança	e	amor.	Entre	 cada	parte	acima	citada	há	uma	divisão	 (Hb	4:12).	A	
divisão	do	corpo	e	da	alma	é	a	mente;	a	divisão	da	alma	e	do	espírito	é	o	coração.	A	mente	e	o	coração	são	os	
centros	de	decisão,	dependendo	do	tempo	em	que	vive	o	homem.	Se	ele	vive	sem	a	direção	de	Deus,	a	mente	é	
quem	governa.	Se	o	homem	se	submete	a	Deus,	o	coração	aliado	ao	Espírito	governa.	Mas	ambos	sempre	estão	
em	grande	batalha	(Gl	5:22).	Onde	entram	os	instintos	nisso	tudo?	Os	instintos	entram	aqui:	na	manifestação	da	
alma	no	mundo.	A	alma	usa	o	corpo	e	o	corpo	tem	seus	sentidos	(visão,	audição,	olfato,	paladar	e	tato).	 
Os	 instintos	 estão	 ligados	 aos	 sentidos	 e	 submetidos	 aos	 três	 atributos	 da	 alma	 (sentimento,	 volição	 e	
entendimento).	Os	olhos	vêem	um	artigo	que	a	mente	está	procurando	há	dias.	A	mente	tem	vontade	de	comprar.	
A	mente	sabe	que	por	aquele	momento	ainda	não	se	 tem	condições	de	comprar.	O	 intelecto	é	mais	racional,	e	
avisa	que	não	pode.	O	sentimento	se	entristece	porque	na	festa	o	ego	(que	habita	na	mente)	será	envergonhado,	
pelo	fato	de	seu	status	ser	conhecido	vaidosamente	como	de	“alto	poder	aquisitivo”.	A	vontade	vaidosa	se	sente	
mal	 e	 entra	pela	mente,	 sem	 importar-se	 se	 é	possível	pagar	ou	não:	 a	 alma	 compra.	Houve	um	desequilíbrio	
porque	 o	 coração	 não	 foi	 ouvido.	 Aí	 que	 a	 alma	 lembra	 que	 ouviu	 levemente	 uma	 voz	 interior	 (que	 é	 a	 lei	
inerente	que	Deus	mesmo	estabeleceu	no	homem)	que	dizia	que	tudo	aquilo	terminaria	em	problemas.	Era	a	voz	
do	Espírito,	que	pelo	coração	falava,	mas	não	foi	ouvido.	O	que	houve?	Um	desequilíbrio.	Houve	pecado.	Pecado	
de	 engano,	 roubo,	 infidelidade,	 trapaça.	 Qual	 instinto	 foi	 desequilibrado?	 O	 instinto	 de	 aquisição.	 Este	
desequilíbrio	envolverá	muitas	pessoas:	fiadores	zangados,	cobradores,	nome	sujo,	cheques	sem	fundos,	etc.	Este	
pecado	é	 o	desequilíbrio	que	ofenderá	 a	 outros	 instintos:	 o	 instinto	de	 comunhão	que	 será	quebrado,	 porque	
duas	 ou	 mais	 pessoas	 discutirão	 e	 se	 ofenderão	 mutuamente,	 o	 instinto	 de	 autoproteção,	 porque	 algumas	
pessoas	procurarão	a	justiça	e	isso	implicará	em	mútuas	acusações	e	na	perda	de	amizade,	e	ainda	há	de	ferir	o	
instinto	 de	 domínio,	 pois	 alguém	 poderá	 fazer	 justiça	 com	 as	 próprias	 mãos,	 porque	 se	 sentiu	 ofendido	 e	
injustiçado.	Assim,	o	 consciente	do	 coração	e	do	espírito	 começará	a	operar	em	 tristeza	por	não	dar	ouvido	a	
Deus.	Esta	lei	está	implantada	no	coração	de	todos	os	homens	desde	que	nascem.	Assim,	ao	invés	de	guardar	boas	
lembranças	pela	paz,	terá	tristes	memórias	no	seu	subconsciente,	por	não	ouvir	a	voz	do	Espírito,	isto	é,	o	pecado	
e	 suas	 conseqüências	 virão	 sem	 falta.	 Assim,	 no	 equilíbrio	 dos	 instintos,	 o	 homem	 chega	 à	 santidade	 e,	 no	
desequilíbrio,	 ao	 pecado.	 Mas	 o	 homem	 por	 si	 mesmo	 não	 tem	 poder	 de	 equilibrar	 os	 seus	 instintos,	
necessitando	de	um	poder	maior	em	si	mesmo,	que	é	a	Palavra	de	Deus	operada	pelo	Espírito	Santo.	Romanos	
2:14:	 “Porque	quando	os	gentios,	que	não	 têm	a	 lei,	 fazem	por	natureza	de	seus	 instintos	as	coisas	da	 lei,	eles	
embora	não	tendo	lei,	neles	mesmos	aplicam	a	lei”.	Assim,	esta	prática	da	lei	que	está	escrita	nos	nossos	corações	
testifica	junto	à	consciência	de	cada	ser	humano,	por	meio	de	acusação	ou	por	meio	de	absolvição.	Foi	Deus	quem	
a	 estabeleceu	 no	 coração	 de	 todos	 os	 homens.	 Romanos	 2:15:	 “Pois	 mostram	 a	 obra	 da	 lei	 escrita	 em	 seus	
corações,	testificando	juntamente	a	sua	consciência	e	a	sua	mente	pensante,	quer	acusando-os,	quer	defendendo-
os”.	O	Evangelho	de	Paulo	é	o	mesmo	de	Cristo,	ou	melhor,	é	o	mesmo	Cristo,	pois	o	Evangelho	é	uma	pessoa.	Veja	
os	versos	cinco	e	seis,	quando	comentamos	a	diferença	entre	o	Tribunal	de	Cristo	e	o	Trono	Branco	(Rm	2:5,6).	
Romanos	2:16:	“Até	o	dia	em	que	Deus	há	de	julgar	os	segredos	dos	homens,	por	meio	de	Jesus	Cristo,	segundo	o	
seu	evangelho”	 
Apocalipse	20:12:	E	vi	os	mortos,	grandes	(“megas”)	e	pequenos	(“micros”),	em	
pé	 diante	 de	 Deus;	 e	 abriram-se	 uns	 livros;	 e,	 imediatamente,	 abriu-se	 outro	
livro,	que	é	o	Livro	da	Vida,	do	Cordeiro.	E	os	mortos	foram	julgados	segundo	as	
obras	que	ha-	viam	feito,	conforme	o	que	estava	escrito	 
nos	livros.	(Ap	2:23;	Mt	16:27;	Ap	22:12) 
	
	
CONCORDÂNCIA	EXPLICADA	DA	BÍBLIA	REVELADA	DI	NELSON	–	DR	ALDERY	
NELSON	ROCHA	–	LOJA	DO	PREGADOR.COM.BR	
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O	menosprezo	dos	homens	será	contado	em	
favor	 daqueles	 que	 trabalharam	 no	 edifício	
de	 Deus	 usando	 materiais	 profundos,	 tais	
como,	ouro,	prata	e	pedras	preciosas.		
E	 o	 julgamento	 precipitado	 será	 contado	 contra	 aqueles	 que	 trabalharam	 usando	 materiais	 superficiais,	 tais	
como,	madeira,	feno	e	palha,	os	quais	não	suportarão	o	fogo	da	provação.	O	que	é	o	tribunal	de	Cristo?	O	tribunal	
de	Cristo	é	um	local	de	recompensa,	onde	os	santos	que	viveram	e	ressuscitaram	na	ocasião	do	arrebatamento	da	
Igreja,	depois	de	serem	recebidos	na	glória	de	Deus,	terão	suas	obras	transformadas	em	compensação,	em	forma	
de	galardões,	moedas	da	eternidade,	tais	como,	(1)	a	coroa	da	justiça,	(2)	a	coroa	do	gozo,	(3)	a	coroa	de	glória,	
(4)	 a	 coroa	 da	 vida,	 (5)	 a	 coroa	 da	 salvação	 e	 (6)	 a	 coroa	 incorruptível.	 Este	 tribunal	 será	 apenas	 para	
recompensar	os	santos,	isto	é,	os	salvos	que	reconheceram	a	Cristo	como	seu	Senhor	e	Salvador,	enquanto	viviam	
no	 seu	 corpo	 terreno,	 a	 cidade	 amuralhada	 (Lv	 25:29,30).	 Neste	 tribunal,	 os	 santos	 comparecerão	 já	
ressuscitados.	 Ele	 acontecerá	 1007	 anos	 antes	 do	 Trono	 Branco,	 que	 será	 estabelecido	 para	 julgamento	 das	
almas	dos	ímpios	trazidas	do	Lugar	de	Tormento	(uma	parte	do	Hades),	antes	de	ressuscitarem,	de	onde,	depois	
de	serem	julgadas,	serão	 lançadas	no	Lago	de	Fogo,	no	verdadeiro	Inferno.	Neste	tribunal,	as	obras	dos	santos	
serão	 provadas.	 As	 obras	 que	 prevaleceram	 serão	 recompensadas	 na	 vida	 de	 seus	 obreiros.	 A	 provação	 será	
como	 o	 fogo,	 pois	 as	 obras	 dos	 santos	 serão	 classificadas	 em	 dois	 tipos:	 (1)	 obras	 superficiais	 (na	 carne,	 no	
psique,	 no	 sensorial	 sem	 entrega,	 sem	 sinceridade	 de	 coração,	 de	 lábios,	 sem	 vida	 e	 sem	 ânimo)	 e	 (2)	 obras	
profundas	(no	espírito,	no	homem	interior,	de	coração,	sem	interesse	próprio,	buscando	sempre	a	glória	de	Deus	
e	não	a	sua	própria).	As	obras	superficiais	são	simbolizadas	como	obras	de	madeira,	feno	e	palha,	produzidas	na	
superfície	da	terra.	As	obras	profundas	são	aquelas	que	têm	um	alto	custo	para	serem	edificadas	e	reconhecidas	
na	 superfície,	 pois	 são	 de	 grande	 valor;	 e	 quanto	mais	 são	 provadas,	mais	 puras	 ficam:	 ouro,	 prata	 e	 pedras	
preciosas.	Na	verdade,	tanto	as	obras	da	carne,	isto	é,	do	homem	psicológico,	como	as	obras	do	homem	interior,	
isto	é,	o	homem	espiritual,	serão	julgadas;	não	para	condenação	eterna,	mas	para	galardoamento	eterno		
Romanos	 14:10:	 Mas	 tu,	 por	 que	 julgas	 teu	 irmão?	 E	 tu,	 também,	 por	 que	
menos-	 prezas	 o	 teu	 irmão?	 Porque	 todos	 nós	 com-	 pareceremos	 perante	 o	
Tribunal	de	Cristo.	 
(2	Co	5:10)	 
Neste	 tribunal,	 os	 santos	 ajoelharão	 para	 confessar	 com	 a	 sua	 própria	 boca,	 diante	 daquele	 que	merece	 toda	
glória,	o	senhorio	de	Cristo.	No	Trono	Branco,	toda	língua	confessará	que	Jesus	é	Senhor.	No	Tribunal	de	Cristo,	a	
Igreja	(que	faz	parte	dos	grupos	que	estão	no	Céu,	com	os	anjos,	querubins,	serafins,	arcanjos	e	os	vinte	e	quatro	
anciãos)	 confessará	 que	 o	 Filho	 é	 o	 seu	 Deus.	 No	 Trono	 Branco,	 toda	 língua	 (dos	 grupos	 daqueles	 que	 estão	
debaixoda	terra	e	na	terra)	confessará	que	Jesus	é	o	Senhor	(Fp	2:9-11).	No	Tribunal	de	Cristo	e	no	tribunal	do	
Trono	Branco,	o	Senhorio	do	Filho	como	Deus	será	confessado,	para	a	glória	do	Pai	(Is	45:23)	 
Romanos	14:11:	Porque	está	escrito:	“Vivo	eu,	diz	o	Senhor,	que	diante	de	mim	
todo	 joelho	 se	 dobrará,	 e	 toda	 língua	 me	 confessará,	 dando-me	 glória	 como	
Deus”.	 
(Is	45:23;	Fp	2:10,11)	 
Para	o	homem	(e	não	para	os	anjos),	estão	determinados	dois	elementos	probatórios:	a	fé	e	as	obras.	A	fé	é	usada	
verticalmente	 pelo	 homem	 diante	 de	 Deus,	 isto	 é,	 para	 a	 sua	 justificação;	 e	 as	 obras	 são	 usadas	 para	 que	 os	
homens	sejam	justificados	diante	dos	homens	 
e	 testemunhem	de	 sua	 fé	 em	Deus.	 No	Tribunal	 de	 Cristo,	 a	 fé	 não	 será	 julgada,	 pois	 ela	 é	 quem	 justificará	 a	
presença	dos	santos	ali,	mas	as	obras,	 sim;	as	obras	dos	santos,	porém,	não	 lhe	servirão	de	condenação	ou	de	
salvação,	 mas,	 sim,	 de	 testemunho,	 seja	 da	 fé	 vertical	 ou	 da	 fé	 horizontal.	 No	 Trono	 Branco,	 as	 obras	 serão	
julgadas,	 porque	 não	 haverá	 fé	 para	 justificar	 a	 nenhum	 ímpio,	 pois	 todos	 eles	 terão	 negado	 a	 fé	 salvadora	
durante	 a	 sua	 vida	 humana;	 portanto,	 as	 suas	 próprias	 obras	 condenar-lhes-ão,	 porque	 não	 haverá	 um	 justo	
sequer	 diante	 daquele	 tribunal;	 por	 conseguinte,	 faltará	 obras	 sinceras,	mas	 sobrará	 hipocrisia.	 No	 primeiro	
(tribunal	 de	 Cristo),	 não	 haverá	 condenação,	 recompensa.	 No	 segundo,	 haverá	 condenação	 e	 nenhuma	
recompensa	positiva,	somente	a	segunda	morte,	que	é	o	Lago	de	Fogo	 
Romanos	14:12:	Naquele	tribunal,	cada	 
um	de	nós	dará	conta	de	si	a	Deus.	(Mt	12:36;	 
1	Pe	4:5)	 
A	 inveja	 tem	poder	para	 remover	muitos	 laços,	mesmo	entre	 irmãos,	 como	aconteceu	 com	os	 onze	 irmãos	de	
José.	A	promoção	de	escândalos	e	a	procura	da	ocasião	propícia	para	acusar,	condenar	e	sentenciar	o	irmão	são	
comuns	hoje	em	dia,	principalmente	quando	há	inveja	contra	o	carisma	que	o	Espírito	Santo	exerce	sobre	aquele	
a	quem	Deus	está	levantando	no	meio	do	seu	povo.	O	julgamento	tem	ocasião	e	regras	bíblicas	(Mt	18:15-35):	(1)	
Se	 o	 irmão	 peca	 contra	 o	 seu	 próximo,	 o	 ofendido	 deve	 ir	 até	 o	 ofensor	 sem	 testemunha;	 e,	 se	 o	 ofensor	 se	
arrepender	ao	ouvir	o	ofendido,	o	julgamento	público	será	evitado	e	não	haverá	escândalo	(Mt	18:15).	(2)	Se,	na	
primeira	instância,	o	ofensor	não	receber	o	ofendido,	deixando	de	ouvi-lo,	o	ofensor	deve	levar	consigo	duas	ou	
três	testemunhas,	para	que	as	palavras	do	ofendido	e	do	ofensor	sejam	confirmadas;	se	o	ofensor	ouvir	aquele	
que,	 por	 ele,	 foi	 ofendido,	 somente	 as	 duas	 testemunhas	 conhecerão	 os	 detalhes	 daquele	 assunto,	 que	 será	
cabalmente	encerrado,	sem	serem	levados	ao	conhecimento	da	congregação	ou	do	público,	a	não	ser	o	resultado	
positivo,	 para	 a	 glória	 de	 Deus	 (Mt	 18:15,16).	 (3)	 Se,	 na	 segunda	 instância,	 o	 ofensor	 se	 recusar	 receber	 o	
ofendido	e,	sem	arrependimento,	não	aceitar	dar	fim	àquela	situação,	o	litígio	deve	ser	levado	ao	conhecimento	
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público	para	julgamento	congregacional	(Mt	18:17);	e,	se	ainda	não	houver	ou	conciliação,	ou	reconciliação,	ou	
arrependimento,	 dependendo	 do	 assunto,	 o	 faltoso	 ou	 o	 agressor	 deverá	 ser	 considerado	 “gentio”	 ou	
“publicano”,	 isto	é,	deve	ser	desligado	da	comunhão	da	 Igreja	por	 ter	rejeitado	arrepender-se	de	suas	ofensas.	
Mas,	diante	de	seu	arrependimento,	ou	de	um	consenso,	ou	de	uma	reconciliação,	o	ofensor	deverá	ser	perdoado	
ou	o	assunto	deverá	ser	encerrado	pela	congregação,	tendo	sido	restaurada	a	comunhão	dos	irmãos	em	Cristo.	
Mas,	 se	 a	 paz	 não	 for	 restaurada,	 mediante	
o	arrependimento,	a	reconciliação	e	a	mudança	de	atitude,	por	obra	do	Espírito	Santo	que	convence	o	homem	do	
pecado,	da	justiça	e	do	juízo,	o	ofensor	será	desligado	do	corpo	de	Cristo,	e	também	desligado	no	Céu	(Mt	18:18),	
pela	 maioria	 absoluta	 da	 Igreja	 como	 um	 só	 corpo,	 e	 não	 pela	 vontade	 de	 um	 indivíduo,	 ou	 grupo	 doentio,	
autoritário	e	ditador	que	desconhece	as	 leis	do	amor	de	Cristo.	Há	 juízes,	 líderes	e	homens	de	Deus	que	usam	
estas	disposições	em	momento	propício.	Julgamento	precipitado,	na	ausência	do	réu,	onde	a	defesa	do	acusado	é	
vedada,	 é	 crime	e	não	 tem	embasamento	bíblico.	 Em	outras	palavras,	Paulo	 roga	aos	 irmãos	que	não	 façam	o	
mesmo	que	os	príncipes	do	povo	e	os	sacerdotes	fizeram	contra	Cristo	 
Romanos	 14:13:	 Assim	 que,	 já	 não	 jul-	 guemos	 mais	 uns	 aos	 outros;	 antes,	
decidi	entre	vós	não	colocar	tropeço	ou	escândalo	 
ao	vosso	irmão.	(Mt	7:1;	1	Co	8:13) 
	
	
O	Tribunal	de	Cristo	não	 é	 o	mesmo	evento	
conhecido	 como	 Trono	 Branco	 ou	
Julgamento	das	nações.		
O	Tribunal	de	Cristo	acontecerá	após	o	arrebatamento	da	Igreja,	sete	anos	antes	da	sua	manifestação	em	glória	
para	 o	 mundo.	 No	 Tribunal	 de	 Cristo,	 as	 obras	 dos	 santos	 serão	 julgadas,	 para	 que	 cada	 um	 receba	 o	 seu	
galardão.	 Não	 é	 um	 julgamento	 para	 aquisição	 ou	 perda	 da	 salvação.	 Não	 é	 um	 julgamento	 de	 condenação	
temporária	 ou	 eterna.	 É	 um	 julgamento	 das	 obras	 dos	 justos.	 Neste	 tribunal,	 serão	 apresentados	 prêmios	 ou	
galardões	que	representarão	o	favor	de	Deus	para	com	os	seus	fiéis.	Os	galardões	são:	(1)	a	coroa	da	justiça	(2	
Tm	4:8)	–	prêmio	pelas	obras	de	beneficência	e	socorros	e	pelas	injustiças	sofridas	no	mundo;	(2)	a	coroa	da	vida	
(Tg	 1:12)	 –	 prêmio	 pela	 fé	 na	 obra	 salvadora	 de	 Cristo;	 (3)	 a	 coroa	 incorruptível	 (1	 Co	 9:25)	 –	 prêmio	 pela	
fidelidade	e	pela	santidade;	(4)	a	coroa	de	glória	(1	Pe	5:4;	1	Ts	2:14)	–	prêmio	pelo	serviço	prestado	a	Deus	sem	
interesse	nas	coisas	deste	mundo;	(5)	a	coroa	do	gozo	–	prêmio	pelo	serviço	de	consolação.	No	Tribunal	de	Cristo,	
as	 obras	 serão	 julgadas	mediante	 o	material	 que	 usamos	 na	 edificação	 de	 nosso	 trabalho	 (1	 Co	 3:12-	 14).	 No	
Tribunal	de	Cristo,	alguns	dos	galardões	serão	ministrados	se	a	obra	daquele	servo	permanecer	(1	Co	3:14).	A	
obra	de	cada	um	deverá	estar	relacionada	à	casa	de	Deus,	ao	corpo	de	Cristo,	à	cooperação	no	edifício	de	Deus.	Se	
a	pessoa	teve	consciência	de	que	trabalhava	para	o	Reino	e	não	para	si	nem	para	sua	família.	Se	a	obra	daquele	
servo	 for	 superficial	 (madeira,	 feno	e	palha),	 será	destruída	 e	 ele	não	 será	 aprovado	para	 receber	o	 galardão	
correspondente.	As	obras,	 aqui,	 não	 têm	objetivo	de	 conceder	 salvação	ao	 servo,	mas	premiar	a	 fidelidade	do	
servo.	Tais	galardões	são	coroas	que	podem	ser	usadas	como	valores	de	sacrifícios	e	ofertas	no	Reino	de	Deus	
(Ap	4:10).	Após	o	Tribunal	de	Cristo,	a	Igreja	passará	à	Ceia	do	Cordeiro	 
2	Coríntios	5:10:	Porque	é	necessário	que	todos	nós	compareçamos	diante	do	
Tribunal	de	Cristo,	para	que	cada	um	rece-	ba	o	que	lhe	corresponda,	segundo	o	
que	praticou	por	meio	do	corpo,	bem	ou	mal.	 
(Rm	14:10;	Ap	22:12;	Ef	6:8)	 
	
	
O	 galardão	 dos	 construtores	 do	 edifício	 no	
Tribunal	de	Cristo.		
As	obras	profundas	e	caras	ou	superficiais	e	baratas.	A	base	do	galardoamento	no	Tribunal	de	Cristo	 
1	 Coríntios	 3:12:	Ora,	 se	 alguém	 constrói	 sobre	 este	 fundamento	 um	 edifício	
com	ouro,	prata,	pedras	preciosas,	madeira,	feno,	palha,	 
Obras	serão	provadas	e	não	os	praticantes	das	obras	1	Coríntios	3:13:	a	obra	de	cada	um	será	 
manifestada;	porque	aquele	Dia	a	revelará,	porque	será	manifestada	mediante	o	
fogo,	e	o	fogo	provará	qual	seja	a	obra	de	cada	um.(1Co4;5;2Ts1:7-10)	 
1	Coríntios	3:14:	Se	a	obra	que	alguém	 
sobre	ele	edificou	permanecer,	esse	rece-	 
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berá	uma	recompensa.	(1	Co	4:5;	9:17) 
Os	servidores,	ministros	de	Cristo,	são	julgados	por	Deus.	Exigências	aos	despenseiros	e	uma	demonstração	do	
trabalho	apostólico	(4:1-13)	 
1	Coríntios	4:1:	Que	os	 homens	nos	 con-	 siderem	 como	ministrosde	Cristo	 e	
despen-	seiros	dos	mistérios	de	Deus.	(2	Co	6:4;	1	Co	9:17;	Rm	11:25;	16:25	)	 
1	Coríntios	4:2:	Mas,	além	disso,	o	que	se	requer	dos	despenseiros	é	que	cada	
um	 seja	 encontrado	 fiel.	 (Mt	 25:21,23)	
1	Coríntios	4:3:	Ora,	quanto	a	mim,	mui-	to	pouco	me	importa	o	ser	julgado	por	
vós	ou	por	qualquer	tribunal	humano;	e	nem	 
eu	tampouco	julgo	a	mim	mesmo.	 
Sua	consciência	não	tem	poder	para	justificá-lo	e	a	esperança	do	Tribunal	de	Cristo	 
1	Coríntios	4:4:	Porque,	ainda	que	em	nada	sinta	a	minha	consciência	culpada,	
nem	por	isso	me	considero	justificado;	porque	quem	me	julga	é	o	Senhor.	(2	Co	1:12;	
Rm	2:13)	 
	
	
O	homem	natural	se	iguala	aos	brutos	ou	aos	
animais.		
Ele	tem	o	mesmo	sucesso,	a	mesma	morte,	recebe	o	mesmo	fôlego,	e	não	tem	vantagem	alguma	sobre	os	animais,	
do	ponto	de	vista	natural.	Isto	é,	têm	a	mesma	monotonia	de	vida.	Não	podem	planejar	ou	melhorar	a	sua	vida	ea	
sua	condição.	Os	dois	tribunais,	o	de	Cristo	e	o	trono	branco.	Aqui	está	o	fim	de	tudo:	o	julgamento.	Deus	julgará	a	
todos	os	homens.	 Segundo	a	Bíblia,	 teremos	dois	 tribunais:	 o	 tribunal	de	Cristo,	 somente	para	os	 justos.	Nele,	
serão	julgadas	as	obras	dos	justos,	pois	foram	salvos	mediante	a	fé.	O	segundo	tribunal	é	o	trono	branco.	Nele,	
serão	julgados	todos	os	ímpios,	de	todos	os	tempos.	O	primeiro	será	1007	anos	antes	do	segundo	 
Eclesiastes	3:19:	Porque	o	que	sucede	aos	filhos	dos	homens	sucede	às	bestas;	o	
mesmo	lhes	sucede:	como	morre	um,	assim	morre	o	outro;	todos	têm	a	mesma	
respira-	 ção;	 o	 homem	 natural	 não	 tem	 nenhuma	 su-	 perioridade	 sobre	 os	
animais;	porque	tudo	 
é	vaidade.	 
Então,	qual	é	a	relação	entre	a	Árvore	da	Vida	e	o	Tribunal	de	Cristo?	Os	vencedores	comerão	do	fruto	da	Árvore	
da	Vida.	 Lá	 no	Tribunal,	 ninguém	 será	 julgado,	mas	 as	 suas	 obras	 serão	 julgadas.	 As	 obras	 que	 prevalecerem	
serão	galardoadas.	Um	dos	galardões	que	serão	dados	aos	vencedores	é	comer	do	fruto	da	Árvore	da	Vida	que	
está	na	Cidade	de	Deus.	O	seu	fruto	produz	o	mesmo	efeito	das	águas	do	rio	da	vida,	e	todo	aquele	que	comer	o	
fruto	terá	vida	em	si	mesmo.	O	Espírito	vivente	se	manifestará	através	das	águas	e	dos	frutos	da	árvore.	Mas	há	
outros	 galardões,	 tais	 como,	 não	 sofrer	 dano	da	 Segunda	morte,	 que	 é	 a	 separação	 eterna	de	Deus;	 comer	do	
maná	escondido;	receber	uma	pedra	branca,	na	qual	estará	escrito	o	novo	nome	do	galardoado;	o	ato	de	receber	
poder	sobre	as	nações;	o	selo	da	Estrela	da	Manhã;	a	autoridade	sobrenatural	sobre	os	reis	da	Terra;	ter	o	nome	
perpetuado	no	Livro	da	Vida,	não	ter	o	seu	nome	apagado	do	Livro	da	Vida,	ser	confessado	como	servo	fiel	diante	
dos	anjos,	do	Pai	e	pelo	Cordeiro;	ser	coluna	do	seu	templo,	no	templo	de	Deus;	e	ainda,	receber	sobre	si	o	nome	
da	Cidade	de	Deus	e	o	novo	nome	do	Cordeiro,	sem	contar	o	direito	de	assentar-se	com	o	Filho	de	Deus	no	Trono	
da	Sua	glória	 
Ezequiel	47:7:	E	quando	me	trouxe	de	volta,	eis	que	havia	sobre	a	margem	do	
rio	muitas	 árvores,	 de	 ambos	 os	 lados.	Ezequiel	 47:8:	Então,	me	disse:	 “Estas	
águas	fluem	para	a	região	oriental	e,	ao	descerem,	chegarão	ao	Arabá;	e,	quando	
entra-	rem	no	mar,	o	mar	das	águas	de	sal,	as	suas	 
águas	serão	saradas.	 
	
A	trajetória	de	um	homem	natural	na	morte:		
(A.)	Antes	da	ressurreição	de	Cristo.	(1)	O	espírito	humano	regressa	a	Deus.	A	diferença	entre	o	espírito	humano	
dos	 ímpios	 e	 o	 espírito	 humano	 dos	 justos	 é	 o	 aperfeiçoamento	 (Hb	 12:22-24).	 O	 espírito	 dos	 justos	 é	
aperfeiçoado	 depois	 de	 seu	 novo	 nascimento;	 mas	 o	 espírito	 dos	 ímpios	 aguardará	 o	 juízo	 diante	 do	 Trono	
Branco,	diante	do	testemunho	das	suas	obras,	quando	estava	na	carne.	O	espírito	do	homem	funciona	como	um	
livro	 de	 registro	 da	 sua	 própria	 vida.	 (2)	 A	 alma	 do	 justo,	 a	 pessoa	 propriamente	 dita,	 poderia	 ir	 ao	 Sheol	
(Hades),	 ao	 Seio	 de	 Abraão.	 No	 caso	 da	 alma	 dos	 ímpios,	 ia	 ao	 Lugar	 de	 tormentos.	 (3)	 O	 corpo	 ficava	 na	
sepultura.	 O	 corpo	 dos	 justos	 espera	 a	 ressurreição	 dos	 mortos.	 Em	 todas	 as	 situações,	 o	 corpo	 dos	 ímpios	
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somente	ressuscitará	após	o	reino	milenar	de	Cristo,	na	ocasião	do	grande	tribunal	diante	do	Trono	Branco	(Ap	
20).	Antes	da	morte	de	Cristo:	(B.)	A	alma	do	ímpio,	o	homem	natural,	passará	por	quatro	fases,	antes	de	chegar	
ao	 Lago	 de	 Fogo,	 o	 verdadeiro	 Inferno.	 Experimentando	 a	 vida	 –	 vida	 na	 terra,	 que	 é	 um	 favor	 de	 Deus.	
Experimentará	 a	 morte	
–	sua	alma	será	separada	do	seu	espírito	humano	e	do	seu	corpo,	deixando	de	ser	um	morto	espiritual	para	ser	
um	morto	eterno.	Depois,	irá	ao	Lugar	de	Tormento,	ao	Sheol	(Hades).	Esperará	o	juízo	final	e	depois	regressará	
ao	 seu	 corpo,	 para	 depois	 ser	 lançada	 no	 Lago	 de	 Fogo,	 eternamente	 (Ap	 11:18;	 20:12-13).	 Mas	 os	 justos	
comparecerão	 1007	 anos	 antes	 no	 Tribunal	 de	 Cristo,	 ressuscitados,	 a	 fim	 de	 receberem	 o	 seu	 galardão.	 Não	
haverá	 condenação	 para	 os	 justos,	mas,	 sim,	 recompensa.	Mas	 os	 ímpios	 comparecerão	 diante	 do	 tribunal	 do	
grande	 Trono	 Branco	 e	 serão	 julgados	 nele.	 O	 corpo	 do	 ímpio:	 permanecerá	 no	 domínio	 mortal	 do	 mar,	 da	
sepultura	ou	do	mistério,	até	a	sua	ressurreição,	após	o	reino	milenar	de	Cristo.	O	espírito	do	ímpio:	ainda	que	o	
espírito	seja	de	natureza	espiritual,	não	é	a	alma,	assim	como	a	alma	não	é	o	espírito.	Sem	dúvida,	o	espírito	é	a	
consistência	 espiritual.	 Muitas	 vezes,	 é	 confundido	 com	 a	 alma.	 Também,	 muitas	 vezes,	 a	 parte	 imaterial	 do	
homem	 (espírito	 humano	 juntamente	 com	 a	 alma)	
é	chamada	“espírito”.	O	espírito	do	justo	e	o	espírito	do	ímpio	regressam	a	Deus	por	ocasião	da	morte	física.	Não	
é	difícil	compreender	isso,	sabendo	que	o	espírito	não	é	uma	pessoa	em	si	mesmo,	mas	recebe	atributos	de	uma	
personalidade	quando	recebe	o	Espírito	Santo	em	si	mesmo,	por	meio	do	novo	nascimento.	O	espírito	do	ímpio	
permanece	com	Deus,	até	o	dia	do	juízo	do	Trono	Branco,	pois	nele	está	o	registro	de	tudo	o	que	aconteceu,	desde	
o	 seu	 nascimento	 até	 a	 ocasião	 da	 sua	 morte.	 É	 como	 a	 “caixa-preta”	 de	 um	 avião,	 que	 registra	 tudo	 o	 que	
aconteceu	durante	as	últimas	horas	de	um	voo	que	culminou	em	um	acidente.	Assim,	a	“caixa-	preta”	é	levada	à	
indústria	 que	 fabricou	 o	 avião	 para	 que	 se	 proceda	 a	 investigação	 das	 causas	 do	 desastre.	 Assim,	 Deus	 é	
proprietário	 do	 espírito	 humano;	 nele,	 estão	 registradas	 todas	 as	 ocorrências	 da	 vida	 humana.	 Deus	 precisa	
deste	 livro	da	vida	(o	espírito	humano)	até	a	ocasião	do	 tribunal	do	Trono	Branco.	A	alma	dos	 justos	é	selada	
pelo	Espírito	Santo	da	Promessa,	para	que	desfrute	de	todos	os	direitos	da	salvação,	que	lhe	é	garantida	pela	fé	
nas	promessas	feitas	por	Deus	para	o	seu	bem	eterno.	O	espírito	do	ímpio	permanece	com	Deus,	até	o	dia	do	juízo	
do	trono	branco,	pois	nele	está	o	registro	de	tudo	o	que	aconteceu,	desde	o	seu	nascimento	até	a	ocasião	da	sua	
morte.	É	como	a	“caixa-preta”	de	um	avião,	que	registra	tudo	o	que	aconteceu	durante	as	horas	de	voo.	Se	 
ocorrer	um	acidente,	a	“caixa-preta”	é	levada	à	indústria	que	fabricou	o	avião	para	ver	o	que	ocorreu.	A	alma	dos	
justos,	 até	 a	 ressurreição	 de	 Cristo,	 ia	 ao	 “seio	 de	 Abraão”.	 Após	 este	 sucesso,	 vai	 diretamente	 à	 Jerusalém	
Celestial	(Hb	12:23).	Assim,	a	cronologia	da	sua	morte	é	diferente.	Os	 justos	antes	da	ressurreição	de	Cristo.	A	
alma	 na	 vida	 humana.	 A	 salvação	 deles	 é	 garantida	 pela	 fé.	 A	 confissão	 pública	 deles	 é	 demonstrada	 pelo	
cerimonial	do	altar	e	pela	 invocação	do	seu	nome,	conforme	Sete,	Enos,	 Jó,	Abraão,	Moisés,	Davi,	etc.	Esses	são	
chamados	“Igreja	dos	Primogênitos”	(Hb	12:22-24),	porque	foram	salvos	pela	 fé,	não	pelas	obras.	Veja	Gênesis	
4:26.	Em	sua	morte,	sua	alma	é	levada	até	o	Paraíso,	no	Hades;	esperando	a	vinda	do	Filho	de	Deus	(Ef	4:9-10).	
Voltará	ao	corpo	por	ocasião	daressurreição	dos	justos,	antes	do	arrebatamento	 
Eclesiastes	3:21:	Quem	sabe	se	o	espírito	 
do	ser	humano	vai	para	o	alto	e	a	vida	dos	 
animais	vai	para	baixo	da	terra?	 
	
Grandes	e	pequenos:		
Os	grandes	registrados	aqui	são	 
as	autoridades	e	os	pequenos	se	referem	ao	povo	 
comum.	A	morte	dos	cananeus	nas	conquistas	de	Israel	por	Josué	ao	fio	da	espada,	ou	das	crianças	de	Sodoma	e	
Gomorra,	de	certa	maneira,	foi	um	ato	de	misericórdia	de	Deus,	porque	não	chegariam	à	estatura	de	seus	pais,	
levando	sobre	si	a	sua	culpabilidade,	advinda	da	“cultura”	pecaminosa	de	seus	antepassados.	Suas	almas	eram	
guardadas	na	hora	de	sua	morte,	pois	naquele	dia	não	faltará	representante	de	nenhuma	tribo,	povo,	língua	ou	
nação.	O	Reino	dos	céus	pertence	às	crianças,	que	por	seu	imediato	esquecimento	da	ofensa,	do	poder	perdoador,	
da	ausência	de	malícia,	e	da	presença	da	inocência	e	da	fé,	ainda	continua	intacto	e	santo.	A	palavra	“pequenos”	
não	se	refere	às	criancinhas	 inocentes.	Hoje,	 todas	as	crianças	que	morrem	antes	do	 tempo	dito	por	Paulo	em	
Romanos	7:9,	vão	para	a	Nova	Jerusalém	Celestial,	onde	se	juntam	aos	milhares	de	anjos,	e	a	Deus,	juiz	de	todos.	
Elas	 chegam	 no	 seu	 Reino	 em	 alma,	 pois	 os	 seus	 corpos	 físicos	 permanecem	 na	 sepultura	 até	 a	 ocasião	 do	
arrebatamento.	(2)	Os	livros:	Os	espíritos	dos	justos	são	aperfeiçoados	mediante	a	habitação	do	Espírito	Santo,	
através	do	novo	nascimento.	Quando	o	homem	nasce	de	novo,	o	Espírito	Santo	vem	habitar	nele,	onde	opera	esta	
perfeição.	Mas	o	espírito	do	 justo	não	aperfeiçoado,	pela	ausência	do	novo	nascimento,	opera	no	homem	para	
registrar	 apenas	 os	 atos	 do	 homem	 em	 vida.	 Isto	 quer	 dizer	 que	 quando	 um	 homem	 não-salvo	morre,	 todos	
aqueles	 dados	 são	 registrados	 no	 seu	 livro	 da	 vida	 pessoal.	 Estes	 são	 os	 “livros”	 que	 serão	 abertos	 naquele	
tribunal.	 Neles	 constam	 todos	 os	 atos	 do	 homem	 realizados	 na	 terra	 (Sl	 139:16);	 por	 isso,	 o	 homem	 será	
inescusável	diante	de	Deus.	A	hipocrisia	daqueles	que	 se	 satisfazem	com	as	 coisas	que	os	homens	e	mulheres	
pervertem	é	 agora	 condenada.	Aqui	não	é	 condenável	 a	prática	dos	que	 criam,	 imaginam	e	 estabelecem	estes	
tipos	de	produtos	frutos	de	impurezas,	mas	também	Deus	julga	e	condena	aqueles	que	se	deleitam	nestas	obras	
que	são	feitas,	postas	à	disposição	dos	homens	pelo	mercado	próprio;	aqueles	que	se	deleitam	prazerosamente	
ao	 ver	 aquilo	 que	 eles	 praticam,	 contaminando	 sua	 mente	 e	 seu	 coração	 com	 as	 suas	 obras	 também	 são	
condenados.	 Estes	 que	 se	deleitam	de	 forma	 secreta	 são	hipócritas	 ao	 condenar	 aqueles	 que	publicamente	 as	
praticam.	Também	condena	aqueles	que	nas	suas	casas	não	tem	autoridade	para	frear	aquelas	obras	infrutuosas	
da	 carne	percebidas	 claramente	nos	membros	de	 sua	 família:	Romanos	2:1:	 “Por	 esta	 causa,	 és	 inescusável,	 ó	
homem,	que	quando	julgas	a	quem	quer	que	sejas,	a	ti	mesmo	te	condenas	naquilo	em	que	julgas	a	outro	como	tu;	
pois	tu,	o	que	julgas,	praticas	as	próprias	coisas	que	condenas”.	Tanto	os	que	praticam	como	aqueles	que	aceitam	
e	 se	 deleitam	 nas	 más	 obras	 pervertidas	 dos	 homens,	 redundam	 em	 outros	 pecados	 de	 blasfêmia,	 de	
instabilidade	moral	e	rebelião	cívica:	Romanos	2:2:	“E	bem	sabemos	que	o	juízo	de	Deus	é	conforme	a	verdade	
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contra	 os	 que	 tais	 coisas	 praticam”.	 Não	 haverá	 escape	 para	 aquele	 que	 pratica	 aquelas	 coisas	 que	 condena,	
deleitando-se	 secretamente	 de	 seus	 atos	 (Rm	 1:32).	 Romanos	 2:3:	 “Pensas	 tu,	 ó	 homem,	 que	 julgas	 os	 que	
praticam	tais	coisas,	e	ainda	fazes	o	mesmo,	que	escaparás	te	livrando	do	juízo	de	Deus?”	Aqui	Deus	abre	a	porta	
para	declarar	que	o	 
menosprezo	 da	 sua	 graça	 gera	 a	 condenação.	 A	 graça	 de	 Deus	 é	 vista	 desta	 forma:	 (1)	 nas	 riquezas	 da	 sua	
benignidade,	(2)	na	paciência	e	no	longo	sofrimento	de	espera,	(3)	na	oportunidade	da	benignidade	de	Deus	que	
conduz	ao	arrependimento.	Esta	é	a	grande	boa-nova	para	todos	aqueles	que	vivem	naquele	estado	de	perversão.	
Esta	é	a	boa	notícia	do	Evangelho	de	Deus:	Romanos	2:4:	“Ou	menosprezas	tu	as	riquezas	da	sua	benignidade,	e	
paciência,	e	o	longo	sofrimento	em	espera,	ignorando	a	oportunidade	da	benignidade	de	Deus	que	te	conduz	ao	
arrependimento?”	Observe	aqui	os	atos	que	levam	à	ignorância	das	duas	bênçãos	da	graça:	(1)	a	tua	dureza	e	(2)	
teu	coração	não	arrependido.	Por	causa	disso,	o	homem	(1)	entesoura	ira	para	si	no	dia	da	ira	(a	vinda	de	Cristo)	
e	 (2)	da	revelação	do	 justo	 juízo	de	Deus,	o	Trono	Branco,	onde	todos	os	 ímpios	serão	 julgados:	Romanos	2:5:	
“Mas,	 por	 causa	 da	 tua	 dureza	 e	 por	 teu	 coração	 não	 arrependido,	 entesouras	 ira	 para	 ti	 no	 dia	 da	 ira	 e	 da	
revelação	do	justo	juízo	de	Deus”.	No	verso	sete,	ele	colocará	o	destino	do	justo	e	do	ímpio,	mas	antecipadamente	
vemos	que	haverá	dois	 lugares	onde	esta	promessa	se	dará:	no	Tribunal	de	Cristo	e	no	Trono	Branco,	mas	no	
Trono	 Branco	 Deus	 julgará	 apenas	 os	 ímpios,	 em	 alma,	 antes	 de	 sua	 ressurreição,	 para	 que	 recebam	 a	 sua	
sentença,	que	é	a	 segunda	morte,	 isto	é,	o	Lago	de	Fogo,	o	verdadeiro	 inferno.	Os	 justos	 serão	galardoados	no	
Tribunal	de	Cristo,	logo	a	seguir	a	sua	reunião	com	Cristo,	no	arrebatamento	da	igreja.	O	lapso	de	tempo	entre	o	
Tribunal	 de	 Cristo	 e	 o	Trono	Branco	 será	 aproximadamente	de	mil	 e	 sete	 anos.	 Veja	 aqui	 a	 diferença	 entre	 o	
Trono	Branco	e	o	Tribunal	de	Cristo:	(1)	O	Tribunal	de	Cristo	será	para	a	Igreja	salva,	o	Trono	Branco	para	os	
ímpios.	(2)	O	Tribunal	de	Cristo	acontecerá	após	a	Igreja	ser	tirada	da	Terra;	o	Trono	Branco	acontecerá	após	os	
ímpios	serem	tirados	do	 lugar	de	tormento,	do	Hades.	 (3)	O	Tribunal	de	Cristo	acontecerá	quando	a	 Igreja	 for	
levada	para	a	Nova	Jerusalém;	o	Trono	Branco	acontecerá	quando	os	ímpios	forem	levados	para	um	lugar	não-
conhecido,	pois	nem	a	terra	nem	o	céu	os	comportarão.	(4)	O	Tribunal	de	Cristo	é	para	os	salvos;	o	Trono	Branco	
será	para	os	perdidos.	(5)	No	Tribunal	de	Cristo	não	haverá	condenação	(Rm	8:1),	mas	no	Trono	Branco	haverá	
condenação	 eterna.	 (6)	 No	 Tribunal	 de	 Cristo	 haverá	 galardoamento,	 no	 Trono	 Branco	 a	 recompensa	 será	 a	
morte	eterna.	(7)	No	Tribunal	de	Cristo	somente	os	escritos	no	livro	da	vida	participarão,	e	no	Trono	Branco	os	
que	não	estiverem	inscritos	no	Livro	da	vida	do	Cordeiro	de	Deus.	Paulo	está	falando	deste	Trono	Branco	(Rm	
1:5,6),	pois	o	Trono	Branco	é	para	o	dia	do	juízo	de	Deus.	Não	devemos	confundir	o	dia	da	ira	de	Cristo	(que	é	a	
sua	segunda	vinda)	e	o	dia	do	juízo	(que	é	o	dia	do	Trono	Branco),	que	será	realizado	mil	anos	depois	do	governo	
de	Cristo	(Ap	20:4,5,10,11,12,14,15).	Romanos	2:6:	“O	qual	recompensará	a	cada	um	segundo	o	procedimento	de	
suas	obras”.	Veja	no	verso	seis	a	diferença	entre	o	Tribunal	de	Cristo	e	o	Trono	Branco.	A	concessão	de	vida	será	
dada	 àqueles	 que	 participarão	 no	 Tribunal	 de	 Cristo	 para	 serem	 galardoados,	 e	 não	 condenados.	 Estes	
participarão	do	Tribunal	de	Cristo	porque	procuram	glória,	honra	e	incorruptibilidade.	(8)	O	Tribunal	de	Cristo	é	
para	aqueles	a	quem	Deus	 concederá	vida,	 e	o	Trono	Branco	 será	para	aqueles	a	quem	o	Senhor	 concederá	a	
morte	 eterna:	 Romanos	 2:7:	 “que	 é	 a	 concessão	 da	 vida	 eterna	 aos	 que,	 com	 perseverança	 no	 bom	proceder,	
procuram	glória,	honra,	e	incorruptibilidade”.	(9)	O	Trono	Branco	será	para	aqueles	que	receberão	a	concessão	
da	ira	e	furor	de	indignação.	(10)	O	Tribunal	de	Cristo	será	para	aqueles	que	não	são	contenciosos	e	se	opõem	
com	resistência	à	ordem	e	não	são	desobedientes	à	 iniqüidade.	Romanos	2:8:	 “e	a	 concessão	da	 ira	e	 furor	da	
indignação	 aos	 que	 são	 contenciosos,	 opondo-se	 com	 resistência,	 e	 obedientes	 à	 iniqüidade”.	 Uma	 visão	
apostólica	de	Paulo	a	respeito	da	última	semana	de	Daniel	(Dn	9:24).	Ser	o	primeiro	nem	sempre	é	bom	(Rm1:6).	
Assim	 como	 o	 judeu	 teve	 direito	 às	 primícias	 da	 salvação,	 os	 judeus	 também	 serão	 os	 primeiros	 a	 sofrer	
tribulação	e	angústia,	pois,	como	nação,	segue	praticando	o	mal,	não	reconhecendo	a	Cristo	Jesus	como	o	Messias.	
Paulo	 faz	uma	 contraposição	 ao	 capítulo	um,	 verso	 seis:	Romanos	2:9:	 “tribulação	 e	 angústia	 sobre	 a	 alma	de	
todo	 ser	 humano	 que	 pratica	 o	mal,	 primeiramente	 do	 judeu	 e	 também	 do	 grego”.	 Aqueles	 que	 passam	 pela	
angústia	e	 tribulação,	nem	Tribunal	de	Cristo,	nem	Trono	Branco,	mas	na	 terra	 terá	a	 glória,	 a	honra	e	a	paz.	
Primeiro	o	 judeu,	depois	os	gentios.	Uma	tremenda	visão	escatológica	completa	desde	o	verso	cinco:	Romanos	
2:10:	 “mas	glória,	honra	e	paz	a	 todo	aquele	que	pratica	o	bem,	primeiramente	ao	 judeu	e	 também	ao	grego”.	
Deus	não	faz	acepção	de	pessoas	por	causa	da	sua	graça.	Tanto	judeu	como	grego	são	amados	por	ele,	e	todos	têm	
o	mesmo	direito	a	esta	glória,	a	esta	honra	e	a	esta	paz:	Romanos	2:11:	“porque	para	com	Deus	não	há	respeito	a	
pessoas	 com	 parcialidade”.	 Os	 que	 sem	 a	 lei	 pecaram,	 perecerão	 na	 condenação	 imposta	 sobre	 Adão;	 serão	
condenados	pela	sua	única	ofensa,	sem	tomar-se	em	conta	os	seus	pecados	individuais.	Os	que	sob	a	lei	pecaram	
serão	 julgados	 mediante	 a	 lei,	 e	 ainda	 sofrerão	 a	 sentença	 de	 morte	 declarada	 por	 Deus	 a	 Adão	 e	 a	 seus	
descendentes,	e	ainda	sofrerão	em	vida	os	juízos	de	seus	pecados	individuais.	A	lei	a	que	se	refere	é	a	lei	dada	a	
Moisés.	Mas	nestes	 insta	a	 lei	dentro	de	seus	corações,	escritas	no	seu	espírito	humano,	de	onde	a	consciência	
humana	ganha	força	para	fazer	o	autojulgamento	para	aplicar	a	repreensão	mental,	fazendo	de	cada	homem	um	
juiz	de	si	mesmo.	Os	que	não	conheceram	esta	lei	serão	julgados	por	outra	lei:	a	lei	do	conhecimento	inerente	de	
Deus.	Romanos	1:19:	Porquanto,	o	que	de	Deus	se	pode	conhecer,	neles	se	manifestou,	porque	Deus	mesmo	lhes	
manifestou.	Todas	as	coisas	possíveis	de	ser	reveladas	a	respeito	de	Deus	 foram	colocadas	dentro	de	cada	ser	
humano	pelo	próprio	Deus.	A	respeito	da	sua	criação,	da	sua	redenção	e	do	seu	dever	de	culto,	da	comunhão	e	
das	coisas	relacionadas	à	fé	que	devem	ser	direcionadas	a	Deus	e	as	obras	relacionadas	aos	seus	semelhantes;	
estão	inerentes	 
no	 homem,	 na	 sua	 consciência	 e	 no	 seu	 subconsciente.	 Romanos	 1:20:	 Pois	 a	 qualidade	 de	 seus	 atributos	
invisíveis,	 o	 seu	 eterno	 poder	 e	 a	 sua	 própria	 divindade	 são	 inteligentemente	 feitos	 evidentes,	 reconhecidos	
desde	 a	 criação	 do	 mundo,	 sendo	 entendidos	 mediante	 as	 coisas	 que	 foram	 criadas.	 Tais	 homens	 são	
inescusáveis.	 (1)	 A	 qualidade	 de	 seus	 atributos	 invisíveis	 (justiça,	 amor,	 perdão,	 compaixão,	 bondade,	
misericórdia,	 graça,	 paz),	 o	 seu	 eterno	 poder	 (reino,	 poder	 e	 glória)	 e	 a	 sua	 própria	 divindade	 (Paternidade,	
Espírito	 e	 Verdade),	 são	 inteligentemente	 feitos	 evidentes,	 reconhecidos	 desde	 a	 criação	 do	 mundo,	 sendo	
entendidos	mediante	as	coisas	que	foram	criadas	(entre	os	exemplos	deixados	gravados	na	natureza	e	nas	suas	
leis	 físicas,	químicas	e	biológicas).	Tais	homens	 são	 inescusáveis	por	 causa	disso.	Elas	 são	evidentes	de	 forma	
inteligente,	 e	 não	 há	 outra	 forma	 de	 descobrir	 a	 não	 ser	 pela	 própria	 inteligência	 que	 lhes	 está	 inerente.	
Romanos	2:12:	“Porque	como	são	muitos	os	que	sem	lei	pecaram,	sem	lei	também	perecerão;	e	como	são	muitos	
que	sob	a	lei	pecaram,	pela	lei	também	serão	julgados”.	A	prática	e	o	conhecimento	são	opostos	aqui.	Os	justos	
praticam	 a	 lei	 e	 são	 justificados.	 Não	 se	 trata	 apenas	 da	 lei	 de	Moisés,	mas	 da	 lei	 inerente	 que	 Deus	 colocou	
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dentro	de	cada	ser	humano.	A	justificação	do	justo	é	a	prática	de	seu	chamado,	é	o	benefício	que	causa	quando	
opera	aquilo	que	ouve	e	aquilo	que	ensina:	Romanos	2:13:	“Pois	não	são	considerados	justos	diante	de	Deus	os	
que	 simplesmente	ouvem	a	 lei,	mas	 serão	 justificados	os	que	praticam	a	 lei”.	A	natureza	dos	 instintos	 é	 fazer	
aquilo	que	a	mente	ordena.	A	mente	dos	gentios	sem	a	lei	de	Moisés	se	equilibra	pelas	leis	que	Deus	instituiu	em	
cada	 ser	 humano.	 Esta	 lei	 opera	 a	 santidade	 ou	 a	 transgressão	 dentro	 do	 homem.	 A	 Bíblia	 fala	 pouco	 dos	
instintos.	Mas	os	instintos	são	seis:	aquisição,	domínio,	autoproteção,	reprodução,	comunhão	e	alimentação.	Os	
instintos	 são	 operados	 pelo	 sentimento,	 intelecto	 e	 a	 vontade	 da	 alma,	 desde	 a	 sua	 sede,	 a	 mente.	 Mas	 você	
precisa	entender	que	o	homem	(em	seu	ser	completo)	é	composto	de	alma	que	tem	espírito	e	corpo	(Gn	2:7;	1Co	
15:45).	O	homem	é	uma	alma.	Os	anjos	são	espíritos.	O	homem	completo	é	alma,	espírito	e	corpo.	A	Bíblia	dá	a	
ordem:	espírito,	alma	e	corpo.	A	alma	é	o	centro.	Para	que	você	entenda	melhor	o	homem,	observe:	O	corpo	tem	
seus	 cinco	 sentidos,	 a	 alma	 tem	 seus	 três	 atributos	 (sentimento,	 intelecto	 e	 vontade),	 e	 o	 espírito	 tem	 sua	
consciência,	 sub-consciência,	 fé,	 esperança	e	amor.	Entre	 cada	parte	acima	citada	há	uma	divisão	 (Hb	4:12).	A	
divisão	do	corpo	e	da	alma	é	a	mente;	a	divisão	da	alma	e	do	espírito	é	o	coração.	A	mente	e	o	coração	são	os	
centros	de	decisão,	dependendo	do	tempo	em	que	vive	o	homem.	Se	ele	vive	sem	a	direção	de	Deus,	a	mente	é	
quem	governa.	Se	o	homem	se	submete	a	Deus,	o	coração	aliado	ao	Espírito	governa.	Mas	ambos	sempre	estão	
em	grande	batalha	(Gl	5:22).	Onde	entram	os	instintos	nisso	tudo?	Os	instintos	entram	aqui:	na	manifestação	da	
alma	 no	 mundo.	 A	 alma	 usa	 o	 corpo	 e	 o	 corpo	 tem	 seus	 sentidos	 (visão,	 audição,	 olfato,	 paladar	 e	 tato).	 Os	
instintos	 estão	 ligados	 aos	 sentidos	 e	 submetidos	 aos	 três	 atributos	 da	 alma	 (sentimento,	 volição	 e	
entendimento).	Os	olhos	vêem	um	artigo	que	a	mente	está	procurando	há	dias.	A	mente	tem	vontade	de	comprar.	
A	mente	sabe	que	por	aquele	momento	ainda	não	se	 tem	condições	de	comprar.	O	 intelecto	é	mais	racional,	e	
avisa	que	não	pode.	O	sentimento	se	entristece	porque	na	festa	o	ego	(que	habita	na	mente)	será	envergonhado,	
pelo	fato	de	seu	status	ser	conhecido	vaidosamente	como	de	“alto	poder	aquisitivo”.	A	vontade	vaidosa	se	sente	
mal	 e	 entra	pela	mente,	 sem	 importar-se	 se	 é	possível	pagar	ou	não:	 a	 alma	 compra.	Houve	um	desequilíbrio	
porque	 o	 coração	 não	 foi	 ouvido.	 Aí	 que	 a	 alma	 lembra	 que	 ouviu	 levemente	 uma	 voz	 interior	 (que	 é	 a	 lei	
inerente	que	Deus	mesmo	estabeleceu	no	homem)	que	dizia	que	tudo	aquilo	terminaria	em	problemas.	Era	a	voz	
do	Espírito,	que	pelo	coração	falava,	mas	não	foi	ouvido.	O	que	houve?	Um	desequilíbrio.	Houve	pecado.	Pecado	
de	 engano,	 roubo,	 infidelidade,	 trapaça.	 Qual	 instinto	 foi	 desequilibrado?	 O	 instinto	 de	 aquisição.	 Este	
desequilíbrio	envolverá	muitas	pessoas:	fiadores	zangados,	cobradores,	nome	sujo,	cheques	sem	fundos,	etc.	Este	
pecado	é	 o	desequilíbrio	que	ofenderá	 a	 outros	 instintos:	 o	 instinto	de	 comunhão	que	 será	quebrado,	 porque	
duas	 ou	 mais	 pessoas	 discutirão	 e	 se	 ofenderão	 mutuamente,	 o	 instinto	 de	 autoproteção,	 porque	 algumas	
pessoas	procurarão	a	justiça	e	isso	implicará	em	mútuas	acusações	e	na	perda	de	amizade,	e	ainda	há	de	ferir	o	
instinto	 de	 domínio,	 pois	 alguém	 poderá	 fazer	 justiça	 com	 as	 próprias	 mãos,	 porque	 se	 sentiu	 ofendido	 e	
injustiçado.	Assim,	o	 consciente	do	 coração	e	do	espírito	 começará	a	operar	em	 tristeza	por	não	dar	ouvido	a	
Deus.	Esta	lei	está	implantada	no	coração	de	todos	os	homens	desde	que	nascem.	Assim,	ao	invés	de	guardar	boas	
lembranças	pela	paz,	terá	tristes	memórias	no	seu	subconsciente,	por	não	ouvir	a	voz	do	Espírito,	isto	é,	o	pecado	
e	 suas	 conseqüências	 virão	 sem	 falta.	 Assim,	 no	 equilíbrio	 dos	 instintos,	 o	 homem	 chega	 à	 santidade	 e,	 no	
desequilíbrio,	 ao	 pecado.	 Mas	 o	 homem	 por	 si	 mesmo	 não	 tem	 poderde	 equilibrar	 os	 seus	 instintos,	
necessitando	de	um	poder	maior	em	si	mesmo,	que	é	a	Palavra	de	Deus	operada	pelo	Espírito	Santo.	Romanos	
2:14:	 “Porque	quando	os	gentios,	que	não	 têm	a	 lei,	 fazem	por	natureza	de	seus	 instintos	as	coisas	da	 lei,	eles	
embora	não	tendo	lei,	neles	mesmos	aplicam	a	lei”.	Assim,	esta	prática	da	lei	que	está	escrita	nos	nossos	corações	
testifica	junto	à	consciência	de	cada	ser	humano,	por	meio	de	acusação	ou	por	meio	de	absolvição.	Foi	Deus	quem	
a	 estabeleceu	 no	 coração	 de	 todos	 os	 homens.	 Romanos	 2:15:	 “Pois	 mostram	 a	 obra	 da	 lei	 escrita	 em	 seus	
corações,	testificando	juntamente	a	sua	consciência	e	a	sua	mente	pensante,	quer	acusando-os,	quer	defendendo-
os”.	O	Evangelho	de	Paulo	é	o	mesmo	de	Cristo,	ou	melhor,	é	o	mesmo	Cristo,	pois	o	Evangelho	é	uma	pessoa.	Veja	
os	versos	cinco	e	seis,	quando	comentamos	a	diferença	entre	o	Tribunal	de	Cristo	e	o	Trono	Branco	(Rm	2:5,6).	
Romanos	2:16:	“Até	o	dia	em	que	Deus	há	de	julgar	os	segredos	dos	homens,	por	meio	de	Jesus	Cristo,	segundo	o	
seu	evangelho”	 
Apocalipse	20:12:	E	vi	os	mortos,	grandes	(“megas”)	e	pequenos	(“micros”),	em	
pé	 diante	 de	 Deus;	 e	 abriram-se	 uns	 livros;	 e,	 imediatamente,	 abriu-se	 outro	
livro,	que	é	o	Livro	da	Vida,	do	Cordeiro.	E	os	mortos	foram	julgados	segundo	as	
obras	que	ha-	viam	feito,	conforme	o	que	estava	escrito	 
nos	livros.	(Ap	2:23;	Mt	16:27;	Ap	22:12) 
	
	
O	 fim	 de	 todos	 os	 homens,	 sem	 acepção:	
Deveriam	 ir	ao	Sheol	 (estado	 intermediário,	
à	espera	de	julgamento	no	 
Trono	Branco).		
O	fim	do	soberbo	(Ap	20:12;	Lc	16:31).	O	ímpio	é	levado,	até	hoje,	depois	de	sua	morte,	ao	lugar	de	tormento	no	
Sheol	 (Hades).	Dali	não	 sairá	até	que	Cristo	 tenha	 reinado	durante	mil	 anos	na	 terra.	De	 lá	 serão	elevados	ao	
tribunal	do	Trono	Branco,	onde	Deus	os	julgará	e	os	sentenciará	ao	Lago	de	Fogo	(Inferno).	Como	o	rico	diante	de	
Lázaro,	que	ali	lhe	pedia	uma	gota	de	água	 
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Salmo	49:16:	Não	te	preocupes,	quando	 
alguém	se	enriquece,	quando	aumenta	a	 
glória	da	sua	casa.	(Sl	37:7)Há	somente	uma	forma	de	o	homem	levar	a	sua	riqueza	à	eternidade:	Quando	
ele	usa	esta	riqueza	para	ganhar	almas,	salvando-as	do	poder	do	Sheol,	do	poder	da	morte	e	do	inferno	(Lc	16:9)	 
Salmo49:17:Porque,	 ao	 morrer,	 não	 levará	 nada	 consigo,	 nem	 a	 sua	 riqueza	
descerá	ao	Sheol	com	ele.	(Sl	17:14)O	provérbio	da	loucura,	do	homem	natural	e	egoísta	 
Salmo	49:18:	Ainda	que	na	sua	vida	ele	te-	nha	se	imaginado	feliz	de	alma,	e	os	
homens	o	louvassem	por	ter	feito	bem	a	si	mesmo,	 
(Lc	12:19)	 
Porque	 o	 homem	 ímpio	 não	 tem	 o	mesmo	 destino	 do	 justo:	 Ele	 somente	 sairá	 do	 Sheol	 para	 ser	 julgado	 no	
tribunal	do	Trono	Banco.	Não	terá	outra	saída	 
Salmo	49:19:	terá	de	ir	para	a	geração	de	seus	pais;	nunca	verá	a	luz.	 (Gn	15:15;	 Jó	
33:30)	 
Em	que	ponto	o	homem	é	como	um	animal		
Salmo	49:20:	O	homem,	por	mais	honrado	 
que	 seja,	 que	não	 tem	entendimento,	 é	 se-	melhante	 aos	 animais	 que	perecem	
diante	da	morte.	(Sl	49:12)	 
	
	
O	 assombro	 da	 rainha	 de	 Sabá.	 A	 bênção	
proferida	pela	rainha.		
O	trono	branco:	o	julgamento	dos	ímpios,	em	alma	(Mt	10:28).	A	diferença	entre	o	tribunal	de	Cristo	(2Co	5:1-10)	
e	o	Trono	Branco	(Ap	20):	O	Trono	Branco	será	um	tribunal	diante	do	qual	comparecerão	somente	os	ímpios	em	
alma	e	sem	o	corpo,	antes	de	sua	ressurreição	–	conhecida	como	segunda	ressurreição.	O	tribunal	de	Cristo	será	
na	Nova	Jerusalém,	logo	a	seguir	ao	arrebatamento	da	Igreja	e	diante	dele	somente	comparecerão	os	salvos	em	
Cristo,	para	receberem	seus	galardões	e	suas	novas	responsabilidades	a	partir	daí.	O	Trono	será	em	lugar	fora	do	
espaço	 sideral,	 onde	 todas	 as	 almas	 dos	 ímpios	 serão	 julgadas	 e	 sentenciadas.	 Métodos	 sobrenaturais	 de	
julgamento	serão	utilizados	pela	corte	celestial,	e	entre	os	juízes	estarão	os	mártires	da	fé.	Entre	eles	estarão	os	
(1)	ninivitas	(Lc	11:30,32):	Aqui	está	a	prova	de	que	aqueles	cento	e	vinte	mil	seres	humanos	que	creram	e	foram	
salvos	 dentre	 os	 gentios	 julgarão	 a	 geração	 do	 povo	 eleito	 porque	 rejeitaram	 a	mensagem	 do	Homem	 eleito,	
mesmo	ele	sendo	maior	do	que	Jonas,	maior	do	que	Salomão:	Lucas	11:32:	“Os	homens	de	Nínive	se	levantarão	
em	juízo	com	esta	 
1160	 
9	 
ALPHA E ÇOMEGA JUNTOS.indb 1161 25.04.14 02:36:17 
9:5	2	cRôNicas	9:11	 
geração,	e	a	condenarão;	porque	eles	se	arrependeram	com	a	pregação	de	Jonas;	e	eis	aqui	neste	lugar	um	que	é	
maior	do	que	Jonas”;	(2)	a	rainha	de	Sabá	(Lc	11:31):	Deus,	no	dia	do	Juízo	do	Trono	Branco	levantará	a	rainha	de	
Sabá	que	se	salvou	para	 julgar	aquela	geração	que	ouviu	as	palavras	de	Cristo	pessoalmente.	Ela	veio	ouvir	as	
palavras	de	Salomão	e	 creu,	mas	aquela	geração	não	creu	no	Verbo	de	Deus:	Lucas	11:31:	 “A	 rainha	do	 sul	 se	
levantará	no	 juízo	contra	os	homens	desta	geração,	e	os	condenará;	porque	ela	veio	dos	confins	da	 terra	para	
ouvir	a	sabedoria	de	Salomão;	e	eis	aqui	neste	lugar	um	que	é	maior	do	que	Salomão”.	(3)	Cornélio,	o	que	investiu	
todos	os	 seus	 esforços	para	 trazer	o	pregadorà	 sua	 casa,	 prestando-lhe	obediência.	 (4)	O	 etíope	de	Candace	 –	
representante	de	todos	os	lugares	longínquos	–	que	buscava	conhecimento	de	Cristo	e	creu	no	enviado	de	Deus,	
provando	 que	 a	 todos	 os	 homens	 sinceros	 Deus	 provê	 uma	 oportunidade	 de	 salvação,	 que	 passaa	 depender	
somente	daquele	que	a	recebe.	(5)	Paulo,	aquele	que,	em	sua	sinceridade,	pensava	estar	prestando	um	serviço	a	
Deus,	mas	que	reconheceu	o	seu	erro	e	converteu-se	a	Cristo,	segundo	o	que	lhe	foi	dito	que	fizesse.	Estes	santos	
tornarão	o	julgamento	de	cada	alma	ali	presente	ainda	mais	justo.	O	Evangelho	será	pregado	até	o	fim.	Evangelho	
eterno	 é	 o	mesmo	 Evangelho	 que	 pregamos.	 Não	 há	 outro	 Evangelho,	 senão	 este	 pelo	 qual	 todos	 podem	 ser	
salvos.	Esse	Evangelho	ainda	será	o	mesmo	na	Grande	Tribulação	e	será	pregado	pelos	anjos.	A	Igreja	não	estará	
na	terra	durante	esse	tempo;	por	um	momento,	uma	porta	muito	grande	se	abrirá,	e	muitos	que	jamais	ouviram	
o	Evangelho	serão	salvos.	Se	esperamos	que	todo	o	mundo	ouça	o	Evangelho	antes	da	vinda	de	Jesus,	 tão	cedo	
seremos	arrebatados.	Se	considerarmos	Romanos	10:16,	saberemos	que	o	mundo	experimentou	ouvir	a	respeito	
do	Evangelho,	nos	dias	de	Paulo,	e	Cristo	não	veio,	segundo	os	moldes	descritos	pelos	profetas,	pois	nem	todos	
obedecem	 ao	 Evangelho.	 Romanos	 10:1-21	 é	 um	 relato	 histórico	 da	 rejeição	 ao	 Evangelho	 por	 Israel	 e	 da	
aceitação	do	mesmo	pela	Igreja.	Mas	o	relato	profético	não	terminou.	Muitos	estão	recebendo	a	Cristo.	A	rainha	
de	 Sabá	 será	 um	 grande	 testemunho	 contra	 aqueles	 que	 se	 escondem	 com	 justificativas:	 “Por	 mim	 não	
perguntavam”.	Não	haverá	nenhuma	só	pessoa	inescusável	diante	de	Deus.	A	rainha	de	Sabá	julgará	aqueles	que	
ouviram	que	havia	um	Deus	poderoso,	mas	não	vieram	procurá-lo,	e	Jesus	julgará	aqueles	que	deveriam	ir,mas	
não	 foram	 pregar	 o	 Evangelho.	 Veja	 os	 casos	 de	 Paulo,	 Cornélio,	 e	 do	 Etíope.	 A	 responsabilidade	 quanto	 ao	
evangelismo:	O	Evangelho	éirevir.	 Isto	é́,	alguns	serão	 julgados	porque	ouviram	a	respeito	do	Evangelho	e	não	
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vieram,	outros	serão	julgados	por	que	não	foram	levar	o	Evangelho.	A	Rainha	de	Sabá	julgará	os	que	ouviram	a	
respeito	do	Evangelho	e	não	vieram,	e	Jesus	julgará	a	Igreja	que	deveria	ir	levar	o	Evangelho	e	não	o	levou	 
2	Crônicas	9:5:	Então,	ela	disse	ao	rei:	“É	verdade	a	respeito	de	tudo	o	que	ouvi	
em	mi-	nha	terra	a	respeito	de	ti	e	da	tua	sabedoria.	2	Crônicas	9:6:	Eu	não	quis	
acreditar	no	que	diziam;	mas,	agora	que	vim	e	vi	com	os	 
meus	próprios	olhos,	eis	que	não	disseram	 
nem	a	metade	da	grandeza	da	tua	sabedoria;	 
excede	a	fama	que	ouvi.	 
	
	
Promessa	 e	 bênção:	A	 senha	para	 entrar	na	
Nova	Jerusalém.O	maná	escondido,	um	novo	nome	comoa	Jacó	(Gn	32:28;	Ap	2:17).	No	Tribunal	de	Cristo,	os	vencedores	serão	
conhecidos	 diante	 de	 Deus.	 Nesse	 dia	 solene,	 o	 Senhor	 Jesus	 há	 de	 confessar	 o	 nome	 daqueles	 que	 na	 Terra	
confessaram	o	seu	nome,	diante	dos	homens	e	de	Deus.	O	Senhor	não	se	envergonha	de	chamar-se	o	seu	Deus	
(Hb	11:16).	Então,	qual	é	a	relação	que	tem	a	Árvore	da	Vida	com	o	Tribunal	de	Cristo?	Os	vencedores	comerão	
do	 fruto	da	Árvore	da	Vida.	Lá	no	Tribunal	ninguém	será	 julgado,	mas	as	suas	obras	serão	 julgadas.	Dentre	os	
muitos	galardões,	está	o	privilégio	de	comer	do	fruto	da	Árvore	da	Vida,	que	está	no	paraíso	de	Deus.	Seu	fruto	
tem	o	mesmo	efeito	de	suas	folhas,	e	todo	aquele	que	comer	o	fruto	terá	vida	em	si	mesmo.	O	Espírito	edificante	
se	manifestará	através	das	folhas	e	dos	frutos	da	árvore,	mas	há	outros	galardões,	tais	como:	não	sofrer	o	dano	
da	Segunda	morte,	que	é	a	separação	eterna	de	Deus;	comer	do	maná	escondido;	receber	uma	pedra	branca,	na	
qual	está	escrito	o	novo	nome	do	galardoado;	o	ato	de	receber	poder	sobre	as	nações;	o	selo	da	Estrela	da	Manhã;	
a	autoridade	sobrenatural	sobre	os	reis	da	Terra;	ter	o	nome	perpetuado	no	Livro	da	Vida,	e	ter	a	dignidade	de	
ser	confessado	como	servo	fiel	diante	dos	anjos,	do	Pai	e	pelo	Cordeiro;	ser	coluna	do	seu	templo,	no	templo	de	
Deus;	assim	como,	receber	sobre	si	um	nome	da	Cidade	de	Deus	e	o	novo	nome	do	Cordeiro	sem	contar	o	direito	
de	assentar-se	com	o	Filho	de	Deus	no	Trono	da	Sua	glória	 
Apocalipse	 2:17:	Quem	 tem	 ouvidos	 para	 ouvir,	 ouça	 o	 que	 o	 Espírito	 diz	 às	
igrejas:	Àquele	que	vencer	darei	do	maná	escondido,	e	 lhe	darei	uma	pedrinha	
bran-	ca	e	nela	um	novo	nome	gravado,	o	qual	ninguém	conhece,	a	não	ser	aquele	
que	o	recebe”.	(Jo	6:49,50;	Is	62:2;	Ap	19:12) 
	
	
O	trono	branco:	o	julgamento	dos	ímpios,	em	
alma	(Mt	10:28).		
A	diferença	entre	o	tribunal	de	Cristo	(2Co	5:1-	10)	e	o	Trono	Branco	(Ap	20):	O	trono	Branco	será	um	tribunal	
onde	 comparecerão	 somente	 os	 ímpios	 em	 alma	 e	 sem	 o	 corpo,	 antes	 de	 sua	 ressurreição	 –	 conhecida	 como	
segunda	ressurreição.	O	tribunal	de	Cristo	será	na	Nova	Jerusalém,	 logo	a	seguir	ao	arrebatamento	da	Igreja	e	
diante	 dele	 somente	 comparecerão	 os	 salvos	 em	 Cristo	 para	 receberem	 seus	 galardões	 e	 suas	 novas	
responsabilidades	 a	 partir	 daí.	 Será	 em	 lugar	 fora	 do	 espaço	 sideral,	 onde	 todas	 as	 almas	 dos	 ímpios	 serão	
julgadas	 e	 sentenciadas.	Métodos	 sobrenaturais	de	 julgamento	 serão	utilizados	pela	 corte	 celestial,	 e	 entre	os	
juízes	 estarão	 os	 mártires	 da	 fé.	 Entre	 eles	 estarão	 os	 (1)	 ninivitas	 (Lc	 11:30,32):	 Aqui	 está	 a	 prova	 de	 que	
aqueles	cento	e	vinte	mil	seres	humanos	que	crerame	foram	salvos	dentre	os	gentios	julgarão	a	geração	do	povo	
eleito	 porque	 rejeitaram	 a	mensagem	do	Homem	 eleito,	mesmo	 ele	 sendo	maior	 do	 que	 Jonas,	maior	 do	 que	
Salomão:	Lucas	11:32:	“Os	homens	de	Nínive	se	 levantarão	em	juízo	com	esta	geração,	e	a	condenarão;	porque	
eles	se	arrependeram	com	a	pregação	de	Jonas;	e	eis	aqui	neste	lugar	um	que	é	maior	do	que	Jonas”;	(2)	a	rainha	
de	Sabá	(Lc	11:31):	Deus,	no	dia	do	Juízo	do	Trono	Branco	levantará	a	rainha	de	Sabá	que	se	salvou	para	julgar	
aquela	geração	que	ouviu	as	palavras	de	Cristo	pessoalmente.	Ela	veio	ouvir	as	palavras	de	Salomão	e	creu,	mas	
aquela	geração	não	creu	no	Verbo	de	Deus:	Lucas	11:31:	A	rainha	do	sul	se	levantará	no	juízo	contra	os	homens	
desta	geração,	e	os	condenará;	porqueela	veio	dos	confins	da	terra	para	ouvir	a	sabedoria	de	Salomão;	e	eis	aqui	
neste	 lugar	um	que	é	maior	do	que	Salomão.	 (3)	Cornélio,	o	que	 investiu	 todos	os	 seus	esforços	para	 trazer	o	
pregador	 à	 sua	 casa,	 prestando-lhe	 obediência.	 (4)	 O	 etíope	 de	 Candace	 –	 representante	 de	 todos	 os	 lugares	
longínquos	–	que	buscava	conhecimento	de	Cristo	e	creu	no	enviado	de	Deus,	provando	que	a	todos	os	homens	
sinceros	Deus	provê	uma	oportunidade	de	salvação,	que	passa	a	depender	somente	daquele	que	a	 recebe.	 (5)	
Paulo,	 aquele	que	em	sua	 sinceridade	pensava	estar	prestando	um	serviço	a	Deus,	mas	que	 reconheceu	o	 seu	
erro	e	converteu-se	a	Cristo,	segundo	o	que	lhe	foi	dito	que	fizesse.	Estes	santos	tornarão	o	julgamento	de	cada	
alma	ali	presente	ainda	mais	justo	 
CONCORDÂNCIA	EXPLICADA	DA	BÍBLIA	REVELADA	DI	NELSON	–	DR	ALDERY	
NELSON	ROCHA	–	LOJA	DO	PREGADOR.COM.BR	
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Apocalipse	20:11:	E	vi	um	grande	Trono	Branco	e	Aquele	que	estava	assentado	
sobre	ele.	Da	sua	presença	fugiram,	sem	deixar	vestígios,	a	Terra	e	os	Céus,	pois	
não	houve	lugar	para	eles.	(Ap	4:2;	21:1;	Dn	2:35;	Ap	12:8)	 
	
	
Os	galardões	prioritários	do	Tribunal	de	Cristo.O	homem	mais	manso	da	terra,	Moisés,	perdeu	a	oportunidade	de	
herdar	a	sua	terra	no	teste	final	de	sua	mansidão.	Ele	não	soube	a	diferença	entre	falar	e	ferir	a	rocha	na	hora	da	
ira	 
Mateus	5:5:	Bem-aventurados	os	mansos,	 
porque	eles	receberão	a	terra	como	herança.	(Sl	37:11)Como	a	viúva	diante	do	juiz	iníquo.	Como	
Salomão	diante	das	duas	mulheres	que	lutavam	pelo	direito	de	um	único	bebê	 
Mateus	5:6:	Bem-aventurados	 os	 que	 têm	 fome	 e	 sede	 de	 justiça,	 porque	 eles	
serão	saciados.	(Is	55:1,2)Como	Dorcas,	que,	ainda	morta,	alcançou	misericórdia	 
Mateus	 5:7:	 Bem-aventurados	 os	 misericordiosos,	 porque	 eles	 alcançarão	
misericórdia.	(Tg	2:13)Assim	como	Moisés	(Êx	4:6,7),	Davi	(At	2:25),	Daniel	 
(Dn	10:1-6),	João,	o	evangelista	(Ap	1),	e	Paulo	(At	9:1-6),	eles	também	viram	a	Deus	por	causa	da	pureza	de	seus	
corações		
Mateus	5:8:	Bem-aventurados	os	puros	de	coração,	porque	eles	verão	a	Deus.	(Sl	
24:4;	Hb	12:14;	Jo	3:2)	 
Como	Salomão,	como	Jônatas,	como	João,	como	Jesus,	como	Timóteo	 
Mateus	 5:9:	Bem-aventurados	 os	 pacifica-	 dores,	 porque	 eles	 serão	 chamados	
filhos	de	Deus.	(Rm	8:14)Como	Eude,	como	Davi,	como	Paulo	 
Mateus	 5:10:	 Bem-aventurados	 os	 que	 padecem	 perseguição	 por	 causa	 da	
justiça,	 porque	 deles	 é	 o	 Reino	 dos	 Céus.	 (1	 Pe	 3:14)	 O	 comportamento	 perfeito	 diante	 das	
adversidades	no	 
mundo.	Como	Paulo,	como	Cristo,	como	Davi		
Mateus	 5:11:	 Bem-aventurados	 sois	 vós,	 quando	 por	 minha	 causa	 vos	
injuriarem	e	 vos	perseguiram	e,	mentindo,	 disserem	 toda	 classe	de	mal	 contra	
vós.	(1	Pe	4:14)A	base	do	Tribunal	de	Cristo:	as	obras	profundas	(ouro,	incenso	e	mirra)	e	as	coisas	superficiais	
(madeira,	feno	e	palha)	 
Mateus	5:12:	Exultai	e	alegrai-vos,	porque	é	grande	o	vosso	galardão	nos	Céus;	
porque	assim	perseguiram	os	profetas	que	foram	antes	de	vós.	(Mc	9:50;	At	5:41;	7:52;	1	
Pe	4:13)	 
	
	
A	 descida	 de	 Cristo	 ao	 Hades,	 na	 parte	 do	
Abismo,	onde	estavam	os	espíritos	dos	anjos	
caídos.	
	Esses	demônios,	ou	anjos	caídos,	ou	espíritos	malignos,	estão	presos	ali	até	o	juízo	final.	Os	demônios	temem	ser	
presos	ali	(Lc	8:31).	A	trajetória	de	um	homem	morto,	antes,	durante	e	depois	da	ressurreição	de	Cristo:	(1)	O	
espírito	 humano	 regressava	 a	 Deus,	 pois	 a	 Deus	 pertencia.	 Ele	 é	 como	 o	 livro	 da	 vida	 do	 homem,	 onde	Deus	
registra	 toda	a	 sua	história	de	 vida,	 e	 será	 aberto	no	 trono	branco,	 tribunal	 onde	os	 ímpios	 serão	 julgados.	O	
espírito	 humano	 ainda	 regressa	 a	Deus.	 (2)	A	 alma,	 a	 pessoa	 propriamente	 dita,	 ia	 para	 o	Hades,	 tanto	 a	 dos	
justos	como	a	dos	ímpios.	A	alma	dos	justos	era	levada	pelos	anjos	ao	Seio	de	Abraão,	um	lugar	do	Hades,	e	a	alma	
dos	ímpios,	ao	Lugar	de	Tormento.	(3)	O	corpo	ficava	na	sepultura.	O	corpo	dos	justos	espera	pela	ressurreição	
dos	mortos,	antes	do	arrebatamento	da	Igreja.	O	corpo	dos	ímpios	somente	ressuscitará	depois	do	reino	milenar	
de	 Cristo,	 na	 ocasião	 do	 Grande	 Tribunal	 do	 Trono	 Branco,	 na	 segunda	 ressurreição	 (Ap	 20).	 Mas	 o	 caso	
particular	de	Cristo	foi	diferente:	(1)	entregou	seu	espírito	ao	Pai.	Isso	porque	Jesus	não	nasceu	à	semelhança	do	
primeiro	 Adão,	 não	 nasceu	 segundo	 a	 vontade	 do	 varão	 José.	 (2)	 Sua	 alma	 foi	 ao	 Hades.	 Quando	 a	 sua	 alma	
desceu	ao	Hades,	ele	 
já

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